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O vice-presidente Hamilton Mourão esteve em Belém nesta sexta-feira (5) para tratar do Conselho da Amazônia Legal. Em coletiva à imprensa, Mourão falou sobre a participação dos governadores de Estado nas discussões sobre a questão amazônica. 

“O presidente Bolsonaro criou o Conselho exatamente para integrar e coordenar os esforços do governo federal. Os governos estaduais não estão de fora. Estou indo em todos os Estados. Se não houver essa junção dos esforços entre o que o governo federal realiza e o que os Estados têm planejado nós não vamos conseguir cumprir a nossa meta de proteger, preservar e desenvolver a Amazônia", afirmou.

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Responsável pela coordenação do Conselho, Mourão disse que está ouvindo todos os ministérios para poder montar um planejamento que integre esforços. "No dia 25 será a primeira reunião do Conselho, onde será apresentado nosso plano com objetivos e metas a serem alcançadas”, disse.

O general lembrou que a reunião do dia 25 será apenas do Conselho da Amazônia Legal e só depois os governadores serão chamados para saberem do resultado.

“O Conselho que havia foi criado em 1995 e nunca se reuniu, não existiu uma única ata, ficou só no papel. A nossa visão é que ele realmente realize tarefas que vão ao encontro das necessidades de proteger, preservar e desenvolver. Nossa finalidade é integrar as políticas do governo federal", assinalou.

Segundo Mourão, as três plataformas de dados e monitoramento da Amazônia, da Polícia Federal, INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais) e Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia), têm recursos investidos para que as informações sejam compartilhadas com os que necessitam. "O Conselho terá a tarefa de impulsionar e fazer com que as coisas aconteçam”, destacou.

O vice-presidente demarcou também os pontos principais do Conselho da Amazônia Legal: a proteção da Amazônia devido às fronteiras e problemas de contrabando e narcotráfico, a preservação do bioma e o desenvolvimento, o qual considerou o mais difícil. Para ele, o desenvolvimento deve ser sustentável com ordenamento fundiário, biodiversidade e uma mineração estratégica, sem degradação do meio ambiente.

O Conselho da Amazônia Legal foi reformulado e sua administração passada para a vice-presidência da República no dia 11 de fevereiro, por um decreto do presidente Jair Bolsonaro. Antes o órgão fazia parte do Ministério do Meio Ambiente. Será composto pelos ministros da Casa Civil, Justiça, Defesa, Relações Exteriores, Economia, Infraestrutura, Agricultura, Minas e Energia, Ciência, Tecnologias e Comunicação, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional, Secretaria Geral da Presidência e Gabinete de Segurança Institucional. O Conselho foi questionado e gerou reações negativas porque não incluiu governadores e representantes da sociedade civil. 

Reportagem de Filipe Bispo.

Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu uma orientação sobre a eficácia da utilização de álcool gel como medida preventiva e mitigatória ao Covid-19. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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O uso de álcool gel para higiene das mãos como prevenção ao coronavírus é eficaz. Em nota, o Conselho Federal de Química (CFQ) criticou a disseminação de fake news por meio de um vídeo, com informações equivocadas e incorretas a respeito do emprego do álcool gel, divulgado por um “químico autodidata”.

Assinada pelo presidente da entidade, José de Ribamar Oliveira Filho, a nota do conselho esclarece que o álcool etílico (etanol) é um eficiente desinfetante de superfícies/objetos e antisséptico de pele. “Para este propósito, o grau alcoólico recomendado é 70%, condição que propicia a desnaturação de proteínas e de estruturas lipídicas da membrana celular, e a consequente destruição do microrganismo.”

Segundo a entidade, o etanol age rapidamente sobre bactérias vegetativas (inclusive microbactérias), vírus e fungos, sendo a higienização equivalente e até superior à lavagem de mãos com sabão comum ou alguns tipos de antissépticos.

O conselho lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatória a disponibilização de preparação alcoólica (ou sua versão em gel) para fricção antisséptica das mãos pelos serviços de saúde do país.

A entidade lembra que a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu uma orientação sobre a eficácia da utilização de álcool gel como medida preventiva e mitigatória ao Covid-19, tanto nos setores da saúde quanto para a comunidade em geral.

“Tão importante quanto proteger a população no que diz respeito ao contágio do novo vírus é evitar o alarmismo e a viralização de conteúdos sem a devida verificação”, afirmou o presidente do CFQ, apelando para que a sociedade busque informações válidas e de fontes confiáveis, em especial as emitidas pelas autoridades de Saúde.

Denúncia ao Ministério Público

O CFQ afirmou ainda que não reconhece como válida a denominação de “químico autodidata” ou a de pessoas que atuem nas atividades da química sem o devido registro profissional.

Segundo a entidade, a falta do registro configura infração tipificada no artigo 47 da Lei de Contravenções Penais (3.688/41) como exercício ilegal da profissão – sem prejuízo de enquadramento em outras normas legais.

Constatadas irregularidades no que tange à qualificação e ao registro profissional, o conselho vai oferecer denúncia junto ao Ministério Público, observando a devida proteção à população.

Medidas preventivas

O Ministério da Saúde recomenda como medidas de prevenção ao novo coronavírus:

- lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, ou usar desinfetante para as mãos à base de álcool quando a primeira opção não for possível;

- evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

- evitar contato próximo com pessoas doentes;

- ficar em casa quando estiver doente;

- usar um lenço de papel para cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, e descartá-lo no lixo após o uso;

- não compartilhar copos, talheres e objetos de uso pessoal;

- limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Outros cuidados importantes são manter ambientes bem ventilados e higienizar as mãos após tossir ou espirrar. O Ministério explica que não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse na manhã desta segunda-feira (24) que a prioridade do governo Jair Bolsonaro é proteger o direito à vida, considerado por ela como o primeiro e maior de todos os direitos humanos. "Como consequência, em menos de um ano, o número de homicídios no Brasil caiu 20%. Mais de 8 mil pessoas não foram assassinadas em 2019 no Brasil", destacou Damares, durante discurso em painel no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas(ONU).

Ela representa o Brasil no evento que reúne autoridades de políticas de direitos humanos de vários países.

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Damares afirmou ainda que o combate ao crime organizado também é prioridade da gestão Bolsonaro. Ela citou a queda no número de estupros, principalmente de menores de 18 anos. "A criança tem sido protegida de forma efetiva como nunca antes", disse a titular da pasta.

Sobre os direitos das mulheres, a ministra avaliou que o Brasil tem leis avançadas para promoção e proteção destes direitos. "Em 2019, o governo Bolsonaro sancionou sete novas leis para proteção das meninas e mulheres", acrescentou a ministra.

Ela disse também que a população LGBT recebe "cuidado" do governo com criação de celas especiais nos presídios e programa de capacitação para população transexual.

A ministra comentou sobre a "atenção especial" dada pelo governo Bolsonaro aos 25 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia. "O Conselho da Amazônia é uma destas políticas públicas destinadas à região para controlar ilícitos como o desmatamento ilegal e manter o cuidado com os povos da Amazônia."

Em seu pronunciamento de aproximadamente oito minutos, Damares lembrou ainda a criação da nova ouvidoria de direitos humanos, criada pelo atual governo, que recebe mais de 20 mil ligações por dia. "Essas ligações são atendidas em menos de três segundos e trazem denúncias de diversas violações", ilustrou.

Damares discorreu também sobre a crise na Venezuela e disse que o Brasil tem feito todo o possível para prestar assistência aos venezuelanos que deixam o país, facilitando o status de refugiado e prestando atendimento humanitário na fronteira entre os dois países. "Reitero nossa preocupação com as persistentes e sérias violações de direitos humanos cometidas na Venezuela", acrescentou, classificando o governo de Nicolás Maduro como regime ilegítimo e autoritário.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, vai chefiar a delegação brasileira na 43ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça.

A reunião é o principal encontro de líderes internacionais sobre o tema e contará com a participação de mais de 100 ministros e altas autoridades da área de direitos humanos. O evento ocorre entre os dias 24 e 27 de fevereiro.

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Damares vai discursar no Conselho de Direitos Humanos e participará de painéis de alto nível em comemoração aos 30 anos da Convenção sobre Direitos da Criança e aos 25 anos da Conferência de Pequim sobre Mulheres.

A ministra manterá reuniões bilaterais com autoridades internacionais da área dos direitos humanos e participará de eventos promovidos pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa, sobre direitos da criança, e pelo Grupo de Lima, sobre situação dos direitos humanos na Venezuela.

Em seu quarto mandato como membro do Conselho de Direitos Humanos, o Brasil continuará a empenhar-se para tornar mais efetivo o trabalho do órgão na promoção e proteção internacional dos direitos humanos.

Ao longo da 43ª sessão, que se encerra em 20 de março, estão previstos mais de 200 eventos paralelos, promovidos por países e entidades da sociedade civil.

*Com informações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

 

Três partidos pediram ao Conselho de Ética do Senado a cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o líder da oposição, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a alegação é lavagem de dinheiro, corrupção e associação com milícia. Assinam o pedido Rede, PSOL e PT.

"Nós da Rede, PSOL e PT acabamos de apresentar pedido de cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro por lavagem de dinheiro, corrupção e associação com milícia. Não vamos aceitar que, por ser filho do presidente, o senador deixe de pagar pelos seus atos! #ForaFlavioBolsonaro", escreveu Randolfe no Twitter.

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O governo federal publicou nesta quarta-feira (19) um novo decreto de regulamentação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI). A atualização da norma ocorre depois que o presidente Jair Bolsonaro decidiu tirar o PPI da estrutura da Casa Civil e transferir o programa que cuida das privatizações federais para o Ministério da Economia.

O decreto formaliza o ministro da Economia, Paulo Guedes, como presidente do colegiado e a participação do presidente do Banco Central nas decisões do conselho que envolverem instituições financeiras. "O presidente do Banco Central do Brasil participará das reuniões do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos, com direito a voto, quando as propostas ou matérias em exame tratarem de desestatização de instituições financeiras", estabelece o decreto, publicado no Diário Oficial da União (DOU). O texto revoga o Decreto nº 8.791, de 29 de junho de 2016.

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O Conselho do PPI é o órgão de assessoramento imediato ao presidente da República no estabelecimento e no acompanhamento das ações do programa. O decreto diz que o CPPI é composto pelos ministros da Economia, que o presidirá, da Casa Civil, da Infraestrutura, de Minas e Energia, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Regional, da Secretaria de Governo, além dos presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Pelo texto, os ministros de Estado não integrantes do Conselho, mas responsáveis pelas propostas ou matérias em análise, assim como dirigentes máximos de entidades reguladoras, serão convidados a participar das reuniões do Conselho, mas todos sem direito a voto.

O decreto estabelece ainda que as reuniões do conselho serão dirigidas pelo presidente da República e, em suas ausências ou seus impedimentos, pelo presidente do grupo. Nesta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro coordena a 12ª Reunião do CPPI. O encontro será realizado das 10h às 11h no Palácio do Planalto.

As famílias devem retomar a comunicação dentro do lar, recolhendo o celular durante as refeições, disse neste domingo (29), no Vaticano, o Papa Francisco. Ele fez o pedido durante a última oração do Angelus de 2019.

O pontífice convocou os fiéis a melhorar a comunicação dentro de casa. Ele sugeriu que a família moderna siga o exemplo dos personagens bíblicos Jesus, Maria e José, que se ajudavam mutuamente.

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“Você, em tua família, sabe se comunicar, ou é como aqueles jovens na mesa, cada um com o telefone celular, [que] estão [trocando mensagens] em chats? Naquela mesa parece um silêncio, como se estivessem na missa, mas não se comunicam. Devemos retomar a comunicação em família: os pais, os pais com os filhos, com os avós, mas comunicar-se, com os irmãos, entre eles. Essa é uma tarefa a ser feita hoje, precisamente no dia da Sagrada Família”, conclamou.

No primeiro domingo após o Natal, a Igreja Católica celebra a festa da Sagrada Família. Ao discursar na sacada da Basílica de São Pedro, o papa pediu que os cristãos sigam o modelo da família de Jesus.

“Que a Sagrada Família possa ser modelo para nossas famílias, para que pais e filhos se apoiem mutuamente na adesão ao Evangelho, fundamento da santidade da família”, acrescentou.

Em 2017, o papa havia criticado o uso de celulares durante a missa. Na ocasião, ele disse sentir-se triste quando fiéis e até bispos levantam o aparelho para fotografarem durante as celebrações religiosas.

* Com informações da Rádio Vaticano

Foi aprovado nesta última quarta-feira (4), em segunda votação pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o projeto de lei número 741/2019 que determina a substituição dos ônibus com mais de 8 anos de vida útil. Desses, pelo menos 70% dos que entrarão em uso entre 2020 e 2023 terão que ser equipados com ar-condicionado. A obrigatoriedade vale para todos os veículos da Região Metropolitana do Recife.

O projeto foi enviado pelo Governo do Estado à Alepe, após ser aprovado requerimento dos conselheiros Pedro Josephi e Márcio Morais no âmbito do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). No requerimento, os conselheiros, que também são coordenadores da Frente de Luta pelo Transporte Público, justificaram a necessidade de uma legislação que valesse para todo estado e não apenas para Recife e Olinda, que criaram legislações semelhantes.

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De acordo com Pedro Josephi, foi apresentado no início do ano um requerimento ao CSTM para que o Governo enviasse um Projeto de Lei estabelecendo a obrigatoriedade de ar-condicionado em todos veículos de todos os municípios do Grande Recife. “As legislações de Olinda e Recife atingiam percentual pequeno da frota, onerava consideravelmente a tarifa e repassava para todos os usuários, mesmos os não beneficiados. O Governo abriu consulta pública e atestou a vontade da população”, comenta Josephi.

De acordo com os cálculos feitos pela Frente de Luta Pelo Transporte Público, Essa determinação poderá causar um impacto de até 5 centavos nas tarifas. “Diferente dos 30 centavos para aplicação da legislação municipal. Além disso, agora a vida útil de um ônibus caiu de 10 para 8 anos. Um avanço”, pontua o conselheiro. O projeto segue agora para a redação final e depois para a sanção do Governador Paulo Câmara.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, disse, em nota divulgada pelo Ministério da Educação (MEC), nesta sexta-feira (1°), que os estudantes devem lidar com a ansiedade antes da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

“Essa é reta final para dia da prova. Cuide da sua ansiedade, durma e se alimente bem. Concentração e boa sorte para todos os candidatos”, desejou Lopes, de acordo com a nota do MEC. Ansiedade é um sentimento que deve ser trabalho pelos estudantes para que não atrapalhe na hora da prova. O programa especial do Vai Cair no Enem, projeto multimídia realizado em parceria com o LeiaJá, abordou o assunto.

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O Enem será realizado nos próximos dias 3 e 10 de novembro, em todo o Brasil. Neste domingo (3), os estudantes enfretarão uma maratona de 5h30 de prova contendo 90 questões de Linguagens e Ciências Humanas, além de uma redação. Já o segundo dia de provas, no próximo domingo (10) reservará cinco horas para que os candidatos respondam a mais 90 perguntas das áreas de Ciências da Natureza e matemática.

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O Conselho Estadual de Educação, com apoio da Secretaria de Educação do Governo do Estado do Pará (Seduc), realizou nesta sexta-feira (18), na UNAMA Ananindeua, uma audiência pública que visa à orientação de políticas públicas na Educação Especial e na criação de um sistema estadual de ensino municipal.

O encontro teve como objetivo consultar professores, instituições e o público para a definição de normas com vistas a um Atendimento Educacional Especializado para as pessoas com deficiência nas escolas do Estado e para a criação de um Sistema de Ensino Municipal no Pará. Clique no ícone abaixo e ouça o podcast.

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Por Thalía Araújo.

 

A ONU vota nesta quinta-feira (17) a entrada de novos membros no Conselho de Direitos Humanos (CDH), com a América Latina renovando dois assentos e questionamentos à candidatura da Venezuela que levaram a Costa Rica a se propor como uma opção alternativa.

A votação para renovar cerca de um terço dos 47 membros do órgão com sede em Genebra está marcada para as 10h (11h de Brasília), na sede da ONU em Nova York.

A composição deste conselho criado em 2006 reflete critérios geográficos com 13 cadeiras para a África, 13 para a Ásia-Pacífico, oito para a América Latina e o Caribe, sete para a Europa Ocidental e seis para o Leste Europeu.

Seus membros são eleitos por maioria pela Assembleia Geral da ONU.

No Conselho, duas cadeiras que correspondem à América Latina serão renovadas: uma é atualmente ocupada pelo Brasil, que disputa a reeleição. Para a outro, inicialmente apenas a Venezuela se apresentou.

Mas em um momento em que a Venezuela atravessa uma grave crise econômica e política e o governo de Nicolás Maduro é rejeitado por mais de 50 países que reconhecem o líder do Parlamento Juan Guaidó como presidente interino, a entrada do país gera resistência.

Em julho, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, denunciou que no último ano e meio a Venezuela registrou quase 7.000 execuções extrajudiciais e que a grande maioria dessas mortes era de responsabilidade das forças de segurança.

No final de setembro, o CDH decidiu - por meio de uma resolução - criar "uma missão internacional independente" encarregada de investigar as supostas violações dos direitos humanos na Venezuela, uma medida rejeitada pelas autoridades do país sul-americano.

Nesse contexto, o presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado, anunciou no início de outubro que seu país participaria como candidato e explicou que as "graves violações" dos direitos humanos relatadas no relatório de Bachelet indicam que a Venezuela não é um "candidato adequado".

A candidatura obteve imediatamente o apoio do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que disse que seria "inadmissível" que a Venezuela assumisse a vaga.

Os membros do Conselho podem ser suspensos em caso de violações graves, mas apenas a Líbia recebe a sanção em 2011.

Concorrem às 14 vagas abertas 17 países: Alemanha, Armênia, Brasil, Coreia do Sul, Costa Rica, Holanda, Indonésia, Iraque, Ilhas Marshall, Japão, Líbia, Mauritânia, Moldávia, Namíbia, Polônia, Sudão e Venezuela.

A entrada da Costa Rica na disputa por uma vaga no Conselho dos Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU) coloca em risco a cadeira do Brasil no órgão. Criado em 2006, o CDH escolhe seus 47 membros por meio de uma votação secreta feita pelos 193 países que compõem a Assembleia-Geral da ONU. Os candidatos são divididos por região e, para o mandato de 2020 a 2022, o Brasil disputa com Venezuela e Costa Rica duas vagas disponíveis para os países da América Latina e do Caribe. A eleição ocorre nesta quinta-feira (17).

Para ocupar o posto para o qual foi eleito em 2006, 2008, 2012 e 2016 - o País é recordista de participação, ao lado de Argentina, México e Cuba -, o Brasil precisa conquistar pelo menos 97 votos. A vaga pleiteada estava praticamente certa até o último dia 3, quando Carlos Alvarado Quesada, presidente da Costa Rica, colocou sua candidatura, como forma de impedir que a Venezuela assumisse um posto no conselho. Apesar da intenção oficial de barrar o governo de Nicolás Maduro, o movimento foi encarado como uma ameaça também à vaga brasileira, cuja relação com outros países-membros da organização tem se desgastado nos últimos meses.

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Desconforto

Além da candidatura repentina da Costa Rica, há ainda os desconfortos diplomáticos protagonizados por Jair Bolsonaro. Não bastasse o ataque a Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e comissária para Direitos Humanos da ONU, a relação do presidente com o próprio órgão já começou conturbada. Ainda na campanha, Bolsonaro afirmou que pretendia retirar o Brasil da ONU caso fosse eleito. Mais tarde, ele se retratou, esclarecendo que se referia apenas ao Conselho de Direitos Humanos, para o qual concorrerá nesta quinta.

Elaini Silva, doutora em Direito pela USP e professora de Relações Internacionais da PUC-SP, afirma que a premissa do órgão é combater a violação de direitos humanos, o que pode ser um problema tanto para a Venezuela quanto para o Brasil. "O CDH é novo na história da ONU. Espera-se que os Estados envolvidos com grandes violações não sejam eleitos ou, caso já estejam lá, possam ser suspensos, como previsto na resolução que criou o conselho."

"É uma situação inédita, com uma nova dinâmica. Esse elemento competitivo não costumava acontecer no contexto latino-americano, e gerou uma repercussão interessante. É o fim de uma espécie de cordialidade latino-americana que pautava as relações até agora", diz Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais na FGV.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, condenou a candidatura do governo de Nicolás Maduro para o órgão. "A Venezuela está mostrando violações de direitos humanos para o mundo. Não consigo imaginar como consegue ter a coragem de se candidatar para esse cargo", declarou à reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As pessoas que quiserem ingressar no Conselho Municipal de Promoção de Igualdade Etnicorracial de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, podem se inscrever a um das vagas que estão sendo disponibilizadas pelo órgão municipal.

O cadastramento será realizado até o próximo dia 22 de outubro, na Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos, localizada na Avenida Getúlio Vargas, no Bairro Novo - das 8h às 14h. Para outras informações, o interessado pode acessar o site da prefeitura

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Em dois municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) as eleições para o Conselho Tutelar, ocorrida nesse domingo (6), foram marcadas por confusão e suspensões. Além da interrupção da participação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no pleito, erros nas cédulas de votação e até candidato acusado de roubo foram registrados. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ressalta que os atrasos não podem afetar a data de posse, marcada para o dia 10 de janeiro de 2020.

Em Olinda, as cédulas de voto tinham nomes e números errados, além da presença do candidato Guilherme Caio Felix Paixão - excluído judicialmente do pleito após ser condenado por roubo qualificado com uso de faca. A presidente do Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente de Olinda (COMDACO) admitiu falhas durante a confecção das cédulas.

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Falhas na impressão -“A gente não conferiu. A gente achou que o [modelo] que tinha dado o ‘ok’, ele [responsável pela gráfica] ia fazer [...] Quando chegou sábado, nós não conferimos. O problema foi esse. Eu sei que todos nós erramos, mas a gente confiou", revelou Paulina Lucena. Ela explica que o erro foi percebido e informado à gráfica responsável ainda no processo de produção. Antes da impressão, a empresa reenviou o modelo das 40 mil cédulas ao Conselho de Eleição, que aprovou a arte.

“Todos nós erramos. A gente tava no barco e o barco afundou”, lamentou a presidente. Devido a falha, uma confusão se formou e Paulina afirma que por pouco não foi agredida junto dos demais integrantes do COMDACO. Ela acredita que uma possível participação do TRE no pleito não teria mudado tal desfecho e revelou que a comissão vai realizar uma assembleia para decidir quando a nova eleição ocorrerá. Entretanto, o MPPE recomenda que a Comissão Eleitoral seja substituída e que os novos integrantes definam a data.

Recondução de mandatos - Já em Camaragibe, a Justiça havia suspendido todos os atos dos integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), desde o dia 20 de junho deste ano. O motivo foi a recondução ilegal dos mandatos após uma reunião extraordinária realizada no dia 27 de junho. Como consequência, tal ato retirou a legibilidade do pleito para o Conselho Tutelar na cidade.

A situação de Camaragibe é mais complicada que em Olinda, pois, para atingir o prazo da data da posse, primeiro devem ser eleitos os responsáveis pelo Conselho Municipal. A partir daí, deverá ser iniciada a eleição no município.

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Neste domingo (6) ocorrem em todo o Brasil as eleições para o Conselho Tutelar. No Recife, cerca de 1,1 milhão de eleitores vão escolher os profissionais responsáveis pelo cumprimento das determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em contato permanente com o Ministério Público, durante quatro anos, os eleitos devem garantir proteção e dignidade aos menores de idades do município.

Para ocupar uma das 40 vagas, dispostas em oito Conselhos Tutelares espalhados por seis regiões político-administrativas do Recife (RPAs), os 93 candidatos passaram por prova escrita, avaliação psicológica e precisaram comprovar experiência mínima de dois anos na área dos cuidados com menores, em organizações distintas. Os eleitos recebem um salário bruto em torno de R$ 3,7 mil, que é mantido pela Prefeitura do Recife.

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Também houve a necessidade de apresentar ficha criminal sem registros, visto que, o conselheiro deve ter "reconhecida idoneidade moral, idade superior a 21 anos e residir no município", segundo o art. 133 do ECA.

A coordenadora do Abrigo Jesus Menino, localizado no Barro, Zona Oeste do Recife, explicou a relação mantida com os conselheiros. Eles entram em contato com as organizações para acompanhar o acolhimento e saber a disponibilidade para receber novas crianças. Ainda segundo Tarcísia Moura, quando convocados, participam das audiências envolvendo menores para assegurar os direitos jurídicos.

O Conselho Tutelar é um órgão colegiado com cinco membros eleitos. Juntos, atendem crianças e adolescentes expostos a abusos e situações violentas; além de garantir saúde, alimentação e segurança, como lembrou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA-Recife), Ana Farias.

Quem pode votar?

Assim como nas eleições para o poder executivo, os cidadãos devem ser maiores de 16 anos, inscritos regularmente como eleitores do Recife -em até 90 dias antes do pleito. Das 9h às 17h, eles devem se deslocar aos 107 locais de votação em posse do título de eleitor, comprovante de quitação eleitoral e documento oficial com foto. Vale ressaltar que o voto é facultativo.

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Nove meses após o início da legislatura, o Senado escolheu nesta quarta-feira, 25, o senador Jayme Campos (DEM-MT) como presidente do Conselho de Ética. A votação foi por aclamação, feita pelos integrantes do colegiado, que foram indicados na semana passada.

O Conselho de Ética tem como atribuições receber e analisar representações ou denúncias feitas contra senadores, que podem resultar, nos casos considerados mais extremos, na cassação do mandato. Cabe ao presidente do colegiado decidir, dar andamento e ditar o ritmo desses processos.

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O nome de Campos era cotado para o cargo desde o início do ano, mas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), desde então protelava a instalação do conselho. O PSL, de Jair Bolsonaro, chegou a reivindicar presidir o colegiado. A intenção era garantir uma possível "blindagem" ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, que virou alvo da oposição após o antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar movimentações financeiras atípicas em contas do seu ex-assessor Fabrício Queiroz, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

O nome de Campos, porém, é tratado como "mais aceitável" até mesmo pela oposição, pois não significa um alinhamento tão direto ao governo, como no caso de um representante do partido do presidente.

Ao todo, o conselho é formado por 15 senadores titulares e o mesmo número de suplentes, de acordo com a representação dos partidos na Casa. O PSL indicou apenas um integrante até o momento, o senador Major Olimpio (PSL-SP), líder da bancada. Ainda há uma vaga aberta para a sigla.

Nos últimos anos, o Conselho de Ética foi dominado pelo ex-senador João Alberto (MDB-MA), ligado ao ex-presidente José Sarney (MDB-MA). No período, o parlamentar foi criticado por engavetar a maior parte dos pedidos de cassação que chegavam ao colegiado contra aliados. Foi o caso, por exemplo, das representações contra o então senador Aécio Neves (PSDB-MG), em 2017.

Por 6 votos a 4, o Conselho Superior do Ministério Público Federal barrou nesta terça-feira, 6, a indicação do procurador Ailton Benedito para uma cadeira na Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos. A indicação de Benedito foi feita pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, e era questionada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do Ministério Público Federal. A indicação também foi endossada pelo presidente Jair Bolsonaro.

O colegiado entendeu que cabe à Procuradoria-Geral da República, e não à Secretaria Nacional de Proteção Global, ligada à pasta de Damares, indicar membros da Comissão. Com isso, o Conselho decidiu não conhecer a indicação.

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Votaram a favor do conhecimento da indicação Maria Caetana dos Santos, Brasilino Pereira, Alcides Martins e Célia Regina. Abriu divergência Nicolao Dino, que foi acompanhado por Luciano Mariz Maia, Luiza Frischeisen, Raquel Dodge e Nívio de Freitas e Ela Wiecko.

Por meio de suas redes sociais, o procurador reagiu à decisão. "Independentemente da decisão do CSMPF sobre a minha designação para o integrar a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, o mais importante é que a verdade se mostra nua e crua, doa a quem doer, como uma trave nos olhos", disse.

A indicação

A Comissão, criada 1995, tem a competência de reconhecer e localizar os corpos de desaparecidos políticos entre 1961 a 1988, no período que compreende anos que antecederam a Ditadura Militar (1965-1985) e a aprovação da Constituição.

Ativo nas redes sociais, Aílton Benedito elenca, em seu perfil do Twitter, a "ordem", a "liberdade", a "Justiça" e o "conservadorismo" em sua própria descrição. Na plataforma, é crítico contra quem classifica como "esquerdistas". "Segundo os esquerdistas brasileiros seguidores do presidiário Lula, sequer houve ditadura no período Vargas, tanto que a suposta 'Comissão Nacional da Verdade' não se preocupou em saber a verdade sobre as vítimas presas, torturadas e mortas a mando do ditador", diz, em uma de suas publicações.

No dia 11 de abril, Benedito divulgou, em suas redes, o convite assinado pelo Secretário Nacional de Proteção Global, Sérgio Augusto de Queiroz. "Agradeço publicamente à ministra @DamaresAlves o convite para integrar a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos - CEMDP", afirmou, referindo-se à chefe da pasta, que abriga a secretaria de Proteção Global.

No documento, o secretário diz ao procurador: "Desta forma, solicito resposta para o presente convite que, em caso positivo, será posteriormente enviada para o Presidente da República, o Excelentíssimo Sr. Jair Messias Bolsonaro, para sua apreciação e eventual confirmação".

Logo em seguida, publicou: "Há esquerdistas que não se conformam diante da minha indicação para, em nome do MPF, integrar a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos - CEMDP. Tomara que não seja medo de que a VERDADE apareça e os desmascare".

Reação na Procuradoria

As opiniões do procurador motivaram Déborah Duprat, da Procuradoria dos Direitos do Cidadão, a querer barrar seu nome na Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. Ela cita algumas das publicações que, segundo ela, o tornam incompatível com a cadeira:

"8 de abril de 2019: O 'Regime Militar' instituído em 1964 é achincalhado há décadas e transformado em espantalho por esquerdistas, que o usam para aliviar as próprias culpas pelo mal que infligem ao Brasil. Agora, não perdem ocasião de promover confusão entre aquele 'Regime' e o governo Bolsonaro".

"5 de abril de 2019: Qualquer versão dos fatos políticos de 1964, se não coincidir exatamente com hagiografia de terroristas esquerdistas e a criminalização das FFAA, nunca satisfará a sanha mentirosa do establishment político-midiático".

"4 de abril de 2019: Vai vendo. A mesma turma esquerdista homiziada na imprensa, ONGs, ONU, universidades, instituições públicas etc. trata a 'Revolução de 64' por 'Golpe', o 'Regime de 64' por 'Ditadura', os 'terroristas comunistas' por 'democratas', o 'impeachment de Dilma' por 'Golpe'".

"30 de março de 2019: Durante 40 anos, os eventos de 31 de março de 1964 foram monopolizados pelos esquerdistas, a fim de propagandear a sua inocência passada presente e futura, enquanto silenciavam, achincalhavam e culpavam as FFAA, e cobravam pedágio ideológico e financeiro da sociedade"

"31 de março de 2019: O esforço ideológico esquerdista para resgatar e preservar a 'memória e a verdade histórica' não alcança a pior das ditaduras no Brasil: o 'Estado Novo', comandado pelo facistóide Getúlio vargas. A bem da verdade, esquerdistas o amam, idolatram, imitam".

Segundo a procuradora, o convite a Benedito provocou reações em familiares de desaparecidos, e citou uma nota deles: "É inaceitável e uma afronta a nomeação de pessoa com tais atributos e postura para integrar Comissão que tem por tarefa exatamente investigar os crimes cometidos pela ditadura militar contra todos aqueles que foram classificados como opositores".

'Não tem intimidade'

A procuradora afirma que "em 24 de setembro de 2010, pela Portaria nº 19/2010/PFDC/MPF, instituiu grupo de trabalho denominado 'DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE'". "Assim também o fez a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão, pela Portaria nº 21, de 25 de novembro de 2011, criando o 'Grupo de Trabalho Justiça de Transição'".

"Ambos os grupos de trabalho atuaram intensamente desde então, produzindo ações judiciais e extrajudiciais, além de grande acúmulo de reflexão. O Procurador Ailton Benedito de Souza jamais participou de quaisquer dos grupos, seja como membro, seja como interlocutor à procura de subsídios para eventual iniciativa", escreve.

A procuradora ainda diz: "Além de não ter intimidade com a matéria, é bastante comum proceder contrariamente às providências da PFDC e de seu GT DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE".

Competência

A procuradora afirma ainda ser "preciso fazer uma observação quanto à atribuição da autoridade que formula o convite". "Nos termos do art. 5º, § 1º, da Lei 9.140/95, os 7 membros que compõem a CEMPD são 'de livre escolha e designação do Presidente da República'".

"Não há, nesse diploma legal, norma dispondo sobre a possibilidade de delegação do ato, e tampouco há nos autos qualquer documento que revele que o Secretário Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos tem competência para a escolha do membro do MPF que irá compor a CEMPD", escreve.

A procuradora ainda diz não se tratar, "em absoluto, de aspecto secundário". "Há, no ato de escolha, uma dose de interferência na autonomia administrativa do Ministério Público Federal. Daí a necessidade do reforço à interpretação que o reserva ao Presidente da República".

Recomendação

"Desse modo, a manifestação da PFDC é pela incompatibilidade do Procurador da República Ailton Benedito de Souza para integrar uma comissão cujo propósito principal é, a partir do reconhecimento da culpa do Estado brasileiro por atos cometidos por seus agentes no período de 2 de setembro de 1961 a 5 de outubro de 1988, acolher os familiares dos desaparecidos políticos e empreender esforços que lhes permitam chegar aos seus corpos ou, ao menos, à verdade dos fatos", concluiu Duprat.

A resposta de Benedito

"Tentativa de censura". Assim reagiu o procurador da República em Goiás Aílton Benedito ao parecer de Déborah Duprat, da Procuradoria dos Direitos do Cidadão, contra sua indicação à Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.

"A ironia do caso é que o tema de fundo alcança tentativa de censura, que lamentavelmente marcou a história do 'Regime de 1964', enquanto a instituição que deveria ser a primeira a combatê-la, nesta Casa, busca utilizá-la para, sem fundamentação jurídica, impedir a designação de um membro específico do MPF para a CEMDP", afirma.

Nesta sexta-feira (28), Preta Gil - mais uma vez - usou as redes sociais para encorajar diversas pessoas que sofrem gordofobia. De passagem por Miami, nos Estados Unidos, a cantora desabafou sobre a aceitação do corpo. "A vida é um sopro e eu vou ficar aqui me escondendo? Você realmente acha que eu devo me esconder, ter vergonha de quem sou? Sou livre, vencedora, batalhadora. Eu quero mais é ser feliz", escreveu.

"Meu corpo é consequência das minhas vivências e escolhas, e posso te afirmar que vivi muitas coisas lindas e outras não tão lindas, mas que me fizeram ser quem sou, uma mulher às vésperas de completar 45 anos e extremamente realizada e grata a vida! [...] Sim, tenho que falar sobre isso muitas vezes. Sim, é chato? Para mim não, mas para você que é gordofóbico e preconceituoso talvez seja", completou a voz do hit "Excesso de Gostosura", compartilhando o texto com uma foto de topless.

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Na imagem publicada, Preta Gil foi bastante 'paparicada' pelos atores Bruno Gagliasso, Carolina Ferraz, Letícia Spiller, Alice Wegmann, Cleo, além das cantoras Claudia Leitte, Teresa Cristina e Simaria Mendes. 

Confira:

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Uma médica, de 38 anos, caiu em um golpe através do WhatsApp, no qual recebeu a mensagem que seria de uma amiga pedindo R$ 3 mil. Só após transferir R$ 1.500 para uma agência bancária do Ceará, a moradora de Santos, no litoral de São Paulo, descobriu que a conta da amiga havia sido clonada. Após o golpe, o criminoso mandou uma lição de moral para a vítima.

Durante a semana passada, 20 pessoas receberam mensagens do golpista se passando pela médica Juliana Ribeiro Stivaletti, uma delas foi a médica Marcela Voris. "Ele veio com essa história de que precisava de uma ajuda. Falou que precisava fazer um depósito para alguém, no valor de R$ 3 mil. Depois disse que já tinha conseguido R$ 1.500", relembrou Marcela ao G1.

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Na noite do mesmo dia, o estelionatário continuou fingindo ser Juliana e, inclusive, agradeceu a transferência. Marcela contou que já sabia do golpe e em resposta recebeu uma lição de moral do criminoso. "Ele disse parabéns, você é uma ótima amiga. Me perdoe, mas você tem que aprender a dizer não. E eu respondi que sim, fica a lição", contou a médica.

Juliana entrou em contato com o suporte do aplicativo e começou a divulgar em suas redes sociais que havia sido clonada. O caso será investigado pela Polícia Civil.

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A reitora da UNAMA – Universidade da Amazônia, professora Betânia Fidalgo, é a nova presidente do Conselho Estadual de Educação do Pará. A nomeação ocorreu no plenário do Conselho, na última segunda-feira (6). Também tomaram posse 16 novos conselheiros nomeados pelo governador do Estado, Helder Barbalho, que cumprirão o mandato de cinco anos. Os novos membros foram empossados pela secretária de Estado de Educação, Leila Freire.

Betânia Fidalgo destacou que seu principal objetivo na presidência, em mandato de dois anos, é garantir uma educação de qualidade. “O Conselho vai continuar fazendo o seu papel, que é o de levar para os alunos da educação básica e superior um ensino com informação de cidadania e profissional”, afirmou.

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A nova presidente também falou sobre o papel do Conselho como órgão fiscalizador. “Temos uma missão muito importante na administração do Conselho, que tem como missão garantir a educação de qualidade para afirmação do cidadão. Tenho certeza que, com o trabalho em equipe, junto à Secretaria de Educação e o Governo do Estado, vamos cumprir o nosso papel de proporcionar o desenvolvimento do Pará”, declarou a professora.

Por Alessandra Fonseca/Ascom UNAMA.

 

 

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