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O presidente Donald Trump apresentou nesta segunda-feira (25) Conan, o cachorro que se tornou um herói por seu papel na operação americano que levou à morte do líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.

"Esse cachorro é incrível", disse Trump em uma breve cerimônia enquanto Conan se sentava ao lado dele e seu treinador. Estiveram presentes também a primeira-dama, Melania Trump, e o vice-opre y el vicepresidente Mike Pence.

"Tão brilhante, tão inteligente. Conan fez um trabalho fantástico", acrescentou Trump.

Na operação do mês passado, Conan perseguiu Bagdadi por um túnel sem saída em seu esconderijo sírio, onde encurralado, o líder do EI detonou um colete com explosivos, matando a si e a dois filhos, segundo informe dos Estados Unidos.

Conan foi ferido pelos cabos elétricos expostos na detonação, mas parece ter se recuperado por completo.

"Conan ficou muito ferido, como sabem. Pensaram que talvez não fosse se recuperar. Na realidade, se recuperou muito rapidamente e desde então fez operações muito importantes", disse Trump.

A identidade do cão foi um segredo muito bem guardado até ter sido desclassificado por Trump, que retuitou uma foto do cachorro depois da operação no esconderijo de Bagdadi.

Os detalhes sobre a vida de Conan, seus feitos e antecedentes familiares são escassos, embora certamente outros cães da mesma raça já tenham realizado façanhas no passado: o comando de elite da Marinha, os "Navy Seals", usaram um belga Malinois na operação de 2011 no Paquistão, que resultou na morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.

O estado do Texas executou o ex-líder de um grupo de supremacistas brancos pelo assassinato de uma mulher na cidade de El Paso em 2002. Justen Hall, 38 anos, foi declarado morto às 18h32 (21h32 de Brasília) de quarta-feira  (6) na penitenciária de Huntsville.

Ele foi condenado à pena de morte em 2005 por estrangular uma mulher de 29 anos e enterrar o corpo da vítima no deserto do estado do Novo México. A Promotoria afirmou que Hall matou a mulher porque ela havia ameaçado revelar a existência de um laboratório ilegal de drogas que era comandado pelo grupo do criminoso, "Aryan Circle".

Em 2017, Hall pediu a seus advogados - que alegavam uma doença mental do réu - que desistissem de tentar evitar a pena capital e afirmou que estava pronto para enfrentar seu destino. Hall é o 19º condenado à morte executado em 2019 nos Estados Unidos, o oitavo no Texas.

O presidente chinês, Xi Jinping, expressou nesta terça-feira (5) um "alto grau de confiança" na impopular chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, com quem se reuniu em Xangai enquanto a violência continua na ex-colônia britânica.

Xi pediu esforços efetivos para melhorar a vida da população e diálogo com todos os setores da sociedade, informou a agência de notícias Xinhua.

"Lam dirige o governo da região administrativa especial (de Hong Kong) cumprindo plenamente seu trabalho, tentando estabilizar a situação e melhorar o clima social. Ela tem trabalhado duro", afirmou o presidente chinês, de acordo com agência oficial.

"Xi expressou o alto grau de confiança do governo central em Lam e o pleno reconhecimento de seu trabalho e de sua equipe", indicou a Xinhua. Ao mesmo tempo, a agência destacou que "acabar com a violência e o caos e restaurar a ordem continua sendo a tarefa mais importante para Hong Kong no momento".

A manifestação de apoio acontece após muitas especulações sobre o desejo de Pequim de substituir Lam por um chefe de Executivo interino em Hong Kong, cenário de manifestações pró-democracia marcadas por episódios de violência.

Hong Kong, um território semitautônomo, registra cinco meses de protestos que denunciam a interferência de Pequim e exigem reformas democráticas.

Os manifestantes pedem, entre outras coisas, a escolha por sufrágio universal direto do chefe do Executivo, principal autoridade do território, atualmente designado por um colégio de 1.200 grandes eleitores vinculados a Pequim.

Willy Lam, analista político radicado em Hong Kong, ressalta que Pequim demonstra apoio no momento. "Não significa que gostam de Carrie Lam, nem que façam uma boa avaliação de seu desempenho".

Para o analista, Pequim deseja que Hong Kong promulgue uma lei de segurança nacional que conceda mais poderes à polícia para punir os manifestantes. E Carrie Lam ainda pode sera afastada, recorda, dentro de um ano ou em março, durante a sessão plenária anual da Assembleia Nacional Popular (ANP).

Com base em sua Lei Fundamental, a ex-colônia britânica devolvida a Pequim em 1997 desfruta de uma grande autonomia e de liberdades inexistentes na China continental: liberdade de expressão e de manifestação e um sistema judicial independente.

O Partido Comunista Chinês anunciou na semana passada que mudará o processo de designação do chefe do Executivo de Hong Kong, sem explicar se o ajuste previsto responde aos pedidos de mais democracia dos manifestantes, mas advertiu que não toleraria nenhuma atividade que divida o país ou ameace a segurança nacional.

A deputada pró-democracia Claudia Mo afirmou que os defensores da democracia ficarão consternados ao ver o apoio de Xi a Carrie Lam.

"Pequim reforça sua influência sobre Hong Kong e piora as coisas aqui. É um espetáculo de marionetes", afirmou à AFP.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo (27) a morte do líder do grupo Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al Bagdadi, durante uma operação militar americana no noroeste da Síria. Veja as principais reações internacionais:

RÚSSIA

Igor Konachenkov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia: "Desde a derrota final do Estado Islâmico pelo Exército do governo sírio com o apoio das forças aéreas russas no início de 2018, uma enésima 'morte' de Abu Bakr al-Baghdadi não tem significado operacional para a situação na Síria, nem para as ações dos terroristas restantes em Idlib".

"O ministério da Defesa russo não dispõe de informações confiáveis sobre as ações do Exército americano na zona de segurança de Idlib (...) sobre uma 'nova morte'", acrescentou.

GRÃ-BRETANHA

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico: "A morte de Bagdadi é um momento importante em nossa luta contra o terrorismo, mas a batalha contra o flagelo do Daesh (sigla árabe para o EI) ainda não acabou" (Twitter)

ISRAEL

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel: "Quero parabenizar o presidente Trump por essa conquista impressionante que levou à morte do líder do EI, al Bagdadi. É um passo importante, mas a batalha continua" (declaração de uma base militar)

FRANÇA

A ministra francesa das Forças Armadas, Florence Parly, "parabenizou nossos aliados americanos por esta operação", que levou à morte do chefe do grupo Estado Islâmico (EI) Abu Bakr al-Baghdadi, garantindo "continuar a luta implacavelmente" contra sua organização.

"Aposentadoria antecipada para um terrorista, mas não para sua organização", disse ela no Twitter.

CURDOS

Mazlum Abdi, comandante das Forças Democráticas Sírias (FDS), parcerias de Washington na luta contra o EI na Síria: "As células adormecidas vingarão Bagdadi. Então devemos esperar de tudo, incluindo ataques às prisões" controladas pelas forças curdas nas quais milhares de jihadistas são mantidos, alertou.

TURQUIA:

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan: saudou a "morte do líder do Daesh, que marca um ponto de virada em nossa luta conjunta contra o terrorismo" (Twitter)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) aparece em um áudio, revelado pelas revistas Época e Crusoé, fazendo articulações para a retirada do deputado Delegado Waldir (GO) do posto de líder do PSL na Câmara. Waldir tem se colocado a favor do presidente nacional do partido, deputado Luciano Bivar (PE), e vem criticando atitudes de Bolsonaro. 

"Olha só, nós estamos com 26, falta só uma assinatura pra gente tirar o líder, tá certo, e botar o outro. E gente acerta, e entrando o outro agora, em dezembro tem eleições para o futuro líder a partir do ano que vem", diz o presidente na gravação.

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"A maneira como tá, que poder tem na mão atualmente o presidente, o líder aí? É o poder de indicar pessoas, de arranjas cargo no partido, é promessa pra fundo eleitoral pro caso das eleições... é isso que os caras têm. Mas você sabe que o humor desses caras muda, de uma hora pra outra, muda", acrescenta Bolsonaro. 

Ouça a gravação completa:

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De acordo com as regras da Câmara dos Deputados, o líder partidário é escolhido através de um documento assinado pela maioria absoluta dos membros da bancada e encaminhado ao presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). 

Na noite dessa quarta, o líder do governo da Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), anunciou que 27 deputados assinaram um requerimento para que o novo líder do PSL fosse o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente. Logo depois, o Delegado Waldir apresentou um documento com 31 assinaturas asseverando seu nome e solicitando a retomada da liderança

A chefe do poder executivo de Hong Kong, Carrie Lam, solicitou aos Estados Unidos nesta terça-feira que não interfiram nos assuntos internos do território, após manifestações pedindo que Washington aumente a pressão sobre Pequim.

"É extremamente impróprio que qualquer país interfira nos assuntos de Hong Kong", disse Lam à imprensa.

Centenas de milhares de pessoas têm participado de manifestações em Hong Kong nas últimas 14 semanas, no maior desafio ao controle da China sobre este território entregue pelo Reino Unido em 1997.

No domingo, os militantes pró-democracia se concentraram diante do consulado dos Estados Unidos para pedir que o Congresso em Washington aprove uma declaração de apoio aos protestos.

Tal declaração poderia afetar as vantagens comerciais que Hong Kong mantém com os Estados Unidos.

Na visão de Lam, qualquer mudança nas relações com Washington representaria uma ameaça aos "benefícios mútuos".

"Espero que não haja mais pessoas em Hong Kong que peçam aos Estados Unidos a aprovação de tal legislação".

A ex-colônia britânica atravessa sua pior crise desde sua devolução para a China, com ações quase diárias para denunciar, especialmente, o recuo nas liberdades e a crescente ingerência de Pequim nos assuntos de sua região semiautônoma.

Na última quarta, Carrie Lam surpreendeu ao retirar o impopular projeto de lei que permitia extradições para a China. O texto foi o gatilho para os protestos iniciados em junho.

Professores, coordenadores e pró-reitoria da UNAMA - Universidade da Amazônia reuniram-se na última segunda-feira (25), na reitoria da universidade, em Belém, com representantes da empresa multinacional de tecnologia IBM - International Business Machines Corporation e com dirigentes do grupo empresarial paraense Líder. O encontro teve como pauta a negociação de convênios entre as organizações para a área da educação.

A reunião serviu para fechar acordos, apresentar projetos e fortalecer parcerias. A pró-reitora de pós-graduação da UNAMA, Ana Vasconcellos, a professora Rachel de Abreu, do Núcleo de Prática Social, e os professores Sérgio Gomes, Emilio Nobre, Mauro Margalho e Mario Vasconcellos apresentaram os cursos de graduação e doutorado, assim como os projetos de pesquisa, jurídicos e sociais que a UNAMA oferece para a sociedade. A parceria da UNAMA com a IBM proporcionará ferramentas que auxiliem nas pesquisas nas áreas de gestão e administração, para ampliar a qualificação acadêmica e tecnológica dos alunos.

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Representantes da IBM propuseram a criação de um software acadêmico chamado academic initiative, que visa aproximar a empresa dos alunos. A plataforma digital oferece cursos, direcionamento criativo e conhecimentos aprofundados principalmente nas áreas de gestão, administração e TI (tecnologia da informação), possibilitando qualificar de maneira eficiente estudantes, professores e administradores.

A UNAMA também fechou parceria com a rede de supermercados Líder, na última quinta-feira (29). Um projeto permitirá que sejam realizadas pesquisas de pós-graduação em Administração no espaço-laboratório do Líder.

“A parceria surgiu após a nossa conversa com o grupo Líder, justamente para promover atividades e ações dentre os pesquisadores da área da Administração. Com o apoio do Líder, desenvolveremos tecnologias que possam desencadear atividades, justamente para ter vantagens para nós e para o grupo”, disse a pró-reitora Ana Vasconcellos.

Com reportagem de Sandy Brito.

 

O papa Francisco pediu à comunidade internacional, neste domingo (28), que aja "rapidamente e com decisão" para evitar novas tragédias no mar, após o naufrágio que deixou mais de 110 migrantes mortos e desaparecidos, na última quinta-feira, frente à costa líbia.

"Soube, com dor, da notícia do dramático naufrágio, ocorrido nos últimos dias nas águas do Mediterrâneo, no qual dezenas de migrantes - entre eles, mulheres e criança - perderam a vida", declarou o papa em tom grave, após a oração do Ângelus, na praça de São Pedro.

"Renovo meu apelo sincero para que a comunidade internacional aja rapidamente e com decisão, para evitar que se repitam tragédias similares e garantir a segurança e a dignidade de todos", insistiu.

O papa convidou os milhares de fiéis reunidos na praça, apesar da chuva e do vento, a refletirem por alguns momentos em silêncio e rezarem pelas vítimas e por seus familiares.

Na sexta-feira, os serviços de resgate líbios anunciaram que foram recuperados 62 corpos de migrantes, depois que sua embarcação afundou, na véspera, frente à costa de Khoms.

Cerca de 145 pessoas foram resgatadas, mas pelo menos 110 morreram, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

ACM Neto candidato a governador da Bahia, ou até a presidente da República.

Rodrigo Maia candidato a governador do Rio.

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Rodrigo Garcia a governador de São Paulo.

São altos os sonhos do Democratas para 2022 na cabeça do seu líder na Câmara, o deputado baiano Elmar Nascimento, advogado de 48 anos, desde os 26 na política, agora no segundo mandato federal. "Nós temos o mais jovem, o mais preparado, o mais qualificado quadro do Brasil, que é o ACM Neto (prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM)", disse ele ao Estado durante entrevista em seu gabinete de líder na tarde-noite do último dia 1.º, segunda. "O Neto tem se encontrado quase que quinzenalmente com o Luciano Huck", contou. "Não sei o que eles estão conversando, mas o Neto pode ser candidato a governador ou a presidente, o que quiser; o partido está fechado com ele."

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, igualmente do DEM, Elmar Nascimento projeta o governo do Rio, em dobradinha com o também democrata Eduardo Paes, antevisto como candidato a prefeito em 2020. "O Rodrigo é uma grande liderança, tem maturidade, convive bem aqui no Parlamento, mas isso aqui é um limbo e tem que tomar cuidado para não ser absorvido por ele", disse o líder dos 30 deputados que formam a sétima bancada da Câmara. "O mundo real está lá fora - e o Neto tem essa capacidade de enxergar o mundo lá fora. Ele tem uma facilidade de se comunicar com as massas, um carisma, que eu só vejo um outro igual, o Lula."

O governador e o vice-governador de São Paulo também entraram na futurologia do parlamentar que já acumula sete mandatos - dois de vereador, na Campo Formoso natal, terra das esmeraldas e das cavernas, três na Assembleia Legislativa da Bahia e dois de deputado federal. "Fazendo ou não um grande governo, o (João) Doria está muito determinado a ser candidato a presidente - o que fará o DEM, com Rodrigo Garcia, assumir o governo de São Paulo", previu. "Ele é muito perspicaz, capacitado, dedicado, terá uma influência, e é projeto nosso que vá para uma reeleição."

A bola de cristal de Elmar Nascimento tem espaço para mais correligionários do DEM: o senador Rodrigo Pacheco, por exemplo, está de olho no governo de Minas; Mendonça Filho, ex-ministro da Educação, não reeleito, no de Pernambuco; Davi Alcolumbre, presidente do Senado, no governo do Acre... "O Democratas se renovou, tem uma turma jovem e competente", disse. Para ele mesmo, não escondeu o jogo: "Meu sonho é ser presidente da Câmara". Pode ser na sucessão de Rodrigo Maia, se para tal for ungido, pode ser mais tarde. "Vou trabalhar para isso", afirmou.

Elmar Nascimento é um braço forte, na Câmara, dessa "coisa do mal" chamada Centrão, para usar a ironia recente de Rodrigo Maia. "O Centrão não existe nos termos pejorativos que o adversário ou até a imprensa às vezes afirmam", disse o deputado.

Cargos

Seu irmão mais novo, Elmo Nascimento, é superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em Juazeiro (BA). É um cargo federal de confiança. "Mas isso é do governo Michel (Temer)", ele diz, como se fizesse diferença. "Nomeado pelo atual governo, é zero; pode procurar que não vai achar." Emenda, logo a seguir: "Nunca houve tratativa de cargo com o atual governo. Mas não sou contra isso, não".

Fazendo jus ao nome, o irmão segue firme no cargo. "Elmo nunca viveu nem vive disso", explicou Elmar. "Entrou mais para me ajudar. A Codevasf é um órgão que só me interessa porque tem um poder de política pública muito grande na região, e assim eu não preciso de ter prefeito." Os irmãos são donos da distribuidora de bebidas Esmeraldas, com sede em Senhor do Bonfim, que atende a 20 municípios baianos. O faturamento, segundo informou o deputado, está em torno de R$ 1,5 milhão mensal.

Avião

Ele calcula que tenha um patrimônio pessoal "de uns R$ 2 milhões". Cita uma casa de classe média alta, em prestigiado condomínio fechado em Salvador. Tem 300 metros quadrados de área construída, e 500 de área total. Informa, também, ser dono de um avião bimotor Beechcraft Baron 2001, de seis lugares, que estima valer R$ 1 milhão. "Não é luxo, é necessidade", disse. "Algumas cidades baianas que eu percorro ficam muito longe de Salvador." Piloto e copiloto são pagos pela Esmeraldas, contou. Não voa desde dezembro, porque ainda não juntou o dinheiro para pagar a revisão necessária, acrescentou, olhando o monograma E.N. bordado no topo do bolso da camisa social. Manda fazê-las, sob medida, no Augusto Camiseiro, bem cotado alfaiate nos Jardins, em São Paulo.

Há um outro avião que o obsequia com caronas frequentes de Salvador para Brasília - este a jato, do senador Ângelo Coronel (PSD-BA), seu amigo de velhos carnavais e vizinho de condomínio. Os passageiros, além do dono do avião, e do líder do DEM, são os ex-governadores e senadores Otto Alencar (PSD) e Jaques Wagner (PT). "A conversa é boa", disse o possível futuro candidato a presidente da Câmara.

Contra Wagner, e contra deputados baianos do PT, como Jorge Solla, o democrata já disparou muita munição, com acusações não comprovadas de corrupção. É verdade que também foi metralhado, por denúncias do mesmo gênero, igualmente não comprovadas e não judicializadas. "Fui atacado e reagi no mesmo nível", resumiu o dono da Esmeraldas mexendo no cordão de ouro que só tira durante o carnaval.

'Boca Branca' x 'Boca Preta'

A joia carrega um pingente de Santo Antônio, padroeiro de Campo Formoso - 71 mil habitantes, no centro-norte baiano -, onde os Nascimento descendentes de dona Tavinha, avó de Elmar José, construíram um grupo político, os Boca Branca, que até hoje se digladia com os Boca Preta, às vezes em combates de foice no escuro. Elmar, com 110 quilos em 1,83 de altura, é o grande líder dos Boca Branca.

Elmo, antes da Codevasf, foi candidato a prefeito de Campo Formoso na última eleição, em 2016. Perdeu, por uma diferença de 1.820 votos, para a boca preta Rose Menezes, do PSD, com viagens por 15 países, segundo informa seu currículo no portal do município. Dia desses a prefeita esteve em Brasília, caçando recursos, e o líder boca branca a recebeu, com foto e divulgação nos blogs locais. "É minha adversária, derrotou meu irmão, mas a gente não pode prejudicar o município porque o povo escolheu outro", disse o deputado, sem corar.

'Tomara que esse louco acerte'

Em julho de 2018, quando era presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados - não cassou ninguém, para variar - Elmar Nascimento deu uma entrevista a rádio Metrópole, de Salvador, dizendo que votaria no petista Fernando Haddad, contra seu colega deputado Jair Bolsonaro, se a eleição fosse para o segundo turno. Comparou Bolsonaro com um "saco vazio" na área de Economia, e conclamou o povo a não votar "em um louco". Votou no tucano Geraldo Alckmin no primeiro turno - e, no segundo, em Bolsonaro. "Ele mudou, trouxe o (Paulo) Guedes como posto Ipiranga, botou o Onyx (Lorenzoni) como coordenador, e dei meu voto de confiança", justificou. "Apesar de que as idas e vindas do governo mostram que o conceito que eu tinha em relação a ele era legítimo", reiterou. "Tomara que esse louco acerte."

O líder do DEM já disse, nos primeiros seis meses de Bolsonaro, que o governo usou de "estratégia canalha" em uma negociação com a Câmara, e que estava virando uma "República da caserna". Tem atuado, como um dos líderes do Centrão, para a aprovação da reforma da Previdência - não a proposta que o governo enviou, mas a que a maioria da Casa quis, liderada por Rodrigo Maia. "O mérito do governo foi encaminhar a proposta, só esse", afirmou. "O problema do presidente Bolsonaro, além da falta de prioridades, é não perceber que a eleição acabou, e continuar no clima do nós contra eles", disse o devoto de Santo Antônio. "Outro erro é permitir uma ascendência mais ideológica do núcleo de extrema-direita, o que termina prejudicando."

Receita de polvo

Casado com uma engenheira que é funcionária pública em Salvador, o deputado tem duas filhas que estudam Direito - Mariana, 21, e Juliana, 19. Das viagens internacionais que já fez, oito foram para a Disney, levando as garotas, e cinco para Las Vegas. "Não gosto de jogar", esclareceu. Sua preferência, nesses passeios, é o turismo gastronômico. É cozinheiro nos fins de semana, e, se deixar, desvia a conversa para receitas de polvo ao sal grosso e outros frutos do mar. "Polvo macio", ressaltou. "É só cozinhar na panela de pressão, por 25 minutos, com uma cebola inteira, sem água." O sal grosso entra depois, com o caldo denso e avermelhado que ficou na panela, e muito azeite extravirgem, detalhou, cúpido.

Avesso a extremismos de direita e de esquerda - "não ajudam em nada", acha -, o líder campo-formosense não é de leituras. Faz tanto tempo que leu um livro, que mal lembrou qual. "Acho que foram uns discursos do Carlos Lacerda", arriscou. Ganhou do sogro, recentemente, Como as democracias morrem, de Steven Levitsky e Daniel Ziblat, mas ainda não passou das primeiras linhas. "Eu durmo", explicou, ao jeito baiano de ser.

'Teia do Homem-Aranha'

O parlamentar do Democratas contou ao Estado o teor de um telefonema que recebeu do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, no fim de semana que antecedeu a entrevista ao Estado. Fervia, como ainda ferve, o disse que disse sobre Bolsonaro estar fritando o ministro, pelo menos no que diz respeito à articulação política com a Câmara dos Deputados. Esta ficaria com o general Luiz Eduardo Ramos, recém-empossado na Secretaria de Governo. "Elmar, fique tranquilo, não existe nada disso", disse Onyx na ligação. "A teia que me liga ao presidente é como a teia do Homem-Aranha."

Esta, diz o google, é uma mistura líquida que fica sólida e muito resistente quando esguichada e em contato com o ar. "O presidente pode escolher quem ele quiser para conversar com o Parlamento - mas é o Parlamento que decide com quem quer conversar", disse o líder do Democratas. "O nosso interlocutor é o Onyx. Acabou. Se o presidente tiver juízo, e lealdade, é melhor deixar a articulação política com ele." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho de Estado da Colômbia confirmou na quarta-feira (10) que Iván Márquez, um dos ex-líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e foragido desde o ano passado, perderá seu mandato como senador por não ter tomado posse.

Márquez alega que falta garantias para que ele possa viver em sociedade com segurança. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Papa Francisco recebe nesta segunda-feira no Vaticano o líder indígena Raoni, um importante aliado na defesa da Amazônia, um dos grandes desafios do primeiro pontífice latino-americano.

O indígena brasileiro iniciou em 12 de maio uma excursão de três semanas pela Europa, onde foi recebido por chefes de Estado, marchou com jovens em favor do clima e agora se reúne com o Papa.

"Com este encontro, o Papa Francisco quer reiterar sua atenção pela população e pelo meio ambiente da região amazônica e seu compromisso com a proteção da Casa Comum", explicou no domingo o porta-voz do Papa, Alessandro Gisotti.

Considerado o pontífice mais sensível aos problemas ecológicos após a publicação em 2015 da encíclica "Laudato Si", o Papa argentino convocou para outubro deste ano um sínodo ou assembleia de bispos sobre a Amazônia, a fim de proteger os povos desta região que abrange nove países e é considerada o pulmão do planeta.

"A audiência com Raoni também faz parte da preparação para a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Panamazônica, a ser realizada de 6 a 27 outubro, com o tema 'Amazônia: Novos caminhos para a Igreja e para Ecologia'", precisou Gisotti.

O líder Kayapó, que viaja acompanhado de outros três líderes indígenas do Xingu, tem sofrido a devastação de seu vasto território, ameaçado pelo desmatamento, pelo agronegócio e pela indústria madeireira.

Um fenômeno que o próprio Papa denunciou quando visitou Puerto Maldonado em janeiro de 2018, uma cidade rural no sudeste do Peru, cercada pela floresta amazônica.

A preocupação do Papa com as ameaças contra esse santuário da biodiversidade coincide com a de muitas populações amazônicas, determinadas a defender sua identidade e seus costumes.

É a primeira vez que a Igreja Católica apoia oficialmente atividades concretas em favor do cuidado ambiental, inclusive nas paróquias.

A viagem de Raoni acontece em meio a tensões com o presidente Jair Bolsonaro, que tem se mostrado favorável à exploração de áreas protegidas.

O cardeal brasileiro Cláudio Hummes, próximo ao Papa, relator geral do Sínodo a ser realizado de 6 a 27 de outubro, reconheceu recentemente em Roma que a defesa da Amazônia gera muitas "resistências e incompreensões".

"Os interesses econômicos e o paradigma tecnocrático são contrários a qualquer tentativa de mudança e estão prontos a se imporem com força, violando os direitos fundamentais das populações no território e as normas de sustentabilidade e proteção da Amazônia", explicou Hummes.

A igreja de Francisco também está empenhada em proteger "os esquecidos" da floresta amazônica, as populações mais pobres.

A Amazônia é habitada por 390 povos com uma identidade cultural e uma língua própria, e tem cerca de 120 aldeias livres em isolamento voluntário.

Este território, compartilhado por nove países e habitado por cerca de 34 milhões de pessoas, abriga 20% da água doce não congelada do mundo, 34% das florestas primárias e 30-50% da fauna e flora do planeta.

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB) chamou a atenção no fim da entrevista coletiva do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a agenda que cumpre em Pernambuco, nesta sexta-feira (24). O senador não gostou quando o presidente foi questionado se estudava mudar a titularidade da liderança governista na Casa Alta, agora que teve bens bloqueados pelo Tribunal Regional Federal da 4 região (TRF-4), em ação da Lava Jato. 

No momento em que a pergunta foi direcionada ao presidente, Bezerra puxou Bolsonaro para que ele deixasse o local. E, aos risos, minimizou o questionamento. O senador foi o principal articulador da viagem de Bolsonaro ao Nordeste, a primeira desde que assumiu o comando do país. E, inclusive, estava apressado porque Bolsonaro vai participar da inauguração de um residencial do Minha Casa, Minha Vida em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A cidade é reduto eleitoral de Coelho. 

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Coincidência ou não, o TRF-4 ordenou hoje que fossem bloqueados R$ 3 bilhões de bens do PSB, MDB e políticos das duas legendas. Bezerra, que deixou o PSB e atualmente está no MDB, terá congelado até R$ 258 milhões. 

Na ação, Bezerra e outros políticos são acusados de improbidade administrativa.

O deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), de 34 anos, foi eleito pela revista Time na edição desta sexta-feira como um dos dez líderes da próxima geração.

Originário da favela do Jacarezinho, casado com o jornalista americano Glenn Greenwald, Miranda, conhecido pelo ativismo LGBT, diz que fala "pelos que antes não tinham voz" em vídeo publicado no site da revista Time, onde estão resenhados os dez jovens que integram a lista bianual.

A chegada à Presidência do ultradereitista Jair Bolsonaro, em janeiro, conhecido pelos comentários racistas e homofóbicos, e a violência recorde contra homossexuais no Brasil tornam seu trabalho ainda mais relevante.

"Um homem negro, gay, favelado, cria do Jacarezinho, na capa de uma das revistas mais respeitadas do mundo como a Próxima Geração de Líderes. Vocês têm noção do quanto isso representa para mim? Só tenho a agradecer. Sigamos fortes e lutando", afirmou ele no Twitter.

"Quero ser uma ferramenta da democracia", disse Miranda à Time. As pessoas que antes não tinham voz, "agora têm, através de mim".

Seu primeiro projeto de lei defende a educação obrigatória de temas LGBTQ para políticos e professores. Também planeja enfrentar o tema da violência policial e proteção salarial dos mais pobres.

Miranda, que foi engraxate e faxineiro na adolescência, é um dos poucos negros no Congresso Nacional, embora mais da metade da população se declare negra ou parda.

Ele conheceu Greenwald, de 52 anos, na praia de Ipanema, no Rio. Ao lado do jornalista, trabalhou com o ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA), o americano Edward Snowden, para publicar provas dos programas de vigilância dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.

Greenwald o ajudou a concluir seus estudos e entrar na política. Em 2016, foi eleito vereador pelo PSOL, onde trabalhou lado a lado com Marielle Franco, também negra e homossexual, assassinada aos 38 anos, em março de 2018, um crime atribuído a milicianos.

Miranda era suplente do deputado do PSOL Jean Wyllys, que decidiu deixar o país em janeiro passado após receber ameaças de morte. Com sua partida, Miranda assumiu o cargo em Brasília, embora ele próprio diga ter recebido centenas de ameaças de morte, que o levaram a contratar seguranças para proteger sua família.

Entre os outros líderes escolhidos pela revista estão a ambientalista sueca Greta Thunberg, de 16 anos, que começou uma paralisação escolar em defesa do clima, e a atriz negra e bissexual Tessa Thompson, de 35, que defende que Hollywood seja mais inclusiva com as mulheres cineastas.

A lista completa está disponível em http://time.com/collection/next-generation-leaders/2019/

O presidente francês Emmanuel Macron recebeu nesta quinta-feira o líder indígena Raoni e assegurou-lhe o apoio da França em sua luta para proteger a biodiversidade e os povos da Amazônia, vítimas de um crescente desmatamento.

Por ocasião desta reunião, o Palácio do Eliseu anunciou que a França planeja sediar uma cúpula internacional de povos indígenas do mundo inteiro, provavelmente em junho de 2020.

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O chefe de Estado francês conversou por 45 minutos no Palácio do Eliseu com Raoni três outros líderes da Amazônia - Kailu, Tapy Yawalapiti e Bemoro Metuktire - que realizam uma turnê na Europa até o final de maio. Ao final da reunião, eles levantaram os braços nos degraus do Eliseu.

O objetivo desta turnê europeia de três semanas é lançar um SOS junto à opinião pública e líderes políticos para salvar a grande reserva do Xingu, uma enorme reserva de biodiversidade de cerca de 180.000 km2.

"Busco um milhão de euros para financiar muros verdes feitos de bambu, para delinear a grande reserva do Xingu, que tem sofrido com a intrusão permanente de traficantes de madeira e de animais, garimpeiros e caçadores, que vêm caçar em nossas terras", disse Raoni em uma entrevista publicada nesta quinta-feira pelo Le Parisien.

O Eliseu informou, após o encontro que a França "apoiaria o projeto de Raoni", como parte de "seu compromisso com a biodiversidade e no âmbito da presidência do G7" este ano. Esse compromisso, incluindo financeiro, será anunciado posteriormente.

O desmatamento, que havia diminuído drasticamente na Amazônia de 2004 a 2012, voltou a crescer em janeiro: +54% em relação a janeiro de 2018, segundo a ONG Imazon.

Com Raoni, Emmanuel Macron também discutiu a difícil situação das comunidades indígenas no Brasil.

"Como um país amazônico" com a Guiana, "a França está naturalmente comprometida com a luta contra o desmatamento e defende os direitos dos povos indígenas, especialmente como atores-chave na preservação das florestas e da biodiversidade e, por isso, engajados na luta contra as mudanças climáticas", ressaltou o Eliseu antes da reunião.

O líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, reapareceu na segunda-feira (29) em vídeo divulgado na internet, que enaltece os suicidas que mataram mais de 250 pessoas no Sri Lanka no Domingo de Páscoa e alerta que seu grupo continuará lutando até o "Dia do Julgamento".

Foi a primeira vez que Baghdadi exibiu seu rosto falando aos seus seguidores em cinco anos, desde que proclamou o califado em Mossul, no Iraque, em 2014. Desde então, apenas tinham sido divulgadas poucas mensagens de áudio do líder - a última, em agosto.

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O vídeo de 18 minutos foi divulgado pelo EI e distribuído pelo Grupo de Inteligência SITE. O autoproclamado "califa" aparece sentado no chão, sobre almofadas e com as pernas cruzadas, com a cabeça coberta por um lenço preto.

Ao seu lado é possível ver um fuzil apoiado na parede, além de outros terroristas. Baghdadi, de 47 anos, exibia uma longa barba grisalha e falava devagar, muitas vezes parando por alguns segundos no meio de suas frases.

O terrorista afirma que "a batalha do Islã contra os cruzados é longa", apesar da derrota do grupo na Síria, em março. A cidade síria de Al-Baghuz foi o último reduto do EI no país e a expulsão dos terroristas pôs fim ao autoproclamado califado.

"A batalha de Al-Baghuz terminou, e nela ficou evidente a barbaridade dos cruzados contra a nação muçulmana, ao mesmo tempo em que ficou evidente a paciência e a coragem da nação muçulmana, que arrancou o coração dos cruzados", declarou Baghdadi, olhando para seus acompanhantes, e não para a câmera.

Exibição

Apesar de perder território, o EI tem expandido suas ações pelo mundo, pedindo a seus afiliados que conduzam ataques em diversos locais. Os atentados a bomba no Sri Lanka foram um dos mais mortais do grupo e causaram quase duas vezes mais mortes que os atentados de Paris, em 2015.

O vídeo pareceu ser um esforço do líder para mostrar que, apesar da derrota do grupo, ele ainda está ativo. Baghdadi fez referências às eleições em Israel e a queda dos homens fortes do Sudão e da Argélia. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, supervisionou um teste com um novo tipo de "arma tática guiada", informou a agência sul-coreana de notícias Yonhap, citando a imprensa estatal da Coreia do Norte.

Segundo a agência, a "vantagem" da nova arma é "seu modo peculiar de direcionamento em voo e a capacidade de sua poderosa ogiva".

"Rodrigo Maia é o primeiro ministro. Se a reforma da Previdência passar, é mérito dele".

"O grande atrito que existe hoje no governo, as caneladas do presidente, são influência desse filósofo Olavo de Carvalho".

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"Ninguém vai votar no governo porque o Bolsonaro tem olhos azuis. Ele precisa fazer um carinho na cabeça do parlamentar".

Os tiros são da pistola 380, com 19 munições, do deputado federal Delegado Waldir, líder do partido do presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Ele os disparou, sem dó, em quatro horas de entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, em seu gabinete, entre a tarde e a noite da última segunda-feira, dia da queda do ministro da Educação. "Você nunca viu na história um líder do partido do presidente firme e independente como eu", disse. "Todas as pessoas mostram a ele só o ótimo. E eu mostro o amargo, o fel".

O ótimo aí, para o líder do PSL, é dizer ao presidente da República que ele tem 308 votos na Câmara - número minimamente suficiente para a aprovação de emendas constitucionais como a reforma da Previdência. "Ele tem, estourando, 100 votos", afirmou o Delegado Waldir. E deu um exemplo: "O parlamento é a namorada, o presidente é o namorado. Ele viu a menina. E em vez de dizer "oi meu amor, minha querida", disse "nossa!, hoje você está uma bruaca".

Waldir Soares de Oliveira tem 56 anos, três filhos do primeiro casamento, dois netos, e uma bebê de dois meses, do segundo casamento. É homem de 200 camisas, 200 gravatas e 60 ternos, disse. Já escapou, sem um arranhão, de um capotamento de carro com perda total. Tem um hobby que poucos conhecem: viajar pelo mundo desde os 45 anos. "Conheço uns 100 países", contou. Citou a Europa inteira, toda a América Latina, parte dos Estados Unidos, parte da Ásia, e outros. Seu país preferido é a Itália, terra da avó materna. Viaja uma ou duas vezes por ano, por conta própria, com a mulher e/ou os dois filhos que moram com ele. "Eu mesmo pesquiso e procuro as opções mais baratas", afirmou.

Está no terceiro mandato. No primeiro, pelo PSDB, em 2010, era suplente e assumiu por cinco meses. No segundo, 2014, foi o deputado federal mais votado de Goiás. Saiu do PSDB, entrou no PR e depois no PSL. Ganhou fama quando perguntou ao então presidente da Câmara, Eduardo Cunha - até hoje preso - se ele tinha conta no exterior. Na terceira eleição, ano passado, teve um novo recorde de votos.

Barba propositalmente sem fazer, o deputado-delegado, ou vice-versa, define-se como "extremamente polêmico". E é. Paranaense de Jacarezinho, teve infância pobre, trabalhou duro desde menino - foi engraxate e preparador de mudas de café, por exemplo -, e formou-se em Direito. Foi, primeiro, escrivão concursado de polícia. Depois passou num concurso de delegado para a Polícia Civil de Goiás, e para lá mudou-se. Fez barulho no cargo, foi acusado de arbitrariedades, bateu de frente com a Polícia Militar - "os oficiais da PM de Goiás me odeiam", diz, com orgulho.

Em 2016 tentou a prefeitura de Goiânia, mas perdeu. Passou a odiar o ex-governador Marconi Perillo, para ele o responsável pela derrota. Hoje está a poucos metros de uma colisão com o governador Ronaldo Caiado - a quem apoiou na eleição recente. "Ele está esquecendo os amigos mais fiéis que teve na campanha", disse. "A deslealdade não tem preço", avisa.

O delegado-deputado, ou vice-versa, usa sempre um coldre no cinto das calças - como se viu no bafafá da última terça-feira, na sessão da Comissão de Constituição e Justiça, quando alguns colegas o acusaram de estar armado. Não estava.

"A arma fica no carro", explicava ao Estado na entrevista da véspera. "Deixo sempre o coldre no cinto, porque dá trabalho de botar e tirar", disse. Para mostrar, tirou o cinto, puxou o coldre, e deixou-se fotografar. Explicou que sua pistola 380 tem uma segunda carga sempre disponível, com 19 munições.

Seus alvos principais, na entrevista que segue abaixo, foram o filósofo sem diploma Olavo de Carvalho e o próprio governo Jair Bolsonaro, igualmente do PSL, até aqui liderado pelo atirador.

O que o sr. achou da queda do ministro da Educação, Ricardo Vélez, e do novo indicado, Abraham Weintraub?

O primeiro foi ministro porque era um olavete, indicado pelo Olavo de Carvalho. Com a indicação do outro o presidente deu sinal de que o Olavo está muito forte, porque ele é apaixonado pelo Olavo, continua apaixonado pelas teses de Olavo de Carvalho, o que enfraquece os setores técnicos e militares do governo.

O que o sr. acha do Olavo de Carvalho, tido como guru do presidente Bolsonaro?

Zero à direita, zero à esquerda. Uma pessoa que fica dando palpite em nosso país lá de fora. Quantos votos ele trouxe? Que campanha que ele fez? Escreveu não sei quantos livros, dizem. Parabéns! Mas e daí?

O sr. já leu algum?

Não tenho tempo a perder com isso. E eu duvido que o presidente Bolsonaro tenha lido um livro dele. O presidente tem muito o meu perfil. É operacional.

Como o sr. entende essa influência do Olavo de Carvalho no presidente?

Eles dizem que é o profeta da direita. Aquele que trouxe os ideais do bolsonarismo.

E o que diz o sr.?

Tudo besteira. O Brasil não precisa mais de sociólogos e filósofos. Precisa de pessoas que tenham operacionalidade e tirem o Brasil da miséria e da pobreza. É inadmissível que o Olavo ataque o PSL, os parlamentares, o governo e os militares, e lá de outro país. Indicou dois ministérios. Tem que largar a teta e vim pisar na favela, sentir a nossa poeira.

Que problemas a ligação com o Olavo tem provocado?

O grande atrito que existe hoje no governo, as caneladas do presidente, são influência desse filósofo Olavo de Carvalho. Tem que afastar a influência dele do governo. Quem tem que ter influência é o presidente. Ele não pode ser o palpiteiro de plantão.

Essa é uma crítica direta ao presidente, que prestigia o filósofo.

Não é a primeira que eu faço. Se você pegar os olavistas que me atacam nas redes sociais, eu dou aula pra eles todos os dias. Está na hora do Olavo de Carvalho parar de dar palpite no governo. Palpite é só no jogo do bicho.

O sr. sabe que esse estilo pode levar o sr. a sair da liderança em pouco tempo?

Sei que eles vão trabalhar para me derrubar, porque eu sou muito independente. O governo quer alguém que seja manipulado, e eu não sou manipulável.

Já são favas contadas que o sr. vai sair?

Não. Eu tenho uma força, eu tenho cartas na manga. Seria bom um deputado como eu na oposição ao governo Bolsonaro? Um deputado de dentro da Casa, que conhece os segredos da Casa? Eu não sou submisso ao presidente. Eu não devo meu mandato a ele. Meu patrão é o eleitor.

Alguns de seus colegas tem dito que o sr., como líder, precisa seguir um manual de controle.

Isso é nota plantada. Eu não sigo manuais. Eu não sou uma pessoa domesticável. Ninguém me coloca coleira. Fui forjado pelo eleitor, pela minha experiência de vida. Eu fui lapidado na periferia, no gueto, venho de mãe zelador, sem pai.

Como que o sr. virou líder do PSL?

Primeiro, o presidente do partido, Luciano Bivar, quis me conclamar líder, por aclamação. Mas o presidente Bolsonaro, por influência de um ou dois parlamentares, pediu que eu não fosse aclamado. Depois eu fui indicado com a assinatura de 36 dos então 52 deputados.

Por que o presidente Bolsonaro não quis que o sr. fosse aclamado?

Por influência. O presidente não faria isso sozinho, eu era da extrema confiança dele.

O sr. estranhou?

Estranhei. O Bolsonaro teve quatro votos quando foi candidato a presidente da Câmara, em 2016. Um deles era o meu. Eu fui fiel. Sempre fui um parceiro inseparável. O presente desautorizou o presidente do partido. Se tivesse concordado não teriam acontecido aquelas discussões no zap. Porque não tinha a definição do líder, e aí começou uma guerra.

O sr. já questionou o presidente por conta disso.

Não. Quem tem que responder é ele. Se em algum momento ele quiser me dar uma explicação, é líquido e certo que eu gostaria. Mas tenho total respeito. Em nenhum momento perdi a admiração.

Mas foi uma pergunta que ficou sem resposta.

 

Ficou. Mas não tenho amor à liderança também não. Estou líder, enquanto me mantiverem. Mas sou um líder independente, crítico, talvez em razão das minhas falas muito duras, de que não devem ser usadas as expressões "nova política" e "velha política". O Bolsonaro parou de falar isso por causa das minhas falas de que deveria respeitar o parlamento. Ele começa a dialogar com o parlamento.

O sr. também disse que o projeto de previdência dos militares era um abacaxi. Se arrependeu?

Nada. Eu não sou da cozinha do presidente. Então, eu tenho que usar os meios para que o nosso governo dê certo. Alguém tem que dar o recado. Alguém tem que ser maduro nesse jogo. Alguém tem que ser muito duro e falar as verdades. Muita gente fala aquilo que ele quer ouvir. Alguém tem que falar o que ele não gostaria de ouvir, mas que é verdadeiro. Eu tenho essa missão. E pago o preço se daqui a pouco me destituírem da liderança. Eu não tenho amor a isso.

O sr. tem dito que o governo não tem base na Câmara dos Deputados. Onde é que está o erro?

O governo não tem base, repito. O que está errado é a articulação política. O presidente escolheu ministros técnicos para o primeiro escalão apostando nas bancadas temáticas, e as bancadas temáticas só votam assuntos do interesse delas. O parlamento está ligado aos líderes partidários, e aos partidos.

E quem é que não está conseguindo articular a base?

O Ônix (Lorenzoni, ministro da Casa Civil) articula, mas não está conseguindo fazer o convencimento.

E qual é o caminho?

Para convencer os parlamentares, o presidente tem de chamar os parlamentares para governar.

E ele não está fazendo isso?

Não. Ele tem experiência no parlamento, quer implantar um novo modelo de governabilidade, mas ele não pode criminalizar o parlamento.

O presidente está criminalizando o parlamento?

Quando o presidente criou as expressões "velha política" e "nova política" ele criminalizou a conduta do parlamento.

Explique melhor.

Eu não vivo na penumbra. Eu vivo na realidade. Não tenho como tapar o sol com a peneira. O presidente colocou todos os parlamentares no mesmo saco. Nós temos parlamentares que respondem a processos, mas temos parlamentares espetaculares. Ninguém vai votar no governo porque o Bolsonaro tem olhos azuis. Ele tem que fazer carinho na cabeça do parlamentar.

Como?

Os ministros precisam atender bem os parlamentares. Eu tenho parlamentar do PSL que levou 45 dias para ser atendido por um ministro. E quem recebe as queixas dos parlamentares não é o presidente, é o delegado Waldir. Eu conheço o parlamento. Nenhum ministro pode se achar deus.

O presidente ainda está criminalizando os parlamentares?

Ele criminalizou. Não está mais criminalizando. Não usa mais "velha e nova política". Foi um erro que ele corrigiu, em razão das minhas críticas. Eu fui duro. Fui a primeira pessoa a mencionar isso.

O que fazer para que o governo tenha uma base?

O presidente confia ainda na pressão popular, que foi muito forte na eleição do Senado.

O sr. confia?

É uma ferramenta importante, mas que não vai convencer a maior parte do parlamento. O parlamento é muito corporativista. O governo já teve algumas derrotas.

O que é que vai resolver o impasse?

O parlamento quer ser bem tratado. O parlamento é a namorada, o presidente é o namorado. Ele viu a menina. E em vez de dizer "oi meu amor, minha querida" disse "nossa!, hoje você está uma bruaca". No primeiro encontro, chegou três horas atrasado. A mulher, que é o parlamento, quer ser bem tratada, bem cuidada. "Que unha maravilhosa!" "Que boca maravilhosa!" "O seu cabelo está lindo!". É isso. Está faltando convencer, agradar. O parlamento é muito sensível.

Como assim, sensível?

Cada parlamentar aqui é uma pessoa independente. Tem suas próprias convicções e um vínculo partidário. Se não seguir a orientação partidária, não vai ter fundo partidário. O presidente tem que convencer a mãe da moça, que é o presidente dos partidos. Ele está tratando a mãe da moça com desprezo. Nem quer saber quem é a mãe da moça, não está nem aí pra mãe da moça. Que se lasque a mãe da moça. Não quer saber se ela está doente. E a mãe da moça é a que sustenta, a que dá a fralda, a escola.

O presidente teve oito mandatos como deputado. O sr. quer dar aula para ele de como lidar com o Câmara?

Não. Mas o presidente está com a estratégia equivocada do Olavo de Carvalho. Vai pro belicismo com o parlamento. Joga o povo contra o parlamento. Afronta o parlamento. Manda o parlamento tomar no cu. Estou usando as palavras do próprio Olavo de Carvalho ontem (domingo, 7). Ele disse: "Eu sou Bolsonaro, os filhos do Bolsonaro, e eu sou o povão. O resto vai tomar no cu".

Como o sr. lê isso?

Não leva a nada. E depois o maluco sou eu.

A se acreditar no sr., a reforma da Previdência vai continuar complicada.

A reforma da Previdência não avança se o presidente quiser. Quem manda na reforma da previdência é o Rodrigo Maia, presidente da Câmara. O Rodrigo Maia é o primeiro ministro. Nós não temos o parlamentarismo, mas o primeiro ministro, neste momento, é o Rodrigo Maia.

Por que o sr. acha isso?

Porque ele tem em torno de 330 parlamentares. O Rodrigo mostrou que é o primeiro ministro quando em uma hora ele aprovou em dois turnos a PEC do Orçamento. Qualquer coisa nessa Casa, só passa se o Rodrigo quiser.

O governo é refém do Rodrigo Maia, então?

O Bolsonaro resolveu construir com o Olavo. O Rodrigo escolheu construir com o parlamento. É uma questão de escolha. E escolha você pode mudar a qualquer hora.

Quanto tempo o sr. acha que dura no cargo?

Enquanto os parlamentares quiserem. Eu não nasci na liderança. Eu estou líder. Tenho várias ideias semelhantes às do presidente, mas não sou direitista de carteirinha, não dependi de movimento de direita para ser eleito, não dependi do presidente da República para ser eleito.

O sr. é o quê, de carteirinha?

Um defensor do cidadão. Daquele que me elegeu, que é o meu patrão, que me paga o salário. Para esse eu devo satisfação. Você nunca viu na história um líder do partido do presidente firme e independente como eu. Todas as pessoas mostram só o ótimo. E eu mostro o amargo, o fel.

E por que ele tem que saber do fel?

Porque está cercado de pessoas que querem mostrar o céu. Pessoas que querem dizer que ele tem 308 votos aqui, e ele não tem. Não tem 200 votos. Ele tem, estourando, 100 votos. Se a reforma da previdência passar, o mérito é do primeiro ministro Rodrigo Maia.

Apresentado nas redes sociais como fundador do 1º grupo militante de direita do Brasil, o líder do grupo bolsonarista Direita Pernambuco foi preso por estelionato contra empresas de aplicativos de transporte nesta quarta-feira (3), próximo ao Terminal Integrado de Passageiros (TIP), no bairro da Várzea, Grande Recife. O suspeito recebia 10% de comissão em cada golpe que, somados mensalmente, rendia aproximadamente R$ 40 mil, de acordo com a Polícia Civil.

Leandro Quirino da Silva, de 31 anos, foi apreendido com diversos cartões de crédito, maquineta e o valor de R$ 400. A prática criminosa era feita por meio de empresas fantasmas, criadas com a função de registrar corridas fictícias que eram simuladas com a concordância dos condutores. Estes, cediam os registros no aplicativo para realização dos golpes e ganhavam 40% pelas corridas que nunca foram realizadas.  

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As investigações apontam que o suspeito fraudava dados de empresas pela internet para solicitar e receber por viagens que não eram realizadas. Os motoristas que participaram desse golpe estão respondendo em liberdade, mas podem ser indiciados pela participação no esquema.

De acordo com informações passadas pela Polícia Civil à TV Clube, o dinheiro conseguido de forma ilegal era dividido entre os motoristas, que ficavam com 40% do valor, Leandro Quirino, que ficava com 10%, e um articulador nacional do golpe, que levava a metade do que havia sido ganho pelo estelionato.

Relação com o PSL

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O estelionatário aparece em diversas fotos nas redes sociais ao lado do Presidente Jair Bolsonaro e com os filhos do político, além do Ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni. Leandro Quirino também se envolveu na briga entre alunos dentro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), durante a exibição do documentário "O Jardim das Aflições", sobre Olavo de Carvalho, em outubro de 2017.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta sexta-feira que não acredita que o massacre de ao menos 49 pessoas em mesquitas na Nova Zelândia mostre que o nacionalismo branco seja um problema crescente no mundo.

"Na realidade não. Acredito que se trata de um pequeno grupo de pessoas", declarou o presidente a jornalistas no Salão Oval da Casa Branca.

Ataques a duas mesquitas da cidade de Christchurch deixaram ao menos 49 mortos na Nova Zelândia.

O agressor, um homem armado identificado como o supremacista branco australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, transmitiu o ataque e publicou um manifesto online.

Tarrant publicou recentemente um longo manifesto no qual afirma que os brancos estão sendo pressionados e deslocados por culturas estrangeiras.

No documento, repleto de teorias de conspiração de inspiração racista, ele cita Trump como "um símbolo da identidade branca renovada e do propósito comum".

Perguntado se havia lido o manifesto, Trump respondeu: "Não o vi".

Trump telefonou para a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, sobre o "horrível" massacre de fiéis muçulmanos.

Após ser goleado pelo Vitória-PE, o Santa Cruz precisava dar uma resposta à torcida rapidamente. E ela veio. Em um campo encharcado, o tricolor se superou para derrotar o invicto Moto Club e agora é líder de sua chave no Nordestão. O técnico Leston Júnior fez experiências na equipe principal devido a ausência de alguns jogadores, mas a equipe mostrou personalidade e muita vontade.

"Eu analiso que estamos avançando muito no quesito maturidade. A derrota de terça-feira foi uma baita lição para nós. Não dá para avaliar o conjunto, até porque não conseguimos repetir o time", disse o treinador coral.

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Sem Danny Morais, machucado, Leston optou por mandar a campo uma dupla nova em sua zaga. Os garotos Willian e João Victor - que renovou seu contrato - foram titulares. "Foi importante a tranquilidade dos meninos, o João e o William. É de enaltecer esta postura num jogo tão difícil. Nossa média de idade foi abaixo de 23 anos, no setor defensivo. Foi nosso propósito desde o início do trabalho, oportunizar os mais jovens. Até para o clube ter um retorno no futuro", disse.

Pensando na sequencia do trabalho, Leston Júnior vai esperar pelo departamento físico e médico para definir quem entra em campo contra o Salgueiro pelo campeonato pernambucano. "A gente chega amanhã (domingo) em Recife e viaja segunda para Salgueiro. Temos que respeitar as ferramentas que o clube tem, de analisar o desgaste dos atletas. Vamos realizar uma avaliação e direcionar para a viagem quem tem a melhor condição", revelou.

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