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O presidente Jair Bolsonaro divulgou há pouco, em sua conta no Twitter, foto na qual aparece ao lado dos médicos Dr. Antônio Luiz Macedo e Dr. Leandro Echenique.

"Agora em São Paulo com os doutores Macedo e Leandro. Pelo o que tudo indica 'curtirei' uns 10 dias de férias com eles brevemente", escreveu. O presidente chegou esta manhã à capital paulista e participa, neste momento, de um culto no Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, no Brás, região central da cidade.

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No dia 6 de setembro de 2018, em ato de campanha eleitoral à Presidência em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen e teve de ser operado.

De acordo com o site de notícias G1, Bolsonaro passará por uma nova cirurgia, de médio porte, no próximo fim de semana, em São Paulo, em função de uma hérnia surgida na "incisão cirúrgica" anterior.

A Prefeitura de Manari, no Sertão de Pernambuco, está oferecendo 10 oportunidades de emprego para médicos. As inscrições podem ser feitas por e-mail, mediante pedido de ficha de cadastro, e pessoalmente no setor de recursos humanos da administração municipal, localizada na  Rua Nova do Hospital, s/n, Centro. Não há taxa de inscrição.

A seleção simplificada se dará em única etapa, composta por avaliação de títulos. Os aprovados serão submetidos a cargas horárias de 40h semanais ou plantões de 24h semanais. Os salários variam conforme as horas trabalhadas, indo de R$ 1.500 a R$ 6.000.

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As vagas são distribuídas em 5 postos para generalista de plantão semanal; 2 para generalista de plantão de fim de semana e 3 para generalista. As contratações são temporárias e a seleção tem validade de um ano.

Confira os detalhes no edital.

A Prefeitura de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, está selecionando 100 médicos, de diferentes especialidades, para atuar na saúde do município. As inscrições custam R$100 e devem ser feitas por meio da página da banca organizadora até o dia 18 de agosto. A remuneração ofertada depende da carga horária cumprida e pode chegar aos R$ 12.132,88.

A seleção se dará por avaliação de títulos (diplomas, certificados de residência médica, publicações científicas, entre outros) e será eliminatória e classificatória, conforme experiências dos profissionais.

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Entre as especialidades estão geriatra, urologista, médico regulador para atendimento do SAMU, psiquiatra, psiquiatra infantil, pediatra, oncologista, entre outros. Os médicos aprovados podem trabalhar entre 2h e 40h semanais, com contratos em regime jurídico único. Os detalhes podem ser conhecidos no edital.  

 

 

A Prefeitura de Vertente do Lério, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, está com três vagas abertas para Médicos de Clínica Geral, que desejem atuar no Programa de Saúde da Família. Para participar da seleção é necessário ir até a sede da Prefeitura Municipal, situada na Praça Severino Barbosa de Sales, 40, no Centro, das 08h às 13h. Ainda é possível enviar a documentação e a ficha de inscrição disponível em anexo no edital, através do serviço de entrega expressa dos Correios, entre os dias 29 de julho e 09 de agosto.

A seleção será feita por avaliação curricular, respeitando alguns critérios como maior tempo de experiência na carreira; maior grau de escolaridade; conforme análise de titulação; médicos mais velhos. Os aprovados assinarão contrato inicialmente de 12 meses, mas podem ser prorrogados pelo mesmo tempo.  O salário oferecido é de R$ 8.340, para jornada de 40 horas semanais.

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Para mais informações, conheça o edital.

 

A Prefeitura de Abreu e Lima, cidade localizada na Região Metropolitana do Recife, realiza processo seletivo para a Secretaria de Saúde. No total, existem 13 vagas para contratação imediata, além de formação de cadastro reserva.

Segundo a gestão municipal, as oportunidades são para médicos de várias especialidades, entre elas cardiologia, ecocardiografia e estratégia da família. A carga de trabalho é de 40 horas semanais e o salário previsto é de R$ 6 mil.

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“As funções exigem diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em medicina, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação, registro no Conselho Regional de Medicina e dois anos de experiência comprovada para Médico PSF”, informou a Prefeitura de Abreu e Lima.

A seleção terá avaliação curricular. Os selecionados terão contratos de 12 meses, podendo ocorrer prorrogação pelo mesmo período.

Os interessados em participar da disputa devem se inscrever, até 8 de julho, na sede da Prefeitura de Abreu e Lima, das 8h às 16h, sem cobrança de taxa de participação. O endereço da Prefeitura é Avenida Duque de Caxias, 924, área central da cidade. Mais informações devem ser obtidas no site da gestão municipal.

Encerra nesta sexta-feira (28) o prazo para que os profissionais do Programa Mais Médicos se apresentem nos municípios para os quais foram selecionados, dando início às atividades nas unidades de saúde de mais de mil locais brasileiros e em dez Distritos Sanitários Especiais Indígenas.

Ao todo serão 1.975 profissionais selecionados durante o 18º ciclo do programa. Segundo o Ministério da Saúde, o reforço beneficiará mais de 6 milhões de pessoas que vivem nas áreas mais vulneráveis do Brasil.

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Algumas delas com histórica dificuldade de acesso, caso de localidades ribeirinhas, fluviais, quilombolas e indígenas.

Nesta primeira fase do 18º ciclo do programa, a seleção priorizou a participação de profissionais “formados e habilitados com registro do Conselho Regional de Medicina (CRM)”, preferencialmente “com perfil de atendimento para a Atenção Primária”.

Para tanto, o Ministério da Saúde estabeleceu “critérios de classificação, como títulos de Especialista e/ou Residência Médica em Medicina da Família e Comunidade”.

Para acessar a lista dos municípios contemplados pelo programa Mais Médicos, clique aqui.

A seleção brasileira feminina de futebol espera contar com suas principais jogadoras para o duelo deste final de semana pelas oitavas de final do Mundial, que está sendo realizado na França. Nesta quinta-feira, em Lille, após o primeiro treinamento depois da classificação com a vitória sobre a Itália, profissionais do departamento médico conversaram com a imprensa e se mostraram confiantes de que a atacante Marta e a volante Formiga poderão jogar os 90 minutos.

Craque da seleção, Marta se recuperou de lesão na coxa esquerda, participou das duas últimas partidas e fez um gol de pênalti em cada. Porém, contra a Austrália e contra a Itália, ainda não disputou um jogo completo. Já Formiga sofreu uma leve entorse no tornozelo esquerdo na derrota para as australianas, no último dia, e cumpriu suspensão ao mesmo tempo contra as italianas.

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"Para o jogo eu acho que a Formiga tem condição de ir, a gente está bem confiante quanto a isso. Hoje (quinta-feira) é o primeiro dia dela (treinando) no campo e ainda teremos amanhã (sexta) e provavelmente o sábado. Mas mesmo se o jogo for no sábado, dá para ela ir", disse Nemi Sabeh, médico da seleção, que na sequência explicou a situação de Marta.

"A evolução gradativa do retorno ao futebol não pode ser de imediato jogar os 90 minutos. Isso é uma proteção. Aguentar ela aguenta, mas eu não consigo trazê-la para um jogo completo, com alta performance, se ela ainda tiver um desconforto. Começamos com 45 minutos, depois com 60, e é provável que no terceiro ela consiga jogar o jogo todo. É um jogo de mata-mata e nós queremos ver a Marta sangrando dentro de campo. Isso é o ideal", comentou o médico.

Além de Marta e Formiga, a seleção já teve problemas físicos com várias jogadoras - casos, por exemplo, da zagueira Erika e da atacante Andressa Alves -, que causaram cortes antes e durante o Mundial. A comissão técnica está em alerta, mas o departamento médico explicou que as lesões são causadas por diversos fatores, não apenas pela preparação física.

"A lesão muscular a gente pode prevenir com inúmeras circunstâncias. Mas a linha de treinamento físico para alto rendimento é uma linha muito tênue entre uma grande performance e uma lesão. Ninguém treina para não machucar. Todo mundo treina para ganhar performance. E as lesões vão acontecer agora, não lá atrás", disse Nemi Sabeh.

A Prefeitura de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, divulgou edital que visa a contratação de 633 profissionais para atuarem no setor da saúde municipal. Os salários podem chegar a mais de R$ 7 mil. Para se inscrever é preciso entrar no site da organizadora até o dia 14 de julho e realizar o cadastro, mediante pagamento da taxa que vai de R$ 70 a R$ 150, conforme ocupação pretendida.

Há vagas disponíveis para cargos de nível fundamental como auxiliar de saúde bucal; de níveis médio e médio técnico como técnico de enfermagem, técnico de imobilização ortopédica, técnico em laboratório, técnico em prótese dentária, técnico em radiologia e assistente de serviços de saúde e nível superior para postos, principalmente, de médicos de diversas especialidades, farmacêuticos e enfermeiros. O quadro completo pode ser conferido no edital.

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Os candidatos passarão por provas, conforme escolaridade, que vão de conhecimentos gerais e específicos, a prova de títulos e avaliação multidisciplinar, no caso das pessoas com deficiência. A primeira fase do concurso, que são as provas objetivas, está prevista para ser realizada em 18 de agosto, nos turnos da manhã e da tarde, por divisão de escolaridade.

Os aprovados vão trabalhar em jornadas de 24 e 40 horas semanais. Já as remunerações vão de R$ 998 a R$ 7893,22, com abonos salariais de até R$ 321,03, para determinadas funções. O concurso tem validade de dois anos, prorrogável pelo mesmo tempo.

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina laboratorial (SBPC/ML), realizada entre março e abril nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, apontou que 72% dos pacientes com doenças crônicas só descobriram a doença após o aparecimento dos sintomas.

O presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, alerta que quando os pacientes apresentam sintomas é sinal que a patologia já está instalada. "A população não está realizando exames clínicos e laboratoriais básicos como forma de prevenção, mas sim de diagnóstico", explica.

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A pesquisa revelou também que a maioria (96%) considera exames laboratoriais importantes para a prevenção, mas só 17% dos pacientes acham que os médicos solicitam mais exames que o necessário. Metade dos entrevistados (51%) acredita que poderia ter procurado ajuda médica com antecedência para evitar a doença ou retardá-la.

Shcolnik ressalta que os testes descartam ou afirmam hipóteses de diagnostico, eles apontam para a necessidade de uma investigação mais detalhada e auxiliam os especialistas com ações que podem evitar a manifestação da doença ou mesmo para diagnósticos precoces, aumentando as chances de tratamento e cura.

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A exposição “Da Ação à Palavra”, da Organização Internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), abriu as portas em Belém. A mostra apresenta 15 fotografias da atuação da MSF desde a origem, na guerra de Biafra (conflito separatista na Nigéria, no fim dos anos 60, que provocou um milhão de mortes), até as crises atuais no Iêmen e no Mediterrâneo. A exposição está no Teatro Estação Gasômetro e vai até 25 deste mês, sempre de terça-feira a domingo, das 9 às 18 horas.

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Além da exposição, o MSF abriu um calendário de atividades na capital, em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado do Pará (Secult) e a Cargosoft. A mostra clareia crises esquecidas e realidades em que a ajuda humanitária é a única forma de populações terem acesso a cuidados de saúde. “Falar sobre isso é uma missão do MSF, porque o silêncio diante dessas situações pode significar a morte de milhares de pessoas. Muitas vezes é preciso falar sobre as crises esquecidas e negligenciadas para atrair mais ajuda a essas pessoas”, disse Diogo Galvão, coordenador de eventos de MSF.

Segundo Diogo, a proposta do MSF é, além de salvar vidas e aliviar o sofrimento da população, dar voz e divulgar abusos. “Na nossa essência está a comunicação. A gente desenvolve diversas iniciativas nessa área, entre elas atividades como exposições. A proposta é trazer a comunicação sobre as principais crises humanitárias em que a gente atuou. Belém esteve na nossa rota. A gente faz esse tipo de atividade pelo país todo. Identificamos que seria muito interessante essa parceria com a cidade, com a Secretaria da Cultura, receber a exposição”, explicou o coordenador.

No mesmo dia da abertura da exposição (31), o MSF promoveu uma sessão de cinema com o filme “Fogo nas Veias”, de Dylan Mohan Gray, no auditório do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa). Após o filme houve debate sobre o documentário. “Ele fala (o filme) da luta do médico sem fronteira para tornar os medicamentos contra HIV disponíveis para uma população altamente vulnerável. A gente percebe que durante muitos anos o HIV só podia ser tratado por pessoas que podiam pagar pelo remédio e existia uma grande dúvida em relação à necessidade e à possibilidade de as pessoas mais pobres terem acesso ao tratamento”, explicou Rafael Sacramento, médico infectologista que trabalhou enfrentando o HIV em Moçambique, com os médicos sem fronteiras, e debatedor.

Segundo Rafael, o bom resultado da atuação do MSF, que começou em 1996, é fruto da luta pela quebra de patente para tornar os medicamentos disponíveis para as pessoas que não podiam pagar. “O que a gente vive hoje, as pessoas vivendo com HIV, a gente considerar o HIV uma doença crônica, é tudo fruto disso, e esse filme retrata o processo histórico que a gente precisou enfrentar, lutando contra o monopólio das indústrias farmacêuticas, lutando contra essa visão da doença da pessoa como lucro”, afirmou o médico.

Rafael explica que o Médicos sem Fronteiras continua na luta com a campanha de acesso aos medicamentos. “A gente sabe que existe um comércio dos medicamentos. Os medicamentos vão para as prateleiras das farmácias custando muito mais do que o necessário para produzi-los”, disse.

O MSF é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Existe deste 1971, quando foi criada por jovens médicos e jornalistas, na França. Os criadores da MSF atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria, onde perceberam as limitações da ajuda humanitária internacional.

A organização associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, para dar visibilidade a realidades que precisam de atenção e mudança emergencial. Em 1999, o MSF recebeu o prêmio Nobel da Paz e está presente em mais de 70 países. Conta com mais de 45 mil profissionais de diversas áreas e nacionalidades e 96% de seu financiamento vêm de doações de indivíduos e da iniciativa privada.

Profissionais de jornalismo e estudantes de comunicação também participaram do seminário “Comunicando Crises Humanitárias – Como cobrir conflitos armados, desastres naturais e epidemias”, na manhã de sábado (1), no Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa). “O seminário mostrou o trabalho de produção de conteúdo de MSF nesses contextos, falou do tipo de comunicação e cuidados com as mensagens sobre essas populações mais vulneráveis, além de trazer ao público depoimentos em vídeo de profissionais de imprensa que estiveram em campo realizando a cobertura de algumas crises humanitárias”, explicou o coordenador de Imprensa de MSF, Paulo Braga.

O seminário contou ainda com a sessão “Talk-Show com MSF”, que foi conduzido por Renata Ferreira, jornalista e professora da UNAMA - Universidade da Amazônia, e teve como entrevistados Rafael Sacramento, o médico infectologista, e Junia Cajazeiro, pediatra. Ambos são profissionais de MSF e atuaram em projetos da organização na África, Oriente Médio e Ásia.

Quem tiver interesse m conhecer mais sobre a Organização, basta acessar o site https://www.msf.org.br/

Serviço

 Exposição "Da Ação á Palavra".

Local: Teatro Estação Gasômetro – Avenida Magalhães Barata, 830 - São Brás, Belém. Data: de 31/05 (sexta-feira) a 25/06 (terça-feira). Horário: Terça a domingo, das 9h às 18h (horários podem variar conforme agenda de atividades do teatro). Entrada: gratuita.

 

A Justiça condenou uma equipe médica do pronto socorro municipal Dr. Janjão, em Franca, no interior de São Paulo, pela morte de um paciente que sofreu choque séptico por apendicite aguda supurada. Em cinco dias, o paciente passou por oito médicos. Os profissionais terão de prestar serviços à comunidade por dois anos, além de pagar o valor de 15 salários mínimos aos familiares da vítima.

A decisão foi dada por desembargadores da 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.

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Segundo os autos do processo, em 12 de outubro de 2007, um homem de 23 anos buscou atendimento do Pronto Socorro municipal Dr. Janjão comunicando "dor abdominal, calafrio, náusea, vômito e febre".

O primeiro médico que atendeu o jovem solicitou um exame de sangue e receitou remédios para enjoo e dor, suspeitando de virose. O homem foi liberado, mas deveria retornar ao hospital no início da noite para buscar o resultado dos exames.

Quando voltou ao pronto socorro, a vítima foi atendida por um segundo médico, que prescreveu remédios para dor e o liberou. Os exames apontavam infecção e inflamação.

No dia seguinte, o homem foi ao hospital novamente, se queixando de "dores abdominais e dor ao urinar". O terceiro médico solicitou um exame de urina, prescreveu remédios para dor e liberou o paciente.

Quando voltou ao hospital para pegar o resultado, na noite do mesmo dia, o homem foi atendido por outro médico, que, ao observar que o exame de urina indicava infecção, solicitou um novo hemograma.

Uma suspeita de apendicite foi detectada horas depois. Na ocasião, outro médico solicitou um novo hemograma e prescreveu mais medicamentos ao paciente. O suposto quadro não foi informado ao paciente e a seus familiares, segundo os autos.

No sexto atendimento, o jovem chegou ao hospital "com dificuldade para andar, febre e dores no baixo ventre". Foi liberado com prescrições de remédios para dor e antitérmicos - a médica inferiu que ele tivesse uma infecção de urina.

No dia seguinte o homem foi mais uma vez ao hospital, fez exames solicitados pelo sétimo médico e foi liberado.

Os exames, analisados por um oitavo médico, apresentaram elevação da "bilirrubina, sugestiva perfuração do apêndice, inflamação e infecção".

Diante do quadro, o profissional questionou o diagnóstico de cálculo renal e infecção urinária e prescreveu soro fisiológico e outros remédios para as dores e vômitos que o paciente apresentava.

A família do homem resolveu pedir, então, que um outro médico o atendesse em casa, e o profissional constatou a gravidade do quadro.

O paciente foi encaminhado ao pronto socorro Dr. Janjão, com pressão baixa, febre e "abdômen tenso difusamente doloroso".

O médico pediu uma radiografia e prescreveu outros medicamentos, indicam os autos, "mesmo com dados indicativos de apendicite supurada".

Com taquicardia, o homem deu entrada mais tarde no hospital. O médico considerou que se tratava de uma reação a um dos remédios, mas após o agravamento do estado clínico, encaminhou o jovem à cardiologia da Santa Casa.

O paciente foi então diagnosticado com choque séptico de origem abdominal. O cirurgião de plantão foi acionado e o homem operado, mas acabou sofrendo uma parada cardiorrespiratória e faleceu. Segundo o cirurgião, o paciente deveria ter sido operado no primeiro dia que foi até o hospital.

As defesas

O voto do relator do processo apresenta as alegações dos médicos que atenderam o jovem.

Eles argumentaram que os exames "não apresentavam alterações significativas, que não tiveram acesso a atendimentos anteriores, que o homem estava assintomático no momento de alguns exames, que o jovem não relatou os outros atendimentos no PS, e que o uso de antibióticos mascara o quadro infeccioso".

Alguns profissionais destacaram que foram punidos pelo Conselho Regional de Medicina.

Segundo o processo, a Câmara do CRM do Estado de São Paulo avaliou as condutas dos médicos no caso, "punindo os mesmos por diferentes atos, censura confidencial em aviso reservado, censura pública em publicação oficial e prontuário incompleto e pouco legível".

Um médico foi afastado do exercício da profissão por um mês.

A decisão

Os desembargadores da 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo que participaram do julgamento do caso votaram de maneira unânime para aumentar as penas de prisão determinadas aos médicos por inobservância de regra técnica de profissão, mas substituir a pena corporal dos os acusados por duas restritivas de direitos.

Alguns médicos apresentaram alegações ao juízo indicando insuficiência de provas, prescrição da pretensão punitiva e inépcia da denúncia, solicitando redução da pena e absolvição.

Segundo o relator do processo, desembargador Sérgio Coelho, houve negligência dos médicos por causa do atendimento precário à vítima, o que levou à sua morte.

O desembargador destaca que a principal forma de se detectar a inflamação causada pela apendicite aguda é via exame clínico, o que não foi realizado.

"Os médicos tinham o dever legal de realizar, no mínimo, um detalhado exame físico no ofendido a partir do primeiro momento em que ele foi atendido no pronto atendimento […]. Ao invés disso, se limitaram a prescrever remédios paliativos, inclusive antibióticos, que, inclusive, podem ter servido para mascarar os sintomas da vítima", afirmou o magistrado.

Com a palavra, o Pronto Socorro Municipal Dr. Janjão

A reportagem fez contato com a Secretaria de Saúde de Franca. O espaço está aberto para manifestação.

Os médicos que atendem Vincent Lambert, o francês em estado vegetativo que tornou um símbolo no debate sobre a eutanásia, retomaram nesta terça-feira (21) o tratamento que o mantém vivo, determinado na segunda-feira (20) por um tribunal até o pronunciamento de um comitê da ONU sobre o caso.

"Foi retomada a alimentação e a hidratação de Vincent Lambert a sedação foi interrompida", afirmou Jean Paillot, advogado dos pais do paciente tetraplégico, que compareceu ao hospital de Reims para verificar se os médicos obedeceram a decisão do tribunal de apelações de Paris.

O tribunal surpreendeu na segunda-feira à noite ao determinar o reinício dos tratamentos para manter Lambert, de 43 anos, com vida, poucas horas depois da interrupção.

A mãe de Vincent Lambert, contrária à interrupção do atendimento que o filho recebe há mais de uma década, quer a transferência para outro hospital.

O Comitê sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) da ONU havia solicitado em 3 de maio que a França não suspendesse o atendimento até que o organismo examinasse o tema, mas Paris considerou que a decisão não era vinculante.

"Independente do caráter obrigatório ou vinculante da medida de suspensão solicitada pelo Comitê, o Estado francês se comprometeu a respeitar o pacto internacional", afirmou o tribunal parisiense.

O caso de Vincent Lambert, que sofreu um acidente de trânsito em 2008 que o deixou com danos cerebrais irreversíveis, dividiu sua própria família e gerou um grande debate na França sobre a eutanásia e a morte digna.

Os pais de Lambert, católicos fervorosos, são contrários a encerrar a vida do filho e recorreram sistematicamente contra as decisões para interromper o atendimento médico.

A esposa de Lambert, Rachel, cinco de seus irmãos e um sobrinho, François, lutam há vários anos para desligar os aparelhos e denunciam uma crueldade terapêutico. Eles afirmam que Vincent Lambert não gostaria de ser mantido vivo com máquinas, mas não deixou nenhuma decisão por escrito.

"É realmente abjeto", reagiu François Lambert, sobrinho do paciente, em uma entrevista à rádio Europe 1. "Eu não acredito mais na dor dos pais de Vincent. Acredito que o ativismo assumiu o comando há vários anos", criticou.

Na véspera, os advogados Jean Paillot e Jérôme Triomphe, que representam os pais de Lambert, apresentaram um último recurso ante o Conselho de Estado e outro ante a Corte Europeia de Direitos Humanos.

Mas o tribunal europeu rejeitou o recurso, considerando que não havia nenhum "elemento novo" que o fizesse "adotar uma posição diferente" da de 2015, quando concluiu que parar de alimentar e hidratar este homem não consistia uma violação do direito à vida.

Os advogados igualmente encaminharam a questão para um órgão da ONU, o Comitê dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), que solicitou à França que não suspendesse os cuidados até que o mérito da questão fosse examinado.

Mas a França não é obrigada a respeitar este pedido, afirmou então a ministra da Saúde Agnès Buzyn.

O Novo Código de Ética Médica entra em vigor nesta terça-feira (30) em todo o país. O documento, composto por 26 princípios listados como fundamentais para o exercício da medicina, prevê pontos como respeito à autonomia do paciente, inclusive aqueles em fase terminal; preservação do sigilo profissional; direito de exercer a profissão de acordo com a consciência; e possibilidade de recusa de atender em locais com condições precárias.

"Trata-se da versão atualizada de um conjunto de princípios que estabelece os limites, os compromissos e os direitos assumidos pelos médicos no exercício da profissão", explicou o Conselho Federal de Medicina (CFM).

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Confira, abaixo, as principais diretrizes que compõem o novo código.

Novidades

Entre as novidades do novo código de ética está o respeito ao médico com deficiência ou doença crônica, assegurando ao profissional o direito de exercer as atividades nos limites de sua capacidade e sem colocar em risco a vida e a saúde de seus pacientes.

Telemedicina

O uso de mídias sociais pelos médicos será regulado por meio de resoluções específicas, o que valerá também para a oferta de serviços médicos a distância mediados por tecnologia. O novo código, portanto, transfere a regulação da chamada telemedicina para resoluções avulsas, passíveis de frequentes atualizações.

Pesquisas

No âmbito das pesquisas em medicina, o novo código prevê a criação de normas de proteção de participantes considerados vulneráveis, como menores de idade e pessoas com deficiência física ou intelectual. Quando houver situação de diminuição da capacidade do paciente de discernir, além do consentimento de seu representante legal, será necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.

Placebo

Ainda no âmbito das pesquisas, o novo código permite os chamados placebos [substância sem propriedades farmacológicas] de mascaramento, mantendo a vedação ao uso de placebo isolado - quando não é usada nenhuma medicação eficaz. De acordo com o texto, fica vedado ao médico manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas em seres humanos que usem placebo de maneira isolada em experimentos, quando houver método profilático ou terapêutico eficaz.

Prontuário

As novas regras também autorizam o médico, quando requisitado judicialmente, a encaminhar cópias do prontuário de pacientes sob sua guarda diretamente ao juízo requisitante. No código anterior, o documento só poderia ser disponibilizado a um perito médico nomeado pelo juiz em questão.

Autonomia

Entre as diretrizes mantidas estão a consideração à autonomia do paciente, a preservação do sigilo médico-paciente e a proteção contra conflitos de interesse na atividade médica, de pesquisa e docência. Fica vedado ao médico desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de risco iminente de morte.

Dignidade

Em caso de situação clínica irreversível e terminal, o novo código estabelece que o médico evite a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos considerados desnecessários e propicie aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.

Ato Médico

O código assegura a proibição à cobrança de honorários de pacientes assistidos em instituições que se destinam à prestação de serviços públicos; e reforça a necessidade de o médico denunciar aos conselhos regionais instituições públicas ou privadas que não ofereçam condições adequadas para o exercício profissional.

O modelo Tales Soares teve um mal súbito durante o desfile da Ocksa, na SPFW, no último sábado (27) e morreu a caminho do hospital. Após o acontecimento, o agente de Tales, Rogério Campaneli, deu uma entrevista ao jornal O Globo e explicou quais são as suspeitas iniciais dos médicos, já que a morte foi totalmente repentina e inesperada, visto que o artista tinha somente 26 anos de idade.

"Acabei de voltar do hospital, fui levar o boletim de ocorrência. Os médicos suspeitam que Tales pudesse ter algum problema congênito. Pelos vídeos, eles acreditam que ele morreu na passarela. Foi tudo tão rápido: ele deu um beijo no amigo que estava mais atrás na fila, nos bastidores, andou e caiu...".

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Segundo Campaneli, o velório e o enterro serão realizados na próxima segunda-feira (29) na cidade natal do modelo, Manhuaçu, interior de Minas Gerais. Também acontecerá uma homenagem em São Paulo, onde Tales vivia.

"Como boa parte dos modelos iniciantes, Tales dividia um apartamento, na rua Frei Caneca, com outros quatro meninos. Era um garoto de ouro mesmo. Não era usuário de drogas, como sugeriram na delegacia em que fizemos o B.O.. Como ele era modelo, o delegado recomendou na nossa cara que fosse feito um exame toxicológico".

Tales participaria de um comercial da Shell na próxima semana e tentaria a sorte em Milão, na Itália, em junho, nos lançamentos masculinos para o Verão 2020.

"Como Tales era vegetariano e teria que comer um hambúrguer no filme publicitário, os produtores estavam procurando uma "carne falsa". Infelizmente, não deu tempo. "Levaram" a pessoa errada, era realmente um ótimo garoto. Era um menino muito legal e sorridente".

O programa Mais Médicos teve 15% de desistências de médicos brasileiros nos três primeiros meses após a saída dos profissionais cubanos. A informação foi divulgada pela Folha de São Paulo na manhã desta quinta-feira (4). O dado representa cerca de 1.052 médicos que entraram no programa em dezembro de 2018.  

Com o fim da participação de Cuba no programa, 7.120 brasileiros assumiram os cargos nas duas rodadas iniciais da seleção. De acordo com o Ministério da Saúde, o tempo médio da permanência dos brasileiros varia de uma semana a três meses e que, por isso, as desistências já eram previstas.

Espera-se que 1.397 profissionais brasileiros com formação no exterior sejam contratados. Contudo, não há data para as novas admissões.

 

A Secretaria de Saúde da cidade do Rio de Janeiro está com 90 vagas abertas para contratação de novos médicos. Os profissionais irão atuar em uma escala de 24 horas semanais e receberão o piso salarial de R$ 2.323,49, acrescido de gratificações e adicionais, totalizando R$ 7.918,03 ao mês.

Para se inscrever, os interessados devem ir ao Centro Administrativo São Sebastião (CASS), localizado na Rua Afonso Cavalcanti, número 455, sala 601, Bairro Cidade Nova, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. As candidaturas vão até 29 de março. Todos os inscritos serão selecionados por meio de análise de currículo.

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Os profissionais contratados atuarão das áreas de cirurgia plástica, clínica geral, radiologia, pediatria, geriatria, infectologia, pneumologia, anestesiologia, intensivista adulto, intensivista infantil, neonatologia, cardiologia - unidade coronariana, cirurgia vascular, neurocirurgia, cirurgia pediátrica, cirurgia torácica, CTQ adulto, hemoterapia e ortopedia e traumatologia. Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas na página 64 do Diário Oficial do Rio de Janeiro.

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da absolvição dos professores da UFRN Manoel Gadelha de Freitas Júnior e Antônio Sérgio Macedo Fonseca, acusados de violar as restrições ao regime de dedicação exclusiva da universidade, gerando prejuízo de R$ 456.840,13 aos cofres públicos. Os dois receberam salário superior para se dedicar apenas à universidade, porém atendiam - como médicos – em clínicas privadas, o segundo, e em uma prefeitura do interior, o primeiro.

O Tribunal de Contas da União (TCU) já apontou que a UFRN é o caso mais grave, dentre as universidades e institutos federais, “em relação a servidores em situação irregular, por possuir outros empregos incompatíveis com o cargo ocupado.” Ainda assim, a sentença de primeira instância absolveu ambos, mesmo a juíza admitindo que, “de fato, houve descumprimento do regime de dedicação exclusiva por parte dos professores”.

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Em relação a Manoel Gadelha a sentença foi no sentido de que a conduta “não se enquadraria como ímproba”, se resumindo a mera “irregularidade administrativa” e, no tocante a Antônio Sérgio Macedo, não teria havido dolo, ou má-fé, em sua ação. Em decorrência disso, e de uma alegada prescrição, também foi negado o pedido de ressarcimento do prejuízo.

No recurso, de autoria do procurador da República Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes, é demonstrado que ambos tinham plena consciência da improbidade que cometiam, desde que assumiram seus cargos na universidade. No regime de dedicação exclusiva (DE), de acordo com o Decreto 94.664/87, o servidor tem a obrigação de “prestar 40 horas semanais de trabalho em dois turnos diários completos e impedimento do exercício de outra atividade remunerada, pública ou privada”. Em contrapartida, esse profissional recebe salário maior que o oferecido a quem mantém mesma carga horária, porém sem dedicação exclusiva.

“Aquele que opta pelo regime de Dedicação Exclusiva sabe perfeitamente que está recebendo uma remuneração maior para não exercer outra atividade remunerada, pública ou privada, de modo que o seu dolo resta evidente quando burla esse comando, inclusive podendo rir e fazer troça daquele professor que optou pelo regime simples de 40h”, enfatiza o MPF. Ao deixar de punir essas ilegalidades, a Justiça abre brecha para que todos os professores que optaram pelo regime de 40h venham a buscar o regime de DE, mesmo sem se dedicar exclusivamente à UFRN.

Fatos - Manoel Gadelha exerceu, de março de 2000 até sua aposentadoria da universidade, em de abril de 2009, o cargo efetivo de médico pediatra da Prefeitura de Extremoz, ao mesmo tempo em que era docente do Departamento de Engenharia Elétrica da UFRN, com “dedicação exclusiva”. Ele só veio a deixar o cargo de médico em 2011. “O próprio demandado, ao prestar depoimento em juízo, confirmou que exerceu o cargo de médico pediatra (…) e, indagado pelo juiz se tinha ciência sobre a ilegalidade de sua conduta, concordou que não seria legal.”

Já Antônio Sérgio Macedo é docente do Departamento de Pediatria da UFRN, submetido à jornada de dedicação exclusiva, desde maio de 1993 até os dias atuais, porém nunca deixou de realizar consultas em clínicas. Foi constatado seu vínculo - “até pelo menos o ano de 2005” - com a Clínica AMI; e ainda até pelo menos fevereiro de 2014, com o Instituto de Onco-Hematologia de Natal – IOHN; bem como, até o momento, com a rede do plano de saúde Amil.

Na AMI, em consultório alugado, ele fazia até 2005 consultas dois dias na semana, totalizando oito horas, fato que o próprio Antônio Sérgio confirmou em depoimento. Os vínculos com a Amil e o IOHN também foram comprovados durante as investigações e pelo acusado. “Ao contrário do entendimento exposto na sentença (...), o dolo na conduta do referido demandado também resta inquestionavelmente demonstrado nos autos”, entende o MPF.

O procurador lembra que, se desejassem exercer atividade remunerada fora da instituição, eles poderiam simplesmente abrir mão do regime de DE e optar pelo cargo de 20 ou 40 horas semanais. “Chegou a hora de pôr um basta nessa prática costumeira e nefasta”, destaca.

Ressarcimento – O MPF também alega falha na sentença de primeira instância, que considerou ter havido uma suposta prescrição quanto ao ressarcimento dos danos. “O Plenário do Supremo Tribunal Federal (…) firmou a tese de que são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário, fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.” O mesmo entendimento foi consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Da Asscom do MPF

A Prefeitura de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, está com inscrições abertas para preenchimento de 147 vagas de médicos em diversas especialidades. A remuneração varia de acordo com a jornada de trabalho, podendo chegar até R$ 15.347,74. O prazo para participar do concurso público encerra dia 28 de fevereiro e taxa custa R$ 98,86.

As inscrições precisam ser realizadas exclusivamente pela internet, no site da Fundação Vunesp. Entre as exigências, o candidato deve ter ensino superior completo em Medicina, título de especialista ou Residência Médica, ou Curso de Especialização com duração mínima de dois anos, ou mínimo de 360 horas, ou ainda Estágio após a formação com duração mínima de dois anos, em instituição devidamente reconhecida, concluído na área a que concorre ou Registro de Qualificação de Especialidade Médica e registro no CRM/SP. Os requisitos variam de acordo com a vaga.

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Grande parte das oportunidades são para médicos da família, com 39 vagas, Ginecologista com 19, Socorrista e Clínico Geral também com 19, cada. Além de reserva de 12 postos para profissionais com deficiência. Entre as demais especialidades estão Pediatra, Cardiologista, Psiquiatra e Endocrinologista. Para ver a lista completa com cargos e número de vagas, confira o edital.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) promete divulgar, nesta terça feira (12), os resultados preliminares de 96% dos participantes do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2017. O período para que os candidatos entrem com recursos é de 13 a 14 de fevereiro.

As notas são referentes à Prova de Habilidades Clínicas, aplicada em 17 e 18 de novembro de 2018. A prova foi aplicada em cinco capitais brasileiras e 947 médicos formados no exterior participam do Revalida. Entretanto, 46 participantes precisarão submeter-se a uma reaplicação no dia 10 de março, em Brasília, no Distrito Federal. O motivo seria um problema ainda não esclarecido, que impossibilitou a gravação das avaliações no Hospital Universitário da capital federal.  

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A presidência do Inep já está apurando os fatos e informou que todos os custos da reaplicação, incluindo os gastos com a viagem, hospedagem e alimentaçãos dos candidatos, serão integralmente cobertos pelo organizador do Revalida, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos  (Cebraspe), sem ônus para o Inep. 

A fase de interposição de recursos contra o resultado preliminar na Prova de Habilidades Clínicas para esses candidatos fica prejudicada, já que os participantes não possuem as suas filmagens disponíveis para fundamentarem possíveis recursos administrativos. Os participantes afetados serão comunicados pelo Instituto.

A Prefeitura de Brumadinho, em Minas Gerais, está com vagas abertas para contratação temporária de profissionais da saúde para reforçarem o atendimento de pessoas vítimas da tragédia causada pelo estouro da barragem da Vale, no dia 25 de janeiro. As inscrições vão até o dia 11 de fevereiro. Os salários variam de acordo com o cargo e vão de R$ 1.018 a R$ 16.280.

São 132 vagas, que podem ser ocupadas por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e agentes de combate a endemias. O comunicado emitido pela Vale, na tarde desta sexta-feira(08) também prevê a contratação de pessoal administrativo e operacional.

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A mineradora ficará responsável por todos os custos das contratações, incluindo os gastos logísticos das equipes que atuarão em Brumadinho. "Ao todo, serão repassados R$ 3,23 milhões à administração municipal", informou a Vale.

Os profissionais terão contrato inicial de seis meses, podendo ser estendido por mais seis meses, de acordo com a necessidade local. A seletiva ainda deve contratar 10 pessoas para cargos de coordenação. Todos os aprovados neste concurso irão substituir os profissionais que estão trabalhando na cidade desde o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora na Mina Córrego do Feijão.

Segundo a Vale, o Ministério Público de Minas Gerais, a Defensoria Pública do estado, a Defensoria Pública da União e o Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) também participaram do acordo firmado com o município.

No dia 05 de fevereiro, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz, alertaram para a possibilidade de agravamento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, nas pessoas do município atingido pela lama de rejeitos, e localidades vizinhas, sobretudo pela dificuldade que estas pessoas terão para ter acesso aos tratamentos e medicamentos distribuídos pelo SUS e aos agentes de saúde, muitos afastados das funções por terem parentes e amigos entre as vítimas e outros deslocados do serviço para atender a demandas de emergência.

A Fundação ainda alerta sobre o risco de surto de doenças infecciosas. Pela alteração da provocada no meio ambiente, que mexe com a biodiversidade local, e podem favorecer a proliferação de caramujos, transmissores da esquistossomose e os mosquitos que transmitem doenças como dengue, chikungunya e febre amarela.

Outros riscos são contaminação da água do rio e a poeira, que podem causar doenças, pela presença de metais pesados decorrentes da mineração. A preocupação da fundação também se refere aos sobreviventes que precisam de atendimento psicológico e psiquiátrico para superar o trauma. Esse reforço dado pela contratação desses 132 profissionais para  saúde de Brumadinho será importante para o povo afetado pela explosão da barragem.

157 mortes já foram confirmadas, 6 corpos continuam sem identificação no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte.  165 pessoas estão desaparecidas, entre elas 42 trabalhavam ou prestavam serviços para a Vale e 123 são moradores de Brumadinho e turistas.

De acordo com a Defesa Civil do município, foram localizadas 393 pessoas, 224 funcionários da mineradora e 169 entre pessoas da comunidade e turistas. 138 moradores perderam suas casas em meio à lama de rejeitos. Duas continuam hospitalizadas.

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