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Uma ministra da Nova Zelândia deu à luz a seu filho na terça-feira (21) depois de seguir para o hospital de bicicleta, informou seu gabinete nesta quarta-feira.

A ministra para as Mulheres, Julie Anne Genter, uma parlamentar ecologista e ciclista fervorosa, optou no domingo (19) por seguir pedalando por um quilômetro de sua casa até o Auckland City Hospital para o parto na 42ª semana de gravidez.

Sua decisão, considerada um gesto coerente com sua forma de vida e propostas políticas, foi destacada pela imprensa e gerou respostas positivas nas redes sociais. Alguns internautas a descreveram como uma mulher "durona".

Genter afirmou no domingo que seu automóvel era muito pequeno para acomodar a "equipe de apoio" e que o passeio de bicicleta a deixou "no melhor humor possível".

Depois de ter o parto induzido, a ministra deu à luz na terça-feira.

"Estamos muito felizes de anunciar a chegada de nosso filho às 18H03, que pesa quase 4,3 kg", publicou a mãe nas redes sociais.

"Esperamos muito tempo para o início do trabalho de parto, mas quando aconteceu foi curto e intenso", completou.

Genter pretende tirar uma licença maternidade de três meses.

A primeira-ministra neozelandesa Jacinda Ardern, que retornou ao trabalho no mês passado, após seis semanas do nascimento de sua filha Neve, felicitou a colega de gabinete.

"Muito feliz em saber da chegada de um novo integrante ao grupo de brincadeiras do Parlamento. Espero que aproveite os primeiros dias muito especiais", escreveu no Twitter.

A carismática Ardern foi a segunda chefe de Governo a dar à luz enquanto ocupa o cargo máximo de um governo, depois da então primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, em 1990.

Nesta segunda-feira (20) será implantada a Ciclofaixa Estrada do Bongi, com 2,66 quilômetros de extensão e biderecional, nas zonas Oeste e Sul do Recife. Serão atendidos pelo equipamento os bairros do Prado, Bongi, San Martin, Engenho do Meio, Iputinga, Cordeiro, Torrões, Mangueira, Afogados, Mustardinha, Jardim São Paulo e Imbiribeira.

O trecho se conectará com as rotas Antônio Curado, Cavouco, Inácio Monteiro, Tiradentes, Arquiteto Luiz Nunes, Jardim São Paulo e Compaz Ariano Suassuna, além das futuras prospecções da II e da III Perimetral, a serem implantadas pela Autarquia de Urbanização do Recife (URB). Segundo a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a Ciclofaixa Estrada de Bongi faz parte da Rede Cicloviária Complementar, implantada pela Prefeitura do Recife em consonância com o Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife (RMR), que contabiliza 52 km de rotas existentes, sendo 27,86 km desde 2013.

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A nova ciclofaixa terá início na Rua Carlos Gomes, seguindo pela Estrada do Bongi, Rua Pedro Américo, que passará a ser mão única, pela Rua Isaac Markman, Rua Itapemirim até a Rua Cônsul Vilares Fragoso. Para a implantação, a CTTU fez a manutenção da sinalização vertical e horizontal das vias, incluindo 168 placas. A maior parte do percurso passa a ter velocidade regulamentada de 40 km/h. A CTTU também disciplinou o estacionamento nas ruas Pedro Américo e da Isaac Markman, que não terão permissão de estacionamento nos dois lados, e na Rua Itapemirim, que terá estacionamento permitido em um dos lados por horário. 

Nas primeiras semanas, agentes e orientadores de trânsito vão realizar um trabalho de monitoramento e orientação. Quem desrespeitar a sinalização poderá pegar multas que variam de R$ 195,23 mais cinco pontos na carteira a R$ 880,41 mais sete pontos na carteira.

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A artesã Ana Paula de Jesus Rezende, de 38 anos, procura a sua filha, Débora Vitória Rezende Ferreira, 14, desaparecida desde a última quinta-feira (28) no Recife. A adolescente acompanhava a mãe no trabalho, foi andar de bicicleta e não apareceu mais.

A mãe vende artesanato durante a noite na Pracinha de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, de frente à Praia de Boa Viagem. Débora costuma ajudar a mãe. O desaparecimento ocorreu por volta das 21h.

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Em conversa com o LeiaJá, Ana Paula contou que a filha pediu para andar de bicicleta por perto e ela autorizou. "Começou a chover e ela voltou. Me ajudou a apanhar as coisas do chão. Quando parou de chover, ela pediu para andar de bicicleta de novo e não voltou mais", disse. A bicicleta da garota foi encontrada ao lado da igreja. 

O caso já foi registrado no Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Ana Paula diz que existe a suspeita de que uma mulher tenha raptado sua filha, mas a artesã foi recomendada a não divulgar maiores detalhes para não atrapalhar as investigações. A mãe apenas conta que a suspeita seria moradora do Ibura, Zona Sul do Recife, e estaria envolvida com drogas e prostituição. Uma testemunha contou à artesã que viu uma adolescente fugindo no sentido calçadão da praia e uma mulher correndo atrás na noite do desaparecimento.

Ana Paula acrescenta ainda que a filha não costuma sair sem dar notícias e é a primeira vez que algo do tipo ocorre com ela. Quem tiver informações sobre a jovem pode ligar para a Divisão de Desaparecidos da DPCA no telefone (81) 3184-3578.

Nos últimos anos, a demanda por uma malha cicloviária nas grandes cidades brasileiras tem se intensificado, na esteira dos enormes problemas de mobilidade que atingem todos os grandes centros do país. Na Região Metropolitana do Recife não é diferente, e a pressão crescente por estrutura e estímulo ao uso da bicicleta como modal de transporte fez com que o poder público passasse a dar atenção ao tema, o que resultou, em 2014, no Plano Diretor Cicloviário (PDC), um documento com diagnósticos, parâmetros e objetivos para o estímulo à circulação de bicicletas.

Com recursos do Prodetur, o governo de Pernambuco vem construindo, em etapas, a malha cicloviária prevista no Plano Diretor. A mais recente inauguração foi a da segunda etapa do Eixo Cicloviário Camilo Simões, que pretende ligar o Recife ao município de Igarassu, passando por Olinda, Paulista e Abreu e Lima, num total de 33,8 km. O novo trecho foi inaugurado em abril deste ano e começa no bairro do Varadouro, em Olinda, seguindo por 2,9 km até a Fábrica Tacaruna, na divisa com o Recife, onde se conecta com a primeira parte do eixo, inaugurada em abril de 2017. Dali, são pouco mais de 5 quilômetros até o Marco Zero do Recife.

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A construção de uma estrutura ciclável é sempre bem-vinda para quem usa a bicicleta, mas a rota construída até aqui é alvo de crítica de ativistas, que apontam problemas na estrutura, no trajeto e na paradoxal falta de prioridade ao ciclista no eixo cicloviário. “A ciclovia foi feita para manter todos os privilégios dos motoristas”, argumenta Daniel Valença, coordenador da Ameciclo - Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife. “Falta coragem para utilizar os espaços destinados aos carros, priorizando as pessoas”, conclui.

Antes mesmo da execução da obra, a Ameciclo analisou o projeto e entregou ao governo o resultado desse estudo com sua visão dos problemas da estrutura. O documento, que você pode ler na íntegra, também aponta soluções. “Recebemos um ‘não’ para todos os itens”, diz Daniel.

O LeiaJá percorreu – de bicicleta – todo o trajeto de 8 km que já foi inaugurado do Eixo Cicloviário Camilo Simões, partindo de Olinda (confira o vídeo completo abaixo). Logo no início, uma questão estrutural já chama atenção:

Mobilidade ou turismo?

Um eixo intermunicipal com a previsão de mais de 30 km de extensão tem naturalmente vocação para ser um corredor de mobilidade, oferecendo mais um modal para a população na região metropolitana no seu deslocamento pendular diário casa-trabalho-casa. No entanto, a construção da ciclovia é uma ação da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco (Setur) e, segundo o diretor de Ciclomobilidade Jáson Torres, “O eixo cicloviário tem objetivo turístico”. O gestor pondera que, apesar disso, “sua utilização para mobilidade urbana é muito importante, assim como para lazer ou uso individual, além de atender diretrizes do Plano Diretor Cicloviário.”

Em seu diagnóstico, porém, o PDC identificou que 58% dos ciclistas da Região Metropolitana dos Recife se deslocam ao trabalho. Outros 7% usam a bicicleta para ir ao local em que estudam. Apenas 10% dos ciclistas apontaram como motivo do deslocamento o lazer. O mesmo estudo aponta que 77% dos usuários de bicicleta são trabalhadores e 13% estudantes; e que as viagens se concentram quase que totalmente nos horários de pico do trânsito (41% das 7h às 8h e 34% das 17h às 19h), deixando claro o perfil de quem utiliza o modal e precisa de uma estrutura ciclável que permita seu deslocamento diário com segurança.

Albery Silva Bezerra, de 54 anos, sabe a importância da existência de vias destinadas aos ciclistas, separadas dos carros: “Onde tem ciclovia, até onde ela for, eu faço questão de usar, por questão de segurança”. O porteiro usa a bicicleta há 8 anos e diariamente vai da cidade alta de Olinda até a Avenida Ruy Barbosa, no Recife.

Quem também se desloca de bicicleta ao trabalho é o fotógrafo Gustavo Bettini. Ele é mais um que faz críticas à estrutura dedicada à bicicleta no Recife, mas reforça que é importante que ela exista. “Qualquer ciclovia é melhor que nenhuma”, argumenta, afirmando que sente falta de uma ligação cicloviária entre as Zonas Norte e Sul da cidade.

Ciclovia ou calçada?

Uma característica que chama atenção no Eixo Cicloviário Camilo Simões é o grande número de trechos compartilhados entre ciclistas e pedestres. Toda a extensão da via localizada na Rua da Aurora é assim, e boa parte do trecho localizado em Olinda também. O compartilhamento chega a ser radical em alguns pontos em que a ciclovia ocupa toda a calçada. Na prática, em vez de se avançar sobre o espaço dedicado aos veículos automotores para fazer a ciclovia, o que foi feito foi apenas deslocar o fluxo de ciclistas da rua para a calçada. Acabou sobrando para os pedestres.

“Nem sempre há problemas no compartilhamento”, afirma Daniel Valença, da Ameciclo, citando exemplos de locais em que ciclistas e pedestres convivem sem problemas. “Mas nesse eixo cicloviário, que passa por vias de alta velocidade, não colocaram proteções para os ciclistas, não criaram novos espaços, apenas permitiram aos ciclistas trafegarem pela calçada”, critica.

Jáson Torres, da Setur, afirma que “O trecho de área compartilhada com pedestres é bastante reduzido e tem caráter temporário”. O gestor explica que há a necessidade de readequação de vários imóveis com expansão sobre o espaço público. “Ao longo da Avenida Agamenon Magalhães, todo o trecho de ciclovia está construído ao lado do que será uma futura calçada. Como ainda não existe a calçada, os pedestres optam por utilizar a ciclovia”, conclui.

Em seu artigo 68, o Código de Trânsito Brasileiro afirma que “É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas”. O mesmo artigo permite que uma parte da calçada seja usada para outros fins, “desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres”. O Plano Diretor Cicloviário, ao estudar a legislação internacional, registra: “Outro ponto no qual concordam a grande maioria dos países é em não poder circular pela calçada, diferenciando-se só na permissividade quando o condutor for criança.”

De quem é a preferência?

Durante todo o trajeto, o ciclista se depara com inúmeros sinais de ‘pare’. De fato, todas as esquinas e cruzamentos, mesmo as entradas para vias locais, são sinalizadas de forma a tirar da bicicleta a preferência, mesmo estando numa ciclovia. Caso decida seguir à risca a sinalização, o ciclista literalmente terá que parar em todas as esquinas pelas quais passar.

O artigo 38 do CTB, que estabelece o que deve fazer o motorista “antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros”, em seu Parágrafo Único, deixa claro: “Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas”. Essa lógica é invertida, no entanto, pelo eixo cicloviário que corta Recife e Olinda: aqui, é o ciclista que deve ceder passagem aos condutores de veículos motorizados.

Um exemplo claro dessa situação fica na Avenida Dr. Jayme da Fonte, no bairro de Santo Amaro:

“Eu fui atropelado assim, numa conversão em que o motorista não parou e eu voei longe”, conta Daniel Valença. Para o cicloativista, “o motorista do Recife é mimado”. “A ele é dado a via, é desligada lombada eletrônica; para fazer uma faixa de ônibus tem que antes mudar a estrutura para não incomodar os motoristas. Isso é uma coisa que precisa ser desconstruída”, opina.

Questionado sobre o motivo da sinalização que retira a prioridade da bicicleta numa via cujo objetivo é exatamente reforçá-la, Jáson Torres afirma que “Toda a sinalização foi apontada pela empresa projetista, com análise e aprovação do órgão municipal de trânsito de Olinda”. Para o Diretor de Ciclomobilidade da Setur, “Dada a condição desigual entre os equipamentos de mobilidade de ciclistas e motoristas, associada à necessidade de incremento de mais sensibilização e educação para os motoristas, a condução preventiva dos ciclistas caracteriza-se uma conduta salutar”.

Monte na nossa bicicleta virtual e sinta um pouco como é percorrer os cerca de 8 quilômetros das duas primeiras etapas do eixo cicloviário Camilo Simões:

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Cadê a ciclovia?
Quem parte de Olinda rumo ao Bairro do Recife usando a rota ciclável oferecida pode se perder ao chegar na Praça da República, no bairro de Santo Antônio. Quem faz o caminho contrário, partindo do Marco Zero, talvez nem a encontre.

No pé da ponte Buarque de Macedo, a via segregada é interrompida sem nenhuma sinalização que oriente o ciclista sobre por onde deve seguir. É preciso se esforçar para perceber, na faixa esquerda da ponte, a pintura que indica o trecho de ciclofaixa. Se de bicicleta é difícil identificar a faixa, para os motoristas, na prática, ela inexiste.

A falta de sinalização continua na Marquês de Olinda - que hoje é fechada aos carros e foi pedestrianizada - até o Marco Zero do Recife, local anunciado como o início do Eixo Cicloviário Camilo Simões:

“A bicicleta faz bem, é saudável. Com a bike, você tem um tempo certo de chegar ao trabalho, e sem aquele estresse”. O elogio de Albery, que usa a bicicleta diariamente, é também um incentivo ao uso dela como meio de transporte, diminuindo o foco do planejamento urbano de mobilidade nos veículos motorizados, especialmente os carros. “Ha três anos comecei a andar de bicicleta e desisti de ter carro”, reforça Gustavo.

Deve-se dar ao poder público o reconhecimento de que, pela primeira vez, estão sendo feitas intervenções a fim de incluir a bicicleta no rol de veículos do trânsito, como estabelece o Código de Trânsito. O Eixo Cicloviário Camilo Simões se insere em outros trechos de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas que já foram ou estão sendo construídas, perseguindo o estabelecido no PDC.

Mas usar a estrutura já construída até agora montado numa bicicleta, como fez essa reportagem, deixa a clara sensação de que tal estrutura está sendo feita a partir da visão do motorista, não das necessidades do ciclista. Quase todo o traçado é nitidamente feito para evitar o uso de qualquer espaço que já seja dedicado aos carros, admitindo-se contudo avançar consistentemente sobre o espaço destinado aos pedestres, estes já acuados por calçadas precárias e pelo desrespeito generalizado de condutores.

Andar, correr, nadar e até pedalar são atividades comuns às pessoas da sociedade. Mas e se você não tivesse uma das pernas? Será que a prática dessas ações seria realizada do mesmo jeito, ainda que com um membro do corpo a menos? Para o mecânico e estudante de psicologia Allan Jackson, de 39 anos, natural de Caruaru, Agreste de Pernambuco, nada o impede. No dia 12 de dezembro de 2012, ele sofreu um acidente de moto e teve a sua perna direita amputada devido à gravidade da lesão.

Em uma entrevista exclusiva ao LeiaJa.com, Allan contou como aconteceu o acidente e revelou como se sentiu após ter a notícia de que não tinha mais a sua perna direita. O estudante de psicologia também falou de seu amor pelos esportes e de como encontrou nele, uma forma de superar seu caso e ultrapassar todos e qualquer tipo de limite ou obstáculo que a vida lhe colocava pela frente.

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Sempre apaixonado pelos esportes, Allan, que hoje usa uma prótese, revelou que sempre praticou atividades esportivas e explicou como foi o seu processo de adaptação. Ele também revelou que sonha em se tornar um paratleta do triatlo – esporte composto por natação, atletismo e ciclismo. “No hospital, quando eu tive a certeza que a minha vida dali para frente seria só com uma perna, eu vi que tinha que mudar essa questão do ciclismo, mas não desisti. Esperei só o tempo pós-cirúrgico e comecei a pedalar com uma perna só”, disse.

“Eu gosto muito de esportes, e eu também nadava quando tinha as duas pernas. Perder a perna é perder um membro. Numa linguagem mais simples, uma lancha tem dois motores, mas existe a lancha que só tem um motor. Ou mesmo se ela tiver dois, quando dá problema em um, ela vai com o outro. Uma vez que eu perdi uma perna, a outra vai servir.  Ela fica sobrecarregada, mas eu, simplesmente, resolvi não parar”, completou. Para se tornar um atleta, Allan tem uma rotina de treinamentos de três vezes na semana e que, segundo ele, é seguida à risca.

Além do sonho de virar um paratleta, Allan quer utilizar a psicologia como um meio para ajudar a outras pessoas com as mesmas condições dele. “Tenho uma vontade devtrabalhar na área hospitalar, no setor de traumas. Onde eu vou poder ajudar as pessoas lesionadas, recém-amputadas e dizer para eles que eu consegui e que eles também conseguem”, disse. 

Allan Jackson também contou como é a reação das pessoas ao vê-lo andando de bicicleta pelas ruas do Recife e de Olinda. “Isso chama a atenção e eu percebo que, no mínimo, aquele que está cabisbaixo ou triste por algum motivo, pode ver que não existe, necessariamente, um motivo para parar a nossa vida ou ficar reclamando. Eu percebo, principalmente, por aqueles que falam que eu sou exemplo para eles por estar pedalando com apenas uma das pernas. Já aconteceu de um cidadão parar o carro do meu lado, em um semáforo, e fez: ‘você é meu novo super-herói’”.

 

 

Mesmo utilizando uma prótese na perna direita, Allan precisa de uma prótese específica para continuar com seus treinamentos e, futuramente, competir como um paratleta no triatlo. “De uma maneira simples: assim como você, quando vai para uma festa formal, coloca um sapato social e quando vai para a academia coloca um tênis, e não dá para inverter porque não funcionam, as próteses também são assim”, explica.

De acordo com Allan, sua prótese atual serve apenas para o seu dia a dia, mas na hora do treino ele acaba sofrendo uma queda de rendimento, além de se machucar por não usar o equipamento correto. “Eu preciso de uma perna em que eu possa correr, uma vez que eu quero participar do triatlo, onde são três modalidades diferentes. Nós iniciamos nadando, depois percorremos certa distância de bicicleta e depois correndo. As duas primeiras eu posso fazer, mas a terceira eu não. Porque não tenho uma perna que me ajude a correr”, completa.

Nascido na região da Mata Norte de Pernambuco, em Caraúba Torta, Júlio Silvestre desenvolveu seu lado calmo e de amor à vida, plantas e animais. Com uma infância comum de quem vive no campo, ele conta com habilidades no plantio, colheita e cuidado com os bichos. Frequentou a escola até a terceira série, precisou, desde cedo, ajudar a família com os custos domésticos. Aos 15 anos decidiu ir à cidade grande construir família e uma vida melhor. Hoje morador do bairro de Água Fria, no Recife, depois de 40 anos na capital pernambucana, Silvestre vende plantas nas ruas.

Entre a correria dos carros e passos apressados, Seu Silvestre tem a "companhia" de uma bicicleta verde. Orquídeas, mudas de diversas ervas, temperos e plantas colorem o cruzamento da Rua Amélia com a Avenida Conselheiro Rosa e Silva, seu principal ponto de vendas. Sob a sombra de uma árvore, o comerciante busca atenção de pedestres e motoristas com simpatia e um bom dia.

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Das 9h às 13h, a bicicleta estacionada na calçada serve como prateleira para os produtos, que custam de R$ 5 a R$ 50. Para ele, a satisfação do cliente é fundamental para seu empreendimento ter sucesso. Depois de passar anos desempregado, Seu Silvestre busca complementar a renda familiar com a sua nova ideia. Pai de dois filhos, ele sustenta um jeito sossegado, ganha espaço na metrópole e conquista diversos clientes. Cerca dez mudas são vendidas por dia.

Além das vendas no comércio “verde”, o empreendedor, à tarde, percorre a cidade vendendo mungunzá. Em entrevista ao LeiaJá, Seu Silvestre compartilhou um pouco do seu dia a dia e paixão pela relação estabelecida entre os clientes.

Na última terça-feira (3), Real Madrid e Juventus se enfrentaram pelas quartas de final da Liga dos Campeões e o time de Cristiano Ronaldo se saiu melhor e venceu por 3 x 0. A primeira partida das quartas ficou marcada não só pelo placar, como também pelo golaço de bicicleta do CR7 a 2,10 metros do chão.

Contudo, o golaço do português não fez sucesso com todo mundo. O atacante Ibrahimovic, ganhador do Puskás por um belo gol quase do meio-campo em 2013 pela Suécia, elogiou a bicicleta de Cristiano Ronaldo , mas fez um desafio ao atleta. "Foi um gol legal, mas ele devia tentar a 40 metros de distância", falou Ibrah durante o programa 'Sportscenter', da ESPN dos Estados Unidos.

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Cristiano Ronaldo compartilhou em seu perfil no instagram o momento do gol; confira:

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Em Araguaína, Tocantins, na tentativa de fugir da Polícia Militar, dois adolescentes acabaram roubando a bicicleta de uma criança que brincava na rua. Os menores, de 17 e 15 anos, haviam roubado a bolsa de uma mulher e, por conta disso, acabaram sendo perseguidos por moradores da localidade. A dupla tentou inicialmente fugir numa moto- que era roubada - mas acabaram caindo da "cinquentinha" e, após a queda, teriam tentado continuar a fuga na bicicleta.

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Segundo informado pela TV Anhanguera, a Polícia  Militar acabou capturando os dois menores e mais um adulto, de 20 anos, que estava na casa de um dos meninos de 17 e 15 anos, onde foram encontrados outros produtos roubados como celulares e televisão. Vítimas de outros três asaltos praticados pelos garotos acabaram reconhecendo o trio como autores do acontecido. Todos os objetos foram recuperados e os adolescentes autuados por roubo, sendo o maior de idade preso por receptação.

A partir desta segunda-feira (19) o projeto Bike PE entra na segunda fase do processo de instalação de novas estações pelos bairros da Região Metropolitana do Recife (RMR). Mais 18 novos pontos de compartilhamento de bicicletas serão alocados pelos bairros do Recife, Santo Antônio, Santo Amaro, Boa Vista, Ilha do Leite e Boa Viagem. Com isso, o programa passa a contar com 38 unidades espalhadas pela RMR.

Segundo a Secretaria de Turismo, a previsão é de que o programa conclua até o fim de março a instalação de 80 estações. Esses novos pontos se somarão aos 20 já existentes do Bike PE. O cronograma segue e, na primeira semana de março, serão alocados mais 15 pontos de compartilhamento. A instalação vai terminar no fim do próximo mês, com 27 novas unidades, que completarão as 80 estações do Bike PE.

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Esse sistema foi inaugurado em 11 de setembro de 2017, contabilizando marcas como 60.158 viagens e 13.101 cadastros.

Com informações da assessoria

A Uber anunciou nesta quinta-feira (1º) que começará a oferecer um programa de aluguel de bicicletas para usuários em São Francisco, nos EUA, graças a uma parceria com uma empresa baseada em Nova York chamada Jump. O serviço estará disponível diretamente no seu aplicativo principal, o mesmo usado para solicitar carros. Com a trava, as magrelas não precisam ficar estacionadas em locais específicos.

A partir da próxima semana, os usuários do Uber interessados em usar o serviço ​​poderão escolher a opção de bicicleta no aplicativo. A partir daí, verão onde as bikes disponíveis para aluguel estão localizadas. Por ora, o teste acontece somente em São Francisco, onde 250 magrelas estão espalhadas pela cidade.

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As bicicletas da Jump têm trancas e são elétricas. A Jump diz que cobrará US$ 2 por 30 minutos de aluguel e uma pequena taxa após cada minuto contabilizado, se o usuário estabelecer esse limite.

A Uber e a Jump devem trabalhar por 18 meses juntas nesse projeto. "O objetivo, tanto para a Jump como para a Uber, é conectar mais partes da cidade e oferecer uma alternativa acessível a outros modos de transporte", informou a Uber, em comunicado oficial.

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Uma criança morreu após ser atropelada por um ônibus no final da tarde desta terça-feira, 14, na zona sul de São Paulo. A vítima tinha quatro anos, mas não resistiu mesmo após ser internada em um hospital da região da Cidade Dutra, na região de Interlagos.

Por volta das 17h30 o Corpo de Bombeiros recebeu o chamado do atropelamento na avenida Senador Teotônio Vilela, na altura do número 3.161 - endereço confirmado pela Polícia Militar. A vítima estava com parada cardíaca e foi socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro de Grajaú.

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Segundo o jornal Bom Dia São Paulo, da rede Globo, a criança, um menino, estava na garupa da bicicleta com o pai quando se desequilibrou e, ao cair, foi atropelado pela roda traseira de um ônibus de transporte coletivo. O motorista do veículo prestou socorro.

No próximo domingo (5), são esperados mais de 1,5 mil ciclistas para a 8ª etapa do Unidos pela Bike PE, evento que é uma parceria com o grupo de ciclistas da cidade Pedal da Serra e com a Prefeitura, através da Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Lazer. Os atletas vão percorrer um percurso de 40km numa programação que alterna trajetos urbanos e rurais, com diferentes níveis de dificuldade. 

A concentração está marcada para às 6h30 no Parque da Cidade, com largada às 8h. Os participantes vão contar com ambulância, carros de apoio, água, frutas e o suporte da Guarda Municipal e Polícia Militar. "Vem gente de todos os lugares, já temos inscritos de João Pessoa, Caruaru e esperamos atletas de outras regiões também. Todos podem participar, desde crianças a idosos",explicou Dedé, um dos organizadores do evento.

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Pelo site www.unidospelabike.com, é possível realizar a inscrição que é gratuita. O participante deverá levar no dia o comprovante de inscrição e um 1kg de alimento não perecível que será destinado à instituições sociais.

Um jogo de bola no qual todo gol é de bicicleta pode parecer sonho para alguns, mas é uma realidade para os praticantes de bike polo. A modalidade, que coloca as bicicletas no lugar dos cavalos, tem atraído pessoas de todas as idades, em todo o mundo, e um grupo no Recife tem se reunido semanalmente para jogar e promover o esporte.

O bike polo surgiu na Irlanda em 1898, quando as 'magrelas' passaram a ser usadas para substituir os animais nos treinos de polo, para preservá-los. A partir daí, o esporte se espalhou e em 2000 ganhou uma versão urbana em Seattle (EUA), o Hard Court Bike Polo. O esporte chegou ao Brasil em 2009 e, atualmente, já conta com praticantes em 11 estados. Aqui no Recife, um pequeno grupo tentou implementar a prática entre os pernambucanos em 2012 e, desde julho de 2017, o Bike Polo Recife retomou a ideia e tem promovido partidas todas as quartas na quadra da Vila Vintém, no bairro de Casa Forte.

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Arion Santos, mecânico, ciclo mensageiro e designer de produtos para bike, é um dos responsáveis pela volta do esporte à cidade: "Em 2012 o pessoal jogava de forma mais recreativa, agora começou a surgir uma galera com um interesse mais esportivo na atividade", diz. Contando com o apoio do amigo André Couto, eles reuniram os interessados e deram início aos treinos. André, que também é ciclo mensageiro, conta que o pessoal acredita se tratar de um esporte "de rico", a princípio, mas ele esclarece: "Basta ter uma bike com freio para vir jogar".

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O grupo já conta com cerca de 15 integrantes que se encontram semanalmente para treinar. O administrador e atleta, Rafael Lucena é um deles. Apaixonado por tudo que envolve bicicleta, ele foi levado à quadra pela curiosidade e rapidamente se encantou com a atividade. Para ele, a melhor parte é treinar as arrancadas: "É uma coisa que eu treino bastante no ciclismo para as competições que eu participo", diz. A livreira Tayssa de Alencar se juntou à equipe há poucas semanas. Iniciante, ela garante que o jogo não é tão complicado quanto pode parecer: "Eu achei que seria mais difícil mas quando você entra de fato e joga, você vê que não é".

Além de gostar de pedalar, para praticar o bike polo é preciso estar preparado para cair. O contato entre os jogadores dentro de quadra é constante e as quedas são inevitáveis, mas, Arion garante que ninguém chega a se machucar com gravidade: "O bike polo é um pouco incisivo. Mas, como você termina caindo muito, você aprende a cair e vai aprender a se safar de situações na rua além de perder o medo." André Couto endossa o amigo e, sobre as quedas, ele confessa: "O que dói mesmo é a dignidade". Para compensar, basta listar os benefícios da atividade como ganho na resistência física, fortalecimento da musculatura das pernas e braços, flexibilidade, equilíbrio e aumento do reflexo.

Como se joga

Para jogar basta ter uma bike com freios. "Qualquer bicicleta dá pra brincar, de preferência que tenha menos coisa possível", explica Arion. Também é importante usar equipamentos de proteção como o capacete, luvas, cotoveleiras e joelheiras. Os tacos são fabricados pelo grupo, pois na cidade não há comercialização desse material ainda. A bola é própria para o esporte e foi comprada por alguns dos integrantes.

O jogo começa com a 'justa', o 'chute' inicial. São formados dois times, de três jogadores cada, que começam a partida encostados nas paredes laterais da quadra. A partida dura 10 minutos ou até que um dos lados marque cinco gols. Não há posições definidas e a regra absoluta é não botar o pé do chão, é permitido, apenas, apoiar-se no próprio taco. Também é proibido encostar no adversário com qualquer coisa que não seja a bicicleta, isso é considerado falta e o jogador tem que se retirar de quadra e bater num sino posicionado em sua lateral.

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Treinos

O Bike Polo Recife se encontra todas as quartas, às 20h, na quadra da Vila Vintém, localizada ao lado do museu Murilo La Greca, em Casa Forte. Os treinos são abertos para quem quiser participar e não há custo algum para fazer parte da brincadeira. É importante apenas ir com a própria bicicleta, e de preferência, com capacete. Os tacos são disponibilizados pelo grupo.

No primeiro final de semana de funcionamento, o novo modelo do Bike PE começa a operar com 13 estações espalhadas pelo Recife Antigo e centro da cidade. O Governo de Pernambuco promete que até o final de setembro outras sete estações serão instaladas na cidade, totalizando 200 bicicletas para uso compartilhado no mês. 

A capital pernambucana foi a primeira cidade do Brasil a receber os novos modelos de bicicletas. Neste início, o serviço pode ser utilizado sem a necessidade de cadastro no site.

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Para se cadastrar no novo Bike PE é necessário se inscrever no endereço www.bikeitau.com.br - o site não está funcionando na tarde deste sábado (16). Os cadastrados pelo site receberão um cartão de usuário em casa. Segundo o Governo de Pernambuco, apenas passes mensais e anuais dão direito ao cartão do usuário. É possível adquirir passe mensal e anual pelo aplicativo Bike Itaú, no site ou na sede do serviço, na Rua Artur Moura, 88F, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife

Os passes diários e para três dias podem ser comprados pelo aplicativo, site e também diretamente nas estações, mas não serão comercializados na sede física. O usuário poderá fazer quantas viagens quiser gratuitamente durante todo o dia, podendo ser tarifado ou não, dependendo do tempo de uso. São gratuitas as viagens por até 60 minutos de segunda a sábado e até 120 minutos aos domingos e feriados, respeitando o intervalo de 15 minutos entre as viagens. O passe diário custa R$ 8; o de três dias, R$ 15; mensal, R$ 20; e anual, R$ 160. 

Uma das novidades pelo novo sistema é a possibilidade do usuário não cadastrado comprar o passe diretamente nos quiosques de autoatendimento. para isso, o usuário segue as instruções que aparecem na tela e realiza a operação com cartão de crédito. Por enquanto, apenas o quiosque na estação 12, a Camilo Simões, está em funcionamento. Os quiosques estarão em 30% das estações até o final do ano.

As primeiras estações de novo sistema de compartilhamento de bicicletas começaram a funcionar na última segunda-feira (11), com a inauguração da primeira estação na Rua Aurora, localizada ao lado do Eixo Cicloviário Camilo Simões. O governo afirma que a implantação do Bike PE ocorrerá em quatro etapas, entre setembro e dezembro de 2017. A cada mês está prevista a instalação de 20 novas estações e introduzidas 200 novas bicicletas. Serão, no final da quarta etapa, 80 estações com 1,6 mil vagas e 800 bicicletas.

Confira o endereço das primeiras estações disponíveis:

A prefeitura de São Paulo colocou uma placa na ciclovia do Parque do Ibirapuera ontem (10) indicando sua retirada. O fato se deu dias depois de o prefeito João Doria (PSDB) dizer em seu perfil oficial no Twitter que iria rever a malha cicloviária da cidade. Segundo ele, existe uma equipe empenhada em desenvolver um plano de melhorias para os ciclistas e a população. Uma das promessas de campanha de Doria foi a de retirar as ciclofaixas que não atendessem a pré-requisitos técnicos mínimos.

Implantadas nos dois últimos anos da gestão de Fernando Haddad, as ciclovias geraram uma série de reclamações de moradores das áreas nobres da cidade. Com pouco mais de 400 quilômetros de extensão, as ciclofaixas implantadas também foram alvo de protestos dos ciclistas, pela maneira como algumas foram dispostas. A atual gestão pretende transformar algumas delas em ciclorrotas, procedimento que consiste em sinalizar as vias para conscientizar os motoristas sobre o que diz o Código Brasileiro de Trânsito.

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Outra ciclovia que deixou de funcionar na última semana foi a que faz a ligação das margens do rio Pinheiros com a represa Guarapiranga, na zona sul. O trecho de 11 quilômetros foi desativado e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começou a retirar as placas de sinalização. Além destas ações, a prefeitura inaugurou duas ciclofaixas que funcionarão aos domingos e feriados, uma na zona oeste, entre as avenidas Brasil e Paulo Sexto, e outra na zona leste, entre a avenida Calim Eid e a rua Engenheiro Sidney Aparecido de Moraes, perto da estação Corinthians-Itaquera do Metrô.

Nesta quinta-feira (7), a partir das 10h, o Cinema São Luiz, na área central do Recife, sedia 2ª Mostra de Vídeos Bicicultura. O evento promove o debate e reflexão sobre o uso da bicicleta nas cidades, que vai além da questão do trânsito, e é gratuito.

O tema deste ano é 'A Revolução das Bicicletas', que faz referência aos 200 anos de criação do meio de transporte, por Karl von Drais, e da Revolução Pernambucana de 1817. Ao todo, serão exibidas 15 produções nacionais e internacionais.

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Além da mostra, o Bicicultura conta com uma programação diversificada que vai até o domingo (10), em diferentes lugares da capital pernambucana, como o Teatro Apolo, Paço Alfândega, Paço do Frevo e Parque Santana.

Serviço

2ª Mostra de vídeos Bicicultura

Quinta-feira (7)| 10 h

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175, Boa Vista)

Gratuito

A Polícia Militar prendeu no fim da tarde dessa terça-feira (22) na cidade de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa, Luciano Galdino da Silva, de 27 anos, acusado de transportar 10 kg de maconha prensada.

O suspeito foi preso no bairro do Marcos Moura enquanto fazia o transporte da droga usando uma bicicleta. De acordo com a Polícia Militar, ele transportava uma caixa no quadro da bicicleta onde foram encontrados 10 kg da droga.

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O comandante do 7º Batalhão, Tenente Coronel Francisco Rubens Campos, informou que o suspeito colocou naftalina dentro da caixa para não chamar a atenção durante o trajeto.

“Ele usava o aroma da naftalina para que as pessoas não percebessem o odor da maconha, mas já vínhamos monitorando o suspeito, com informações levantadas pelo Núcleo de Inteligência, o que resultou na prisão em flagrante realizada pelos policiais da Rotam (Ronda Ostensiva Tática com Apoio de Motocicletas)”, completou.

De acordo com a PM, Luciano já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas. Ele foi levado para a 14ª Delegacia Distrital, no bairro de Tibiri, na cidade de Santa Rita.

Uma loja de bicicletas de Dublin, capital da Irlanda, divulgou no Instagram um vídeo, registrado pelas câmeras de segurança, do momento em que um dos funcionários do local não teve a própria bicicleta furtada por pouco. Ele reagiu ao furto pulando sobre o outro rapaz, que tentava levar a bike. 

Nas imagens, um rapaz, que foi identificado como mecânico da loja, chega ao local e apoia a bicicleta em um muro. Menos de 20 segundos depois, um outro homem que passava pelo local acompanhado corre para pegar a bike. O mecânico sai correndo da loja e, para impedir o roubo, pula sobre o rapaz já no meio da rua. 

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A legenda da postagem afirma que o funcionário teve muita sorte de escapar com um prejuízo de 200 euros, o que eles consideram melhor do que perder a bicicleta inteira. "Gostaríamos de alertar a todos os donos de bicicletas sobre trancarem o cadeado em suas bikes, mesmo que estejam saindo por menos de um minuto", afirma a empresa na publicação.

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A bicicleta tem 200 anos de vida e poucos parecem saber desse aniversário, que acontece na semana em que será disputado o Tour de France, a partir de sábado, precisamente na Alemanha, o país de seu inventor, Karl Drais.

"Não se comemora nada porque não é algo que se conheça", diz resignado Claude Reynaud, historiador amador francês que batalha há 50 anos para defender a memória da bicicleta, um método de transporte utilizado no mundo todo.

"O Tour de France sai de Dusseldorf este ano, mas quando a 'Grande Boucle' apresentou sua rota ninguém falou do bicentenário. Não é algo que se saiba fora de pequenos círculos", lamenta este fã de ciclismo que é também viticultor no sul da França.

Em Domazan, perto de Avignon, ele tem um museu onde reúne peças de destaque da história das duas rodas, incluindo motos, mas reconhece que seu fraco são as bicicletas. "Poderia falar disso durante horas", afirma Reynaud, autor de vários livros sobre o assunto, vendidos unicamente em seu castelo-museu. "É por simples paixão", indica.

Buscando o equilíbrio

O historiador explica que em 12 de junho de 1817, "pela primeira vez, um homem montou em um veículo de duas rodas e saiu em rota", na região de Mannheim (Alemanha).

O responsável foi o barão de Drais. "Descobriu o equilíbrio sobre duas rodas. Como todas as invenções geniais, é algo que parece fácil, mas alguém tinha que pensar nisso", ressalta Claude Reynaud.

O início não foi fácil. Quando Karl Drais organizou uma exibição do seu invento no jardim de Luxemburgo em Paris, em 1818, "foi uma catástrofe", conta o historiador. "Foi visto como algo ridículo, fizeram muitas caricaturas", algumas delas conservadas em seu museu.

"No início não funcionava, não chegava a vendê-las, riam dele", continua. "Mas a ideia havia sido semeada. A draisiana foi um dos primeiros nomes, dado por jornalistas franceses.

Foi justamente na França que a história da bicicleta se acelerou. Em 1866, Pierre Lallement acrescentou um pedal à draisiana e criou assim o velocípede com pedais.

Contra quedas

Depois chegou a terceira etapa da revolução do invento, com uma grande roda na frente e uma menor atrás, conta o colecionador. Mas não era totalmente prático, e as quedas eram frequentes.

Foi assim que se chegou, em 1885, à bicicleta com duas rodas iguais, na quarta e última etapa. "Depois só houve melhorias técnicas, mas todas as ideias já existiam, o cabo de freio, os pedais, as correntes...", explica Reynaud.

"A bicicleta teve um êxito exponencial, sobretudo a partir de 1890 e da invenção do pneu", acrescenta.

Em sua coleção de Domazan, visitada por 6.000 pessoas por ano, Reynaud tem bicicletas de corrida, entre elas as de Jacques Anquetil e Raymond Poulidor, em uma imensa reprodução do seu famoso duelo ombro a ombro no Puy de Dôme.

"Mas eu prefiro a história da bicicleta às corridas em bicicleta", aponta, para ressaltar seu fascínio pelo invento.

A única coisa que Reynaud lamenta é não poder contar com uma das últimas draisianas originais, fabricadas pelo próprio barão: "Restam apenas quatro e todas pertencem a museus nacionais, não podem ser vendidas, por isso nunca a terei".

O jovem de 17 anos que teve a testa tatuada com a frase “eu sou ladrão e vacilão”, em entrevista concedida à Folha de São Paulo, conta que implorou aos tatuadores que não escrevessem em sua testa. Ele chegou a sugerir que quebrassem seus braços e pernas ao invés de deixarem a marca no rosto.

O adolescente estava desaparecido desde o dia 31 de maio e foi encontrado no sábado (10) com as marcas da tortura.  De acordo com ele, que admite ser usuário de drogas, estava bêbado quando entrou no condomínio e colocou a mão em uma bicicleta, mas não tinha intenção de roubar. “Nem sabia o que eu estava fazendo”, diz.

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Ele conta que, em seguida, os criminosos amarraram suas mãos e pés. Disseram que fariam uma tatuagem no rapaz e riram enquanto pensavam na frase, antes de ameaçá-lo de espancamento caso fosse a uma delegacia.

Os torturadores Ronildo Moreira de Araújo e Maycon Wesley Carvalho dos Reis foram presos preventivamente. O caso repercutiu nas redes sociais e já foi criada uma campanha de arrecadação virtual para remover a tatuagem do rapaz, que já atingiu o objetivo de R$ 15.000 e, atualmente, conta com R$ 19.982,66. 

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