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O Ministério da Saúde ampliou em 39% o número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em relação a 2018, nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). A medida acrescentou 1.424 leitos para viabilizar o atendimento de casos mais graves de crianças e adultos em todo país.

Segundo a pasta, a ação foi responsável por zerar todos os pedidos de habilitação de leitos solicitados pelos estados em 2019, com investimentos de R$ 185,6 milhões. Atualmente, o SUS conta com 23 mil leitos de UTI Adulto e Pediátrico em todas as regiões do país.

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Dos 1.424 novos leitos, 729 são destinados a pacientes adultos, sendo 687 leitos de UTI e 42 em unidades coronarianas; e 695 voltados para o atendimento de crianças. Esse total está dividido em 142 novos leitos pediátricos, 159 neonatal, 287 em Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo) e 107 em Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa).

No Centro-Oeste, foram habilitados 99 leitos, sendo 56 do tipo adulto, 30 pediátrico, sete neonatal e seis unidades coronarianas. No Nordeste foram 297 leitos, das quais 221 adulto, 34 do tipo pediátrico, 20 neonatal, 10 unidades coronarianas, 47 em UCINCo e 32 em UCINCa. Já para o Norte, a pasta habilitou 190 leitos, sendo 105 do tipo adulto, 35 pediátrico, 24 neonatal, um em unidade coronariana e 20 UCINCo.

Na Região Sudeste foram 300 leitos de UTI, dos quais 184 são leitos adultos, 13 pediátricos, 78 neonatal, 25 coronarianos, 203 UCINCo e 67 UCINCa. Na região Sul foram habilitados 144 UTIs, sendo 121 do tipo adulto, 10 do tipo pediátrico, 13 neonatal, 17 UCINCo e oito UCINCa.

 

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (27) a liberação, durante o período de réveillon, de 80 leitos em hospitais federais para ajudar o sistema municipal do Rio de Janeiro, que atualmente passa por uma crise de atendimento e falta de insumos.

Serão disponibilizados ainda 45 leitos estaduais, conforme anúncio feito pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante reunião com representantes da área da saúde do município e do estado e parlamentares federais fluminenses, na representação do ministério, no centro do Rio.

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O representante do pasta no Rio, Marcelo Lamberti, explicou que a ajuda é pontual, somente para o período das festas de fim de ano, quando o Rio recebe milhares de turistas, o que acaba sobrecarregando o sistema público de saúde.

“Nós fizemos a liberação de leitos, junto à central de regulação, dos seis hospitais federais, para que estejam em unidades pré-hospitalares ou hospitais que estejam com uma lotação maior e necessitem de leitos de retaguarda. Pactuamos 80 internações. Foi pactuado desde o dia 21 até depois do réveillon e no período de carnaval”, disse Lamberti.

Participaram da reunião os deputados Jandira Feghali (PCdoB), Chico D´Angelo (PDT), Benedita da Silva (PT) e Pedro Paulo (DEM).

Mandetta já havia anunciado a antecipação da transferência da segunda parcela de R$ 76 milhões da ajuda emergencial para o setor de saúde do município do Rio de Janeiro. Os recursos, que seriam transferidos apenas em janeiro, foram liberados antes do fim do ano.

No dia 9 de janeiro, haverá nova reunião para tratar do assunto.

 

Durante esta semana, uma banda musical composta por dez reeducandos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), localizado no município de Abreu e Lima, realizará apresentações natalinas em hospitais e unidades socioeducativas do Grande Recife. O grupo promete emocionar o público mais uma vez, após o sucesso de apresentações anteriores.

“Esse projeto leva uma mensagem muito bonita, mostrando que a socioeducação, por meio da arte e da cultura, é possível”, descreveu o agente socioeducativo Artur Silva, que além de idealizador e maestro, assume o vocal e o teclado do conjunto. Com repertório variado, os adolescentes se revezam em instrumentos percussivos como zabumba, triângulo, ganzá e pandeirola.

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A maratona de shows já inicia nesta segunda-feira (16). A partir das 11h, a Banda Liberdade participa de um evento no Hospital Miguel Arraes, em Paulista. Já na terça-feira (17), a celebração está prevista para às 9h, no Hospital dos Servidores do Estado (HSE), no bairro do Espinheiro. Ambas apresentações são abertas ao público. "A ideia é iniciar com uma apresentação em um espaço determinado e, em seguida, passar pelos corredores, levando alegria aos pacientes”, explicou Artur Silva.

Após as apresentações públicas, mais duas exibições estão marcadas em unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). A primeira ocorre na quarta-feira (18), às 10h, na unidade originária do projeto (Case). Enquanto a Casa de Semiliberdade (Casem) Santa Luzia, recebe a Banda Liberdade às 10h, desta quinta-feira (19).

Criada em 2016, a Banda Liberdade conseguiu lançar seu primeiro CD, em outubro deste ano. O álbum é composto por 12 releituras de músicas de artistas brasileiros.

Aviões de guerra russos bombardearam quatro hospitais em um território controlado pelos rebeldes na Síria durante o período de apenas 12 horas meses atrás, noticiou neste domingo (13) o jornal americano The New York Times.

Os ataques, ocorridos em maio, que o jornal relacionou a Moscou a partir de gravações de rádio russas, registros de observadores de aviões e relatos de testemunhas, são parte de um padrão mais amplo de ataques a instalações médicas pelas forças que apoiam o presidente sírio, Bashar al Assad, na devastadora guerra civil do país.

O Hospital Cirúrgico Nabad al Hayat, cujo pessoal tinha fugido dias antes do bombardeio, foi um dos afetados durante o período de 12 horas que começou em 5 de maio, segundo a investigação do Times.

Um controlador de voo russo deu as coordenadas exatas do hospital ao piloto, que informou tê-lo avistado minutos depois, acrescentou o jornal.

O controlador deu o aval ao ataque ao mesmo tempo em que o observador encarregado de advertir os civis sobre os ataques iminentes registrou um avião russo na área.

O piloto informou em seguida a liberação de bombas e jornalistas locais que filmavam o hospital registraram o instante em que três bombas voaram pelo teto e explodiram.

O Hospital Cirúrgico Kafr Nabl, a poucos quilômetros de distância, foi bombardeado várias vezes pouco depois.

Assim como o ataque anterior, um observador registrou um dos aviões russos dando voltas e uma transmissão da força aérea russa gravou um piloto dizendo que tinha "trabalhado" o alvo antes de lançar três ataques confirmados por um médico, destacou o Times.

O hospital Kafr Zita Cave e o Hospital Ortopédico Al Amal também foram bombardeados por aviões russos no período de 12 horas.

As quatro instalações tinham proporcionado suas coordenadas às Nações Unidas para serem incluídas em uma lista para evitar ataques.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou no mês passado que estava preparando uma investigação interna sobre o bombardeio de hospitais na Síria que anteriormente tinham comunicado suas coordenadas.

Que a companhia de um cão pode ser terapêutica, todo mundo sabe. Especialistas já se aprofundam nas pesquisas sobre a relação do pet com a melhora de quadros especialmente ligados à saúde mental, como depressão e ansiedade.

O que alguns legisladores brasileiros estão testando agora é a presença dos animais para a recuperação de tutores que necessitem ficar internados. Um projeto de lei que foi aprovado na terça-feira, dia 1º, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, autoriza a permanência dos pets em hospitais.

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De autoria do deputado estadual Dirceu Franciscon (PTB), o PL 10/2019 permite a presença dos animais em hospitais privados, públicos, contratados, conveniados ou cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS). O governador Eduardo Leite tem 15 dias para sancionar ou vetar a lei.

Para quem quiser ficar com seu pet no leito de hospital, é preciso seguir algumas normas: verificar se o animal está em boas condições de saúde e com a carteira de vacinação atualizada, além da posse de um laudo técnico de um veterinário responsável. Além disso, cada hospital tem autonomia para definir outros critérios sobre as visitas.

São Paulo

Em fevereiro de 2018, uma lei semelhante foi aprovada na cidade de São Paulo. Para receber a visita dos bichinhos, no entanto, foram determinadas algumas regras básicas. É preciso pedir autorização do médico responsável pelo paciente e agendar a visita na administração da unidade de saúde.

O pet deve estar limpo, vacinado e possuir laudo veterinário que ateste as boas condições de saúde. Eles devem ser levados em caixa de transporte adequados, além de utilizar guias e coleiras.

A entrada no hospital dependerá de autorização da comissão de infectologia e cada instituição poderá determinar outras normas e procedimentos específicos para organizar o tempo e o local de encontro entre dono e animal de estimação.

As cortinas que separam os leitos dos pacientes em muitos hospitais servem para proteger sua privacidade, mas podem ameaçar sua saúde: geralmente carregam bactérias resistentes que podem contaminar os doentes, de acordo com um estudo divulgado nesta sexta-feira (12).

Ao todo, 1.500 amostras deste tipo de cortina foram coletadas para este estudo, e bactérias multirresistentes foram detectadas em mais de uma em cada cinco. Frequentemente, os pacientes carregavam as mesmas bactérias detectadas na cortina.

"Esses agentes patogênicos podem sobreviver nessas cortinas e, potencialmente, migrar para outras superfícies e para pacientes. À medida que essas cortinas são usadas em todos os lugares, é um problema global", disse uma das autoras do estudo, Lona Mody, médica e pesquisadora da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Os resultados deste estudo, a serem publicados em breve em uma revista médica, serão apresentados no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas, que acontece de sábado a terça-feira em Amsterdã.

O estudo se concentrou em seis centros de enfermagem em Michigan. No total, os pesquisadores coletaram 1.500 amostras em cortinas de 625 quartos: primeiro, durante a internação dos pacientes, depois periodicamente, até seis meses depois, no caso de uma estada prolongada.

Amostras foram retiradas da borda das cortinas, onde são mais frequentemente tocadas. Resultado: 22% dessas amostras foram positivas para bactérias multirresistentes.

Quase 14% estavam contaminadas com enterococos resistentes à vancomicina; mais de 6%, com bactérias gram-negativas resistentes; e cerca de 5%, com staphylococcus aureus resistente à meticilina, bactérias potencialmente mortais.

Em quase 16% dos casos, os pacientes tinham as mesmas bactérias que a cortina de onde estava internado.

E cada vez que os pacientes tinham enterococos resistentes à vancomicina e staphylococcus aureus resistente à meticilina, sua cortina, também.

Segundo o estudo, as bactérias provavelmente passaram do paciente para a cortina, mas o inverso é "certamente possível", disse Mody à AFP.

Ela acredita que mais estudos são necessários para determinar se essas cortinas são realmente uma fonte de contaminação bacteriana para os pacientes.

"Nós percebemos cada vez mais que o ambiente hospitalar desempenha um papel importante na transmissão de patógenos", acrescentou. "As cortinas são frequentemente tocadas com as mãos sujas e são difíceis de desinfectar", explica.

"As práticas variam de hospital para hospital, mas muitas vezes essas cortinas são mudadas a cada seis meses, ou quando estão visivelmente sujas", acrescentou.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) voltou a receber debates relacionados à situação dos hospitais públicos do Estado. O deputado Álvaro Porto (PTB) cobrou, nessa quarta-feira (13), providências do Governo do Estado e sugeriu alternativas para que as unidades de saúde possam ter mais recursos à disposição.

Além dele, o líder do Governo, Isaltino Nascimento (PSB), não deixou de se posicionar sobre o assunto. De acordo com o parlamentar, esses problemas têm relação com a concentração de recursos pela União. O deputado Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), que lidera a Oposição, acusou os governistas de tentar minimizar graves problemas.

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“Uma falta de respeito com os pernambucanos”, alegou Marco Aurélio. Ainda durante o debate, Álvaro Porto informou que funcionários do gabinete dele realizaram a entrega de dez cadeiras de banho para os hospitais Getúlio Vargas e Otávio de Freitas, ambos localizados no Recife.

“Os servidores agradeceram a doação e aproveitaram para pedir batas para o bloco cirúrgico, porque os pacientes estão sendo operados sem as indumentárias adequadas para garantir a higiene”, descreveu Álvaro Porto.

O parlamentar sugeriu que o Governo do Estado estude uma forma de viabilizar doações de particulares para órgãos públicos. Isaltino Nascimento argumentou que os custos da saúde pública são muito elevados para os Estados, os quais, mesmo gastando mais do que seriam obrigados constitucionalmente, não contam com meios suficientes para garantir o atendimento adequado à população. “No Nordeste, Pernambuco é o que mais investe em saúde, mas a participação do Governo Federal no custeio cai ano após ano”, finalizou.

O número de mortes em hospitais pelo blecaute que atinge a Venezuela desde a quinta-feira (7) subiu ontem para 21, de acordo com a ONG Médicos pela Saúde, que há cinco anos registra as deficiências dos 40 maiores hospitais do país.

De acordo com a ONG, apenas no Hospital Manuel Núñez Tovar de Maturín, no Estado de Monagas, no leste da Venezuela, 15 pessoas morreram em razão de falhas no fornecimento de energia. Em Caracas, quatro recém-nascidos não resistiram ao apagão e também faleceram. Em Maracaibo, no Estado de Zulia, um bebê também morreu em decorrência da falta de luz. Em Maracay, no Estado de Aragua, região central da Venezuela, a vítima foi um adulto.

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Os hospitais da Venezuela já estavam em crise em razão da falta de insumos e de falhas de equipamentos. Nos últimos dias, a situação foi agravada pelo apagão. Agora, eles dependem de geradores para o funcionamento de áreas como terapia e emergência. Médicos consultados disseram que, embora existam instalações, algumas não funcionaram e outras tiveram falhas técnicas ou faltou combustível.

O governo chavista negou o agravamento da crise no sistema de saúde. "O plano de contingência funcionou, se surgiu alguma falha foi corrigida, e os pacientes que o pediram foram transferidos", disse o ministro da Saúde, Carlos Alvarado, acrescentando que o governo garantiu combustível e água.

O médico Julio Castro, porta-voz da organização, contestou a versão oficial do governo chavista. "Nós conhecemos os hospitais. Quando divulgamos esses relatórios é porque nossos médicos e nossas enfermeiras tiveram contato com a história, com as certidões de óbito e sabem o que ocorreu. Pode haver mais (mortos) nos hospitais. É possível", disse Castro.

Segundo ele, a ONG esteve em um dos hospitais de Caracas, que atende crianças, mas seus médicos foram barrados por policiais. Mães que estavam dentro do hospital gritavam que não tinham comida e pediam aos agentes que permitissem a entrada dos médicos, mas sem sucesso. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os hospitais de Roraima atenderam desde ontem (22) 13 venezuelanos feridos em confrontos em localidades próximas à fronteira com o Brasil, informou neste sábado (23) a Secretaria de Saúde (Sesau-RR) do estado, por meio de nota.

De todos os atendidos, ao menos cinco foram liberados, enquanto os demais continuam internados no Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista, três dos quais em estado grave, segundo a Sesau-RR. Nove deles se feriram em confronto com militares em Kumarakapay, vila a cerca de 70 km da fronteira.

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Um dos atendidos, identificado como Lino Benavides, deu entrada na noite de sexta-feira no hospital em Boa Vista com traumatismo craniano e permanece em observação. Outro, Kleber Perez, foi atingido por um tiro no tórax e encontra-se internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O terceiro, Rolando Garcia Martinez, está sedado e respira com ajuda de aparelhos, informou a Sesau-RR.

A tensão na região fronteiriça se intensificou desde quinta-feira (21) à noite, quando o governo do presidente Nicolás Maduro anunciou o fechamento da fronteira, de modo a evitar a entrada de toneladas de ajuda humanitária enviada por Brasil e Estados Unidos, no que o regime venezuelano acusa ser uma tentativa de invadir seu território.

Na manhã deste sábado, dois caminhões com ajuda humanitária saíram de Boa Vista e percorreram os 214 km até Pacaraima, na fronteira. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, um desses caminhões já cruzou o limite entre os dois países e encontra-se em território venezuelano.

A Primeira Câmara do TCE-PE julgou procedente, nesta terça-feira (29), uma denúncia sobre supostas irregularidades na contratação para serviço de esterilização nos hospitais Barão de Lucena e Hospital da Restauração, duas das principais unidades de saúde de Pernambuco. 

Entre os responsabilizados, além da empresa contratada, Unidade de Esterilização Ltda. (Uniester), estão os agentes públicos Miguel Arcanjo dos Santos Júnior (Diretor Geral do HR), Carla de Albuquerque Araújo (Diretora Geral do Barão de Lucena), Vicente Zirpoli (Superintendente Administrativo e Financeiro) e Eraldo Ramos da Silva (Pregoeiro). A todos foi imputada uma multa no valor de R$ 4.094,25.

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Entre as irregularidades apontadas no processo, estão a incompatibilidade entre o termo de referência e a execução de serviço de esterilização; a liquidação irregular de despesas e a rescisão contratual antes da formalização de nova contratação para atender a demandas, todas no Hospital Barão de Lucena.

No hospital da Restauração, a relatora apontou o atraso no funcionamento de equipamento para esterilização de materiais, além da cláusula contratual que permite a realização dos serviços de esterilização fora das dependências do HR por prazo ilimitado.

Também ficou constatada a ausência de designação formal de gestor de contrato nos hospitais. A denúncia foi feita pela Empresa Nacional de Esterilização Eirelli (ENAE) e a relatora do processo foi a conselheira substituta Alda Magalhães.

Com informações da assessoria

Militares das Forças Armadas e profissionais de hospitais privados renomados, como Sírio-Libanês e Albert Einstein, farão parte de uma ação integrada do Ministério da Saúde para tentar melhorar as condições de seis hospitais federais do Rio, todos afetados pela crise econômica.

A promessa de um "choque de gestão" nessas unidades já havia sido feita no início do mês pelo novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A ação foi detalhada nesta quarta-feira (23) em evento no Rio.

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Foi a primeira medida de destaque anunciada pelo governo de Jair Bolsonaro na área da saúde. O Ministério da Saúde promete fazer, ainda durante os primeiros cem dias da gestão, o diagnóstico das necessidades de cada uma das seis unidades, criar uma estratégia de gestão e iniciar a implementação do plano de ação.

Passarão por essa "intervenção" do ministério os hospitais dos Servidores do Estado, Andaraí, Bonsucesso, Ipanema, Cardoso Fontes e da Lagoa.

Entre os objetivos da ação estão "diminuir a espera por atendimento nas unidades de emergência, melhorar o tempo médio de internação de cada paciente, reduzir os índices de infecção hospitalar, diminuir as taxas de mortalidade e racionalizar a utilização de recursos".

Os profissionais de hospitais de excelência como os paulistanos Sírio e Einstein atuarão no projeto ensinando melhores práticas de gestão e compartilhando conhecimento e novas tecnologias.

Já os militares deverão atuar, segundo Mandetta, na área de gestão de processos e abastecimento, como organização de estoques e reposição nos hospitais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para intensificar o atendimento de saúde e renovar a frota de seis grandes emergências de Pernambuco, 21 novas ambulâncias foram entregues na manhã desta sexta-feira (28), na sede da Secretaria Estadual de Saúde, localizada no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife.

Os veículos serão distribuídos de acordo com a demanda de cada unidade de saúde. Dessa forma, sete serão entregues ao Hospital da Restauração (HR); quatro serão destinadas ao Hospital Getúlio Vargas (HGV); o Otávio de Freitas e o Agamenon Magalhães receberão três ambulâncias cada; Já o Barão de Lucena e o Hospital Regional do Agreste vão receber dois veículos em cada unidade. 

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“É uma satisfação poder fechar o ano com a possibilidade de renovar a frota das grandes emergências do Estado, que vão passar a oferecer um serviço ainda mais eficiente e seguro aos usuários do SUS em Pernambuco”, declarou o secretário estadual de Saúde Iran Costa.

As ambulâncias possuem uma série de equipamentos para garantir o atendimento e o transporte seguro de pacientes. Com o aluguel e a manutenção dessas novas unidades de saúde móveis, o Estado investirá mensalmente cerca de R$ 447 mil. “Todos (veículos) contam com sistema de monitoramento eletrônico por rastreador, que possibilita uma melhor integração da frota, além de propiciar maior controle de seus deslocamentos, otimizando os gastos com manutenção e combustível”, finalizou o secretário.

Com informações da assessoria

Para o Hospital de Câncer de Barretos, no interior de São Paulo, vale tudo para captar recursos: leilão de gado, renda de show de sertanejos, repasse de nota fiscal paulista, leis de incentivos fiscais. Talvez um dos maiores "cases de sucesso" no Brasil por busca de doações na saúde, a instituição, que recentemente adotou o nome Hospital de Amor, tem a maior parte do seu funcionamento (até 60%, em alguns anos), amparada em doações.

O hospital privado, que atende 100% pelo SUS, tem nos repasses federais verba para custear somente algo entre 40% e 42% da operação. A obtenção de todo o resto vem de uma expertise que foi sendo construída ao longo dos anos e se baseia em grande parte na cultura sertaneja, da qual o hospital, que nasceu no interior de São Paulo em uma família de pecuaristas, faz parte. Pouco mais de um terço dos recursos vem de pelo menos 800 leilões de gado por ano.

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"A pessoa compra e devolve para ser leiloado de novo. É assim com cada boi, cachorro, galinha. Outro dia uma galinha carijó botou ovo na frente das pessoas e o ovo foi leiloado também. Rendeu uns R$ 5 mil", conta Henrique Moraes Prata, diretor de responsabilidade social do hospital, que cuida da área de incentivos fiscais.

É de onde vem outro terço dos recursos. O hospital usa quase todos os programas do governo federal de isenções, sendo que a maior parte das captações vem da Lei do Idoso - que permite a empresas doarem 1% do imposto a pagar. Só dessa fonte, diz Prata, é possível custear o tratamento de todos os pacientes com mais de 60 anos.

Gargalo

Ele afirma, porém, que muito mais poderia ser doado se houvesse mais incentivos. "Só 20% das empresas que fazem apuração pelo lucro real (instrumento pelo qual é possível obter isenções) doam no País. E das pessoas físicas que fazem declaração completa do imposto de renda, só 3%", diz, citando a Pesquisa Doação Brasil, de 2015, do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social.

Prata questiona também os dois únicos programas específicos de saúde, o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e o Pronas (para pessoas com deficiência), que também preveem 1% de doação do imposto devido, mas não são de captação livre - é fixado um limite de isenção fiscal. Para ele, isso prejudica os projetos que querem captar dessas fontes.

O Ministério da Saúde informou que as portarias trazem os recursos máximos previstos para cada ano, podendo variar de acordo com os recursos captados por projeto. Mas disse que eles podem ser readequados para mais ou menos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de crimes sexuais ocorridos em unidades de saúde no estado de São Paulo aumentou 19% em 2017 na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Entre 2016 e 2017 os números passaram de 291 para 345 ocorrências registradas, o equivalente a quase uma por dia. A maioria dos casos contabilizados no ano passado foi em hospitais (174 ocorrências), clínicas (57) e postos de saúde (50).  Ao todo, os casos correspondem a 81% dos 345 registrados.

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Em nota, a SSP informou que adota medidas para evitar crimes contra a dignidade sexual, independentemente do local onde ocorra, e que desde 2015 o governo do estado conta com o Banco de Perfis Genéticos, que até maio tinha 2.539 perfis inseridos no sistema. "A ferramenta permitiu que os números de coincidências em crimes sexuais duplicassem de 2017 para este ano, e possibilitou que um único criminoso fosse correlacionado em seis crimes de estupro cuja autoria era desconhecida.”

Mais de 34,2 mil leitos de hospitais da rede pública foram inativados em oito anos. O Brasil tinha 336 mil leitos em maio de 2010, que eram para uso especial do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse número caiu para 301 mil em 2018, o que simboliza uma média de 12 leitos desativados por dia durante esse período.

Nos últimos anos, mais de 8 mil itens foram inutilizados. Os dados são do Conselho Federal de Medicina (CFM) a partir de dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde.

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As especialidades com maiores desativações de leitos em nível nacional são da psiquiatria, pediatria cirúrgica, obstetrícia e cirurgia geral. 

"A redução de leitos significa a diminuição de acesso a 150 milhões de brasileiros que recorrem ao SUS para atenção a saúde. Sem leitos de internação não há como o profissional médico prestar os seus cuidados ao paciente. Não podemos aceitar que pessoas deixem de ser atendidas por causa de leitos simples de internação", disse o presidente do CFM, Carlos Vital.

A greve nacional dos caminhoneiros, em seu quarto dia nesta quinta-feira, 24, afeta o abastecimento de oxigênio em hospitais da Bahia. Em dois deles, só há oxigênio para esta sexta-feira, 25. Devido aos bloqueios, caminhões carregados com 180 e 200 cilindros ou tiveram de retornar para as empresas distribuidoras do produto ou estão parados nas rodovias estaduais e federais.

A situação mais grave é em Juazeiro, cidade de 221 mil habitantes no norte baiano, e onde os dois principais hospitais da cidade só têm oxigênio para até esta sexta-feira. No Hospital Materno-infantil (gestão municipal) há apenas um tubo de 1.500 metros cúbicos de oxigênio e 120 cilindros de 8 a 25 metros cúbicos, segundo a Prefeitura.

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A direção do Hospital Regional (gerido pelo Estado), que aguarda a chegada de 4 mil metros cúbicos de oxigênio, não informou a quantidade atual, mas garantiu que só dá para ficar até o meio dia de amanhã.

A empresa que abastece os hospitais de Juazeiro, a Diox Distribuidora de Oxigênio, informou que o caminhão com 10 mil metros cúbicos de oxigênio saiu nesta quinta de Simões Filho (Região Metropolitana de Salvador), a 509 km de Juazeiro. O trajeto mais rápido entre Simões Filho e Juazeiro é pelas BRs 324 e 407. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-324 há bloqueios parciais ou totais nos quilômetros 542, 600, 613 e 617, na Região Metropolitana de Salvador.

Na BR-407, os bloqueios ocorrem nos quilômetros 131 (próximo a Senhor do Bonfim) e 230 (imediações de Capim Grosso). Nos bloqueios das duas rodovias os caminhões de carga estão proibidos de passar.

"Estamos tentando ver com a PRF um apoio para que o caminhão possa passar por essas barreiras. Apoiamos a manifestação, mas os caminhoneiros têm de entender que os hospitais precisam ser atendidos", declarou o administrador do segmento medicinal da Diox Jorge Henrique Santos.

Em nota, a Prefeitura de Juazeiro comunicou que "espera que essa situação seja resolvida o mais rápido possível e não interfira o atendimento à saúde da população." No total, a empresa precisa fazer entregas em 30 hospitais públicos e particulares de 15 cidades da Bahia. Em Brumado, no sudoeste, há outro caminhão da empresa que está parado num bloqueio.

Nas outras cidades, o oxigênio que tem dá para ficar até o final de semana", informou Santos, que solicitou ainda apoio do Ministério Público Federal para tentar fazer com que a passagem dos caminhões da empresa seja possível. Em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado e a terceira maior cidade baiana, com 348 mil habitantes, o Hospital Geral (gestão estadual) está com dois caminhões de oxigênio presos nos bloqueios desde esta quarta-feira.

Segundo a direção da unidade hospitalar, a maior do município, os caminhões da empresa White Martins estão nos bloqueios de Brumado e Santo Estevão. A quantidade de oxigênio do hospital dá para ficar até o final de semana.

A White Martins ficou de enviar nota sobre o assunto, mas isso não ocorreu. Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia, "não existe desabastecimento em nenhuma unidade estadual" e "os fornecedores estão comprometidos com o fornecimento regular". "Se necessário, serão escoltados pela Polícia Militar a fim de garantir o suprimento das unidades", diz a nota do governo.

Farmácias e hospitais

A Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo enviou um e-mail aos presidentes da República, da Câmara e do Senado "alertando para o iminente desabastecimento dos hospitais e serviços de saúde, caso persista a greve dos caminhoneiros".

Segundo o presidente, Yussif Ali Mere Junior, os hospitais podem ficar sem o abastecimento de oxigênio, materiais, medicamentos e insumos em geral, como suprimentos para diálise. "Precisamos garantir com urgência o abastecimentos das redes de saúde para manter o atendimento à população. Trabalhamos com estoques reduzidos e necessitamos de abastecimentos regulares, como por exemplo, de 2 em 2 dias, 3 em 3 dias, no caso de reposição de oxigênio, afirmou.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) também se pronunciou sobre os protestos. Em nota, afirmou que farmácias e drogarias de todo o País já sofrem com o desabastecimento de produtos essenciais.

"Um dos principais problemas referem-se aos medicamentos termolábeis, que devem ser mantidos refrigerados e necessitam de temperatura estável até o seu destino final - algo impossível de ser garantido com um veículo travado nas estradas", diz Sergio Mena Barreto, presidente executivo da associação.

Segundo ele, na manhã desta quarta-feira, dia 23, veículos que transportavam medicamentos dos distribuidores e centros de distribuição até os pontos de venda chegaram a ser apedrejados, e seus motoristas agredidos fisicamente.

O Facebook lançou, nesta quarta-feira (23), uma ferramenta para incentivar doação de sangue no Brasil. A novidade vai permitir os hemocentros acionem pessoas cadastradas para ajudar a reforçar os estoques de hospitais de todo o país. A medida é fruto de uma parceria da rede social com o Ministério da Saúde (MS).

As pessoas poderão se registrar como doadoras de sangue no Facebook e serão notificadas quando existirem oportunidades de doação por perto. Para fazer isso, o usuário só precisa acessar a página facebook.com/donateblood e preencher um rápido formulário virtual.

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Essas informações permanecerão, por padrão, privadas, mas as pessoas poderão compartilhar seus status de doadoras mais amplamente com seus amigos se quiserem. O trabalho do Facebook começa com em seis hemocentros do Brasil.

Juntos, eles têm 64 postos de coleta e abastecem mais de mil hospitais e organizações de saúde por todo o país. Futuramente, o Facebook pretende estender a ferramenta e outros bancos.

A mesma ferramenta já está disponível na Índia, em Bangladesh e no Paquistão, onde mais de 8 milhões de pessoas se registraram para serem doadoras de sangue na rede social.

Como uma segunda etapa da iniciativa, no mês de junho deste ano, o Facebook vai oferecer aos bancos de sangue uma plataforma para criação de publicações especiais de divulgação sobre campanhas de doação.

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O Ministério Público do Trabalho PA/AP ajuizou, na última sexta-feira (18), uma ação civil pública contra o Estado do Amapá, requerendo a concessão de liminar que obrigue o Governo do Estado a corrigir, imediatamente, as condições degradantes que afetam o meio ambiente do trabalho nas unidades de saúde de todo Amapá. De acordo com a ação, o Estado deverá cumprir essencialmente o disposto nas Normas Regulamentares 7, 8, 10, 17, 23 e 32 do Ministério do Trabalho, em Resoluções da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de observar normas do Conselho Federal de Medicina.

Desde 2008, tramitam, no 3º ofício da Procuradoria do Trabalho em Macapá, diversos procedimentos que investigam as condições de saúde e segurança no meio ambiente do trabalho das unidades de saúde do Estado: Hospital de Emergência de Macapá (Pronto Socorro Osvaldo Cruz), Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima – Hospital Geral de Macapá; Hospital da Criança e do Adolescente; Hospital da Mulher Mãe Luzia; e Hospital Estadual de Santana.

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Em 2013, foram realizadas inspeções em tais unidades e posteriormente expedidas, ao Estado do Amapá (Secretaria do Estado de Saúde com cópia para a Procuradoria Geral do Estado) e aos municípios de Macapá e Santana (com cópia às suas respectivas Procuradorias Gerais) notificações recomendatórias, as quais não foram atendidas.

Mais recentemente, relatórios de inspeção confirmaram as irregularidades encontradas em 2013, bem como identificaram o agravamento das condições ambientais em todos os hospitais públicos de Macapá e Santana. Essa documentação contempla: relatórios de fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem do Amapá; relatórios de fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Amapá; relatórios de auditoria do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde - DENASUS; diversos relatórios de inspeção elaborados pela Promotoria da Saúde do Ministério Público do Estado do Amapá; es registros fotográficos de inspeções em diversas unidades de saúde de Macapá, realizadas pelos membros da Promotoria da Saúde do Ministério Público do Amapá, entre os anos de 2016 e 2017; relatório de inspeção do Ministério do Trabalho.

Além das unidades já referidas, também constam nos relatórios recentes irregularidades no Hospital do Oiapoque e na Unidade de Saúde de Mazagão.

 Condições Precárias       

Nas unidades de saúde investigadas foram encontradas diversas situações que sujeitam os trabalhadores a riscos biológicos e físicos, além da exposição desprotegida à radiação. Nas unidades, é frequente a presença de sacos de lixo transbordando com material contaminado e perfurocortante, o que aumenta os riscos de contaminação dos auxiliares de serviços gerais durante a manipulação, além das chances de acidentes com agulhas, lâminas etc.

Dos trabalhadores entrevistados, a maioria não sabia exatamente como proceder e a quem recorrer em caso de exposição à contaminação, tampouco haviam sido capacitados quanto aos princípios de higiene, risco biológico, risco químico, sinalização, rotulagem e equipamentos de proteção individual (EPI), os quais, inclusive, não haviam sido fornecidos adequadamente.

Quanto à radiação, foi constatado que, nas unidades, os indivíduos que circulam ou trabalham no setor de RX e tomografia estariam sob risco de exposição excessiva a radiação ionizante. No Hospital Alberto Lima, por exemplo, foi constatado, em 2013, que a câmara escura para revelação de RX encontrava-se em estado precário, a iluminação funcionava apenas eventualmente e a sala apresentava piso irregular, predispondo à queda dos trabalhadores.

O sistema de exaustão também não funcionava e a temperatura da sala seria elevada, não conferindo conforto térmico ao trabalhador. Também não havia equipamentos de proteção individual para a preparação das soluções tóxicas de fixador e revelador, utilizadas no processamento radiográfico (gorro, máscara com filtro químico, luvas, avental).

  Pedidos da Ação

 Na ação de autoria do Ministério Público do Trabalho, são requeridos o cumprimento imediato de 144 medidas pelo Governo do Amapá que abranjam todas as unidades de saúde do Estado. Dentre elas estão: elaborar e observar os Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO das unidades de saúde pública ligadas à Secretaria de Saúde do Estado do Amapá, bem como mantê-los em funcionamento e atualizados; realizar exames admissionais; submeter os trabalhadores à avaliação médica periódica e a exames demissionais; elaborar os Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e igualmente mantê-los em funcionamento e atualizados; manter programa de controle de animais sinantrópicos (como roedores e insetos); dotar o local de trabalho de equipamentos de proteção coletiva (EPCs) e fornecer, gratuitamente, aos trabalhadores, equipamentos de proteção individual; desentupir banheiros; substituir mobiliário; e corrigir o problema do subdimensionamento do corpo de profissionais da saúde em relação ao grande volume de atendimentos diários.

Em caso de descumprimento de cada uma das obrigações requeridas em caráter liminar, o MPT pede que seja imposta multa diária no valor de R$ 50.000,00. Como pedido definitivo da ação, o autor requer a confirmação dos requerimentos feitos liminarmente.

Da assessoria do MPT.

Luisito deve ser operado do tumor cerebral que paralisa parte do seu corpo, mas pegou catapora em um hospital infantil de Caracas e precisa aguardar. Em outro quarto, Yuriángela não sabe se conseguirá fazer a próxima sessão de quimioterapia.

Perto de Luis, um menino moreno de oito anos, dorme um bebê de quatro meses com macrocefalia. Um mosquiteiro tenta protegê-la do contágio. Sua cabeça acumula uma grande quantidade de líquido e precisa de uma válvula de drenagem que o hospital não tem.

Caso após caso, a falta de medicamentos, que segundo a Federação Farmacêutica chega a 80%, e de insumos médicos compõem um dos problemas mais críticos durante o governo de Nicolás Maduro, que no domingo (20) tentará se reeleger.

No quarto de Luis também está Anthony Noguera, de sete anos. Está com um buraco nas costas por uma ferida de operação que está aumentando. Nem o centro médico nem as farmácias têm curativos de cicatrização.

Este só é conseguido em dólares, assegura à AFP sua avó María Silva. "Não temos. Estamos entre a cruz e a espada", acrescentou, resignada.

Os casos poderiam ser facilmente solucionados se importassem remédios e insumos, assegura Édgar Sotillo, médico que os trata no hospital infantil J. M. de los Ríos, no centro de Caracas.

"Não temos medicamentos. Estamos vendo catapora, tuberculose, malária, sarna. Às vezes o hospital não tem água. Os pacientes são infectados e não existem antibióticos, e os casos se complicam", explicou.

Luta pela sobrevivência

Primeiramente, Luisito foi levado a um hospital de Valencia (norte) quando parou de mexer um dos braços.

"Mas ficou um mês sem que fizessem nada porque não havia remédios lá. Não podemos comprá-los fora, até para beber água tenho que pedir", disse à AFP Ingrid Saavedra, avó do menino.

Em uma mesa há uma pequena embalagem com ovos mexidos, única comida do dia oferecida pelo hospital.

Culpando pela crise uma "guerra econômica" e as sanções dos Estados Unidos, Maduro pede o voto prometendo resolver em breve a escassez de alimentos e remédios.

Mas Yuriángela, de 16 anos, não tem tempo. Junto com outras crianças com câncer, se descompensa em um quarto frio enquanto faz a quimioterapia para sua metástase pulmonar.

Sua mãe, Suger Najme, chora porque não sabe como conseguirá o próximo tratamento. A falta de remédios chega a 95% em doenças crônicas como o câncer.

"Faltam 17 'quimios' para ela. Faltam vários medicamentos, temos que começar novamente a nossa luta. Tive que comprá-los lá fora. Não temos os recursos, mas temos recebido ajuda", assinalou.

Luana Rojas, de quatro anos, por sua vez, recorta as letras do abecedário enquanto recebe o tratamento para um glioma de tronco cerebral.

"Estivemos dois meses sem conseguir a quimioterapia. Isso é responsabilidade dos governantes, que só nos levam em conta quando" protestamos, disse à AFP sua mãe, Rosa González.

Na área de oncologia, os equipamentos de tomografia, ressonância magnética e radioterapia estão danificados.

Os médicos vão embora

Na Venezuela são frequentes as manifestações por falta de remédios e insumos, que o governo importa cada vez menos após a queda dos preços e da produção de petróleo, fonte de 96% das divisas.

Dois médicos foram detidos na segunda-feira em um protesto em um hospital de Maracaibo, capital do estado petroleiro de Zulia, denunciou a principal universidade da região.

No J.M. de los Ríos tampouco existem reativos para exames de sangue, há tubos quebrados, somente um elevador funciona e "ratos e baratas" percorrem os corredores, segundo os médicos.

"Não podemos operar porque faltam insumos. Existem pacientes que melhoraram, mas pela falta de medicamentos a situação complica e falecem", disse uma médica sob anonimato.

Belén Arteaga, chefe de Nefrologia, confessou que ganha apenas o salário mínimo: 2,5 milhões de bolívares - 36 dólares no câmbio oficial e três dólares no mercado negro -, que não dão para um quilo de carne devido à hiperinflação.

No ano passado, Belén viu quatro crianças morrerem por falta de antibióticos.

"Os médicos vão embora. Tínhamos três residentes, dois saíram: para uma o salário não dava para pagar a casa onde morava, a outra saiu do país", indicou.

Segundo a Sociedade Médica Venezuelana, 30% da equipe médica emigrou. A mortalidade infantil aumentou 30,12% em 2016 em relação a 2015 - 11.466 mortes de menores de um ano -, de acordo com a última cifra oficial.

Huniades Urbina, chefe da Sociedade de Puericultura e Pediatria, assegura que isso aumentou. "Temos uma crise humanitária, números da África subsariana", lamentou.

A Secretaria de Transportes e Trânsito (STT) de Guarulhos deu início à implementação do Circular da Saúde: linha de ônibus que atende exclusivamente cinco unidades de saúde da cidade. O serviço foi inaugurado na manhã desta terça-feira (13).

A linha 356 passa pelos terminais Cecap, Taboão e Urbano Rodoviária e outros nove pontos de integração. Além disso, atende as UPAs Paraíso e Paraventi; a Maternidade Jesus, José e Maria; o Hospital Municipal de Urgências (HMU); e o Hospital Geral de Guarulhos. O itinerário tem 18,6 quilômetros de extensão, percorridos em aproximadamente 70 minutos. A linha 356 possui quatro veículos, que farão 40 viagens entre 5h30 e 23h, num intervalo de, em média, 25 minutos entre um carro e outro. 

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O investimento da STT na linha é de R$ 38.542,00 por veículo. “A Circular da Saúde é mais uma conquista da população guarulhense. A um custo baixo, atenderá o munícipe que mais precisa do transporte público para ir ao médico nos postos de saúde ou hospitais da cidade, além de dar acesso à linha Jade 13 da CPTM, favorecendo o acesso a São Paulo. O projeto foi desenvolvido pelos técnicos da STT, representados pelo diretor Oscar Kaari, e faz parte das diretrizes do governo do prefeito Guti”, diz o secretário de pasta em exercício, Ticiano Neves.

Confira as unidades atendidas:

UPA Paraíso;

UPA Paraventi;

Maternidade Jesus, José e Maria;

Hospital Municipal de Urgências;

Hospital Geral

Pontos de integração

Praça Oito de Dezembro;

Av. Silvestre Pires de Freitas;

Cidade Martins;

Av. Brigadeiro Faria Lima;

Maternidade JJM/Santa Clara;

Av. Dr. Renato A.Maia;

Av. Tiradentes;

Praça Ver. Antonio Grotkovski;

HMU/Bom Clima;

Terminal Cecap;

Terminal Urbano – Rodoviária;

Terminal Taboão.

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