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O prefeito João Doria (PSDB) e o deputado federal e capitão da reserva Jair Bolsonaro, atualmente sem partido, disputaram na manhã desta sexta-feira, 31, a preferência do público durante um evento de formatura de policiais militares no sambódromo do Anhembi, na zona norte de São Paulo. Foi o primeiro encontro entre os dois postulantes da próxima disputa presidencial, que, na ausência do governador Geraldo Alckmin (PSDB), foram conclamados por PMs e familiares a entrarem na disputa pelo governo federal em 2018.

Bolsonaro foi mais tietado. Tirou selfies com os formandos e foi ovacionado pela plateia que ocupava as arquibancadas no sambódromo quando sua presença foi anunciada pelo mestre de cerimônias no sistema de som.

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Na tribuna de honra, ao lado do filho, o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-RJ), recebeu cumprimentos de comandantes da PM e ouviu atentamente ao discurso de Doria, que abriu a cerimônia e adotou mais uma vez uma fala com tom nacional.

Após parabenizar os novos policiais e enaltecer o trabalho que prestam à sociedade, Doria finalizou sua breve participação com as frases: "Viva o Brasil" e "Viva o povo brasileiro". Em seguida, bastante aplaudido, o tucano deixou o evento e comentou a popularidade do possível adversário. "Não tem problema", disse, ao ser questionado sobre o fato de Bolsonaro ter sido mais celebrado no evento. Sobre uma possível disputa eleitoral entre os dois, no entanto, não comentou.

Sem a presença de Doria, Bolsonaro assumiu de vez o papel de celebridade. Deixou a tribuna e foi pessoalmente cumprimentar os novos policiais militares e seus familiares. Por onde passava, ouvia gritos de "Bolsonaro, presidente" e recebia pedidos de selfies.

Disponível, tirou dezenas de fotos, gravou vídeos e concedeu entrevistas para o canal oficial da PM. Ao final, elogiou Doria. "Conheci pessoalmente hoje, dei um abraço nele e fiquei muito feliz com a maneira bastante carinhosa com que ele me tratou", afirmou.

Alckmin foi representado pelos secretários estaduais da Segurança Pública, Mágino Alves, e da Administração Penitenciária, Lourival Gomes. O governador cumpre agenda pública nesta sexta-feira no interior do Estado.

Histórico

Bolsonaro começou na política em 1988, como vereador no Rio. Era capitão do Exército. Em 1990, elegeu-se deputado federal. Inicialmente, representava o movimento corporativo das Forças Armadas por salários. Logo incorporou uma agenda conservadora ampla, alinhando-se sempre à direita.

Após anos de resistência das Forças Armadas, o governo federal vai ser obrigado a colocar na ponta do lápis os compromissos presentes e futuros das aposentadorias e pensões dos militares da Aeronáutica, Marinha e do Exército. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou em 2015 que a contabilidade do passivo atuarial fosse feita, mas só agora, em meio à pressão por conta da reforma da Previdência, a Casa Civil vai criar oficialmente um grupo de trabalho interministerial para abrir a "caixa-preta" dos benefícios dos militares.

A reportagem apurou que o grupo já funciona informalmente, e os nomes para a formação dessa força-tarefa devem ser indicados em breve. Hoje, o Tesouro Nacional divulga quanto foi gasto no ano com esses benefícios, mas o passivo futuro não é devidamente dimensionado, o que é um problema para o cálculo do déficit da Previdência do setor público para as próximas décadas. Essa conta é importante para planejar a evolução não só das despesas, mas também da dívida pública brasileira.

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A Previdência dos militares das Forças Armadas é uma das principais polêmicas no debate sobre mudanças nas regras de aposentadoria no Brasil. Os militares pressionam para ficar de fora da reforma, mas o governo prometeu isonomia nas regras.

As Forças Armadas fazem uma contabilidade paralela, e desconsideram o valor das reservas remuneradas como despesa previdenciária. O impasse ficou claro na divulgação da proposta de reforma da Previdência, em dezembro, quando o Ministério da Fazenda informou que o rombo da categoria era de R$ 34 bilhões e, no mesmo dia, foi rebatido pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, que calculou o déficit em R$ 13 bilhões.

Acesso

O Tesouro Nacional tentava há anos ter acesso à contabilidade dos militares, mas não tinha os instrumentos legais para isso. Em 2015, o TCU deu 180 dias para que o Ministério da Defesa e o Tesouro realizassem os cálculos para identificar o passivo atuarial dos benefícios militares. No acórdão, a corte de contas rebateu o argumento das Forças Armadas contra a medida. "A equipe de auditoria considerou que os gastos com inativos militares, apesar de serem custeados com recursos do Tesouro e não possuírem fonte própria de contribuição como as pensões militares, caracterizam despesas de natureza previdenciária", diz o parecer da Secretaria de Controle Externo da Previdência, do Trabalho e da Assistência Social (SecexPrevidência), do TCU.

A Defesa pediu um reexame da decisão, o que interrompeu a contagem do prazo. O recurso foi julgado em novembro. Na ocasião, outra unidade técnica do Tribunal, a Secretaria de Recursos (Serur), posicionou-se favoravelmente aos militares, dizendo que a divulgação dos números "beira as raias da inconstitucionalidade". Só que o relator do recurso, ministro Vital do Rêgo, discordou dessa avaliação e negou o reexame. "O acórdão anterior vale na íntegra, e o prazo de 180 dias passou a correr a partir desta última deliberação", informou o TCU em nota.

Embora esteja trabalhando informalmente, o grupo que vai finalmente jogar luz sobre esses dados ainda não foi formalizado. Isso ainda depende da assinatura de outras pastas envolvidas na operação além da Casa Civil. A conclusão dos trabalhos não terá prazo regimental, mas a determinação do TCU prevê que dentro desses 180 dias os cálculos estejam regularizados. Em resposta, o Ministério da Defesa disse desconhecer informação sobre resistências a essa auditoria nos números.

A revelação dos cálculos sobre o passivo futuro com os militares deve acirrar a discussão sobre benefícios da categoria, que ficou de fora da reforma da Previdência que tramita no Congresso. Pelos dados atuais já se sabe que a realidade entre aposentados e pensionistas do INSS, do setor público e das Forças Armadas é bastante distinta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Na manhã desta sexta-feira (10), familiares de policiais militares do Estado do Pará realizaram um protesto na capital paraense para lutar pelos direitos da categoria. Cerca de 100 manifestantes participaram do ato.

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O grupo se reuniu por volta das 7 horas em frente ao Bosque Rodrigues Alves, na avenida Almirante Barroso, em Belém. Uma passeata, organizada por esposas de PMs, seguiu até o Palácio do Governador, antiga sede do Comando Geral da Polícia Militar, na avenida Almirante Barroso próximo ao Tribunal de Justiça do Estado (TJE). No local, uma comissão de três pessoas, formada por esposas de PMs, foi recebida por um representante do governo. Do lado de fora, o grupo fechou uma das pistas da avenida Almirante Barroso.

Durante o protesto várias reivindicações foram feitas. Os manifestantes cobraram principalmente correção salarial dos policiais militares. No Pará, o benefício concedido proporcionalmente a cada posto e graduação da tropa não é reajustado há dois anos. As reivindicações também incluem o pagamento do auxílio-fardamento, de R$ 827, atrasado desde novembro de 2016; melhores condições do plano de saúde; agilização da liberação da pensão, em caso de morte. A comissão que organizou a manifestação também exige a reestruturação do Instituto de Assistência Social do Estado do Pará (Iasep).

Em entrevista ao LeiaJá, a estudante Jéssica Figueiredo, que é filha de policial militar e integrante da comissão organizadora da manifestação, contou que a mobilização por parte dos familiares é para dar apoio aos PMs. "Nossos policiais precisam de auxílio e vamos continuar lutando por eles. Todos os dias quando meu pai sai de casa eu não sei se ele vai voltar vivo. Então, a manifestação é mais que justa", afirmou.

De acordo com Jéssica, caso a comissão não entre em acordo com o governo, o próximo passo é fechar os principais batalhões. "Se nada for resolvido, vamos nos organizar e a partir de uma reunião vamos decidir quais batalhões serão fechados. Dependendo do número de mulheres, até mais de um batalhão poderá ser fechado", informou.

Justino Amorim, sociólogo e amigo de policial militar, acredita que a manifestação faz valer o direito de cidadão dos policiais. "Os policiais são cidadãos e essa luta é necessária para buscar a garantia dos seus direitos que estão sendo violados", disse.

Para Francineide Correia, esposa de policial militar, a desvalorização da profissão dos policiais é um grande problema. Segundo ela, a categoria necessita de reconhecimento. "Buscamos o reconhecimento dos nossos policiais porque a profissão de policial militar está sofrendo uma grande desvalorização na nossa cidade. É muito triste perceber que uma profissão tão perigosa não tem o reconhecimento dos próprios gorvernantes do Estado", contou.

 


A ONU continua reduzindo sua presença no Haiti e cogita a retirada total dos capacetes azuis "em um futuro próximo" - declarou o secretário-geral adjunto das Operações de Manutenção da Paz, Hervé Ladsous, em Porto Príncipe, nesta quinta-feira (9).

"O componente militar da Minustah deve desaparecer em um futuro relativamente próximo", comentou Ladsous, em coletiva de imprensa.

"Mas, se as tarefas militares vão cessar, dado que já não se impõem no contexto atual de segurança do Haiti, há, pelo contrário, muito trabalho a ser feito no que se refere à Polícia, ao Estado de direito, sem se esquecer dos direitos humanos e do estatuto da mulher", acrescentou.

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) se encontra no país desde a precipitada saída do poder do presidente Jean-Bertrand Aristide, em 2004.

Nesta sexta-feira (10), as esposas de policias e bombeiros militares do Pará fazem manifestação para cobrar melhores condições de trabalho. O protesto está previsto para iniciar às 7 horas. A concentração será em frente ao Bosque Rodrigues Alves, localizado na avenida Almirante Barroso, em Belém.

As manifestantes reivindicam a garantia dos direitos dos servidores da segurança pública. A passeata segue até o Palácio do Governador, antiga sede do Comando Geral da Polícia Militar, na avenida Almirante Barroso próximo ao Tribunal de Justiça do Estado (TJE). A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará (ACSPMBM-PA) informou que não há uma articulação de paralisação por parte da categoria.

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A manifestação na capital paraense é mais um dos protestos no país realizados por esposas de policiais militares. No início de 2017, outros dois Estados já tiveram manifestações organizadas por esposas de PMs. Em Recife, as esposas dos policiais militares realizaram um ato de protesto nas principais ruas da região central do Recife. A manifestação foi intitulada de "Caminhada da Família Policial e Bombeiro Militar em busca de Respeito e Dignidade". No Espírito Santo, as mulheres protestam por reajuste do salário dos PMs e por melhores condições de trabalho.

De acordo com o Código Penal Militar, os policiais militares são proibidos de fazer greves ou paralisações. A pena por fazê-lo pode chegar a dois anos. Por esse motivo, é comum que familiares se manifestem em seu lugar. A última ocorrência do tipo no Brasil foi em 2015, no Rio Grande do Sul.    



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, colocou a Força Aérea russa em estado de alerta em meio a tensões com o Ocidente. O ministro de Defesa do país, Sergei Shoigu, disse que exercícios militares foram feitos nesta terça-feira para verificar a prontidão da força aérea e sua capacidade de repelir ataques inimigos.

Shoigu disse às autoridades militares que será dada especial ênfase à prática da implantação de sistemas de defesa aérea.

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As manobras são as últimas em uma série de decisões recentes para reforçar a prontidão das tropas russas. Apesar da desaceleração econômica da Rússia, o Kremlin continuou a gastar fortemente com treinamento militar e modernização de armas em meio a tensões com o Ocidente devido à crise na Ucrânia. Fonte: Associated Press.

Veículos do exército americano e soldados dos EUA começaram a entrar na Polônia na manhã desta quinta-feira e estão indo para Zagan, onde ficarão baseados.

Os EUA e outros países ocidentais realizaram exercícios militares no leste da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas a entrada de tropas americanas em território polonês foi o primeiro desdobramento na região feito por um aliado da Otan.

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Apesar das celebrações por parte dos poloneses, que temem uma invasão russa, o movimento pode ser prejudicado em breve devido à visão pró-Kremlin do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. A Polônia e outros países do Báltico já disseram sentir medo de crescente ameaça russa na região, devido aos conflitos com a Ucrânia. já Fonte: Associated Press.

O governo federal autorizou o pedido de prorrogação da atuação das Forças Armadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) até o dia três de janeiro de 2017. De acordo com informações do Ministério da Defesa, o efetivo das tropas no Grande Recife, atualmente 3.500 militares, deve ser reduzido e ainda nesta terça-feira (20) o governo de Pernambuco divulgará o número de oficiais que permanecem atuando na Operação Leão do Norte. 

A solicitação da permanência das tropas do Exército, Marinha e Aeronáutica foi feita pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, na última sexta-feira (16). O prazo inicial para o fim da Operação das Forças Armadas terminaria na última segunda-feira (19). O Ministério da Defesa informou que os custos da prorrogação dos militares à frente da segurança pública no Grande Recife serão de responsabilidade do governo federal e que os números ainda serão divulgados.

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Desde o dia 6 de dezembro, os policiais militares de Pernambuco seguem trabalhando em operação-padrão, ou seja, não aderindo ao Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES). Em números, isso significa redução de 50% dos PMs nas vias públicas. A nova rodada de negociação do governo de Pernambuco com a Polícia Militar será realizada no dia 4 de janeiro, um dia após encerrar o prazo da permanência das tropas militares no Grande Recife. 

Com a onda de violência e insegurança pública no Estado no fim do ano, na última sexta-feira uma portaria assinada pelo Secretario de Defesa Social (SDS), Ângelo Gioia, no Diário Oficial do Estado, informava que profissionais do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil, Militar e Científica terão que suspender as férias de fim de ano e retornar imediatamente ao trabalho no período de 15 a 31 de dezembro. 

Ao todo, 400 PMs da Região Metropolitana do Recife e mais 400 no interior do Estado devem retornar às atividades. No Corpo de Bombeiros, o número de profissionais é de 404 e na Polícia Civil de 428. A partir do dia dois de janeiro, os profissionais terão as férias regularizadas.

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O Pentágono flexibilizou as normas que restringiam o porte de armas para as Forças Armadas em território americano após a chacina em Chattanooga em 2015, que deixou cinco militares mortos. Os militares podem carregar armas em determinadas funções, mas a nova regra permitirá aos comandantes autorizar o porte de arma pessoal, segundo uma diretriz de 18 de novembro.

Os comandantes terão a faculdade de dar permissão a pessoas do Departamento de Defesa que fizerem o "requerimento do porte de arma de fogo particular (oculta ou à vista)" nas instalações governamentais para sua "proteção pessoal e não vinculada a seu desempenho em nenhuma atividade oficial", assinala a norma.

Em julho de 2015 um jovem inspirado na propaganda islâmica radical atacou um centro de recrutamento e um corpo de reservistas da Marinha em Chattanooga, Tennessee, deixando cinco militares mortos. Eles estavam desarmados e foram assassinado por apenas um atirador. Assim, Congresso pediu ao Pentágono que flexibilizasse as restrições sobre o porte de armas pelos militares.

Em 5 de novembro de 2009, o capitão Nidal Hasan, um psiquiatra do Exército de 39 anos e de origem palestina, abriu fogo na base Fort Hood no Texas, deixando 13 mortos e mais de 40 feridos antes de ser preso. A nova regra não afeta as disposições sobre porte de armas por militares americanos em zonas de guerra.

A Procuradoria de Roma pediu nesta sexta-feira (14) a condenação à prisão perpétua de 30 pessoas, incluindo ex-ditadores que integraram juntas militares que comandaram países da América Latina nas décadas de 1970 e 1980.

Elas são acusadas de sequestro e homicídio agravado de 23 cidadãos de origem italiana, no âmbito da Operação Condor, estratégia político-militar conjunta de ditaduras do Cone Sul para exterminar adversários. O caso já dura 16 anos e inicialmente investigava 140 pessoas, incluindo 11 brasileiros, mas problemas burocráticos ligados à morte de muitos dos suspeitos reduziram o número de réus, que são chilenos, bolivianos, peruanos e uruguaios.

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O único para quem foi pedida absolvição é o tenente Ricardo Eliseo Chávez Domínguez, ex-chefe do serviço secreto da Marinha Militar do Uruguai. Entre os réus também estavam os ex-ditadores Juan María Bordaberry (do Uruguai) e Jorge Rafael Videla (da Argentina), mas ambos morreram durante as investigações.

Já entre os que continuam vivos estão o ex-primeiro-ministro, Pedro Richter Prada, e o ex-presidente do Peru Francisco Morales Bermúdez; o ex-ditador uruguaio Gregorio Álvarez, que já cumpre pena em seu país desde 2007 por violações dos direitos humanos, o ex-mandatário da Bolívia, Luis García Meza Tejada, e o ex-ministro do Interior boliviano Luis Arce Gómez.

As Forças Armadas vão empregar 25 mil militares no primeiro turno das eleições municipais. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Ministério da Defesa. O contingente das três forças vai atuar em 408 localidades de 14 estados definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável por atender as solicitações.

No próximo domingo (2), os militares vão dar apoio logístico e contribuir para garantir a segurança na votação e apuração. Outros três mil militares devem ficar de prontidão. De acordo com o ministério, o custo estimado da operação é R$ 23 milhões, que serão pagos pelo TSE. O número de municípios e tropas ainda pode aumentar, caso haja mais pedidos do tribunal.

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Os 14 estados que receberão os militares são Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins.

Os militares vão atuar no sábado (1°) e no domingo e a operação pode se repetir no segundo turno, caso haja nova solicitação.

O apoio logístico em 102 localidades de difícil acesso deve ajudar no transporte de material e pessoal, o que inclui as urnas eletrônicas e os funcionários dos tribunais eleitorais. Em outras 306 localidades, o objetivo dos militares será garantir a segurança e a tranquilidade na votação e apuração.

Ao todo, 1.243 viaturas, quatro veículos blindados, 89 embarcações e 26 aeronaves das três forças serão usadas.

Regiões

Único estado da região Sudeste que receberá reforço na eleição, o Rio de Janeiro deve contar com 6,5 mil militares em 11 municípios (Rio de Janeiro, Belford Roxo, Magé, Campos dos Goytacazes, São Gonçalo, Macaé, Queimados, Japeri, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Duque de Caxias).

Um efetivo de 7,7 mil militares foi escalado para a Região Norte, e outros 5,3 mil devem dar apoio às eleições no Nordeste. Para a Região Centro-Oeste, serão deslocados 2,3 mil militares.

A atuação das Forças Armadas nas eleições foi autorizada por um decreto do presidente Michel Temer publicado em 23 de agosto. O reforço foi confirmado pelo ministro da defesa, Raul Jungmann, em reunião com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes.

Um que ajudou o grupo extremista Estado Islâmico (EI) fornecendo dados pessoais roubados de mais de 1.000 funcionários do governo e militares americanos foi sentenciado a 20 anos de prisão nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (23).

Ardit Ferizi, um cidadão de Kosovo de 20 anos, conhecido por seu apelido "Th3Dir3ctorY", foi condenado por um tribunal federal na Virgínia, afirmou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. "Essa é a primeira vez que vimos a real e perigosa ciberameaça à Segurança Nacional que resulta da combinação de terrorismo e pirataria", disse o vice-procurador-geral para Segurança Nacional, John Carlin.

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"Isso é um chamado de atenção não apenas para nós que executamos a lei, como também para os que trabalham para a indústria privada", acrescentou em um comunicado. A Polícia da Malásia deteve Ferizi em setembro de 2015 em virtude de uma ordem de prisão vinda dos Estados Unidos. O suspeito foi extraditado para ser julgado. O chamado "hacker terrorista" se declarou culpado em junho, diante do tribunal americano, por ter colocado funcionários americanos na mira do Estado Islâmico.

Ele admitiu ter entregue os dados pirateados para um membro do EI, que publicou no Twitter um documento de 30 páginas. Esse documento continha uma "lista negra" com nomes, , senhas de , localização e números de telefone de 1.000 funcionários do governo e militares americanos.

A mensagem do Twitter com o documento dizia: "Novidade: Governo e militares dos EUA hackeados pela Divisão de Hackers do Estado Islâmico!".

O Comando Militar do Oeste (CMO) do Exército brasileiro informou ter aberto Inquérito Policial-Militar para apurar a prisão dos três cabos que transportavam três toneladas de maconha em caminhão da corporação. Em nota, o CMO informa que a apuração do caso "terá prioridade máxima para elucidação dos fatos, bem como para a rigorosa aplicação da lei e dos regulamentos".

Já o Centro de Comunicação Social do Exército, em Brasília, divulgou nota informando que os militares envolvidos no transporte da droga serão expulsos. "O Exército Brasileiro não admite atos desta natureza que ferem os princípios e valores mais caros sustentados pelos integrantes da Força. Diante da gravidade do fato, que desonra a instituição e atinge a nossa sociedade, os militares encontram-se presos e serão expulsos do Exército."

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"O Exército Brasileiro agradece, desde já, o eficiente trabalho dos órgãos de segurança pública do Estado de São Paulo, colocando-se à disposição para apoiar as investigações na busca do rigoroso esclarecimento das circunstâncias que envolveram a ocorrência policial", continua o texto, antes de dizer que "a Força Terrestre procederá minuciosa investigação na Organização Militar de onde os militares e a viatura são oriundos, com o objetivo de corrigir procedimentos de segurança, para que falhas desta natureza não voltem a ocorrer".

Em uma terceira nota, o Comando Militar do Sudeste - responsável pelo Estado de São Paulo - informou ainda que "tanto o tráfico de drogas, bem como o seu porte e consumo são crimes militares capitulados no Código Penal Militar".

Dois homens com coletes do Pelotão de Investigações Criminais (PIC) do Exército - cujas patentes não foram divulgadas - estavam na sede do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) na tarde de domingo (28) enquanto os detalhes do caso eram divulgados. Eles não falaram com os jornalistas.

O cabo Higor Abdalla Costa Attente é membro do Exército desde 2012. Já Maykon Coutinho Coelho está na Força desde 2009. Ambos têm remuneração mensal de R$ 2,4 mil, segundo o Portal da Transparência do governo federal. A reportagem não conseguiu contato com advogados dos militares. Os sites do governo não têm informações sobre o cabo Simão Raul, que ficou ferido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil apreendeu um caminhão do Exército usado no transporte de três toneladas de maconha. O veículo foi usado para levar a droga de Ponta Porã, fronteira entre o Brasil e o Paraguai, para Campinas, interior do Estado, e foi flagrado pouco depois da meia-noite de domingo (28). Três cabos, todos fardados, que estavam no caminhão, foram presos. Outras duas pessoas, civis, que iriam receber a droga, também foram detidos, após troca de tiros com a polícia. Três suspeitos de participação na negociação da droga estão foragidos.

Segundo o delegado Raul Godoy Neto, do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), o envolvimento de membros do Exército com traficantes da capital não havia sido detectado até o veículo ser visto pelos policiais. A investigação que terminou com o flagrante havia começado havia três meses.

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"Sabíamos que eles iriam receber uma grande quantidade de maconha para distribuir na capital", informou o delegado. "A entrega seria em uma fábrica abandonada, próximo à Rodovia Anhanguera", continuou. "Só quando chegamos no local é que percebemos que era um caminhão do Exército que faria a entrega", concluiu o delegado Godoy Neto.

O flagrante, entretanto, ocorreu em meio a uma troca de tiros e à tentativa dos militares de atropelar os policiais civis para escapar. "Eles jogaram o caminhão em alta velocidade em nossa direção", disse o delegado Joaquim Dias Alves, um dos diretores assistentes do Denarc. O veículo, segundo ambos os delegados, conseguiu alcançar a Rodovia Anhanguera e rodou na contramão por alguns metros, mas parou após disparos feitos por policiais.

Os cabos Higor Abdala Costa Attene e Maykon Coutinho Coelho, lotados no 20.º Regimento de Cavalaria Blindado, sediado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, foram presos. O cabo Simão Raul, do mesmo regimento, foi ferido e conseguiu fugir do local da perseguição, mas foi capturado mais tarde em um hospital de Limeira. Ele havia sido levado para o hospital após ser visto por guardas-civis na cidade de Cordeirópolis, vizinha a Limeira. Tinha um ferimento de bala na nádega direita.

O caminhão vinha sendo escoltado por um Fiat Uno, ocupado por três pessoas, que fugiram. Outras duas pessoas - alvos iniciais dos agentes do Denarc - foram detidas após trocarem tiros com a polícia. Eles estavam com um revólver calibre 380, que foi apreendido.

Investigação

O caminhão do Exército, um basculante, estava com a maconha disposta em mochilas, cobertos com uma lona plástica. Preliminarmente, os militares teriam informado que receberam R$ 30 mil para fazer o transporte da droga.

O caminhão usado pelos três cabos estava parado para manutenção. Ele deixou o 20.º Regimento de Cavalaria Blindado com a documentação de outros veículo oficial dos militares.

"Ainda não está totalmente claro que tipo de artifício eles usaram para trazer o caminhão até aqui. Nossa investigação é de crime comum e poderá incluir outras pessoas, inclusive outros militares", disse o delegado Godoy Neto, informando, no entanto, que conta com auxílio do Exército para concluir as investigações. Por nota, entretanto, o Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro informou que o tráfico de drogas é crime previsto no Código Penal Militar e que um inquérito policial militar já foi aberto para investigar o caso (lei a texto abaixo).

A Polícia Civil não confirmou se os civis detidos tinham relação com alguma facção criminosa. Seus nomes não foram divulgados. Eles seriam transferidos no fim da tarde de domingo para um dos Centros de Detenção Provisória da Capital, para depois serem encaminhados para uma audiência de custódia. Já os três militares ficarão presos no Comando Militar do Sudeste (CMSE), no Ibirapuera, zona sul da cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três militares do Exército foram presos na madrugada deste domingo, 28, por homens da Polícia Civil ao serem flagrados transportando três toneladas de maconha em um caminhão das próprias Forças Armadas. O flagrante ocorreu na rodovia SP-101, na região de Campinas.

Segundo policiais do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), houve troca de tiros com três soldados do Exército que estavam no caminhão. Os cabos Higor Abdala Costa Attene e Maykon Coutinho Coelho, lotados no 20º Regimento de Cavalaria Blindado, sediado em Campo Grande, foram presos na hora. O cabo Simão Raul, do mesmo regimento, foi ferido e conseguiu fugir, mas foi capturado mais tarde em um hospital de Limeira.

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O caminhão vinha do Mato Grosso do Sul e era acompanhado por um carro civil, que também teria participado do tiroteio. Outros dois homens foram detidos.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), após três meses de investigação, uma equipe da 5ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), do Denarc, descobriu que um carregamento de drogas seria entregue em uma empresa desativada de Campinas.

Os policiais civis ficaram de campana no local. Os suspeitos desconfiaram da movimentação e tentaram fugir, quando houve a troca de tiros. Além dos três militares e dois civis presos, a polícia suspeita que outros dois envolvidos na ação tenham conseguido fugir.

Procurado, o Centro de Comunicação Social do Exército brasileiro confirmou que os três militares estão presos e afirmou que, "diante da gravidade do fato, que desonra a instituição e atinge a nossa sociedade", os cabos serão expulsos do Exército.

Disse ainda que será instaurado um inquérito policial militar para a apuração de todos os fatos e responsabilidades e que se coloca à disposição das autoridades policiais de São Paulo para auxiliar nas investigações.

"A Força Terrestre procederá minuciosa investigação na Organização Militar de onde os militares e a viatura são oriundos, com o objetivo de corrigir procedimentos de segurança, para que falhas desta natureza não voltem a ocorrer", disse o órgão, em nota.

Depois da megaoperação desta quinta-feira, 11, o Complexo da Maré segue com policiamento reforçado nesta sexta-feira, 12. A Polícia Militar informou que não há operação em andamento. O Ministério da Justiça, procurado desde cedo pela reportagem, não respondeu se a Força Nacional está nas comunidades do conjunto.

Na tarde de quarta-feira, uma equipe da Força Nacional de Segurança foi atacada por traficantes no complexo. O soldado Hélio Andrade, de 35 anos, foi baleado na testa, e morreu na noite desta quinta.

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Com o apoio do Exército, 200 agentes de segurança - entre integrantes do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (unidade de operações especiais e Contra-Terrorismo), do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio e da força de elite da Força Nacional de Segurança - ocuparam nesta quinta a Vila do João, na Maré, de madrugada. Foi onde ocorreu o ataque a tiros à FNS.

Eles buscaram os dois autores dos tiros já identificados e os três homens apontados como chefes do tráfico: Thiago da Silva Folly, o TH, Alexandre Ramos do Nascimento, o Pescador, e Paulo Sergio Medeiros da Cunha, o Paulinho PL. O Disque-Denúncia oferece uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levem à prisão deles. Foram utilizados blindados e helicópteros.

Foram recuperados quatro carros e uma pistola de ar comprimido e apreendidos munições, 158 papelotes de maconha, que seriam vendidos a R$ 100 cada; 301 sacolés de cocaína que custariam R$ 5 e R$ 10; 80 sacolés e 580 pinos de cocaína de R$ 50 cada; 40 trouxinhas de maconha. Ninguém foi preso.

Um tiroteio na localidade conhecida como Inferno Verde, na comunidade Nova Brasília, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, deixou ferido um agente da Unidade Polícia Pacificadora (UPP), nesta desta sexta-feira (12).

De acordo com a UPP, os policiais foram recebidos a tiros durante uma ação de policiamento de rotina no início da manhã desta sexta. O agente ferido, que não teve o nome divulgado, foi atingido por estilhaços e socorrido no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também zona norte. Até as 10 horas, não havia informações sobre prisões ou apreensões.

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O perfil Voz da Comunidade no Facebook dizia que o teleférico do Alemão chegou a ter o funcionamento paralisado. O Batalhão de Polícia Militar de Olaria (16º BPM) e UPPs da região foram acionados para reforçar o patrulhamento na comunidade.

Um integrante da Força Nacional que foi baleado no Complexo da Maré, nesta quarta-feira (10), após adentrar a comunidade por engano em um carro da corporação, faleceu no fim da noite desta quinta. Ele estava internado em estado grave e não resistiu aos ferimentos, segundo a informação confirmada por Alexandre de Moraes, ministro da Justiça.

Atingido no rosto por um tiro de arma longa, o soldado Hélio Andrade, da Polícia Militar de Roraima, ficou em estado grave após entrar por engano em uma zona de traficantes enquanto fazia uma ronda. Ele foi encaminhado para cirurgia de urgência no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte da capital fluminense. O procedimento terminou por volta das 21h, após 4h30 de duração. Na noite desta quinta-feira, porém, o soldado veio a falecer.

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"Quero expressar meus sentimentos aos familiares do soldado Hélio Vieira, que sofreu um ataque covarde e, infelizmente, morreu hoje em decorrência dos ferimentos. Soldado Vieira é um verdadeiro herói do nosso País. Nosso Presidente da República, Michel Temer, decretará luto oficial pela morte de nosso herói. Honra e Dignidade aos nossos policiais", afirmou o ministro em conta nas redes sociais.

A Força Nacional cercou os acessos das favelas do Complexo da Maré, na zona norte do Rio, na manhã desta quinta-feira, 11. Agentes fazem revistas a moradores e veículos que circulam na região. Os acessos à Vila do João e à Vila dos Pinheiros foram bloqueados por carros da corporação, com integrantes fortemente armados. Homens do exército também foram deslocados para a Favela do Timbau. A operação já provoca lentidão na Linha Amarela.

A ação é uma resposta ao ataque a três militares da corporação, na quarta-feira, 10, por criminosos. Eles entraram por engano, de carro, na favela Vila do João, uma das mais violentas do conjunto. Hélio Andrade, da Polícia Militar de Roraima foi atingido no rosto.

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Andrade passou por uma cirurgia de emergência na noite de quarta-feira, que durou 4h30. Ele está internado no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte da capital fluminense. Seu estado de saúde é estável.

O capitão Allen Marcos Rodrigues Ferreira, da Polícia Militar do Acre, que também estava no carro, foi ferido por estilhaços e socorrido no Hospital Municipal Evandro Freire, mas foi liberado. O terceiro militar, o soldado Rafael Pereira, do Piauí, não teve ferimentos.

O Complexo da Maré reúne 16 comunidades, com uma população de cerca de 130 mil pessoas. A Vila do João é um dos principais setores do bairro. Em março deste ano, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou que a Maré não receberia a Unidade de Polícia Pacificadora que era prevista, por causa da crise financeira do Estado.

O Ministério da Justiça informou já ter identificado dois suspeitos dos disparos, mas ninguém foi preso ainda.

Depois da ofensiva feita pelos comandantes da Aeronáutica, da Marinha e do Exército, destacando as peculiaridades da carreira, o Palácio do Planalto anunciou que não vai incluir os militares na proposta de unificação da Previdência, que deve ser encaminhada ao Congresso até o final do ano. Em compensação, estuda ampliar de 30 para 35 anos o tempo de serviço militar para a reserva.

Para justificar a decisão de excluí-los da reforma previdenciária, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que "a Constituição da República garante aos membros das Forças Armadas um benefício, sem contribuição, pois eles estão permanentemente à disposição do Estado, em serviço e após a reserva".

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Padilha lembrou ainda que as Forças Armadas não têm sistema de Previdência e, portanto, eles não serão incluídos na reforma. E explicou que os benefícios que existiam, por exemplo, a pensão para as filhas de militares, "já foram extintos" e os que permaneceram "têm regime de contribuição próprios".

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que não incluir os militares na reforma "é uma questão de reconhecimento do governo, que está vendo o compromisso das Forças Armadas". Para ele, "aos militares, cabe uma compensação pelas funções que são obrigados, constitucionalmente, a exercer". E emendou: "Se unificasse e não continuasse existindo diferenças entre civis e militares, obviamente, você estaria cometendo, de fato, uma injustiça."

O ministro Jungmann disse que "o assunto foi discutido no governo, que entendeu que, de fato, não cabia esta unificação". Segundo ele, "se existirem ajustes a serem feitos aqui e ali, a nossa disposição é fazê-los, mas continuando a respeitar as singularidades da carreira".

Peculiaridades

Os comandantes das três Forças, ao defenderem a manutenção das atuais regras de aposentadoria aos 30 anos de serviço, listam as peculiaridades da carreira, como destacou o ex-chefe do Estado Maior de Defesa, general Rômulo Bini.

Ele lembra que o militar é submetido à dedicação exclusiva e não dispõe de outra fonte de renda. Não tem poupança compulsória como o FGTS, nem remuneração adicional por horas trabalhadas além do seu expediente normal. Também peregrina constantemente pelo território nacional - aí inseridas áreas inóspitas -, o que dificulta a formação de patrimônio que lhe garanta um futuro para si e sua família.

Segundo Bini, o militar ainda recolhe um "desconto vitalício" do início de sua carreira até sua morte, correspondendo à pensão militar (9% dos vencimentos), e reembolsa os gastos que o Estado concede, como plano de saúde, e moradia.

Além disso, os militares citam as diferenças salariais em relação às demais carreiras do Estado. Alegam que, embora eles estejam sempre prontos para atuação, a qualquer hora, em qualquer lugar, ganham menos, como agora, na Olimpíada, onde um soldado da Força Nacional recebe diária de R$ 550 e o do Exército, R$ 30.

O anúncio do ministro Padilha, trouxe alívio às Forças Armadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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