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O Governo de Pernambuco autorizou a contratação temporária de 139 médicos pela Secretaria Estadual de Saúde, através da realização de seleção pública simplificada, que ainda não tem data marcada nem edital publicado.

O anúncio da autorização foi feito através de um decreto divulgado na página 5 do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (12) e os contratos serão temporários, com duração de 24 meses e podendo ser prorrogados até o limite de até 6 anos de trabalho. 

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Os médicos contratados atuarão nos serviços de emergência, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e nas Unidades de Cuidados Intermediários Neonatal dos hospitais da rede estadual de saúde. 

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Um dos problemas mais frustrantes da medicina é que muitos dos pacientes não tomam a medicação adequadamente. Pesquisadores agora estão estudando se exigir que as pessoas façam upload de vídeos provando que estão tomando suas pílulas pode resolver este impasse. A iniciativa é a mais recente tentativa de uma solução tecnológica repleta de preocupações com privacidade.

Segundo a Associated Press (AP), a técnica se resume a aplicativos de smartphones que levam as pessoas a tomarem seus remédios. O paciente abre a ferramenta no celular e faz um vídeo, provando que tomou as pílulas. O método já faz parte da rotina diária para pacientes com tuberculose em várias cidades dos EUA.

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Quando se trata de privacidade, é claro, algumas pessoas podem não se sentir confortáveis ​​em fazer um vídeo diário ao tomar seus remédios. Neste momento, a medicina de selfie é usada no tratamento da tuberculose e da hepatite, mas pode ser aplicada a qualquer medicamento, incluindo os usados para doenças mentais e deficiências.

O Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos EUA (NIDA) está financiando pesquisas para adaptar um aplicativo de smartphone para esta função. A próxima fase do estudo irá comparar um grupo de pacientes que usa o serviço de monitoramento com aqueles que preferem não aderir ao método para ver se há uma diferença.

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Uma equipe de médicos brasileiros demonstrou que smartphones podem facilitar e baratear as neurocirurgias. Os pesquisadores, do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP) adaptaram smartphones ao endoscópio - o instrumento utilizado para observar o interior do organismo. O novo recurso foi descrito em um artigo publicado nesta terça-feira, 13 na principal revista científica internacional de neurocirurgia, Journal of Neurosurgery.

A neuroendoscopia é um procedimento neurocirúrgico pouco invasivo utilizado em alguns casos para corrigir hidrocefalia, remover tumores, tratar doenças vasculares e outros problemas no cérebro. No novo estudo, os cientistas demonstraram a aplicação do novo recurso em neurocirurgias realizadas em 42 pacientes no HC.

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De acordo com o autor principal do estudo, Maurício Mandel, do HC-USP e do Hospital Israelita Albert Einstein, a ideia inicial era apenas baratear os procedimentos de neuroendoscopia, mas o recurso acabou mostrando diversas vantagens em relação aos métodos convencionais.

Segundo ele, um sistema de neuroendoscopia custa de R$ 200 mil a R$ 300 mil. A nova opção os custos são reduzidos ao preço de um iPhone - a marca de smartphone utilizada no estudo - e do adaptador que integra o endoscópio ao celular, que custa cerca de R$ 1 mil.

"Com essa redução de custos, é muito provável que esse recurso possa ser utilizado no SUS, em várias escalas, com aplicação em outros tipos de cirurgia. Mas ao desenvolver o novo sistema, descobrimos que o trabalho do cirurgião também se torna mais seguro e mais simples", disse Mandel ao jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com Mandel, com o método convencional, o cirurgião introduz um neuroendoscópio em uma pequena incisão no crânio, no nariz ou no céu da boca do paciente. O neuroendoscópio inclui uma fonte de luz para iluminar o campo de cirurgia, lentes de aumento e uma câmera, que envia as imagens a um monitor na sala de operação, além de canais para inserção de instrumentos cirúrgicos.

"Com o smartphone, o cirurgião não precisa virar a cabeça para olhar o monitor. Em vez disso, ele utiliza o celular como uma tela de alta definição bem na frente do endoscópio. Com isso, ganhamos a enorme vantagem de podermos olhar para o campo cirúrgico enquanto trabalhamos. Isso facilita a manobra do equipamento, porque a tela se move junto com o endoscópio, tornando o procedimento muito mais intuitivo e seguro", explicou Mandel.

Além disso, segundo Mandel, o método permite gravar e transmitir em tempo real - por wi-fi ou bluetooth - todas as imagens da neurocirurgia. Elas podem ser enviadas, por exemplo, a um monitor onde outros cirurgiões podem acompanhar o procedimento. "Com o celular acoplado, temos a possibilidade de transmitir a cirurgia ao vivo para um colega em qualquer parte do mundo."

"O recurso abre portas para algumas possibilidades que nem imaginamos ainda. Às vezes, na medicina, há casos difíceis ou raros que mesmo um cirurgião muito experiente pode nunca ter encontrado em sua carreira. Se temos a oportunidade de compartilhar a cirurgia ao vivo com um colega mais experiente, isso pode ser muito bom para os pacientes", disse Mandel.

Recurso pedagógico

Segundo Mandel, o estudo descreve o uso do smartphone adaptado ao neuroendoscópio em cirurgias realizadas em 42 pacientes, mas a equipe do HC já utilizou o recurso em mais de 150 casos - incluindo tratamento para hidrocefalia, aneurismas e a retirada de hematomas provocados por trauma. De acordo com ele, como todos os passos da cirurgia são gravados, o conteúdo está sendo utilizado também para fins pedagógicos.

"Mostramos também no estudo que a integração de smartphone e neuroendoscópio proporcionou que nossos residentes aprendessem muito mais rápido a realizar neurocirurgias."

O acoplador utilizado pelos pesquisadores para integrar smartphone e neuroendoscópio já existia no mercado e era utilizado especialmente para facilitar a entubação de pacientes. "Tivemos a ideia de utilizar o acoplador para a neurocirurgia. Foi preciso fazer algumas adaptações", contou Mandel.

Durante as cirurgias descritas no estudo, os pesquisadores utilizaram iPhones modelos 4, 5 e 6, combinados com diversos tipos de neuroendoscópios. As imagens foram enviadas por Wi-Fi diretamente a um monitor de vídeo que permaneceu na sala de operação, para o caso de ser necessário utilizar o procedimento convencional. Mas não foi preciso recorrer ao monitor externo nenhuma vez.

Todas as cirurgias foram bem sucedidas e não houve nenhum tipo de complicação relacionada ao uso do smartphone, de acordo com o estudo. Uma das conclusões do artigo é que o baixo custo do novo recurso permite sua utilização em áreas onde a infraestrutura médica não é suficiente para a aquisição e manutenção de equipamentos caros.

Além de Mandel, os demais autores do artigo são Carlo Emanuel Petito e Rafael Tutihashi, também do HC-USP e do Hospital Albert Einstein, Wellingson Paiva, Fernando Gomes Pinto, Almir Ferreira de Andrade, Manoel Jacobsen Teixeira e Eberval Gadelha Figueiredo - todos do HC-USP - e Suzana Abramovicz Mandel, do Hospital Albert Einstein.

Médicos canadenses do Quebec se colocaram em uma postura inusitada, assinaram uma carta protestando contra o aumento salarial que receberem. No documento, publicado no site Médecins Québécois Pour le Régime Public (MQRP), eles afirmam que seus salários "já são altos" e classificam o reajuste salarial como "chocante" diante da situação precária de outros profissionais da área e do sistema público de saúde, consequente de cortes no orçamento. 

"Nós, médicos de Quebec que acreditam em um sistema público de saúde forte, nos opomos ao recente aumento salarial negociado pelas nossas federações médicas", diz trecho da carta, de acordo com o canal de televisão canadense CBC News. O manifesto é apoiado por cerca de 650 médicos residentes e alunos de medicina. 

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O texto pede que o aumento seja cancelado e os recursos do sistema de saúde sejam redistribuídos pelo bem dos trabalhadores e para garantir um serviço de qualidade "que faça justiça ao povo de Quebec". 

Segundo veículos locais, em resposta, o ministro da saúde da província, Gaétan Barrette, ironizou a postura. "Se eles acham que estão recebendo muito, podem deixar o dinheiro na mesa. Eu garanto a vocês que posso fazer bom uso dele", disse Barrette. 

A cantora Ivete Sangalo usou as redes sociais, neste sábado (24), para agradecer o cuidado da obstetra Luciana Vieira Lopes e do médico Joaquim Lopes, responsável pela fertilização in vitro (FIV), que ela precisou fazer para conseguir ficar grávida das gêmeas Marina e Helena, que nasceram no último dia 10. A baiana chamou os profissionais de “anjos lindos” e destacou a dedicação deles pelo sucesso da gravidez.  

“Anjos lindos! Dra Luciana Vieira Lopes, minha obstetra e Dr Joaquim Lopes responsável pela FIV . Fui muito bem cuidada por eles desde o comecinho. Cada um na sua área me trazendo tranquilidade e segurança. Obrigada a vcs [sic] pelo comprometimento e carinho! Minhas pequenas são lindas, saudáveis e muito gulosas”, diz a publicação. 

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Mais cedo, Ivete já havia agradecido a médica Fanny Scolese Ribeiro que também acompanhou a gravidez e, inclusive, esteve em alguns shows da cantora durante a gestação. “Sobre ter pessoas que nos amam muito, e que fazem tudo parecer mais fácil e prazeroso. @fannyscolese , minha amiga maravilhosa, quero lhe agradecer por cada palavra e gesto seu comigo e com nossos filhos”, declarou.

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Os médicos da Prefeitura do Recife encerraram a greve nesta segunda-feira (22) após assembléia no auditório da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), no centro da capital. Os profissionais decidiram aceitar a proposta da prefeitura. 

A categoria já volta a trabalhar na terça-feira (23). O movimento de greve foi iniciado na última quinta-feira (18). De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), foi acertado um reajuste salarial de 2% a partir de janeiro deste ano. Um outro reajuste de 2% será dado a partir de julho. 

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Além disso, haverá uma contratação imediata de 50 médicos, realização de novo concurso ainda este ano e requalificação de 18 unidades de saúde. A mesa de negociação será retomada no mês de agosto.

Os médicos entraram em greve por tempo indeterminado com a suspensão todos os serviços eletivos, de Estratégia de Saúde da Família, Centros de Atendimentos Psicossociais (CAPs) s e ambulatórios.

Durante a paralisação, apenas serviços de urgência, emergência e maternidade continuaram em funcionamento.  A gestão municipal chegou a alegar que desde 2013, 767 novos médicos foram nomeados e que houve investimento de R$ 200 milhões no período. 

Em greve desde a última quinta-feira (18), os médicos Prefeitura do Recife podem encerrar o movimento nesta segunda-feira (22). Os profissionais marcaram uma assembleia para às 14h30 de hoje, no auditório da Associação Médica, no bairro da Boa Vista, área central da capital pernambucana.

Os médicos entraram em greve por tempo indeterminado com a suspensão todos os serviços eletivos, de PFS, CAPs e ambulatórios, mantendo apenas os serviços de urgência, emergência e maternidade. Com a paralisação eles pretendem ampliar as denúncias sobre insegurança nas unidades, estruturas precárias, além da falta de material.

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No primeiro dia de paralisação da categoria o LeiaJá esteve em uma Unidade de Saúde da Família (USF) e em um Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) e encontrou pacientes na tentativa de conseguir uma consulta.

Na Unidade de Saúde da Família de Chão de Estrelas, Zona Norte do Recife, apenas os atendimentos de odontologia e Nasp (responsável pelas áreas nutricional e psicológica da unidade) estavam normalizados. No CAPS José Carlos Solto, localizado no bairro do Torreão, os médicos também não compareceram.

Em greve por tempo indeterminado, médicos da rede municipal de Saúde não compareceram as Unidades de Saúde da Família (USF), nem aos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS) nesta quinta-feira (18). Eles reivindicam pela melhoria salarial, melhores condições de trabalho e pela segurança nos locais onde atuam. A decisão de paralisar as atividades, deixando apenas urgência, emergência e maternidade, foi acatada por unanimidade, segundo informa o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), suspendendo todos os atendimentos eletivos.

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Na Unidade de Saúde da Família de Chão de Estrelas, Zona Norte do Recife, apenas os atendimentos de odontologia e Nasp (responsável pelas áreas nutricional e psicológica da unidade) estavam normalizadas nesta quinta. Muitas pessoas, que não sabiam da paralisação, na tentativa de conseguir marcar uma consulta, chegaram às 2h da madrugada, em um posto que só começa os atendimentos a partir das 7h30. 

Muitas foram as reclamações dos moradores da região: falta de material era um dos maiores problemas. Uma pessoa que trabalha na unidade, e não quis se identificar, informou que muitas vezes falta pinça (utilizada para os exames de prevenção ginecológica) e até gases.

Sueli Maria, moradora do bairro há 9 anos, reclama da quantidade de fichas que são disponibilizadas diariamente. Hoje um papel fixado na frente do posto de saúde informava que apenas 14 adultos e 7 crianças conseguiriam marcar consultas com o dentista. “E tem outra coisa, se eu pegar para mim, não posso pegar para o meu filho; e isso é para qualquer área. Se uma pessoa da minha família estiver morrendo e eu também, a gente precisará escolher quem vai morrer. Isso é um absurdo”, reclama.

No CAPS José Carlos Solto, localizado no bairro do Torreão, os médicos também não compareceram. Apenas a triagem (consulta preliminar, para saber quais serão as demandas) está sendo feita por um dos funcionários do local.

Este Centro é um dos mais movimentados, segundo o Sindicato dos Médicos de Pernambuco. Mas nesta quinta-feira, diante da paralisação, apenas três pessoas estavam no local. Um homem, que não quis se identificar, esperava atendimento há cerca de 2 horas. "Não tinha ninguém para nos atender, nem o pessoal da recepção está aqui", reclamou.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) vai apurar denúncia de que médicos e outros profissionais recebem salário sem cumprir a jornada de trabalho no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), maior hospital da rede estadual de saúde na região. A fraude foi mostrada neste domingo, 7, no programa Fantástico, da Rede Globo, que flagrou dois médicos e um dentista fora do ambiente de trabalho depois de bater o ponto de entrada no hospital. Eles estavam em academia de ginástica, fazendo compra em loja ou atendendo em consultório particular. O MP-SP informou que ainda será definido o promotor de Sorocaba que atuará no caso.

Os servidores foram flagrados em dias diferentes, entre os meses de novembro e janeiro, abandonando o hospital logo após terem assinalado o ponto eletrônico, mesmo havendo pacientes à espera de atendimento.

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Um dos médicos, o anestesista Francisco Manoel dos Santos Mendes, foi filmado em duas ocasiões deixando o hospital quando deveria estar em seu plantão. Em uma delas, ele estava em uma lanchonete conversando com um amigo, e na outra, se exercitava em uma academia de ginástica. Segundo o Portal de Transparência do Estado, ele recebe R$ 20,9 mil mensais por uma jornada de 20 horas semanais.

á cirurgião plástico Newton José Borba Canicoba foi visto em três ocasiões saindo do hospital em horário de expediente para ir a sua casa ou a uma clínica particular. Em uma das ocasiões, ele foi flagrado fazendo compras em uma loja de ferramentas. O médico recebe R$ 7,9 mil mensais pelo atendimento no hospital público.

Por sua vez, o cirurgião dentista Elias Agostinho Neto foi apanhado em três dias diferentes exercendo atividades fora do hospital, em horário de expediente. Em duas ocasiões, ele atendia em seu consultório e, na outra, fazia atendimento em hospital particular. O dentista recebe R$ 4,4 mil por 20 horas semanais.

O Conselho Regional de Medicina (Cremesp) vai abrir sindicância para apurar a denúncia. Os médicos citados pela reportagem serão notificados para apresentar defesa. O processo tem duração prevista de seis meses e pode resultar em punições que vão de advertência, até a suspensão do registro. O Conselho Regional de Odontologia informou que o caso envolvendo o cirurgião dentista pode configurar infração ética e também será apurado. Já o Sindicato dos Médicos de Sorocaba lamentou os episódios que considerou "pontuais" e destacou que os profissionais devem ter assegurado o direito de ampla defesa perante seus conselhos de classe.

Defesa

À reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o cirurgião dentista Elias Neto disse que deixou o hospital só uma vez para atender uma criança com dores. "O paciente de 12 anos tinha caído da bicicleta e estava com quatro fraturas faciais, comprometendo as arcadas. Ele começou a ter muita dor e me chamaram. Como não tinha paciente para atender no hospital, fui cuidar desse caso, mas deixei avisado. Foi a única saída em 15 anos de serviço porque era um caso de urgência." Apesar da filmagem, ele negou ter saído outras vezes do plantão.

Procurado em sua clínica, o cirurgião plástico Newton Canicoba pediu os contatos da reportagem através de sua secretária, mas não tinha dado retorno até o fim da tarde. À TV, ele alegou que tinha esquecido seu carimbo em casa e, como não podia trabalhar sem ele, decidiu buscá-lo. Sobre a passagem pela loja, disse que foi comprar um controle de ar-condicionado, pois o do hospital tinha quebrado e "o Estado não fornece".

O médico anestesista Francisco Mendes não retornou as ligações.

Apuração

A Secretaria da Saúde do Estado, responsável pelo hospital, abriu uma apuração preliminar das denúncias e vai ouvir os servidores envolvidos. De acordo com o secretário-adjunto, Eduardo Ribeiro Adriano, após a conclusão da fase preliminar, que deve acontecer em uma semana, o processo será enviado à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para instauração de procedimento administrativo.

"A despeito dos fatos indicarem ter havido falta grave, o processo legal impõe que os servidores sejam ouvidos e tenham ampla defesa. Se a denúncia for confirmada, devemos ter a exoneração dos envolvidos e a devolução do dinheiro recebido indevidamente", disse.

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a proposta do deputado Marcos Zerbini (PSDB) que obriga as unidades de saúde a publicar em local visível a lista de médicos plantonistas do local. Segundo ele, a determinação traz mais transparência no trato com os cidadãos. "Essa maior eficiência e transparência permitirá que o usuário controle de forma mais consciente e efetiva os serviços a que tem direito", disse o parlamentar.

Falta de médicos e enfermeiros

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O Hospital da Universidade de São Paulo (USP) cortou os atendimentos de urgência e emergência e passou a fazer somente atendimentos de casos extremamente graves. Em postagem no Facebook, o médico Gerson Salvador desabafou sobre a situação da instituição. “Espero que em breve encontremos a solução para o desmonte deste hospital, em benefício de todos que dele dependem”, declarou o profissional. Em três anos, a situação da clínica médica do hospital passou de três para um plantonista apenas.

Com a falta de profissionais na área em âmbito nacional apontada pelo secretário de Controle Externo da Saúde do SUS, Marcelo Chaves, a Câmara dos Deputados aprovou no mês passado um Projeto de Lei que permite a realização de cursos à distância para profissionais da saúde. Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) criticou a decisão. “É público e notório que o ensino à distância não condiz com a área da saúde, principalmente, com a Medicina. Por isso, vamos lutar para que este PL seja revogado”, disse o presidente do Cremesp, Lavíno Nilton Camarim.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abriu nesta terça-feira (12) o prazo para apresentação de recurso ao resultado do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) na prova de habilidades clínicas de 2016. Os recursos podem ser apresentados na página do Participante do Revalida até as 18h de quarta-feira (13).

Na avaliação de habilidades clínicas, os participantes precisavam executar tarefas específicas, durante um intervalo de tempo determinado, em uma estrutura de dez estações, cada uma valendo dez pontos. Serão considerados aprovados os que obtiverem, no mínimo, 56 de 100 pontos.

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O Revalida reconhece os diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil e é direcionado tanto a estrangeiros formados em medicina fora do Brasil quanto a brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão em sua terra natal.

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Diante da escassez de material médico, profissionais de saúde de uma zona sitiada da Síria se viram como podem, com cirurgias supervisionadas pelo Facebook, fabricação caseira de produtos farmacêuticos ou uso de tubos respiratórios esterilizados mais de uma vez.

Em um hospital de Duma, grande localidade de Guta Oriental, perto de Damasco, um paciente acaba de ter retirados os pontos de sutura, em uma sala de operações improvisada.

Ao invés de descartar as luvas manchadas de sangue, como é habitual, o cirurgião e os enfermeiros vão lavá-las com água e sabão, antes de esterilizá-las para voltar a usá-las.

O mesmo ocorre com os pontos de sutura. "Depois de retirá-los, os lavamos e esterilizamos de novo", explica Anas Daher, um enfermeiro de 23 anos.

Desde 2013, as forças do regime de Bashar al Assad submetem essa região do leste de Damasco a um sítio impiedoso, que provoca falta de alimentos e medicamentos.

A situação é tamanha que a ONU reivindicou na quinta-feira a evacuação de 400 enfermeiros, dos quais 29 em risco de morte, inclusive 18 crianças. Ele pediu um "cessar-fogo" para facilitar estas evacuações.

Embora a Guta Oriental seja uma das quatro zonas de distensão instauradas pelos 'padrinhos' internacionais para por um fim aos combates, a zona vê nos últimos dias um recrudescimento dos bombardeios do regime.

- 'Lavar e esterilizar' -

No hospital de Duma, as luvas são levadas a um cômodo vizinho e colocadas durante 24 horas em um frasco, hermeticamente fechado, com comprimidos de esterilização.

"Nós, médicos de Guta Oriental, seguimos procedimentos que não são recomendáveis no meio médico", lamenta Mohamad al Omar, que chefia o departamento de cirurgia.

Além de ter que esterilizar de novo "a maior parte do material", os médicos devem racionar os medicamentos e prescrever aos pacientes a metade das doses ou dar a eles medicamentos vencidos.

Os hospitais devem limitar as operações e realizar apenas as urgentes. Os cirurgiões ainda presentes na região devem realizar cirurgias alheias à sua especialidade.

Em outubro, Hosam Adnan e outros três cirurgiões tiveram que operar um bebê com malformação no esôfago. Mas nenhum deles era especializado em cirurgia pediátrica.

Um colega no exterior os guiou por videoconferência, via Facebook.

"Em situação normal, este tipo de paciente seria transferido a Damasco. Mas devido ao sítio, estamos obrigados a fazer aqui as operações", explica Adnan, de 44 anos.

"O coração do menino começou a bater mais lentamente durante alguns instantes e sentimos que nosso próprio coração parava. Conseguimos recuperar seu pulso e salvá-lo", relatou o médico.

Mas devido à desnutrição e por falta de medicamentos, o bebê morreu 48 horas depois.

- 'Farmácia artesanal' -

No porão, funcionários da ONG médica Al Chifa jogam uma loção branca em garrafas de vidro, com o rosto coberto por máscaras cirúrgicas.

Devido à escassez, o pessoal médico de Guta Oriental se vê obrigado a fabricar produtos farmacêuticos.

"Produzimos soro fisiológico para limpar as feridas", explica Ammar Abdo, um farmacêutico de Al Chifa. "Também fabricamos produtos contra os piolhos e outros cremes para úlceras de pele e para sarna".

A ONG tem, inclusive, uma máquina elétrica para fazer sua própria gaze, mas só pode fabricar uma quantidade limitada de bandagens por dia.

A falta de alimentos também impulsiona os moradores a procurar alternativas.

As mães, mal alimentadas, só podem dar o peito aos seus filhos ou não conseguem encontrar leite infantil, razão pela qual se prepara para eles substitutos a partir de arroz, trigo e cevada.

No fim de outubro, dois bebês morreram devido à desnutrição. Além disso, mais de mil casos de desnutrição infantil foram reportados nos últimos meses, segundo o Unicef.

Em uma casa sem móveis de Duma, Suzanne mistura pó de arroz em um pouco d'água e ferve a mistura, que será a alimentação principal de sua filha de nove meses.

"Não haverá arroz suficiente para o mês (...) a maior parte do tempo, dou-lhe apenas iogurte", diz a jovem mãe.

Após 24 horas sem um posicionamento sobre a não abertura das inscrições do Revalida, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, no Diário Oficial da União desta terça-feira (7), uma retificação nas datas previstas para início das candidaturas na segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida). A prova reconhece os diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil.

O período para os candidatos que fizeram a primeira etapa da prova em setembro confirmarem a participação na segunda fase deveria ter começado na última segunda-feira (6), e só encerraria na próxima sexta-feira, dia 9 de novembro. Porém, não foram iniciadas. De acordo com o Inep, as novas datas serão divulgadas em breve, pelo próprio site do Instituto, e apenas os aprovados na primeira etapa poderão confirmar a inscrição na segunda, que será uma Avaliação de Habilidades Clínicas. 

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Nesta avaliação, o participante precisa executar dez tarefas para uma banca examinar suas habilidades para o exercício da função médica. Para isso, percorre dez estações resolvendo tarefas como a investigação de história clínica, a interpretação de exames complementares, a formulação de hipóteses diagnósticas, a demonstração de procedimentos médicos, o aconselhamento a pacientes ou familiares.  

A confirmação da participação na prova, quando as novas datas forem abertas, devem ser feitas pela internet, por meio do portal do Inep. Além disso, é preciso pagar uma taxa de inscrição de R$ 450. Para mais informações, os interessados podem acessar o site do Inep. 

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Os médicos da rede municipal de saúde do Recife realizam uma paralisação de advertência de 48 horas começando nesta terça-feira (7).  O ato ocorre nos serviços eletivos e ambulatoriais, sendo preservados os trabalhos de urgência e emergência.

A categoria reivindica mais investimentos, condições de trabalho e medicamentos. “Os profissionais já não aguentam mais tanto descaso e desrespeito; vivem rodeados de problemas: tetos caindo, falta de medicamentos e materiais, condições precárias por todo lado”, diz texto do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). 

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O sindicato pontua ainda que a mobilização ocorre há meses, com vários prazos dados à gestão municipal, que não teria apresentado uma proposta efetiva. Caso o impasse não se resolva, a paralisação de 48 horas voltará a ocorrer nos dias 21 e 22 deste mês. 

A Prefeitura do Recife respondeu que realizou diversas reuniões de negociação com o Simepe. "Os médicos servidotes do município tiveram ganhos cerca de 10% acima da inflação desde 2013. Foram nomeados 764 novos médicos no período", afirma em nota. Sobre as condições de trabalho, a gestão diz ter investido R$ 200 milhões em apenas cinco anos nas unidades de saúde.

A cidade de Guarulhos apresentou crescimento na taxa de ocupação das vagas para médicos no Programa Mais Médicos, criado pelo governo federal em meados de 2013. Atualmente, o município conta com 60 profissionais por meio desta iniciativa.

Nos anos de 2013 e 2014, o Ministério da Saúde autorizou o ingresso de 52 médicos para atuação na rede municipal de saúde. Neste ano, o município que conta com quase 1,4 milhão de habitantes e tem a permissão para ingressar em sua rede com 63 profissionais. Segundo a prefeitura, através da secretaria de Saúde, 60 médicos ocupam estas vagas. 

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Neste ano, a cidade registrou a maior taxa de ocupação das vagas disponíveis pelo programa do governo federal desde sua adesão. Atualmente este índice é de 95%. Em 2013, foram ocupadas 48% das vagas; 2014 – 42%, 2015 – apenas 7%, e 2016 – 29%.  

De acordo com o Ministério da Saúde, este índice possui esta variação constante em função do dinamismo das regras do programa. Isto ocorre conforme a saída e reposição de profissionais e o encerramento de contratos. O ministério destaca que são lançados periodicamente editais para reposições de saídas de profissionais.

A egípcia Eman Ahmed Abd El Aty, que já foi considerada a mulher mais pesada do mundo, morreu nesta segunda-feira (25), aos 37 anos, devido a complicações de doenças cardíacas e renais, segundo informou o Hospital Burjeel, em Abu Dhabi, onde estava internada.

Em fevereiro deste ano, quando estava em Mumbai, na Índia, a egípcia estava pesando mais de meia tonelada. Ela sofria de elefantíase, uma patologia que provoca o inchaço nas pernas, braços e em outras partes do corpo.

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A paciente era atendida por uma equipe de 20 médicos desde que chegou ao Emirados Árabes Unidos, em maio. Além da patologia e dos diversos problemas cardíacos e renais, a egípcia tinha diabetes, hipertensão e insônia.

Eman Ahmed não saia de casa há 25 anos e ganhou, em março, uma nova chance de melhorar a qualidade de sua vida ao realizar na Índia uma cirurgia de redução de peso. Através da operação e de uma dieta líquida, a egípcia chegou a perder cerca de 254 quilos.

Atualmente a mulher mais pesada do mundo é a norte-americana Pauline Potter, que em julho estava com 293 quilos.

Da Ansa. Foto: Guiness Book

A primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) será aplicada amanhã (24) em dez capitais do país.

O exame reconhece os diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil e é direcionado tanto a estrangeiros formados em medicina fora do Brasil quanto a brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão em sua terra natal.

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A edição de 2017 teve 7.453 inscritos, sendo 3.842 brasileiros. Médicos de 56 nacionalidades diferentes prestarão o exame. As provas serão realizadas em Rio Branco (AC), Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Rio de janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP).

A segunda etapa será aplicada em 10 e 11 de março de 2018 para aqueles que obtiverem a nota necessária na primeira etapa. Para participar do exame, é preciso ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil e ter diploma médico expedido por instituição de educação superior estrangeira reconhecida no país de origem pelo seu Ministério da Educação ou órgão equivalente e autenticado pela autoridade consular brasileira.

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A liminar que permitia aos inscritos no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superiores Estrangeiras (Revalida) fazer a prova mesmo sem ter o diploma de medicina foi suspensa. A decisão foi do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), garantindo a exigência do diploma prevista no edital.

A liminar havia sido proferida em ação civil pública ajuizada pela Defensoria Pública da União. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), caso fosse aplicada, a decisão implicaria em um prejuízo de cerca de R$ 4,5 milhões aos cofres públicos para a homologação das inscrições de todos os participantes do Revalida que não apresentaram o diploma.

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Para a Advocacia-Geral da União (AGU), além do prejuízo financeiro, a medida representaria um expressivo impacto nos processos de planejamento, elaboração, aplicação e gestão do exame. No recurso, a AGU destacou também o fato de a liminar ter sido proferida faltando apenas cinco dias para a realização da prova, marcada para o próximo domingo (24).

Com a decisão de hoje do TRF1, o Revalida será aplicado para os participantes que cumpriram as exigências do edital: ser brasileiro (a) ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil e ter diploma médico expedido por instituição de ensino superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo seu ministério da Educação ou órgão equivalente, e autenticado pela autoridade consular brasileira.

A edição de 2017 do Revalida tem 7.453 inscritos, 3.842 deles brasileiros. Médicos de 56 nacionalidades diferentes farão a prova. O exame reconhece os diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil, e é direcionado tanto aos estrangeiros formados em medicina fora do Brasil como aos brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão em sua terra natal.

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A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) mobilizou todas as suas Regionais, distribuídas pelos Estados brasileiros, bem como os 12 mil médicos associados, para a campanha da Semana Nacional de Trânsito, anunciada pelo Conselho Nacional de Trânsito – Contran. O tema "Minha escolha faz a diferença no trânsito" foi considerado oportuno pela diretoria da SBOT, já que “os acidentes e as fraturas causadas pelos acidentes de trânsito se tornaram verdadeira epidemia que lota os hospitais e serviços de atendimento de urgências do País inteiro”, segundo o presidente da instituição, João Maurício Barretto.

Os ortopedistas lembram que, embora a mídia se refira sempre ao número pontual de feridos nos acidentes de trânsito dos grandes feriados, Semana da Pátria, Natal e Carnaval, por exemplo, para o ortopedista cada acidente representa trabalho e dedicação durante meses inteiros, após a ocorrência dos acidentes. “É que uma fratura grave numa perna, por exemplo, exige não só o atendimento imediato, para minorar o sofrimento, como também uma cirurgia, às vezes a colocação de um implante e meses de acompanhamento para levar à recuperação”, pois o osso precisa ser consolidado e depois são necessárias sessões de fisioterapia para que os músculos, atrofiados durante o período de imobilização, voltem a se fortalecer.

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A SBOT, que já se envolveu em campanhas vitoriosas, como para a obrigatoriedade do uso do capacete pelos motociclistas e pela cadeirinha de segurança para o transporte de crianças em veículos, fez um fôlder com as recomendações pela maior segurança no trânsito (veja aqui). O problema, segundo Barretto, não afeta apenas o Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que o trânsito mata 1.260.000 pessoas por ano no planeta, o que significa que uma morte evitável ocorre a cada 30 segundos.

O custo dos acidentes de trânsito é incalculável, segundo os ortopedistas, pois o total de feridos chega perto de meio bilhão, já que, estatisticamente, para cada óbito 11 pessoas ficam com sequelas, 38 são internadas e 380 precisam de atendimento ambulatorial. A prova de que seria fácil reduzir drasticamente os acidentes também é dada pela estatística mundial, segundo a qual a velocidade não é a maior causa de acidentes, mas sim a conjugação de álcool ou drogas com direção.

Por Lissa de Alexandria, da assessoria da SBOT.

No dia 7 de outubro, o Simepe promove a oitava edição da Corrida de São Lucas. Com percursos de 5 e 10 quilômetros, a prova terá largada às 16h, junto ao Paço Alfândega, Centro do Recife. Promovida pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco, a disputa terá as categorias masculino e feminino, com premiações para os três melhores colocados de cada uma. As inscrições para a corrida já estão abertas, pelo próprio site do Simepe.

Também é possível conferir o regulamento que prevê participação gratuita para médicos associados, R$ 35 de inscrição para dependentes dos profissionais e R$ 55 para o público. Para visualizar o regulamento completo, basta clicar aqui.

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