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A Sony deveria anunciar seus resultados do terceiro trimestre de 2014 nesta quarta-feira (4), mas depois de um ataque cibernético atingir sua divisão de filmes, tudo que a companhia pode fazer é comentar sobre ganhos aproximados e falar sobre o que pretende fazer a partir de agora. Para este ano, a gigante divulgou que irá gastar cerca de US$ 15 milhões para investigar a fonte e lidar com as consequências da invasão.

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Apesar disso, a empresa estima que teve um lucro líquido de US$ 756 milhões entre outubro e dezembro de 2014, alta de 238% em relação ao ano anterior. Embora o número pareça motivador, a Sony vai demitir 2.100 funcionários da divisão de telefones celulares até março de 2016, um corte de 30% nos postos de trabalho.

O chefe da divisão, Hiroki Totoki, afirma estar implementando um plano de reestruturação com o objetivo de agilizar a estratégia de smartphones da empresa.

A divisão de jogos da Sony, por sua vez, continua a ter um bom desempenho, com boas vendas do PlayStation 4 e bons rendimentos em seus serviços de rede.

Representantes do Bom Senso FC vão se reunir na tarde desta quinta-feira (29) em Brasília com o Grupo Técnico Interministerial criado pelo governo federal para tentar encontrar uma saída para a dívida fiscal dos clubes brasileiros e deverão insistir na necessidade de ação rápida do fair play financeiro. Outro ponto considerado fundamental pelos atletas é que o projeto de lei a ser elaborado contenha de forma clara as penalidades a ser aplicadas a quem descumprir o acordo.

O grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República, tem o objetivo de redigir um projeto de lei de responsabilidade fiscal que permita aos clubes repactuarem as suas dívidas, mas estabeleça contrapartidas que visem à modernização de gestão.

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Entre as exigências deverão estar o rigoroso cumprimento dos prazos de pagamento dos débitos - novos e os que forem refinanciados - e a adoção do fair play financeiro em relação, por exemplo, ao pagamento de salários e demais obrigações trabalhistas com os jogadores. O descumprimento dos termos que vierem a ser estabelecidos em lei acarretará punições aos clubes que podem ir de simples advertência ao rebaixamento de divisão.

O grupo começou a trabalhar na quarta-feira, ouvindo sugestões de parlamentares. Na manhã desta quinta está prevista reunião com dirigentes de clubes da Série A do Campeonato Brasileiro. À tarde, com início previsto para as 15 horas, será a vez do Bom Senso FC.

O movimento estará representado em Brasília por Paulo André, Alex, Paulo Cesar (ex-lateral-direito do Fluminense), Fael e Lincoln. Além deles, irão à reunião o diretor executivo do Bom Senso FC, Ricardo Borges, o também diretor Enrico Ambrogini, o advogado Fernando Batista e o consultor Pedro Daniel.

"Nossas propostas não serão muito diferentes daquilo que temos colocado deste o início das discussões", disse Borges à reportagem. Ele enfatiza que um dos pontos preponderantes é o estabelecimento imediato dos critérios de escalonamento do fair play. "Entendemos que deva entrar em vigor o quanto antes". O Bom Senso FC também vai insistir na necessidade de as punições estarem estabelecidas e definidas em lei.

O grupo interministerial tem 15 dias, prorrogáveis por mais 15, para elaborar a proposta legislativa. Antes de o texto começar a ser redigido, porém, vai ouvir sugestão de vários outros setores envolvidos com o futebol e os esportes em geral, entre eles jornalistas. A CBF e clubes de divisões inferiores do Campeonato Brasileiro serão ouvidos na sexta-feira.

Com a aproximação do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário e com as promoções de fim de ano no comércio, é comum que consumidores ajam por impulso e invistam nas compras de produtos que, muitas vezes, não são necessários ou podem gerar dívidas no futuro. Segundo economistas, as formas de gastar o bônus precisam estar de acordo com a situação financeira do indivíduo para que o dinheiro seja aproveitado da melhor maneira. 

Para o economista Aldemir do Vale, da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), quem está endividado deve dar prioridade ao pagamento das dívidas do cartão de crédito. “É importante que a pessoa pague os débitos o quanto antes para não ser prejudicada pelos juros, que podem chegar até 120% ao ano. Em alguns casos, quando o cliente parcela as compras, acaba pagando muito mais o valor dos juros do que o preço do produto propriamente dito”, explica o consultor econômico. 

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Segundo o economista Djalma Guimarães, essa é a estratégia a ser adotada por quem está com pagamentos atrasados. Já para os que têm facilidade de controlar as finanças pessoais, a dica é poupar dinheiro para os gastos do início de 2015. “O dinheiro do décimo terceiro pode ser utilizado para pagar os impostos do ano que vem, como IPVA, IPTU e o material escolar dos filhos”, sugere o economista. 

Caso o dinheiro seja empregado em alguma compra de fim de ano, como eletrodomésticos e bens para a casa, Guimarães aconselha que o consumidor utilize a primeira parcela do bônus, a ser paga até o dia 28 de novembro. “A primeira parcela vem sem descontos como o FGTS, INSS e Imposto de Renda, por isso o valor é sempre um pouco maior”, explica. “Além disso, é interessante utilizar a primeira parcela para fazer as compras de fim de ano e não deixar para comprar na última hora porque além do aumento das filas nas lojas, os preços no comércio tendem a subir”, completa o economista. 

O consultor econômico Aldemir do Vale ainda ressalta a importância de fazer as compras à vista e de pechinchar nas lojas. “Os apelos das lojas são muito fortes. Por mais que seja tentador dividir o preço do produto em parcelas pequenas, é importante que o consumidor saiba que o comerciante vai embutir juros no valor do produto. Por isso, o ideal é pagar à vista e perguntar quanto pode ser oferecido de desconto naquele preço. O mínimo que a loja pode dar é 5%, que seriam destinados ao pagamento do cartão de crédito caso o cliente escolhesse parcelar a compra”, explica. 

Para Djalma Guimarães, caso o consumidor não tenha nenhuma prioridade para utilizar o dinheiro, o ideal é poupar para o próximo ano. “2015 tende a ser um ano de aperto econômico. Com a alta dos juros e com a economia crescendo menos, pode ocorrer uma elevação da taxa de desemprego. Caso não haja nenhuma dívida para quitar, o consumidor deve se prevenir e poupar dinheiro porque o cenário econômico do ano que vem não deve ser tão favorável”, presume o economista. 

Diversas empresas encontram dificuldades na organização interna, principalmente pela variação das tarefas e obrigações, que exigem foco, mas parecem sempre aumentar a cada hora do dia, em contraponto à falta de tempo da rotina de trabalho. Esses obstáculos prejudicam não somente as funções mais básicas da estrutura da empresa, mas todo o plano de crescimento e expansão de qualquer projeto. Uma maneira de otimizar os processos e deixar o empreendedor mais livre para se concentrar em atividades criativas e estratégicas e a adoção de medidas simples para funções rotineiras, como por exemplo contar com um software de gestão. Empresas como a Nibo diponibilizam por 30 dias grátis um software para ajudar no programa financeiro da empresa.

Um simples programa vai ajudar o processo por meio de relatórios interativos, contatos organizados, lembretes via email e diversas funcionalidades que deixam a rotina da gestão mais prática, o que vai otimizar o tempo e eliminar diversos problemas do responsável por uma área de extrema confiança do negócio e que normalmente é acompanhada de perto pelo gestor. O programa tem custo extremamente baixo e utilização simples, sendo possível contribuir para a gestão inteligente de pequenas, médias e grandes empresas.

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Por meio deles é possível conceber melhor todo o fluxo de caixa, tendo um controle mais preciso do capital que circula pela empresa e de todos os clientes com quem ela se relaciona. Isso produz um panorama mais claro de todas as potencialidades do empreendimento, visualizando de forma nítida todos os ramos de atuação e possíveis campos de expansão ou melhoria.

A utilização de um software vai ajudar a esclarecer questões contábeis e abrir a possibilidade aproximação entre setor financeiro, gestor, contador e a gerência da empresa, já que o programa vai reunir as informações de forma clara para que todos possam pensar melhor na empresa, com todas as frente trocando ideias com o conhecimento real das possibilidade de investimento e necessidade de corte de gastos bem claro.

Com base nessa relação sólida e o processo transparente, novas facetas possíveis se mostram, tendo em vista o capital disponível e o diálogo aberto, facilitando o trabalho de todos. A gestão financeira deixa de ser um empecilho no funcionamento das mais diversas empresas e se torna uma ferramenta de engajamento e produção.

Pagamentos e recebimentos podem ser feitos diretamente pelo sistema, além de concentrar tudo em um único lugar, emitindo boletos e comprovantes e garantindo a organização total desses processos. Além disso, várias atividades são automatizadas por meio da conciliação com bancos, com fácil conferência de dados de arquivos bancários. A burocracia é também reduzida com envios digitais de documentos e emissão de relatórios gerenciais e administrativos, editáveis e interativos, para uma projeção clara e simples de todo o fluxo de caixa.

Os preços para a aquisição de um desses softwares são extremamente baixos graças aos recursos disponibilizados pela presença online. Todas as tarefas são executadas pelo programa e, dessa forma, os custos operacionais são reduzidos. Isso contribui tanto para a facilidade de acesso quanto pela própria versatilidade do sistema, que se enquadra mesmo nas menores empresas. Não é difícil perceber as vantagens de adotar esse tipo de serviço e, então, aproveitar todos os avanços tecnológicos aplicados às necessidades centrais de qualquer empreendimento.

O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, elencou, nesta segunda-feira, 11, fatores que determinaram o crescimento do lucro operacional da companhia em 17% na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2014. A alta foi de R$ 7,6 bilhões para R$ 8,8 bilhões.

Como fatores positivos, Barbassa citou os benefícios decorrentes do câmbio. Houve uma retração dos custos unitários de importação, por causa da apreciação do real em relação ao dólar. Além disso, no segundo trimestre, não pesou no resultado da empresa provisões do programa de demissão voluntária, o PIDV.

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Em contrapartida, pesaram desfavoravelmente na formação do lucro operacional um menor volume de petróleo exportado, o menor ganho com a venda de ativos e baixa de projetos de Exploração e Produção.

Apesar da alta do lucro operacional, o lucro líquido caiu 8% do primeiro para o segundo trimestre, sobretudo, por causo do impacto do resultado financeiro e da maior alíquota efetiva de imposto de renda. Barbassa destacou ainda que, de abril a junho, as despesas com juros aumentaram.

Recente fui indagado sobre quais seriam importantes práticas de orçamento financeiro que ajudariam os pais a formar uma nova geração de consumidores com mais equilíbrio em seu consumo, maior capacidade de poupança e mais bem preparada para o novo contexto da economia.

São três princípios que acredito que são fundamentais nesse processo de transformação:

1 Ensinar a administração das finanças pessoais desde cedo - Em primeiro lugar, os filhos devem fazer parte das decisões financeiras da família, pai e mãe podem incluir os filhos na realização do planejamento das despesas da família, mostrando o quanto custa cada coisa e quanto resta para o consumo de produtos e serviços adicionais.

Os filhos devem receber uma mesada de acordo com a sua capacidade de consumo e mérito e devem ser estimulados a utilizar os mesmos princípios vivenciados no orçamento familiar (Quanto eu ganho? Quanto eu gasto? Quanto sobrará?), para que eles comecem a decidir o que cabe e o que não cabe na restrição de orçamento deles. Isto também fornecerá uma valiosa lição para os filhos que é a distinção de desejos e necessidades, visto que apenas as necessidades devem estar contidas no orçamento.

2 – Ensinar o valor do trabalho - As crianças não podem crescer achando que “dinheiro nasce em árvores”, é vital para uma maior responsabilidade financeira no futuro, que toda mesada ou presente ganho pela criança ou jovem, principalmente os itens de maior valor agregado seja acompanhados de uma contrapartida de trabalho, ou seja, a execução de determinadas tarefas domésticas por certo período de tempo. Quando as crianças se esforçam e precisam assumir pequenas responsabilidades em casa, elas começam a aprender o valor do trabalho, e passam a valorizar muito mais os produtos adquiridos. Isto vários anos à frente, tende a evitar compras por impulso de itens desnecessários, pois tal consumidor saberá o valor do seu dinheiro.

3 – Estimular a poupança - Culturamente a poupança é um dos pontos fracos do consumidor brasileiro, até pouco tempo atrás se culpava a inflação, baixos salários e elevada concentração de renda por isso, mas a mudança na estrutura da economia, nos fornece uma maior capacidade de poupar e como incutir esse princípio nas novas gerações? Os pais podem planejar com os filhos grandes projetos de consumo: a sonhada viagem de férias, aquele vídeo game de última geração, um intercambio, etc., neste planejamento os filhos precisarão dar uma contrapartida financeira, um percentual pequeno, que os estimule a poupar um percentual de seus recursos. Nada melhor do que os bons e velhos cofrinhos para começar. Desta forma, estaremos ensinando-os a priorizar e fazer o que for necessário para atingir seus planos de consumo futuros.

 

Acrescente mais algumas sugestões nessa lista.

A empresa C&A - loja de varejo de moda - está com inscrições abertas para selecionar 25 jovens talentos para a 34ª edição do seu Programa de Trainees. Para participar, os interessados devem se inscrever até o dia 28 de agosto, através do internet. Há vagas para diversas atuações, entre elas, para as áreas de Operações (Lojas), Comercial, Finanças, Recursos Humanos e E-commerce.

“A inclusão dessas novas áreas de atuação reflete o movimento de expansão da companhia e nosso compromisso de desenvolver talentos que estarão aptos para atuar como líderes neste importante mercado que é o varejo brasileiro”, diz a vice-presidente de Recursos Humanos e Comunicação da C&A, Márcia Costa, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Os profissionais que optarem por Operações terão a oportunidade de se tornar gerentes após um período de formação de dois anos. Já os que escolherem as áreas Comercial, E-Commerce ou as áreas corporativas poderão chegar ao posto ao final de três anos. Durante todo o processo, os talentos terão orientação da alta liderança da C&A. O programa conta, ainda, com módulo internacional para os trainees que se destacarem.

Os candidatos devem ter concluído a graduação entre dezembro de 2012 e dezembro de 2014, nos cursos de administração de empresas (Todas as ênfases), comércio exterior, engenharia (todas as modalidades), direito, ciências econômicas, marketing, ciências sociais e comunicação social. Outros segmentos disponíveis são relações internacionais, arquitetura e urbanismo, ciência da computação, sistemas de informação, psicologia e moda.

 

 

O papa Francisco destituiu nesta quinta-feira a junta diretiva da agência financeira do Vaticano, que estava dominada por italianos, e instalou um grupo variado de peritos internacionais, depois de disputas internas entre a junta e o diretor da agência. Os quatro novos membros anunciados nesta quinta-feira são da Itália, Suíça, Cingapura e Estados Unidos.

A junta da Autoridade de Informação Financeira havia se queixado de que não tinha informações sobre as atividades da agência desde que o especialista em lavagem de dinheiro Rene Bruelhart foi nomeado diretor em 2012. As lutas internas levaram à renúncia do presidente, cardeal Attilio Nicora, neste ano.

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O Vaticano criou a agência em 2010 para supervisionar e regular as atividades financeiras da Santa Sé e compartilhar informação com outros países para cumprir com as leis internacionais contra a lavagem de dinheiro. Sob a direção de Bruelhart, o Vaticano assinou uma série de acordos de informação financeira com outros países.

No comunicado divulgado hoje, o Vaticano nomeou Tommaso Di Rizza como diretor-adjunto de Bruelhart. Di Rizza é um respeitado jurista internacional que realizou um papel fundamental em reescrever a lei contra lavagem de dinheiro em 2012, para que a Santa Sé cumprisse as normas internacionais.

Giuseppe Dalla Torre, um dos ex-membros da junta, é também presidente do tribunal do Vaticano, o que cria um potencial conflito de interesses, dado que a agência envia possíveis casos de delitos financeiros aos fiscais do tribunal para mais investigação.

De acordo com os novos estatutos da agência, aprovados em novembro, os membros da junta devem ter experiência profissional reconhecida em assuntos financeiros, legais e econômicos, e estarem livres de conflitos de interesse. Fonte: Associated Press.

A preocupação das famílias com sua situação financeira no momento atual e no futuro foi o que mais pesou na queda de 3,3% na confiança do consumidor em maio ante abril. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a deterioração recente na percepção das famílias sobre a economia como um todo já levou o índice ao menor patamar desde abril de 2009.

O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira pessoal recuou 3,8% em maio ante abril, ao passar para 105,1 pontos. Na mesma trajetória do indicador geral, este quesito chegou ao menor nível desde agosto de 2009 (104,9 pontos). A FGV apontou ainda que a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 22,5% para 19,2%. Por outro lado, a fatia dos que a julgam ruim aumentou de 13,2% para 14,1%.

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A preocupação dos consumidores com relação ao orçamento doméstico se estende aos próximos meses. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar futura caiu 3,4%, para 124,7 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2010 (124,0 pontos). Foi o quesito que mais influenciou a perda de confiança este mês. A parcela de consumidores projetando melhora caiu de 35,6% para 32,0%, enquanto a proporção dos que preveem piora subiu de 6,5% para 7,3%.

Ao observarmos a confiança do consumidor recifense anda mal das pernas desde o distante Dez/2012, a confiança do consumidor entrou em uma tendência de queda. Neste ano de 2014, percebe-se uma recuperação, mas o que pode esta por trás do tombo da confiança e dos indicativos de sua recuperação nestes primeiros meses?

O que mudou de 2012 para cá?

Uma das principais interfaces de contato da economia com a vida da pessoa comum é a administração de seus rendimentos, tarefa que tem encontrado dificuldades nos últimos tempos em virtude do arrefecimento da inflação, ano passado tivemos casos emblemáticos, como “a crise do tomate” que se tornou o fruto, mercadoria de alto valor que necessitava de vigilância na plantação e escolta no transporte, ou “a crise das passagens” que foi o estopim para a onda de manifestações em junho passado. O fato é que os preços dos produtos têm subido e as famílias tem sentido tal incomodo.

Podemos falar ainda do modesto crescimento da economia na “era Dilma”; do grande fracasso da aposta do governo nas grandes multinacionais brasileiras, que nos diga o Grupo X; e das mudanças e manobras contábeis e até na interferência no IBGE.

O cenário atual não é muito diferente desse panorama apresentado, e ainda contamos com o tempero eleitoral nessa salada, então, o que pode estar levando a uma recuperação na confiança do consumidor recifense, visto que a inflação, o modesto crescimento e os erros na condução da política econômica persistem?

Possíveis explicações:

- O mercado de trabalho continua aquecido, como poucas vezes se viu na história do país;

- Crescimento da renda de uma parcela significativa de brasileiros, com a elevação da escolaridade ocorre elevação na renda de tais indivíduos e ampliação no consumo;

 - A despeito do noticiário a maior parte dos entrevistados acredita que a economia brasileira terá um melhor desempenho nos próximos seis meses, do que o observado no período anterior;

- Ou simplesmente a manifestação da “lei de tiririca”, ou seja: “Pior do que tá não fica”.

No primeiro trimestre de 2014, a arrecadação de impostos foi recorde no Recife. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o valor das taxas arrecadas dobrou e atingiu a quantia de mais de R$ 30 milhões recolhidos, contra os R$ 14,9 milhões de 2013. Nos outros quatro anos anteriores, a arrecadação sempre permaneceu na casa dos R$ 12 milhões. 

De acordo com o procurador-chefe da Fazenda no Recife, Francisco Severien, o aumento significativo na arrecadação de impostos na capital pernambucana pode ser atribuído, principalmente, a três fatores: o primeiro seria o crescimento da prática de atos de constrição patrimonial, como as penhoras de contas correntes.

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Os outros motivos seriam o parcelamento especial para os contribuintes da área de saúde e o aproveitamento de depósitos judiciais, que já estavam à disposição do município, mas nunca tinham sido levantados. Mesmo com o novo panorama de arrecadações, o procurador diz que a expectativa é de aumentar ainda mais o número. 

“Nossa meta é dobrar a arrecadação anual, comparada aos valores de 2013. Esses números são bastante expressivos e nos deixa motivados com o objetivo de diminuir a dívida ativa dos contribuintes”, disse Fracisco Severien. 

Caruaru (PE) terá a 2ª Audiência Pública da Saúde para debater finanças de 2013. O encontro entre gestores e sociedade acontecerá nesta quinta-feira (27), às 14h, na Câmara de Vereadores.

A Secretaria de Saúde fará uma prestação de contas dos recursos recebidos e aplicados no setor, auditorias realizadas e serviços produzidos no âmbito do SUS Municipal, durante o terceiro quadrimestre de 2013. A primeira Audiência aconteceu em dezembro de 2013, quando foram apresentadas as contas públicas do primeiro e segundo quadrimestre.

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Próximo de assumir o governo, o vice-governador João Lyra não anda satisfeito com as informações que chegam das secretarias de planejamento e finanças. Segundo uma fonte palaciana ligada a ele, os dados repassados ao futuro governador são insuficientes para dar continuidade a transição, que deve ocorrer em abril.

"A demora na escolha do candidato comprometeu a transição entre governos. Lyra vai assumir sem saber o quantitativo de obras que pode ser inaugurada este ano, quais recursos estarão disponiveis, e o que deve priorizar. É uma situação complexa", informou.

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Ainda segundo a fonte, Lyra não teve acesso durante o governo Eduardo Campos, a todas informações financeiras e de planejamento do Estado "Apesar de ser vice-governador, Lyra não tem acesso a todos os dados do Governo. Além das secretarias já mencionadas, existem as outras que precisam detalhar projetos e recursos. Lyra não pretende mexer no que vem dando certo. Porém a partir de abril, o poder de decisão é dele", completou.

 

 

O Vaticano reconheceu nesta terça-feira (18) que existem diferenças internas em seu organismo de supervisão financeira, cujo presidente renunciou recentemente. O jornal Il Messagero citou hoje uma carta de 16 de janeiro na qual o quadro de diretores da Autoridade de Informação Financeira reclamou ao secretário de Estado do Vaticano que não foi informado sobre as investigações de transações financeiras suspeitas.

Segundo a carta, os diretores não foram informados das investigações desde a nomeação do suíço Rene Bruelhart como diretor-geral do organismo. Bruelhart é um reconhecido especialista em solucionar casos de lavagem de dinheiro. Duas semanas após a carta, o papa Francisco aceitou a renúncia do então presidente da agência, o cardeal Attilio Nicora.

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A Autoridade de Informação Financeira foi criada em 2010 para supervisionar, regular e investigar as atividades financeiras da Santa Sé, de modo a garantir o cumprimento das normas internacionais.

Bruelhart, que chefiou a unidade de inteligência financeira de Liechtenstein, foi convidado ao Vaticano em 2012. O suíço se juntou a um quadro de diretores dominado por italianos com relações próximas às instituições financeiras.

O estatuto do organismo prevê que o quadro de diretores e o presidente têm somente autoridade de supervisão, enquanto os assuntos operacionais são de responsabilidade do diretor-geral. Mesmo assim, o quadro de diretores reclamou que não foi capaz de realizar seu trabalho porque foi "mantido no escuro sobre quase todas as atividades" relacionadas a transações suspeitas.

Questionado sobre a carta, o porta-voz do Vaticano Federico Lombardi reconheceu que houve diferenças de opiniões na agência. "Eu ficaria surpreso se não houvesse discussões ou diferenças de visões ou de interpretações", afirmou.

Nesta terça-feira, o papa e um grupo de oito conselheiros ouviram recomendações de uma comissão de inquérito sobre a reforma do banco do Vaticano. O banco já foi centro de alguns escândalos, sendo o mais recente a prisão de um contador, detido sob a suspeita de utilizar a conta bancária do Vaticano para lavar dinheiro. Fonte: Associated Press.

A maioria dos consumidores da Região Metropolitana do Recife (RMR) tem algum tipo de dívida, segundo pesquisa do Instituto Fecomércio. Realizada no final de 2013, a sondagem registrou que 77,5% das pessoas entrevistadas estão endividados. Sete entre dez consumidores apontaram o cartão de crédito como o principal causador dos endividamentos de ordem financeira.

Em relação às despesas correntes, mais da metade dos moradores da RMR informaram que os gastos domiciliares são os responsáveis pelos débitos. Diante de tantos débitos, 46% confirmou que têm a renda familiar comprometida por causa das dívidas (a porcentagem média nacional é bem menor, 30,2%). 

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Entre homens e mulheres, a maior parte dos inadimplentes é do gênero feminino (31,7% contra 30,4% dos homens). Segundo o consultor da Fecomércio/Ceplan, Osmil Galindo, dados do SPC Brasil comprovam que as mulheres efetuam maior número de compras a prazo. Já em relação à idade, as dívidas atingem principalmente as pessoas de 25 a 34 anos (81% afirmaram ter dívidas).

Segundo especialistas, a proporção aceitável de endividamento das famílias é de no máximo 30% da sua renda, mas se observa, na RMR, marcas superiores a 65%, o que se agrava pelo fato de esta região registrar o menor valor do rendimento médio mensal dos trabalhadores do país, de acordo com a PMC-IBGE. 

Com informações da assessoria

Os legisladores britânicos convocaram nesta terça-feira (28) a Casa Real de Elizabeth II a reduzir gastos e resolver o atraso nas obras de renovação de suas propriedades. Segundo o relatório do Comitê de Contas Públicas (PAC), os recursos financeiros da rainha caíram para se situar em um milhão de libras (1,2 milhão de euros, 1,6 milhão de dólares) depois que a casa real registrou um déficit de 2,3 milhões de libras em 2012-2013, soma classificada de historicamente muito baixa pelo PAC.

"Desde 2007-2008, a Casa reduziu seus gastos em 16% em números absolutos, mas 11% se devem a um aumento de suas receitas e apenas 5% à diminuição de seus gastos", comentou Margaret Hodge, presidente do comitê, encarregado de examinar o "Sovereign Grant", o sistema financeiro que subsidia a monarquia britânica.

"Com uma melhor experiência comercial, consideramos possível fazer mais com menos, reduzir mais os cortes e sustentar com maior eficácia o programa da rainha", acrescentou. O relatório do PAC também ressalta que são necessárias grandes somas de dinheiro para manter "bens patrimoniais de importância nacional", como o mausoléu de Victoria e Albert em Londres, cuja renovação é aguardada há 18 anos.

O palácio de Buckingham também precisa de obras: o telhado da galeria de quadros tem goteiras - são colocados baldes quando chove -, algumas caldeiras têm mais de 60 anos e o palácio está repleto de amianto, segundo o comitê.

Quanto ao castelo de Windsor, parte do telhado deve ser renovado, assim como o sistema de distribuição de água. "A Casa Real deve refletir seriamente sobre a questão de suas obras de manutenção atrasadas", insistiu Hodge.

"Temos a impressão de que a rainha não foi servida corretamente pela Casa, nem pelo Tesouro, responsável por examinar minuciosamente suas finanças e gestão", lamentou, estimando em nome do comitê que o Tesouro "havia fracassado no cumprimento de seu dever".

No palácio de Buckingham, uma porta-voz da Casa Real respondeu que a casa "foi encarregada pelo PAC em 2009 de aumentar suas receitas com o objetivo de completar o financiamento que recebe do governo. O que realizou com êxito". Reduzir os atrasos em obras de manutenção nos palácios reais ocupados é uma prioridade para a Casa Real, disse.

No início de cada ano, o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) é sempre um nome presente na lista de pagamentos dos cidadãos brasileiros. Para reduzir o valor da taxa do imposto, uma medida, ainda pouco conhecida pelos recifenses, pode ser um auxílio financeiro dos mais atraentes. Exigir a inserção do número do CPF nas notas fiscais em diversos estabelecimentos possibilita um abatimento de até 50% do IPTU. 

O procedimento é simples: ao consumir em qualquer local que preste serviço, como escolas, estacionamentos, cabeleireiros, lojas e postos de gasolina, o contribuinte deve pedir a inclusão do CPF na nota fiscal. Durante todo o ano, as notas emitidas automaticamente geram crédito para descontar no valor do Imposto Predial. “Em novembro, abre-se a janela para a pessoa indicar em qual imóvel ela deseja ter o abatimento. Pode ser o imóvel de familiares, aqueles onde a pessoa é locatário”, informou o gerente geral da Secretaria de Finanças do Recife, Prosperino Sarubbi. 

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Contudo, para indicar o imóvel, o contribuinte precisa se cadastrar no site da Prefeitura do Recife. “Só entrar no site, no link da Nota Fiscal, e se cadastrar no sistema. Lá você escolhe o e-mail para receber o controle das notas emitidas, mesmo se não quiser imprimir, você gerencia”, contou Sarubbi. Segundo o gerente, a proposta da Prefeitura é mudar a cultura da população em não pedir nota, auxiliando, consequentemente, na reversão dos recursos para obras públicas na própria cidade. 

Prosperino afirmou que, de 2012 para 2013, o valor abatido no IPTU por conta da inclusão do CPF aumentou consideravelmente. Em 2012, o número passou dos R$ 2,5 milhões, enquanto que, no passado, o número quase atingiu a casa dos R$ 4 milhões. 

Sorteios – Outra medida para conscientizar a população a exigir as notas são os sorteios oferecidos para quem pôr o número do CPF. São quatro sorteios por ano, mas cada um com subdivisões de prêmios: R$ 50 mil, R$ 20 mil, R$ 10 mil e mais 500 premiações de R$ 50. Para estes não há necessidade de cadastro, já que o cupom é gerado automaticamente após a emissão das notas.

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Quando se fala em dinheiro e planejamento financeiro, já vem aquela preguiça de calcular o trabalho que dá. Mas pensando em ajudar a organizar melhor as finanças pessoais, algumas desenvolvedoras criaram uns aplicativos que prometem dar uma forcinha. Abaixo seguem alguns exemplos de apps para Android e iOS gratuitos. 

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iOS

- Organizze: É o mais popular aplicativos financeiro para iPhone. Com visual bem simples, torna a experiência de gerenciamento de finanças bem mais prática, porque salva dados em nuvem, permitindo que eles sejam acessados por meio de outros dispositivos Apple. 

- Finance: Um dos aplicativos mais bem avaliados da Apple Store. Com ele é possível gerenciar contas em outros países. O app possibilita fazer tanto planejamento de gastos específicos em uma viagem, em um mês, como também planejamento anual. 

Android

- Despesas Diárias: Com nota média de 4,6, é o mais bem avaliado do Google Play. O app registra despesas e receitas, elabora relatórios diários, semanal, quinzenal, mensal ou anual e ainda tem como ponto forte a praticidade e funcionalidade.

- MoneyWise: É considerado um dos melhores apps para finanças por apresentar gráficos visualmente muito bons e profissionais. Para quem gosta de mexer em Excel e HTML, o app exporta os gráficos para esses formatos. 

 

 

O comissário da União Europeia para Assuntos Tributários, Algirdas Semeta, afirmou que é possível que o bloco consiga implementar o plano de introduzir um imposto sobre operações financeiras em onze países até o próximo verão (no hemisfério norte), mas disse que lacunas devem ser evitadas, informou neste sábado o jornal austríaco Der Standard.

"Minha maior preocupação é que a necessidade de um compromisso entre onze países possa levar a falhas", disse o comissários à publicação. "O pior cenário seria se os Estados-membros chegassem a um acordo sobre um novo imposto, mas que fosse criado com muitas lacunas que dificultem transações financeiras no exterior."

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Onze países europeus, incluindo a Alemanha, a França e a Áustria, têm a intenção de introduzir um imposto deste tipo e usar os recursos arrecadados para financiar os custos decorrentes da crise financeira internacional.

Inicialmente, a expectativa era impor um imposto abrangente sobre ações, bônus e derivativos, mas os países estão discutindo a possibilidade de isentar alguns produtos financeiros, como títulos da dívida pública ou fundos de pensão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os volumes movimentados no mercado de capitais brasileiro tendem a ser beneficiados em 2014 pelo menor apetite dos bancos públicos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, na oferta de recursos visto desde o final do ano passado, segundo o diretor da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Marcio Guedes. "A agressividade da Caixa e do BB na redução dos juros contribuiu para a queda da busca por recursos no mercado de capitais uma vez que os prazos e custos eram atrativos", avaliou ele, em conversa com a imprensa, nesta terça-feira, 14.

Em 2013, enquanto as captações via ações cresceram impulsionadas pela oferta inicial (IPO, na sigla em inglês) da BB Seguridade, holding que controla os negócios de seguros do Banco do Brasil, as emissões em renda fixa recuaram tanto no mercado externo como no local. Com isso, o total de recursos levantados nestes três segmentos foi a R$ 211,157 bilhões no ano passado, montante 11,7% menor que o registrado em 2012.

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"A queda do volume está relacionada à atividade da economia e a fatores pontuais. Não vemos o recuo com conotação de problema nos mercados", destacou Guedes, acrescentando que o volume de ofertas tem relação com a necessidade de investimentos por parte das companhias.

Ele lembra ainda que as operações estão tendo nos últimos anos prazos e volumes maiores, o que também contribuí para um volume menor de ofertas. Isso porque com prazos menores, conforme o especialista, a necessidade de refinanciamento de dívidas por parte das empresas era maior.

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