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No início da madrugada deste sábado (25), o empresário Ricardo Brennand morreu, aos 92 anos, após sofrer complicações decorrentes do novo coronavírus. O fundador do instituto homônimo, que detém a maior coleção privada de pinturas do holandês Frans Post, estava internado na UTI do Real Hospital Português, na área Central do Recife, há pouco menos de uma semana.

Formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), um canivete dado pelo pai ainda durante a infância, estimulou seu apreço pela arte e deu início a uma paixão por colecionar objetos antigos. Por mais de meio século, reuniu os mais diversos exemplares de arma branca, que também passaram a integrar o acervo do instituto.

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Inaugurado em setembro 2002, o Instituto Ricardo Brennand (IRB), localizado no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, é uma homenagem ao tio Ricardo, pai do ceramista Francisco Brennand, falecido em dezembro de 2019 após complicações de uma infecção respiratória. Divido pelo Museu Castelo São João (museu de armas brancas), Pinacoteca, Biblioteca, Auditório, Jardins das Esculturas e uma Galeria para exposições temporárias, o espaço reúne obras de arte decorativas de diferentes culturas do mundo e tornou-se um dos maiores pontos de visitação de turistas de Pernambuco.

Casado com Graça Maria Monteiro Brennand, o colecionador teve 8 filhos, 20 netos e 32 bisnetos. Diante das restrições da pandemia, a família ainda resolve os trâmites para o enterro e estuda a possibilidade de cremação.

Após o decreto que exigiu o fechamento temporário de museus em Pernambuco, o IRB segue fechado por conta do novo coronavírus. Como herança, além de um extenso acervo que retrata parte da história Brasil, Ricardo deixa um legado de paixão pela cultura, preservação da memória e um exemplo de investimento na arte.

O Instituto Federal do Pará (IFPA) criou uma rede de cooperação com o objetivo de combater a disseminação da covid-19. O grupo do Campus Belém começou a produzir um protótipo de viseiras de proteção em impressoras 3D para doar aos hospitais da capital paraense, além disso, o tempo de produção é de 50 a 60 minutos para cada viseira.

O material oferece proteção total ao rosto e ajuda a não propagar o contágio de doenças transmissíveis pela saliva e fluidos nasais, como é o caso do novo coronavírus. A ação faz parte do plano de ação desenvolvido pelo Grupo Especial de Prevenção a Covid-19 do IFPA. 

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De acordo com a professora Helena Cunha, coordenadora do grupo, a iniciativa é importante para suprir uma carência das unidades de saúde. “Os hospitais não estavam preparados com estoques de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), por exemplo, a viseira protetora facial”. 

A docente ainda ressalta a importância dos equipamentos, que seguirão os requisitos legais e as normas de segurança do Ministério da Saúde. “Ele é usado tanto em procedimentos de intubação, como nos atendimentos gerais”, destacou. De acordo com a profissional, o objetivo principal é proteger a região dos olhos contra gotículas, além de ajudar a prolongar a vida útil das máscaras.

O Instituto Nacional de Ciências da Saúde (INCS) anuncia dois processos seletivos destinado ao preenchimento de 472 vagas, além de cadastro reserva. Há oportunidades para escolaridade de níveis médio, técnico e superior, distribuídas no estado do Paraná e São Paulo.

As inscrições seguem abertas até o dia 3 de março e devem ser realizadas através do site da banca organizadora do certame. A taxa de participação varia entre R$ 44,00 a R$ 71,00, sendo aplicada de acordo com grau de escolaridade.

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O método de seleção será composto por prova objetiva, prevista para ser aplicada no dia 26 de abril. Para os profissionais contratados, o salário varia de R$ 1.362,00 a R$ 5.200,00, além de benefícios de auxílio alimentar e vale-transporte. 

Para o estado do Paraná são ofertadas 289 vagas. Entre os cargos oferecidos há oportunidades para recepcionista, motorista de ambulância, técnico em enfermagem, enfermeiro e entre outros. 

Já para o estado de São Paulo há 183 vagas para cargos como auxiliar administrativo, técnico em segurança do trabalho, assistente social, médico pediatra e entre outras funções que podem ser conferidas no edital de abertura do concurso. Confira abaixo os editais dos processos seletivos.

Edital de abertura nº 01/20 São Paulo.

Edital de abertura nº 01/20 Paraná.

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nessa segunda-feira (10), habeas corpus no qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedia a suspensão da ação em que é acusado de receber propina por meio de um terreno para o Instituto Lula e um apartamento vizinho à residência do petista no ABC paulista. O caso tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba, e ainda não foi julgado.

O recurso apreciado por Fachin foi impetrado pela defesa de Lula no último dia 3 contra decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça Leopoldo de Arruda Raposo, desembargador convocado do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que indeferiu liminar em habeas corpus ao petista em dezembro.

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Os advogados de Lula alegaram ao STJ e ao STF - que há suposta ilicitude no material fornecido pela Odebrecht que embasa a acusação, como as cópias dos sistemas MyWebDay e Drousys, que registravam o pagamento de propinas para políticos na Lava Jato. A defesa também apontava supostos vícios nos procedimentos de cooperação internacional que resultaram em material entregue por autoridades suíças ao Ministério Público Federal.

Em Curitiba, o argumento da defesa de havia sido negado pela 13ª Vara Federal, agora comandada pelo juiz Luiz Antônio Bonat, e também pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que apreciou o recurso no dia 11 de dezembro. Ao votar na ocasião, o relator do caso, desembargador João Pedro Gebran Neto afirmou ter "chamado a atenção" a "frequente utilização de habeas corpus com a finalidade de enfrentar, de modo precoce, questões de índole processual".

Em agosto, relator da Lava jato no Supremo analisou outro pedido de suspensão da ação em que Lula é acusado por supostas propinas de R$ 12,5 milhões da Odebrecht e determinou que a Justiça Federal do Paraná reabrisse prazo para alegações finais do petista. A defesa de Lula cita a decisão no HC impetrado no Supremo indicando que, no despacho, Fachin determinou que a defesa tivesse acesso aos sistemas vinculados à empreiteira.

Ao analisar o recurso, Fachin citou o entendimento da Corte de não conhecer habeas corpus impetrados contra decisões de indeferimento de liminar no Superior Tribunal de Justiça. O ministro frisou ainda que o mérito do recurso impetrado pela defesa ainda não foi analisado pelo STJ, "de modo que se mostra recomendável aguardar a manifestação conclusiva do Juízo natural".

Dessa maneira, por não considerar que a de cisão de Raposo não se trata de "pronunciamento manifestamente contrário à jurisprudência da Corte Suprema", nem de "flagrante hipótese de constrangimento ilegal", Fachin negou o pedido do petista.

A reportagem busca contato com os advogados do ex-presidente. O espaço está aberto para manifestações.

A Polícia Federal em Curitiba indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Antônio Palocci (Casa Civil e Fazenda), Paulo Okamotto (presidente da entidade) e Marcelo Odebrecht pelo pagamento de R$ 4 milhões da empreiteira ao Instituto Lula entre dezembro de 2013 e março de 2014. Ao empresário foi imputado o crime de corrupção ativa, e aos demais, corrupção passiva. Todos foram indiciados por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Lava Jato.

A PF se debruçou sobre os pagamentos de empresas investigadas no âmbito da Operação Lava Jato para a empresa LILS Palestras, Eventos e Publicações Ltda, responsável pelas palestras do ex-presidente. Os valores passam de R$ 9 milhões. A investigação apontou que a Construtora Norberto Odebrecht transferiu, diretamente, aproximadamente 10,15% dos recursos da empresa.

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O indiciamento é ato privativo do delegado de polícia. Ele ocorre quando a autoridade policial vê indícios do envolvimento do investigado em ilícitos. Agora, o inquérito da PF segue para o Ministério Público Federal que pode ou não oferecer denúncia criminal contra Lula, Palocci, Okamotto e Odebrecht.

A Procuradoria pode, ainda, devolver os autos à PF para novas diligências. Se houver denúncia, caberá à Justiça Federal decidir se abre ou não uma nova ação penal contra o ex-presidente e os outros citados.

O relatório conclusivo da PF tem 130 páginas e é subscrito pelo delegado Dante Pegoraro Lemos, da Superintendência Regional da PF em Curitiba. Ele aponta para a existência de uma "conta corrente informal de propinas".

"As meras doações pelo grupo Odebrecht ao Instituto Lula, consideradas isoladamente, seriam penalmente irrelevantes, tal como já possa ter ocorrido no passado com outros ex-presidentes", anotou o delegado. "Nessa premissa, também seria irrelevante, em princípio, a destinação de recursos do instituto na contratação de empresas de familiares e amigos do ex-presidente."

"Ocorre que as evidências mostraram que os recursos transferidos pela Odebrecht sob a rubrica de 'doações' foram abatidos de uma espécie de conta corrente informal de propinas mantida junto à construtora, da mesma forma ocorrida com aqueles destinados à aquisição do imóvel para o Instituto Lula", segue o relatório.

Na avaliação do delegado, "surgem, então, robustos indícios da origem ilícita dos recursos e, via de consequência, da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, considerando o pagamento de vantagem indevida a agente público em razão do cargo por ele anteriormente ocupado".

Para a PF, "nesse passo, houve direcionamento das verbas a terceiro, no caso, o Instituto Lula, constituindo elemento do tipo previsto no artigo 317 do Código Penal (solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida)".

Amigo

Em um capítulo do relatório, a PF destaca a origem dos recursos para o Instituto Lula e as revelações do ex-executivo da Odebrecht Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, um dos 77 delatores da empreiteira na Operação Lava Jato.

"Disse que teve conhecimento da contabilidade paralela do grupo para pagamentos ao PT e ao ex-Presidente, controlada por Marcelo Odebrecht e negociada diretamente com Antonio Palocci."

Segundo Alexandrino, o ex-presidente da empreiteira lhe teria dito que todas as doações ao Instituto Lula seriam "baixadas" dessa "conta corrente" que ele teria com Palocci. Ele não soube explicar a origem dos recursos que abasteciam a "conta" paralela do grupo. "Era uma conta em nome de Marcelo Odebrecht."

A rubrica "amigo" seria referente a Lula, disse.

Segundo Alexandrino, foram baixados R$ 12 milhões dessa conta que ele entende que foram destinados à compra do imóvel para a construção do Instituto Lula, em São Paulo.

Alexandrino afirmou que também foram "baixados" dessa conta "amigo" R$ 4 milhões destinados às doações ao Instituto Lula.

O relatório da PF diz que Marcelo Odebrecht, em sua delação, "confirmou que as doações de R$ 4 milhões ao Instituto Lula foram abatidas da conta 'amigo', bem como a ciência de Lula acerca de provisionamentos para o instituto, a exemplo dos valores destinados à aquisição do terreno para a sede do Instituto".

Ainda de acordo com a PF, Alexandrino declarou, em sua delação na Procuradoria-Geral da República, homologada pelo Supremo Tribunal Federal, que "o Instituto Lula foi 'trabalhado' pela Odebrecht para as questões da América Latina e África, regiões de interesses específicos e claros de atuação do grupo".

"O grupo fez alguns aportes financeiros ao Instituto Lula, por solicitação e também por 'política'. Isso foi feito também para outros ex-presidentes em outras épocas. No caso, feito por reconhecimento e agradecimento pelo que o ex-presidente fez pelo grupo e também por perspectivas futuras, dentre as quais a possibilidade de Lula voltar a ser presidente do país."

"As doações eram anuais e ocorreram durante uns três anos", seguiu o executivo. "Eram operacionalizadas por notas fiscais normais de doação, sendo a negociação dos valores feita com Paulo Okamotto." Não haveria demanda específica.

Sobre as doações, Alexandrino afirmou que a de 2014 (R$ 3 milhões) "foi um pouco maior porque era um ano eleitoral, em razão do cenário eleitoral, e não sabiam quando poderiam doar de novo, para não ter nenhuma surpresa para o Instituto durante o ano de 2014".

O relatório da PF aponta. "Instado a explicar a doação maior, considerando que o Instituto Lula é uma organização civil, respondeu que o é, mas 'dentro de um cenário político' não daria para 'separar uma coisa de outra'. Se tivessem que dar uma outra doação, ocorreria apenas em 2016. Não soube dizer o que isso mudaria no cenário eleitoral, dizendo apenas que a doação de 2014, mais expressiva, foi por solicitação de Paulo Okamotto."

Caso triplex

O delegado Dante Pegoraro, que atua na Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, cita a sentença condenatória da ação penal do caso "triplex" - imóvel no Guarujá, litoral paulista pivô da primeira condenação de Lula na Lava Jato - o ex-presidente cumpriu pena de abril de 2018 a novembro de 2019, até ser solto depois que o Supremo decidiu que a execução da pena só pode ocorrer após o trânsito em julgado.

Nesta sentença do triplex, ponderou o delegado, "foram estabelecidos requisitos para aferir a conduta típica dos réus".

"Não seria necessário indicar se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ou não o artífice principal do esquema criminoso que vitimou a Petrobrás: basta verificar se existe prova de sua participação nos crimes de corrupção e lavagem narrados na denúncia, relativos ao contratos da Petrobrás com consórcios integrados pela empreiteira (naquele caso, a OAS), o que ficou demonstrado na sentença."

"O débito da vantagem auferida ocorreu a partir da conta geral de propinas (naquele caso, da OAS), à margem da contabilidade oficial, alimentada por acertos de corrupção em diversos contratos do governo federal, dentre os quais aqueles havidos em contratos com a Petrobrás."

"Enriquecimento sem causa pessoal do ex-presidente Lula. Porém, o argumento não é taxativo, pois o enriquecimento pode ser de terceiros aos quais sejam destinadas as vantagens, familiares inclusive."

"A sofisticação não constitui elemento necessário à caracterização do crime de lavagem de dinheiro, o qual pode ocorrer inclusive, por exemplo, por doação eleitoral oficial, porém com ocultação da origem espúria, utilizando-se o veículo oficial justamente para conferir aparência lícita à operação financeira de transferência de recursos", assinala Dante Pegoraro.

Na avaliação da PF, "as evidências mostraram que os recursos transferidos pela Odebrecht sob a rubrica de "doações" foram abatidos de uma espécie de conta corrente informal de propinas mantida junto à construtora, da mesma forma ocorrida com aqueles destinados à aquisição do imóvel para o Instituto Lula".

Atos posteriores

A PF decidiu, também, apurar atos posteriores de destinação dos recursos pelo Instituto Lula, "se houve beneficiamento pessoal ou de pessoas próximas".

"Independentemente da ausência de comprovação cabal no sentido de que as empresas G4 e Flexbr efetivamente prestaram serviços ao Instituto Lula compatíveis com as remunerações direta e indiretamente recebidas, não se pode olvidar o fato de que a simples contratação de empresas de familiares para a prestação de serviços pressupõe uma exclusividade, um privilégio com potencial de geração de lucros, o que é o objetivo natural da entidade empresarial, cujo conceito é a 'atividade economicamente organizada, voltada ao lucro'."

Direcionamento

Segundo o relatório subscrito pelo delegado Dante Pegoraro, "ainda que se considerem regularmente prestados os serviços contratados, e por preços justos, há de se reconhecer que houve um direcionamento de vantagem financeira a terceiros do círculo familiar do ex-presidente".

"Porém, não é possível afirmar nem negar que os recursos específicos repassados a empresas de familiares tenham origem direta nas 'doações' da Odebrecht, tendo em vista que recursos de outras fontes também ingressam no patrimônio do Instituto Lula ao longo do tempo."

"Diante do exposto, já descritas anteriormente as condutas de cada um nos fatos investigados relativos aos repasses do total de R$ 4 milhões da Odebrecht ao Instituto Lula, entre dezembro de 2013 e março de 2014, tendo como origem os créditos da conta de propinas materializada na 'planilha italiano', gerenciada por Marcelo Odebrecht, indicio as pessoas de Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Tarciso Okamotto e Antonio Palocci Filho pela prática do delito de corrupção passiva previsto no artigo 317 do Código Penal, bem como Marcelo Bahia Odebrecht pela prática do delito de corrupção ativa previsto no artigo 333 do Código Penal."

O delegado decidiu, ainda, indiciar Lula, Okamotto, Palocci e Odebrecht por lavagem de dinheiro, crime previsto no artigo 1.º da Lei no 9.613/98.

A PF aponta "dissimulação da origem e natureza dos citados valores repassados pela Odebrecht ao Instituto Lula, cujos atos foram falsamente formalizados e informados como se se tratasse de 'doação'".

No capítulo derradeiro do relatório "Considerações finais", a PF ressalta que sobre as doações ao Instituto Lula e pagamentos de palestras pelo grupo Queiroz Galvão "não houve aprofundamento das apurações, tendo em vista que se adotou, como linha de investigação, aguardar por possível de acordo de colaboração premiada que se tinha notícia em andamento no Ministério Público Federal, mas até este momento sem notícias de acerto".

"A essas alturas das investigações, portanto, considerando a natureza dos serviços prestados a título de palestras, os quais se presumem ocorridos, representando assim a própria contraprestação aos pagamentos, não verificamos a prática de crime, ressalvadas apurações específicas que venham eventualmente a demonstrar a ocorrência", destaca o documento da PF.

Doações das outras

O delegado também não considerou, em princípio, haver elementos suficientes para caracterizar a origem ilícita dos recursos utilizados especificamente para as doações ao Instituto Lula feitas pela Camargo Correa, OAS e Andrade Gutierrez, "ou seja, se decorrentes de contrapartidas a benefícios conferidos a elas no cartel da Petrobrás, em que pese as suspeitas nesse sentido se levarmos em conta o amplo contexto das investigações da Operação Lava Jato".

"Fica ressalvado, por óbvio, que apurações específicas, eventualmente existentes ou futuras (fatos novos), possam a vir demonstrar a configuração de crime", argumenta. "O mesmo concluímos quanto a outros grupos investigados no âmbito da conexão com a operação Lava Jato perante a 13.ª Vara Federal em Curitiba, quais sejam a UTC Engenharia, (somente uma palestra), Consórcio QUIP S/A (somente uma palestra) e BTG PACTUAL (três palestras e uma doação de R$ 1 milhão ao Instituto Lula). Diante do exposto, entendo por bem encerrar as investigações no âmbito deste inquérito policial."

Defesas

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirmou: "O indiciamento é parte do Lawfare promovido pela Lava Jato de Curitiba contra o ex-presidente Lula, e não faz nenhum sentido: as doações ao Instituto Lula foram formais, de origem identificada e sem qualquer contrapartida. À época das doações Lula sequer era agente público e o beneficiário foi o Instituto Lula, instituição que tem por objetivo a preservação de objetos que integram o patrimônio cultural brasileiro e que não se confunde com a pessoa física do ex-presidente."

O criminalista Tracy Joseph Reinaldet dos Santos, que defende o ex-ministro Antônio Palocci, falou. "Antônio Palocci colaborou de modo efetivo com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal para o esclarecimento dos fatos investigados."

"A Odebrecht, comprometida com uma atuação ética, íntegra e transparente, tem colaborado com as autoridades de forma permanente e eficaz, em busca do pleno esclarecimento de fatos do passado", afirma a empresa em nota.

A reportagem entrou em contato com as assessorias do Instituto Lula e de Marcelo Odebrecht e aguarda posicionamento.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Okamoto, que é presidente do Instituto Lula, o ex-ministro Antônio Palocci e Marcelo Odebrecht foram indiciados nesta última terça-feira (24), pela Polícia Federal por conta das doações feitas pela empresa Odebrecht ao Instituto do ex-presidente petista. Os recursos foram transferidos sob rubrica de "doações", mas eram abatidas por uma espécie de conta corrente informal, de acordo com a PF.

A polícia indicia Lula pelo repasse de R$ 4 milhões feitos pela Odebrecht entre dezembro de 2013 e março de 2014. Segundo publicação do O Globo, os valores foram repassados para o Instituto Lula de forma oficial, sob a alegação de serem consideradas doações feitas pela empreiteira. No entanto, a Polícia Federal acredita que os milhões vieram de uma conta informal de propinas que o ex-ministro Antônio Palocci mantinha com a Odebrecht - em favor do PT.

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Lula, Paulo Okamotto e Antônio Palocci estão sendo indiciados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro - já marcelo Odebrecht foi indiciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o Tribunal da Lava Jato, negou por unanimidade recurso movido pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo em que é acusado de receber vantagens indevidas da Odebrecht em forma da sede do Instituto Lula. O caso ainda tramita em primeira instância, na 13ª Vara Federal de Curitiba, e não foi julgado.

De acordo com a defesa, há indícios de suposta ilicitude no material fornecido pela Odebrecht que embasam a acusação, como cópias dos sistemas MyWebDay e Drousys, que registravam o pagamento de propinas para políticos na Lava Jato. O ex-presidente também alega vícios nos procedimentos de cooperação internacional que resultaram em material entregue por autoridades suíças ao Ministério Público Federal. Em ambos os casos, os advogados de Lula pedem a anulação das provas.

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O pedido foi negado pela 13ª Vara Federal de Curitiba, agora comandada pelo juiz Luiz Antônio Bonat. A defesa apresentou habeas corpus ao TRF-4. Inicialmente, o relator do caso, desembargador João Pedro Gebran Neto, negou o pedido monocraticamente. A defesa recorreu e o caso chegou ao plenário da Oitava Turma do Tribunal da Lava Jato.

Ao votar contra a defesa de Lula, o desembargador João Pedro Gebran Neto afirmou ter "chamado a atenção" a "frequente utilização de habeas corpus com a finalidade de enfrentar, de modo precoce, questões de índole processual".

"Embora pareça excesso de rigor, impera a necessidade de melhor otimizar o uso do habeas corpus, sobretudo por se tratar de processo afeto à 'Operação Lava-Jato', com centenas de impetrações, a grande maioria deles discutindo matérias absolutamente estranhas ao incidente", afirmou.

Gebran Neto afirmou que não viu "flagrante ilegalidade" na decisão de primeira instância e, por essa razão, a determinação de garantir a validade das provas contestadas deve ser mantida.

"A discussão a respeito de quaisquer vícios materiais e formais da prova ou a ocorrência de cerceamento tem lugar no curso da própria ação penal ou mesmo em sede recursal, de maneira que não se revela constrangimento ilegal capaz de provocar a suspensão do processo ou mesmo de algum ato específico", apontou.

Os demais desembargadores da Oitava Turma seguiram entendimento do relator e votaram contra a defesa de Lula.

Defesa

A reportagem entrou em contato com a defesa do ex-presidente Lula e aguarda retorno. O espaço está aberto a manifestações.

Um levantamento feito pelo Instituto Paraná de Pesquisa mostra que 49,8% dos eleitores recifenses aprovam a maneira que Geraldo Julio (PSB) comanda a capital pernambucana. Mas o número de quem desaprova não foi pequeno (45,8%). Em consonância com a aprovação do prefeito do Recife, 23,7% dos eleitores apontaram a administração da prefeitura como boa e 19,6% como péssima. 

Levantamento foi feito pelo Instituto Paraná Pesquisa e divulgado nesta terça-feira (29). Para a realização dessa pesquisa, o instituto aponta que foi utilizado uma amostra de 828 eleitores. O trabalho de levantamento de dados foi feito através de entrevistas pessoais, com eleitores de 16 anos ou mais, durante os dias 25 e 28 de outubro de 2019.

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A amostra representativa do município do Recife tem um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 3,5% nos resultados gerais. 

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá direito a apresentar novas alegações finais no processo em que ele é acusado de receber R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht, na compra de um terreno em São Paulo para ser a sede do Instituto Lula. O petista é réu neste processo da Operação Lava Jato em Curitiba.

Mesmo sem a finalização do julgamento iniciado nesta quarta-feira, 25, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o direito do acusado em apresentar suas alegações finais, o juiz Luiz Antônio Bonat, titular da Lava Jato, em Curitiba, determinou a abertura de novos prazos para as defesas se manifestarem, antes do julgamento, em ordem sucessiva: primeiramente, os réus delatores e, depois, os réus não delatores.

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"Com a juntada dos pareceres técnicos, retornem os autos à conclusão, para determinações quanto à intimação para apresentação de alegações finais sucessivas, na forma da decisão do Eminente Ministro Edson Fachin", escreveu Bonat, em decisão do dia 17 passado.

O juiz da 13ª Vara Federal, em Curitiba, acolheu decisão do relator da Lava Jato no Supremo, dada após anulação da condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine. Fachin determinou que a Justiça Federal do Paraná reabrisse o prazo para alegações finais, em que as defesas fazem as argumentações antes da sentença.

Lula pediu via defesa a anulação das condenações nos casos tríplex (em que está condenado no Superior Tribunal de Justiça a 8 anos e 10 meses), e do sítio em Atibaia (sentenciado a 12 anos e 11 meses em primeira instância). Também pediu a anulação da ação do instituto, na qual ainda não foi sentenciado. O processo estava encerrado na mesa do juiz para julgamento.

Em memorial enviado pelo procurador-geral da República interino, Alcides Martins, aos ministros do Supremo, ele argumentou que a concessão de prazo comum para que réus delatados e delatores apresentem alegações finais em processos penais não viola qualquer previsão legal e representa o cumprimento do Código de Processo Penal - artigo 403.

A 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rechaçou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o ex-juiz da Operação Lava Jato Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública. A votação ocorreu no Plenário Virtual da Corte.

A informação sobre a decisão do Supremo foi dada pela revista eletrônica Consultor Jurídico (Conjur) e confirmada pelo Estadão.

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A suspeição de Moro foi levantada pela defesa do petista na ação penal em que ele é réu por supostas propinas da empreiteira Odebrecht por meio da compra de um terreno para o Instituto Lula e de um apartamento em São Bernardo do Campo.

Este processo contra Lula está em sua etapa final, nas mãos do juiz Luiz Antonio Bonat. A ação foi aberta por Moro, que já condenou o ex-presidente em outro processo, o do triplex do Guarujá.

A defesa de Lula queria que o Supremo anulasse os atos praticados por Moro no processo do Instituto.

Os advogados do ex-presidente sustentam que Moro, agora ministro do governo Jair Bolsonaro, promoveu perseguição política do petista.

O julgamento no Plenário Virtual terminou nesta quinta, 22. Os ministros da 2.ª Turma da Corte seguiram entendimento do relator, Edson Fachin, que argumentou que atos de Moro não violaram a Constituição.

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai começar a julgar no dia 16 de agosto um recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suspender ação penal a que responde na Justiça Federal de Curitiba sobre a cessão de terreno para construção de sede do Instituto Lula. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já se manifestou contra o pedido do petista.

O julgamento será analisado pelo plenário virtual da 2ª Turma. Cada julgamento na plataforma online dura cinco dias úteis - ou seja, a discussão do caso do ex-presidente deve se encerrar no dia 22 de agosto.

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Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo em junho, o STF tem ampliado o uso do plenário virtual, uma ferramenta que permite realizar julgamentos sem a presença física dos ministros da Corte - e longe dos holofotes da TV Justiça.

A sessão online só começa oficialmente após o relator enviar seu voto. Depois, os demais integrantes da Corte podem escolher entre as seguintes opções: "acompanho o relator", "acompanho o relator com ressalvas", "divirjo do relator", "impedido" e "suspeito".

No ambiente virtual não há espaço para as discussões acaloradas que muitas vezes tomam conta do plenário físico. Porém, a qualquer momento um dos 11 ministros da Corte pode pedir destaque ou vista (mais tempo para análise) e levar o caso para o plenário "presencial".

Mudanças

O julgamento de Lula já ocorrerá nos novos moldes do plenário virtual. Com as mudanças implantadas pela equipe do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, será possível acompanhar em tempo real o desenrolar do julgamento e a atualização do placar com o voto de cada um dos ministros.

Atualmente, os julgamentos são "fechados", só podendo ser acompanhados minuto a minuto pelos próprios gabinetes - os resultados costumam ser divulgados apenas depois da conclusão da sessão.

Segundo auxiliares de Toffoli, o plenário virtual é seguro e até hoje não foi registrada nenhuma tentativa de ataque cibernético contra a plataforma.

Gutemberg Alves de Santana é um ex-vendedor de quentinhas da Região Metropolitana do Recife que, hoje, tem um patrimônio avaliado em R$ 4 milhões. Depois de enfrentar inúmeros desafios, Gutemberg fundou o “Sabor da Casa”, empreendimento especializado na fabricação de bolos de rolo, referência da culinária pernambucana. O LeiaJá contou a história do empreendedor

Para ajudar outras pessoas com o mesmo espírito empreendedor, o dono do 'Sabor da Casa' está criando o Instituto Begs, com o objetivo de qualificar donos de negócios que estejam passando por dificuldades e empreendedores que querem abrir a primeira empresa. Com apoio de advogados, contadores e especialistas em licitação, o instituto do ex-vendedor de quentinhas quer dar oportunidade àqueles que almejam mudar de vida.

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Ainda de acordo com Gutemberg, o propósito é que a consultoria seja realizada de forma gratuita. Mais informações podem ser obtidas através do Instagram do Sabor da Casa.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) publicou posicionamento oficial sobre a suposta prisão de uma docente, na manhã desta segunda-feira (15), no interior do campus do município de Águas Lindas de Goiás, no centro-oeste brasileiro. Segundo relatos de sindicatos da categoria, a prisão se deu por “doutrinação”, mas, a princípio, boatos afirmavam que a detenção ocorreu por “desacato”.

De acordo com o IFG, a presença de policiais da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescentes no campus está relacionada a uma investigação em andamento, que “trata de suposta articulação de pessoas para realização de grave atentado contra o Câmpus Águas Lindas, o que colocaria em risco a vida de estudantes e de servidores no decorrer desta semana, durante as comemorações do aniversário do Câmpus” (sic).

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Ainda de acordo com a nota, a reitoria da instituição está apurando os fatos relacionados à condução de membros da comunidade acadêmica à delegacia e tomará as providências cabíveis no âmbito da administração pública. “A Reitoria reafirma sua posição em defesa da integridade física, da liberdade, da pluralidade de pensamento dos professores, dos técnico-administrativos e dos estudantes”, conclui o comunicado.

Uma das estações mais esperadas do ano, o verão, inicia na próxima sexta-feira (21). Na chegada da época comemorada por muitos, a atenção não deve ser apenas com a pele: os olhos também devem ser prioridade. É justamente no verão que aumenta o número de pacientes nos consultórios se queixando de irritações oculares ou apresentando casos de catarata, conjuntivites e degeneração macular, por exemplo. 

O oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife (IOR) Henrique Moura de Paula explica que nessa época do ano as alergias e irritações oculares tendem a aumentar devido ao excesso de cloro em piscinas, reações alérgicas a produtos como protetores solares e a grande exposição ao sol. O médico explica que as queixas mais comuns são: vermelhidão, prurido [coceira], ardor, aumento da sensibilidade à luz [fotofobia], visão turva e sensação de areia nos olhos. 

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Alguns cuidados para prevenir problemas oculares no verão podem ser tomados a iniciar pela importância de usar óculos de sol com proteção UVA e UVB. “Passar protetor solar, lavar bem as mãos para evitar resíduos nos olhos, evitar esfregar os olhos ao sair do mar ou da piscina e usar óculos apropriado para natação também são outros cuidados. Os usuários de lentes de contato devem retirá-las antes de entrar na água e manter uma boa lubrificação ocular, de acordo com a orientação médica”, explicou.

Henrique Moura fez um alerta quanto aos riscos da exposição em excesso ao sol. “A exposição demasiada ao sol pode levar a queimaduras de córnea e lesões graves na mácula, especialmente em relação ao olhar diretamente para o sol. Essas queimaduras são gravíssimas e podem levar à cegueira”, finalizou, ressaltando que em caso de surgimento de qualquer sintoma nos olhos é recomendado procurar ajuda médica para resolver o problema e evitar complicações posteriores.

Bastante otimista com o resultado da eleição, na noite deste sábado (27), o candidato a presidente Fernando Haddad (PT) comemorou o resultado de uma pesquisa divulgada pelo Instituto Vox Populi, em parceria com o Brasil 247, no qual aparece empatado com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

“A pesquisa Vox Populi de hoje mostra que a onda do vira voto é enorme. Conto com você pra levar nossas mensagens aos amigos e familiares nestas últimas horas de campanha e conquistarmos, juntos, a vitória. Já empatamos, agora vamos virar”, escreveu no Facebook.   

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Mais cedo, o petista falou que estava muito emocionado. “Eu estou vendo o povo todo na rua. Queria agradecer a todos vocês que estão na rua lutando por um Brasil melhor lutando pela esperança e pela paz”, ressaltou.   

Mais de 147 milhões de brasileiros votam, neste domingo (28), no segundo turno das eleições presidenciais. Em 13 Estados e no Distrito Federal também haverá votação para governador. A apuração presidencial começa às 17h, após o fechamento das urnas, mas a primeira parcial é anunciada somente às 19h, devido à diferença de fuso horário de duas horas entre o Acre e Brasília.

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A Universidade da Amazônia (UNAMA) realizou na quinta-feira (13), no auditório David Mufarrej, campus Alcindo Cacela, em Belém, um ciclo de palestras com nomes renomados do Direito. O evento marcou os cinco anos de fundação do Instituto Silvio Meira, entidade cultural de fomento à pesquisa e ao estudo da ciência jurídica no Pará.

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Entre os palestrantes estava Friedmann Wendpap, juiz da Operação Lava-jato, que falou sobre “Corrupção: inovações, tratados e improbidade administrativa”. Friedman disse que a palestra teve a intenção de provocar reflexão crítica. “Eu não vim para manter as coisas em ordem no pensamento. Eu vim para criar problemas, para fazer com que as pessoas pensem em novos argumentos, em novas possibilidades”, assinalou o juiz. Friedmann analisou o cenário jurídico-institucional do Brasil. “Em alguns temas, nós tivemos muito progresso. Nós temos liberdade de expressão, liberdade de vivência, somos uma democracia em funcionamento, isso é um grande progresso institucional”, complementou.

A segunda palestra foi do padre João Dantas, que discutiu o Direito Romano e o cristianismo. O evento foi coordenado pelo advogado, professor universitário e presidente do Instituto Silvio Meira, André Meira. “A gente está fazendo um evento como um presente para Belém, um presente para a UNAMA, colocando temas bem densos, bem diferentes, mas ao mesmo tempo que se completam, em harmonia.  Quero que os alunos saiam daqui com uma mente mais poderosa, mais conflitante, com críticas mais fortes em relação aos dois temas”, declarou.

No evento, também foi lançado o terceiro livro do professor André Meira, "As Xll cátedras – homens das letras juridicas do Pará". “É um livro que foi feito humildemente e conta a história da vida de 12 grandes personalidades do Direito paraense do século XIX, XX e XXI. A gente espera que o aluno possa ler, entender e conhecer um pouco mais da nossa história paraense dentro da área do Direito”, falou.

Participaram da programação alunos de outras instituições de ensino e profissionais do Direito. “Na minha opinião, esse evento proporcionou aos alunos um amplo entendimento sobre a nossa situação política”, disse Dorielson Oliveira Leão, aluno do 2º semestre do curso de Direito da UNAMA.

Por Sayury Moraes, Breno Mendonça e Felipe Pinheiro.

 

A defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao juiz federal Sérgio Moro na terça-feira, 28, que envie para a Justiça do Distrito Federal a ação penal sobre supostas propinas da Odebrecht ao petista, que incluiriam um terreno de R$ 12,5 milhões para abrigar o Instituto Lula e uma cobertura vizinha à residência do ex-presidente, de R$ 504 mil, em São Bernardo. Os advogados de Lula, acusado por corrupção e lavagem de dinheiro, se apoiam em decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

Este processo, relativo à suposta propina da Odebrecht na compra do terreno e do apartamento, é o terceiro contra Lula na Operação Lava Jato em Curitiba - em um primeiro caso, do triplex do Guarujá, o petista pegou 12 anos e um mês de reclusão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; outro, o do sítio de Atibaia (SP), permanece em curso nas mãos de Moro.

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Em 14 de agosto, por 3 a 1, os ministros tiraram de Moro trechos da delação da Odebrecht que citam o ex-presidente e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. A partir da decisão dos ministros, esses trechos da delação vão seguir para a Justiça Federal do DF.

No pedido a Moro, os advogados de Lula apontam os depoimentos de delatores da Odebrecht alcançados pela decisão dos ministros do Supremo.

Segundo a defesa, fazem parte do material "a descrição linha por linha da denominada 'Planilha Italiano', inclusive da famigerada rubrica "Prédio (IL)", por Marcelo Odebrecht, suposto valor pactuado entre executivos da Odebrecht e o peticionário, por Emílio Odebrecht, e, ainda, exposição do funcionamento do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, por Hilberto Mascarenhas'.

Os advogados alegam que estes trechos da delação formam "o cerne de primeira parte da denúncia" contra Lula. De acordo com a defesa, os fatos apontados na denúncia "não se relacionam com ilícitos ocorridos no âmbito da Petrobras, inexistindo qualquer razão para que tramitem por este Juízo de Curitiba/PR".

"Requer-se a imediata remessa dos autos processuais para livre distribuição na Seção Judiciária do Distrito Federal", requereu a defesa. "A menos que se queira desafiar a autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal."

Lula está preso desde a noite de 7 abril em Curitiba, base da Lava Jato, cumprindo a pena que lhe foi imposta na ação do triplex.

A Operação Lava Jato afirma que o terreno na Rua Dr. Haberbeck Brandão, nº 178, em São Paulo, que abrigaria o instituto foi comprado em nome da DAG Construtora com recursos da Construtora Norberto Odebrecht.

Na denúncia, o Ministério Público Federal apontou que a aquisição foi intermediada, em 2010, pelo então deputado federal Antonio Palocci, que mantinha contato com Marcelo Odebrecht e com o executivo da empreiteira Paulo Melo, na época, na Odebrecht Realizações Imobiliárias.

O negócio, indicam os procuradores, teve o envolvimento do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, e do pecuarista José Carlos Bumlai.

Em 16 de agosto, a perícia da Polícia Federal enviou a Moro um novo laudo, com 27 páginas, exclusivamente sobre mensagens recuperadas do computador do empresário Marcelo Odebrecht.

O relatório pericial analisou dezenas de e-mails de Marcelo Odebrecht ou enviados a ele entre agosto e dezembro de 2010.

A fim de garantir o pagamento da dívida fiscal com a União, a 1º Vara de Execuções Fiscais de São Paulo decretou o bloqueio de cerca de R$ 30 milhões do ex–presidente Lula, de Paulo Okamotto, presidente do instituto Lula, e da L.I.L.S, empresa de palestras do petista. A defesa dos envolvidos afirma que a medida é mais uma forma de perseguição por parte da justiça.

A dívida de Lula, do Instituto e da empresa é de aproximadamente 15 milhões. Já Okamotto tem um débito de 14 milhões.

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Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou que “a Lava Jato quer privar Lula de seus bens e recursos para garantir um débito tributário ainda está sendo discutido na esfera administrativa e que não tem qualquer relação com os valores reais doados ao Instituto Lula”.

O Instituto Lula se manifestou enfatizando que há uma “guerra jurídica contra Lula com fins políticos, para sufocar as atividades do Instituto Lula e dificultar o direito do ex-presidente Lula de se defender”.

Por Fabio Filho

O Instituto João Carlos Paes Mendonça de Compromisso Social (IJCPM) abre 150 vagas para cursos gratuitos no programa de qualificação profissional. Serão 120 vagas para qualificação em varejo e 30 vagas para empreendedorismo.

Os interessados devem comparecer na unidade Papicu ou Presidente Kennedy, portanto RG, CPF, comprovante de residência e carteira de trabalho. As inscrições seguem até dia 31 de janeiro. O horário de atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 17h.

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O programa é realizado em parceria com Senac Ceará. As vagas são de prioridade aos moradores do entorno dos shoppings e que sejam maiores de 18 anos e de escolaridade em escolas públicas.

Após o termino do curso, serão cadastrados os currículos à disposição dos lojistas do shopping. As aulas estão previstas para iniciar dia 19 de fevereiro.

Telefones para dúvidas:

Instituto JCPM RioMar Fortaleza: (85) 3262-0208

Instituto JCPM RioMar Presidente Kennedy: (85) 3037-3516

Entre os dias 15 e 19 de janeiro, o Instituto de Olhos do Recife inscreve os interessados em Fellowships em Retina Clínica/Cirúrgica e Glaucoma. Os cursos serão coordenados pelos doutores Marcelo Valença e Roberto Galvão Filho e tem quatro vagas abertas, nenhuma delas para especialização. As inscrições poderão ser feitas no site do IOR

Quem for selecionado atuará na Fundação Ação Visual - braço filantrópico do IOR - sob a preceptoria dos oftalmologistas do staff médico do IOR. Os candidatos precisam ser graduados em medicina e apresentar declaração autenticada de conclusão do Curso de Residência Médica ou Curso de Especialização em Oftalmologia. Outra exigência é o preenchimento da ficha de inscrição, que deve ser entregue com os demais documentos descritos no edital disponível no site do IOR.

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O processo seletivo ocorrerá no dia 24 de janeiro, a partir das 15h, no IOR do Espinheiro, na Rua Vicente Meira, 137. Haverão três fases: entrevista, análise de currículo e avaliação de conhecimento da língua inglesa.

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