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O presidente Jair Bolsonaro, internado no Hospital Albert Einstein após uma cirurgia de retirada da bolsa de colostomia, tomou uma "bronca" de médicos por ter realizado uma videoconferência na sexta-feira (1º), com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno. A chamada durou dez minutos e foi feita no gabinete provisório que foi montado ao lado do quarto onde o presidente está internado. A orientação da equipe técnica é que ele não fale para evitar a formação de gases que comprometam sua recuperação.

"Eu pedi para não falar nada porque se não vai engolir ar e pode piorar o quadro abdominal, é isso que a gente acha", disse ao Broadcast Político o cirurgião Antonio Luiz Macedo. Além de falar, médicos não querem que Bolsonaro fique com a televisão ligada para evitar reações emocionais. Ele, no entanto, acompanhou as sessões da Câmara e do Senado no dia anterior.

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Para este sábado (2), a ordem foi não assistir ao jogo entre Palmeiras e Corinthians, que ocorre às 17 horas pelo Campeonato Paulista. "Eu pedi para moderar tudo, tomar cuidado porque ainda faltam alguns dias de pós-operatório, não está resolvido ainda o pós-operatório", afirmou Macedo.

Na última quinta-feira (31), o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, admitiu que é difícil para o presidente seguir a recomendação de não falar. "Ele é presidente da República, mas a gente tem que fazer um 'esforçozinho' para ajudá-lo também", comentou o médico, quando perguntado sobre a insistência de Bolsonaro em falar e despachar durante a internação.

Macedo destacou que o quadro de saúde é favorável para a recuperação. "É só tomar cuidado, não falar muito, não fazer esforço e não ser submetido a nenhum estresse psicológico."

Termina na próxima quinta-feira (31), o credenciamento de médicos interessados em trabalhar realizando perícias médicas para o Instituto Nacional do Seguro Social, INSS, em Caruaru. A prestação de serviço é temporária. O anuncio das vagas foi publicado no Diário Oficial em 20 de dezembro de 2018.

Os profissionais de saúde que tenham interesse em participar da seleção precisam ir até a sede da Gerência Executiva de Caruaru, localizada na Avenida Rui Barbosa, 250, no bairro Maurício de Nassau. O horário de atendimento é das 7h30 às 12h e das 13h30 às 17h.

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Informações sobre o processo de seleção e o edital completo da chamada estão disponíveis na Gerência Executiva. Os selecionados prestarão serviço excepcional de perícia médica a serem realizados em Agências da Previdência Social da capital do agreste. Para mais informações, os interessados podem entram em contato pelo telefone (81) 3727-9500.

O prazo para os profissionais de saúde que se inscreveram no Mais Médicos se apresentarem nas prefeituras dos municípios que escolheram trabalhar termina nesta quinta-feira (10). Ao todo 1,7 mil médicos se inscreveram para a segunda chamada do programa desde que os profissionais Cubanos deixaram o Brasil.

Foram oferecidas neste edital 2,5 mil vagas, em 1,1 mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Dessas, até o último dia de inscrições, restaram 842 (190 postos são no Amazonas e, dentro do estado, 26 para atuação em distritos indígenas).

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De acordo com Ministério da Educação, o médico que desistir do programa precisa comunicar à cidade para qual se candidatou, que se encarregará de avisar ao Governo Federal. Nesta sexta-feira (11), deverá ser divulgado o número de postos de trabalho não ocupados pelos médicos brasileiros.

As vagas remanescentes serão recolocadas em um novo edital, voltado aos profissionais brasileiros e estrangeiros formados fora do país. A lista com os médicos contratados vai ser divulgada dia 14 de janeiro.

O Governo está estudando a mudança de regras para flexibilizar a ida dos médicos às áreas indígenas e rurais. Alternar durante a semana os dias que estão nas aldeias e comunidades, e os dias que ficarão na cidade é uma das possíveis iniciativas a serem colocadas em prática. Também há uma proposta para dar descontos na dívida de profissionais que se formarão pelo Fundo de Financiamento, FIES, como incentivo para trabalharem no Mais Médicos.

Os médicos brasileiros com registro no Brasil inscritos na segunda etapa do programa Mais Médicos deverão se apresentar nos municípios escolhidos a partir de hoje (7). O prazo terminará no próximo dia 10.

Esta etapa pretende preencher as 8.517 vagas abertas após a saída dos médicos cubanos do país, no dia 14 de novembro. Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, 29% dos postos não foram preenchidos por brasileiros depois do término do primeiro prazo de apresentação, no último dia 18.

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Confira o cronograma das próximas fases:

De 7 a 10 de janeiro: médicos com CRM brasileiro que se inscreveram na segunda etapa de seleção devem se apresentar nos municípios. Segundo o Ministério da Saúde, 1.707 profissionais escolheram localidades.

23 e 24 de janeiro: médicos brasileiros formados no exterior escolhem os locais de atuação entre as 842 vagas disponíveis.

30 e 31 de janeiro: médicos estrangeiros formados no exterior escolhem locais de atuação entre as vagas remanescentes.

4 e 5 de fevereiro: brasileiros com diploma estrangeiro começam as atividades (se já tiverem participado das atividades preparatórias).

6 e 7 de fevereiro: estrangeiros sem registro no país começam as atividades (se já tiverem participado das atividades preparatórias).

De 25 a 27 de março: profissionais — brasileiros ou não — com diploma de fora do país começam a trabalhar (depois das atividades preparatórias).

A IBM Research criou um pequeno sensor de unha projetado para ajudar os médicos a detectar e monitorar doenças e distúrbios de movimento por meio da análise da força de preensão. O dispositivo vestível pode ser usado para medir o esforço necessário para conduzir atividades cotidianas, como escovar os dentes, girar uma chave ou abrir um frasco.

Segundo a IBM, o dispositivo sem fio mede continuamente como a unha de uma pessoa se dobra e se move, o que é um indicador importante da força de preensão. O aprendizado de máquina então identifica padrões, movimentos, tremores e outros sintomas para fornecer informações reveladoras sobre um amplo conjunto de problemas de saúde.

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Os médicos podem, por exemplo, medir a progressão do Mal de Parkinson e habilidades cognitivas em esquizofrênicos ou manter o controle sobre a saúde do coração de uma pessoa.

O projeto começou como uma tentativa de mensurar o estado de medicação de pessoas com Mal de Parkinson, mas agora os pesquisadores encontraram um uso mais amplo para a o dispositivo. O sensor está apenas em estágio de protótipo, mas a esperança é que um dia ele seja usado para ajudar os médicos a monitorar as condições dos pacientes em seus ambientes naturais.

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A Prefeitura de Vitória, capital do Estado do Espírito Santo, anunciou nesta sexta-feira (14) edital de processo seletivo para profissionais na área de saúde. O certame oferece um total de quatro vagas e as inscrições já estão abertas.

As oportunidades são para médicos das áreas de dermatologia, infectologia, ginecologia e PSF. Os profissionais receberão remunerações entre R$ 4.043,68 e R$ 8.518,94, por jornada de trabalho de 20 ou 40 horas semanais.

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A classificação será mediante as seguintes avaliações em única etapa, que consiste em exercício profissional e qualificação profissional. As inscrições seguem abertas até 26 de dezembro de 2018, pelo site da Prefeitura. Não será cobrada taxa de participação. O certame tem validade de 18 meses. Para mais informações, acesse o edital.

De acordo com o documento, após a realização da inscrição online, será necessário o envio de documentação em envelope lacrado para a Coordenação de Gestão de Pessoas da Secretaria de Saúde, que fica na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 1185, Forte São João/ Beira Mar, entre os dias 18 de dezembro de 2018 a 4 de janeiro de 2019, das 9h às 16h.

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Cerca de 30% dos brasileiros inscritos no programa Mais Médicos para ocupar as vagas dos cubanos não se apresentaram aos municípios de trabalho até essa sexta-feira (14), quando vencia o prazo para que os profissionais comparecessem às cidades escolhidas. A situação fez o Ministério da Saúde prorrogar para a próxima terça-feira a data limite para apresentação.

De acordo com a pasta, dos 8.411 médicos inscritos no edital, 2.520 não compareceram nem iniciaram as atividades nas cidades até as 17 horas de ontem. Outras 106 vagas do edital nem chegaram a ter interessados - a maioria em distritos sanitários indígenas.

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Ontem, o ministério também anunciou a prorrogação do prazo para que brasileiros ou estrangeiros formados no exterior se inscrevam na segunda fase do edital. O prazo para esse grupo também vencia ontem, mas foi prorrogado até amanhã. Esses profissionais, que não têm registro profissional no Brasil, poderão ocupar as vagas que não tiveram candidatos brasileiros com registro no País.

De acordo com o órgão federal, 8.630 profissionais formados no exterior já se inscreveram no edital. Eles precisam entregar 17 documentos para poder participar do Mais Médicos.

Finalizado o período para apresentação dos brasileiros e de inscrição dos formados no exterior, as vagas remanescentes serão ofertadas de acordo com o seguinte cronograma: nos dias 20 e 21, médicos com registro brasileiro poderão escolher municípios com postos vagos e, nos dias 27 e 28, será a vez dos profissionais brasileiros formados no exterior.

Para os profissionais estrangeiros formados no exterior, a escolha de vagas será nos dias 3 e 4 de janeiro do ano que vem.

Expectativa

Na avaliação do ministro da Saúde, Gilberto Occhi, a previsão é de que, com a prorrogação do prazo para apresentação, mais médicos inscritos compareçam. "A nossa expectativa é que de 20% a 30% daqueles que não se apresentaram podem, de fato, não comparecer. Mas, de qualquer forma, fizemos essa abertura prévia de edital para formados no exterior para ganhar tempo", disse ele ontem, após participar de evento em São Paulo.

"Considerando que, do total de vagas, só 106 não tiveram interessados, acreditamos que outros profissionais com registro no Brasil ou brasileiros e estrangeiros formados no exterior vão ocupar essas vagas dos cubanos", completou.

Cuba anunciou a saída do programa Mais Médicos no dia 14 de novembro, determinando o retorno de 8,3 mil médicos ao país caribenho.

Ministro diz que prefeituras terão de arcar com vagas

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, declarou ontem que a reposição dos médicos que deixaram postos de saúde de uma cidade para migrar para o programa Mais Médicos em outro município será de responsabilidade da Prefeitura que perdeu o profissional.

Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou no último dia 29, pelo menos um terço dos brasileiros inscritos no Mais Médicos deixou vagas em Unidades Básicas de Saúde, criando déficit em outras localidades. "O País está apoiando os municípios assumindo o encargo de alguns médicos, mas não faz sentido para o governo suprir todos os programas e todas as Unidades Básicas de Saúde. Isso é responsabilidade dos municípios", declarou Occhi.

Para o ministro, as cidades que possuíam médicos, mas os perderam para o programa federal, já tinham alguma atratividade para profissionais, o que indica que as prefeituras devem encontrar outros interessados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Profissionais com registro no país que se inscreveram no Programa Mais Médicos têm até esta sexta-feira (14) para se apresentar nos municípios escolhidos. O começo da atuação, de acordo com o Ministério da Saúde, deve ser estabelecido junto ao gestor local. Dados da pasta mostram que, até as 11h da última segunda-feira (10), 53% dos profissionais haviam comparecido ou iniciado as atividades nas localidades.

O programa recebeu 36.490 inscrições, preenchendo 98,7% (8.411 profissionais alocados) das 8.517 vagas disponibilizadas no edital. Até o momento, estão abertas para as próximas etapas 106 vagas em 29 localidades. Na próxima segunda-feira (17), o ministério fará um balanço das vagas disponíveis, somando as desistências e as que não tiveram procura. Profissionais com registro no país terão nova chance para se inscrever e escolher os municípios disponíveis nos dias 18 e 19 de dezembro.

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Formados no exterior

O prazo para que candidatos ao Mais Médicos formados no exterior (sem registro no Brasil) apresentem a documentação também vence hoje. O ministério exige, ao todo, 17 documentos - entre eles, o reconhecimento da instituição de ensino pela representação do país onde os profissionais obtiveram a formação.

A partir do próximo dia 20, brasileiros sem registro no país também poderão escolher vagas disponíveis no programa.

Próximas etapas

Dias 11 a 14 – Profissionais formados no exterior enviam documentação para validação da inscrição.

Dia 14 – Último dia para os profissionais com registro no país inscritos no primeiro edital se apresentarem nos municípios.

Dia 17– Balanço das vagas disponíveis (soma desistências e não selecionadas).

Dia 18 e 19 – Os profissionais com registro no país escolhem os municípios disponíveis.

Dias 20 a 22 – Os médicos brasileiros formados no exterior e sem registro no país que tenham a inscrição previamente validada poderão escolher os municípios remanescentes.

Dias 26 a 28 – Os estrangeiros formados no exterior e sem registro no país poderão escolher as vagas remanescentes.

Medicina é uma das áreas mais bem remuneradas do país e apresenta índices consideráveis de empregabilidade. De 2008 até hoje, o piso salarial de médicos vem aumentando consideravelmente. Confira a evolução no gráfico a seguir:

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Dados divulgados pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam) apontam que o piso atual no Brasil é equivalente a R$ 14.134,58. Segundo a entidade, o valor do piso salarial para a duração de 20 horas semanais em 2017 era de R$ 13.847,93 mil e passou para R$ 14.134,58 mil em 2018. Os valores são reajustados anualmente e têm o intuito de orientar as diretrizes salariais da categoria para negociações contratuais.

De acordo com o presidente da Fenam, Jorge Barros, os reajustes realizados nos salários dos profissionais remuneram com dignidade os médicos do país. “O piso da Fenam é calculado a partir lei 3.999/61, nessa data o Congresso legislou por um piso nacional dos médicos e carga de trabalho. Em 1961, o piso estava calculado em três salários meninos. A partir de 1988 com a nova constituição, esse valor passou a ser atualizado. Não dá mais para pensar em ter um médico ganhando R$ 3 mil, tendo condições de trabalho precárias. Hoje nós temos um piso salarial por uma jornada de 20 horas de trabalho que remunera com dignidade o profissional médico”, pontuou.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o número de médicos no Brasil aumentou 665,8% em menos de cinco décadas. Dados divulgados pelo Censo de Educação Superior de 2017 apontam que 149.655 mil estudantes se matricularam no curso de medicina no ano passado, e 17.130 mil concluíram a graduação no mesmo ano.  

Os médicos já aderiram às novas tecnologias para falar com pacientes e aprovam as ferramentas, mas querem manter o atendimento presencial. É o que aponta levantamento feito pela Associação Paulista de Medicina (APM): 85% dos profissionais são favoráveis ao uso serviços de mensagem instantânea, como o WhatsApp, no trabalho. Além disso, 84,6% usam ferramentas de TI para otimizar o tempo de atendimento ou monitorar pacientes, mas 57,9% são contrários a consultas a distância.

"Há um grande desafio dessas tecnologias para que não afastem o médico do paciente e para que o médico não fique preso ao computador. Também precisa de regulamentação para o uso. Médicos usam muito o WhatsApp para se relacionar com o paciente, mas o que é falado não fica registrado no prontuário", diz Antonio Carlos Endrigo, diretor de TI da APM.

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Para neurologista e presidente do conselho curador do Global Summit Telemedicine & Digital Health (evento que discutirá o tema em abril de 2019), Jefferson Fernandes diz que a telemedicina já é uma realidade. "É necessário ter esse avanço, tanto o sistema público como o suplementar, porque é algo que não tem volta."

Neurocirurgião dos hospitais Beneficência Portuguesa e do Sírio-Libanês, Júlio Pereira aposta no diálogo com os pacientes para evitar o uso indevido da ferramenta. "Especifico que é para uma dúvida pontual, para ter uma orientação. Para leitura de laudos e exames, a consulta é indispensável."

Regulamentação

O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu, em 2002, a telemedicina como exercício da profissão. Em fevereiro deste ano, regulamentou os aplicativos de consulta médica, determinando que tenham diretor-técnico médico, Registro de Qualificação de Especialidade, arquivamento de prontuários e que respeitem as normas de publicidade do setor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma pesquisa revelou que 85% dos médicos do estado de São Paulo aprovam o uso do WhatsApp ou de outros aplicativos de mensagem instantânea no relacionamento com os pacientes. O estudo sobre o uso de novas tecnologias na medicina foi apresentado nesta terça-feira (4) na capital e foi encomendado pela Associação Paulista de Medicina e pela Global Summit: Telemedicine & Digital Health.

Entre os médicos que usam aplicativos como o WhatsApp para contatar os pacientes, segundo a pesquisa, 42,7% conversam sobre dúvidas em relação às consultas e 34% recebem imagens e exames.

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O presidente da Global Summit, Jefferson Gomes Fernandes, explicou que essa troca de mensagens e exames é uma forma de telemedicina, mas deve ser ponderada. “É claro que existe a questão-chave, que é a relação médico paciente, presencial. Tem que saber quando se deve usar [a telemedicina], para qual finalidade. É a telemedicina responsável”, afirmou.

De acordo com o estudo, 72% dos médicos concordam que a tecnologia não vai substituir o médico, mas sim o profissional que não faz uso das tecnologias disponíveis. “A maioria dos médicos entende os benefícios que a tecnologia pode trazer, embora precise de uma mudança de cultura. É um caminho sem volta”, acrescentou Fernandes.

A pesquisa revelou ainda que o prontuário eletrônico é uma tecnologia incorporada ao cotidiano de 76,75% dos médicos, já o sistema de agendamento de consultas é uma opção utilizada pelos 23,25% restantes.

O diretor da Associação Paulista de Medicina, Antônio Carlos Endrigo, afirmou que o prontuário online é importante no compartilhamento com outros profissionais de saúde, além de possibilitar que o registro do atendimento não seja alterado nem pelo médico, nem pelo paciente, o que ele avalia como uma vantagem.

Por outro lado, quando se trata de consultas à distância, que ainda não têm regulamentação no Brasil, 42% dos médicos são favoráveis e 58% são contra. Ao passo que a prescrição feita pelo WhatsApp ou outros aplicativos semelhantes é defendida pela metade dos médicos (50,83%).

O segundo grupo de profissionais cubanos, vinculados ao programa Mais Médicos, deixa nesta quinta-feira (22) o Brasil rumo a Havana, em Cuba. Os voos são fretados e sairão de Brasília, Salvador e São Paulo. A informação foi confirmada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), responsável pela intermediação do convênio entre Brasil e Cuba. Há uma semana, 196 médicos retornaram para Cuba.

O cálculo da Opas é que os 8,5 mil médicos cubanos deixem o Brasil até 12 de dezembro. De hoje a sábado (24), cinco voos partirão com destino à capital cubana, Havana. Os profissionais já começaram a se deslocar dos municípios onde estavam alocados em direção às cidades de onde sairão apenas voos para Cuba.

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O retorno ocorre por decisão do governo cubano, que chamou de volta os profissionais por desacordo com condições impostas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para que os médicos permaneçam no programa. Entre as medidas, estão fazer o Revalida – prova que verifica conhecimentos específicos na área médica, receber integralmente o salário e poder trazer a família para o Brasil.

O presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, por meio de uma rede social, defendeu os profissionais. A imprensa cubana, que é estatal, publica diariamente reportagens, informando a formação e a credibilidade dos profissionais de saúde do país. Em nota, o Ministério da Saúde cubano afirmou que as exigências desrespeitam as condições acordadas no convênio com a Opas.

Dois dias após a decisão, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou que as novas exigências foram definidas para proteger os médicos de más condições de trabalho, por razões que classificou de “humanitárias”.

Substituição

Na quarta-feira (21), começaram as inscrições para repor as vagas abertas com a saída dos médicos cubanos. Os interessados em ocupar os postos têm até domingo (25) para se candidatar. Podem participar profissionais com registro nos conselhos de medicina ou com diploma na atividade validado no país.

Os candidatos poderão escolher as cidades onde querem trabalhar. A medida que forem sendo preenchidas, as vagas serão retiradas do sistema. Os inscritos terão que se apresentar no local selecionado a partir do dia 3 de dezembro para homologar a contratação e iniciar a função. Caso as vagas não sejam preenchidas, será aberto novo edital, no dia 27 de novembro, para buscar outros profissionais.

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes está fazendo seleção para a substituição dos médicos cubanos que deixarão o país em razão da quebra de acordo entre o Brasil e Cuba. O Prefeito Anderson Ferreira anunciou que a convocação será por meio de uma Seleção Simplificada para suprir as vagas que ficaram em aberto. Catorze médios cubanos atuavam nas comunidades do município até a última segunda (19). 

Serão convocados 79 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e dentista. Além das unidades em que atuavam os profissionais do Mais Médicos os convocados atuarão em outras unidades como a Unidade de Saúde da Família (USF) Petrônio Portela I & II, localizada no bairro de Cajueiro Seco, inaugurada nesta quarta-feira (21). A Unidade contará com uma equipe de médicos, enfermeiros, dentista, técnicos de enfermagem para atender a população.  

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Por  Jéssika Tenório  

 

As inscrições do Programa Mais Médicos para preencher vagas abertas com a saída dos médicos cubanos começam a partir das 8h desta quarta-feira (21) e vai até o dia 25 deste mês. Conforme o edital publicado nessa terça-feira (20) pelo Diário Oficial da União, poderão se inscrever os médicos brasileiros com CRM Brasil ou com diploma revalidado no país.

De acordo com o Ministério da Saúde, os profissionais habilitados podem se inscrever por meio do site maismedicos.gov.br. O início das atividades está previsto para 3 de dezembro. São ofertadas 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que antes eram ocupadas por médicos da cooperação com Cuba. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição.

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“O edital é a medida emergencial adotada pelo governo brasileiro para garantir a assistência em locais que contam com profissionais de Cuba, após o comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no qual o governo cubano informa que encerrou a cooperação no programa Mais Médicos”, diz nota publicada pelo ministério.

Gilberto Occhi

Durante entrevista à imprensa na segunda-feira (19), em Brasília, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, detalhou o novo edital do programa e informou que caso as vagas disponíveis não sejam preenchidas elas serão oferecidas, por meio de um novo edital a ser lançado no próximo dia 27.

“Estamos disponibilizando um sistema que o médico poderá acessar, fazer seu cadastro e escolher o estado e cidade que quer atuar. Se houver vaga, poderá acessar. Vamos dizer que numa cidade há 10 vagas. Os 10 primeiros médicos que acessarem e atenderem aos requisitos vão consumir essas vagas e elas serão retiradas do sistema”, explicou o ministro.

O prazo para que os médicos assumam os novos postos de trabalho é curto, segundo o ministro, para evitar que a população fique desassistida após o anúncio do governo cubano de sair do programa no Brasil, por discordar de exigências feitas pelo governo eleito de Jair Bolsonaro. Com isso, mais de 8 mil médicos cubanos que atuavam no programa vão deixar o país.

Os médicos aprovados deverão se apresentar nos municípios escolhidos a partir do dia 3 de dezembro para homologar a contratação e começar a trabalhar. O prazo final para que os médicos aprovados se apresentem é dia 7 de dezembro, às 18h, ou serão eliminados do processo e a vaga será disponibilizada novamente no sistema de inscrição do Ministério da Saúde.

O ministro informou que na próxima segunda-feira (26) o Ministério vai divulgar um relatório consolidando o interesse dos médicos no programa. “Ao final do dia 26, nós iremos publicar esse resultado com todos os inscritos e as respectivas lotações”, disse Occhi.

Segundo ele, os médicos que se inscreverem no segundo edital também terão que fazer o Revalida, mas poderão trabalhar enquanto isso não acontece mediante a apresentação de cerca de 17 documentos exigidos pelo governo. “O profissional brasileiro formado no exterior que não tenha CRM nem Revalida só poderá exercer sua atividade legalmente no Brasil por meio do Mais Médicos”, explicou.

O senador petista Humberto Costa continua repercutindo a saída de Cuba do programa Mais Médicos. Nesta sexta-feira (16), o parlamentar afirmou que Pernambuco vai perder quase 500 profissionais. “É de uma irresponsabilidade sem tamanho o que Bolsonaro provocou. O Mais Médicos, principalmente com a participação dos profissionais cubanos, mostrou ser um sucesso desde que foi criado em 2013 pela presidenta Dilma Rousseff”, garantiu o senador.

De acordo com Humberto, o Nordeste será uma das regiões brasileiras mais atingidas com a saída dos médicos. “Só aqui em Pernambuco perderemos exatamente 414 profissionais que atuavam em 123 municípios, inclusive nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), que são cobertos exclusivamente pelos médicos cubanos”, lamentou. 

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A saída dos médicos causará um impacto em 1,6 milhão de pernambucanos, segundo dados da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE). “Temos cidades de Pernambuco que contam quase que exclusivamente com médicos cubanos e que ficarão completamente sem assistência médica. Isso sem falar da excelência no atendimento que esses profissionais atuam nos locais mais carentes visitando os acamados e também fortalecendo a parte de prevenção”. 

Humberto Costa ainda se mostrou preocupado com os indígenas. “São 12 etnias, entre elas os Pankararus, Trukás e Fulni-ô, que ficarão à margem de qualquer tipo de serviço de saúde. É muita maldade com um povo com quem temos dívidas históricas e que não merecia passar por isso. Pela primeira vez após a criação do Mais Médicos, milhares desses índios tiveram acesso a um profissional de medicina”. 

A ex-presidente Dilma Rousseff também falou sobre o assunto e chegou a chamar Bolsonaro de “despreparado” e ressaltou que a população vai sofrer sem os médicos cubanos. "Desde 2013, esses médicos atenderam mais de 60 milhões de brasileiros, em especial nas periferias das grandes, médias e pequenas cidades e nos locais mais remotos do nosso imenso território nacional. Agora, os cubanos estão deixando o Brasil”. 

Um grupo de 196 médicos retornou nesta quinta-feira a Cuba após três anos de trabalho no Brasil, os primeiros após o anúncio de Havana de sair do programa Mais Médicos devido a críticas do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Segundo a Agência Cubana de Notícias (ACN), oficial, os médicos chegaram "felizes por terem cumprido sua missão", mas também "preocupados com a sorte do povo brasileiro com o novo presidente eleito".

Cuba anunciou ontem que iria abandonar o programa brasileiro - do qual participa desde a sua criação, em 2013, através da Organização Pan-Americana de Saúde (OPS) - devido a declarações de Bolsonaro, que anunciou mudanças a partir de 1º de janeiro.

"O Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa Mais Médicos e assim o comunicou à diretora da OPS e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam esta iniciativa", diz um comunicado oficial de Cuba.

Em diferentes momentos de sua campanha eleitoral, Bolsonaro anunciou que suspenderia este programa com a OPS e Cuba, e que seu governo contrataria individualmente os médicos que desejassem permanecer no Brasil.

Também questionou "o preparo dos nossos médicos" e condicionou "a sua permanência no programa à revalidação do título", destaca o texto oficial cubano.

Cerca de 20 mil médicos cubanos trabalharam no Brasil durante cinco anos, e a decisão cubana afeta cerca de 8 mil que o fazem atualmente.

"A retirada do programa será apoiada por nossos médicos, pois nem os princípios nem a dignidade são negociáveis", afirmou a vice-ministra da Saúde de Cuba, Regla Angulo, ao receber os profissionais no aeroporto.

Segundo fontes diplomáticas brasileiras, os médicos cubanos retornarão a seu país antes do Natal, embora calculem que cerca de 2 mil poderiam permanecer no Brasil devido a relacionamentos amorosos e familiares, que lhes permitiriam obter o visto de residência.

A ex-presidente Dilma Rousseff comentou, nesta quarta-feira (14), a decisão de Cuba deixar o programa “Mais Médicos”. Rousseff falou que as declarações do presidente eleito foram “intempestivas” e que o capitão da reserva ignora o que chamou de dimensão diplomáticas que cerca a relação entre países. A ex-candidata ao Senado chegou a dizer que Bolsonaro demonstrou “despreparo”.

“É, ainda, uma atitude autoritária, que revela despreparo, porque rompe unilateralmente um convênio assinado com uma organização de saúde respeitada e credenciada internacionalmente. E, por fim, demonstra que o presidente eleito não tem noção do que significa cooperação internacional na área de saúde, colocando seus preconceitos à frente do interesse da população e rompendo, por Twitter, convênio cuidadosamente negociado entre países e uma organização multilateral”, disparou por meio de nota.

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Continuando com as críticas, Dilma disse que a posição contra os médicos cubanos e demais médicos estrangeiros foi “depreciativo”. “É um atentado contra a população brasileira, que vai deixar de ter acesso a valorosos e competentes profissionais na atenção básica à população mais pobre de nosso Brasil”, lamentou. 

“A população brasileira foi beneficiada pela generosa competência dos médicos cubanos, a quem o governo do Brasil devia reconhecer sua fraterna solidariedade.  A eles rendo minha homenagem e meu agradecimento. O trabalho destes profissionais dedicados e generosos fará falta aos brasileiros”, destaca outro trecho. 

Ela ainda alertou para o fato de que manifestações autoritárias também podem afastar médicos de outros países que participam do programa e, segundo ela, milhões de brasileiros deverão ficar sem os cuidados básicos na área de saúde. 

Nesta quinta-feira (8), alguns médicos se reuniram, juntamente com o seu sindicato, na Prefeitura da Cidade do Recife para protocolar um pedido de reunião direta com o prefeito da cidade, Geraldo Júlio. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, a prefeitura não está querendo resolver o problema da saúde pública do município.

Calheiros confirma que conversou com o secretário de saúde do Recife Jailson Correia e que na ocasião o órgão havia assumido por escrito vários compromissos para com a categoria e com a sociedade, mas nada foi cumprido. Por conta das dificuldades enfrentadas pelos médicos e a situação de abandono dos pontos municipais públicos de saúde, a categoria decidiu deflagrar greve e assim está desde o dia 21 de setembro.

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“Nós estamos aqui hoje, protocolando um novo ofício pedindo audiência com o prefeito, que é o chefe máximo do município e responsável pela saúde dos seus munícipes”, pontua Tadeu.

Estrutura física precária e inadequadas, falta de medicamentos, demora para marcação de consultas e o quadro de profissionais defasado são os males que, segundo Tadeu Calheiros, se encontra o Recife. “Postos de Saúde da Família não têm uma sala para curativo; poças de esgoto nos locais de saúde que tem até peixes. Falta ambulância e até macas (para o socorro)”, lamenta o presidente do Simepe.

A categoria se reúne a procura de respostas para todas essas dificuldades. Até tudo ser solucionado, a população sofre sem atendimentos básicos necessários.

Com a continuação da greve, atendimentos nos postos do programa Estratégia Saúde da Família, consultas eletivas e serviços ambulatórios estão suspensos; só os atendimentos de urgência e emergência seguem mantidos nas maternidades e policlínicas da cidade.

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Um estudo recente de três pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) evidenciou o desconhecimento de médicos heterossexuais quanto à homossexualidade. Visando identificar percepções equivocadas que podem prejudicar o atendimento de pacientes, Renata Corrêa-Ribeiro, Fabio Iglesias e Einstein Francisco Camargos questionaram 224 profissionais atuantes no Distrito Federal, a partir de um roteiro de perguntas formuladas por estudiosos norte-americanos.

Ao final do experimento, constatou-se que os participantes acertaram, em média, apenas 11,8 dos itens (65,5% das 18 respostas dadas). Alguns deles atingiram somente dois acertos.

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O número de erros foi maior entre católicos e evangélicos, que indicaram 11,43 alternativas corretas, em média. A pontuação dos médicos que informaram ter outras religiões ou nenhuma foi de 12,42 acertos.

Os participantes tinham, em média, 42 anos de idade, e eram majoritariamente mulheres (149 profissionais – 66,5%). À época da aplicação do questionário, a maioria (208 pessoas – 92,9%) exercia a atividade após concluir a residência médica.

Os autores do artigo, intitulado O que médicos sabem sobre a homossexualidade? e publicado no início do ano, destacam que a sociedade médica tem alertado, há algum tempo, para comportamentos de profissionais da categoria que podem prejudicar o atendimento do segmento LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais).

Com medo de serem hostilizadas, as pessoas pertencentes a esses grupos podem acabar deixando, por exemplo, de fazer consultas periódicas, tão importantes na detecção de doenças em estágio inicial.

Riscos

O estudo constatou problemas como falta de treinamento de profissionais de saúde, que têm dificuldade de abordar questões relacionadas à sexualidade, presença de barreiras e práticas institucionalizadas consideradas preconceituosas. Segundo os autores, a desinformação dos profissionais de saúde aumenta o risco de adoecimento mental, suicídio, câncer e de contração de doenças sexualmente transmissíveis. Em alguns casos, apontou a pesquisa, a rejeição dos profissionais de saúde leva à evitação ou ao atraso no atendimento, ao ocultamento da orientação sexual, ao aumento da automedicação ou à busca de informações fora da rede médica, por meio de farmácias, de revistas, de amigos e da internet. Alguns pacientes só procuram o médico em situações de emergência ou em casos extremos, por receio de enfrentarem discursos homofóbicos, humilhações, ridicularizações e quebra de confidencialidade.

Erros

A questão que apresentou o maior percentual de erro, ressaltaram os pesquisadores, foi a 14, que pedia para classificar a informação de que quase todas as culturas têm mostrado ampla intolerância contra os homossexuais, considerando como “doentes” ou “pecadores”. Nesse caso, 154 médicos (68,8%) erraram a pergunta e julgaram o item verdadeiro, 37 médicos (16,5%) indicaram-no como falso, acertando a questão, e 33 (14,7%) não souberam responder. Um total de 34,4% dos entrevistados não soube responder se a homossexualidade era doença (item 6), 4,9% responderam que sim. O item 10, que afirmava que uma pessoa se torna homossexual por conta própria, foi considerado verdadeiro por 32,1% dos médicos, e 13,8% não souberam responder. “Essa resposta revelou que quase metade dos médicos desconhecia os vários aspectos biopsicossociais relacionados à homossexualidade e a atribuía simplesmente a uma escolha feita pelo indivíduo", escreveu o grupo de cientistas.

Violência contra LGBTI no Brasil

Em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs) foram mortos em crimes motivados por LGBTIfobia. O número, apurado pelo Grupo Gay da Bahia, é o maior desde o início da série do monitoramento, que começou a ser elaborado pela entidade há 38 anos. O índice representa um aumento de 30% em relação a 2016. Pelo mundo, a comunidade LGBTI tem conseguido galgar avanços na proteção a seus membros contra perseguições e ataques. Em setembro, a Índia descriminalizou a homossexualidade. A despenalização, que tinha como fundamento uma lei britânica de 150 anos, foi garantida por decisão da Suprema Corte do país.

Meghan Markle e príncipe Harry estão empolgados com a primeira gravidez da duquesa! O casal está tão feliz que vai investir grandemente na chegada do bebê. Segundo o Daily Star, a duquesa contratou uma equipe com 20 médicos para acompanhá-la durante a gestação.

Os médicos acompanharão Meghan 24 horas por dia, todos os dias da semana até o nascimento da criança, que está previsto para acontecer entre março e junho de 2019. A equipe teve de jurar sigilo sobre a gravidez e não pode consumir bebidas alcoólicas até o dia do parto, que será no hospital St. Marry, em Londres.

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A diária do hospital pode chegar a custar cerca de oito mil libras, ou seja, 37 mil reais. Kate Middleton teve seus filhos nesse mesmo lugar.

Dentre os 20 profissionais contratados, apenas quatro poderão entrar na sala de parto. Os outros ficarão de prontidão, caso ocorra alguma emergência. A equipe é composta por dois obstetras, três parteiras, três anestesistas, quatro cirurgiões, quatro pediatras, um técnico de laboratório, dois funcionários especializados em unidades para bebês e dois coordenadores.

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