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Na última quarta-feira (17), foi realizado pela Escola Municipal Dr. Lauro Chaves o “Biblioteca vai à praça”, em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil - 18 de abril -, na praça da Baía do Sol, ilha de Mosqueiro, distrito de Belém. O projeto tem o objetivo de incentivar a leitura literária e mostrar o trabalho que vem sendo realizado na biblioteca da escola em parceria com professores e comunidade escolar.

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Para a professora Adélia Valente, a paisagem da Baía do Sol e a reforma do coreto da praça foram as inspirações para realização do evento. “O resultado foi bom - valorizar e envolver a nossa cidade no nosso fazer pedagógico, admirando os barcos, os pescadores, os moradores misturados com a leitura, as crianças recitando poemas no coreto e cantando”, disse.

O incentivo à leitura foi a peça fundamental no processo de criação do projeto. “É muito bom perceber o interesse dos alunos pela leitura literária quando eles vêm à biblioteca emprestar livros, participando de eventos como esse”, destacou a professora.

Adélia Valente disse que foi importante divulgar os projetos da escola para a sociedade. “Nós desenvolvemos vários projetos aqui na escola, por isso a necessidade de mostrar”, disse.

Por Felipe Martins.

 

 A cidade de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, sedia mais uma vez a Festa Literária de Serra Talhada- Flist. O evento acontece de 7 a 10 de maio, na Estação do Forró e no Museu do Cangaço, na Vila Ferroviária.

A Flist reúne escritores e poetas nacionais e da região. Nesta edição, Bráulio Tavares, Vera Ferreira, Chico Pedrosa , Feliciano Felix e Isabelly Moreira estarão presentes. Palestras, mesas de diálogos, conferências, oficinas, contação de histórias e lançamentos de livros também fazem parte da programação.

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O evento tem produção da Fundação Cultural Cabras de Lampião, em parceria com a Secretaria de Cultura/Prefeitura Municipal de Serra Talhada e é realizada pelo Ministério da Cidadania/Governo Federal.

Serviço

Flist- Festa Literária de Serra Talhada

7 a 10 de maio

Estação do Forró e no Museu do Cangaço (Vila Ferroviária, Serra Talhada)

Às vésperas do lançamento da segunda temporada de ‘O mundo sombrio de Sabrina’, na Netflix, a editora Geektopia lança no Brasil o HQ que inspirou a série. A trama se passa em 1966 e, assim como a primeira temporada da produção, apresenta as dúvidas e incertezas de Sabrina no pré-aniversário de 16 anos.

O HQ já está em pré venda na Amazon e tem data de lançamento prevista para 29 de abril. A segunda parte de ‘O mundo sombrio de Sabrina’ chega à Netflix nesta sexta-feira (5).

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 Idealizado pela pedagoga e arte-educadora Helena D’Lucia, a obra infantil “Quem me dera um Beija-Flor” será lançada no próximo sábado (6), às 16h, nas Graças, Zona Norte do Recife.

No livro, um pequeno beija-flor vive incríveis aventuras e descobertas e durante a saga descobre a importância do respeito, da amizade e da verdade. Este é o primeiro livro da escritora, que é contadora de histórias há 15 anos e violonista clássica.

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“Além de querer estimular a leitura, com esse trabalho pretendo despertar na criança o interesse por caminhos saudáveis, que levam ao bem comum, visto que a consciência de quem faz o caminho somos nós mesmos, com ética e solidariedade”, conta Helena.

Durante o lançamento, a autora também fará uma apresentação especial.

Serviço

Lançamento do Livro “Quem me dera um beija-flor”

6 de abril | 16h

Espaço Equilibre – Práticas Sistêmicas (Rua Aníbal Falcão, 151 – Graças)

*Com informações da assessoria

O Whatsapp prepara o seu Dark Mode (modo escuro ou modo noturno), recurso que visa permitir melhor leitura durante a noite. A novidade ainda está em fase de aperfeiçoamento para Android e também iOS.

Segundo o site WABetaInfo, o modo escuro foi encontrado na atualização 2.19.82 do WhatsApp, porém o recurso não está disponível para todos os usuários e ainda não tem data definida para seu lançamento.

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Na atualização 2.19.47, o WhatsApp alterou algumas configurações para se tronarem compatíveis com o novo Dark Mode. Como mostram as primeiras imagens, o recurso sendo usado no iOS, a tela em OLED se baseia em um tom de cinza muito escuro, mas não atinge o preto.

O modo escuro permite melhor conforto na leitura durante o período noturno e já apareceu de forma discreta em outras plataformas como Google Chrome, Facebook, Messeger, Viber, Google Drive, entre outros.

Todas as 23 unidades prisionais do Estado agora possuem o projeto Remição de Pena pela Leitura. O último estabelecimento a receber o programa foi o Presídio de Itaquitinga (PIT), na Zona da Mata de Pernambuco. Entre as cadeias públicas, a de Verdejante é a primeira a receber o Remição.

Atualmente, 4780 reeducandos participam do projeto, que possui um percentual de aprovação de 55%. Na última semana, educadores selecionados para atuarem no projeto em Itaquitinga e Verdejante participaram de uma formação continuada sobre instruções normativas de segurança necessárias às aulas do projeto.

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Fundado em 2016, o Remição de Pena Pela Leitura é uma iniciativa do Governo de Pernambuco e tem o objetivo de oferecer às pessoas privadas de liberdade o desenvolvimento crítico de leituras de obras e produção de resumos ou resenhas. Para cada obra lida, resumida ou resenhada, com nota igual ou acima de seis, o reeducando garante a redução da pena em sete dias.

 

Uma das principais características do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a apresentação de questões com textos longos. Esse formato, para muitos estudantes, é sinônimo de cansaço, já que as densas leituras ao longo da prova podem tomar um percentual importante de tempo dos candidatos.

Durante a preparação para a prova, uma das estratégias que devem ser adotadas pelos concorrentes é justamente o desenvolvimento do gosto pela leitura, seja dos assuntos relacionados diretamente às questões do Exame ou fatos da atualidade. Em Linguagens, por exemplo, os estudantes podem se deparar com quesitos que abordem grandes obras literárias. Mas diante de tantos assuntos para estudar, envolvendo ainda as áreas de matemática e Natureza, é indispensável a leitura completa de livros literários ou é mais indicado direcionar a atenção apenas aos resumos das obras?

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Para o professor de Linguagens e redação Diogo Xavier, como o Enem não define uma relação de livros indicados à leitura, os estudantes devem buscar obras em períodos literários mais recorrentes. O educador orienta, contudo, que os alunos escolham ao menos uma obra para ler por mês.

“Vale a pena eleger algumas obras para ler, se possível uma por mês. E que seja, antes de tudo, uma leitura de deleite. Mas é impossível ler completamente todas as obras relevantes da literatura brasileira. Nesse sentido, a leitura e os resumos se fazem importantes para guardar aspectos relevantes das obras analisadas”, ressalta Xavier. É importante ainda atentar para a produção de poesias. “Manoel Bandeira, por exemplo, é um dos mais importantes poetas brasileiros, e teve influências de diversos estilos literários ao longo de sua carreira. Vale a pena dedicar duas leituras ao seu livro de estreia, ‘A cinza das Horas’”, acrescenta o professor.

Segundo o professor de redação e Linguagens Felipe Rodrigues, é relevante que o candidato busque resumos, mas não deixe de ler por completo, ao menos, livros dos autores mais citados nas últimas cinco versões do Enem. “Como exemplo Clarice Lispector, inerente ao Modernismo: A Hora da Estrela e Perto do Coração Selvagem. Os demais, pegue grandes resumos e, principalmente, análises, como contam em alguns manuais literários. É válido lembrar que o fato da leitura e interpretação das obras, soma numa das provas contidas no Exame, a redação”, diz Rodrigues.

O professor de literatura Talles Ribeiro, em entrevista ao LeiaJá, também destacou dicas para os candidatos do Enem. Confira no vídeo a seguir:

Para ajudar os candidatos, os professores Diogo Xavier e Felipe Rodrigues prepararam resumos de obras que podem contribuir na preparação para o Enem. Confira:

Diogo Xavier

Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é marco do Realismo no Brasil. Brás Cubas, um defunto-autor (não autor defunto, como o próprio personagem explica), narra, sem compromissos com nenhuma espécie de polidez, a trajetória de sua vida, revelando o caráter, as hipocrisias, as vaidades de todas as personagens.

Assim, Brás Cubas vai contando a sua vida, começando sobre sua morte, seu enterro e seus últimos momentos terrenos. A narração é mesclada com digressões, uma característica marcante de Machado de Assis, que consiste num desvio momentâneo do assunto sobre o qual se está falando para inserir comentários. Sem contar a ideia do narrador intruso, que por vezes dialoga com os leitores. Merece destaque, a passagem de Marcela, em sua adolescência, mulher mais velha e interessada em bem materiais (Marcela amou-me durante quinze meses e dez contos de réis); Quincas Borba, protagonista de outra obra machadiana, fundador da filosofia que chamou de humanitismo; e Virginia, sua ex futura esposa que acabou virando sua amante, mostrando mais uma visão frequente no autor, a do casamento como instituição falida.

A hora da Estrela, de Clarice Lispector, foi publicada em 1977. De um lado, retrata a história da ingênua Macabéa, migrante nordestina pobre em luta pela sobrevivência na cidade grande; de outro, o drama do escritor e seu processo de criação ao retratar uma pessoa distante de seu universo socioeconômico e ser capaz de se comunicar com ela: “Tentarei tirar ouro do carvão”, diz ele. A moça alagoana, sem recursos para lidar com os códigos urbanos numa cidade do porte do Rio de Janeiro, despreparada para enfrentar a competição

Felipe Rodrigues:

Macunaíma - Mário de Andrade: publicado em 1928, traz uma linguagens romântica e moderna. A relação que se nota no livro é dos elementos constitutivos do Brasil, suas riquezas, desde o descobrimento, com o foco nos detalhes indianistas. As relações e análises da tradição, costumes diversos e atualidade indígena são essenciais para a leitura da obra.

O Crime do Padre Amaro - Eça de Queirós: com publicação definitiva em 1880, os entraves com as vertentes do naturalismo e as barreiras das questões ideológicas, baseadas nos princípios religiosos, são os maiores choques na produção literária. O fato da quebra do celibato, quebra a concepção do idealismo romântico da época, trazendo críticas sociais como ênfase; a importância da difusão do realismo-naturalismo, sem dúvidas, deve ser observada.

'Era uma vez' é sinal de que a história vai começar. Sob os olhos e ouvidos atentos das crianças, os contadores de histórias dão vida às palavras e personagens dos contos, poemas e crônicas. Por meio do olhar, tom de voz e dos movimentos corporais, os contadores dão força a um texto. Muitas vezes, eles, que atuam em escolas ou bibliotecas, usam recursos como maquiagem, figurinos e acompanhamento musical para transportar os pequenos ouvintes até as páginas dos livros e fomentam o hábito da leitura. Nesta quarta-feira (20), é comemorado o Dia do Contador de Histórias. A data, cujo principal objetivo é reunir esses profissionais e promover a prática em várias partes do mundo, foi criada em 1991, na Suécia.

Há 10 anos, Roma Júlia exerce a função de contadora de histórias. Ela iniciou a profissão ao participar de um programa educacional vinculado a uma prefeitura. “Eu fazia um trabalho de contação de história para Educação de Jovens e Adultos (EJA). Então, surgiram oportunidades para espalhar histórias por aí. Na verdade, tudo começou nas escolas municipais da minha cidade, porque as bibliotecas dessas instituições estavam fechadas, mesmo aquelas que tinham estrutura, organizadas estavam fechadas por falta de pessoas. Assim, eu comecei a contar histórias para reabrir estes espaços. Pode-se dizer que foi da necessidade de dar acesso à literatura para as crianças que estavam naquelas escolas que iniciei na profissão”, relembra.

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Pedagoga e contadora de histórias, Beth Cruz atua profissionalmente desde 2002. O contato com contos dos folguedos das cantigas e brincadeiras populares a levou pelo caminho da tradição oral. Pesquisadora da área, Cruz mantém a missão de conservar brincadeiras, brinquedos populares, promover a cultura Africana e Indígena, incentivando à prática da leitura.

Questionadas sobre a escolha do ofício, as profissionais explicam: elas que foram elegidas pela profissão. “Ser contadora de história já estava plantada em mim, em algum lugar. Acredito que meus ancestrais plantaram em mim e ela floresceu”, explica Roma. O mesmo sentimento é compartilhado por Beth. Para ela “ o verdadeiro contador de histórias é incumbido de uma missão lúdica na sociedade, encantar pela palavra, resgatar o ato de ouvir e de falar”, afirma.

A função do contador de história vai além da leitura, mas implica, direta ou indiretamente, no desenvolvimento humano, a partir da memória. “A história do meu povo é o que me move. Então, eu conto histórias da tradição oral do meu povo, porque quero a perpetuação da memória do meu povo, para que essas histórias não morram. Logo, a nossa função é acessar, no outro, essa memória”, aponta Roma Júlia.

Para ser contador de histórias não é necessário ter ensino superior, mas é preciso ter a sensibilidade e o prazer de oralizar narrativas.  “Os melhores contadores de histórias, para mim, muitas vezes, não sabem nem ler. Então, para ser contador de histórias não é preciso ter formação acadêmica. O ofício é ancestral e vai além de qualquer coisa que você pode imaginar de academia. No entanto, a contação de histórias no mercado cultural é outra coisa, outro universo. Logo, dentro deste mercado, em geral, os contadores são pedagogos, artistas e também é composto por diversas pessoas com diferentes formações”, ressalta Júlia.

Beth Cruz pontua que o profissional deve estar atualizado e ser munido de sensibilidade.“Estar atualizado e procurar o entendimento para as coisas do coração, buscar os cursos profissionalizantes são opções interessantes para uma boa atuação”.

A tradição milenar de narrar histórias através da oralidade ultrapassa o tempo e continua diante das transformações sociais. O ofício, que é sinônimo de resistência, atualmente, lida com o forte crescimento das redes sociais e ferramentas digitais. Porém, os contadores têm se utilizados das novas plataformas como aliadas. " A contação de história é resistência desde que o mundo é mundo. Um ofício que resiste ao tempo e resistir a ele é muito difícil. As novas ferramentas e redes sociais chegaram para somar, mas precisamos entender como usá-las como aliadas. Acredito que a tecnologia e a contação de histórias, juntas, podem chegar mais longe”, esclarece Roma.

*Fotos: Reprodução/Facebook Roma Júlia e Beth Cruz

Publicado originalmente no site da UNAMA.

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A Nossa Biblioteca realizou uma roda de conversa com os pais das crianças que frequentam o espaço, onde conversaram sobre o incentivo à leitura e comportamento dentro de casa, na quarta-feira (13), no bairro do Guamá, em Belém.

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Uma das coordenadoras da biblioteca falou que o objetivo da reunião é que os pais saibam a importância da leitura e passem a ter mais interação com os filhos. “Percebemos que algumas das nossas crianças convivem no mesmo espaço, mas os pais não têm afeto, momento de brincar e conversar com o filho. Aqui na biblioteca não abrimos mão disso”, disse Marta Lima.

As participantes da roda falam que a conversa é importante para desabafar e entender a dificuldade de outras famílias e juntos se ajudarem. “Achei interessante a professora perguntar o que se passou na nossa vida aos 8 anos de idade e cada uma de nós falou o que passou, o que brincou, o que viveu e eu tive uma infância boa”, explicou Iuza Vale, mãe da integrante do projeto.

 Aconteceu também uma oficina de desenho para as crianças da biblioteca com o professor Bruno Pedroso, que acredita na educação através da arte, principalmente dentro das periferias de Belém. “As crianças têm pouco acesso à informação e até mesmo acesso à arte. Crescemos nesse meio e vemos espaços como museus, galerias como uma realidade muito longe da nossa. Trazer essa experiência de trabalhar com a arte e incentivar é importante para buscar um estudo e um futuro melhor”, disse.

A conversa foi mediada pela professora Lúcia Garcia, do curso de Serviço Social, que falou da importância desse trabalho paralelo com os pais para poder identificar as dificuldades do relacionamento e convivência das crianças com a família.

“Além de criar um espaço de escuta para os familiares, em que a população em sua maioria em vulnerabilidade social, tem muitas dificuldades individuais e pessoais que, se não cuidadas, extrapolam na relação com as crianças”, finalizou a professora Lúcia.

 

 

 

A história romântica e triste do filme "P.S. Eu Te Amo", protagonizada pelo casal Holly Kennedy e Gerry, interpretados pelos atores Hilary Swank e Gerard Butler, está pronta para emocionar novamente. Na última segunda-feira (11), no Facebook, a autora Cecelia Ahern anunciou que o livro que inspirou o longa terá uma continuação.

"Eu não sei como consegui manter isso em segredo por tanto tempo, mas estava explodindo para compartilhar", escreveu. Cecelia aproveitou a publicação na rede social e compartilhou o nome da obra, intitulado "Postscript".

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Ainda não tem data prevista para o livro chegar às livrarias, mas a sequência será comercializada primeiro no Reino Unido e na Irlanda, e só resta saber se "P.S. Eu Te Amo 2" irá também invadir os cinemas. Em 2008, o filme arrecadou nas bilheterias mundo afora mais de 150 milhões de dólares.

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O Serviço Social do Comércio (Sesc) promove, em todo o país, a terceira edição do projeto Arte da Palavra – Rede Sesc de Leitura. Pesquisa feita pelo Ibope mostrou que 44% da população brasileira não têm o hábito de ler e 30% nunca compraram um livro.

O projeto do Sesc foi iniciado esta semana e vai percorrer, até dezembro deste ano, 93 municípios, reunindo 84 artistas, entre escritores, poetas, rappers (discurso rítmico com rimas e poesia), contadores de histórias, que vão dialogar com o público durante bate-papos, oficinas e apresentações poéticas. Todas as atividades são abertas à população e gratuitas.

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Lançado em 2017, o Arte da Palavra tem uma curadoria coletiva, feita por especialistas do Sesc de todo o país, que seleciona escritores nacionais para participarem do circuito. No ano passado, cerca de 30 mil pessoas foram beneficiadas diretamente.

Com a finalidade de destacar a literatura nacional, o Arte da Palavra se divide em três circuitos. O primeiro envolve os autores e é voltado para a divulgação de escritores. O segundo trata das oralidades e reúne contadores de histórias, saraus e apresentações que mesclam poesia com outras manifestações artísticas. O terceiro circuito abrange a criação literária e será composto por oficinas variadas, com o objetivo de exercitar a prática da escrita em suas diferentes manifestações e criar leitores com maior bagagem cultural.

Um dado curioso é que o projeto leva autores de um estado para se apresentarem em outros, fazendo com que a parte literária circule pelo Brasil inteiro, ao mesmo tempo em que democratiza a cultura e valoriza a diversidade cultural.

O Arte da Palavra 2019 destaca a participação do escritor carioca de livros policiais Raphael Montes, da escritora gaúcha Luisa Geisler, revelada pelo Prêmio Sesc de Literatura, da jovem poeta de Brasília Meimei Bastos, da autora paraense de literatura indígena Marcia Kambeba, do poeta paulista multifacetado André Vallias e do contador de histórias Francisco Gregório Filho.

A empresa McDonald’s promove mais uma vez a campanha ‘Ler e Brincar’ e incentiva a leitura a partir da primeira idade. A partir deste mês, na compra de um ‘McLanche Feliz’, a criança poderá escolher entre ganhar um livro ou um brinquedo.

Nesta edição, 10 histórias inéditas e exclusivas da ‘Turma da Mônica’ foram produzidas e estão disponíveis em 5 livros ilustrados. A campanha também conta com a ajuda da tecnologia e desenvolveu uma funcionalidade, dentro do app do McDonald’s que vai tornar as histórias mais interativas. Através de palavras chaves contidas nos enredos sons serão emitidos.

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‘Ler e brincar’ aconteceu pela primeira vez em 2013 e distribuiu 14 milhões de livros na América Latina.

 

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"Biblioteca escolar: a leitura como instrumento de efetivação de direitos." Esse foi o tema escolhido para o primeiro encontro de professores, diretores, coordenadores e bibliotecários da rede municipal de ensino de Belém. O evento ocorreu na manhã do dia 28 de fevereiro no auditório David Mufarrej, no campus da Alcindo Cacela, e foi organizado pela Secretária Municipal de Educação (Semec) em parceria com a UNAMA - Universidade da Amazônia.

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O Acolhimento (primeira reunião do ano) é o momento em que os docentes apresentam um projeto anual e o planejamento das atividades nas bibliotecas, além de uma conversa com um palestrante sobre um tema escolhido. O encontro visa ao incentivo à leitura. 

 Para a coordenadora do SISMUBE (Sistema Municipal de Bibliotecas Escolares), professora Georgette Mesquita Brito Albuquerque, a participação desses alunos é de suma importância, uma vez que o evento dá total apoio às iniciativas artísticas e culturais nas escolas. “Esse é apenas um projeto. As escolas do município são riquíssimas. Temos produção e lançamentos de livros. As nossas escolas têm desde a educação fundamental até a EJA (Educação de Jovens e Adultos)”, relatou a professora.

A palestrante do evento, professora Martha Lemos, ressaltou o quanto foi desafiante falar para o público sobre as políticas de livros, leitura, literatura e biblioteca, apesar de ter bastante experiência na área. “Eu entendo que essa é uma temática tão importante que a gente não pode tratar disso de uma forma qualquer, você tem que ter muito comprometimento e muita responsabilidade. E a gente sabe que estamos vivendo um período de transição nessas políticas. Foi muito importante ter falado sobre isso”, comentou.

 Adélia Valente, professora da Escola Municipal Lauro Chaves, localizada em Mosqueiro, relatou sobre a importância de um evento como esse. “Aqui temos a base para que nós possamos desenvolver nosso trabalho durante o ano nas bibliotecas das escolas. Para os alunos é fundamental, porque nós precisamos estar preparados para atendê-los, já que a biblioteca para nós é um espaço muito importante”, disse.

Segundo a professora Georgette Mesquita Brito Albuquerque, além do Acolhimento existem outros encontros anuais. “De dois em dois meses, nós temos um tema que vamos abranger. Temos o momento de passarmos aos novatos a formação de como é feita a organização da biblioteca e do acervo. Nós procuramos dar sempre apoio para aqueles que estão entrando”, explicou.

De acordo com a professora da UNAMA Ana Sabrina, a escolha para que o evento fosse na Universidade só fortalece as parcerias. “Nó somos também da área educacional, então você ter professores aqui discutindo e utilizando essa casa educacional como um espaço para essas discussões é muito importante”, concluiu.

Por Sandy Brito.

 

 

 

Trinta por cento dos brasileiros nunca compraram um livro. O dado vem da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro. O estudo também mostra que a média de leitura per capita nacional é de 4,96 livros ao ano - levando em consideração apenas os livros lidos por completo, o índice cai para 2,43. A leitura enquanto hábito ainda é uma dificuldade do Brasil e traz diversos reflexos, não só de ordem cultural, mas de formação social e linguística.

Apesar de um pequeno avanço (na pesquisa realizada em 2011, cada brasileiro lia em média 4 títulos por ano), se retirados os livros didáticos da conta de leitura anual, a média per capita cai para 2,9 livros anuais, patamar muito aquém dos países desenvolvidos: na França, o número é de 7 obras por ano; nos Estados Unidos, 5,1 e na Inglaterra, 4,9. Essa diferença é realçada por outro levantamento, desta vez do Banco Mundial, que aponta que os estudantes brasileiros devem levar cerca de 260 anos para atingir a qualidade de leitura de alunos de países desenvolvidos. Essa lentidão acarreta uma grave crise de aprendizagem.

Mas de onde vem toda essa dificuldade de afeição à leitura? A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) preconiza que só há leitura onde esta é um hábito nacional e esse hábito vem de casa, além de haver o estímulo à formação de novos leitores. Dá para ver aí o porquê de toda a dificuldade do Brasil.

É certo que não há só uma origem, mas uma conjunção de fatores que minam o apreço do brasileiro pelos livros. O que considero mais grave é mesmo a falta de hábito, da cultura do ler. Não somos incentivados a ler – ao menos, não da forma correta, aparentemente. Ainda mais, a importância e até a “magia” da leitura não nos é mostrada como deveria. Nas escolas, livros paradidáticos são empurrados à força para os estudantes, que precisam lê-los e decorá-los apenas com vistas a conseguir uma boa nota na prova. Além disso, os livros considerados “clássicos” a que somos submetidos ainda na adolescência possuem linguagem e, às vezes, até temas inadequados para mentes de 13 a 18 anos. E quando os primeiros contatos com as páginas não são proveitosos, dificilmente o estudante irá buscar outras obras. Especialistas hoje já recomendam que se reveja a lista dos clássicos abordados nas escolas, com títulos mais recentes e até menos volumes, para que cada publicação possa ser melhor analisada.

Admiro iniciativas – e há várias espalhadas pelo país – que tentam tornar a leitura uma experiência prazerosa e lúdica, para além da formalidade. Contação de histórias, estudo aprofundado de obras, integração de recursos como teatro e música são algumas das saídas que escolas e instituições têm achado para promover o hábito de ler. Estas deveriam se tornar padrão nacional. A educação é fundamental para o desenvolvimento de qualquer país e ela passa, inexoravelmente, pela leitura. Quando tivermos melhores leitores, certamente teremos melhores egressos deixando as escolas – sejam públicas ou privadas. Isso porque a leitura estimula o pensamento e a imaginação, mas também a criticidade e a reflexão sobre a realidade.

 O mercado livreiro vem passando por uma crise pesada há algum tempo e editoras e livrarias estão sendo obrigadas a fecharem as portas. No meio desse colapso editorial, um segmento nesse mercado vem ganhando cada vez mais força: os clubes de livro por assinatura.

Com a proposta de levar ao leitor um conteúdo diferenciado, sem precisar sair de casa, com livros surpresas e por um preço fixo, esses projetos vêm conquistando espaço e agradando diversos tipos de leitores. O LeiaJá listou três clubes de livros por assinatura, para que você possa conhecer os serviços, benefícios e custo de cada um. Confira:

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Intrínsecos

O Intrínsecos, da editora Intrínseca, é um clube novo no mercado e começou a atuar em outubro de 2018. Todo mês, os assinantes recebem um livro inédito, em capa dura e edição colecionável (em tons pastéis). Junto ao livro, vem um marcador e um brinde surpresa.

Os livros são inéditos e o mesmo título pode ser distribuído posteriormente, mas com outra capa. As edições em capa dura são exclusivas do clube.

O Intrínsecos conta com dois planos: o Padrão, onde a assinatura custa R$ 54,90 por mês mais frete e o pagamento é feito em sistema de renovação automática, podendo ser cancelada a qualquer momento. Já no plano anual, o assinante paga R$ 49,90 por mês mais frete, em pagamento único (parcelável em 6 ou 12 vezes), com fidelidade de 12 meses - nesse plano, caso você queira interromper sua assinatura, haverá uma multa no valor de uma caixa.

Tag

Já a Tag, opera no mercado há mais tempo e tem mais de 35 mil assinantes ativos no Brasil. Com dois planos diferentes, Tag Inéditos e Tag Curadoria, é considerado o maior clube de livros por assinatura do país.

Na ‘Tag Inéditos’, o assinante recebe um livro que ainda não foi publicado no Brasil, com edição exclusiva, sobrecapa especial, infográfico da obra e um marcador de páginas. O plano pode ser mensal, R$ 49,90 mais frete (sem fidelidade) ou anual, R$ 39,90 mais frete (fidelidade de 12 meses).

Na ‘Tag Curadoria’, os livros são escolhidos por nomes como Mario Vargas Llosa, a escritora nigeriana Chimamanda Adichie e o cronista Luis Fernando Verissimo. As edições também são exclusivas e os títulos são distribuídos em capa dura e com um acabamento diferenciado. Além da obra, essa opção conta com revista sobre autor e obra, marcador de páginas, box colecionável um mimo literário. No plano anual, a assinatura custa R$ 55,90 (com fidelização) e R$ 62,90 (sem fidelidade).

Turista Literário

Com foco no público jovem, o Turista Litério visa a imersão do leitor na história, para isso oferece uma experiência única para seus assinantes. A caixa em que o livro chega, além de ser personalizada, é recheado de itens que complementam a história que será lida. No primeiro mês de assinatura, o assinante também recebe um passaporte literário, para registrar as viagens que fará (por meio de livros) ao longo de um ano.

Os livros do Turista Literário são obras lançadas recentemente, destinadas para o público YA (Jovem Adulto), além do título, o assinante recebe: um item para tocar, um souvenir, um selo, um guia de viagem, um item aromático e uma playlist exclusiva no Spotify para ambientar a leitura.

O valor da assinatura mensal é de R$ 71,90 + frete fixo de R$ 15 e pode ser cancelado depois do terceiro mês. Já a caixa avulsa, custa R$ 79,90 + frete fixo de R$ 15, nessa opção o assinante só recebe a caixa no mês que optar.

Fotos: Reprodução/SiteTag e Instagram/@turistaliterario

O bairro de Curcurana, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), recebe nesta terça-feira (18) o projeto Cantos de Leitura, que busca incentivar a leitura em áreas de vulnerabilidade social.

De acordo com a organização, devem ser doados 1200 novos livros, além de materiais pedagógicos e brinquedos educativos para o uso dos moradores da localidade. O acervo será acolhido na Cooperativa de Beneficiamento de Materiais Recicláveis dos Catadores de Curcurana (COOPMARE).

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“Receber esse projeto significa um novo olhar de inclusão. É a realização de um sonho, uma vez que os catadores já demonstravam interesse em trocar livros entre eles e ter mais acesso a leituras, mas faltava acervo e um espaço adequado. Agora, eles não apenas irão usufruir, como também interagir com sua comunidade e atrair o olhar da sociedade para a importância do trabalho que realizam”, comenta Kelly Sales, coordenadora do programa municipal de reciclagem.

A iniciativa é uma realização da Rede Educare e a estimativa é de que, até o fim de 2018, sejam cerca de 36 mil livros doados.

*Com informações da assessoria

 

A feira contará com 114 estandes, 60 expositores, 67 escolas e mais de 25 mil alunos participantes. O evento visa estimular a população a adquirir o hábito da leitura, além de fortalecer o setor educacional e revelar novos escritores.

A feira será aberta ao público das 8 até às 22 horas. A programação começa nesta sexta-feira (7), com apresentações culturais, palestras, encenações teatrais, oficinas, concursos, gincanas e shows. Além dos estandes, serão instalados auditórios na área externa e um palco central para as apresentações culturais.

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Nos estandes participarão livrarias, editoras, escolas, todas as secretarias municipais e instituições de ensino superior. A prefeitura de Marituba espera mais de 100 mil pessoas durante os três dias da feira.

Da assessoria da Semed.

 

A Campanha "Natal Solidário - Liberte-se pela Leitura" teve início com o intuito de arrecadar livros para o programa de Remição de Pena dos presídios de Pernambuco. Atualmente, 21 unidades prisionais do Estado fazem parte do projeto.

O programa de Remição de Pena pela Leitura teve início em 2017 no Complexo Prisional do Curado, Zona Oeste do Recife. Para cada obra lida e resumida ou resenhada com nota igual ou superior a seis, o reeducando tem sua pena reduzida em sete dias. A avaliação fica a cargo da Secretaria de Educação do Estado.

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No momento, há 3114 pessoas privadas de liberdade inscritas no projeto e o percentual de aprovação é em torno de 55%. As doações de livros podem ser feitas na Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), das 8h às 17h, localizada na Rua do Hospício, 751, bairro da Boa Vista, ou em uma das unidades prisionais. Não são aceitos livros didáticos.

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No próximo sábado (1º), a Livraria da Praça, localizada no bairro de Casa Forte, armará um esquema para a chegada do Papai Noel. A partir das 16h, o 'bom velhinho' fará a alegria das crianças na companhia de um duende.

Além da recepção do Papai Noel, haverá uma apresentação especial da Caixinha de Música com clássicos que fazem o maior sucesso no período natalino. Será também realizado um concurso com o melhor desenho de Natal, ação que ocorreu durante o mês de novembro, premiando os desenhistas mirins em primeiro, segundo e terceiro lugar.

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Os ingressos para participar do evento custam R$ 25 por criança. Os pais ou responsáveis que levarem a criançada para ver o Papai Noel chegando poderão entrar na Livraria da Praça sem pagar.

Serviço

Chegada do Papai Noel na Livraria da Praça

Próximo sábado (1º) | 16h

Praça de Casa Forte, 454 - Casa Forte

Entrada: R$ 25 (pais e acompanhantes não pagam)

Entre os dias 29 e 30 de novembro, às 9h, a Biblioteca Popular do Coque realizará a II Festa Literária do Coque. A comunidade do Coque é uma região do Recife que tem um dos menores IDH do município e da Região Metropolitana. Sendo assim, a festa literária vem para trabalhar a cultura em todas as suas vertentes, mas mantendo a literatura como foco.

Este ano, o terma será "II Festa Literária do Coque - entre mitos, lendas e assombrações". Será abordado no evento as assombrações do Recife e os medos que cercam todo o imaginário proporcionado pela literatura. Mesas temáticas e oficinas irão envolver as escolas públicas e privadas da comunidade, além de oficinas e mediações de leituras.

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Com uma tenda armada na Praça Ator Barreto Júnior para as contações de histórias, a festa literária será descentralizada. Na sexta-feira (30), às 16h, a programação será encerrada com o lançamento da Revista Literatura e Arte no Ciclo da Alfabetização v. 2, em que a Biblioteca Popular do Coque fez parte, desenvolvendo rabalho junto as escolas da comunidade. Mais informações no telefone (81) 99725-6703.

*Da assessoria 

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