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A vereadora do Recife Michele Collins (PP) tem uma posição enfática quando se trata sobe o aborto, que diz ser “terminantemente” contra. Ela, em entrevista ao LeiaJá, nesta quarta-feira (15), reafirmou sua convicção ao comentar sobre a escolha da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, que foi sorteada hoje, para ser relatora da ação protocolada pelo PSOL e o Instituto Anis, uma organização não governamental, que buscam descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestão, em qualquer contexto. 

Collins declarou que é contra o aborto até nos casos permitidos no Brasil que são quando a gestação representa um risco para a vida da mulher, estupro ou anencefalia do feto. “Já vi muito médico que diz para a mulher, nesses casos, abortar e que não abortou e ela ficou bem e a criança nasceu bem e não teve problema nenhum”, contou. 

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A parlamentar acredita que se o aborto foi legalizado, a irresponsabilidade vai aumentar. “Se 500 mil mulheres praticaram o aborto, em 2015, sendo crime imagina, se for liberado, a irresponsabilidade que vai ser porque tem muita gente irresponsável que faz sexo de todo jeito sem proteção e engravida. Quantas mil mulheres vão fazer aborto? É muito fácil chegar e tirar. Imagina a irresponsabilidade que vai ser, principalmente, se for liberado e financiado pelo SUS. É uma questão muito séria”, argumentou.

Questionada quando a gravidez for consequência de uma violência sexual, a missionária declarou que entende que é uma situação difícil. “Que não crie, que não cuide, que coloque em um abrigo, pois tem tanta gente querendo adotar uma criança. Tem uma fila enorme de famílias querendo adotar crianças, mas que não mate. A gente sabe que é algo indesejável, mas eu sou contra o aborto de qualquer forma. Já vi vários casos, não tem justificativa tirar a vida de uma criança inocente. Sou a favor da vida em qualquer caso”. 

Collins frisou que o trabalho será intensificado com a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Vida salientando que é preciso se unir e que a vida não tem bandeira nem religiosa e nem política. “Já existe a frente na Alepe que, inclusive, o meu marido é presidente. Também tem em Brasília. Vamos nos unir em todas as instâncias, com organizações e com pessoas que são a favor da vida. A Comissão de Legislação e Justiça da Câmara já aprovou a criação da frente e agora segue para ser votado no plenário”. 

Julgamento

A ministra Rosa Weber já havia se manifestado, em novembro do ano passado, favorável à descriminalização do aborto, em qualquer caso, nos três primeiros meses de gestação. “Eu acho um absurdo sem tamanho um partido político, uma ONG e uma ministra decidir a vida das pessoas. Isso é um absurdo, que não tem tamanho. Eu já estou me mobilizando com várias pessoas para fortalecer nossa posição de forma que chegue até ela e vote contra, que permaneça crime”, criticou a vereadora. 

Michele Collins disse que a representatividade dos ministros do STF é muito pequena diante da gravidade do assunto. Ela justificou que eles [ministros] não foram escolhidos pelo povo e que, dessa forma, não podem tomar uma decisão “tão importante”. Ela ainda pontuou que o STF tem tomado algumas decisões que não concorda, que seria de competência do Congresso Nacional.

“No caso do aborto, a população que tem que decidir e, tenho certeza, que a maioria da população é contra. É um grupo muito pequeno que é a favor. Então, o que a gente puder fazer para chamar atenção, mandar recado, a gente vai fazer. É inadmissível. Não aceito isso e não estou sozinha não. Eu represento um grupo muito grande de pessoas e organizações que estão se unindo para lutar contra”, avisou. 

 

A vereadora Michele Collins (PP), tem como uma das prioridades neste mandato um projeto de lei para a criação, na capital pernambucana, de um Centro de Referência para Doenças Raras. Segundo a missionária, há mais de três mil doenças especiais no estado. 

Em entrevista concedida, nesta sexta (3), ao LeiaJa.com, Collins falou sobre o assunto. “Ás vezes, temos filhos perfeitos e temos dificuldades em criar imagina as famílias que têm crianças especiais. Algumas ficam desesperadas. Há crianças que morrem sem saber a doença que tinha. Esse centro é algo importantíssimo porque parece que vai crescendo o número de casos, além disso, qualquer família pode estar sujeito a isso. É uma questão emergencial”, declarou. 

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“Hoje, no município e no Brasil, existem pessoas com doenças raras que não foram nem diagnosticadas. Essas pessoas sofrem e seus pais também porque, muitas vezes, eles não têm nem condições de comprar remédios caríssimos e ficam à mercê de tratamentos, quando há. Também não existe um local para recorrer a um tratamento específico. É algo muito sério”, lamentou. 

Michele Collins citou como exemplo as crianças que nascem com microcefalia. “Que explodiu o número de casos. Aos 4 meses, se descobre uma série de outras doenças. A microcefalia fica sendo apenas uma das doenças. As mães ficam perdidas e, muitas delas, vivem exclusivamente para os filhos. Os pais abandonam, raros são os casos dos maridos que ficam com as mulheres. Os casais acabam se separando”.  

A vereadora ressaltou que é necessário provocar o poder público. Ela contou que o governador Paulo Câmara (PSB) já formou uma comissão para debater como ajudar essas famílias. “É uma iniciativa boa e um primeiro passo importante, mas a prefeitura não pode ficar de fora. Eu, como legisladora, sou proibida de criar esse centro. Tem que partir do poder público, que já possui os profissionais como psicólogos e assistentes sociais na rede. Falta montar uma estrutura mínima, o espaço, para o atendimento. Desde o começo do meu mandato, essa foi uma das minhas bandeiras. Vemos essa necessidade de dar um apoio”.

Collins participa, no próximo dia 10 de março, de um evento realizado pela Amar – Aliança das Mães e Famílias Raras, com sede provisória no centro desportivo Santos Dumont, localizado no bairro de Boa Viagem, que tem objetivo conscientizar sobre o tema. O projeto também será tratado, na próxima segunda-feira (6), na reunião da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania. A vereadora ainda pretender realizar uma audiência pública, nos próximos dias, para ouvir os pais, estado e município. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito para investigar se o deputado estadual Cleiton Collins e sua esposa, a vereadora do Recife Michele Collins, ambos do PP, mantêm em seus gabinetes funcionários fantasmas. A determinação foi emitida pela promotora de Justiça Andrea Fernandes Nunes Padilha e publicada no Diário Oficial de Pernambuco no último dia 11. 

Segundo o MPPE, o inquérito é oriundo de denúncias sobre a existência de irregularidades na contratação de servidores por parte dos políticos. Os funcionários supostamente pertenciam a outros órgãos e apareciam como servidores dos gabinetes parlamentares. 

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Na decisão, a promotora explica que a abertura do inquérito se deu por conta da ausência de informações dos acusados em resposta a “notícia fato” registrada no MPPE. E pede que se providencie a autuação do casal de políticos, reiterando ofícios expedidos em 12 de dezembro de 2016 “ainda sem resposta... no sentido de que esclareçam a denúncia descrita”. 

Além disso, a promotora solicita que o MPPE esclareça “se os argumentos expostos no parecer técnico nº 001/2016 são procedentes ou contêm lacunas, expondo ao final se a escolha da empresa contratada era, de fato, a melhor opção para a Prefeitura do Recife sob o ponto de vista técnico conforme as razões apontadas no documento”.  

Procurado pelo LeiaJá, o deputado Cleiton Collins disse que estava entrando em uma audiência pública e pediu para que ligasse depois. Já a assessoria da vereadora Michele Collins não foi localizada. 

Veja detalhes da decisão:

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A vereadora Michele Collins (PP) foi confirmada, nesta quinta-feira (9), como presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara Municipal do Recife. Ela ocupa o posto pela segunda vez, já que foi presidente do colegiado no último biênio. Quem também concorria ao comando do colegiado era o vereador Ivan Moraes (PSOL). Enquanto a presidente contava com o apoio da base governista, Moraes tinha a concordância do segmento. O vice-presidente do colegiado será o vereador Davi Muniz (PEN), voto que definiu a presidência.

Dona de uma postura mais conservadora e contrária a temas como a legalização do aborto, o casamento homoafetivo e a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, Michele Collins prometeu que fará uma mandato à frente da comissão com "imparcialidade".

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“A indicação para estar na comissão é devido ao resultado do trabalho. Uma árvore se conhece pelos frutos. Não podemos ter nenhum tipo de preconceito com ninguém, nem meu com eles e nem eles comigo por eu ser evangélica”, afirmou Collins depois da eleição. “A minha fé está guardada dentro de mim. Ela vai comigo para onde eu for. Aquilo que eu penso sempre vou estar colocando, com imparcialidade e muita seriedade, sabendo bem dividir todas as áreas. Não posso negar minhas raízes”, acrescentou.

Derrotado na disputa, Ivan Moraes, por sua vez, considerou uma vitória integrar a comissão. "Não houve perda, mas uma grande conquista de compor a comissão. Temos 1/3 dos votos desta comissão que é tão importante. Sabiamos que seria difícil até porque quando os votos políticos atuam, a oposição sendo minoritária dificilmente ocupa um posto como este. Agora podemos contribuir muito a partir da discussão dos direitos humanos de forma plena", salientou.

Instalada, a comissão de Direitos Humanos da Câmara vai se reunir a cada quinze dias nas segundas-feiras. 

As comissões da Câmara dos Vereadores do Recife devem definir, nesta quinta-feira (9), quem vai presidir os colegiados. O anúncio da composição dos grupos permanentes para o biênio 2017/2018 foi realizado nessa quarta (8) pelo primeiro secretário da Casa José Mariano, o vereador Marco Aurélio (PRTB). A escolha dos membros, de acordo com o Regimento Interno, é uma prerrogativa do presidente da Casa, Eduardo Marques (PSB). Após a indicação, os titulares definem quem será o presidente e o vice de cada comissão. 

Considerada a mais importante da Câmara, por receber todos os projetos e direcioná-los a tramitação nos demais colegiados, a Comissão de Legislação, Justiça e Redação é composta por Aerto Luna (PRP), Aline Mariano (PMDB), Amaro Cipriano Maguari (PSB), Eriberto Rafael (PTC) e Marília Arraes (PT). Nessa quarta mesmo eles instalaram os trabalhos e definiram que Luna continuará com a presidência do grupo pelos próximos dois anos e Eriberto será o vice. 

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A Comissão de Finanças, Orçamento e Desenvolvimento Econômico tem como membros efetivos Aimée Carvalho (PSB), Alcides Teixeira Neto (PRTB), Gilberto Alves (PSD), Rinaldo Júnior (PRB) e Wanderson Florêncio (PSC). Já a de Educação, Cultura, Turismo e Esportes têm Ana Lúcia (PRB), Natália de Menudo (PSB) e Renato Antunes (PSC).

O grupo que tratará sobre Saúde é composta por Benjamim da Saúde (PEN), Felipe Francismar (PSB) e Rogério de Lucca (PSL). Já o de Planejamento Urbano, Obras e Meio Ambiente tem André Régis (PSDB), Augusto Carreras (PSB) e Rodrigo Coutinho (SD). A Comissão de Acessibilidade e Mobilidade Urbana é integrada por Davi Muniz (PEN), Gilberto Alves (PSD) e Jayme Asfora (PMDB) e a de Segurança Cidadã por Eduardo Chera (PDT), Júnior Bocão (PSDB), Ricardo Cruz (PPS).

Já a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar tem como membros Aimée Carvalho (PSB), Almir Fernando (PCdoB), Antônio Luiz Neto (PTB), Hélio Guabiraba (PRTB), Romero Albuquerque (PP). Um novo colegiado é o que vai analisar a Revisão da Lei Orgânica do Recife. Carlos Gueiros (PSB), Felipe Francismar (PSB), Antonio Luiz Neto (PTB), Michele Collins (PP), Wanderson Florêncio (PSC), Marília Arraes (PT) e Gilberto Alves (PSD) compõem o grupo.

Direitos Humanos é a mais concorrida

A composição da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara foi a mais aguardada entre os parlamentares. Isso porque uma disputa entre os vereadores Ivan Moraes (PSOL) e Michele Collins (PP) para presidir o colegiado apimentou a espera. Os dois são membros efetivos do grupo e dependem do voto do vereador Davi Muniz (PEN) para a definição já que os suplentes Antônio Luiz Neto (PTB) e Ricardo Cruz (PPS) não votam neste caso.

Ivan Moraes tem a defesa de grupos do segmento, de outros vereadores, como Jayme Asfora, e partidos, como o PPS. Enquanto Michele Collins tem o peso da base aliada e o pagamento de uma dívida: a abdicação de uma vaga na Mesa Diretora para outro membro da bancada. 

A escolha dos vereadores que vão presidir as comissões permanentes e temáticas da Câmara Municipal do Recife tem gerado alguns embates internos. A definição é uma das atribuições do novo presidente da Casa, Eduardo Marques (PSB), que disse estar usando critérios de afinidade com o papel dos colegiados para definir os nomes. 

“Estou lendo o regimento interno e vendo as afinidades dos vereadores de acordo com cada comissão. No momento certo vou anunciar a composição de cada uma delas”, resumiu, em entrevista ao Portal LeiaJá, nesta terça-feira (24). O socialista afirmou que até a próxima terça (31) a lista dos presidentes será divulgada. 

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Apesar da afirmação de Marques, é sabido que a qualidade não é a única a ser ponderada. As alianças políticas e alinhamentos partidários também pesam para a escolha dos presidentes dos colegiados. No momento, a maior polêmica entre os vereadores envolve a presidência da Comissão de Direitos Humanos e tem um jogo de interesses políticos em vigor.  

A vaga é pleiteada pelos vereadores Michele Collins (PP) e Ivan Moraes (PSOL). Collins esteve à frente do colegiado na legislatura passada e quer se manter no cargo, mas tem enfrentado uma reação negativa de entidades do seguimento que, inclusive, entregaram, nessa segunda-feira (23), uma carta aberta a Marques defendendo que Moraes assuma o posto.

“As manifestações externas são naturais. Recebo-as com muito respeito e atenção. Estamos avaliando e julgando tudo isso, de acordo com a afinidade e no máximo na terça estarei anunciando”, frisou. 

O que deve pesar mais para a escolha, segundo conversas de bastidores, é o fato de Collins ter aberto mão de uma vaga na Mesa Diretora para apaziguar os ânimos da base governista. Em troca do gesto, ela tem esperado o apoio do aliado na indicação para a presidência do colegiado. 

As discussões sobre o comando das comissões temáticas da Câmara Municipal do Recife têm ultrapassado os muros da Casa. Movimentos e grupos sociais se posicionaram a favor da indicação do vereador Ivan Moraes (PSOL) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos em 2017. Ele pleiteia a vaga contra a vereadora Michele Collins (PP), que presidiu o colegiado em 2016 e tem, em proporcionalidade partidária, mais apoio parlamentar na disputa. 

O assunto tem gerado embates internos na Casa José Mariano, mas Ivan Moraes tem como predicados a atuação no segmento por 15 anos e as articulações à frente do Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH) em Pernambuco. 

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Para o coordenador-executivo do Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social (Cendhec) e um dos integrantes da coordenação colegiada do MNDH, Ricardo Oliveira, a indicação da bancada de oposição “carrega todas as qualidades para o cargo”. “Ivan tem militância e credencial na temática dos Direitos Humanos para além do direito à comunicação”, defendeu.

Corroborando, a coordenadora-executiva do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), a socióloga Edna Jatobá, ressaltou que, na conjuntura política atual é imprescindível a escolha de um nome com representatividade e legitimidade no segmento. “Numa época de luta contra o machismo, é muito impertinente e infeliz a Casa escolher alguém que defenda abertamente que a mulher deve ser subserviente ao homem”, alfinetou, sem citar o nome de Michele Collins. 

A progressista é conhecida por suas posturas conservadoras e, costumeiramente, não tem o apoio dos movimentos do setor.

Em entrevista concedida a um veículo de comunicação, nesta quinta-feira (3), a missionária Michele Collins (PP) falou sobre temas polêmicos como a adoção de crianças por casais homoafetivos. Ela, que foi a vereadora que mais obteve votos na eleição deste ano, foi direta quando questionada sobre o assunto. “Eu sou contra adoção de crianças por casais do mesmo sexo. Sou completamente contra. Eu entendo que quem tem que criar uma criança é um pai e uma mãe, um homem e uma mulher, para que essa criança possa ter referência masculina e feminina”.

Em seguida, a missionária foi questionada sobre ser contra a utilização de nome social para as pessoas transexuais. “O meu nome tem Collins também e Daize é o meu primeiro nome. Tanto faz se eu usasse o primeiro nome ou o segundo nome. Não tenho dificuldade nenhuma em falar sobre esse assunto e acho normal. Não fui contra, mas, entendo que as pessoas não tem que estar mudando documentos mudando tudo porque decidiu. A gente sabe que é tão burocrático e que há outras questões tão importantes, mas, não é que eu não respeite. As pessoas possam ser chamadas do nome que quiser”.

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Ela também falou sobre a violência contra a classe LGBT. “Eu sou contra qualquer tipo de violência. Nesse caso, é um absurdo muito grande a pessoa sofrer violência somente porque ela decidiu ter uma opção sexual diferente. Sou a favor da punição em todos os casos de violência”.

Collins disse que aceitaria um convite para integrar a equipe do prefeito Geraldo Julio (PSB), reeleito para um novo mandato. “O Partido Progressista precisa de um espaço para fazer parte do governo Geraldo Julio. Não houve esse espaço, mas, esperamos, sim, que no próximo mandato do prefeito que haja espaço para o PP. Já tive problemas com drogas dentro da minha própria casa. Meu marido, já contei várias vezes, teve problemas com droga, hoje ele é um homem restaurado, então, eu cuido dessas pessoas com carinho e tenho um sentimento diferenciado. A gente vai ficar muito feliz e tem muito a contribuir. Eu terei também muito prazer em aceitar porque é algo que eu faço com muito carinho”, frisou.

Força evangélica

A vereadora disse que percebeu um crescimento tanto dentro do segmento evangélico como de outros à sua candidatura. “Eu creio que é um mandato que outras pessoas, que não são do mesmo segmento evangélico, também escolheram votar em mim. Eu percebo que houve ampliação nesse quadro de eleitores. Eu creio na organização das pessoas, dessa unidade, das bandeiras daquilo que se acredita. Acho que é uma decisão do povo, de uma parcela da população”.

Apesar das suas convicções, Michele afirmou que consegue ter uma integração sobre os temas que defende. “Mas, em determinados realmente fica um pouco complicado. Eu, por exemplo, tenho uma defesa que faço que é da política pública para todos. Não defendo um segmento em detrimento de outro segmento, defendo que as políticas sejam para todas as pessoas. É nisso que eu procuro trabalhar”.

Eu e o meu esposo [Cleiton Collins], que também é deputado estadual pela terceira vez mais votado de Pernambuco, percebemos que a mídia não dá muito destaque, mas, percebo que, por exemplo, todos os anos, eu sou a vereadora que mais faz Emenda ao orçamento, que mais apresenta propostas, tenho 150 projetos em várias áreas como da transparência, dos gastos públicos, mas, não se fala muito”, acrescentou Michele Collins.

 

 

 

 

Em busca de conseguir parcerias na política de drogas, saúde pública e assistência para dependentes químicos, a vereadora mais votada do Recife, Michele Collins, foi até Brasília. A agenda abrangeu reunião com os ministros Ricardo Barros, Osmar Terra e Ronaldo Nogueira, respectivamente, dos Ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Social e Agrário e do Trabalho. 

Collins se apresentou como membro do Conselho Municipal de Políticas contra as Drogas (COMPAD-PE). A ida a Brasília rendeu frutos. Na ocasião, foi acordada a criação de um grupo de trabalho para tratar sobre os temas. A vereadora será a responsável por organizar a equipe, em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Terapêuticas. 

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Michele também se encontrou com o presidente do Senado, Renan Calheiros; senador Magno Malta; e com os deputados Eros Biondini, Givaldo Carimbão e João Campos para solicitar a votação da PLC 37/2013, que trata sobre a nova lei de drogas do Brasil.

Vitória

A missionária Michele Collins foi a vereadora mais votada do Recife, pelo Partido Progressista (PP), com 15.357 votos. Ela é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, do Contribuinte e do Consumidor, Apoio Comunitário, da Criança e do Adolescente e integrante da Frente Parlamentar de Combate ao Crack.

Também faz parte do Conselho Estadual de Política de Drogas.

Ostentando um total de 15.357 eleitores, Michele Collins (PP) é a vereadora mais votada do Recife. O resultado, além de expressivo, mostra a força política da candidata, apesar das polêmicas atreladas à sua imagem. Em entrevista ao LeiaJá, a esposa do pastor Cleiton Collins admitiu que não esperava um resultado tão bom nas eleições deste ano.

“Não esperava que fosse primeiro lugar. Mas eu sentia uma força muito grande das pessoas nas ruas. Sentia o calor humano e muito apoio. Estou muito feliz por essa oportunidade. O povo reconheceu o nosso trabalho”, disse a vereadora, em tom comemorativo. 

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A vereadora eleita ainda destacou que o eleitorado evangélico mais uma vez foi importante para a sua eleição, porém, ela também agradece o apoio de outros grupos. “Acredito que a massa evangélica foi importante. Mas também tivemos a confiança de outros grupos, porque tenho políticas públicas para a sociedade como um todo. As pessoas querem trabalho, ações”, analisou. 

Por fim, Michele Collins revelou qual fator foi essencial para a conquista da primeira colocação. “A fé que tenho em Deus, porque oro muito e trabalho com garra”, finalizou.

LeiaJá também

--> Veja todos os vereadores eleitos no Recife 

O Superior Tribunal Eleitoral (TSE) já conta com todos os 39 vereadores eleitos no Recife. O balanço final foi feito na noite deste domingo (2) e a lista completa já pode ser acessada pela população.

Dados do TSE mostram que Michele Collins (PP) foi a vereadora mais votada na capital pernambucana, com 15.357 votos. Na segunda posição, Irmã Aimée (PSB) conquistou 14.338, enquanto Fred Ferreira (PSC) se concretizou como o terceiro candidato mais bem votado com 14.277 votos.

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Segundo o TSE, Recife conta com 1.119.245 pessoas aptas a votar. No que diz respeito à votação dos vereadores, foram registrados 992.713 votos, sendo considerados válidos 860.475. Além disso, 93,73% das escolhas foram nominais, enquanto 6,27% corresponderam a legendas.  

O valor gasto pela Prefeitura do Recife com a contratação de shows pode passar a ter um teto limite de R$ 200 mil, caso o projeto da vereadora Michele Collins (PP) seja aprovado na Câmara Municipal. Na proposta, a parlamentar justifica que a medida de fixar um valor máximo atende ao cenário econômico nacional e segue os moldes já utilizados pelo Governo Federal.

“É sabido que vivemos um período de grave crise econômica que, por consequência, tem ocasionado a diminuição na arrecadação da União, dos estados e dos municípios”, destacou a parlamentar.  O projeto de lei já está tramitando nas Comissões de Legislação e Justiça; de Finanças e Orçamento; e de Educação, Cultura, Turismo e Esportes da Câmara.

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A vereadora não é a primeira a apresentar uma proposta do tipo em Pernambuco. O deputado estadual e marido dela, Cleiton Collins, também apresentou uma proposta no mesmo estilo para a apreciação da Assembleia Legislativa de Pernambuco. O assunto ganhou força depois da polêmica envolvendo o show do cantor Wesley Safadão durante os festejos juninos de Caruaru, no Agreste. O músico foi contratado para se apresentar por um cachê de R$ 575 mil.

Milhares de militantes foram às ruas do Recife, nesta sexta-feira (10), para defender a volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e pedir a saída do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). O ato - intitulado 'Fora Temer, Não ao Golpe, Nenhum Direito a Menos' - foi o primeiro desde o afastamento da petista das atividades do mandato, no dia 12 de maio. A concentração iniciou por volta das 15h, na Praça do Derby, e a passeata ganhou as ruas às 17h30, seguindo pelas Avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes e Dantas Barreto.

Predominantemente vestidos de vermelho, membros de partidos, centrais sindicais e movimentos sociais das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo ergueram cartazes com dizeres como “fora Temer”, “volta querida e “para não retroceder, fora Temer”. Além disso, os presentes foram embalados ao som de alfaias do Levante Popular entoavam gritos de guerra que diziam: “nossa luta é todo dia, não vai ter golpe, vai ter democracia”. 

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Pessoas de todas as idades podiam ser vistas na passeata. Aos 68 anos, a aposentada Raquel Brem disse ter ido à manifestação “defender a democracia” e os votos de todos que escolheram Dilma presidente. “Vim para todas as passeatas e fico muito feliz quando vejo esta juventude pedindo a volta da democracia, porque estamos vivendo um golpe. E agora, depois que Sérgio Machado divulgou aqueles áudios, o povo está se conscientizando”, frisou. 

À frente da organização do ato, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras, disse que a mobilização foi uma prévia para a possível greve nacional que as centrais sindicais pretendem fazer caso para “barrar o golpe”. “Não admitimos que ataquem os programas sociais. Estamos aqui, acima de tudo, pelo Fora Temer. Ele não tem autoridade e legitimidade para fazer a Reforma da Previdência, nefasta aos trabalhadores”, argumentou. “Sim, vamos paralisar o país. Hoje muitas categorias, bancários, professores, metalúrgicos e outros pararam. Aos poucos estamos conscientizando a classe trabalhadora para que estejamos juntos lutando pelas nossas conquistas”, acrescentou.

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Políticos defendem tese de “golpismo”

Aliados de Dilma Rousseff que participaram do ato endossaram a tese de que o processo de impeachment é resultado de um golpe, segundo eles, orquestrado por Michel Temer em parceria com o presidente da Câmara afastado Eduardo Cunha (PMDB). 

“O governo golpista recebe todo o nosso repúdio e está ajudando a gente a mostrar a verdadeira face do golpe com as medidas que estão sendo tomadas. É um governo temerário, golpista e que quer retirar direitos”, cravou a vice-presidente do PT em Pernambuco, deputada estadual Teresa Leitão. 

Na articulação nacional para reverter os votos dos senadores que votaram pela admissibilidade do impeachment, o senador Humberto Costa (PT) declarou acreditar na volta de Dilma ao comando do país. “Não há nada resolvido em relação ao impeachment. Esta correndo o processo e vamos provar que ela não cometeu crime. Acreditamos que podemos reverter a questão no Senado”, disse. “Temos mantido os 22 votos que tivemos e mais um grupo de 10 a 15 senadores que estamos discutindo e eles admitem votar contra o impedimento e se isso acontecer vamos ter os 27 votos necessários para que ela volte”, acrescentou.

Sobre a intenção de Dilma Rousseff de fazer um plebiscito, caso o impeachment não seja confirmado, para aferir se a população prefere a continuidade do mandato dela ou um nova eleição, o senador avaliou a ideia como “interessante”. “Seria uma boa forma de encontrarmos uma saída para esta crise”, disse. 

Corroborando, Leitão pontuou a ideia como “mais coerente”. “Ela está sendo muito sensível a divisão que está existindo no país e ao mesmo tempo com os movimentos que estão endossando as nossas idas às ruas. É mais coerente e sério do que estar chamando eleições gerais sem tempo de organização perfeita e com o Congresso que a gente tem. O grande mal deste país é o Congresso que a gente tem”, observou.

Além deles, os ex-prefeitos do Recife, João da Costa (PT) e João Paulo (PT); os vereadores Marília Arraes (PT) e Jurandir Liberal (PT); o deputado estadual Edilson Silva (PSOL); o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB); e a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) também participaram do ato.

Outras reivindicações

Além da pauta central, os militantes que participam da passeata organizada pelos movimentos, partidos e sindicatos que compõem as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo também abordaram outras temáticas ao longo do trajeto. Uma delas foi a suspensão de novas contratações do programa Minha Casa, Minha Vida organizado pelo Movimento Pela Moradia. Chamando o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), de “almofadinha” o grupo pediu a exoneração do tucano e disse que ele pretende beneficiar os banqueiros com os recursos do programa. 

A ideologia de gênero também foi um dos temas abordados no Recife. O assunto foi lembrado durante um casamento símbolo entre as vereadoras Michele Collins (PP) e Aimee Carvalho (PSB).

As duas são contrárias à distribuição da cartilha do Ministério da Educação (MEC) que trata sobre o assunto e outros itens de educação sexual nas escolas da capital pernambucana. Membros da bancada evangélica na Câmara dos Vereadores do Recife, elas defendem que a temática seja tratada apenas pelas famílias.

"Elas são conservadoras e contra a ideologia de gênero. Queremos tocar as pessoas com isso, para que elas percebam que a luta contra o preconceito deve ser prioridade também. A falta deste assunto nas escolas incentiva a cultura de estupro. Não é apenas sexualidade", observou Richard Pasquale, membro do Comitê LGBT da Frente.

Caravana da Democracia

Após o ato desta sexta, uma caravana pretende percorrer em 12 dias 11 municípios. Petrolina, Salgueiro, Ouricuri, Serra Talhada, Petrolândia, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Surubim e Palmares vão receber a mobilização organizada pelas Frentes. 

A intenção com a caravana, de acordo com Carlos Veras, é de instalar cerca de 500 comitês da democracia no estado e denunciar o golpe. “Vamos denunciar o golpe e os golpistas. Gonzaga, os Coelhos... Ela não cometeu nenhum crime. O impeachment não é solução para o país”, cravou. 

As mobilizações iniciam no próximo dia 27, com a presença do ex-presidente Lula em Petrolina, no Sertão, e encerram dia 8 de julho no Recife. 

Defendendo a tese de que a educação no Brasil não é regida pelos princípios definidos na Constituição Federal, o procurador da República, Guilherme Schelb, criticou, nesta terça-feira (17), as cartilhas distribuídas pelo Ministério de Educação (MEC) que tratam sobre diversidade sexual.  

Durante uma audiência pública na Câmara dos Vereadores do Recife para debater questões sobre pedofilia e erotização infantil, Schelb disparou contra o ensino adotado pelas escolas sobre o assunto e pontuou que os documentos adotados como princípios básicos do MEC “não contemplam as leis que regulam as famílias e a educação”.

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“Na fundamentação da cartilha, a estudiosa diz que ela quer quebrar tabus. Que tabus ela quer quebrar cara pálida? A lei? Para um jurista é [um documento] hilário. Isso é enviado às escolas como se isso fosse legal, mas não é”, argumentou. 

“O direito das crianças ao prazer sexual é um dos princípios que está nos documentos do MEC. Ele é fundamental ao movimento de pedófilos no mundo, que defende a autonomia sexual das crianças e as estimulam a esconder qualquer ação do tipo da família”, completou.

Segundo ele, a teoria de que os temas abordados pela cartilha combatem o preconceito e a descriminação contra gays, negros e mulheres é “totalmente contestável”. “Existiu um professor que queria combater os preconceitos e passou um filme de conteúdo pornográfico para crianças de 11 e 12 anos, com cenas de sexo entre dois homens. É correto mostrar isso para crianças? A Organização Mundial da Saúde fez estudos que mostram uma enorme influência de imagens no caráter e ações das crianças e dos adolescentes que possuem vulnerabilidade psicológica” salientou. 

“Isso também é prostituição. Não é moralismo, o que digo aqui, isso é proibido por lei”, acrescentou Guilherme Schelb.  A postura exposta nas cartilhas de “combater a homofobia”, de acordo com o procurador também é defendida por ele, mas “não com a prática de ilegalidades”. 

Para Schelb, a construção da moral nas crianças deve ser feita pela família. "A constituição é dura, diz que é dever dos pais criar e educar os filhos e o Pacto de San José da Costa Rica, que tem força de lei no Brasil, diz que a educação moral dos filhos é direito dos pais. Isso é lei, não é conceito”, salientou. 

Alertando que o Brasil é conhecido como a pátria da prostituição das crianças, o procurador também apontou a necessidade das mães e pais investigarem o comportamento dos filhos e condenou a vinculação de princípios da fé diante do assunto que gera polêmicas entre movimentos sociais, políticos, religiosos e estudiosos. 

“Nenhum professor ou legislador acompanham as mães na hora que ela vai à maternidade. Quem gera os filhos é a mãe e o pai. Não é o professor ou o político que fica preocupado com a criança e sim a família. Seria bom, sim, se as escolas adotassem um esquema de cooperação, mas sem esquecer que os princípios fundamentais de moralidade e sexuais devem ser repassados pela família”, cravou.  

Educação sexual estimula omissão das crianças

Guilherme Schelb veio ao Recife a convite da vereadora Michele Collins (PP), antes de o procurador discursar, a parlamentar defendeu que a educação sexual nas instituições de ensino podem estimular as crianças a não denunciarem possíveis atos de pedofilia e a erotização infantil e pontuou que a conversa sobre o assunto com os menores deve ser feita pelos pais e não pelas escolas. 

Para Collins, as cartilhas distribuídos pelo MEC “falam de assuntos que vão de encontro aos direitos das famílias”. “É algo que tenta incutir valores e passa a fomentar o caráter erótico das crianças. Sabemos que os pais conhecem os seus filhos e sabem o momento certo de falar sobre o assunto. Cabe a eles decidirem, de acordo com o perfil de criação do seu filho, quando e como abordar sobre o sexo. As escolas devem ensinar os filhos a respeitar qualquer condição ou escolha humana, mas estão invadindo os direitos das famílias”, cravou. 

Protesto 

Na galeria do Plenário da Câmara dos Vereadores, membros dos movimentos Levante Popular e Zoada expuseram cartazes com frases que diziam: "Homofóbicos não passarão!", "Quem pagará por nossos mortos?" e "Discurso mata, pastor". O grupo, de oito pessoas, participou da reunião. Não houve tumulto. 

A Câmara Municipal do Recife discute, na próxima terça-feira (17), a partir das 9h, questões sobre pedofilia e erotização infantil. O evento, encabeçado pela vereadora Michele Collins (PP), deve contar com a presença do procurador da República, Guilherme Schelb, de juízes, professores, conselheiros tutelares, promotores, psicólogos, entre outros componentes da sociedade civil.

Contrária a abordagem da ideologia de gênero nas escolas, a discussão é baseada na tese defendida pela parlamentar de que “a educação sexual nas escolas é facultativa e cabe à família decidir se os filhos devem ou não ter esse aprendizado”. Para a parlamentar, a educação sexual nas instituições de ensino podem estimular as crianças a não denunciarem possíveis atos de pedofilia e a erotização infantil.

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“Muitas crianças estão sendo submetidas ao ensino e doutrinação da sexualidade mesmo sem ter idade para decidir ou se posicionar sobre temas sérios como este. Diversos materiais, como livros paradidáticos, cartilhas, músicas e filmes, tentam passar para elas que é normal se tocar, conhecer o próprio corpo ainda pequenas. E se um  pedófilo for bulinar uma criança, ela internalizou que aquilo é normal”, pontua.

De acordo com Michele Collins, muitos pais estão denunciando o que ela chama de “doutrinação de sexo nas escolas”. “A família se preocupa também porque ações assim acabam estimulando a gravidez na adolescência. Para auxiliar os pais a defenderem seus direitos, o procurador Guilherme Schelb desenvolveu um modelo de ‘notificação extrajudicial’. Com este documento, escolas e professores serão notificados pelas famílias, que pode processá-los caso eles ensinem a sexualidade aos seus filhos sem que haja consentimento da família”, informou.

Uma determinação do Governo Federal na semana passada gerou críticas por parte da vereadora Michele Collins (PP) nesta segunda-feira (2). Em um discurso feito na Câmara do Recife, a parlamentar repudiou o decreto nº 8.727/2016, que dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais na administração pública federal.

O texto do decreto prevê que sejam reconhecidas, tanto na administração direta como nas autarquias e fundações, a identidade de gênero dos indivíduos – ou seja, a forma como uma pessoa “se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social.”

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Segundo Michele Collins, a decisão provocou reações negativas nas redes sociais. “Isso comprova mais uma vez que a sociedade rejeita tal ideologia porque entende que ela vem de um movimento que tenta de todas as formas reorientar a sexualidade humana, indo de encontro à natureza.”

De acordo com a vereadora, a psicóloga cristã Marisa Lobo foi uma das que se manifestaram contra o decreto. Ressaltando que, segundo a psicológa, o tema pode criar uma guerra ideológica, Michele Collins comentou ainda que “Marisa Lobo vai além ao dizer que essa medida surge para confrontar a bancada evangélica, a qual a presidente chama de ‘conservadora’.”

Com informações da assessoria da Câmara do Recife

A Câmara de Vereadores do Recife instala, na próxima segunda-feira (7), às 9h, a Frente Parlamentar em Defesa da Família e da Vida. A proposta para a instalação do colegiado é de autoria da vereadora Michele Collins (PP) e foi aprovada nessa quarta (2). Conhecida por defender pautas mais conservadoras, a vereadora convidou a psicóloga Marisa Lobo para palestrar durante o evento que marca o início dos trabalhos da frente. 

Marisa Lobo é conhecida entre os evangélicos como a “psicóloga cristã” e por defender a tese da “cura gay”, apresentada no Congresso Nacional pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC). Durante a instalação da frente ela vai palestrar sobre “O Impacto Social no Processo de Desconstrução da Família”. 

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Para Michele Collins, o colegiado vai “melhorar a qualidade de vida do povo recifense”. “Uma das propostas da Frente é trazer à discussão questões importantes do nosso cotidiano, a exemplo do aborto, um assunto recorrente especialmente devido aos casos de microcefalia”, disse. “Sem dúvidas, ao fortalecermos a bandeira da família, a nossa base, teremos um país com menores índices de violência, abandono e outros fatores associados às mazelas sociais”, observou a vereadora.

A vereadora Michele Collins (PP) criticou a falta de transparência da secretaria de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas da Prefeitura do Recife, administrada pela também vereadora licenciada Aline Mariano (PSDB). Para Collins faltam ações mais efetivas da pasta para a categoria que atendem. Segundo ela,"nada foi feito antes da secretaria e muito pouco depois que ela foi criada". 

“Diante da realidade, o trabalho da secretária deixa muito a desejar. Recife hoje está entre as capitais mais violentas e a que mais se consome crack no mundo” lembrou a progressista, nessa terça-feira (3), durante a sessão plenária na Câmara dos Vereadores. Para a parlamentar, a cidade precisa de uma ação mais efetiva e ousada. “Foram nove meses que colaborei, acompanhando a secretaria, as ações e aguardando as medidas serem tomadas. Esperei um mês, dois meses, agora são nove e na realidade o que vejo agora são 500 pessoas capacitadas na área de prevenção, mas o que mais? A população quer resposta, não quer planos, ela precisa de agilidade. Eu sei que existem os trâmites legais, mas quando se quer, se faz", acrescentou. 

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Segundo Collins, a capital pernambucana não tem uma política municipal de combate às drogas e os recifenses pagam um preço, com medo de andar nas ruas. Além disso, ela citou que programas, como o Atitude, estão sendo desmontados, com casas sendo fechadas e "a Prefeitura do Recife quer usar esse modelo, que não está dando certo, como referência, como sua política pública de drogas".

"Há uma demanda grande e reprimida por uma ação afetiva do governo municipal. Quando tudo estiver funcionando estarei aqui para aplaudir. Mas enquanto não, as ações precisam ser feitas. O povo do Recife precisa dessa resposta", disparou a vereadora.

A vereadora evangélica da Câmara de Vereadores do Recife, Michele Collins (PP), se posicionou na noite desta segunda-feira (22) sobre a inserção da ideologia de gênero nas escolas. Segundo a parlamentar, o assunto não deve ser introduzido no Plano Municipal de Educação (PME), porque deseja destruir às famílias.

"Querem colocar a ideologia de gênero de guela abaixo. (...). O papel das famílias tem que ser colocado pelos pais e não pelos professores. Isso é uma coisa maligna", repudiou.

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Segundo a parlamentar, a Câmara de Vereadores não é lugar de descriminação, mas  se o assunto for inserido no PME vão querer trazer outros temas diversos que não cabem no plano. "Ninguém nesta Casa está fazendo ideologia ou apologia a descriminação. Nós não temos o direito de discriminar ninguém, mas temos que manter os parâmetros porque tudo o que surgir de novo vão querer colocar para destruir à família", alegou Collins.

As emendas do PME seguem em discussão no Plenarinho da Câmara dos Vereadores.

Momentos antes da primeira votação do projeto do Executivo estadual, que obriga a instalação de Telhados Verdes em edifícios com mais de quatro pavimentos e imóveis não habitacionais com área a  partir de  400m², a vereadora Michele Collins (PP) apresentou uma emenda ao projeto.  O substitutivo apresentado pela parlamentar solicita que as igrejas e templos religiosos sejam excluídos da obrigatoriedade.

A vereadora alegou que por se tratar de organizações sem fins lucrativos, nem todas as igrejas, disponibilizaria o investimento necessário para a instalação dos respectivos telhados ecológicos. “A emenda vem solicitar a tolerância em relação aos templos religiosos, pois nem todos terão condições  de cumprir com a determinação. Também é preciso levar em consideração o projeto arquitetônico das igrejas, q dificulta a instalações dos telhados, pois muitas delas pelo formato de torre”,pontuou Collins.

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Para ingressar com a emenda, a vereadora precisaria recolher 13 assinaturas, mas Michele Collins conseguiu angariar 17 aliados, dentre os 39 parlamentares da casa José Mariano. De acordo com a vereadora não há impedimento para a matéria ser aprovada. 

Na outra ponta, o vereador Eurico Freire (PV), que iniciou a matéria na Câmara dos Vereadores, mas retirou a proposta quando a prefeitura do Recife decidiu ingressar com a projeto,  lamentou o adiamento da votação. Apesar de reconhecer a validade da solicitação, o parlamentar defende que a vereadora teve tempo suficiente para apresentar a emenda anteriormente. “Fizemos audiência pública e tivemos um período razoável para aprovação das emendas”. 

O parlamentar ainda ressaltou que o substitutivo faz com que dois eixos deixem de ser beneficiados, pois além dos frequentadores das organizações religiosas, os moradores do entorno dos respectivos imóveis não serão favorecidos com a diminuição de cerca de 4 graus na temperatura. “Uma das finalidades da igreja é o cuidar e o projeto também tem essa missão, porque pensa na preservação do meio ambiente e, consequente, no bem estar da população. Espero que o substitutivo venha a ser rejeitado pelas comissões”, concluiu Freire.

Com a solicitação de emenda, o PL 67/2013 não tem prazo para ser apreciado, pois só voltará ao plenário para a votação após o parecer das comissões de Legislação e Justiça, Finanças e Orçamento e de Meio Ambiente.

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