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Pesquisadores, moradores, voluntários, agentes públicos, uma série de comunidades distintas está envolvida na retirada de óleo das praias do Nordeste brasileiro. Com menor ou maior participação, todas trabalham com certo sentido de urgência e emoções.

O agente de limpeza Isaac, por exemplo, foi mandado às pressas para trabalhar na retirada do óleo. Ele não ficou insatisfeito - pelo contrário, se emocionou com o cotidiano da tragédia. Já o objetivo do pesquisador Paulo era bem diferente. Ele estava ali em busca de amostras para estudar os efeitos do derramamento sobre os peixes, seu objeto de pesquisa.

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O pedreiro Alisson, por sua vez, saiu do trabalho para ajudar a comunidade em que vive, exercendo uma atividade arriscada e que deveria ser feita por profissional habilitado.

Em quatro dias de cobertura em praias atingidas pelas manchas em Pernambuco, o Estado falou com dezenas de pessoas que estavam em algum grau envolvidas com a retirada do óleo. Não há grandes protagonistas, mas várias pequenas histórias inspiradoras que ajudamos a contar a seguir.

Emoção faz parte da rotina

A frase foi exatamente a primeira que o agente de limpeza Isaac Felix disse ao Estado após passar mais de cinco horas retirando óleo da Praia do Janga, em Paulista, na Grande Recife: "Nunca vi nada assim em 63 anos de vida. Chorei de emoção." Issac continua, em tom dramático: "Quando me emociono, choro. Mas não foi de tristeza, foi de alegria, alegria de estar participando disso."

Ele nasceu em Paulista e gosta de dizer para todo mundo que é "paulistano". Por lá, a chegada do óleo se sobrepôs a outros problemas sociais que já levaram, por exemplo, a Força Nacional para o município, de mais de 300 mil habitantes e 10º na lista G100 de 2018, das cidades populosas com baixa renda per capital e alta vulnerabilidade social. Isaac é funcionário de uma empresa terceirizada pela Prefeitura. "Trabalho aqui (no Janga) com gosto. Vou contar para os meus netos o que a gente passou. Isso aqui não foi determinado por Deus, mas pela mão do homem", conclui.

Remoção é muito difícil entre pedras

Em meio às pedras, voluntários e agentes públicos se embrenham para retirar fragmentos do óleo de áreas de difícil acesso. Passam por fendas, viram de cabeça para baixo, esticam os braços e se equilibram sobre as pedras. Eles eram quase "homens-tatus", como definiu o repórter fotográfico Tiago Queiroz.

O trabalho é arriscado, pois prevê contato muito direto com o óleo em diversas partes do corpo. Por vezes, eles precisam se deitar ou se equilibrar sobre as pedras, que ficam escorregadias. Mesmo assim, essas pessoas careciam de equipamentos de proteção completos. "A gente dava um jeito", explica o pedreiro Alisson Ribeiro, de 24 anos, que atuou na retirada de uma grande mancha de óleo na Praia do Janga, em Paulista, na Grande Recife. "Puxava o óleo com a mão. No primeiro dia, fiquei até umas 17h30, porque já estava muito escuro. Colocava o braço, o que coubesse para tirar o óleo."

Cientistas têm sentido de urgência

O sentido de urgência tão presente nos voluntários também é latente em outro grupo: a comunidade científica. De praia em praia, professores universitários, pesquisadores e estudantes de graduação têm saído a campo diariamente atrás de amostras da água, do petróleo e organismos da fauna marinha. A rotina ainda se estende a testes em laboratórios, que já vêm apresentando resultados sobre a contaminação.

O impacto na rotina acadêmica é mais claro em áreas como Biologia, Química, Oceanografia e algumas engenharias. "É um esforço concentrado com os outros alunos para reunir essa informação crucial desse desastre", explica Paulo Carvalho, de 55 anos, coordenador do Laboratório de Ecotoxicologia Aquática (Labecotox) e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Com o próprio carro, o professor tem visitado praias de Pernambuco e uma de Alagoas para recolher amostras da água e de peixes, chegando até a mergulhar em uma área de coral atingida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após as insinuações do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e do presidente, Jair Bolsonaro (PSL), de que o Greenpeace está envolvido no vazamento de óleo que atinge as praias do litoral nordestino, a ONG marcou presença em protesto contra o desastre, promovido por cerca de movimentos sociais ligados à pauta ambiental, na tarde deste sábado (26), no Centro do Recife. Em seu site oficial, a instituição reforça que está em atuando em Pernambuco, inclusive na distribuição de equipamentos de proteção para os voluntários.

Através de sua conta no Twitter, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL) chegou a questionar: “Por que durante as supostas queimadas na Amazônia as ONGs, Marina Silva, partidos ecológicos e etc gritaram tanto e agora com o óleo venezuelano nas praias do nordeste pouco se fala?”. Presente na manifestação, a ativista do Greenpeace Taís Herrero conta que está no Recife há alguns dias, acompanhando o trabalho da organização. “O que o Greenpeace está fazendo? A gente está aqui, tem uma equipe em Salvador e, desde o começo da semana, com um representante em Maceió. Nosso trabalho tem sido o de apoiar com, além dos EPI’s, a doação de água, mantimentos e a limpeza das praias. Também estamos entrevistando as pessoas e dando voz às comunidades atingidas”, ressalta.

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A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que também participou do ato no Recife, afirmou que o comentário de Eduardo Bolsonaro não merece resposta. “Bolsonaro é o presidente da república, tem o Ministério de Minas e Energia, que é responsável por toda a parte de exploração de petróleo, a Petrobrás, o Ministério do Meio Ambiente, a Marinha, a Aeronáutica e vem cobrar da sociedade e de uma pessoa que não tem mandato? É desqualificado”, comentou.

Para Marina, ao contrário da população, da comunidade acadêmica e das organizações sociais, quem não está atuando é o Planalto. “Mesmo tendo acusado levianamente as ONG’s em relação às queimadas e ao derramamento de óleo, a gente continuou agindo, como está acontecendo em relação ao Greenpeace. O governo não age por falta de compromisso, falta de autoridade técnica, ética e moral”, criticou.

Posicionamento do Greenpeace

No dia 24 de outubro, Ricardo Salles postou em seu Twitter uma foto do navio Esperanza, do Greenpeace, e escreveu: “Tem umas coincidências na vida né... Parece que o navio do #greenpixe estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento de óleo venezuelano...”. Em reação à acusação, a ONG’s publicou o seguinte posicionamento:

“Enquanto o óleo continua atingindo as praias do Nordeste, o ministro Ricardo Salles nos ataca fazendo insinuações sobre o desastre ecológico. Trata-se, mais uma vez, de criar uma cortina de fumaça na tentativa de esconder a incapacidade de Salles em lidar com a situação. É bom lembrar que isso vem de alguém conhecido por mentir que estudava em Yale e ser condenado na Justiça por fraude ambiental.

O nosso navio Esperanza faz parte de uma campanha internacional chamada “Proteja os Oceanos”, que saiu do Ártico e vai até a Antártida ao longo de um ano, denunciando as ameaças aos mares. Ele passou pela Guiana Francesa, entre agosto e setembro, onde realizou uma expedição de documentação e pesquisa do sistema recifal conhecido como Corais da Amazônia, com o propósito de lutar pela proteção dos oceanos e contra a exploração de petróleo em locais sensíveis para a biodiversidade marinha. No momento, o navio está atracado em Montevidéu, no Uruguai.

Tomaremos todas medidas legais cabíveis contra todas as declarações do Ministro Ricardo Salles. As autoridades têm que assumir responsabilidade e responder pelo Estado de Direito pelos seus atos”.

Marina lembrou que o Rede protocolou pedido de impeachment do Ministro Ricardo Salles. (Rafael Bandeira/LeiaJá)

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Na tarde deste sábado (26), cerca de dez movimentos sociais e ONG’s como o Greenpeace, o Recife sem Lixo, o Salve Maracaípe e o Amazônia na Rua articularam um protesto aos vazamentos de óleo que atingem o litoral do Nordeste desde o dia 2 de setembro. A manifestação partiu da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em direção ao Marco Zero e contou com a presença da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), que questionou o que chamou de “inação” do governo Jair Bolsonaro (PSL) e sua falta de comunicação com os estados e municípios atingidos pelo desastre.

“Só conversa com pessoas que são do mesmo partido. Gente, isso é uma questão de saúde pública, um desastre ambiental, não importa se é oposição ou não. Como podem vir em Pernambuco e não conversar com o governador e o secretário?”, questionou Marina. A ambientalista também criticou a morosidade do presidente no sentido de reagir ao desastre, sem ter acionado, por exemplo, o Plano Nacional de Contingência. “O governo federal levou mais de quarenta dias pra poder tomar as primeiras medidas e só fez isso diante de um grande constrangimento que foi o fato de a população começar a agir com seus próprios esforços, mesmo sem recursos, mesmo sem orientação. Não pediu (Bolsonaro) ajuda internacional. Além de incompetente, é arrogante”, completou.

Ativistas de cerca de dez organizações estavam reunidos. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Marina voltou a falar em desmonte das políticas ambientais brasileiras, citando o corte de orçamento do Ministério do Meio Ambiente e disse que o governo não sabe como agir para combater o desmatamento na amazônia e o vazamento de óleo. “Me refiro ao enfraquecimento do Ibama, do Instituto Chico Mendes, de todo o trabalho de monitoramento de satélite que vinha sendo feito com bastante competência pelo Inpe. O ministro não nomeou as pessoas responsáveis pelo órgão de qualidade ambiental e emergência ambiental. Ficou mais de seis meses sem a nomeação”, completa.

No dia 22 de agosto, a Rede Sustentabilidade protocolou o pedido de impeachment do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por crime de responsabilidade, ligado ao descumprimento do dever funcional relativo à Política Nacional do Meio Ambiente. “Em todos os meios políticos, legais, pacíficos e institucionais que a cultura democrática civilizada permite agir, nós estamos agindo”, concluiu Marina.

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ONG’s cederam EPI’s ao exército

De acordo com a ativista da ONG Recife Sem Lixo, Luciana Naira, uma das principais pautas do ato foi a retirada dos voluntários. “Quem tem que estar fazendo esse trabalho é a força especializada, o governo federal. E a gente está aqui para exigir que ele se posicione e nos desobrigue a estar limpando as praias. A gente não pode, contudo, ficar na inação que o governo está, porque se a gente ficar só protestando, o pescador, quem vive do mar, vai terminar morrendo”, cobra. Luciana afirma ainda que, em algumas ocasiões, as ONG’s presentes em praia afetadas, a exemplo de Itapuama, tiveram que ceder equipamentos como luvas e botas aos militares, para que eles não se expusessem completamente ao óleo. “Não mandam o pessoal com os EPI’s. A verdade é que a gente está se especializando, aprendendo o que fazer, então descobrimos que os macacões são efetivos e estamos usando”, continua ela, frisando que muitos soldados trabalham no recolhimento do material vestindo bermudas e camisetas.

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Os desastres provocados pelo óleo que mancha o litoral nordestino estão por todos os lados, principalmente contra o próprio povo que depende diretamente do que se produz no mar e do turismo. Neste sábado (26), o LeiaJá percorreu algumas praias do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, e o que a equipe de reportagem encontrou nos locais foi um estado de abandono, desespero por parte dos comerciantes e a luta para a reconstrução da imagem desses espaços.

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Na praia de Suape, pescadores como Genildo Plínio, 49 anos, estão conseguindo manter com muita dificuldade - pelo menos no curto prazo - as despesas da casa. Com ele moram os dois filhos e a sua esposa. Plínio aponta que desde a última segunda-feira (21), dia que as manchas atingiram o local, ele não consegue vender ou pescar.

“Estou há quase uma semana sem fazer nada. A gente fica sem saber o que fazer por conta de tudo isso que está acontecendo. Até para vender está difícil porque as pessoas estão com medo de comprar”, afirma o pescador.

De acordo com o pescador, todos que dependem da pesca em Suape passam pela mesma dificuldade. Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

Genildo garante que nunca passou, nem tinha conhecimento de um desastre como esse que atinge o Nordeste. “O tempo que eu tenho de vida é o tempo que vivo no mar e eu nunca passei por essa situação. Para você ter idéia, tem mês que eu consigo fazer R$ 5 mil aqui, agora não sei como vai ser”, desabafa. 

Trabalhando há dois anos na Barraca de Maria, na beira mar de Suape, Tacia Maria da Silva, 35 anos, diz estar preocupada com a situação. Ela começou os trabalhos deste final de semana por volta das 8h, quase três horas depois ainda não tinha atendido um cliente sequer. “Em dias bons a gente atende no mínimo umas 100 pessoas aqui. A procura é tão grande que às vezes não tem mesa para o pessoal. Estar passando por isso agora é horrível”, exclamou Tacia.

Na praia de Xaréu, o cenário era o mesmo que o de Suape: pouca movimentação de banhistas. Os que insistiram em curtir o sábado ensolarado encontraram um espaço tranquilo e, aparentemente, limpo. Os comerciantes do local confrontam as informações de que Xaréu foi atingida pelas manchas e apontam uma “irresponsabilidade” das autoridades públicas que fizeram tal afirmação.

Dava para contar nos dedos quantas pessoas se banhavam em Xaréu. Chico Peixoto/LeiaJá imagens

“O óleo passou quase 250 metros daqui e atingiu a praia de Itapuama, que faz divisa com Xaréu. Se essa praia aqui tivesse sido atingida as praias ainda estariam meladas de olho. Se você olhar em volta, não vai encontrar uma gota de óleo”, garante Luciana Alves, 49 anos.

Ela tem um comércio na praia de Xaréu há 27 anos. Hoje, 6 famílias dependem dela para levar comida para casa. Mas Luciana aponta que se a situação não melhorar precisará dispensar todos os seus funcionários e trabalhar, ela própria, com o auxílio de alguns familiares, no comércio de bebidas e comidas. “Não tenho como manter todas as minhas despesas com o caixa vazio. Só de energia eu pago mais de 1 mil reais. A diária de cada um aqui varia de 60 a 70 reais, dependendo do dia da semana. Infelizmente, se nada melhorar, não vou ter outra escolha”, lamenta a comerciante.

Esse é o medo de todas as pessoas que dependem do mar. Jair Borges, 64 anos, aposentado, complementava a renda de casa guardando carros num estacionamento privado de Itapuama, local que foi bastante atingido pelas manchas do petróleo. Desde a última segunda (21), que seu Jair não faz outra coisa a não ser auxiliar na retirada do óleo. 

Os voluntários foram essenciais para o combate ao óleo. Chico Peixoto/LeiaJá Imagens

A dedicação foi tamanha que o aposentado acabou sentindo os efeitos da ação voluntária sem proteção devida. “Na última quinta-feira (24), eu precisei procurar um posto de saúde porque estava passando muito mal. Sentia bastante dor na parte frontal das cabeça, além de náuseas”, por indicação médica, Jair não conseguiu mais se juntar aos voluntários da limpeza e neste sábado (26), prevendo o ‘abandono’ da praia, só restou sentar na beira do mar. 

Resquícios de óleo em Suape

Mesmo a praia já tendo sido limpa pelos voluntários e autoridades competentes, neste sábado (26), a equipe de reportagem do LeiaJá ainda encontrou alguns resquícios do petróleo na beira mar de Suape. As manchas são pequenas e apareceram num local distante de onde se concentrou maior parte do óleo. Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho e a Marinha do Brasil realizaram um mutirão nas praias de Gaibu, Itapuama e Suape justamente para tentar combater esses pequenos desprendimentos. 

Muito óleo

De acordo com as informações oficiais, entre o dia 17 de outubro e a última sexta-feira (25), mais de 1.447 toneladas de resíduos foram recolhidas em Pernambuco. Equipes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) monitoram as praias do Janga (Paulista), Barra de Jangada, e Candeias (Jaboatão dos Guararapes) as equipes da CPRH e da Semas realizaram ações nas praias do Paiva, Xareu e Itapuama (Cabo de Santo Agostinho); Cupe, Muro Alto, Maracaípe, Porto de Galinhas e Serrambi (Ipojuca); Mamucabinhas (Barreiros),  Pedra e Reduto (Rio Formoso); Boca da Barra (Tamandaré) e nos estuários dos rios Una e Pissununga (São José da Coroa Grande). As praias dos municípios de Itamaracá, Itapissuma e Goiana, todas no Litoral Norte, também estão sendo monitoradas.

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Após duas declarações do ministro Ricardo Salles contra a organização não-governamental Greenpeace, diversos boatos surgiram nas redes sociais questionando a atuação da ONG na retirada do óleo no Nordeste e apontando suposto envolvimento no caso.

As peças de desinformação se baseiam em vídeo publicado por Salles no Twitter, que omite resposta do Greenpeace sobre sua ação na limpeza das praias, e na insinuação do ministro sobre a rota da embarcação Esperanza, que pertence à organização. Em ambos os casos, as declarações de Salles são enganosas e levaram à disseminação de boatos falsos sobre a ONG.

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No primeiro caso, boatos afirmam falsamente que o Greenpeace não tem atuado no Nordeste. As peças de desinformação ganharam impulso após o ministro publicar um vídeo afirmando que a organização "explicou" por que não poderia ajudar na limpeza das praias. A gravação divulgada por Salles, no entanto, exibe apenas o trecho em que o porta-voz da organização, Thiago Almeida, afirma que o combate ao óleo "exige conhecimentos e equipamentos técnicos específicos". É omitido o trecho em que o porta-voz comenta que há, sim, a ação de voluntários da ONG no Nordeste.

Na publicação original, divulgada pelo Greenpeace no dia 18 de outubro, Almeida afirma que grupos de voluntários da organização estão atuando nos locais impactados ajudando na limpeza e colhendo depoimentos e imagens. No dia 17 de outubro, quatro dias antes de o vídeo publicado por Salles ir ao ar, a própria ONG publicou um texto sobre a visita de voluntários às praias afetadas de Fortaleza (CE) e São Luis (MA).

"Nossos voluntários no Maranhão e no Ceará também visitaram os locais impactados, conversaram com a população, colheram depoimentos, fizeram imagens, justamente para documentar tudo o que está sendo afetado, do meio ambiente às pessoas e a economia dessas regiões", afirmou Almeida.

Em nota publicada na segunda-feira, 21, após a divulgação do vídeo cortado pelo ministro, o Greenpeace afirmou que voluntários da organização estiveram nas limpezas das praias de Cupe, Maracaípe e Muro Alvo, no Pernambuco, e em Fortaleza, no Ceará, durante os dias 19 e 20 de outubro.

E o navio do Greenpeace, o Esperanza?

Outros boatos falsos publicados nas redes sociais insinuam que a embarcação Esperanza, do Greenpeace, poderia estar envolvida no derramamento de óleo na costa brasileira. A justificativa seria a rota marítima feita pelo navio nos últimos dias, que passou pela costa brasileira. As mensagens passaram a circular após o ministro Ricardo Salles publicar um tuíte com insinuação semelhante.

O Estadão Verifica cruzou a rota do navio Esperanza desde 1º de janeiro deste ano até a sexta-feira, 25 de outubro, e comparou com as datas registradas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de cada localidade atingida pelo óleo no Norte e Nordeste do País.

O resultado mostra que o Esperanza navegou pela costa brasileira cerca de um mês depois das praias brasileiras terem sido atingidas por óleo. Segundo o registro do site Marine Traffic, que acompanha via GPS a localização em tempo real de embarcações pelo mundo, o navio do Greenpeace deixou o porto de Dégrad des Cannes, na Guiana Francesa, no dia 5 de outubro - na época, todos os Estados já tinham sido atingidos pelo óleo.

Além do fato de o Esperanza ter passado pela costa brasileira após o óleo já ter atingido as praias do Nordeste, estimativa feita a pedido da Marinha pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aponta que o vazamento ocorreu em junho, entre 600 e 700 quilômetros da costa brasileira, na altura dos Estados de Sergipe e Alagoas.

Em junho, o Esperanza cruzava o Atlântico Norte, nas proximidades do Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França, e seguia em direção ao sul europeu, passando pela Espanha e por Portugal.

Atualmente, o navio do Greenpeace está em Montevidéu, no Uruguai, de onde seguirá rota para Buenos Aires, na Argentina. De acordo com a organização, a embarcação seguirá rumo à Antártida.

O Estadão Verifica entrou em contato com o Ministério do Meio Ambiente para pedir um posicionamento sobre as declarações enganosas de Salles. Em resposta, o órgão emitiu nota informando que "o navio do Greenpeace confirma que navegou pela costa do Brasil na época do aparecimento do óleo venezuelano, e, assim como seus membros em terra, não se prontificou a ajudar".

É preciso destacar, no entanto, que é falsa a afirmação que membros do Greenpeace não estejam atuando na costa brasileira, conforme verificação acima. E, como também verificado acima, o navio não circulou pela costa brasileira no momento do aparecimento do óleo, e sim depois. Os primeiros relatos de contaminação na costa brasileira foram registrados no final de agosto. O navio Esperanza chegou ao Brasil somente em outubro.

Caminho da verificação

Para verificar o boato sobre a ausência de atuação do Greenpeace no Nordeste, o Estadão Verifica consultou registros publicados no site da organização, além de entrar em contato com a entidade para saber sobre sua atuação no Nordeste. A reportagem também localizou a íntegra do vídeo com as respostas do porta-voz Thiago Almeida e identificou o momento do corte e posterior omissão no tuíte do ministro Ricardo Salles.

Para conferir o boato relativo ao navio Esperanza, a reportagem rastreou a rota da embarcação pelo site Marine Traffic entre os dias 1º de janeiro de 2019 a 25 de outubro de 2019. O Estadão Verifica cruzou as informações da localização diária do navio com os registros de óleo tabelados até o dia 23 de outubro pelo Ibama.

Estes boatos foram sinalizados para verificação por meio da parceria entre o Estadão Verifica e o Facebook. A Agência Lupa e o jornal Folha de S. Paulo também desmentiram este conteúdo.

De folga, o atacante do Sport Hernane Brocador visitou a Praia dos Carneiros, no Litoral Sul de Pernambuco, para verificar os impactos do óleo. No vídeo divulgado neste sábado (26), ele parabenizou o trabalho dos voluntários: "A praia tá super limpa".

O artilheiro da Série B homenageou a praia no uniforme que usou diante da vitória contra o Paraná, na última quarta-feira (23). Ele marcou um dos gols que garantiu a 2ª colocação do Sport na disputa para o acesso.

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Acompanhe

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O Governo de Pernambuco vai investir R$ 9 milhões em publicidade sobre o turismo no Estado. Além disso, a Secretaria de Turismo deve realizar a promoção “Visite Nordeste”, onde operadores de todo o país possam “atestar que a gente está vendo as praias limpas, em ordem e que, se não houver nenhum evento posterior, a gente vai ‘tocar’ o fluxo turístico com normalidade - pelo menos é o que a gente espera”, pontua o secretário Rodrigo Novaes.

Ainda de acordo com o secretário de Turismo de Pernambuco, mesmo o Estado sendo o local que mais foi atingido pelas manchas de óleo, o turismo não está enfraquecendo. Novaes aponta que em Porto de Galinhas, um dos principais pontos turísticos do Estado, a movimentação da rede hoteleira está normal.

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No entanto, ele reconhece que se a situação continuar alarmante, “certamente vai diminuir a procura e, talvez, haja cancelamento de reservas. Acontecendo isso, naturalmente a gente vai ter uma perda de faturamento do setor”, reforça o secretário. 

“Nós vamos passar uma informação concreta para a população do Brasil e de fora do país a respeito da beleza dos nossos pontos turísticos e também da condição das nossas praias, de maneira muito específica por conta dos últimos acontecimentos”, salienta Rodrigo.

Novaes avalia que os R$ 200 milhões em linha de crédito que está sendo disponibilizado pelo Governo Federal, através do Ministério do Turismo, é adequado. “Vem em boa hora e vai dar condição de, caso haja necessidade de acesso, principalmente para o capital de giro em razão de alguma diminuição do fluxo, de procura das reservas (dos hotéis), a linha de crédito chega em boa hora”, pontua o secretário.

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Depois de o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles insinuar que o Greenpeace estaria por trás do vazamento de óleo que afeta o Nordeste do país, o secretário do turismo de Pernambuco Rodrigo Novaes afirma que "acusar o Greenpeace é como acusar o Papa de ser traficante internacional". Para ele, a entidade é a mais respeitada da proteção do meio ambiente e foi acusada de "forma leviana" pelo ministro.

Novaes deu essa declaração no final da coletiva de imprensa que aconteceu na tarde desta sexta-feira (25), na Capitania dos Portos de Pernambuco, no bairro do Recife Antigo, com a presença do ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio - que estava no Estado para observar os possíveis impactos das manchas de óleo nas praias no turismo local.

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Entenda

Por meio do seu twitter, Ricardo Salles afirmou: "Tem umas coincidências na vida né.... Parece que o navio do #greenpixe estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento do óleo venezuelano...." Junto a declaração, Salles colocou uma foto do navio do Greenpeace, que é utilizado pela organização em ações de protesto contra crimes ambientais. 

Em resposta, o coordenador de políticas públicas do Greenpeace, Marcio Astrini, disse que a área jurídica da organização já foi mobilizada e que Ricardo Salles será interpelado judicialmente. "Iremos à Justiça contra as falsas declarações feitas pelo ministro", disse Astrini. "A decisão está tomada. Agora, será analisada por nossa área jurídica".

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Depois de visitar a praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife, o Ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio afirma que as praias atingidas pelo óleo e que já foram limpas estão “aptas para o banho”. No entanto, o ministro não tem nenhum embasamento técnico para tal afirmação e aponta que soube pelo Ministério da Saúde, que não repassou nada referente para a imprensa. 

“Existem hoje praias que já estão limpas e com total condição de receber os turistas e os banhistas. Mesmo as praias que já foram impactadas e já foram limpas, existe sim a possibilidade do turismo”, assegura Álvaro.

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A afirmação do ministro vai de encontro ao que está sendo indicado por diversos biólogos. Os estudiosos apontam que o banho só deve ser liberado nos locais que já foram atingidos pelo óleo depois de uma análise da água. Até esta sexta-feira (25), 10 cidades pernambucanas já foram atingidas. Em todo o Nordeste já foram retirados mais de 958 toneladas do petróleo. 

Na última quarta-feira (23), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil requisitando uma série de medidas do Governo de Pernambuco e do município do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, acerca do combate ao óleo que atinge o litoral. À Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), o MPPE requisitou a avaliação da balneabilidade, ou seja, condições para banho e atividades esportivas, das áreas de praia do Cabo de Santo Agostinho. Caso haja necessidade, as praias deverão ser interditadas. Foi fixado um prazo de cinco dias para o órgão prestar informações ao ministério público.

O ministro aponta ainda que menos de 10% das praias de Pernambuco foram impactadas pelo óleo. O Secretário de Turismo de Pernambuco Ricardo Novaes diz que Álvaro está equivocado e que os 10% se refere a extensão atingida de Porto de Galinhas.

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O diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, Eberaldo Neto, disse nesta sexta-feira (25) que a análise de 30 amostras do petróleo recolhido de praias do Nordeste permitiu concluir que ele foi extraído de três campos de produção na Venezuela. Em uma entrevista coletiva concedida à imprensa para analisar os resultados do balanço do terceiro trimestre de 2019, Neto esclareceu que a companhia agiu assim que foi acionada pela União, no início de setembro, e recolheu 340 toneladas de resíduos das praias.

"A gente fez análise em mais de 30 amostras e concluiu que é de três campos venezuelanos", disse Neto. "A origem do vazamento é outra coisa. A gente entende que é na costa brasileira".

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O vazamento teria ocorrido no Oceano Atlântico, em uma região no caminho de uma corrente marinha que vem da África e se bifurca, seguindo para a costa setentrional do Nordeste, de um lado, e para a Bahia e o Sudeste, do outro, passando pelos locais onde o óleo tem sido recolhido.

"A gente sabe que foi em um ponto desse de bifurcação que foi a origem do vazamento. Provavelmente, um navio passando ali. As autoridades estão investigando".

Neto destacou que o fato de o petróleo afundar e seguir para o litoral em uma camada abaixo da superfície do mar dificulta a visualização dele com sobrevoos e satélites e também a contenção dele com barreiras.

"A gente tem um centro de defesa ambiental preparado para isso, mas preparado para um óleo da Petrobras, que vaza de instalação da Petrobras, e a gente localiza a fonte e ataca com os instrumentos mais adequados", disse o diretor, que explicou que o fato de o óleo submergir quase que inviabiliza a contenção dele antes de chegar ao litoral. "Fica praticamente impossível pegar a montante esse óleo e segurar com barreiras e outros instrumentos que a gente tem. O mecanismo de captura tem sido quando a maré e a corrente jogam para a praia. Infelizmente, tem sido esse o jeito, porque, com os mecanismos que a gente detém, é agulha no palheiro para a gente pegar pelas características do óleo".

O diretor da estatal afirmou que a Petrobras vai distribuir equipamentos de proteção individual em comunidades do Nordeste para que voluntários possam utilizar os equipamentos para se proteger de possíveis intoxicações no contato com a substância.

Neto disse que o foco da Petrobras é continuar o trabalho e qualquer discussão sobre o valor que será ressarcido à companhia pelos recursos gastos será feita posteriormente.

 

Depois de visitar o litoral sul de Pernambuco, o Ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio anunciou que R$ 200 milhões de reais em linha de crédito serão liberadas para os pequenos e médios empresários que se sentirem impactados - e que vejam um abalo no seu rendimento do comércio. “A gente vai facilitar esse acesso para reformas e investimentos de diversas naturezas”, afirma Álvaro.

O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (25), durante uma coletiva de imprensa na Capitania dos Portos de Pernambuco, localizado no bairro do Recife Antigo. “O setor do turismo envolve mais de 53 segmentos. É uma cadeia produtiva que gira a economia. Por isso, o Governo Federal, através do Ministério do Turismo, está oferecendo R$ 200 milhões em linhas de crédito que poderão ser usados até para a capital de giro”, salienta o ministro. 

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Marcelo Álvaro não deu detalhes de como esse valor poderá ser acessado pelos empresários que tiveram o seu empreendimento atingido pelas manchas de óleo no Nordeste. 

Nesta sexta-feira (25), Gildo Lanches visitou a praia de Itapuama e doou seus famosos 'comidos e bebidos' para servir os voluntários que retiram óleo da Costa do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Ele carregou um caminhão baú e distribuiu os lanches na associação de moradores do local.   

"Peguei lanche a mais já pra trazer pra cá. Não posso tá aqui limpando porque tenho que voltar pra dormir né? Descansar pra mais tarde tá no Derby de novo", disse o empresário em um vídeo publicado no Instagram. "A gente é forte", afirma Gildo.

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Na rede social, a ação foi elogiada. "Já fez mais que o governo federal. Parabéns, Gil!", publicou um dos seguidores. Outro comentário mostra que a empatia o fez conquistar novos clientes: "Nossa!! Sigo seu insta há alguns meses, nunca fui até o local, mas depois dessa vou com certeza pra experimentar suas delícias, e te dar parabéns pessoalmente".

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<p>No podcast desta sexta-feira (25), o cientista político Adriano Oliveira questiona a forma como o governo de Bolsonaro está lidando com a tragédia que acomete o Nordeste, cujas praias estão sendo tomadas por óleo há meses e cuja origem não se sabe ainda. Adriano indaga o motivo de não haver ainda nenhuma explicação efetiva e com provas por parte do governo, que toma o caso apenas como mais uma faceta de debate ideológico, dividindo a questão entre direita X esquerda.</p><p>O cientista avalia que, devido a esse tratamento, é possível levantar a hipótese de que a tragédia tenha sido proposital, uma vez que, mesmo após tantos meses, não foi dado nenhum sinal de tentativa de descoberta do agente agressor. Ele ainda afirma que o discurso anti-ambientalista que o presidente tem, desde a sua campanha, pode ser um estímulo para ações contra o meio ambiente, vide as queimadas na Amazônia, onde foi descoberto que foram produzidas por fazendeiros da região.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instituiu o Gabinete de Crise Ambiental para acompanhar a crise do vazamento de óleo que atinge o Nordeste. A portaria de criação do gabinete foi publicada nesta sexta-feira (25).

 A equipe atuará em regime de Força-Tarefa Interestadual Integrada pelos Ministérios Públicos de Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Nordeste e Ceará.

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 Com a formação do comitê, o MPPE espera contribuir na capacidade de resposta dos agentes públicos, minimizar os danos ambientais e evitar prejuízos para a saúde pública, "inclusive com medidas de orientação à população sobre a ingesta de pescados face a uma possível contaminação pelo óleo", assinala o texto.

 O gabinete permanecerá funcionando enquanto durar a crise ambiental e seus efeitos. Ele será formado pelo Procurador-Geral de Justiça e cinco coordenadores dos Centros de Apoio Operacional de Meio Ambiente, Cidadania, Saúde, Criminal e Consumidor.

 A atuação se dará nos seguintes municípios do litoral pernambucano: Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Igarassu, Itapissuma, São José da Coroa Grande, Barreiros, Tamandaré, Rio Formoso, Sirinhaém, Ipojuca e Goiana.

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A edição de outubro da Cabine Fashion que inicia nesta sexta-feira (25) e vai até o domingo (27), na Villa Ponte D'Uchôa, no bairro das Graças, será ponto de arrecadação de equipamentos de proteção individual (EPI) para a limpeza do óleo nas praias pernambucanas. Os itens serão recebidos durante todo o evento, que tem início das 11h às 20h. Podem ser doados no local: luvas de borracha, camisas UV, protetor solar e botas.

Para quem deseja participar do evento a programação conta com espaço kids, food park, workshops, oficinas criativas e shows. A entrada custa R$ 5 e crianças até 12 anos não pagam.

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Confira a programação:

Sexta-feira (25)

11h Abertura Espaço Kids Loktoy Carina Pinturinha e Camarim Cabine Slime Oficinas Criativas Espaço Sensorial - Bolinha de Gude

16h Workshop Make up com Cuca Amorim

17h Patrulha Canina - Marionetes do Recife

18h Sininho, Peter Pan e Capitão Gancho - Pallis e sua turma

19h A Liga da Justiça - Heróis PE

20h Encerramento

Sábado (26)

11h Abertura Espaço Kids Loktoy Carina Pinturinha e Camarim Cabine Slime Oficinas Criativas Espaço Sensorial - Bolinha de Gude

15h A Fazendinha - Marionetes do Recife

16h Banda Geraçao Kids

17h Pocket Show Palloma Gueiros

17h30 Desfile da marca Oca Kids

18h Princesas Branca de Neve, Jasmine e Aurora - Pallis e sua turma

19h Super Heróis - Heróis PE

20h Encerramento

Domingo (27)

11h Abertura Espaço Kids Loktoy Carina Pinturinha e Camarim Cabine Slime Oficinas Criativas Espaço Sensorial - Bolinha de Gude

15h Teatrinho + surpresa - Marionetes do Recife

16h Aula Show do Cake Design Vinicios Laranjeiras com produtos Vovó Deli

17h Show do Ponttinho

18h Princesas Ana, Elsa e Moana - Pallis e sua turma

19h Os Vingadores - Heróis PE

20h Encerramento

Serviço

Cabine Fashion

25, 26 e 27 de outubro | 11h às 20h

Villa Ponte D’Uchôa (Av. Rui Barbosa, 1345, Graças)

R$ 5 

Manobrista gratuito

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Após defender o Litoral de Pernambuco e recolher mais de 1000 toneladas de óleo, 19 pessoas apresentaram diversos sintomas de intoxicação, até essa quinta-feira (24), segundo a Secretária de Saúde do Estado. "É um estado de emergência", alerta a coordenadora do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox).

"Não era para ter tantos casos se fosse usado o material adequado e as pessoas não entrassem em contato respiratório e na pele”, destaca a coordenadora Lucineide Porto. "É imprevisível o que pode acontecer à saúde humana com o contato com essa substância. Esse óleo não deve entrar em contato de maneira nenhuma", alerta.

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Segundo a coordenadora, apenas casos leves foram registrados - 17 em São José da Coroa Grande e os dois em Ipojuca. Ela acredita que a incidência seria evitada com o uso de máscara descartável, luvas de borracha, galochas e reforça que todo o corpo deve estar coberto. "Esperamos novos casos, mas o número pode ser diminuído com o uso adequado dos EPIs", instrui.

Mesmo considerados leves, os piores casos originam da inalação que pode alterar todo o organismo e resultar uma pneumonia, afirma Lucineide. As principais queixas compreendem náuseas, dores de cabeça, irritação no nariz, na garganta e pele, além de tosse.

Alerta para retirada do produto - Durante a retirada do resíduo tóxico do corpo, pacientes apresentaram dermatites após o uso de solventes como querosene, álcool e tiner. A especialista indica apenas água, sabão, óleo vegetal e glicerina para desprender a substância.

Os voluntários que procuraram atendimento em unidades de saúde foram medicados conforme os sintomas e serão acompanhados - por tempo indeterminado - pela Secretaria de Saúde. Em casos de intoxicação, o contato com o Ceatox deve ser feito pelo telefone 0800 722 6001.

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Partículas de óleo chegaram à Praia do Sossego, na Ilha de Itamaracá, Litoral Norte de Pernambuco, nesta sexta-feira (25). O município já havia sido atingido pela substância na quinta-feira (24) nas praias do Pilar e Jaguaribe. 

Segundo a Prefeitura da Ilha de Itamaracá, o resíduo chegou em mínimas quantidades em um trecho de três a cinco metros. A suspeita é que tenha sido uma parte do óleo da quinta-feira trazido pela maré. 

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A prefeitura pontuou ainda que, por ser uma pequena quantidade, não é necessário emitir alerta ou abrir protocolos. No dia anterior, foi instalada na Praia do Sossego uma rede de contenção. A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) monitora a rede. De acordo com a prefeitura, não há registro de resquício de petróleo no equipamento.

Pernambuco

A Secretaria de Meio Ambiente do Estado segue em monitoramento nesta sexta-feira. Por volta das 6h30, foi realizado um sobrevoo no Litoral Norte e em parte do Litoral Sul, não sendo identificadas manchas. O governo também continua realizando o trabalho de limpeza das praias, como a de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho. 

O secretário de Meio Ambiente, José Bertotti, visitará Tamandaré para avaliar a retirada de óleo na boca de estuários. "Faremos também o trabalho de verificação, que começou ontem, do óleo depositado no fundo de alguns arrecifes", diz o secretário. José Bertotti afirma ter solicitado serviço especializado à Marinha para esse tipo de recolhimento.

O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco vai disponibilizar mergulhadores para fazer a visualização no fundo dos arrecifes. “No entanto, é bom que se afirme que o Governo Federal não tem disponibilizado serviços técnicos especializados da indústria petroleira”, critica Bertotti. Até a quinta-feira (24), foi recolhido em Pernambuco 1358 toneladas da substância.

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O presidente Jair Bolsonaro classificou como "terrorismo" o vazamento de petróleo na costa brasileira, caso fique comprovado que foi um ato intencional. Ao ser questionado sobre uma publicação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que vincula o Greenpeace ao episódio, Bolsonaro disse que a instituição internacional "só atrapalha" o governo.

"Esse Greenpeace só nos atrapalha. Não sei o que ele (Salles) falou, tenho que conversar com ele para entrar em detalhes, mas o Greenpeace só nos atrapalha, não nos ajuda em nada", disse o presidente, em Pequim, nesta sexta-feira (25).

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Acusação

Ricardo Salles voltou a atacar a organização ambiental na quinta-feira (24). O ministro insinuou que a organização poderia estar por trás do vazamento de óleo que afeta todo o Nordeste do País.

Em sua conta no Twitter, o ministro afirma: "tem umas coincidências na vida né... Parece que o navio do #greenpixe estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento de óleo venezuelano..."

O Greenpeace reagiu e disse que vai acionar, na Justiça, o ministro do Meio Ambiente.

Novos fragmentos do resíduo tóxico foram visualizados nessa quinta-feira (24) próximo ao Mercado do Peixe, na praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Barra de Jangada também voltou a ser atingida em pequenas quantidades da substância, aponta a prefeitura.

"A gente esperava, porque chegou muito no Paiva e tem a correnteza que vem em direção à Barra de Jangada e Candeias. Então, esperávamos que chegasse", lamentou a superintendente de Meio Ambiente do município Edilene Rodrigues.

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De acordo com a responsável, ainda durante a quinta (24) uma equipe da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) visitou o local e coletou amostras do óleo.

Uma equipe de servidores de Jaboatão já está na área e realiza a limpeza, informou a gestora, que reiterou o monitoramento realizado com quadriciclo e drone pela orla da cidade. Edilene agradece o apoio popular, mas garante que ainda não há a necessidade do trabalho voluntário.

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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), cumpre agenda em Pernambuco nesta sexta-feira (25). O auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PSL) vem ao Estado para avaliar os pontos atingidos pelas manchas de óleo que atingiram, até hoje, 10 cidades pernambucanas.

Pela manhã, às 9h, o ministro chega ao Recife e segue, de helicóptero, até o município de Ipojuca, realizando antes um sobrevoo pelos litorais Norte e Sul do Estado. Por volta das 10h, Marcelo Álvaro Antônio pousa no heliporto do hotel Nanai Resort e segue de micro-ônibus até Porto de Galinhas, onde visita as piscinas naturais. 
Em seguida, o ministro do Turismo retorna para hotel, onde se reúne com representantes do segmento pernambucano. Às 14h30, ele, juntamente com a Marinha, Ibama e outros representantes do governo pernambucano, concede entrevista coletiva sobre o desastre ambiental na Capitania dos Portos, em Recife. 

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Na última quarta-feira (23), Marcelo Álvaro Antônio recebeu parlamentares e o secretário de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, em Brasília para tratar do assunto. A expectativa é de que haja o anúncio de repasse de verbas para o setor, uma vez que diversas praias atingidas são cartões postais do Estado.

O ministro é o quarto que desembarca em terras pernambucanas esta semana. Na terça-feira (22), os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles; da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; e do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, vieram ver de perto o impacto do vazamento de óleo que atinge as praias estaduais. O Governo de Pernambuco tem reclamado da morosidade federal em ações de combate a proliferação das manchas.

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