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Quando você compra um produto no supermercado, olha atentamente para a tabela nutricional na embalagem? Se sim, consegue entender tudo? Se a sua resposta for não, saiba que isso pode mudar nos próximos meses. Isso porque há um debate no Brasil, desde 2014, para identificar um modelo de rótulos que seja mais adequado para facilitar o entendimento das informações nutricionais de cada produto.

Para contribuir com a discussão, a jornalista Francine Lima, criadora do canal Do Campo à Mesa, lançou um minidocumentário em parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) sobre o assunto. Mestre em nutrição em saúde pública pela Universidade de São Paulo em 2014, Francine também já produziu dezenas de vídeos sobre alimentos no seu canal.

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Segundo ela, o objetivo do documentário foi chamar atenção para o tema e mostrar por que a discussão sobre um novo modelo de rotulagem de alimentos é importante para o Brasil. A ideia, desde o início, era ser o mais didática possível.

"Muitas pessoas vão ao mercado, prestam atenção no que salta aos olhos, no colorido, nos desenhos, e isso as leva a escolherem alimentos que fazem mal", diz Francine Lima. "A mudança tem que facilitar com que as pessoas tomem decisões no momento da compra que beneficiem sua saúde".

Segundo ela, conclusões de estudos e de experiências em outros países indicam que o é importante que o rótulo mostre, de fato, se os produtos podem ser nocivos. No Chile, a lei mudou em 2016 após mais de dez anos de discussão e obrigou empresas a removerem até personagens de desenhos animados de suas embalagens.

O país também proibiu a venda de "junk food" em escolas e sua publicidade em programas de TV ou sites voltados para crianças. Segundo Laís Amaral, nutricionista e pesquisadora em alimentos do Idec, autoridades do país disseram ter resultados satisfatórios no aumento da compreensão das embalagens e, principalmente, na mudança dos hábitos alimentares.

"O principal objetivo da mudança é garantir o direito à informação ao consumidor no momento da compra e promover escolhas alimentares mais saudáveis", diz Laís Amaral.

Histórico

No fim de 2014, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) instituiu um grupo de trabalho de rotulagem nutricional com diversos setores: indústria, sociedade civil, pesquisadores e organizações como o Idec. O trabalho do grupo acabou no ano passado com o envio de propostas dos participantes para a Anvisa.

A partir de estudos anteriores mostrando que os rótulos não eram compreendidos por boa parte da população, o Idec formulou um modelo em parceria com pesquisadores de design da informação da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Para a instituição, o modelo do triângulo preto é mais efetivo do que o semáforo, com as cores vermelha, amarela e verde, proposto pela indústria. A conclusão veio após uma pesquisa online com 1.607 pessoas entre agosto e outubro de 2017.

Os participantes foram questionados sobre quais produtos tinham nutrientes acima do recomendado para uma alimentação saudável. Três em cada quatro acertaram com as embalagens contendo avisos em formato de triângulo, contra 35,4% para as embalagens com o modelo de semáforo. "Nós medidos compreensão, atenção, confiabilidade. Em todos, o triângulo se saiu melhor", diz Laís Amaral.

Em nota, a Anvisa afirmou na época que não há estudos científicos que comparem os modelos e que o impacto em outros países não pode ser usados para nortear a regulação brasileira.

Obesidade

Em 2015, havia no mundo 107,7 milhões de crianças obesas e 603,7 milhões de adultos com a doença. Desde 1980, a obesidade dobrou em mais de 70 países e tem crescido continuamente em outras regiões, segundo um estudo do "The New England Journal of Medicine".

Outro estudo, esse sobre a América Latina e o Caribe, realizado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), mostra que a obesidade já afeta pelo menos um em cada cinco habitantes em vários países da região.

Estilo de vida sedentário, falta de regulação no mercado e publicidade de produtos alimentícios pouco saudáveis são indicadas como algumas das causas desse aumento. A mudança nos padrões alimentares, o aumento da disponibilidade de produtos ultraprocessados (altos em açúcar, gordura e sal) e a diminuição do consumo de pratos tradicionais e mais frescos também são outros motivos.

Realizada há seis anos, uma vez por mês, no Complexo Cultural Vadião da Universidade Federal do Pará (UFPA), no campus Guamá, a Feira de Agricultura Familiar tem o objetivo de promover a integração dos produtores rurais com a comunidade acadêmica e local. Muitos produtos são colocados à disposição dos consumidores.

A professora Rachel Coelho, do curso de Psicologia da UFPA, é uma das clientes assíduas da feira todo mês. Ela tem a possibilidade de comprar mel e outras hortaliças produzidas por famílias rurais. A professora explica que a proximidade com seu local de trabalho a leva todos os meses marcar presença na feira. “Por causa dos produtos orgânicos e de feira familiar e pela proximidade com o meu trabalho. É um espaço em que eles podem apresentar o seu trabalho e ter um melhor acesso aos alunos e os servidores”, contou Rachel.

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A feira possibilita não apenas a venda de hortifruti, mas também de cosméticos naturais e orgânicos. A produtora e representante da empresa “Sementes da Amazônia”, Medy Portela, explica que é uma grande satisfação trazer oleaginosas do campo para a cidade em forma de cosméticos. “Agradecemos muito a oportunidade de estamos aqui, porque ajuda a gente escoar a nossa mercadoria. Então além dos servidores públicos e os coordenadores que nos ajuda, a feira está aberta para a comunidade”, enfatiza a produtora.

A feira é realizada pela pró-reitoria de Extensão da UFPA, por meio de Departamentos de Cultura com o apoio de institutos e faculdade, como o INEAF, ICSA, e ITEC. Atualmente participam da feira 36 grupo, entre associações de produtores e produtores individuais. A feira acontece sempre na primeira semana do mês, no Complexo Cultural Vadião, de 8 às 12 horas.

Por Ariela Motizuki.

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A Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) apreendeu mais de 100 toneladas de arroz em Ipubi e Araripina, no Sertão. A operação também confiscou 150 fardos de bebidas alcoólicas e 200 caixas de café.

De acordo com a Sefaz-PE, a ação resultou em um crédito tributário de aproximadamente R$ 84 mil em favor do Governo de Pernambuco. Todos os produtos confiscados estavam desacompanhados de nota fiscal.

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Durante a operação, foram feitas seis contagens de estoque, que resultaram em seis autos de apreensão. O valor estimado das mercadorias soma cerca de R$ 220 mil.

 

Já está em vigor a Lei 13.543, que traz novas exigências para a disponibilização de informações sobre produtos em sites de comércio eletrônico. Pela norma, sancionada na semana passada pelo presidente Michel Temer, o preço dos produtos postos à venda nos sites têm de ser colocados à vista, de maneira ostensiva, junto à imagem dos artigos ou descrição dos serviços. Segundo a lei, as fontes devem ser legíveis e não inferiores ao tamanho 12.

A norma inclui essas exigências relativas às vendas online na Lei 10.962, de 2004, que disciplina as formas de afixação de preço de comerciantes e prestadores de serviços. Entre as obrigações gerais de empresas estão a cobrança de valor menor, se houver anúncio de dois preços diferentes, e a necessidade de informar de maneira clara ao consumidor eventuais descontos.

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A Lei é um detalhamento do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990), que também versa sobre requisitos a serem seguidos pelos vendedores, como a disponibilização de informações corretas e claras quanto aos produtos, incluindo preço e características.

Benefícios

O Ministério da Justiça argumenta que a lei será um importante instrumento para facilitar a busca de informações pelos consumidores nesse tipo de comércio. “Hoje em dia temos dificuldades de conseguir essas informações porque há produtos em sites ou plataformas sem preço. Isso já era vedado pelo Código de Defesa do Consumidor, e essa lei veio para deixar tais obrigações mais claras, garantindo o direito à informação de quem compra”, afirmou a diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do ministério, Ana Carolina Caram.

Para a supervisora do Procon de São Paulo, Patrícia Alvares Dias, a Lei é positiva. “Os consumidores estão tendo dificuldade, porque, em sites de comércio eletrônico, em geral, há as características do produto, mas dados sobre o preço não são apresentados com tanto destaque.”

Expansão

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), 25,5 milhões de pessoas fizeram compras pela internet no primeiro semestre deste ano. Apesar do número representativo, a entidade ressalta que as transações são concentradas nos dois principais centros urbanos do país: São Paulo foi responsável por 35,5% das vendas e o Rio de Janeiro, por 27,6%.

De acordo com a consultoria Ebit, o comércio eletrônico no Brasil no primeiro semestre do ano cresceu 7,5% em comparação com o mesmo período no ano anterior, com faturamento total de R$ 21 bilhões.

Reclamações

O consumidor que encontrar uma situação em que o preço do produto não está apresentado de maneira clara e em destaque, ou que a fonte seja menor do que o tamanho 12, deve acionar órgãos de proteção e defesa como os Procons, o Ministério Público e a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça. Os sites que estiverem violando artigos da lei podem ser multadosm, ou até suspensos.

Com a chegada das festas de fim de ano, o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) realizou fiscalização em estabelecimentos comerciais de Pernambuco com o objetivo de tirar de circulação os produtos com irregularidade. A Operação Natal visitou centros comercias e lojas da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do interior do Estado nos meses de novembro e dezembro.

De acordo com o órgão, os fiscais tiveram o papel de verificar a qualidade e procedência dos produtos natalinos, tanto em shoppings como em lojas de varejo. Era analisado o cumprimento das normas estabelecidas por lei. Ainda, segundo informações, os itens alvo da operação eram as luminárias natalinas dos tipos piscas-piscas e mangueiras, brinquedos e produtos importados, além de panetones, azeites, nozes, damasco e passas. 

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Ao todo, foram verificados 86 produtos, no entanto, 16 itens foram reprovados. Isto significa um total de 18,6% de irregularidades. Outra parte da análise foi aplicada à qualidade industrial. Neste caso, foram visitados 15 estabelecimentos, totalizando 3.050 produtos fiscalizados, sendo 522 reprovados, 156 apreendidos e 366 interditados. O órgão alerta que, para casos de denúncia, o consumidor deve ligar para o número 0800 081 1526.

A Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) realiza mais uma edição do Varejo Natalino no Mercado Central, de 21 a 24 de dezembro. Produtos importados, vindos da Argentina, Chile, Portugal, dentre outros países, estarão à venda no local a preços mais baratos do que os praticados na rede varejista de Belém. O Mercado Central, que normalmente funciona até o início da manhã, terá horário estendido até às 10 horas de quinta a domingo.

Dentre os produtos vindos da Argentina, Portugal, Chile, Estados Unidos e Noruega, destacam-se o Bacalhau do Porto, que estará em média R$ 50 o quilo, Uva Passa (kg), que pode ser encontrada a R$ 12 (média), a ameixa seca com caroço (kg) que estará em média R$ 13, nozes (kg), R$ 27, e castanha portuguesa, o quilo a R$ 50.

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“Apesar de termos uma média dos preços, os valores não são tabelados, o que favorece a negociação, a pechincha na hora da compra e venda, dando ao consumidor o poder de levar produtos por preços até menores do que a média praticada. Então vai ser possível pesquisar preços nos 20 boxes que participarão do Varejo Natalino. Acredito que quem está atrás de economia para as festas de fim de ano tem uma ótima oportunidade de comprar barato e com qualidade garantida”, ressalta a presidente da Ceasa, Bianca Piedade.

O varejo na Ceasa ocorre tradicionalmente aos sábados, mas devido à grande demanda neste período do ano a instituição estende a programação até a véspera do Natal, de meia-noite às 10 horas, na Passarela Central do mercado. localizado no final da estrada da Ceasa, no bairro do Curió-Utinga, em Belém.

Da assessoria da Ceasa.

 

A rede de fast food McDonald's anunciou a inclusão de produtos com o creme de avelã Nutella no seu cardápio. As novas opções devem começar a ser disponibilizadas ainda em dezembro.

A iniciativa replica a parceria entre as empresas realizada na Itália. No país europeu, a rede lançou um sanduíche recheado com o creme, o Sweety com Nutella.

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No Brasil, serão oferecidos pão de queijo recheado, pão quente com nutella e torta delice de banana com creme de baunilha, farofa de paçoca e cobertura de Nutella.

Sob a apresentação de notas fiscais irregulares ou a ausência delas, a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) realizou a apreensão de produtos chineses no Centro do Recife. Esta foi uma ação da segunda etapa da Operação Oriente IV que resultou no recolhimento de R$ 870 mil em produtos. Lojas também foram interditadas pelas irregularidades. 

Com a realização dessa Operação, 121 estabelecimentos do Centro do Recife foram fiscalizados, todos especializados na venda de produtos chineses. Com isso, a Sefaz aponta que isso resultou na recuperação de R$ 345 mil aos cofres públicos. Ainda em novembro, já haviam sido apreendidos o total de R$ 5,8 milhões em produtos. 

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A fiscalização ainda interditou duas lojas e outros dois tiveram a inscrição estadual cancelada. A Sefaz aponta para oito autos lavrados por conta da ausência de notas fiscais e notas fraudulentas, além dos seis autos de infração por outros tipos de irregularidades.

O órgão informou que lanternas, luvas, canivetes, cabos de dados, balanças eletrônicas, rádios portáteis, antenas e carregadores de celulares foram alguns dos produtos apreendidos. A Sefaz-PE ainda aponta para a realização de mais fiscalizações durante a semana. Cargas de veículos também foram vistoriadas, onde foram realizadas duas apreensões de mercadorias, porém, mediante pagamento foram liberados. 

Considerada uma das mais importantes festas nos Estados Unidos, cerca de 55% dos norte-americanos devem celebrar hoje (31) - o equivalente a 179 milhões de pessoas - o Halloween, o Dia das Bruxas, de acordo com a Federação Nacional do Varejo dos Estados Unidos (NRF, sigla em inglês). E a festa também movimenta o mercado no país. A federação estima que o comércio deve faturar US$ 9,1bilhões este ano. Em média, os norte-americanos gastam US$ 86, cerca de R$ 284 com produtos, como decorações, fantasias e doces.

Em meados de agosto, as prateleiras dos supermercados dão lugar a estantes dedicadas ao tema, com abóboras, velas, vassouras, teias de linha que imitam teias de aranha, caveiras, bruxas, espantalhos, fantasmas, cruzes, vampiros, demônios, fantasias e doces.

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O Halloween ou Dia das Bruxas é a primeira grande celebração do outono norte-americano, e ocorre um mês antes do dia de Ação de Graças (Thanksgiving), realizado na terceira quinta-feira de novembro.

A gerente de relações públicas de uma rede de supermercados, Brenda Reid disse que a festa é uma das mais importantes para o comércio. "Nosso forte são produtos de padaria e o Halloween representa uma das épocas mais fortes para doces (balas) e confeitados", diz a gerente da rede de supermercados, que oferece bolinhos e biscoitos com cores características da festa: tons fortes de laranja, verde, lilás e preto, bem como balões temáticos com fantasminhas, caveiras bruxas. 

Turismo

O mercado de entretenimento também fatura. Há passeios guiados a cemitérios, alguns com atores vestidos de fantasmas. Além disso, as tradicionais Haunted houses (casas mal-assombradas) recebem milhares de visitantes que pagam para ser "assustados" por atores caracterizados de monstros, demônios, zumbis e outras criaturas que parecem ter saído de filmes de terror.

A estudante Keith Stuart, de 18 anos, diz que vai a casas do terror desde os 12 anos. "Comecei a vir com meus pais". Perguntada pela reportagem qual é a graça do passeio, ela responde: "Levar susto e ficar com medo". Os passeios, em geral, são realizados à noite.

Para as crianças, a opção são os passeios em pumpkin farms (fazendas de abóbora), que disponibilizam abóboras para serem esculpidas e servirem de castiçais para velas.

Fantasias

As festas a fantasia ocorrem em escolas, empresas e festivais ao ar livre na semana anterior.  O dia 31 é mais reservado para o trick or treat, quando crianças saem pedindo doces de porta em porta.

Os pequenos usam acessórios como perucas ou óculos, até fantasias completas. Segundo a NRF, as fantasias mais vendidas para crianças este ano foram as de super-heróis, seguidas por princesas, animais e de personagens do filme Star Wars (Guerra nas Estrelas). Entre os adultos, a mais vendida é de bruxa, seguida por super-heróis e piratas.

Os mascotes também se fantasiam. As mais procuradas são de abóboras, hot dog (cachorro quente), leão e pirata.

Festa não agrada todo mundo

Apesar da grande participação dos norte-americanos, quatro em cada dez cidadãos não celebram a festa nos Estados Unidos. A maioria por relacionar a celebração a práticas de ocultismo e satanismo. 

A festa surgiu no século 18 com a celebração de um ritual celta que marcava o fim da colheita e início do inverno. Os antigos acreditavam que o frio e a escuridão permitiam o contato com os mortos. Na ocasião, usavam roupas especiais que, com o passar dos anos, foram substituídas pelas fantasias. 

Nos bairros residenciais, por exemplo, o sinal dos adeptos é a decoração nas casas com abóboras, espantalhos, caveiras, fantasmas e até cemitérios fictícios. Ao contrário, quem não celebra a festa não decora a casa. Quando as crianças e adolescentes vão em busca de doces, a regra é não tocar a campainha das casas sem decoração e que não estão com as luzes acesas.

Nos Estados Unidos, a religião predominante é a protestante, apesar de boa parte se autodenominar não praticante.  Levantamento realizado pelo Pew Research Center - fundação de pesquisa independente - aponta que 70% da população se identificam como cristã. A maioria é protestante, dividida entre grupos tradicional e também evangélicos neopentecostais.

Caixa de supermercado no norte de Atanta, Julie Brown, 34 anos, diz que nunca celebrou o Halloween. “Meu pai me contava histórias horríveis de pessoas que ficaram possuídas pelo demônio durante a festa. Sempre tive medo". Católica praticante, ela diz que os filhos também não brincam e que ela compra doces para eles.

Por outro lado, a quantidade de pessoas que se autodenominam cristãs e celebram a festa é significativa. Para o professor de teologia, religião, cultura e sociedade do Instituto Emory, universidade da Geórgia, Luís Wesley de Souza, diz que as igrejas protestantes mais tradicionais, como a episcopal americana, metodista, batista e outras tradicionais, são um pouco mais abertas para compreender o significado cultural da data.

Segundo o teólogo, os grupos mais fechados têm “muita dificuldade neste tipo de celebração cultural por focalizarem nos pontos da festa que se opõem frontalmente à prática religiosa cristã”. As referências à magia negra, ao ocultismo e os rituais que cultuam a morte são alguns dos exemplos.

Luís Wesley de Souza diz que também há exageros. “Alguns grupos vem a origem do Halloween como derivada do ocultismo quando estes são apenas elementos que foram agregados. Na verdade, não é assim. O Halloween é que pegou carona com a Festa da Colheita nos países anglo-saxônicos, particularmente nos Estados Unidos”, defende o professor, que reverendo em uma Igreja Metodista.

Vários símbolos do dia, a abóbora, por exemplo, significa boas-vindas à colheita. “Não é que as igrejas e os cristãos praticantes que fazem celebrações de Halloween concordam com tudo o que é feito. O que há é a atitude responsável de se perguntar o que é redimível. O que devemos aceitar porque é mera expressão cultural e que faz parte do imaginário coletivo”.

Brasil

No Brasil, há comemorações do Dia das Bruxas, mas foi criado também o Dia do Saci, em contraposição à tradicional festa norte-americana. A ideia é incentivar as crianças a celebrarem o folclore nacional. Desde 2003, quando a data foi criada, diversos municípios já oficializaram, como São Luiz do Paraitinga (São Paulo - onde há uma forte tradição de observadores de saci), Vitória, Uberaba (Minas Gerais) e Fortaleza.

“Estava havendo uma invasão cultural representada pelo Halloween que não tem nada a ver com a cultura brasileira”, aponta Mouzar Benedito, da Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci), que está diretamente ligada à escolha da data da celebração.

De acordo com dados divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produto (IPP) registrou deflação (queda de preços) de 0,99% em julho. O IPP calcula a variação de preços dos produtos na porta de saída das fábricas e acumula deflação de 1,27% ao ano.

A deflação é ainda mais elevada do que a registrada no mês de junho (-0,20%) e também em julho de 2016 (-0,57%).  No mesmo perído analisado (07/2017) houve também a queda de preços (1,81%) da *indústria extrativa e deflação em 18 das 24 atividades da indústria de transformação (transforma matéria-prima em um produto final). O destaque foi para o setor alimentício (-2%); refino de petróleo e produtos derivados do álcool (-1,38%); e metalurgia (-1,34%). A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias teve alta de 0,18% no período.

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Dentre as grandes categorias econômicas, apenas os bens de consumo duráveis apresentaram inflação – 0,19%. Os demais setores tiveram queda nos preços: bens de consumo semi e não duráveis (-1,36%); bens intermediários, isto é, os serviços industrializados do setor produtivo (-1,05%); e os bens de capital, como máquinas e equipamentos (-0,62%).

*Indústria Extrativa ou Extrativismo: significa todas as atividades de coleta de produtos naturais, sejam estes produtos de origem animal, vegetal ou mineral. É a mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a pecuária e a indústria. 

A Fundação Procon-SP divulgou hoje (16) algumas dicas a respeito de trocas de produtos. O objetivo é orientar os consumidores sobre seus direitos e deveres.

Os motivos para as trocas são diversos: não ter gostado da cor do produto ou da roupa, do modelo ou quem deu o presente não acertou no tamanho. Depois das compras do presente de Dia dos Pais, muitas pessoas vão às lojas para trocar o que ganharam.

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Em primeiro lugar, é importante saber que a loja não é obrigada a efetuar a troca por conta de tamanho errado, a menos que no momento da venda ela tenha se comprometido com o cliente em fazê-la. A maioria das lojas opta pelo serviço, para conquistar o consumidor e realizar uma nova venda mas não é obrigatório. O Procon orienta que o consumidor se informe, antes de comprar, sobre as condições de troca do estabelecimento.

Quando a troca for necessária devido aos defeitos no produto, o fornecedor tem até 30 dias para solucionar o problema. Para isso, é necessário que o consumidor tenha um documento (número de protocolo) com o dia em que a reclamação foi feita. Se o reparo não for realizado em até 30 dias, o consumidor pode optar pela troca do produto, devolução do dinheiro ou abatimento proporcional do preço. Se por causa do defeito houver a necessidade da substituição de partes danificadas, o prazo de 30 dias não deve ser aplicado. Neste caso, cabe a devolução do valor pago ou troca imediata do produto.

Aqueles que comprarem pela internet podem exercer o direito de arrependimento em até sete dias a partir da data da aquisição ou recebimento do produto. Mas a devolução deve ser formalizada por escrito. Se já tiver recebido o produto, o consumidor deverá devolvê-lo tendo direito a receber de volta o valor pago, inclusive frete.

Ao efetuar a troca, deverá prevalecer o valor pago pelo produto, mesmo quando houver liquidações ou aumento do preço. Se a troca for pelo mesmo produto (marca e modelo, mudando apenas o tamanho ou a cor), o fornecedor não pode exigir complemento de valor, nem o consumidor solicitar abatimento do preço, caso haja mudança entre o que foi pago e o valor no dia da troca.

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O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) não se destaca apenas na diversidade artística. O evento também é considerado uma ótima oportunidade para divulgar suas marcas e vender os seus produtos. Instalados na área interna do Parque Euclides Dourado, o pequenos empreendedores apostam no Armazém de Artes e Negócios e garantem bons retornos.

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Pela primeira vez no local, Thiago Freitas, de 23 anos, que mora na cidade de Garanhuns, apostou na ideia e está com uma expectativa positiva para as vendas. Comercializando doces caseiros, o rapaz conta que, por dia, deve apurar de R$ 600 a R$ 700. "Estou me surpreendendo! Acredito que durante esses dez dias de FIG, a gente consiga R$ 6 mil, definitivamente, é um apurado muito bom", fala entusiasmado.

Quem também está esperando obter bons resultados é a artesã Maria da Penha, 47 anos. A empreendeora, que também integra o espaço pela primeira vez, conta que se preparou e produziu várias peças. "Faço objetos com jornal e o público sempre acha muito interessante e acabam comprando por isso, acredito que vou conseguir vender muito", diz.

O artesanato tradicional também tem espaço na feira e atrai várias crianças. Morador do município de Jaboatão dos Guararapes, o senhor José Antônio da Silva, 64 anos, conhecido como Saúba, não para um minuto. Com o estande repleto do boneco 'Mané Gostoso', o artesão é sucesso com as crianças e com os adultos também.

Segundo José, ele aprendeu a fazer o brinquedo com sua esposa, que é cigana, quando tinha 20 anos e há 44 cria um dos objetos que encantam milhares de crianças. Em relação ao espaço reservado, ele resumiu: "Está tudo muito bom! Eu não paro um minuto", comenta. 

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Nesta semana foram recolhidos, em supermercados do Recife, cerca de mil panos utilizados para limpeza doméstica. Os produtos da marca Alklin não continham informações sobre a composição e data de validade. 

Os panos eram comercializados nos supermercados Assai, de Camaragibe, e Carrefour, da Imbiribeira. Os estabelecimentos foram, ainda, multados em R$ 100 mil. 

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De acordo com nota do Procon-PE, conforme consta no código do consumidor, a falta das informações sobre as características, como qualidade, quantidades, origem e validade, assim como os riscos para o cliente, torna o produto impróprio para consumo, uma vez que pode se tornar um perigo para a saúde de quem utiliza o item. 

Essa é a quarta apreensão feita em menos de um mês. Segundo informações do Procon-PE, os mesmos produtos foram recolhidos no Extra, da Benfica, e no Hiper Bompreço, de Caçote. A sede do fabricante, localizada em Blumenau, Santa Catarina, deve receber uma notificação pelas infrações cometidas.

A feira noturna de agricultura familiar, que começou como um teste em um ambiente diferente do convencional, será inaugurada oficialmente nesta quinta-feira (8), no Parque Shopping Belém. Localizado no primeiro piso do estabelecimento, o espaço Quitanda do Parque funcionará toda semana, de quarta a sexta, sempre das 17 às 21 horas.

Com a parceria da Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa-Pa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), o Quitanda traz produtores de municípios paraenses como Vigia, Bragança, Santa Bárbara e Santa Izabel para comercializarem seus produtos diretamente para o consumidor, a preços em média 20% menores do que os praticados no mercado varejista da Região Metropolitana de Belém. “É mais uma forma de incentivarmos a agricultura familiar, tanto na sua produção quanto o consumo de seus produtos pelo consumidor final, em um espaço e horário poucos convencionais de se encontrar uma feira”, diz a presidente da Ceasa, Bianca Piedade.

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No local, poderão ser encontrados tubérculos, frutas, hortaliças, folhagens, frutos, plantas medicinais e ornamentais, peixes, camarões, mexilhão, galinha caipira, ovos, temperos, mel, tucupi, tapioca, farinha, laticínios, produtos artesanais, dentre outros. A Quitanda também vai contar com o Ceasa Saúde, um programa que realiza ações de orientação nutricional e distribuição de fôlderes explicativos a respeito dos benefícios de frutas, legumes e verduras, de forma a incentivar hábitos saudáveis, além de oferecer degustação de sucos e frutas.

Serviço

Lançamento Quitanda do Parque.

Data: Quinta-feira, 8 de junho. Hora: 18h.

Local: Parque Shopping Belém (Rod. Augusto Montenegro, 4300 - Parque Verde, Belém - PA, 66635-110)

Por Lissa de Alexandria, da assessoria da Ceasa.

Todos os problemas políticos e de corrupção que castigam o Brasil entristecem os cidadãos brasileiros e ultrapassam as fronteiras do País. No exterior, os noticiários expõem os casos de desvio do dinheiro público, além dos enriquecimentos apontados como ilícitos. Esses fatos, no entanto, também reverberam em empresas que movimentam a economia nacional e, em alguns casos, por respeito aos clientes, as companhias acabam emitindo posicionamentos.

Uma dessas empresas ganhou inúmeros elogios na noite desta sexta-feira (2). Especialista na comercialização de pizzas, a Domino's publicou, em sua conta oficial no Facebook, que não usará mais produtos oriundos da JBS – processadora de carne -, empresa acusada de pagar propinas a agentes públicos.

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“Prezamos muito pela transparência e ética com todos os apaixonados por Domino's, e compartilhamos do mesmo sentimento de revolta quando estes valores não são levados em consideração. Por isso, queremos esclarecer que não utilizamos mais nenhum produto da marca JBS”, informou a empresa.

Nas redes sociais, internautas apoiaram o comunicado da Domino's. “Ética e responsabilidade acima de tudo. Parabéns!”, escreveu um cliente. “Parabéns pela iniciativa”, postou outro internauta.   

Uma churrascaria em Curitiba, capital do Paraná, comunicou atráves de rede social que parou de utilizar produtos fornecidos pela JBS. A decisão, de acordo com a empresa, é baseada na necessidade de assumir um posicionamento no mercado contra corporações envolvidas em esquemas de corrupção.

A Devons fez uma postagem no Facebook anunciando a mudança, que aconteceu na terça-feira (23). Segundo o post, a atitude reflete o respeito da empresa pelo Brasil e pelos trabalhadores. Também foi esclarecido que a empresa não deve se prejudicar com a decisão. “Vamos continuar trabalhando com Marfrig, VPJ e Cooperaliança”, explicam em um dos comentários. Veja a publicação:

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O Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon) inspecionou três salões de beleza localizados na Zona Sul, no bairro de Boa Viagem, e todos foram autuados por apresentar irregularidades. De acordo com o órgão estadual, esmaltes e produtos para cabelos estavam sendo utilizados fora do prazo de validade. 

Os estabelecimentos Edelson Cabelereiro, Dorinha Cabelereiros e Moacir Cabelereiros tinham irregularidades. O Procon-PE alerta que o consumidor deve ficar atento e pedir para ver a embalagem dos produtos antes de ser aplicado nas unhas e/ou cabelo.

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No mês de março, a fiscalização foi realizada na Zona Norte do Recife e todos os quatro salões visitados também estavam com irregularidades. Na época, foram autuados o Salão de Beleza Julianne Art of Hair, no Parnamirim; China Cabeleireiro, nos Aflitos; Salão de Beleza Depione e França, em Casa Forte; e Neto Cabeleireiro, no Parnamirim.

Durante as fiscalizações, o Procon também notou a ausência de placas informativas sobre a lei Estadual 13.738/09. O regulamento obriga que os salões deixem em local visível a seguinte expressão: “O formol é considerado cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde”.

As vendas da coleção de roupas de Ivanka Trump, filha do presidente americano, Donald Trump, aumentaram quase 61% em 2016, anunciou nesta segunda-feira (10) a companhia que fabrica seus artigos.

Os números anunciados pelo grupo G-III Apparel englobam de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017, indicou a empresa em seu relatório anual.

Estes resultados não incluem, portanto, os dados de fevereiro, quando as grandes lojas de departamento Nordstrom e Neiman Marcus deixaram de vender as roupas e os acessórios de Ivanka Trump sob a pressão da campanha "Grab Your Wallet" ("Agarre sua Carteira"), que promove um boicote a uma lista de empresas que comercializam seus produtos ou apoiam seu pai.

A decisão destas lojas provocou uma controvérsia durante a qual uma conselheira de Donald Trump, Kellyanne Conway, encorajou em uma entrevista televisiva a comprar os artigos de Ivanka Trump.

Para os críticos de Trump, estes comentários voltaram a colocar em evidência os conflitos de interesse em uma Casa Branca dirigida por um empresário multimilionário assessorado por membros de sua família.

Os produtos de Ivanka Trump geraram receitas de 47,3 milhões de dólares (44,6 milhões de euros) entre fevereiro de 2016 e janeiro de 2017, contra os 29,4 milhões de dólares que registrou no ano anterior.

O grupo G-III Apparel, que também confecciona roupas para Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Levi's e Karl Lagerfeld, afirmou que a marca de Ivanka Trump está entre as três que mais contribuíram para o aumento de seus lucros operacionais, que alcançou 840,9 milhões de dólares, contra os 836,8 milhões do ano anterior.

A marca de Ivanka Trump representa apenas, no entanto, 1,97% dos lucros totais da G-III Apparel.

Mas estes resultados parecem contradizer a razão levantada pela Nordstrom para deixar de comercializar os produtos de Trump. As lojas justificaram esta decisão por uma suposta queda nas vendas.

As Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) promovem neste sábado (1º), a partir das 7 horas, mais uma edição do Sábado Rural, a feira em que produtores de municípios paraenses vendem alimentos da agricultura familiar diretamente ao consumidor. Poderão ser encontrados alimentos agroecológicos, hidropônicos e convencionais, como feijão caupi, ervas medicinais, frutas, coentro, macaxeira, couve, jambu, alface, tomate, goma de tapioca, entre outros, em média 20% mais baratos que os praticados na rede varejista da capital. No local, ainda haverá ação do programa Ceasa Saúde, com degustação de sucos, orientação nutricional e distribuição de folders explicativos a respeito dos benefícios de frutas, legumes e verduras.

O programa conta com a parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), visando o incentivo à produção rural do estado e a aquisição de produtos da agricultura familiar diretamente pelo consumidor final. Estarão em oferta na feira cheiro verde, couve, jambu, alface, coentro, tomate, plantas ornamentais, feijão caupi, ervas medicinais, cosméticos, frutas, polpa de frutas, farinha, laticínios, queijo coalho, bolos, geleias de frutas, temperos caseiros, artesanatos diversos, pimenta, macaxeira, frutas, cachaça de jambu, goma, galinha caipira, filés de peixe, camarão, mexilhão e caranguejo.

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Serviço

Sábado Rural. Local: Estrada do Murutucum, km 04, s/n - Curió, Belém - PA, 66610-120.

Dia: sábado, 01 de abril. Hora: 07h às 12h.

Informações da assessoria da Ceasa.

Fruto típico da região amazônica, o açaí é um dos alimentos principais na mesa dos paraenses. Conhecido por ser muito nutritivo, o açaí é fonte de renda para centenas de famílias no Estado do Pará, movimentando mais de R$ 3 bilhões por ano, e já ganhou o mundo. A exportação fortalece a economia regional.

O que poucos sabem é que até o caroço do açaí pode ser reaproveitado, em vez de ir para o lixo. O aproveitamento dos caroços gera novos produtos e ajuda na preservação do ambiente urbano.

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Na capital paraense alguns pesquisadores já desenvolvem trabalhos que fazem o reaproveitamento do caroço do açaí, como é caso do agrônomo Sérgio Gusmão, que há 35 anos atua na área de agricultura orgânica e produção de hortaliças pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). O pesquisador explicou como é feito o aproveitamento dos caroços em hortas. De acordo com ele, apesar de ter um baixo valor nutricional, o caroço do açaí assume um papel muito importante na produção de compostas orgânicas. "Esse material decomposto torna o solo de melhor qualidade até para o desenvolvimento das plantas. Isso é uma vantagem muito grande, porque a cidade de Belém tem um volume significativo na produção de caroços", informou.

De acordo com Sérgio Gusmão, a reutilização do caroço do açaí também ajuda na preservação de espaços urbanos. "Os caroços de açaí podem, dentro do sistema de produção urbana e periurbana de hortaliças e plantas, estar participando mais ativamente desse processo, pois não é destinado a poluentes e o aproveitamento do caroço do açaí também evita outros problemas que ele poderia causar em ambientes urbanos", afirmou o pesquisador.

Um outro uso para o caroço do açaí é na produção de produtos tecnológicos. A engenheira química Carmen Dias, que coordena um grupo de pesquisa no Laboratório de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará (UFPA), informou que é possível utilizar o caroço do açaí ou endocarpo (parte interna do fruto) para criar novos produtos. De acordo com a pesquisadora, o objetivo das pesquisas é transformar o açaí em uma base de biorrefinaria. “A proposta de criação de compósitos a partir da fibra do açaí nasce da necessidade de ampliar a agroindústria do açaí e reduzir seus resíduos, ao mesmo tempo em que promovemos o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis”, disse.

Segundo Carmen Dias, durante a produção do suco do açaí se obtém uma quantidade muito grande de massa biológica que pode servir para vários processos e, por esse motivo, foram desenvolvidos três equipamentos para se obter as frações do caroço de açaí no Laboratório de Engenharia Mecânica da UFPA. "A primeira máquina que desenvolvemos aqui seca e separa o caroço do açaí em três frações: borra, fibra e semente. Depois disso temos outras máquinas que dão sequência a esse trabalho e saem ainda fazendo separações, depois disso passando por processos químicos de onde são gerados muitos produtos", contou.

Miroslawa Luczynski, engenheira sanitarista e que integra o corpo docente da Universidade da Amazônia (Unama), explicou que em sua pesquisa de mestrado a reutilização do caroço de açaí foi utilizada para transformação de energia. Segundo ela, a partir da pesquisa vários resultados foram obtidos. "Primeiro, para chegarmos e afirmar que o caroço do açaí tem um potencial energético nós tivemos que ir atrás e cadastrar pontos de coleta. Então fizemos todo um mapeamento dentro de Belém. Após isso fomos para as pesquisas, onde foi comprovado que o açaí tem um grande potencial energético, tem as suas particularidades e além desse potencial energético ele pode ser reutilizado para outros fins", informou Miroslawa. Confira, no vídeo abaixo, mais informações dos pesquisadores.

Com apoio de Jhonatan Rafael.

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