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A ativista ambiental sueca Greta Thunberg foi condenada, nesta segunda-feira (24), a uma multa por ter desobedecido à polícia durante umamanifestação em que o porto de Malmö foi bloqueado, em um julgamento realizado nessa cidade do sul da Suécia.

A ativista, de 20 anos, compareceu ao tribunal pouco depois das 11h (6h no horário de Brasília), sem responder a perguntas da imprensa.

Em 19 de junho, Thunberg "participou de uma manifestação que interrompeu o trânsito" e "recusou-se a obedecer às ordens da polícia, que pediu que deixasse o local", segundo a ficha de acusação, vista pela AFP.

"É correto que eu estava naquele lugar naquele dia, e é correto que recebi uma ordem que não dei ouvidos, mas quero negar o crime", disse Thunberg ao tribunal quando questionada sobre as acusações contra ela.

Thunberg afirmou que agiu por necessidade, devido à "emergência climática". Após um curto julgamento, o tribunal a condenou a uma multa de 1.500 coroas suecas (144 dólares, 687 reais na cotação atual) e a pagar 1.000 coroas suecas (96 dólares, 458 reais) a um fundo sueco para vítimas de crimes.

A ação foi organizada pela ONG ambientalista Ta Tillbaka Framtiden ("Peça o Futuro", em tradução livre), cujos militantes bloquearam a entrada e a saída do porto de Malmö para protestar contra o uso de combustíveis fósseis.

"Optamos por não ser espectadores e (...) paramos fisicamente as infraestruturas de combustíveis fósseis. Nos reapropriamos do futuro", declarou então Greta Thunberg no Instagram.

- "Queima as nossas vidas" -

A ONG Ta Tillbaka Framtiden indicou que sua determinação de combater a indústria de combustíveis fósseis permanece intacta.

"Se o tribunal decidir considerar nossa ação (interromper o trânsito) um crime, eles podem fazê-lo, mas sabemos que temos o direito de viver, e a indústria de combustíveis fósseis viola esse direito", disse Irma Kjellström à AFP.

Ela especificou que um total de seis militantes da organização devem ser julgados pela ação no porto de Malmö.

"Nós, jovens, não vamos esperar, vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para travar esta indústria que queima as nossas vidas", acrescentou, reivindicando o modo de atuação da desobediência civil.

Em uma sexta-feira de agosto de 2018, Greta Thunberg, na época com 15 anos e totalmente desconhecida, sentou-se pela primeira vez em frente ao Parlamento sueco com uma faixa onde se lia "Greve escolar pelo clima".

Em poucos meses, de Berlim a Sydney, de São Francisco a Joanesburgo, a juventude a seguiu e o movimento "Fridays for Future" (Sextas-Feiras pelo Futuro) nasceu.

Além de seus comícios climáticos, Greta Thunberg frequentemente ataca os formuladores de políticas e governos por sua inação em questões climáticas.

Promotores suecos acusaram ativista Greta Thunberg de desobedecer a aplicação da lei em um protesto em Malmö, a terceira maior cidade da Suécia, no mês passado. O jornal local Sydsvenskan informou na quarta-feira, 5, que Greta foi detida com outros ativistas depois que eles bloquearam o tráfego do porto de Malmö, em 19 de junho.

Um breve comunicado da promotoria sueca informou que uma "jovem" foi acusada de desobediência porque "se negou a cumprir as ordens policiais de abandonar o lugar" durante o protesto. A declaração não identificou a mulher, mas a porta-voz da Autoridade de Promotoria Sueca, Annika Collin, confirmou que se tratava de Greta.

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"Hoje, pelo terceiro dia consecutivo, jovens ativistas de @tatillbakaframtiden bloquearam navios petroleiros no porto de Malmö. A crise climática já é uma questão de vida ou morte para inúmeras pessoas. Escolhemos não ser espectadores e, em vez disso, parar fisicamente a infraestrutura de combustível fóssil. Estamos reivindicando o futuro", escreveu Greta em uma publicação feita durante os dias da manifestação.

O jornal Sydsvenskan disse que a ativista sueca de 20 anos será chamada a julgamento no final de julho. A promotora Charlotte Ottosen afirmou ao jornal que o crime de desobediência é normalmente punível com multas. A assessoria de imprensa de Greta Thunberg não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da reportagem.

A ministra do Meio Ambiente teve um encontro com a ativista sueca Greta Thunberg, em Davos, nesta quinta-feira (19). Do lado de fora do Fórum Mundial Econômico, a ministra se reuniu com a sueca e outros jovens ativistas ambientais do mundo. O encontro foi celebrado por Marina em suas redes sociais.

De acordo com Marina, o encontro com o grupo que chamou de "terceira geração de ativistas ambientais" foi "potente e encorajador". "Hoje tive a graça de ter um potente e encorajador encontro com a terceira geração de ativistas ambientais. As juventudes têm pressa por resultados no enfrentamento das desigualdades, do risco climático e da perda de biodiversidade", escreveu em publicação.

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Uma ativista do Meio Ambiente há décadas, a minista rememorou a atuação junto com Chico Mendes. "Ao lado de jovens mulheres ativistas de vários continentes, pensei: dos empates locais em Xapuri ao lado de Chico Mendes, em defesa da floresta, ao empate global para evitar o completo desequilíbrio do planeta, ao lado de Greta e suas companheiras de novas e velhas jornadas".

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 A ativista sueca Greta Thunberg foi detida nesta terça-feira (17), na Alemanha, junto com outros manifestantes, durante protesto contra a demolição de uma vila perto da cidade de Lutzerath, de acordo com a polícia alemã. A ambientalista chegou a ser carregada por policiais até um ônibus da corporação. 

A vila onde Greta foi detida está sendo derrubada para obras de expansão de uma mina de carvão mineral a céu aberto. As atividades de mineração deverão ser retomadas no local nos próximos meses para atender a demanda de energia provocada pela crise de abastecimento, que atingiu a Alemanha depois da invasão da Ucrânia pela Rússia.  

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É defendido pelos ativistas que as vilas próximas ao local não sejam demolidas e que o carvão sob as casas permaneça no solo. Eles argumentam que a queima do carvão causa emissões de gases de efeito estufa.  

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A jovem ativista foi detida enquanto protestava na mina de carvão a céu aberto de Garzweiler 2, a quase nove quilômetros de Lutzerath. Greta sentou-se perto da borda da mina com um grupo de manifestantes. 

A polícia afirma que Greta foi carregada pelos agentes para fora de uma região supostamente perigosa e, segundo informações oficiais, um dos ativistas até chegou a pular na mina, mas não se sabe se ele ficou ferido. Até o momento não está claro o que vai acontecer com Thunberg e o grupo de manifestantes detido junto com ela, que exigiam que as casas não sejam demolidas para a extração do carvão sob elas. 

 

O ex-campeão de mundial de kickboxing e personalidade polêmica das redes sociais Andrew Tate foi detido na Romênia sob a acusação de tráfico humano e estupro. Ele e o irmão, que também foi detido, devem comparecer a um tribunal nesta sexta-feira, 30, em Bucareste. A prisão ocorre após o ex-lutador se envolver esta semana em uma polêmica nas redes sociais com a ativista climática Greta Thunberg.

Tate, um britânico com cidadania americana que anteriormente foi banido de várias plataformas de mídia social por expressar opiniões misóginas e discurso de ódio, foi detido na quinta-feira, 29, junto com seu irmão Tristan na área de Ilfov, ao norte da capital da Romênia.

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Ramona Bolla, porta-voz da agência anti-crime organizado da Romênia, DIICOT, confirmou a detenção deles - por 24 horas - e disse que os promotores pediram a um juiz do tribunal de Bucareste para estender o mandado de prisão para 30 dias.

A DIICOT disse em um comunicado na quinta-feira que os quatro suspeitos no caso, que incluem dois cidadãos britânicos e dois romenos, foram presos sob a acusação de fazer parte de um grupo de crime organizado, tráfico humano e estupro.

A agência disse que os cidadãos britânicos recrutaram mulheres que foram submetidas a "atos de violência física e coerção mental", exploradas sexualmente por membros do grupo e forçadas a realizar atos pornográficos com o objetivo de obter "importantes benefícios financeiros".

A declaração não mencionou o nome dos irmãos Tate. Fotografias publicadas pelos meios de comunicação romenos mostram Tate sendo levado algemado por policiais mascarados.

A DIICOT disse ter identificado seis pessoas que foram exploradas sexualmente pelo grupo do crime organizado e que cinco casas foram invadidas na quinta-feira.

A conta no Twitter de Andrew Tate, conhecido por expressar várias visões conspiratórias, publicou um post dizendo que "a Matrix enviou seus agentes", sem dar detalhes.

No início desta semana, Tate postou um vídeo no Twitter de uma região montanhosa da Romênia, o país do Leste Europeu onde ele teria vivido nos últimos cinco anos.

Polêmica

Tate também se envolveu esta semana em uma guerra de palavras com a ativista climática Greta Thunberg, de 19 anos. Na quarta-feira, 28, ele discutiu com a ativista no Twitter depois de se parabenizar por emitir muitos gases de efeito estufa de sua coleção de 33 carros, postando uma foto sua ao lado de um Bugatti.

Thunberg respondeu a ele para que fosse cuidar 'da própria vida', com um tuíte provocador que instantaneamente viralizou.

A polícia disse que 11 carros de luxo foram descobertos nas batidas que pertenciam ou eram usados pelos suspeitos.

Imagens de vídeo da operação policial que acompanham o comunicado da agência anticrime organizado mostram vários carros esportivos borrados, maços de dinheiro e uma pistola.

Durante a noite de quinta-feira, 29, surgiram especulações nas redes sociais de que as autoridades romenas conseguiram localizar Tate depois que ele postou um vídeo em resposta a Thunberg contendo uma caixa de pizza de uma rede local que, de alguma forma, revelaria sua localização.

A ativista, mais uma vez, respondeu com um post provocador: "Isso é o que acontece quando você não recicla suas caixas de pizza".

Bolla negou que isso tenha influenciado a detenção ou seu momento. "Foi um trabalho árduo reunir todas as evidências" na investigação de meses, disse a porta-voz. "As alegações são "engraçadas, mas não (verdadeiras)." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Apresentada há dois anos pela ativista Greta Thunberg, a denúncia que aponta que o Brasil, Argentina, Turquia, Alemanha e a França não garantem proteção adequada ao Meio Ambiente foi aceita pelo Comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Direito das Crianças. Apesar da decisão inédita que pressiona os países, nenhum foi punido, já que precisam ser condenados em todas as instâncias de suas respectivas Justiças.

"Os líderes mundiais não cumpriram suas promessas. Eles prometeram proteger nossos direitos e não fizeram isso", alegou Thunberg ainda em 2019, quando lançou o projeto apoiado por outras 16 crianças ligadas à defesa do Meio Ambiente. O grupo sugere que os Estados violaram os direitos infantis e a Convenção dos Direitos da Criança, ocorrida há mais de 30 dias.

A soteropolitana Catarina Lorenzo é a representante brasileira da denúncia. "Não permitiremos que eles tirem nosso futuro. Eles tiveram o direito de ter seu futuro. Por que não temos o direito de ter o nosso?", disse em 2019.

O Comitê realizou cinco audiências com os representantes legais das crianças entre maio e setembro deste ano, com a participação de representantes dos países e terceiros intervenientes, conforme a Folha de S. Paulo.

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O núcleo da ONU admitiu que os acusados tinham controle das atividades poluentes e que contribuem para o dano previsível às crianças fora de seus territórios. "Um estado pode ser responsabilizado pelo impacto negativo de suas emissões de carbono sobre os direitos das crianças tanto dentro como fora de seu território", destacou.

"O Comitê concluiu que havia sido estabelecido um nexo causal suficiente entre o dano alegado pelas 16 crianças e os atos ou omissões dos cinco Estados para fins de estabelecimento de jurisdição, e que as crianças tinham justificado suficientemente que o dano que elas haviam sofrido pessoalmente era significativo", acrescentou.

Entretanto, concluiu que não pode julgar se os países violaram a Convenção sobre os Diretos da Criança. "Os procedimentos de reclamação exigem que as petições só sejam admissíveis após os reclamantes terem levado a reclamação aos tribunais nacionais e já terem esgotado os recursos legais que podem estar disponíveis e eficazes nos países em questão antes de apresentar sua reclamação ao Comitê", completam.

O Governo brasileiro apontou que os denunciantes "não conseguiram demonstrar a responsabilidade do Brasil por um ato ilícito internacional" e que as crianças "não demonstraram até que ponto as supostas violações poderiam ser atribuídas ao Brasil".

Dois dias antes das eleições legislativas na Alemanha, milhares de ativistas do clima, mobilizados pela ativista sueca Greta Thunberg, pressionam os candidatos com manifestações em todo país nesta sexta-feira (24) para exigir ações decisivas contra o aquecimento global.

Ao meio-dia, milhares de pessoas estavam reunidas diante do Reichstag, sede do Parlamento, com cartazes que afirmam que "a Terra está com febre" e "Trata-se do nosso futuro", além de apelos para que os alemães compareçam às urnas.

As mensagens dos manifestantes são direcionadas aos candidatos a suceder Angela Merkel no cargo de chanceler, após as eleições de domingo, que resultado incerto.

"Esta é a votação do século, no que diz respeito ao futuro do planeta", declarou Luisa Neubauer, diretora na Alemanha do movimento 'Fridays for Future' ("Sextas-Feiras para o Futuro"), em uma entrevista à AFP.

Na campanha eleitoral, "os partidos políticos não deram espaço suficiente à catástrofe climática", criticou a jovem.

"A grande mudança será possível apenas se pressionarmos nas ruas (...) se desafiarmos os partidos políticos a afirmar 'não há mais desculpas'", acrescentou.

Iniciado em 2018, o Sextas-Feiras para o Futuro virou uma plataforma da jovem "geração climática". Nesta jornada, o movimento celebra sua oitava "greve" em mais de 70 países, com mobilizações em 470 cidades da Alemanha.

"Eu tinha aula hoje, mas fazer algo pelo nosso futuro é mais importante", afirmou Leonie Hauser, de 14 anos.

Grande figura do movimento, a jovem ativista sueca Greta Thunberg discursou em Berlim e acusou os partidos políticos de "não fazer o suficiente" na luta contra a mudança climática.

"Sim, devemos votar e vocês devem votar. Mas não se esqueçam que apenas o voto não será suficiente. Devemos continuar saindo às ruas para exigir que nossos governantes tomem medidas concretas a favor do clima", declarou.

- Resultado incerto -

As pesquisas apontam uma disputa acirrada entre os social-democratas, com 25% das intenções de voto, e os conservadores (CDU/CSU), que subiram para 23% na pesquisa mais recente do instituto Civey, divulgada na quinta-feira.

Com uma campanha considerada decepcionante, o Partido Verde aparece na pesquisa com 15% das intenções de voto, à frente do Partido Liberal (12%).

A candidata ecologista, Annalena Baerbock, participou nesta sexta-feira na manifestação pelo clima organizada em Colônia (oeste) e fará o último comício em Düsseldorf.

O candidato dos conservadores, Armin Laschet, estará em Munique ao lado da chanceler Angela Merkel, que deixará o poder após 16 anos à frente da maior economia europeia.

Depois de permanecer à margem da campanha, no último mês Angela Merkel não poupou esforços para expressar apoio a Laschet, um político impopular que cometeu várias gafes.

Merkel estará com ele neste sábado (25) no encerramento da campanha no reduto de Laschet na cidade de Aachen, perto da fronteira com a Bélgica.

O candidato social-democrata Olaf Scholz, ministro das Finanças e vice-chanceler do atual governo, visitará Colônia nesta sexta-feira e encerrará a campanha em Potsdam, onde disputa um mandato de deputado.

- Grande desafio -

Em seus programas eleitorais, os três candidatos destacam a questão climática como uma das grandes prioridades para os próximos quatro anos e se comprometem a lutar para limitar o aquecimento global a +1,5 C.

A mudança climática é um enorme desafio para a Alemanha, quarta maior potência econômica mundial e que tem grandes indústrias poluentes.

Em plena campanha eleitoral, em meados de julho, o país foi afetado por graves inundações que deixaram mais de 180 mortes na região oeste. Especialistas afirmaram que o fenômeno está diretamente vinculado à mudança climática.

A meta da neutralidade de carbono até 2045 é uma premissa que todos os partidos políticos alemães defendem, assim como o desenvolvimento das energias renováveis. Mas os meios para alcançar os objetivo variam entre as formações. Enquanto a esquerda aposta em uma intervenção do Estado, a direita prefere uma ação mais importante do setor privado.

A ativista climática Greta Thunberg participou, nesta sexta-feira, 10, de sessão temática no Senado para debater os resultados do IPCC, sigla em inglês para Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, e fez duras críticas às autoridades brasileiras. Durante a reunião, Greta destacou a importância dos povos indígenas no País, além do combate que precisa ser feito contra o aquecimento global. Com críticas à atual gestão do tema no Brasil, Greta afirmou que o que a forma como os temas têm sido conduzidos pelos líderes do País é "vergonhosa". Ela disse considerar que o Brasil não começou a crise climática, mas "acrescentou muito combustível a esse incêndio".

"Não importa como nós vemos isso. O que os líderes do Brasil estão fazendo hoje é vergonhoso. É extremamente vergonhoso o que eles estão fazendo com os povos indígenas e com a natureza", disse. Greta também destacou que o fracasso de outros governos com relação ao tema não é uma desculpa para que o País siga pelo mesmo rumo. "O que os líderes do mundo falharam não tem desculpa, o Brasil não tem desculpa para não assumir sua responsabilidade", disse ela, por videoconferência.

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Greta se tornou uma das principais porta-vozes das novas gerações sobre a questão ambiental nos últimos anos. Em 2019, após discursar na Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, ela foi eleita Personalidade do Ano pela tradicional revista americana Times. Naquele mesmo ano, a ambientalista foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro, que a chamou de "pirralha". Em resposta, ela adicionou o termo à descrição do perfil que mantém no Twitter.

Na audiência no Senado nesta sexta-feira, 10, além de reforçar a importância do acordo de Paris, um compromisso de países para redução das emissões de gás carbônico, a ativista também destacou a importância de o Brasil defender sua população indígena. "Os grupos indígenas representam menos de 5% da população, mas representam 8% da diversidade", disse. "Os direitos dos povos indígenas e os direitos climáticos caminham juntos, e a conservação não pode ficar só por conta do governo, das empresas, mas também dessas pessoas que tomaram conta do planeta por milênios".

As falas da ativista acontecem em meio ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado da tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Até agora o ministro Edson Fachin conseguiu registrar integralmente seu voto, favorável aos povos originários. Desde de 22 de agosto, cerca de mil indígenas acampam próximos à sede do Supremo na espera de uma decisão do tribunal sobre o tema.

A tese do marco temporal funciona como uma linha de corte ao sugerir que uma terra só pode ser demarcada se ficar comprovado que os indígenas estavam naquele território na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. Caso seja validado pelo STF, o entendimento poderá comprometer mais de 300 processos que aguardam para demarcação, conforme dados do Instituto Socioambiental (ISA) com base em publicações feitas no Diário Oficial da União (DOU).

Greta finalizou sua participação no Senado declarando que não cabe a ela dizer o que há que ser feito, "mas eu posso dizer, sim, que as pessoas em todo o mundo estão olhando para vocês neste momento. E estamos dispostos a ajudar, a fazer o que for preciso para combater o aquecimento global e também proteger a população indígena e proteger o pulmão do mundo", pontuou.

A ativista ambiental sueca Greta Thunberg participou nesta sexta-feira (10) de um debate no Senado Federal sobre mudanças climáticas e disse que os líderes do Brasil estão fazendo um papel "vergonhoso" em relação à natureza e aos povos indígenas.

Thunberg foi convidada para participar de uma sessão sobre o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que apontou que o mundo tem hoje a maior concentração de CO2 na atmosfera em 2 milhões de anos e que o aumento do nível dos mares é um fenômeno "irreversível".

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Em uma breve apresentação virtual, a ativista disse que não está em posição de dizer como o Brasil deve agir sobre as mudanças climáticas e reconheceu a responsabilidade dos países europeus na crise ambiental que atinge o planeta.

Ainda assim, ressaltou que "o que os líderes do Brasil estão fazendo hoje com os povos indígenas e com a natureza é extremamente vergonhoso". "Claro que o Brasil não começou essa crise, mas acrescentou muito combustível a esse incêndio. O que os líderes do mundo falharam não é desculpa para o Brasil não assumir sua responsabilidade", declarou.

De acordo com Thunberg, a Amazônia está "no limite" e já "emite mais carbono do que consome por conta do desmatamento e das queimadas". "E isso está acontecendo enquanto assistimos, isso está sendo diretamente alimentado pelo seu governo, e o mundo não pode arcar com o custo de perder a Amazônia", acrescentou.

A sueca ainda pediu união em torno da ciência para proteger a floresta e os povos indígenas. "As pessoas de todo o mundo estão olhando para vocês neste momento e estão dispostas a fazer o que for preciso para proteger a população indígena. Eu sou apenas uma pessoa, mas os olhos de todo o mundo estão voltados para vocês", concluiu.

Líder de um movimento global de jovens contra a crise climática, Thunberg já fez duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro pela devastação da Amazônia e foi até chamada de "pirralha" pelo presidente da República. Na ocasião, a ativista incluiu a ofensa em sua biografia no Twitter.

Da Ansa

Nesta semana chegou ao Disney+ o documentário "Greta – O Futuro É Hoje", produção da National Geographic que conta a história da sueca Greta Thunberg. Aos 15 anos, a adolescente iniciou um movimento estudantil contra as ações humanas destrutivas com a natureza. O projeto ganhou força e hoje, aos 18 anos, ela tornou-se um marco do ativismo ambiental.

O documentário foi acrescentado à plataforma de streaming com a finalidade de homenagear o Dia da Terra, comemorado na próxima quinta-feira (22). A produção tem 45 minutos e mostra detalhes da trajetória da ativista, os principais discursos feitos por ela, e imagens dos ecossistemas afetados pelo homem. O trabalho é dirigido por Jordan Hill, conhecido por "Michael Jackson – Em Busca da Verdade" (2019), que abordou temas polêmicos vivenciados pelo cantor.

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Greta chamou atenção ao participar de assembleias e encontros com chefes de Estado nas Nações Unidas, a fim de promover a luta contra as mudanças climáticas. Há alguns anos foi diagnosticada com síndrome de Asperger, um transtorno do espectro autista. A ambientalista se manifestou nas redes sociais sobre o assunto: "Ser diferente é um superpoder". A ativista foi nomeada "Personalidade do Ano" pela revista Time e indicada duas vezes ao Prêmio Nobel da Paz.

Por Thaiza Mikaella

A ativista sueca Greta Thunberg, convidada nesta segunda-feira (19) da entrevista coletiva virtual da Organização Mundial de Saúde (OMS), foi questionada sobre o que acha do comportamento do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Em resposta breve, ela afirmou que o líder do País tem responsabilidade tanto na questão ambiental quanto na resposta negativa do Brasil à crise de saúde.

A questão sobre Bolsonaro foi feita pelo correspondente Jamil Chade, do UOL. Inicialmente, Greta disse que "não acho que deveríamos nos concentrar em falar em indivíduos, já que esse é um problema muito maior".

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A ativista, porém, prosseguiu: "Claro que Jair Bolsonaro tem uma grande responsabilidade, tanto em relação ao ambiente e ao clima e é claro que podemos ver a resposta que o Brasil tem tido na pandemia da covid-19", afirmou. "Falo por mim, mas ele tem fracassado em assumir a responsabilidade necessária para salvaguardar as condições presentes e futuras de vida para a humanidade", finalizou Greta.

A inauguração nesta terça-feira (31) em uma universidade britânica de uma estátua que representa a jovem figura do movimento contra o aquecimento global, a sueca Greta Thunberg, gerou polêmica sobre a quantia dedicada à homenagem.

Nomeada "Make a difference" (Faça a diferença, em tradução livre), a obra de bronze, a primeira estátua em tamanho real de Thunberg no mundo de acordo com a Universidade de Winchester (sul da Inglaterra), foi concebida por Christine Charlesworth.

"Orgulhosa" de homenagear a sueca de 18 anos, o 'establishment' reconhece que "para muitos ela é uma figura polêmica" e recebe com prazer "debates fundamentados e as dicussões críticas", disse a vice-reitora Joy Carter em nota.

Enquanto expressava admiração por Greta Thunberg, o grêmio estudantil denunciou em um comunicado o valor dedicado à estátua, 24.000 libras esterlinas (cerca de 33.000 dólares), solicitando que a mesma quantia seja destinada aos serviços de ajuda estudantil.

"Estamos em um ano de covid-19, muitos estudantes não tiveram um acesso real ao campus, muitos deles tentam estudar online e precisam de apoio verdadeiro", disse à BBC Megan Ball, presidente do sindicato de estudantes.

O grêmio universitário denunciou a "vaidade" do projeto, criticando também o dinheiro investido, que poderia ter sido usado para evitar demissões e cortes orçamentários.

A ativista sueca Greta Thunberg afirmou nesta sexta-feira (4), em videoconferência no Festival de Veneza, que é "urgente" retomar a luta contra as mudanças climáticas se a humanidade quiser "ter um futuro".

    Em declaração à ANSA, a jovem de 17 anos disse que a pandemia do novo coronavírus "atingiu todos" e "colocou a luta contra as mudanças climáticas em pausa". "Mas devemos entender que é urgente e que não podemos desistir se quisermos ter um futuro", declarou Thunberg, reconhecendo, no entanto, que derrotar o coronavírus é uma "prioridade".

    "Não se pode gerir duas crises ao mesmo tempo", acrescentou. A ativista é protagonista do documentário "Greta", de Nathan Grossman, e participou da videoconferência durante o intervalo entre duas aulas em sua escola na Suécia.

    Exibido na seção Fuori Concorso (Fora de Concurso) do Festival de Veneza, o documentário segue a jovem em sua cruzada em defesa do meio ambiente, incluindo sua viagem de veleiro para participar da Assembleia-Geral da ONU em 2019.

    Thunberg lidera um movimento global de jovens chamado Fridays for Future e que promove greves estudantis às sextas-feiras.

    Na videoconferência em Veneza, a ativista disse que não é a "menina irritada que grita para líderes mundiais", como costuma aparecer na imprensa.

    "Sou uma garota tímida, estudiosa, uma nerd preocupada com o presente e o futuro do planeta", declarou a jovem, explicando, um pouco embaraçada, que precisava responder rapidamente para voltar à aula.

    O documentário de Grossman apresenta um retrato completo de Thunberg: a adolescente com tranças e síndrome de Asperger, ameaçada de morte, ironizada por Trump e Bolsonaro e adorada por jovens de todo o mundo, mas também a Greta que abraça seu cavalo e seu cachorro, que escreve seus discursos de noite, a garota cansada que pula as refeições e preocupa os próprios pais.

Da Ansa

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O movimento Fridays for Future (Sextas-feiras pelo futuro), liderado pela ativista sueca Greta Thunberg, promove nesta sexta-feira (28) uma mobilização contra o desmatamento da Amazônia, incluindo manifestações em frente a consulados brasileiros ao redor do mundo.

O grupo realiza greves estudantis semanais às sextas-feiras e desta vez concentra suas ações na maior floresta tropical do planeta. "Minha 75ª semana de greve climática. Hoje eu me juntei ao ato #SOSAmazonia fora do Consulado-Geral do Brasil em Istambul", escreveu no Twitter a ativista turca Deniz Çevikus.

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As contas do Fridays for Future no Brasil nas redes sociais postaram imagens de atos pela Amazônia em diversos locais, como Estocolmo (Suécia), Berlim (Alemanha) e Berna (Suíça). A mobilização acontece até 31 de agosto e também pede o bloqueio do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, já colocado em dúvida por líderes da UE nos últimos meses.

"Ainda que a Amazônia seja essencial para a vida dos povos indígenas e para a proteção do clima no planeta, o crescente desmatamento arrisca levar essa floresta tropical a um ponto de não-retorno, transformando-a em um ecossistema mais semelhante a uma savana", disse o Greenpeace, que se juntou à manifestação.

Da Ansa

A jovem ativista sueca Greta Thunberg anunciou nesta segunda-feira (24) que voltará às aulas, depois de ter tirado um ano sabático para defender a causa climática no mundo.

"Meu ano sabático terminou e me sinto muito bem em, enfim, voltar à escola!", escreveu a adolescente de 17 anos, em um tuíte acompanhado de uma foto em que aparece sorridente, com uma mochila e uma bicicleta.

Ela não revelou o estabelecimento, nem a cidade onde dará continuidade a seus estudos. Escolarizada até junho de 2019, Greta Thunberg prosseguiu com as aulas à distância este ano devido a numerosas viagens.

Quando devia iniciar o ensino médio, em 2019, a ativista anunciou que tiraria um ano sabático para assistir à COP25, prevista para Santiago do Chile, que acabou sendo anulada devido a graves distúrbios sociais no país, e trasladada a Madri.

A jovem, que se negou a viajar de avião para limitar sua pegada de carbono, embarcou no catamarã de um casal de australianos para chegar à Europa, após passar 11 semanas no continente americano.

Ali, teve a oportunidade de repreender os líderes mundiais na ONU, reunir-se com o ex-presidente Barack Obama, receber as chaves de Montreal e percorrer Estados Unidos e Canadá em um carro elétrico Tesla emprestado pelo ator Arnold Schwarzenegger.

A ativista sueca Greta Thunberg disse ontem que doaria € 1 milhão (equivalente a pouco mais de R$ 6 milhões) de um prêmio que ganhou a grupos que enfrentam mudanças climáticas e defendem a natureza. Uma das duas primeiras doações de Thunberg, no valor de 100.000 euros (R$ 600 mil), será destinada à SOS Amazônia, campanha de financiamento coletivo lançada em junho para comprar suprimentos médicos e fornecer serviços de telemedicina contra o coronavírus a populações da Amazônia brasileira.

A jovem de 17 anos, que recebeu o Prêmio Gulbenkian para a Humanidade, disse em um vídeo postado no Instagram que o prêmio era "mais dinheiro do que podia imaginar" e espera que isso a ajude a "fazer mais bem ao mundo". "Todo o prêmio em dinheiro será doado através da minha fundação a diferentes organizações e projetos que estão trabalhando para ajudar as pessoas nas linhas de frente afetadas pela crise climática e ecológica, especialmente no Hemisfério Sul", disse a ativista.

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Outra doação apoiará a Fundação Stop Ecocide, que faz lobby para que o Tribunal Penal Internacional de Haia processe as pessoas responsáveis pela destruição da natureza em larga escala.

Thunberg foi selecionada entre 136 indicados de 46 países para o prêmio, lançado pela Fundação Calouste Gulbenkian, uma organização filantrópica portuguesa. O prêmio anual tem como objetivo reconhecer pessoas e organizações de todo o mundo cujas contribuições à mitigação e adaptação às mudanças climáticas se destaquem pela inovação e pelo impacto.

Jorge Sampaio, presidente do júri do prêmio e ex-presidente de Portugal, chamou Thunberg de "uma das figuras mais notáveis de nossos dias" por sua capacidade de mobilizar as gerações mais jovens em ações para combater as mudanças climáticas do planeta.

Na sexta-feira, Thunberg entrou na centésima semana de protestos contra mudanças climáticas, que ela iniciou diante do parlamento sueco, em Estocolmo, em meados de 2018. Seu exemplo inspirou milhões de jovens em todo o mundo a faltar às aulas às sextas-feiras para realizar marchas pedindo atenção política para parar o aquecimento do planeta. (Com Agências Internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro falhou ao gerenciar a crise do novo coronavírus, declarou a ativista Greta Thunberg nesta sexta-feira (5), um dia após um aumento recorde de mortes no país sul-americano.

"O governo Bolsonaro fracassou definitivamente na luta contra a pandemia do coronavírus, como muitos outros governos também", avaliou a sueca de 17 anos em uma videoconferência com jornalistas.

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Bolsonaro criticou ferozmente as medidas para fechar negócios não essenciais e manter os moradores dentro de casa para retardar a disseminação do novo coronavírus, dizendo que o dano econômico que está sendo feito é pior do que o próprio risco à saúde.

Na noite de quinta-feira (5), o Ministério da Saúde do Brasil registrou 1.437 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total para mais de 34 mil e ultrapassando a Itália, tornando-se o país com a terceira maior taxa de mortes no mundo.

Da Sputnik Brasil

A ativista sueca Greta Thunberg reagiu neste sábado, 23, às declarações do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de que o governo brasileiro deveria aproveitar a atenção dada à pandemia do novo coronavírus para flexibilizar regulamentações. A fala foi revelada pelo vídeo da reunião ministerial divulgada por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello.

"Precisa ter um esforço nosso aqui enquanto estamos nesse momento de tranquilidade no aspecto de cobertura de imprensa, porque só se fala de covid e ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas", disse Salles na reunião do dia 22 de abril.

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"Apenas imagine as coisas que foram ditas longe da câmera... Nosso futuro em comum é apenas um jogo para eles", escreveu Thunberg no Twitter, citando a declaração do ministro e a hashtag #SalvemAAmazônia.

Depois da divulgação do vídeo, o ministro se manifestou no Twitter e declarou que sempre defendeu a desburocratização e simplificação de normas, "com bom senso e tudo dentro da lei".

Thunberg, 17 anos, já havia criticado o assassinato de indígenas no Brasil em 2019 e sido chamada de "pirralha" pelo presidente Jair Bolsonaro.

A ativista sueca Greta Thunberg e outros jovens do movimento Fridays For Future ("Sextas-feiras pelo futuro", em tradução livre) fizeram um apelo por ajuda mundial em prol de Manaus e da Amazônia no combate à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

"Manaus é o coração do que você conhece como a floresta amazônica", afirmou Greta. "A consequência da morte dos povos da Amazônia e da destruição da floresta amazônica serão globais".

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Na gravação, ativistas brasileiros ressaltam que "Manaus é o epicentro da pandemia na Floresta Amazônica" e o "sistema de saúde já colapsou".

Após a divulgação do vídeo, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio celebrou o pedido de ajuda feito pela adolescente. "O nosso apelo para que as grandes nações ajudem Manaus- capital da Amazônia- a enfrentar a pandemia ganha ainda mais força com o apoio do movimento Fridays For Future, encabeçado pela ativista ambiental sueca Greta Thunberg", escreveu ele no Twitter.

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A ativista climática sueca Greta Thunberg doou um prêmio de 100.000 dólares que ganhou do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para a luta contra o coronavírus, anunciou nesta quinta-feira (30) o organismo mundial.

"Assim como a crise climática, a pandemia de coronavírus é uma crise dos direitos das crianças", afirmou Thunberg, de 17 anos, em um comunicado divulgado pelo Unicef.

"Afetará todas as crianças, agora e a longo prazo, mas os grupos vulneráveis serão os mais afetados", completou.

"Peço a todos que deem um passo à frente e se unam a mim no apoio ao trabalho vital do Unicef para salvar as vidas das crianças, proteger sua saúde e continuar com sua educação".

A ONG dinamarquesa de combate à pobreza Human Act vai igualar a doação de 100.000 dólares, completa o comunicado.

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