Tópicos | Ciro

Pesquisa do Instituto FSB para presidente da República encomendada pelo banco BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira (12), aponta na versão estimulada o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 41% das intenções de voto contra 35% do atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 35%.

Com relação à pesquisa anterior, de 5 de setembro, Lula recuou 1 ponto porcentual (pp) para baixo, e Bolsonaro também um ponto para cima.

##RECOMENDA##

No cenário espontâneo, Lula também caiu um ponto, de 40% para 39%, enquanto no mesmo intervalo Bolsonaro se manteve em 33%.

Ainda no cenário estimulado, Ciro Gomes (PDT) ficou com 9% das intenções de voto (de 8% na anterior), Simone Tebet (MDB) com 7% (de 6% antes), e Luiz Felipe D'Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil) tiveram 1% cada das respostas. Brancos e nulos somaram 2%, não sabem ou não responderam foram 1%.

Segundo turno

Na simulação de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 51% a 38%, ante 53% a 40% na pesquisa de 5 de setembro. Lula venceria Ciro por 46% a 35% e Simone por 48% a 34%. Ciro bateria Bolsonaro por 50% a 38%. Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Simone a senadora venceria por 48% a 40%.

A pesquisa foi feita entre 9 e 11 de setembro, com 2 mil eleitores, intervalo de confiança de 95%, margem de erro de 2 pp e está registrada no TSE sob o número BR-06321/2022.

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou nesta segunda-feira, 5, que vê problemas na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do seu vice, o ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB), devido não somente a divergências do passado, mas principalmente por aquelas que permanecem. Como exemplo, o petista citou a vice-presidência de Michel Temer (MDB) no governo de Dilma Rousseff (PT), união classificada por ele como "uma tragédia".

"O problema disso não é para trás, é para frente", disse ao relembrar a polarização entre o antigo partido de Alckmin, PSDB, e o PT. "Quando você estabelece um questionário para o Lula, política de preço da Petrobras, autonomia do Banco Central, privatização da Petrobras, da Eletrobras, o Alckmin é contra o Lula em todos esses temas. E é um País que, por crise ou por tragédia, os vices tem uma relevância muito grave", disse em entrevista à Jovem Pan.

##RECOMENDA##

Ciro destacou a convergência de ideias entre ele e sua vice, Ana Paula Matos (PDT). "Nós temos uma afinidade, fomos separados no nascimento, na maternidade, tamanha a convergência de ideias. Podem ser boas, podem não ser boas, se gostar, não se gostar, mas ela está com a proposta na ponta da língua", pontuou.

"Agora, submete o Alckmin a um questionário objetivo, que é o que interessa. Lá vai levar o Lula, como levou o Michel Temer, tenha santa paciência. Eu disse na data, ‘Lula, não faça isso, é uma irresponsabilidade levar o Michel Temer para a vice da Dilma, que não tem experiência nenhuma, vocês estão produzindo uma tragédia’", criticou.

Na entrevista, Ciro descartou a possibilidade de apoiar Lula no caso de um segundo turno entre o petista e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Na esteira de críticas, o ex-ministro acusou Lula de ter um filho "ladrão", e Bolsonaro de ter filhos envolvidos em escândalos de corrupção, o que desmoralizou o Executivo, avaliou.

"Eu passo uma campanha inteira dizendo que o PT virou uma organização criminosa, eles me insultam, me agridem, todo dia, e depois esperam que eu apoie ele no segundo turno, sabe como é? Nunca mais, Juvenal", disse o pedetista.

Em críticas a ambos os adversários, Ciro afirmou que o cargo de presidente está desmoralizado. "Lula tinha filho ladrão, Bolsonaro tem filho respondendo por causa de corrupção", afirmou. Segundo ele, com esses escândalos, o Executivo fica na mão do Judiciário, o que causou uma "disfuncionalidade institucional".

O pedetista declarou que, em um eventual governo, quer "voltar cada poder para sua caixinha". Ciro, no entanto, negou qualquer possibilidade de romper uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). "Trágico que seja, para um democrata visceral como eu, quem dá a última palavra é o Judiciário", afirmou.

O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, se comprometeu nesta quinta-feira (1°) em refinanciar dívida de mais de 66 milhões de pessoas com descontos de 90%, e de mais de 6 milhões de empresas que, segundo ele, "estão constrangidas no Serasa à iminência de falência".

A fala ocorreu em entrevista do presidenciável ao jornalista William Waack na CNN.

##RECOMENDA##

Ciro também promete retomar 14 mil obras paradas e diz que, com isso, vai gerar 5 milhões de empregos em 2 anos. O presidenciável fala ainda em reindustrialização do País.

Defensor de uma mudança do sistema econômico, Ciro diz que vai "transformar o sistema tributário" do Brasil, taxando os super ricos e diminuindo a incidência tributária sobre o consumo dos mais pobres.

O candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT), usou as redes sociais na noite dessa quarta-feira (31) para se defender após uma declaração sua em um evento com empresários gerar acusações de elitismo. Mais cedo no mesmo dia, o presidenciável deu uma palestra sobre economia na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e brincou que o público do evento era "gente preparada". "Imagina explicar isso na favela", disse.

A declaração gerou repercussão negativa e foi criticada por aliados dos adversários do pedetista nas urnas. O deputado federal André Janones (Avante-MG), maior cabo eleitoral digital de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse que Ciro "não precisa se dar ao trabalho de explicar nada pra turma da favela". Janaina Paschoal (PRTB) afirmou que "cabe aos verdadeiros líderes encontrar as palavras para que todos compreendam sua mensagem, (...) mas nem todos são preparados para ensinar".

##RECOMENDA##

O pedetista negou que tenha menosprezado os moradores de favela e classificou as críticas que recebeu como "má fé" e "hipocrisia". Ele afirmou que os temas que abordou na Firjan são "capazes de ser entendidos por poucos" e explicou que sua fala foi, na verdade, uma "autocrítica" por ter usado termos técnicos em sua palestra.

"A pior luta da sinceridade é contra a hipocrisia. Fiz uma palestra na Firjan sobre temas extremamente técnicos - capazes de serem entendidos por poucos - e concluí com uma autocrítica por usar linguagem tão técnica. Daí a dizer que menosprezei moradores das favelas é muita má fé", publicou.

O candidato ainda compartilhou um vídeo do momento em que fez a declaração e pediu aos eleitores que "tirem suas próprias conclusões". Ele argumentou que sofre ataques das "máquinas de ódio" petista e bolsonarista por estar crescendo na campanha eleitoral. Contudo, adversários políticos reforçaram críticas ao pedetista nos comentários da publicação. A diretora do Instituto Lula, Tamires Sampaio (PT), respondeu que "não foi uma autocrítica" e acusou o presidenciável de menosprezar a "capacidade de compreensão" dos moradores de favela.

O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) afirmou a um grupo de empresários no Rio na tarde desta quarta-feira, 31, que estava falando para "pessoas preparadas" ao explicar parte do seu plano econômico e de projetos para a indústria. Em declaração que logo gerou críticas nas redes sociais, questionou se seria compreendido da mesma forma em outro ambiente social. "Imagina explicar isso na favela", disse.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

A fala de Ciro foi dada em um almoço com empresários organizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O pedetista detalhou seu plano econômico durante cerca de uma hora. Ao fim da explanação, três perguntas da plateia foram escolhidas para serem respondidas por Ciro.

Antes de fazer a pergunta ao candidato, o empresário Luiz Césio Caetano elogiou a fala de Ciro, a qual classificou como uma "aula". "Candidato Ciro Gomes, parabéns pela sua aula. Isso foi uma aula, pelo menos para mim, foi", afirmou.

Em seguida, Ciro afirmou que se tratava de "um comício para gente preparada". "Na verdade, é um comício, né... Um comício para gente preparada, você imagina eu explicar isso na favela, né", disse. O empresário concluiu e encerrou: "Tivemos um ambiente em que você pode expor essa sua metodologia disruptiva dos modelos que nós temos".

O candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, apagou, após críticas, um tweet no qual relacionava o baixo desempenho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no debate deste domingo (28) com sua idade, sugerindo que o petista não tem mais capacidade para conduzir o País e atuar contra "a direita sanguinária".

"Será que não entendem que Lula está cada dia mais fraco - fisicamente, psicologicamente e teoricamente - para enfrentar a direita sanguinária?", publicou o ex-governador do Ceará, que recebeu críticas pela publicação.

##RECOMENDA##

Como resposta, a campanha de Lula publicou nas redes um compilado de trechos do debate promovido ontem pela Band. "Ontem, no debate da Band, Lula tratou Ciro Gomes com respeito", dizia o tweet, com trechos de interações entre os dois candidatos.

[@#video#@]

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem feito uma série de críticas semelhantes ao ex-presidente, tentado uma reprise da "Sleepy Joe", estratégia do ex-presidente norte-americano Donald Trump, durante sua campanha à reeleição, contra o atual presidente dos EUA, Joe Biden, devido a sua idade.

Em resposta ao pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Ciro Gomes (PDT) para uma conversa, o pedetista justificou que seu distanciamento em relação ao petista é porque o ex-presidente "se deixou corromper".

Ciro classificou Lula como "encantador de serpentes": "quer sempre trazer as coisas para o lado pessoal", declarou, em debate na Band deste domingo, 28. O candidato, então, atribuiu ao petista a ascensão do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Não acho que Bolsonaro desceu de Marte. Bolsonaro foi um protesto absolutamente reconhecido contra a devastadora crise econômica que o Lula e o PT produziram", declarou.

##RECOMENDA##

Lula acenou a Ciro Gomes com uma possível aliança caso vença as eleições deste ano, mas provocou o pedetista ao pedir que "fiquei no Brasil, e não fui para Paris".

"O Ciro resolveu não estar conosco, não ter candidatura própria. É um direito dele. Se ganhar as eleições, vamos ver se conseguimos atrair o PDT para participar do nosso governo", afirmou ao dizer também ter "profunda deferência" pelo ex-aliado.

"Tem três pessoas que eu tenho profunda deferência no Brasil. Mário Covas, Requião e Ciro Gomes. Eles podem falar mal de mim, mas eles têm o coração mais mole que a língua. São muito mais compreensíveis aos problemas sociais", destacou.

Lula disse, no entanto, que o pedetista vai pedir desculpas a ele por chamá-lo de corrupto e relembrou o episódio em que Ciro foi para Paris no segundo turno das eleições de 2018.

"Quando Ciro joga a responsabilidade do cidadão nas minhas costas. Eu não saí do Brasil, eu não fui para Paris. Fui preso para não ganhar as eleições porque sabiam que eu ia ganhar as eleições. Fui absolvido em todos os processos. Eu sou o único inocente que pago o preço de ser inocente."

As considerações finais do candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) foram em defesa da mudança do modelo econômico e de governança do País. De acordo com o pedetista, "é deprimente um País como o nosso ficar discutindo quem é mais corrupto, quem é menos corrupto". "Minha luta é contra modelo econômico que é o mesmo rigorosamente há 25, 30 anos, que montou uma máquina perversa de transferir renda", declarou Ciro.

Contra o atual modelo de governança, o candidato disse que é preciso banir a corrupção, mas afirmou que ela não se trata de uma "maldade da alma" de nenhum dos adversários. Segundo ele, corrupção é uma "prostração moral que todos eles fizeram um modelo de governança política com a ideia de que você só vai governar se tiver sustentação no Congresso se transformar a Presidência da República em testa de ferro de roubalheira".

##RECOMENDA##

O candidato Ciro Gomes (PDT), que concorre à Presidência da República, defendeu a mudança do padrão pedagógico no País e o modelo de financiamento do setor. Para abrir sua resposta sobre educação, Ciro retomou a propaganda de seu governo no Estado do Ceará que, segundo ele, hoje tem a melhor educação pública do Brasil.

"O descuido com a educação brasileira parece ser um projeto de governo", defendeu, em debate na Band. A mudança do padrão pedagógico, segundo o candidato, seria a partir da troca do "decoreba" por um ensino emancipador. De acordo com ele, também, se não houver uma mudança no financiamento, "será falsa toda e qualquer promessa ou desconhecimento da realidade em que estamos atolados no Brasil".

##RECOMENDA##

Diferente de alguns candidatos, Ciro não se apresentou no início do debate - nem atacou seus adversários.

[@#video#@]

Felipe D'Ávila

O candidato à Presidência da República pelo Novo, Felipe D'Ávila, disse que é preciso cortar desperdício da máquina pública para promover crescimento na economia brasileira.

"A economia brasileira está estagnada há 20 anos. Temos que conciliar (crescimento) com gasto público. Para fazer isso, é preciso cortar desperdício da máquina pública", afirmou o presidenciável no debate organizado por Band, TV Cultura, Folha e UOL, que ocorre na noite deste domingo.

D'Ávila ainda aproveitou para se apresentar ao eleitor como uma pessoa que "vive de trabalho e de empreender". "Estamos fartos desse estado caro, ineficiente. Está na hora de ter gestão pública. Para isso, é preciso deixar de votar no menos pior. É preciso votar em gente que entende de gestão", defendeu.

Soraya Thronicke

A candidata do União Brasil ao Palácio do Planalto, Soraya Thronicke, defendeu na noite deste domingo, no primeiro debate presidencial das eleições na TV, o uso da iniciativa privada para reduzir filas para exames e consultas no SUS.

"Temos projeto liberal de verdade para economia, para executar, não é no gogó", declarou. A senadora disse que o atendimento no sistema público de saúde do País é melhor na teoria do que na prática e afirmou que quem deve avaliar os serviços é a população.

Soraya Thronicke também propôs isentar de Imposto de Renda todos os professores, tanto da iniciativa privada, quanto do serviço público, caso seja eleita.

A senadora disse que, se eleita, poderia usar recursos gerados de uma simplificação tributária para bancar a medida. Uma das propostas da candidata é criar um imposto único ao acabar com 11 tributos federais. A reforma tributária é discutida há décadas no Brasil, era uma proposta do governo Bolsonaro, mas acabou não avançando no Congresso Nacional.

A pesquisa BTG/FSB, publicada nesta segunda-feira (22), deu mais confiança ao eleitor de Lula (PT) na disputa à Presidência. A soma do desempenho de Jair Bolsonaro (PL) com os demais concorrentes atingiu 47%, enquanto o ex-presidente atraiu 45% das intenções de voto. 

O estudo colocou o petista como o líder das projeções na modalidade estimulada, quando os eleitores recebem uma lista com o nome dos candidatos. Bolsonaro conseguiu arrancar dois pontos percentuais e oscilou dentro da margem de erro para 36%. 

##RECOMENDA##

Ciro Gomes (PDT) caiu para 6%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 3%. Os candidatos Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (PROS) somaram 1% e os demais não pontuaram. 

Brancos e nulos foram 2%, eleitores que não vão votar representam 4% e outros 3% disseram que ainda não fez sua escolha ou não responderam. 

Na modalidade espontânea, quando os entrevistados não recebem a lista dos candidatos, Lula (PT) se manteve na frente com 41% das intenções de voto. Bolsonaro (PL) aparece em seguida, com 34%. Ciro (PDT) foi mencionado por 4% e Tebet (MDB) por 2%. Os demais concorrentes somaram 1%, brancos e nulos foram 3%. Outros 3% disseram que não vai votar, enquanto 12% ainda não sabe ou não respondeu. 

Segundo turno

A BTG/FSB também projetou cinco cenários para o segundo turno, com a vitória de Lula em suas participações. Na principal rivalidade, o petista seria eleito com 52% contra 39% de Bolsonaro. Caso fosse com Ciro, ele venceria por 49% contra 30% do representante do PDT. Na disputa com a senadora, Lula sairia vitorioso com 53% dos votos, enquanto Tebet teria 25%. 

Sem a participação de Lula no segundo turno, Bolsonaro seria derrotado por Ciro, que foi citado por 47%, enquanto o atual presidente obteve 40%. O atual presidente ainda empataria com Tebet, com 42%. 

A BTG/FSB ouviu dois mil eleitores por telefone entre a sexta (19) e o domingo (21). A margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-00244/2022. 

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, voltou a criticar a troca de ataques de teor religioso entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha eleitoral.

O pedetista chamou de "forma muito grave de corrupção" o que classificou de invasão da "religiosidade do povo". "Aonde se misturou política corrupta com religião deu em genocídio. Se proteja, meu irmão. Você tem o direito de adorar a Deus da forma como você deseja adorar, e o papel presidente da República é respeitar todas as formas de adorar a Deus e até proteger aqueles que não tem condições de ter fé", afirmou Ciro em entrevista ao SBT Brasil na noite desta quarta-feira (17).

##RECOMENDA##

Mais cedo, o candidato usou as redes sociais para dizer que os adversários estão "se tornando iguais" por usarem o nome de Deus "em vão".

O primeiro dia oficial de campanha nesta terça-feira (16) foi marcado pela disputa entre Bolsonaro e Lula em torno de temas religiosos. Em Juiz de Fora (MG), o candidato à reeleição voltou a chamar a corrida presidencial de "luta do bem contra o mal" e também criticou o que chamou de "fechamento de igrejas" na pandemia de covid-19, reforçando a pauta religiosa da sua campanha.

Já Lula, fez o primeiro ato de campanha em São Bernardo do Campo (SP), seu berço político, onde acusou Bolsonaro de tentar manipular a boa-fé de evangélicos e afirmou que o presidente é "possuído pelo demônio". Hoje, a presidente nacional do PT voltou a colocar a religião em pauta na campanha. Em uma publicação nas redes sociais, a petista afirmou que "Bolsonaro usa Deus, Deus usa Lula!".

O economista e colaborador do programa de governo de Ciro Gomes (PDT), Daniel Keller, afirmou nesta terça-feira, 09, que a campanha estuda propor antecipar a meta de universalização do saneamento no Brasil de 2033 para 2030. Pelas regras do novo marco legal do saneamento, em vigor desde 2020, as empresas precisam garantir o atendimento de água potável a 99% da população e o de coleta e tratamento de esgoto a 90% até 2033. Keller ponderou que a meta atual já é bastante ambiciosa, mas que o tema é estudado na campanha de Ciro.

Para o setor de saneamento, o economista também afirmou que o programa do pedetista quer aproveitar a alta demanda por investimentos gerada pelo marco legal para desenvolver a cadeia de produção do mercado de água e esgoto. "Nossa cadeia produtiva não comporta o fornecimento de materiais necessários para universalização. Então surge a oportunidade de desenvolver a cadeia de produção do saneamento. Então a ideia é, sim, foco total no cumprimento do novo marco, que é bastante interessante", disse Keller em debate com representantes de presidenciáveis promovido pelo Instituto Acende Brasil. O PL, do presidente Jair Bolsonaro, não indicou um participante.

##RECOMENDA##

Em relação ao incentivo trazido pela lei para privatização de estatais de saneamento, o economista afirmou que um eventual governo de Ciro não focaria nas desestatizações. Para ele, muitas companhias estaduais de saneamento não são "privatizáveis", e que seria mais interessante que a iniciativa privada reforçasse o setor por meio de PPPs e modelos de concessão.

Em relação a esse ponto, a representante da candidatura de Simone Tebet (MDB), Karina Bugarin, pontuou que a presidenciável também acredita no aperfeiçoamento do setor a partir do novo marco, mas que, diferente da visão do pedetista, Tebet enxerga um papel mais concreto da iniciativa privada neste setor. "O investimento público é limitado", ponderou.

Entre os cinco presidenciáveis mais bem avaliados, Jair Bolsonaro (PL) deve ser o único a não participar da entrevista do Jornal Nacional, neste mês. A TV Globo informou que o Presidente não aceitou participar do programa nos estúdios do Rio de Janeiro. 

As datas ainda não foram divulgadas, mas Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Lula (PT) foram confirmados pela emissora. O outro convidado foi André Janones (Avante), que suspendeu a campanha para apoiar o petista.

##RECOMENDA##

Em nota, a TV Globo informou que Bolsonaro se dispôs à entrevista, mas um dos requisitos era que o programa fosse feito em Brasília. "No fim da noite de quinta-feira, a assessoria de Bolsonaro enviou e-mail reiterando a disposição de conceder a entrevista, desde que ela seja realizada no Alvorada, alegando para isso compromissos de campanha anteriormente assumidos. Diante das regras anunciadas reiteradas vezes, a Globo rejeitou o pedido e, por isso, a entrevista não será realizada", pontuou. 

Nessa quinta (4), o filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL), havia publicado nas redes sociais que o pai participaria do Jornal Nacional no próximo dia 22 de agosto, no Palácio da Alvorada, em Brasília. A TV Globo negou a informação em seguida e confirmou a versão no comunicado. 

[@#video#@]

O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou que aceitaria apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso vá para o segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Por outro lado, ele declarou que não vai se aliar ao petista se ficar de fora da segunda etapa da corrida eleitoral deste ano.

"Se eu for para o segundo turno com o Bolsonaro, claro que eu quero o apoio do Lula. O contrário (apoiar Lula), não é mais viável. Como eu dizendo que eles são corruptos, incompetentes, vou subir no palanque com eles? Passa a ser cumplicidade. Lula é responsável maior pela tragédia que está acontecendo no País", disse o presidenciável em entrevista ao Central das Eleições, da GloboNews.

##RECOMENDA##

Ciro, no entanto, manifestou desejo de ir ao segundo turno contra Lula. "Eu gostaria que o Brasil se livrasse do Bolsonaro já no primeiro turno."

Em 2018, quando não chegou ao segundo turno, Ciro evitou declarar apoio ao então candidato do PT, Fernando Haddad, que disputou a etapa final da eleição com Jair Bolsonaro.

Segundo pesquisa Ipespe divulgada na segunda-feira, Ciro segue em terceiro lugar na disputa, com 9%; Simone Tebet (MDB) tem 4%; André Janones (Avante), 2%; Pablo Marçal (Pros) e Felipe D’Avila (Novo) têm 1% cada. Outros pré-candidatos não pontuaram. À frente estão Lula e Bolsonaro, com 44% das intenções de voto e 35%, respectivamente.

Em seu primeiro evento oficial como candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) afirmou a empresários paulistas que a "sede" da crise econômica do País passa pelo Estado de São Paulo e que a saída dela também.

"A sede da crise brasileira é São Paulo, e a saída para a crise brasileira, necessariamente, passa por São Paulo. Se a liderança paulista não compreender isso, o Brasil fica órfão. Não será o meu Ceará que vai liderar a revolução ideológica que nós precisamos estabelecer no País", disse.

##RECOMENDA##

A declaração foi dada durante evento da Fiesp com diretores, conselheiros, sindicatos e associados das entidades sobre propostas para o Brasil.

Esses encontros vão reunir outros candidatos à Presidência. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da rodada de debates no dia 9 de agosto. Simone Tebet (MDB), no dia 1.º de agosto. Jair Bolsonaro (PL) e André Janones (Avante) não confirmaram presença.

O PSDB em Minas Gerais decidiu apoiar a candidatura a presidente do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e descartou reproduzir no Estado o endosso que a cúpula nacional tucana deu à pré-candidatura presidencial de Simone Tebet (MDB). O ex-deputado e nome do PSDB para o governo mineiro, Marcus Pestana, criticou o MDB por embarcar no projeto de reeleição do governador Romeu Zema (Novo) e disse que o PDT vai estar junto com os tucanos em Minas.

"Apoio você tem que ter clareza e coerência, vou apoiar o Ciro Gomes. Nosso palanque será o Ciro. Queremos ainda que o Bivar (presidente do União Brasil e pré-candidato ao Planalto) se incorpore, quero inclusive patrocinar, se possível, um diálogo do Bivar com Ciro. Com a terceira via dividida, as chances são muito baixas", disse Pestana ao Estadão.

##RECOMENDA##

O diálogo entre o PSDB e o PDT se intensificou no final de maio, quando o deputado Mario Heringer, presidente do partido de Ciro em Minas, recebeu o deputado e ex-presidente do PSDB Aécio Neves e o presidente do PDT, Carlos Lupi, para um almoço em sua casa em Brasília. Inicialmente o PDT havia lançado o ex-deputado Miguel Correa como candidato a governador de Minas, mas ele desistiu de entrar na disputa.

Aécio foi a principal voz dentro do PSDB a se manifestar contra a aliança com o MDB em nível nacional. De acordo com ele, a união dos dois partidos atrapalha os tucanos que vão disputar as eleições estaduais.

A Executiva Nacional do PSDB decidiu em junho apoiar a senadora do MDB para a Presidência da República e se encaminha para indicar o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para ser candidato a vice dela. Apesar disso, as duas siglas são adversárias nas disputas para os governos de diversos Estados. Hoje, o único pré-candidato tucano a governador que tem o apoio do MDB é Rodrigo Garcia, que tenta a reeleição em São Paulo.

Pestana disse que o PDT vai poder indicar o candidato ao Senado ou a vice-governador na chapa do PSDB. No entanto, de acordo com ele, uma definição só deve acontecer em agosto, pois os tucanos aguardam respostas dos convites feitos ao União Brasil e ao Podemos para saber a configuração da chapa.

"Certamente o PDT estará na chapa majoritária. A parceria tem que ser uma via de mão dupla, não pode ser unilateral, não pode ser igual o MDB está nos tratando. Temos nove candidatos a governador, eles lutam contra em sete e estão em dúvida sobre o oitavo (Rio Grande do Sul)", afirmou.

Ciro e Aécio já foram próximos. O candidato do PDT inclusive chegou a defender o nome do mineiro para a disputa presidencial em 2010. Naquele ano, porém, o PSDB decidiu escolher José Serra como candidato. Em 2017, após o caso JBS, Ciro mudou de postura e disse que o tucano era uma "decepção".

"Há anos que não tenho qualquer tipo de contato com o deputado Aécio Neves. Nem pretendo ter", disse o pedetista no Twitter no dia 8 de julho.

Uma semana depois, no entanto, ele negou que vetaria diálogo com o ex-governador de Minas. "Não converso com Aécio há muito tempo. Alguém acrescentou na minha frase que eu também não quero conversar. Isso não é da minha arte. A minha arte é conversar, e o que pega é catapora. Não há nada atrasado para conversar", afirmou o ex-ministro durante visita a Minas. Ciro também disse que as alianças do PDT são conduzidas por Lupi e Heringer e que ele vai respeitar o que for decidido pelo partido.

Mesmo com a pré-candidatura de Pestana, Romeu Zema também tenta atrair o apoio do PSDB para sua reeleição. O governador já disse mais de uma vez que o radialista Eduardo Costa (Cidadania) seria um bom nome para ser seu vice. O Cidadania está junto com o PSDB em uma federação, instrumento que obriga os partidos a terem as mesmas posições em todas as eleições municipais, estaduais e nacionais por no mínimo quatro anos.

Apesar da pressão, Pestana descartou abrir mão de ser candidato. "O Cidadania não tem jeito porque estamos federados e somos majoritários na federação. O PSDB tem um candidato, que sou eu. O Zema vai lá e pinça um nome do Cidadania, que foi recém-filiado e quer que a gente apoie sem conversar com a gente. É uma deselegância e uma inabilidade política", disse.

O candidato do PDT a presidente da República, Ciro Gomes, afirmou nesta quarta-feira, 20, que, se depender dele, terá uma mulher como companheira de chapa na disputa pelo Palácio do Planalto. Em discurso na convenção que o consagrou como candidato do partido à Presidência, o ex-governador do Ceará fez diversos acenos ao eleitorado feminino.

Como o PDT ainda não fechou acordo com outra legenda, a definição sobre quem ocupará a vice ficou para depois da convenção. A tendência, de acordo com uma fonte do partido, é uma "solução caseira", como em 2018, quando a senadora Kátia Abreu (PP-TO), então no PDT, concorreu ao lado de Ciro. Até o momento, as cotadas para ocupar o posto nesta eleição são a senadora Leila Barros, pré-candidata ao governo do Distrito Federal, e a ex-reitora da USP Suely Vilela.

##RECOMENDA##

Ao lado de sua esposa, Giselle Bezerra, Ciro disse que as mulheres "vão salvar" o País, numa tentativa de conquistar votos numa parcela da população que rejeita, em sua maioria, o presidente Jair Bolsonaro (PL). A deputada estadual Juliana Brizola (RS) disse, em seu discurso, que a campanha do PDT deve ter foco no eleitorado feminino.

A nova rodada da pesquisa do Instituto FSB Pesquisa, encomendada pelo BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira (11), mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua liderando a corrida presidencial com 41% das intenções de voto, mas oscilou dois pontos porcentuais para baixo em relação à mostra divulgada em junho. O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição continua em segundo lugar e aparece com 32% das intenções de voto, oscilando 1 ponto percentual para baixo com relação à pesquisa anterior.

Os dois lideres da mostra oscilaram dentro da margem de erro, que é de 2 pontos porcentuais e o FSB avalia que o cenário da disputa pelo Palácio do Planalto continua estável. Contudo, a diferença entre Lula e Bolsonaro vem caindo e nessa mostra chega a 9 pontos porcentuais.

##RECOMENDA##

Ciro Gomes (PDT) aparece nessa pesquisa com 9% das intenções de voto, seguido de Simone Tebet (MDB), com 4% - os dois oscilaram um pp para cima em relação à mostra divulgada no mês passado. André Janones (Avante) tem 3%, e os pré-candidatos Luiz Felipe dAvila (Novo), Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (Pros) registraram 1% das intenções de voto. Já Luciano Bivar (União Brasil), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC) e Sofia Manzano (PCB) não pontuaram. Os que dizem não votar em nenhum dos presidenciáveis somam 4%, brancos e nulos 2% e os que não sabem ou não responderam 2%.

Em um eventual 2º turno Lula vence Bolsonaro por 53% das intenções de voto contra 37% do atual mandatário.

A pesquisa FSB/BTG ouviu 2.000 eleitores de 8 a 10 de julho de 2022 e está registrada no TSE sob o número BR-09292/2022. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

Pré-candidato ao Planalto pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou, nessa quinta-feira (7), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planejou perder as eleições de 2018 para que pudesse voltar a ser candidato este ano sem dar explicações sobre as acusações de desvios de verbas públicas. Para Ciro, esse esquema se deu no momento em que Lula escolheu o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que havia perdido recentemente a reeleição na capital paulista, para competir com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

##RECOMENDA##

"O Lula, quando deixa de ser candidato porque não podia, chama quem para ser (candidato)? Eu que era o único que ganhava a eleição? Não. Ele chamou o (Fernando) Haddad. Quem é o Haddad? Ele tinha acabado de perder a eleição de reeleição em São Paulo há um ano atrás. Quando Lula colocou o Haddad em seu lugar 20 dias antes da eleição. Ou seja, o Lula planejou entregar o Brasil para o Bolsonaro para dar no que deu. Pra quê? Porque ele volta agora sem precisar explicar a roubalheira, sem explicar a crise econômica", disse em entrevista ao Avesso Podcast.

Ciro ainda afirmou que a atitude de Lula em se lançar como candidato enquanto estava na cadeia mostrou um petista que "perdeu completamente o senso e a responsabilidade". "(Lula) Se lança candidato de dentro da cadeia sem poder, mentindo e enganando o povo."

Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (6), mostra que o ex-presidente Lula (PT) caminha para uma eventual vitória ainda no 1º turno. O petista cresceu a 45% das intenções de voto e abriu a vantagem de 14% para Jair Bolsonaro (PL).

Realizada no formato estimulado, quando os entrevistados são apresentados à lista de candidatos, a pesquisa para o primeiro turno apontou o seguinte cenário:

##RECOMENDA##

Lula (PT) - 45%

Bolsonaro (PL) - 31%

Ciro Gomes (PDT) - 6%

André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) - 2%

Pablo Marçal (PROS) - 1%

Brancos, nulos e abstenções - 6%

Indecisos - 6%

Outros seis postulantes não chegaram a marcar pontos, foram eles: Felipe d'Ávila (Novo), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Luciano Bivar (União Brasil), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU).

Segundo Turno

Para o segundo turno, em um cenário de embate direto entre os principais concorrentes, o levantamento Genial/Quaest verificou que 53% dos eleitores elegeria Lula e 34% votaria em Jair Bolsonaro. Brancos, nulos e quem não deve votar representa 9% e indecisos 4%.

Em uma disputa sem o atual presidente, Lula perde força e atinge 52%, mas, ainda assim, seria eleito com ampla vantagem diante os 25% de Ciro Gomes. Nesse cenário, o destaque ficou para os 20% que devem deixar de votar ou optar por votar branco ou nulo. Outros 3% disseram que estavam indecisos.

De acordo com o instituto, a confiança na pesquisa é de 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ao todo, duas mil pessoas foram entrevistadas pessoalmente entre os dias 29 de junho e 2 de julho.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando