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O Senado do Canadá confirmou nesta terça-feira (19) a legalização da maconha um dia depois de ser aprovada pela Câmara baixa, abrindo o caminho para a livre produção e consumo da erva desde setembro.

Após a votação do Senado, que poderia retardar mas não impedir a sanção, a lei deverá ser homologada pelo governador geral, que representa a rainha Elizabeth II, mas esta medida não passa de uma formalidade.

O Canadá pôs fim à proibição que pesava sobre a maconha desde 1923. O uso medicinal é permitido desde 2001.

O país é o primeiro dos países do G7 a autorizar o livre consumo e produção da maconha cinco anos depois de o Uruguai se tornar o primeiro país do mundo a dar este passo.

Após longa deliberação, a Câmara de Deputados do Congresso da Argentina aprovou nesta quinta-feira (14), um projeto de lei que legaliza o aborto eletivo nas primeiras 14 semanas de gravidez. Agora, a medida será enviada ao Senado. O presidente argentino, Mauricio Macri, já afirmou que vai assinar a lei, caso ela seja aprovada pelos parlamentares.

A medida despertou grande divisão e a votação foi apertada. O resultado na Câmara ficou em 129 a favor e 125 contra. Multidões de simpatizantes e opositores ao projeto acompanharam o debate. Os lados opositores ficaram separados do lado de fora do Congresso, onde grandes telas foram montadas para a população assistir à sessão legislativa.

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Defensores da medida disseram que a legalização salvaria a vida de muitas mulheres que atualmente recorrem a abortos ilegais e perigosos. Segundo estimativa divulgada em 2016 pelo Ministério da Saúde argentino, o país tem cerca de meio milhão de abortos por ano, e dezenas de mulheres morrem durante os procedimentos.

A Igreja Católica Romana, cujo líder, papa Francisco, é argentino, se opôs ao projeto, afirmando ser uma violação da lei que "garante a vida desde o momento da concepção". Outras instituições religiosas se juntaram ao coro católico.

Esforços para aliviar ou restringir o aborto têm emergido por toda a América Latina nos últimos anos. No Chile, o Tribunal Constitucional aprovou, no ano passado, uma medida que acabaria com a proibição absoluta ao aborto no país, permitindo a interrupção da gravidez quando a vida da gestante está em perigo, quando o feto não é viável e em casos de estupro.

O Chile era o último país da América do Sul que proibia o aborto em todos os casos. Várias nações da América Central ainda mantêm a proibição absoluta. Cuba, Guiana, Porto Rico e Uruguai permitem abortos eletivos a curto prazo, assim como a Cidade do México. Fonte: Associated Press.

A abertura de coffe-shops na França tem atraído tantas pessoas que as filas se formam fora dos estabelecimentos. O objetivo dos consumidores é adquirir maconha legal, que tem virado "febre" segundo a imprensa francesa. As informações são da RFI.

Na França, fumar maconha em público ainda é proibido. A lei permite, entretanto, que derivados da planta com baixa concentração de THC sejam comercializados.

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Os destaques das lojas francesas é a chamada 'maconha light', composta basicamente de CBD (canabidiol), responsável pelo efeito analgésico e relaxante, e com pouquíssimo teor de THC (tetraidrocanabiol), que traz os efeitos psicotrópicos da planta. A loja Cofyshop, que tem atraído as filas em Paris, teve que renovar os estoques duas vezes em uma semana.

O proprietário do Cofyshop diz que a empresa pensou em um projeto elaborado, com marca, cores, logo e conceito. "Também divulgamos na imprensa, mas o nosso diferencial é que o cliente pode ver, cheirar e comparar os produtos", disse Joaquim Lousquy para a RFI.

A oferta do estabelecimento muda diariamente. O grama custa uma média de R$ 57. A liberação de CBD faz parte de um projeto do governo Macron para estimular a cultura e a transformação da maconha para fins terapêuticos. Países europeus como Espanha, Suíça e Grécia já autorizam a venda desse tipo de cannabis.

Os senadores canadenses aprovaram na noite desta quinta-feira (7)o projeto de lei que legaliza o consumo da maconha em todo o país, por 52 votos contra 30 e uma abstenção.

O projeto, modificado pelos senadores, será analisado agora pela Câmara de Representantes, dominada pelos liberais do primeiro-ministro Justin Trudeau, que fez da legalização da maconha uma promessa de campanha.

Trudeau já admitiu ter fumado maconha com os amigos "cinco ou seis vezes".

A venda da maconha para uso medicinal está liberada no Canadá desde 2001.

Logo após a votação, o ministro da Justiça, Jody Wilson-Raybould, celebrou a aprovação do projeto, que "criará um mercado estritamente regulado para a maconha, a manterá fora do alcance dos jovens e privará os delinquentes de lucrar" com ela.

Os deputados já aprovaram um primeiro projeto, mas devido às numerosas emendas no Senado, o texto voltará à Câmara.

Após ser harmonizado, o projeto receberá o selo real e entrará em vigor.

Esta nova etapa no Parlamento poderá exigir várias semanas, já que o recesso legislativo começará este mês e seguirá até meados de setembro.

Mas o consumo da maconha deverá estar liberado no Canadá antes do final do ano.

As províncias e territórios definirão como será a venda da maconha e deverão estabelecer redes de distribuição.

A nova lei permitirá que maiores de 18 anos carreguem até 30 gramas de maconha para uso pessoal.

Analistas avaliam que o mercado da maconha no Canadá movimentará cerca de 4,5 bilhões de dólares.

Em entrevista à AFP em maio passado, Trudeau disse que o mundo acompanha de perto os planos do Canadá para a descriminação da maconha e previu que vários países farão o mesmo. "Há muito interesse dos nossos aliados no que estamos fazendo. Reconhecem que o Canadá está sendo audaz (...) e reconhecem que o regime atual (de proibição) não funciona".

"O crime organizado está fazendo grandes somas em dinheiro com a venda ilegal de maconha", justificou Trudeau.

RIO DE JANEIRO - A 18ª edição da Marcha da Maconha marcha reuniu políticos, militantes e apoiadores na tarde deste sábado (5), em Ipanema, Zona Sul do Rio. O ato saiu da praia do Jardim de Alah em direção ao Arpoador e trouxe o slogan "Intervenção não. O Rio precisa de legalização". 

"Desde 1830, a maconha é usada de desculpa para prender e matar preto e pobre. É pra isso que serve a proibição da maconha. Mas a gente não aceita mais essa guerra aos pobres", discursou o vereador do PSOL, Renato Cinco, um dos organizadores do ato. 

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Os participantes levaram diversas faixas, bandeiras e cartazes contra a intervenção militar, instaurada em fevereiro por decreto federal. Entre as mensagens, a frase "Quantos mais vão precisar morrer até que essa guerra acabe?", proferida pela vereadora Marielle Franco (PSOL) em um dos seus discursos na Câmara Municipal, um dia antes de ser assassinada no Estácio.

Ressaltando o posicionamento da parlamentar, a marcha deste ano endureceu as críticas à política de repressão às drogas, devido ao elevado índice de mortes de moradores nas favelas e também de policiais em operações. 

"A gente sabe que, no final das contas, eles não estão preocupados em combater as drogas. eles estão preocupados em manter as favelas e as periferias sob terror constante. Esse é o objetivo da guerra às drogas", enfatizou Renato Cinco. 

Participante assíduo do ato, o deputado estadual Carlos Minc (PSB) também endossou a crítica à intervenção. "Hoje em dia, o Rio é refém da intervenção militar, que não resolveu nenhum problema. Todos os crimes aumentaram, só a liberdade é que diminiu". 

Com uma trajetória política marcada pela defesa de pautas ambientalistas, Minc, que foi um dos fundadores do Partido Verde (PV), exaltou a legalização da erva cannabis saativa como solução para acabar com o poderio do tráfico.

"O proibicionismo dá o monopólio das vendas da maconha e outras drogas ao traficante", afirmou. Os organizadores estimam que cerca de 10 mil pessoas participaram da marcha.

Ao rebater uma declaração do novo ministro extraordinário de Segurança Pública, Raul Jungmann, que afirmou na cerimônia de posse, que o problema da violência no Rio seria que "durante o dia os fluminenses clamam por segurança, contra o crime; e à noite financiam esse crime pelo consumo de drogas”, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL) voltou a defender a legalização das drogas. 

“Isso é pura demagogia barata. As populações usam drogas em todos os países do mundo, adotem eles políticas irracionais de combate ao tráfico como é o caso da legislação brasileira, que o define como crime hediondo e passível de até 27 anos de cadeia, ou não”, ressaltou em publicação no seu Facebook. 

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De acordo com Wyllys, em diversos países como Uruguai, Portugal e mais de vinte estados dos EUA estão em vigor leis que regulamentam o comércio de drogas. “E os resultados são inquestionáveis quedas nos índices de criminalidade e uma melhora sensível na saúde de usuários e dependentes. Há uma matemática que Jungmann não pode transformar com bravatas”. 

O deputado também falou que nos países onde existe a legalização, há menos mortes. “A  verdade é que há atualmente menos crimes e mortes nos locais onde a legalização foi testada do que havia antes. A imensa maioria dos estudos sobre segurança levam a crer que a proibição gera mais violência que o próprio tráfico”. 

O psolista ressaltou que não consta no Rio um “surto especial” de consumo de drogas que justifique a crise instalada. “Ao ignorar causas reais para criminalidade como o colapso nas contas públicas na gestão do PMDB, o caos instalado pela paralisia de serviços públicos essenciais e o desemprego elevadíssimo, e culpar o consumo de drogas, Jungmann tenta colorir o cenário de bandalheira que Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Picciani & Cia deixaram para população pagar”. 

Ainda disse que a posse de Jungmann é mais uma “jogada” do presidente Michel Temer (PMDB) na tentativa de desviar o foco da impopularidade do seu governo e do inquérito que o investiga por corrupção. 

 

 

 

 

 

O Uruguai registrou uma tendência estável após dois anos de vigência prática de legalização do aborto, com uma média de 815 casos por mês, informou nesta segunda-feira (26) o ministro da Saúde, Jorge Basso.

Em coletiva de imprensa, Basso informou que dois anos depois da adoção da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva de 2012, que aprovou a realização legal de abortos terapêuticos em centros de saúde estatais e privados uruguaios, "não houve mudanças significativas" na tendência com uma média de 815 casos de gestações interrompidas.

Basso destacou que as clínicas uruguaias realizam legalmente "uma média mensal que esteve entre 810 e 820". O Uruguai autoriza a interrupção da gravidez nas primeiras 12 semanas de gestação e cumprindo uma série de trâmites e checagens profissionais.

Por outro lado, o ministro afirmou que o Uruguai conseguiu em 2017 uma "baixa histórica" da mortalidade infantil com uma taxa de 6,6 óbitos no primeiro ano por 1.000 nascidos vivos, um recorde nacional, perante as 7,9 mortes por 1.000 do ano anterior.

O vídeo da garota chilena Paula Díaz, acometida por uma doença não diagnosticada, suplicando que a presidente do Chile autorize a eutanásia por não aguentar mais sentir dor, está comovendo milhares de pessoas. Um deputado do país chamado Vlado Mirosevic tem debatido o assunto da eutanásia no Congresso levantando a bandeira da legalização do suicídio assistido no país, bem como a eutanásia. 

Vlado, em entrevista concedida à BBC Mundo, falou que Paula tem o direito de uma morte digna “O ponto aqui é respeitar o direito que Paula ou qualquer um de nós tem de uma morte com dignidade. Isso é primeiramente um direito. Assim, se deve colocar a decisão do indivíduo à frente daquela da sociedade”, disse. 

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O parlamentar também falou que a decisão sobre a eutanásia deve ser pessoal. “Ao mesmo tempo, esse é um tema humanitário, de compaixão, de se colocar no lugar do outro. Sob esse aspecto, a decisão sobre a eutanásia deve ser pessoal, e não determinada por uma lei de maneira uniforme e autoritária que não deixe espaço para uma morte digna”, argumentou.

O Chile legalizou há pouco tempo um outro assunto polêmico: a legalização do aborto, no entanto apenas em casos de estupro, de risco de vida da mulher e de inviabilidade fetal. 

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) retoma os trabalhos nesta quarta-feira (7), a partir das 10h, com a análise da legalização dos jogos de azar e a reabertura dos cassinos no país. O tema é tratado em projeto de lei (PLS 186/2014) do senador Ciro Nogueira (PP-PI), que autoriza a exploração de “jogos de fortuna”, sejam online ou presenciais, em todo o território nacional.

A proposta recebeu substitutivo do relator, senador Benedito de Lira (PP-AL), e dois votos em separado, ambos pela rejeição, dos senadores Magno Malta (PR-ES) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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A regulamentação das apostas deverá contemplar jogo do bicho; vídeo-bingo e videojogo; jogo de bingo; jogos de cassinos em complexos integrados de lazer; jogos de apostas esportivas e não esportivas; jogos de cassino online. O credenciamento para exploração do jogo de bingo e vídeo-bingo terá prazo de 20 anos, renovável por igual período, e será de responsabilidade dos estados. Já o credenciamento dos cassinos terá validade por 30 anos, podendo ser renovado por sucessivos períodos. Essas regras fazem parte do substitutivo elaborado por Benedito.

Lavagem de dinheiro

Outra iniciativa do relator da CCJ foi prever a inclusão das empresas autorizadas a explorar jogos de azar na Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei 9.613/1998), obrigando-as a cadastrar os clientes e informar operações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coafi). Determinou ainda a adoção de providências, pelo Banco Central (BC), no sentido de proibir o uso de instrumentos de pagamento, como cartões de crédito, em jogos de azar online administrados por empresa não-credenciada.

As medidas de controle sobre os estabelecimentos credenciados deverão obrigá-los a promover a identificação de todos os jogadores que receberem premiações superiores a R$ 10 mil. Esses dados terão de ser encaminhados ao governo federal.

O substitutivo também estabelece limites mínimo e máximo para multas cobradas por infrações administrativas. A taxação deverá partir de R$ 10 mil, podendo chegar a até R$ 500 mil, devendo os valores arrecadados serem aplicados na área de segurança pública.

Vício e penalidades

O risco de vício associado à atividade não foi desconsiderado no relatório sobre o  PLS 186/2014. Assim, foi definida a obrigação de os estabelecimentos que exploram jogos de azar exibirem, com destaque, mensagem alertando para essa possibilidade em caso de prática excessiva.

O governo federal deverá reforçar ainda essa ação com campanhas educativas, voltadas à conscientização da população quanto aos riscos vinculados aos jogos de azar, e incentivo à formação de grupos de apoio. Regulamento específico também terá que ser editado fixando limites e restrições à propagação comercial dos chamados “jogos de fortuna”.

Três crimes, com as respectivas penas, foram previstos no substitutivo da CCJ. Quem permitir a participação de menor de 18 anos em “jogo de fortuna” ou explorar a atividade sem credenciamento deverá amargar pena de três meses a um ano de detenção mais multa. Já fraudar, adulterar ou controlar o resultado de jogo de azar ou pagar a premiação em desacordo com a lei vai render de seis meses a dois anos de detenção, mais multa.

Nova contribuição

Benedito de Lira decidiu aproveitar ainda, em seu substitutivo, sugestão examinada pela Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN) sobre a nova contribuição a ser gerada pela legalização dos jogos de azar no país. Segundo explicou no relatório, esse tributo será devido por quem explorar “jogos de fortuna” e terá alíquota de 10% ou 20%, em função, respectivamente, da oferta do jogo em ambiente físico ou virtual.

Sua base de cálculo deverá ser a receita bruta integral, abatidas as premiações pagas. Quanto ao produto de sua arrecadação, a União deverá repassar 30% a estados e ao Distrito Federal e 30% aos municípios para aplicação obrigatória em saúde, previdência e assistência social.

Em relação ao pagamento dos prêmios, o substitutivo estabelece que de 50% a 70% da arrecadação seja dirigida para esse fim no jogo do bicho, no bingo e em jogos eletrônicos. Benedito justificou essa previsão com o argumento de que, nessas modalidades, “é mais factível determinar previamente o montante da premiação”.

Imaginário da civilização

O relator na CCJ está convencido de que é desejável a regulamentação do jogo de azar no Brasil.

“É necessário relembrar que os jogos sempre fizeram parte do imaginário da civilização. Encontram-se na origem da cultura. Ademais, o longo período de proibição do jogo no Brasil, cerca de 75 anos, acabou por rotular equivocadamente essa atividade como uma questão de moral, inclusive, contaminando o debate sobre a legislação dos jogos”, considerou Benedito.

Benedito também se apoiou na “situação orçamentária gravíssima” enfrentada pelos entes da Federação para reforçar a defesa do PLS 186/2014. Nesse sentido, sustentou ser urgente a partilha dos novos recursos arrecadados com a exploração dos jogos azar nos moldes da repartição do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

"Discurso demagógico"

Ao justificar o PLS 186/2014, Ciro destacou sua intenção de estipular um marco regulatório para a exploração dos jogos de azar no Brasil, levando em conta o aspecto histórico-cultural e a relevância de sua função social para o país.

“É preciso deixar o discurso demagógico de lado e agir com coerência e responsabilidade diante de um fato social irreversível: a prática de jogos de azar. A legislação proibitiva não alterou o cenário de ilegalidade do jogo no Brasil, que movimenta anualmente em apostas clandestinas mais de R$ 18 bilhões com o jogo do bicho, bingos, caça-níqueis e apostas esportivas, i-Gaming e pôquer pela internet”, informou o autor do projeto.

Nogueira adiantou ainda que o jogo é legal em 75% dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil faz parte, portanto, dos 25% que ainda não legalizaram a atividade. Caso sua exploração voltasse a ser reconhecida pela lei, o país poderia passar a arrecadar cerca de R$ 15 bilhões a mais em impostos por ano, segundo o senador.

Voto em separado

O PLS 186/2014 recebeu dois votos em separado, ambos pela rejeição da legalização dos jogos de azar no país. Um deles foi apresentado pelo senador Magno Malta (PR-ES) e conclui que “não há motivos nem argumentos que demonstram que legalizar a exploração dos jogos de azar no Brasil é decisão acertada”. No voto, Malta alerta para a especial vulnerabilidade de idosos frente à jogatina.

O outro foi elaborado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e reúne elementos, em diversas esferas, para recomendar a derrubada da proposta. Em síntese, Randolfe sustenta que a exploração de jogos de azar incentiva a lavagem de dinheiro; tem “nefasto” impacto psíquico e sociofamiliar sobre o jogador contumaz; não deverá produzir aumento de receita tributária nem fomentar o turismo no Brasil.

Da Agência Senado

O governo irlandês fará, em maio deste ano, um referendo para consultar a população sobre a legislação que proíbe o aborto em praticamente todas as situações. Atualmente, as irlandesas só estão autorizadas a abortar em caso de risco de morte para a mulher. Em situações de estupro, incesto, ou má-formação do feto, o procedimento é proibido.

O país tem uma emenda constitucional, conhecida como 8ª emenda, que proíbe a interrupção da gravidez. O referendo definirá se essa emenda deve ser anulada ou não. Aprovada em 1983, a emenda "reconhece o direito à vida do feto" e iguala os direitos de uma mulher grávida aos de um feto ainda no ventre.

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A data em que será realizado o referendo será decidida após a discussão do assunto no Parlamento irlandês. O ministro da Saúde vai elaborar uma nova legislação que proponha o acesso irrestrito ao aborto para as mulheres com até 12 semanas de gestação e, em casos excepcionais, após esse período.

No ano passado, uma comissão parlamentar interpartidária, em parceria com um grupo da sociedade civil, se reuniu para pedir a anulação da 8ª emenda. O primeiro-ministro, Leo Varadkar, que é favorável à anulação da emenda, afirmou ontem que reconhece que "será uma decisão difícil para o povo irlandês".

Varadkar, que foi ministro da Saúde entre 2014 e 2016, reconhece que milhares de mulheres irlandesas têm de viajar a outros países para fazer aborto ou acabam por encomendar comprimidos pela internet, tornando os procedimentos pouco seguros e ilegais. "Essas viagens não têm de acontecer, isso pode mudar e é isso que está agora nas nossas mãos", afirmou.

Em 2016, de acordo com o Departamento de Estatísticas de Saúde do Reino Unido, mais de 3 mil mulheres informaram endereços irlandeses quando buscaram serviços de aborto em clínicas da Inglaterra e do País de Gales.

Histórico

Em 2013, o aborto foi permitido pela primeira vez no país, apenas quando os médicos considerassem que havia risco de suicídio ou quando a vida da mulher estivesse em perigo devido a complicações.

A lei foi criada após o caso de Savita Halappanavar, uma mulher indiana que morreu em 2012, depois de médicos irlandeses terem lhe negado um aborto. Savita havia ido ao hospital com muitas dores nas costas e com indícios de aborto espontâneo. Os médicos se negaram a fazer o procedimento, alegando que estavam em um país católico.

A legalização da maconha registrou um apoio recorde nos Estados Unidos, com 64% de opiniões favoráveis, segundo uma pesquisa da empresa Gallup, divulgada na quarta-feira (25). "Este é o nível mais alto de apoio público à proposta em quase meio século de medições", disse a Gallup em um comunicado.

Apenas 12% dos americanos apoiavam a legalização do consumo da maconha em 1969, quando a Gallup fez a primeira pesquisa sobre o tema. O apoio mais que dobrou dez anos depois, mas se manteve em torno de 25% nos anos 1980 e 1990.

Em 2001, um terço dos americanos se declaravam a favor de legalizar a maconha, e o apoio foi aumentando desde então. Em 2013, a iniciativa já contava com o respaldo da maioria dos americanos, indicou a Gallup, que lembrou que em 2016 a proposta recebeu 60% de adesões em todas as faixas etárias.

Historicamente, a legalização do consumo da maconha teve maior apoio entre os seguidores do Partido Democrata e os independentes, mas neste ano, pela primeira vez, a maioria dos eleitores do Partido Republicano se declarou a favor.

Embora o consumo de maconha com fins recreativos seja ilegal no país em nível federal, oito estados e o distrito capital o autorizam: Colorado e Washington, desde 2012; Alasca, Oregon e Washington DC, desde 2014; Califórnia, Maine, Massachusetts e Nevada, desde 2016. Um de cada cinco americanos mora atualmente em um estado onde pode consumir cannabis legalmente, ressaltou a Gallup.

"O Departamento de Justiça sob a atual administração republicana foi percebido como hostil à legalização em nível estatal. Mas o procurador-geral, Jeff Sessions, poderia estar fora de sintonia com seu próprio partido se as tendências atuais se mantiverem", alertou a Gallup.

A pesquisa foi realizada mediante entrevistas telefônicas entre 5 e 11 de outubro, com 1.028 adultos maiores de 18 anos residentes em todo o país.

A vereadora mais votada do Recife Michele Collins (PP), na tarde desta segunda (7), fez um discurso contra as declarações do vereador Ivan Moraes (PSOL) que falou no Plenário da Casa José Mariano que a criminalização das drogas arma um território para a violência urbana. A missionária, em resposta, disse que se atualmente há diversas cracolândias e pessoas dentro das comunidades vivendo como "zumbis" usando drogas. "Isso é porque a droga é proibida. Imagina se liberar o que vai acontecer? Nós não podemos criar uma lei pensando que vamos resolver um problema e vamos criar outro problema maior, porque hoje existe também uma quantidade enorme de pessoas que morrem pelo consumo de drogas", declarou. 

"E quem acha que a violência vai diminuir isso é uma grande mentira, porque só uma mãe que vê um filho agressivo dentro de casa querendo matar a mãe, o irmão e o pai porque ele está consumido pela droga, só uma mãe dessa que sabe. Se hoje nós temos 2% da população recifense que usa droga, imagina esse número aumentando muito mais com a liberação? Imagina a quantidade de gente que pensa pode usar, então vamos usar. As criancinhas inocentes [dizendo] ah eu quero usar drogas porque é liberado. É desse jeito que vai acontecer. Então eu sou totalmente contra", discursou. 

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Collins chegou a dizer que quem defende a liberação de drogas, muitas vezes, são as pessoas que gostam. "Eu acho que tem que ter políticas públicas sérias e eficazes e esse negócio de liberar drogas é uma coisa muito fácil que estão querendo fazer e muito tomado à frente por pessoas que gostam de usar drogas, que acha bom usar maconha, que acha gostoso a curtição da maconha, então quer liberar. A verdade é essa. Eu milito nessa área, conheço as pessoas e sei que é assim".

"Então, tem muita gente aí, inclusive intelectuais e estudiosos que agora estão defendendo isso aí [liberação], que estão pegando carona na violência para querer liberar e usar de boa como eles gostam e querem, já fazem e querem fazer muito mais. A gente não vai permitir que isso aconteça porque a população precisa analisar. A gente não pode pensar que vai cobrir um santo descobrindo o outro. Não é assim. Isso é muito sério", cravou. 

Recentemente, durante um evento sobre o tema, o esposo da vereadora, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) afirmou que a violência no país está atrelada às drogas. "Não só as drogas ilícitas, como as lícitas, como a cachaça. A violência que o país enfrenta também é pela falta de políticas para fechar fronteiras. Temos que, de alguma forma, nos mobilizar para combater esse mal", declarou na época. 

 

 

O número de inscritos para comprar maconha produzida sob controle estatal nas farmácias do Uruguai aumentou quase 50% em uma semana, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto de Regulação e Controle da Cannabis (IRCCA).

O total de "adquirentes", como são denominadas as pessoas inscritas no registro oficial, que permite o acesso a 40 gramas da erva por mês com fins recreativos, subiu para 7.343, em comparação com os 4.959 registrados na última quarta-feira, quando começou a comercialização do produto.

As 16 farmácias que se interessaram e se registraram para vender cannabis produzida por empresas privadas sob controle do Estado tiveram que repor o estoque de maconha estatal várias vezes desde 19 de julho. Desde essa data, o número de inscritos autorizados a comprar até 10 gramas da erva por mês aumentou 48%.

O Uruguai começou há uma semana a vender em farmácias a maconha produzida por privados em prédios sob vigilância do Estado, que também monitora a qualidade do produto. O país regulou por lei em 2013 o acesso à cannabis com fins recreativos, e a venda em farmácias é a última etapa neste processo.

A norma habilita três mecanismos para acessar à cannabis: o cultivo doméstico, o cultivo cooperativo em clubes e a compra em farmácias. A droga é vendida em embalagens de cinco gramas e em duas variedades. O preço é de 1,30 dólares o grama no câmbio atual.

Os deputados alemães podem votar no Bundestag, nesta sexta-feira (30), um projeto sobre a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, depois que a chanceler Angela Merkel mudou de posição a respeito do tema, gerando uma crise em sua coalizão governamental.

A legalização do casamento gay é praticamente certa. Parte dos deputados da União Democrata Cristã (CDU) de Angela Merkel é favorável, e seus votos serão somados aos dos demais partidos representados na Câmara Baixa do Parlamento, que fazem campanha a favor da igualdade.

Uma comissão do Bundestag aprovou nesta quarta-feira (28) o envio para o plenário do projeto de lei que autoriza o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo e concede, pela primeira vez, direitos ampliados para adoção, anunciaram os deputados após uma reunião.

"O caminho está livre para a igualdade", escreveu no Twitter a deputada Renate Künast, do Partido Verde, favorável ao projeto.

A entrada do texto na agenda do dia da última sessão plenária do Bundestag antes do recesso de verão deve ser oficializada até sexta-feira. Se for confirmada, a votação acontecerá no mesmo dia.

Esse calendário acelerado desagrada a Merkel e a seu campo conservador, que preferiam uma votação sobre a questão - politicamente sensível para eles - apenas após as eleições legislativas de 24 de setembro.

Hoje, os membros da CDU se pronunciaram contra a votação na sexta, mas foram minoria.

Excepcionalmente, a votação será nominal, afirmou a deputada Christine Lambrecht, do Partido Social-Democrata (SPD).

O projeto de legalização do "matrimônio homo", como é chamado na Alemanha, debatido há vários anos, acelerou no início da semana após a mudança de opinião da chanceler.

Durante muito tempo contrária à união entre pessoas do mesmo sexo, Merkel se negava até agora a contrariar a ala mais conservadora de seu eleitorado e o partido aliado bávaro, a União Social Cristã (CSU), muito tradicionalista em temas sociais.

Na segunda-feira (26), porém, a chefe de Governo se declarou pela primeira vez aberta a um voto "de consciência" dos deputados conservadores, que não receberão nenhuma instrução de voto.

Seu sócio minoritário na coalizão de governo, o SPD, aproveitou a oportunidade para pedir uma votação o mais rápido possível, o que - ao que tudo indica - pegou a chanceler de surpresa.

O mal-estar domina a CDU, onde alguns deputados acusam o SPD de "quebra de confiança" a três meses das eleições legislativas.

Precipitando as coisas, os social-democratas assinam o divórcio da coalizão, da qual faziam parte com os cristãos-democratas desde 2013.

A aprovação do casamento gay não estava no programa da coalizão assinado pelos dois partidos há quatro anos.

O clima entre as duas legendas já era tenso nos últimos dias, no momento em que a campanha eleitoral entra em sua reta final e que o SPD parte para a ofensiva para tentar reduzir seus 15 pontos de desvantagem nas pesquisas sobre os conservadores.

O líder do SPD, Martin Schulz, acusou Angela Merkel de "minar a democracia", recusando-se a falar de questões que preocupam as pessoas e contando apenas com seu balanço. Com esse posicionamento, ele atraiu a ira dos conservadores.

Fazendo a questão do casamento gay passar à força, o SPD também conseguiu causar rebuliço na família conservadora. De acordo com a imprensa alemã, muitos deputados têm criticado Angela Merkel por sua reviravolta surpresa.

A manifestação da Marcha da Maconha, realizada na tarde deste sábado (20), com concentração na Praça do Derby, área central do Recife, teve como principal propósito a legalização da maconha para fins medicinais. Entre os manifestantes, muitos argumentos também apoiavam o uso da erva para consumo. Adultos, adolescentes e até mesmo crianças marcaram presença no ato que reuniu cerca de 2 mil pessoas.

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A Marcha da Maconha do Recife chega a sua décima edição neste sábado (20). Neste ano, os organizadores têm se centrado no discurso dos males causados pela guerra às drogas e a defesa da autonomia das pessoas.

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“A gente acha que já ultrapassou o movimento de solicitar apenas a legalização da maconha. A Marcha da Maconha vem esse ano às ruas pra pedir liberdade às pessoas que são encarceradas por essa política de drogas, pessoas mortas e assassinadas por esse modelo de política de drogas”, reforçou Ingrid Farias, uma das organizadoras na capital pernambucana. 

A bióloga André Pedrosa estava acompanhada do seu filho, que possui uma enfermidade que causa epilepsia. Ela luta para poder cultivar a planta e oferecer uma melhor qualidade de vida para a criança. “Que essa planta possa ser usada por todo mundo que precisar, que a gente tenha a liberdade e o direito de escolher como cuidar da nossa saúde, e a maconha é uma opção”, afirma. 

Os organizadores contabilizam mais de dois mil participantes. Como de costume, por volta das 17h a marcha saiu em passeata no centro do Recife. 

O Uruguai começará em julho a vender maconha produzida por empresas privadas sob controle estatal em farmácias, anunciou nessa quinta-feira (6) a Presidência da República.

Em "2 de maio vamos proceder a habilitar o registro de usuários (consumidores individuais)" do país e "no mês de julho vai se fornecer a cannabis nas farmácias", informou o pró-secretário da Presidência e presidente da Junta Nacional de Drogas, Juan Andrés Roballo, em coletiva de imprensa.

Consultado sobre uma data exata do mês de julho, Roballo se limitou a apontar que "nas duas primeiras semanas de julho, nessa altura".

A droga será vendida a 1,30 dólar a grama e cada consumidor poderá comprar um máximo de 10 gramas por semana.

O Uruguai aprovou em 2013 uma lei de Regulação da Cannabis que permite três mecanismos para obter a droga legalmente: o autocultivo em casa, o cultivo cooperativo em clubes e venda de maconha produzida por particulares, controlados pelo Estado através das farmácias.

A polêmica envolvendo a legalização ou não da maconha voltou à tona no site do Senado Federal. Uma consulta pública disponível na página sobre “regular o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha” revela que 24.121 mil pessoas são a favor da legalização enquanto 1.025 são contra. Apesar da consulta estar aberta desde 2014, mais de 6,9 mil votos foram computados nas últimas 24 horas. 

O regimento do Senado diz que qualquer cidadão pode sugerir um projeto que passa a ser chamado de “Ideia Legislativa”. Nesse caso, a iniciativa tem autoria do cidadão André Kiepper. Para ele, o mercado ao não regularizar a erva “gera crimes e corrupção”.

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Segundo  Kiepper, a maconha deve ser regularizada como as bebidas alcoólicas e cigarros. “O usuário é penalizado e milhares de jovens estão presos por tráfico. A lei deve permitir o cultivo caseiro, o registro de clubes de autocultivadores, licenciamento de estabelecimentos de cultivo e de venda de maconha no atacado e no varejo e regularizar o uso medicinal”, argumentou Kiepper na proposta. 

Uma sugestão da sociedade, a chamada “Ideia Legislativa”, pode se tornar uma “Sugestão Legislativa” caso, em quatro meses, a ideia receba mais de 20 mil apoios. Após esse passo, ela é encaminhada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). 

 

 

Militantes pró-legislação da maconha distribuirão 4.200 cigarros no próximo dia 20, em Washington, durante o juramento de posse do presidente eleito Donald Trump, em um gesto de desafio contra o novo poder republicano e conservador.

Desde fevereiro de 2015 é permitido em Washington, a capital federal, ter até seis plantas de canabis em casa e possuir um máximo de 56 gramas de maconha desde que seja maior de 21 anos. No entanto, é proibido fumar em espaços públicos e, principalmente, comprar ou vender, já que o Congresso, que tem a tutela da capital, proibiu à cidade a regulamentação do comércio desta droga.

O estatuto da maconha é, portanto, incerto, e, poderá, inclusive, ser ilegal se o futuro Congresso republicano votar uma nova lei que anule pura e simplesmente a votada por referendo. "Distribuindo maconha na posse, começamos a batalha", afirmou Adam Eidinger, de 44 anos, promotor do referendo de 2014 e fundador da DC Marijuana Coalition. "Estamos a ponto de perder nosso direito".

Segundo Adam, os 4.200 cigarros de maconha, correspondente a menos de 2 kg, custando cerca de 2.000 dólares e serão distribuídos de forma a respeitar os limites individuais. O objetivo do protesto é que todos acendam o cigarro de maconha junto ao espelho d'água do National Mall 4 minutos e 20 segundos depois do início do discurso de Donald Trump (4/20 é o código universal dos amantes da maconha).

Só há um problema: a droga continua sendo ilegal em todo território federal e, portanto, também no National Mall. "As pessoas poderão ir para cada fumar. Ou decidir cometer um ato de desobediência civil para protestar. Elas escolhem", explica Adam.

Mais uma decisão judicial progride e endossa a defesa pelo uso da maconha com fins medicinais no Brasil. Uma liminar foi concedida pela 41ª vara Criminal do Rio de Janeiro e beneficiou um casal cuja filha possui uma doença rara.

A decisão permite que os pais da criança possam cultivar e processar, em domicílio, uma variedade da Cannabis sativa sem sofrerem represálias por parte dos órgãos de justiça.

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“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde (…) Pelo exposto, DEFIRO a liminar para determinar às autoridades apontadas como coatoras que se abstenham de praticar qualquer ato contra a liberdade de ir e vir dos impetrantes em razão do cultivo e processamento de cannabis sativa na residência dos mesmos”, explicitou a juíza de Direito Gisele Guida de Faria em sua decisão.

A autorização foi concedida após o casal explicitar à justiça que, para controlar as convulsões frequentes sofridas pela criança, é necessário o uso de um extrato industrial de Cannabis, importado legalmente dos Estados Unidos, juntamente com a espécie Harle Tsu, por sua vez cultivada na residência da família.

Estima-se que existam mais de 80 processos semelhantes esperando pareceres em todo o país. Mas a apreciação dos casos ainda gera polêmicas em varas de justiça brasileiras. A 41ª vara Criminal do Rio, por exemplo, ainda avalia se voltará a analisar a questão de forma mais profunda neste mês. Por enquanto, a decisão se mantém, para o bem da saúde de pais e, sobretudo, da filha. 

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