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O líder do PSD, Rogério Rosso (PSD-DF), afirmou que o governo federal deve lançar ainda nesta semana um pacote de oito medidas para geração de emprego e estímulo à economia. Rosso esteve reunido por cerca de vinte minutos com presidente Michel Temer na tarde deste domingo, 11, no Palácio do Jaburu.

O anúncio de que o governo prepara uma agenda positiva é feito dois dias depois do vazamento da delação premiada do ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Nos depoimentos, o executivo afirmou que Temer solicitou dinheiro em jantar com Marcelo Odebrecht e que parte dos recursos foi entregue ao amigo e hoje assessor especial da Presidência José Yunes. Também foram citados outros integrantes do governo, como o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, além de pelo menos 30 parlamentares.

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De acordo com Rosso, as medidas de estímulo já vinham sendo estudas há cerca de um mês e os últimos detalhes devem ser acertados em um encontro com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. No entanto, a assessora de imprensa do ministro disse que ele continuará em São Paulo, onde cumpre agenda nesta segunda, 12. Meirelles almoça com os dirigentes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e participa da cerimônia de entrega de dois prêmios à noite.

Lava Jato

A operação para tentar reduzir os estragos do teor da delação ganhou força sobretudo diante dos sinais de descontentamento dados pela própria base aliada do governo. O receio é de que o clima desfavorável possa prejudicar a tramitação da PEC da reforma da Previdência, que deverá ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça a partir desta semana.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou um pacote de ações jurídicas em resposta à ação da Polícia Federal, que prendeu quatro policiais legislativos do Senado na última sexta-feira. Além disso, Renan também quer priorizar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que corta benefícios para membros do Ministério Público e juízes.

Na Justiça, serão três ações. De acordo com Renan, o Senado ingressou nesta quarta-feira, 26, com uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) relativa à ação da Polícia Federal. Nesta quinta-feira, 27, o órgão vai protocolar também uma reclamação. O peemedebista orientou ainda que a Advocacia do Senado entre com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou a ação da Polícia Federal.

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"Não se defende a inviolabilidade absoluta do Congresso Nacional, mas que as ações de investigação sejam realizadas com equilíbrio. Não podemos reviver os sobressaltos típicos da ditadura militar", afirmou. De acordo com Renan, pedir que o STF se posicione sobre os limites entre os poderes é a melhor forma de evitar que "os excessos se perpetuem". Ele também acredita que a representação contra o juiz vai permitir que o magistrado explique suas decisões.

Fora isso, o presidente do Senado também recomendou que os diretores da Polícia Legislativa ingressem no STF com pedido de habeas corpus preventivo. "É uma precaução para que novas prisões arbitrárias não aconteçam", alegou.

Fim de aposentadoria-prêmio

Dando sequência a sua escalada contra o Judiciário e o Ministério Público, Renan recomendou que a Câmara priorize a PEC 89/2003, que põe fim à aposentadoria compulsória para juízes e promotores que cometerem crimes e forem condenados judicialmente, a chamada "aposentadoria-prêmio".

O texto foi aprovado no Senado em 2013, mas se encontra adormecido na Câmara. "Acho que mais do que as Medidas Contra a Corrupção, temos que priorizar essa PEC, que dizima a aposentadoria como um prêmio", disse Renan. Ele quer que a votação aconteça ainda neste ano.

Fazendo as pazes

Apesar das ações, Renan cumprimentou o Judiciário e afirmou que há muita expectativa quanto à presidência da ministra Cármen Lúcia. Ele confirmou que irá comparecer ao evento de lançamento do Pacto Nacional pela Segurança Pública, previsto para esta sexta-feira, em que Temer organiza um encontro de pazes entre Renan, Cármen e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

Renan recuou das declarações de que não se sentiria bem em uma reunião com Moraes. Hoje, o presidente do Senado afirmou que seu cargo não permite essa escolha e que, independentemente da presença do ministro, ele participará do encontro.

"Fico melhor no papel de bombeiro do que de piromaníaco. Vamos trabalhar para que essa centelha não vire um incêndio", disse Renan em relação ao início de uma crise institucional entre os poderes. Ele continuou a ponderar, entretanto, que havendo excessos da Polícia do Legislativo, a melhor ação seria comunicá-lo para que tomasse as devidas providências.

Partidos que abrigam os principais alvos da Operação Lava Jato, PMDB, PT e PP ainda não indicaram os nomes de parlamentares para compor a comissão especial responsável pela tramitação dos projetos anticorrupção na Câmara. Duas semanas após a autorização para criar o colegiado, PSC e PCdoB também não apresentaram os nomes. A falta das indicações é apontada como o motivo pelo qual o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), ainda não liberou o início dos trabalhos.

Os projetos das "10 Medidas contra a Corrupção" foram apresentados ao Congresso em março, por iniciativa do Ministério Público Federal e entidades que recolheram mais de 2 milhões de assinaturas.

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Até agora, 14 partidos (PTN, SD, PRB, PHS, DEM, PTB, PR, PSD, PROS, PV, PSDB, PSB, PDT e REDE) apresentaram 18 membros titulares. Faltam ainda outros 12 nomes. Segundo a Mesa Diretora da Casa e assessores de Maranhão, ele aguarda todos os líderes indicarem seus representantes. Técnicos das comissões especiais, contudo, dizem que o colegiado não precisaria estar completo para ser instalado, dependeria apenas de "vontade política".

O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), disse que não há orientação do Palácio do Planalto para dar celeridade à instalação do colegiado. "Não tive nenhuma orientação do governo, nem favorável nem contra. A prioridade é pauta econômica, que é a pauta do momento, mas também não há nenhuma restrição para essa comissão", afirmou.

Ex-ministro do governo Michel Temer e investigado na Lava Jato, Romero Jucá (PMDB-RR) também reforça que a prioridade do governo agora não são as medidas anticorrupção."A pauta do governo agora é econômica."

O líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), afirmou que está aguardando a reunião dos líderes com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, marcada para esta terça-feira, 5, para indicar os nomes do partido. "Já tenho um monte de deputados querendo participar da comissão. Não tenho uma data, mas não tenho nenhum pedido para fazer algo diferente (da indicação). Vou ter que reunir a bancada, mas não há nenhuma resistência, pelo contrário, tenho até overbooking (excesso de reservas)", diz.

O encontro com Janot será fechado e está previsto para começar às 16h. Antes da reunião, líderes da base aliada se reúnem no Palácio do Planalto para discutir com o ministro da Secretaria do Governo, Geddel Vieira Lima, a pauta de votação da semana. Entre os temas que devem ser discutidos está a manutenção ou não do regime de urgência de algumas das propostas do pacote anticorrupção.

Já o líder do PT, disse não ter conhecimento de que já deveria ter indicado nomes. "A independência da Polícia Federal foi uma ação do PT. Nós temos compromisso com o combate à corrupção", declarou.

O primeiro-secretário da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), dmitiu que houve e há dificuldade para convencer as lideranças. "Claro que há. Resistência sempre tem, mas a gente tem que dar sequência", disse.

Autor do projeto, o deputado Mendes Thame (PV-SP), disse que, apesar de haver resistência, a expectativa é conseguir todos os nomes nesta semana. "Com o PMDB indicando, os outros vão indicar também. Objetivamente há uma demora incontestável. Nós apresentamos isso no último dia de abril, já faz dois meses de demora, é muito tempo para formar uma comissão."

Lava Jato

Coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol cobra que o apoio público às investigações sejam revertidos para as medidas em discussão no Congresso.

"Apoio irrestrito à Lava Jato, então, significa apoio irrestrito ao combate à corrupção. Mas esse apoio irrestrito não existirá, na prática, enquanto não aprovarem as reformas que são necessárias para que escândalos como esse de corrupção que nós descobrimos não se repitam", afirma.

Para o procurador, a bola agora está com o Congresso. "O órgão responsável pela avaliação, pelo encaminhamento dessas medidas contra a corrupção e pela reforma política, é o Congresso. E nós já temos a movimentação de vários de parlamentares que querem a aprovação de medidas contra a corrupção."

Segundo ele, em sua defesa pelo pacote, ele encontra "pessoas que querem atuar por um país melhor", mas admite ainda haver "resistências que vêm de pessoas que não querem um sistema que efetivamente combata a corrupção". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente em exercício, Michel Temer, anunciou nesta quarta-feira, 29, um aumento médio dos benefícios do Bolsa Família de 12,5%, mais a liberação de R$ 742,8 milhões para a educação básica de Estados e municípios.

Apesar de elevar a previsão de gastos no momento em que se espera corte de despesas, o reajuste do benefício não chegou a surpreender especialistas em contas públicas. Foi recebido como mais uma benesse dentro de uma leva de concessões que o governo vem promovendo desde que assumiu em 12 de maio e que já soma cerca de R$ 125 bilhões em gastos e renúncias fiscais.

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O corte imediato de despesas é considerado difícil e a avaliação é que ainda é preciso esperar a decisão final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. A visão geral é que o governo adotou como estratégia cimentar apoio político, ainda que ele cause pressão sobre as contas públicas no curto prazo, para garantir a aprovação de reformas de longo prazo, polêmicas, mas fundamentais para a retomada do crescimento.

Entre as prioridades estariam a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que fixa o teto para o gasto e a reforma da Previdência.

Essa percepção leva em consideração que em menos de dois meses o governo em exercício deslanchou uma espécie de "pacote de bondades". Apoiou o reajuste dos funcionalismo, renegociou a dívida dos Estados sem deixar claras as contrapartidas, liberou recursos para o Rio, reviu para baixo, mas não barrou, a tramitação do aumento do Supersimples.

Especialistas em contas públicas enxergam que os aumentos de gastos e renúncias previstos para este ano já estão dentro do déficit de R$ 170 bilhões, mas temem pelo longo prazo. "O que fizeram de concreto até agora foi ampliar o déficit para conseguir incluir uma série de aumentos que eles acham que precisam ser feitos, como o aumento do funcionalismo e a negociação das dívidas do Estado, que era importante. No entanto, não está clara qual a contrapartida dos Estados nem como o teto dos gastos vai funcionar. Falta clareza", afirmou Nelson Marconi, coordenador executivo do Fórum de Economia da Escola de Economia de São Paulo Fundação Getulio Vargas (FGV).

Economistas que já passaram pelo governo em outras gestões, no entanto, dizem que não há outra alternativa no momento: "O governo Temer precisa trabalhar duas agendas paralelas", disse o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros. "Na economia tem uma equipe de craques capaz de implementar as medidas na direção correta, mas na política é mais complicado. Tem uma agenda que ainda não está no controle dele enquanto o impeachment não sair. Ele precisa equilibrar as duas coisas e ir alimentando a confiança."

Fazenda

Segundo o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, não é verdade que o governo esteja cometendo "excessos" que pioram a situação das contas públicas. "Nós chegamos aqui e encontramos uma situação muito complicada, até pagamento de tarifa de banco estava atrasado. E agora estamos dizendo não para um bocado de coisas", afirmou.

Mansueto, porém, ressaltou que a atual equipe está realmente focada em realizar um ajuste fiscal estrutural e de longo prazo. "Até amigo meu que trabalha no mercado financeiro já veio aqui cobrando as medidas de curto prazo e eu respondo: historicamente o Brasil só fez ajustes de curto de prazo, cortando investimento e elevando carga tributária. Já sabemos que não é o caminho", disse.

Segundo ele, a primeira mudança importante é a fixação do teto de gastos: "Acho que as pessoas ainda não entenderam como ele será rigoroso e a imensa mudança que vai promover." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O complexo do Capitólio, nos Estados Unidos, reabriu nesta terça-feira (29), em meio a um aparato mais forte de segurança. No dia anterior, agentes atiraram e feriram um homem que puxou uma arma em um ponto de checagem de segurança, no momento em que entrava no Centro de Visitantes do Capitólio.

O Capitólio é a sede do Legislativo dos EUA. Ontem, a polícia identificou o homem envolvido no incidente como Larry R. Dawson, de 66 anos, do Tennessee. Ele foi acusado por um ataque com arma e por investir enquanto estava armado contra um policial. Dawson foi levado ao hospital para uma cirurgia e, no fim da segunda-feira (28), a polícia disse que o estado dele era grave, mas estável.

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Em outubro, Dawson interrompeu uma sessão da Câmara dos Representantes e disse que ele era um "Profeta de Deus". Na segunda-feira, uma pessoa que estava próxima ficou levemente ferida, segundo as autoridades.

Nesta terça-feira, a polícia investigava dois pacotes suspeitos. No meio da manhã, a polícia do Capitólio informou que um deles já foi checado e não havia nenhum problema, mas outro, no prédio da biblioteca do Congresso, continuava a ser investigado. Enquanto isso, algumas vias foram fechadas e a polícia não permitia que mais pessoas seguissem para o Centro de Visitantes. Fonte: Associated Press.

A Atari anunciou nesta quinta-feira (21) que vai relançar mais de 100 de seus jogos clássicos. A empresa revelou uma nova versão do Atari Vault - pacote que conta com os games mais amados da empresa. A novidade inclui títulos como Asteoirds, Tempest e Missile Command. Todos virão com a trilha sonora original, das décadas de 70 e 80.

Segundo a Atari, o pacote foi recriado para que os fãs revivam a experiência de um jogo clássico na idade moderna, com interface de usuário atualizada, opções multiplayer e suporte ao Steam Controller - acessório que deverá melhorar a precisão dos movimentos.

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O pacote será lançado na Steam neste ano. A novidade será apresentada durante a PAX South, feira que ocorre no Texas (EUA) entre 29 e 31 de janeiro.

Na ocasião, também serão apresentados os jogos RollerCoaster Tycoon World e Pridefest - este último para dispositivos iOS.

Na expectativa de aprovar até o próximo dia 30 os projetos que reajustam as alíquotas ICMS, IPVA e do PCD em Pernambuco, o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, participa, nesta quarta-feira (23), de uma reunião na Assembleia Legislativa (Alepe). Durante o encontro, marcado para as 16h30, Stefanni vai detalhar para os parlamentares as alterações dos impostos e deve fazer uma projeção sobre o que já foi economizado pela gestão, pouco mais de R$ 250 milhões. 

>> Oposição propõe alternativas ao aumento de impostos em PE

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O pacote, encaminhado a Alepe na última segunda (21), visa ampliar a arrecadação tributária estadual em R$ 487,8 milhões. Para que as mudanças passem a valer a partir de janeiro de 2016, os textos precisam ser aprovados até o fim deste mês.  

Com apenas menos de oito dias para a tramitação, o governo sugeriu que os textos passassem pelo crivo dos deputados em regime de urgência. Os projetos já receberam o parecer favorável da Comissão de Constituição Legislação e Justiça (CCLJ). Antes de ir ao Plenário, eles devem passar por mais três colegiados. 

Três dias depois de o governo propor um pacote com medidas de austeridade para as contas públicas, a Executiva Nacional do PT lançou um documento no qual diz que, "como em outras ocasiões, faltou ao governo diálogo prévio e comunicação eficiente". Apesar disso, o partido diz que a proposta de recriar a CPMF foi positiva, "agora com destinação para a Previdência, e não mais para a Saúde".

"No âmbito do debate congressual, seria oportuno que nossas bancadas apresentassem emenda para incluir uma faixa de isenção da CPMF", afirma o documento. A executiva do PT afirma também que "ao contrário do início do ano, quando o ajuste incidiu sobre direitos trabalhistas e previdenciários, dessa vez a conta chegou ao andar de cima, como, por exemplo, o aumento da alíquota de juros sobre o capital próprio", diz.

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Para a Executiva, ficaram de fora do pacote decisões sobre taxações de grandes fortunas, grandes heranças, combate à sonegação e sobre distribuição de lucros e dividendos.

Presente no encontro da Executiva, o presidente da sigla, Rui Falcão, afirmou que a política econômica do governo precisa ser reorientada, mas que fatores conjunturais devem ser levados em consideração. "Temos que levar em conta a governabilidade, o fato de o governo ser policlassista e multipartidário, as circunstâncias internacionais, a evolução da crise, o fato de a taxa de juros só não ser rebaixada por ordem presidencial", disse.

"Mas essa nossa posição a imprensa já conhece, nós a definimos no Congresso Nacional do partido em Salvador (realizado no primeiro semestre deste ano)", acrescentou. A declaração foi dada em resposta a uma pergunta sobre o boato de que o PT e o Instituto Lula estariam formulando um texto para dar uma nova cara à política econômica do governo. Falcão disse ainda que não pode responder pelo Instituto Lula, mas somente pelo PT.

Kátia Abreu

Falcão também comentou sobre a reforma ministerial do governo e disse que não recebeu nenhuma informação sobre uma possível ida da ministra da Agricultura, Katia Abreu, para a Casa Civil e que, mesmo que o atual ocupante do cargo, Aloizio Mercadante, seja substituído, não deverá ser por alguém que não seja do PT.

"Não me consta que ela será designada para a Casa Civil, me consta que ela está feliz onde está. E também não recebi nenhuma informação de que a Casa Civil será ocupada por alguém que não seja do PT", disse. Segundo Falcão, o partido defende a manutenção de Mercadante, que "tem desempenhado bem a sua função".

Apesar disso, Falcão sugeriu que a presidente poderia destacar outro ministro para cuidar da articulação política com os parlamentares. Questionado sobre se essa sugestão seria uma mostra de que a sigla está insatisfeita com o trabalho de Mercadante com o Congresso, Falcão descartou essa possibilidade ao lembrar que esta função era exercida anteriormente pela secretaria de Relações Institucionais.

Enquanto a Executiva Nacional do PT se reunia na sede nacional do partido em São Paulo para discutir a conjuntura nacional, permeada por uma das mais agudas crises que atingem a gestão do partido no governo, a poucos metros do local, o irmão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Frei Chico, almoçava e discorria sobre o cenário atual.

Na avaliação de Frei Chico, a legenda está encurralada e é preciso reagir para sair da atual situação. "Lula está triste (com toda a situação) e não podemos sacrificar a Dilma", disse, emendando que "é isso o que temos." Ele considerou ainda que a presidente Dilma Rousseff não deveria ir para a linha de frente defender o governo dos ataques que recebe.

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Frei Chico afirmou acreditar que isso deveria ser feito pela equipe de ministros e líderes partidários no Congresso. No final da tarde desta quinta-feira, 17, a executiva nacional da sigla divulgará um documento com o posicionamento com relação ao novo pacote fiscal da administração federal, com a adoção de medidas como a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para cobrir o rombo do Orçamento de mais de R$ 30 bilhões em 2016.

O presidente do Instituto Perseu Abramo, Marcio Pochmann, esteve no encontro para falar sobre a conjuntura econômica, deixou a reunião mais cedo e não quis comentar com a imprensa a avaliação das medidas. "O Rui (Falcão, presidente nacional da agremiação), dará entrevista com essa avaliação", destacou.

A Comissão Executiva Nacional do PT está reunida nesta quinta-feira, 17, na capital paulista, para discutir, entre outros assuntos, o novo pacote fiscal anunciado pelo governo Dilma Rousseff e a reforma administrativa que será implantada por sua gestão.

A reunião ocorre em uma semana decisiva para o governo petista conseguir aval do Congresso Nacional para o seu pacote que visa equilibrar o rombo orçamentário de mais de R$ 30 bilhões. Dentre as medidas está a recriação da CPMF, uma das principais fontes de novas receitas que o governo federal espera obter.

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Na reunião da Executiva Nacional, prevista para durar o dia todo, na sede nacional do partido em São Paulo, correntes de esquerda devem apresentar um texto que pede mudanças imediatas na condução da política econômica e na própria condução política do governo federal. Quem articula apoio ao texto é a Mensagem ao Partido, a segunda maior corrente do PT.

Em conversa com lideranças do PMDB realizada nesta quarta-feira (12), em Brasília, o ex-presidente Lula considerou que deve haver "sensibilidade" por parte do governo para "qualificar" o debate neste momento de crise econômica e política. A reunião contou com a presença do vice-presidente da República e articulador político do governo, Michel Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de lideranças do PMDB no Senado e ministros do partido.

Segundo Renan, parte das conversas foi em torno do pacote anticrise apresentado por ele ao governo nesta semana. "Ele acha que se o governo tiver sensibilidade isso pode qualificar o debate. Falou da necessidade de se ter um rumo de discussão", afirmou Renan Calheiros.

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Na saída do encontro, realizado no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, Temer informou que foi abordada a extensão da discussão das propostas para todo o Legislativo. "Temos de ter uma conjugação de todos os setores do Brasil e no próprio Legislativo", disse o vice-presidente.

Essa cobrança também foi feita pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em reunião realizada ontem com lideranças partidárias da Câmara. Na ocasião, chegou-se a rascunhar algumas propostas, mas após intervenção do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), preferiu-se, inicialmente, realizar um debate com as bancadas. Segundo Temer, nos próximos dias deverá ser realizada uma reunião conjunta entre o Senado e a Câmara para debater o tema.

A reunião de hoje foi feita a pedido de Lula e não contou com a participação de lideranças do PMDB da Câmara dos Deputados, comandada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O deputado rompeu com o governo em meados de julho, após ter o nome citado pelo delator Julio Camargo, na Operação Lava Jato.

Lula desembarcou em Brasília ontem e participou da abertura da 5ª Marcha das Margaridas. Na ocasião, o petista, reconheceu que a presidente Dilma Rousseff pode ter cometido erros, mas disse que é preciso ajudá-la a consertá-los.

Há poucos sinais de que as discussões do Eurogrupo sobre um novo pacote de resgate para a Grécia devam terminar logo.

Os ministros de finanças da zona do euro estão em reunião há mais de oito horas para discutir se as propostas de reforma na Grécia, formuladas pelo país, são suficientes para garantir um novo pacote de resgate.

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De acordo com diplomatas europeus, a reunião deve seguir em Bruxelas, inclusive podendo se estender para a madrugada de domingo.

Segundo o jornal britânico The Guardian, uma declaração, que está sendo elaborada pelos 19 líderes da zona do euro, não deve ser anunciada até às 2h ou 3h da madrugada em Bruxelas (20h ou 21h no horário de Brasília).

No domingo, os 28 líderes da União Europeia (UE) reúnem-se em Bruxelas para uma cúpula que deve determinar se as propostas para um resgate serão aceitas ou não.

Se não serviu para despertar no empresariado o "espírito animal", a segunda edição do programa de concessões em infraestrutura lançada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff foi recebida, no setor privado, como um bom ponto de partida. Ao contrário da rodada anterior, o governo se mostra disposto a negociar e garantir um "preço justo" aos concessionários, o que demonstra uma dose maior de pragmatismo do que o visto na rodada anterior.

Falta, porém, criar as condições para tirar os projetos do papel. As dúvidas são muitas, a começar pelas condições de financiamento, dos mecanismos de garantia e a rentabilidade dos projetos.

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"Vamos sentar e conversar", disse ao Estado o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que coordena os programas de investimento do governo. "Consideramos que todos os projetos são atraentes e que há demanda para eles." Não há dúvida, por exemplo, no interesse privado em portos. "Temos demanda e interessados", assegurou o ministro-chefe da Secretaria de Portos, Edinho Araújo.

Ainda assim, ele reconhece o peso do cenário econômico. "Vivemos um novo momento, de ajuste, e a expectativa é de que o setor privado possa investir." Responsável por boa parte dos leilões bem-sucedidos da etapa anterior do Programa de Investimentos em Logística (PIL), o ex-ministro dos Transportes César Borges reconhece que há muito a responder. "Tudo começa agora", disse. "O que vai dizer se as concessões são ou não viáveis são os projetos."

Eles responderão a perguntas básicas como: qual o investimento necessário, qual a receita potencial daquele empreendimento e qual a rentabilidade possível. Em suma, quais as tarifas necessárias para tornar o negócio bom.

Alguns estudos, porém, ainda nem começaram a ser elaborados. No caso dos aeroportos, a expectativa é que sejam concluídos em 90 dias. Nas novas rodovias, 180 dias. Até lá, as dúvidas permanecerão. "Os desafios são imensos", disse o vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Ralph Lima Terra. Ele considera que os pontos mais difíceis de superar serão o financiamento e a oferta de garantias. Não só porque o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai reduzir seu apoio ao programa e cobrar mais pelos empréstimos, mas também pela situação macroeconômica do País. Ela pode encarecer até a obtenção de crédito externo, que é o grande trunfo do governo nessa nova rodada.

O executivo aposta na dupla formada por Barbosa e pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para superar essas dificuldades. A mesma impressão tem o presidente da seção latino-americana da União Internacional de Rodovias (UIC), Guilherme Quintella. Ele considera positivo o fato de os dois estarem no lançamento do programa, o que indica um compromisso do mais alto escalão do governo. "É um começo para a melhora do investimento", comentou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.

Mais realista

A dupla garante um governo mais realista e sensível às opiniões do mercado. Muitas das propostas apresentadas pelo setor privado já foram acolhidas. Por exemplo, a fixação da chamada Taxa Interna de Retorno (TIR) será mais alinhada com o mercado. O governo também concordou em escolher concessionários de portos e ferrovias pela maior taxa de outorga paga por eles, conforme pedido pelas empresas. Além disso, haverá menor participação da Infraero nas novas concessões de aeroportos.

A insistência em fixar uma TIR muito abaixo do que o mercado queria atrasou a primeira edição do programa de concessões em quase um ano. O governo só desistiu dessa postura após as grandes construtoras brasileiras, principais candidatas às concessões, avisarem que não participariam dos leilões.

Agora, a promessa é dar uma "remuneração compatível com custos e riscos de construção". Prova disso é que a TIR dos quatro lotes de rodovias cujos estudos técnicos já foram concluídos está sendo recalculada para níveis mais "adequados", segundo informou Barbosa.

Nos demais empreendimentos, a TIR ainda será fixada. Tal como na primeira rodada, os cálculos serão feitos pela Secretaria do Tesouro Nacional, que por sua vez consultará os ministérios de cada setor.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que o pacote de concessões anunciado pelo governo Dilma Rousseff (PT) para obras de infraestrutura é "mais uma peça de propaganda" usada pelo Planalto para "desviar o foco da sociedade" dos graves problemas que atingem a economia brasileira.

"Mais uma grande peça de marketing político tomou conta do país. Como se os brasileiros não estivessem já vacinados para tanto engodo. Na verdade, o pacote de mais maldades perpetrados pelo governo ao longo desses últimos dois meses foi substituído pelo pacote que poderia chamar de 'Mais Promessas'", avaliou o tucano, em discurso no Senado.

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Na expectativa do senador, apenas um terço dos R$ 198 bilhões dos investimentos anunciados poderá sair do papel até o fim do 2º mandato da presidente. "É importante que isso fique claro. Apenas um terço das medidas anunciadas terá a possibilidade de vir a ser realizado durante o governo da presidente Dilma. O que já é um abuso, um abuso à inteligência dos brasileiros. Como assumir compromissos que não dependerão do atual governo?", questionou.

Para Aécio Neves, o governo fez um programa no improviso, sem levar em conta as reais condições para que os investimentos saiam do papel. "Não se falou da necessidade das licenças ambientais, dos projetos minimamente viáveis, que não vieram acompanhando cada um desses projetos. O desespero do governo no afã de lançar um conjunto de medidas que possam desviar o foco da sociedade brasileira para as reais atuações desse governo e, quem sabe, amenizar um pouco as críticas anunciadas no Congresso do PT, que se realizará no próximo final de semana. Mais uma vez, como foi feito no PAC, como foi feito no pacote de infraestrutura do ano de 2012, um conjunto mal-ajambrado de projetos foi lançado como a solução definitiva aos gravíssimos problemas brasileiros", criticou.

*Com informações da Assessoria de Imprensa.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 09, que o governo vai atuar no financiamento da nova rodada de concessões por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), "porque o investimento de longo prazo no Brasil ainda depende muito dos bancos públicos". Apesar disso, ela destacou que também haverá presença importante dos bancos privados e do mercado de capitais.

Ao concluir seu discurso, Dilma voltou a comentar o cenário econômico atual de recessão. "Não é só em tempo de bonança que se constrói o futuro de um País. Os alicerces ficam mais sólidos quando se constroem em tempos de dificuldade", disse.

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Ela destacou ainda que é preciso atuar dentro de uma dupla iniciativa: se adaptar a novas realidades e, ao mesmo tempo, construir um novo caminho.

"As grandes nações só se firmam quando sabem que, ao se adaptar a novas realidades, é necessário saber superar obstáculos impostos pela nova realidade. Mas isso não pode significar uma volta para trás. Deve significar a construção de novas caminhos a serem percorridos", declarou Dilma.

A presidente disse que existe um "fantástico esforço de crescimento" no Brasil, o que resultará em um país "mais produtivo e com moderna infraestrutura".

Dirigindo-se ao público que acompanhou a cerimônia, mas principalmente aos governadores convidados a comparecer, Dilma conclamou todos para um "trabalho conjunto pelos interesses nacionais". "Temos a consciência de que construir um país é tarefa de todos, não de poucos. (Essa tarefa) se faz com gestos concretos, como este (anúncio) de hoje, que une setor público e privado para realizar o melhor possível e até o melhor impossível".

Ela finalizou seu pronunciamento dizendo que sabe do seu papel de condução nesse processo. "Quanto mais nos unirmos, mais rápido vamos vencer os obstáculos", concluiu. (Colaboraram Adriana Fernandes, Rafael Moraes Moura, André Borges e João Villaverde)

O modelo de concessão das ferrovias será aperfeiçoado na nova etapa do Programa de Investimento em Logística, informou o Ministério do Planejamento. De acordo com a pasta, a definição do modelo será baseada nas características particulares de cada projeto. O governo poderá realizar leilões por maior valor de outorga, menor tarifa ou compartilhamento de investimento.

O governo prevê investimentos de R$ 7,8 bilhões na Ferrovia Norte-Sul, nos trechos de Palmas (TO) - Anápolis (GO) e Barcarena (PA) - Açailândia (MA); e R$ 4,9 bilhões entre Anápolis (GO), Estrela D'Oeste (SP) e Três Lagoas (MS).

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O Ministério do Planejamento prevê que a concessão da ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Miritituba (PA) representará um investimento de R$ 9,9 bilhões. A ferrovia que ligará o Rio de Janeiro (RJ) a Vitória (ES), por sua vez, deverá significar um investimento de R$ 7,8 bilhões.

Oceano Pacífico

Segundo o Ministério do Planejamento, a Ferrovia Bioceânica, que deverá fazer a interligação do Centro-Oeste e do Norte do Brasil com o Peru, prevê investimento de R$ 40 bilhões para o trecho brasileiro. O objetivo dessa ferrovia é escoar a produção agrícola nacional para os mercados asiáticos.

Em busca ao combate à crise econômica instalada no país, o Governo Federal irá anunciar na próxima terça-feira (9), um pacote de propostas de investimentos. A expectativa é que a divulgação seja feita pelo ministro da Fazenda, Joaquim Lexy, e segundo o líder do PT no Senado, Humberto Costa, as concessões devem fazer parte da iniciativa. 

De olho nos investimentos que poderá trazer ao Estado, o governador Paulo Câmara (PSB) já confirmou presença no evento de anúncio e detalhou áreas que devem ser beneficiadas. “Nós estaremos na terça-feira em Brasília para o anúncio do pacote de concessões. O governo já adiantou que devem entrar as rodovias, como as BRs 232 e 101, e também alguns terminais de Suape que desde 2012 aguardamos para poder seguir”, revelou. 

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Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, Humberto Costa disse que anúncio não se restringirá apenas a concessões. “O governo vai está apresentando uma proposta de investimentos políticos que vai somar investimentos públicos e também a possibilidade de abertura para investimentos privados”, destacou. 

O petista cofirmou os investimentos destinados a rodovias, além de outras áreas. “Onde deve vir aí às propostas de concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias que devem representar um grande plano, um grande projeto de investimentos para a retomada da atividade econômica”, adiantou.

Depois de cinco dias de desencontros, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e o do Planejamento, Nelson Barbosa, voltarão a se encontrar. Levy seguiu na manhã desta quarta-feira (27) para uma reunião com Barbosa, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues.

No encontro, deve ser discutido o pacote de concessões a ser anunciado em junho. Levy, que continua com uma forte gripe e quase sem voz, deixou o seu ministério rumo à Casa Civil sem falar com a imprensa.

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Nos últimos dias, Levy e Barbosa têm divergido nos bastidores sobre pontos do ajuste fiscal, entre eles o Contingenciamento de 2015, apresentado na última sexta-feira apenas por Barbosa, pois Levy não compareceu.

Um lote com 38 novos emojis será disponibilizado para os amantes das figuras mais populares dos smartphones. A novidade foi anunciada pelo Consórcio Unicode, organização responsável por padronizar os caracteres.

Mas a novidade deve levar um ano para ser concretizada. As imagens só passarão a fazer parte da lista oficial com o Unicode 9.0, previsto para ser lançado em junho de 2016. Dentre os novos desenhos estão o famoso selfie, mamãe noel, dedos cruzados e comidas como bacon.

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Veja a lista completa aqui.

Principal aposta da presidente Dilma Rousseff para o primeiro ano de seu segundo mandato, o plano de investimento em infraestrutura incluirá a concessão à iniciativa privada do aeroporto de Fortaleza, segundo dois integrantes do governo que acompanham as discussões.

Depois de uma série de reuniões com auxiliares de várias áreas, a presidente passou a discutir os detalhes pontuais de cada projeto que será incluído no pacote, cujo lançamento está previsto para ocorrer no dia 13 ou 14 deste mês em uma grande cerimônia no Palácio do Planalto.

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Com o plano, o objetivo do Planalto é destravar o programa de concessões, reverter o desânimo com os rumos da economia, emplacar uma agenda positiva e resgatar a popularidade da presidente.

Além de Fortaleza, o plano de investimento incluirá também a concessão à iniciativa privada dos aeroportos de Salvador, Florianópolis e Porto Alegre - neste último, preocupa o governo questões burocráticas relacionadas à desapropriação de áreas.

A inclusão de Fortaleza no programa de concessões atende a uma demanda da presidente, que insistiu na inclusão de um outro aeroporto da Região Nordeste. Para entrar no plano, Fortaleza ganhou a disputa contra Recife.

"Os investimentos têm de ser atrativos, não podem ser questionáveis. Talvez este seja o maior plano de logística da história do País", disse ao jornal O Estado de S. Paulo um dos participantes das reuniões para finalizar o pacote. "Agora é a hora da Dilma focada." O governo também incluiu no programa de infraestrutura uma ferrovia entre Lucas do Rio Verde (MT) e Miritituba (PA) e a hidrovia no Pedral do Lourenço, também no Pará.

Segundo um auxiliar direto da presidente, o valor total dos investimentos pode ficar perto de R$ 150 bilhões, montante acima dos estudos iniciais traçados pela equipe de Dilma.

Modelo

Na reunião de quarta-feira, 6, a presidente se reuniu no Planalto com os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e os presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, da Caixa Econômica Federal (CEF), Miriam Belchior, e do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, entre outros, para fechar os últimos detalhes do programa.

Na ocasião, Dilma pediu aos ministros um "aprimoramento do modelo de financiamento dos investimentos". Dilma também orientou Barbosa a discutir as obras de infraestrutura do pacote com os governadores, para melhorar o canal de comunicação com eles e assegurar a atratividade dos investimentos. "Vai ser um movimento regulado pela demanda. A capacidade de retorno vai ser alta", garantiu um integrante das reuniões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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