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O secretário-geral da ONU, António Guterres, advertiu Estados Unidos e China, nesta terça-feira (21), contra uma maior degradação do mundo já "à beira do precipício", conclamando-os ao "diálogo" e ao "entendimento", na abertura da Assembleia Geral Anual das Nações Unidas.

"Estamos enfrentando a maior cascata de crises da nossa vida", observou.

"Temo que nosso mundo esteja caminhando para dois conjuntos diferentes de regras econômicas, comerciais, financeiras e tecnológicas, duas abordagens divergentes no desenvolvimento da Inteligência Artificial - e, em última análise, duas estratégias militares e geopolíticas diferentes", comentou.

"É uma receita para problemas. Seria muito menos previsível do que a Guerra Fria. Para restaurar a confiança e inspirar esperança, precisamos de cooperação", defendeu o chefe da ONU a uma audiência de líderes mundiais, incluindo o presidente americano, Joe Biden, que escolheu ir a Nova York, apesar da pandemia de covid-19.

"Precisamos de diálogo. Precisamos de compreensão. Precisamos investir na prevenção, na manutenção e na construção da paz. Precisamos de avanços no desarmamento nuclear e nos esforços comuns de combate ao terrorismo. Precisamos de ações baseadas no respeito aos direitos humanos", insistiu Guterres.

Em uma alusão implícita a Mianmar, Mali, Guiné e Sudão, o chefe da ONU lamentou ver "também uma explosão de tomadas de poder pela força".

"Os golpes militares estão de volta", e "a falta de unidade dentro da comunidade internacional não está ajudando", lamentou.

"As divisões geopolíticas minam a cooperação internacional e limitam a capacidade do Conselho de Segurança de tomar as decisões necessárias. Ao mesmo tempo, será impossível enfrentar os dramáticos desafios econômicos e de desenvolvimento, enquanto as duas maiores economias do mundo estão em desacordo", acrescentou o secretário-geral, referindo-se a Pequim e Washington.

No último ano de seu primeiro mandato à frente da ONU e se preparando para iniciar um novo em janeiro, António Guterres já havia alertado em 2018 (divisão "sino-americana"), em 2019 ("a grande divisão") e em 2020 (uma "nova Guerra Fria") sobre o risco de um mundo bipolar preso às tensões sino-americanas.

A sessão de alto nível da Assembleia Geral da ONU, da qual participam fisicamente mais de 100 chefes de Estado e de Governo, bem como dezenas de ministros, deve prosseguir até segunda-feira (27).

Depois de divulgar, nesta quinta-feira (9), uma carta à Nação em defesa da harmonia entre os Poderes, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em sua live semanal que está "pronto para conversar".

"Estou pronto para conversar, por mais problemas que eu tenha com o presidente da Câmara, Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente do STF, Luiz Fux e o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso", afirmou Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais. Na visão do presidente, ele nunca brigou com instituição alguma, mas com "algumas pessoas".

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O chefe do Planalto afirmou ainda que "conversou com muita gente", incluindo o ex-presidente Michel Temer, que o ajudou na redação da carta à Nação, e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

"Quero fazer a coisa certa", disse o presidente. "O dólar caiu e espero que continue caindo amanhã", acrescentou, em referência aos movimentos do mercado nesta quinta-feira após a carta pela pacificação da crise. A moeda americana acentuou a baixa após a divulgação da carta, fechando o dia em R$ 5,22 no mercado à vista.

Ainda assim, Bolsonaro, durante a live, afirmou que "muita gente" na Praça dos Três Poderes vai começar a agir de forma diferente nos próximos dias. "Se Deus quiser, nos próximos dias teremos frutos desse movimento fantástico do dia 7", declarou, desprezando o fato de que os atos contaram com manifestações antidemocráticas que levaram à reação do Judiciário.

Em outra insistência de retórica, o presidente ainda reafirmou sua desconfiança sobre as urnas eletrônicas. "Se Barroso anuncia novas medidas para as urnas, é porque elas têm brecha", declarou.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral anunciou medidas como ampliação do tempo de disponibilização do código-fonte das urnas para partidos e técnicos, como forma de ampliar a segurança da população no sistema eletrônico, cuja lisura é atestada por especialistas.

Novo benefício

Bolsonaro ainda disse que o valor do novo Bolsa Família será de, no mínimo, R$ 300 a partir de novembro, um valor que já estaria acertado com o Ministério da Economia. O benefício receberá o nome de Auxílio Brasil.

Em 21 de maio de 2002, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu a Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, como maneira de celebrar a declaração da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), definido a importância de respeitar e apreciar as diversas culturas espalhadas pelo planeta. 

No Brasil existe uma ampla diversidade cultural, como as indígenas, europeias, negras e quilombolas. “Também temos uma ampla sociobiodiversidade cultural, que abrange povos oriundos de outros países que vieram ao Brasil. Essa dinâmica é muito importante, e, recentemente, também recebemos os bolivianos e venezuelanos, que contribuem de maneira incrível com a nossa cultura brasileira”, explica o professor, ensaísta, pesquisador de literatura e cultura,e autor do livro “Cultura e literatura: diálogos” (2008), Valmir de Souza. 

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Apesar do Brasil ser lar de diversas culturas, Souza destaca que ainda existe uma falta de conhecimento por parte da população, em relação à aceitação destes povos e costumes. “Existe uma aceitação parcial, assim como as culturas negras e as religiões afro-brasileiras, que não são vistas por muitos, como práticas legítimas de religiosidade. Em relação a povos como o bolivianos, ainda há pouco entendimento das práticas cotidianas desses imigrantes que chegaram recentemente ao país”, explica o professor. 

Souza lembra ainda que é possível analisar diversos preconceitos no Brasil,  como os em torno dos estereótipos que cercam os povos indígenas. Muitos os descrevem e reduzem a pessoas que usam cocar, arco e flecha e andam seminus. “Sabemos que na verdade, existem muitas etnias indígenas no Brasil, mais de 200 povos e línguas, há uma grande diversidade entre eles”, relata.

Além disso, o professor pontua que o preconceito também se faz presente no mercado de trabalho e, muitas vezes, os candidatos são discriminados em processos seletivos por conta de suas etnias. “Em alguns momentos o preconceito se manifesta de maneira sútil, mas às vezes ele é escancarado. Por isso, precisamos debater e combater essas práticas em suas diversas modalidades”, pontua.

Para que diferentes povos possam conviver sem serem vítimas de preconceito, Souza afirma que o principal caminho seria por meio da educação, que possibilita a expressão de diferentes pontos de vistas culturais, como o dos indígenas ou dos negros, sem que elas sejam forçadas a se integrarem aos padrões europeus ou ocidentais. 

Segundo o professor, nos dias de hoje, existem movimentos e coletivos que buscam apresentar suas culturas para a sociedade, o que pode contribuir para que todos possam conviver com esses costumes, mas sobretudo com a tolerância à alteridade. De acordo com Souza, embora a sociedade brasileira seja considerada cordial e pacífica, ela também possui manifestações preconceituosas violentas contra religiosidades e práticas diferentes.   

 Punições para atos de preconceitos culturais

Professora universitária e advogada sócia do escritório Trajano Ferro Advogados,  Maria Claudia Trajano explica que o artigo 215 da Constituição Federal determina que o Estado garantirá a proteção, incentivo e prática das atividades culturais. Além disso, a Lei 7.716/89 prevê como crime a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Essas mesmas práticas são tratadas como injúria racial,  no parágrafo terceiro do Código Penal. 

A advogada destaca que, de acordo com a Lei 7.716/89, a pena para preconceitos culturais pode resultar em até cinco anos de reclusão e multa. Já o parágrafo terceiro, institui que a punição pode alcançar três anos e multa, mas já se discute aumentar esta pena. “O PL 3054 de 2020 pretende  aumentar a pena para prática dos crimes nele previstos para até seis anos mais multa”, comenta Maria. 

De acordo com a advogada, o preconceito se apresenta de maneira expressiva no Brasil. Muito disso pode ser visto pelos registros históricos, que demosntram as agressões sofridas por negros, mulheres, homossexuais e grupos pertencentes às religiões de matriz africana. “O preconceito se perpetua pela educação -ou pela  falta dela- quando há omissão quanto aos debates sobre educação intercultural,  capazes de promover práticas que privilegiem a heterogeneidade social e cultural”, explica. 

Por outro lado, a advogada lembra que nos últimos anos a conversa sobre os preconceitos tem ganhado espaço nas rodas de conversas. “O debate é fundamental para o crescimento da conscientização. O enfrentamento da tragédia que o preconceito causa passa pela conversa, pela admissão de que ele existe e tem potencial destruidor”, finaliza.

Epidemiologista da Organização Mundial da Saúde (OMS), Bruce Aylward classificou o quadro do coronavírus no Brasil como um "inferno furioso de surto" e defendeu a importância da implementação de medidas sanitárias públicas para conter a disseminação da doença. "Situação é muito, muito preocupante", reiterou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

O médico explicou que ainda não é possível frear o avanço da covid-19 por meio de vacinas, devido à disponibilidade limitada dos imunizantes no mercado ou no programa Covax. "O crucial a se fazer nesse momento são os passos que sabemos que desaceleram esse vírus: rápida identificação de casos, isolamento imediato e quarentena de pessoas sob risco", disse Aylward, que é consultor sênior do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

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Segundo o Epidemiologista, a vacinação é importante para proteger idosos e grupos vulneráveis, mas o mais urgente, no momento, é adotar políticas que possam ter efeitos em massa.

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O primeiro contato e os primeiros laços construídos entre as pessoas têm início no ambiente familiar. Na maioria dos casos, família é sinônimo de amor, proteção e conforto. Entretanto, essa não é a realidade de todo mundo e o convívio com os familiares pode ser carregado de conflitos, tensão e, possivelmente, se transformar em uma relação considerada tóxica.

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Histórica e culturalmente, a sociedade aprende a colocar a família em um lugar de prioridade. Sendo assim, as pessoas acabam acreditando que têm de suportar todas e quaisquer situações.

A psicóloga Carolina Fernandes explica que uma relação tóxica é caracterizada por ser disfuncional, opressora, com impactos negativos e traumáticos para a vida de uma pessoa. “É aquilo que não permite que a pessoa seja o que ela é e que traz amarras, traz sofrimento, traz dor”, diz.

Carolina afirma que dentro do ambiente familiar é possível identificar situações desagradáveis. “Reconhecer relações tóxicas em uma família é justamente perceber quando a família não te motiva, quando a família te oprime, não deixa você ser quem você é e não te elogia. Onde só existem cobranças e situações traumáticas”, complementa.

Consequências

A psicóloga destaca a insegurança, traumas e o medo como uma das consequências de um relacionamento tóxico. Segundo ela, muitas vezes, quem passa por essa situação acaba reproduzindo ou projetando esse comportamento no seu entorno, fora do meio familiar ou quando estiver em uma posição verticalizada e superior. Carolina complementa explicando que uma família saudável possui relações horizontalizadas.

“Famílias tóxicas possuem relações verticalizadas, como se sempre precisasse ter alguém que manda em tudo, e eu não estou falando sobre respeito. A gente respeita a nossa família e o próximo. Estou falando sobre a necessidade de ter alguém que manda e alguém que obedece de maneira disfuncional. Porque os nossos pais mandam na gente. Porém, a diferença é o momento e a forma como somos mandados”, acrescenta.

De acordo com a especialista, o discurso social e cultural de colocar a família sempre em primeiro lugar gera muita culpa, insegurança, medo e a impressão de que aqueles que decidem se afastar de familiares tóxicos estão errados. “Está tudo bem em nos afastarmos dos nossos pais, irmãos, tios e tias, caso eles nos façam mal. Não é porque é de sangue, não é porque é família que a gente precisa permitir e legitimar comportamentos abusivos”, afirma.

Busca por aliados

Carolina acredita que, diante de uma relação tóxica, a blindagem pessoal para escapar da convivência é muito difícil. “O que eu acho que é possível ser feito é conseguir identificar a relação tóxica. Então conseguimos começar a nos empoderar, legitimar o que sentimos, pra ir nos afastando, entender que nem tudo o que aquela pessoa fala é verdade absoluta e pra criar força, inclusive, pra encontrar aliados no nosso caminho que nos ajudem a nos distanciar disso, dessa realidade”, explica.

Em algumas famílias, existem casos em que uma pessoa tem o desejo de controlar o outro somente pelo ato de controlar, diz a também psicóloga Tiara Klautau. Em outros, as pessoas não enxergam uma abertura para solucionar os problemas pelo diálogo. Diante de situações como essas, Tiara defende a ajuda profissional. “Vai ser nessa ajuda que essa pessoa vai ter esse lugar de fala que não encontra nem na família”, afirma.

Para os casos de separação dos familiares e rompimento dos laços que podem desencadear em sentimentos de culpa, dor e angústia, a psicóloga comenta que procurar ajuda profissional também é indicado. “Quem é que tem a culpa? Só podemos modificar a nós mesmos, não conseguimos modificar o outro. A decisão é sempre nossa, por mais difícil que seja”, finaliza.

Por Isabella Cordeiro.

 

 

 

As autoridades chinesas pediram nesta segunda-feira a retomada do diálogo com os Estados Unidos para alcançar uma "transição suave" com o futuro governo do democrata Joe Biden.

As autoridades chinesas, que durante quatro anos tiveram uma relação complicada com o presidente Donald Trump, pareceram, de maneira paradoxal, desestabilizadas com a vitória de Joe Biden e aguardaram mais de uma semana para reconhecer a vitória do democrata e enviar uma mensagem de felicitação.

Nesta segunda-feira, o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, enviou uma mensagem positiva durante uma videoconferência com empresários americanos, reunidos em um fórum bilateral de negócios.

"Neste momento, a tarefa mais urgente para as duas partes é trabalhar juntos retirar todos os obstáculos e conseguir uma transição suave nas relações entre China e Estados Unidos", disse Wang.

"Devemos nos esforçar para retomar o diálogo, voltar ao caminho correto e fortalecer a confiança", disse, de acordo com um comunicado do ministério.

As relações bilaterais atingiram nos últimos quatro anos o ponto mais baixo nas últimas décadas. Wang Yi chegou a mencionar há alguns meses o fantasma da "guerra fria" entre as duas maiores potências econômicas mundiais.

Nos últimos meses, Washington acusou Pequim de responsabilidade pela pandemia do novo coronavírus e de reprimir os manifestantes pró-democracia em Hong Kong, assim como os direitos da minoria muçulmana na região de Xinjiang, noroeste da China.

As críticas na área de direitos humanos não devem mudar com a chegada de Biden à Casa Branca e podem inclusive ficar mais duras. No que diz respeito ao comércio, o presidente eleito dos Estados Unidos já disse que não modificaria as tarifas punitivas impostas a partir de 2018 aos produtos chineses pelo governo Trump.

Sem citar nomes ou partidos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o resultado das eleições do domingo (15) mostrou uma quebra do ciclo registrado em 2018 e "recoloca a política no ambiente do diálogo". Para o deputado, as ações do Supremo no combate aos ataques nas redes sociais e na disseminação de fake news também surtiram efeitos nestas eleições.

"É claro que a eleição municipal não tem essa influência toda na eleição nacional, mas você poderia ter tido o ambiente de uma continuação de uma certa onda que foi quebrada e acho que será outra eleição em 2022", disse ele em evento organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). "Acho que o ciclo de 2018 só vamos ter daqui a 30 ou 40 anos de novo, em um outro ciclo político".

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O bolsonarismo não teve um bom desempenho nas urnas. Candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro, grande campeão de 2018, derraparam e os candidatos do seu ex-partido o PSL também.

Para Maia, políticos com experiência administrativa foram os que tiveram sucesso neste ano. "Há uma diferença muito grande entre o sonho e a concretização desse sonho", disse. "As ideias precisam estar baseadas em experiência administrativa, experiência política para que isso possa se tornar realidade. Vimos aí muitos estados com problemas, Rio de Janeiro, Santa Catarina, entre outros, onde a falta de experiência, entre outros problemas, gerou crises muito grandes", afirmou.

Outra característica da eleição para Maia foi a redução dos ataques na internet. "Em 2018 foram usadas formas muito heterodoxas, com muitas agressões e fake news que continuaram no ano passado, mas acho que a própria ação do Supremo Tribunal Federal, naquele inquérito do ministro Dias Toffoli e relatado pelo ministro Alexandre de Moraes gerou limites", afirmou. "Isso limitou a força dos extremos".

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), criticou na noite dessa quinta-feira (1º), a falta de parceria e diálogo do governo de Pernambuco com a União. Durante visita ao município de Pesqueira, no Agreste pernambucano, o senador ressaltou que nenhum gestor consegue governar sem recursos e, portanto, deve estabelecer parcerias, independentemente da bandeira política que defende. 

“Quem dirige Pernambuco tem a responsabilidade de governar para 9 milhões de pessoas. E todo mundo sabe que Pernambuco não vive com os recursos que tem. Basta olhar as estradas esburacadas, a situação lamentável da Compesa e a saúde, que não paga nem o que deve aos municípios pernambucanos. Em vez de críticas, de agressão, o que cabia às lideranças de Pernambuco era fazer uma política de aproximação, de parceria com o governo federal para que as coisas pudessem avançar”, disse. “A eleição municipal é o primeiro passo para iniciar um novo ciclo político em Pernambuco”, acrescentou. 

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O ato político em apoio à prefeita Maria José (DEM), candidata à reeleição em Pesqueira, também contou com a participação do deputado federal Fernando Filho (DEM) e do deputado estadual Antonio Coelho (DEM). Assim como FBC, ambos reforçaram o compromisso com a prefeita.

*Com informações da assessoria de imprensa

Negociadores da União Europeia e do Reino Unido mantêm, nesta segunda-feira (28), a corrida contra o tempo para avançar nas negociações comerciais, apesar da disputa sobre uma polêmica lei britânica sobre o Brexit que ameaça prejudicar a relação bilateral.

Autoridades dos dois lados têm uma nova sessão de negociações na agenda em Bruxelas, em um esforço para alcançar um compromisso em negociações que não progrediram em áreas essenciais em seis meses de discussões.

Tanto Londres quanto Bruxelas argumentam que um acordo de livre comércio entre a Europa e o Reino Unido deve ser alcançado em meados de outubro, para permitir que seja ratificado antes de sua entrada em vigor em 1º de janeiro do próximo ano.

Do contrário, o comércio passaria a ser regido pelas regras da Organização Mundial do Comércio, com tarifas e cotas mais altas e um caos econômico quase certo para o Reino Unido e a Europa.

Em Bruxelas, o vice-presidente da Comissão Europeia, Maros Sefcovic, se reúne com seu colega britânico, Michel Gove, como vice-presidente de um comitê de coordenação UE-Reino Unido, que supervisiona a implementação do acordo de divórcio.

Os dois principais negociadores, o francês Michel Barnier e o britânico David Frost, se reuniram na semana passada para se preparar para a rodada de negociações, em encontros que Londres chamou de "construtivos".

Mas os diplomatas europeus permaneceram cautelosos sobre a possibilidade de qualquer progresso, apontando que esta rodada de reuniões prepararia o terreno para um impulso final no final de outubro.

A atmosfera é tão rarefeita que o primeiro-ministro da Irlanda, Micheál Martin, disse à imprensa que "para ser honesto, não estou muito otimista" em algum acordo de curto prazo.

Em sua opinião, a decisão britânica de lançar uma lei sobre o mercado interno que modifica aspectos do Acordo de Retirada "corroeu a confiança".

O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, cujo país tem mais a perder do que a maioria se as negociações fracassarem, disse que Bruxelas não aprovará um acordo comercial se Londres continuar com ameaças de rompimento de acordos.

O CEO da BusinessEurope, a maior entidade empresarial da Europa, afirmou em uma entrevista que a mudança de uma integração total do Reino Unido e UE para uma separação sem acordo terá "consequências devastadoras" para as empresas.

"Estamos caminhando para um penhasco", opinou.

As capitais europeias não escondem sua indignação com a decisão do primeiro-ministro britânico Boris Johnson de aprovar uma lei sobre o mercado interno que seu próprio governo admite que violaria a lei internacional ao substituir o Acordo de Retirada.

Bruxelas pretende entrar com uma ação judicial contra a medida, mas decidiu continuar as negociações sobre um futuro acordo comercial.

As duas partes continuam divididas sobre as regras de concorrência entre as empresas, auxílios estatais ou subsídios para empresas da UE e do Reino Unido e o acesso dos navios de pesca da UE às águas do Reino Unido.

Os diplomatas esperam um progresso significativo em tempo para uma cúpula de líderes da UE no final do mês, embora, de acordo com as expectativas, a disputa possa se estender até novembro.

O papa Francisco rezou pelos povos do Líbano e de Belarus, que vêm enfrentando graves problemas sociais e políticos nas últimas semanas, durante o Angelus deste domingo (16).

"Continuo a rezar pelo Líbano e pelas outras situações dramáticas no mundo que causam sofrimento nas pessoas. O meu pensamento vai também para a querida Belarus. Sigo com atenção a situação pós-eleitoral naquele país e faço um apelo pelo diálogo, pela rejeição da violência e pelo respeito à Justiça e ao direito. Confio todos os cidadãos deste país à proteção de Nossa Senhora, Rainha da Paz", disse aos presentes na Praça São Pedro.

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O Líbano passa por um período de reconstrução tanto por conta das explosões do dia 4 de agosto, que deixaram mais de 200 mortos e 300 mil desabrigados, como pela renúncia coletiva de todo o governo, amplamente acusado de corrupção.

Já Belarus vem registrando, desde o dia 8 de agosto, protestos diários dos moradores por conta da polêmica reeleição de Aleksandr Lukashenko, a sexta consecutiva. Tanto opositores como eleitores denunciam fraudes no pleito e perseguição dos candidatos que tentaram concorrer à disputa. Quase sete mil pessoas foram presas durante as manifestações.

Da Ansa

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) confirmou, nesta quarta-feira (29), sua pré-candidatura à Prefeitura do Recife. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa na manhã de hoje na Galeria Garrido. 

Gadêlha, que também é presidente do PDT na capital pernambucana, afirmou que está conversando com outros partidos, como o PV, para a construção da sua chapa, mas não detalhou quando deve anunciar as alianças. 

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Com o mote "Recife tem jeito, Túlio para prefeito", o deputado também aproveitou a coletiva para afirmar que seu plano de governo deverá ser construído de forma popular, ou seja, com a ajuda dos recifenses, dos vereadores e candidatos ao legislativo municipal do PDT. O combate às desigualdades sociais do Recife deve ser uma das principais bandeiras. 

“Esse é um momento de posicionamento do partido, de afirmação de uma candidatura. A gente vai ter um momento de apresentação de um plano para a cidade, que vai ser construído coletivamente. Mas hoje não vou dar spoiler. Temos trabalhado com ideias inovadoras para o município, visando o combate às desigualdades, a qualidade de vida do cidadão recifense em primeiro lugar, um fluxo de trânsito alternativo que desetrangule o município, um olhar para o meio ambiente, e uma educação também que funcione, porque não adianta ser a melhor do país e não funcionar. Temos discutido isso intensamente. No momento certo vamos apresentar nosso plano de governo”, declarou.

*Com informações da repórter Katarina Bandeira

O novo ministro da Educação nomeado nesta quinta-feira (25), Carlos Alberto Decotelli, declarou em entrevista ao jornal O Globo que diferentemente de seus antecessores Ricardo Vélez e Abraham Weintraub, não pretende fazer uma gestão pautada em discussões de cunho ideológico na pasta da educação. 

“Eu sou uma pessoa que sou professor da FGV há muito tempo e a minha questão é o trabalho. Eu não tenho nem preparação para fazer discussão ideológica. Vou conversar, dialogar. Minha visão é transformar o ambiente da política educacional em ambiente de sala de aula, e na sala de aula conversamos. A minha função é técnica”, afirmou o novo ministro.

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Militar da reserva da marinha, ex-presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com formação na área econômica, Decotelli comentou outros assuntos como a pretensão de tocar adiante temas como a continuidade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) como uma de suas prioridades no ministério. 

“São três as prioridades: a primeira é ampliar o diálogo e interlocução para que haja divulgação correta em relação às políticas do MEC; atualizar o cronograma dos compromissos que estão estabelecidos; as ponderações em relação ao novo Fundeb; as políticas envolvendo a covid-19  e a parte de biossegurança. Queremos fazer um trabalho de gestão interna integradora, com diálogo mais forte entre FNDE e a Capes, e a estrutura operacional que é a estrutura estratégica no gabinete. A preocupação com a biossegurança para reativação das aulas e o Fundeb (são as principais questões)”, disse o novo comandante do MEC. 

No que diz respeito ao combate à Covid-19, Carlos Alberto Decotelli destaca o desejo de se aproximar do Conselho de Secretários de Educação (Consed) para discutir e viabilizar o retorno dos estudantes às aulas presenciais junto aos secretários estaduais de educação. 

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Após meses de disparos de foguetes e relações tensas, os Estados Unidos e o Iraque retomam nesta quinta-feira (11) o diálogo, com baixas expectativas, mas por meio de interlocutores mais inclinados à aproximação.

Em Bagdá, há um novo primeiro-ministro, o ex-chefe da inteligência Mustafa al Kazimi, considerado próximo a Washington e seus aliados árabes. E, acima de tudo, as poderosas facções pró-iranianas no Iraque estão agora em segundo plano.

Mas a videoconferência agendada para esta quinta-feira às 13h00 GMT (10h00 de Brasília) não trará uma mudança radical nas relações, de acordo com especialistas.

Autoridades de ambos os países discutirão questões importantes que serão submetidas a debates a longo prazo.

"As relações EUA-Iraque não serão redefinidas em um dia", diz Robert Ford, do Middle East Institute. Mas, "desta vez, teremos as pessoas certas no lugar certo e na hora certa", acredita esse ex-diplomata americano, que participou do último "diálogo estratégico" de 2008.

Na ocasião, os Estados Unidos estabeleceram as condições para sua saída do país depois de invadir o Iraque em 2003. Desde então, porém, as tropas americanas voltaram ao país - muito menos numerosas - para liderar uma coalizão contra o grupo Estado Islâmico (EI).

Mais de dois anos e meio após a "vitória" sobre os jihadistas, os milhares de soldados americanos presentes no país voltarão a ser o centro das discussões.

Após trinta ataques com foguetes contra americanos, e depois do assassinato em janeiro do general iraniano Qasem Soleimani e de seu braço-direito iraquiano em Bagdá, o sentimento anti-americano aumentou.

Deputados xiitas iraquianos votaram na expulsão dos soldados estrangeiros, enquanto Washington ameaçou atacar vários locais paramilitares.

Mas a chegada de Kazimi mudou a situação. Ele assumiu a liderança do país em meio a uma crise econômica e que exige justiça para os 550 manifestantes mortos na repressão de uma revolta popular sem precedentes.

Ao contrário de seu antecessor Adel Abdel Mahdi, nunca convidado a Washington, Kazimi poderia ser recebido este ano na Casa Branca, segundo duas autoridades do governo.

"Havia um problema de confiança com o governo anterior, agora isso mudou", disse à AFP um deles. Nesse clima, a questão dos soldados americanos será tratada em primeiro lugar.

De fato, a coalizão liderada pelos Estados Unidos tem apenas três bases no Iraque, contra uma dúzia antes.

"Embora não saibamos em detalhes os números, a proposta americana será de uma redução de tropas", disse uma autoridade iraquiana à AFP.

Mas uma redução drástica parece improvável, à medida que a ameaça jihadista persiste.

Este diálogo, no qual os aliados do Irã no Iraque não participam, será acompanhado de perto.

Ahmed al Asadi, porta-voz de seu bloco parlamentar - que liderou a votação pela expulsão dos soldados estrangeiros - reiterou recentemente que dava aos americanos seis meses para sair.

Novamente, na segunda e quarta-feira, soldados e diplomatas dos EUA foram atacados por dois foguetes, como lembrete.

Mas o tom é menos agressivo. As brigadas do Hezbollah, a facção pró-Irã mais radical, disseram que vão anunciar sua posição nesta quinta-feira.

De toda forma, a questão prioritária para o Iraque, afetado pela queda no preço do petróleo, é a economia.

A longo prazo, o "diálogo estratégico" poderia garantir contratos americanos nos setores da construção e energia, bem como ajudas do Golfo e do Banco Mundial.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), tem demonstrado que quer levantar uma espécie de bandeira branca e restabelecer o diálogo com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nesta terça-feira (9), ele reafirmou o propósito e disse que seria bom para o Brasil. 

“Espero que, como eu já tenho dito, o presidente possa retomar o diálogo comigo. Isso é bom para o estado do Rio de Janeiro. Isso é bom para o Brasil", declarou entrevista à rádio BandNews na manhã de hoje.

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A fala do governador foi exposta ao ser questionado sobre rumores que davam conta de que depois da operação da Polícia Federal no Palácio das Laranjeiras, ele teria desistido do embate com Bolsonaro. 

“Nós temos muitos problemas e soluções para serem apresentados ao presidente. Eu continuarei crítico de forma respeitosa, como sempre fui, e espero que o presidente possa me receber para que a gente possa conversar e encontrar juntos as soluções", afirmou Witzel.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro durante o anúncio de ações para o combate ao coronavírus no Estado. "Na semana em que o Brasil se torna o epicentro mundial da pandemia, o governo federal se mostra ausente. Ausente no principal problema do País, o combate ao coronavírus, ausente na luta para salvar vidas, ausente no apoio aos profissionais de saúde e ausente na solidariedade aos mortos e enfermos", disse nesta sexta-feira (29).

O tucano afirmou que o País passou a ouvir palavras de ódio. "Precisamos trocar o gabinete do ódio pelo gabinete do diálogo", disse, em referência à operação da Polícia Federal que mirou aliados do presidente no inquérito das fake news que corre no Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Ouvimos também essa semana mais uma vez palavras que ofendem a memória de judeus e de milhões de pessoas perseguidas pelo nazismo, palavras contra memória de todos que sofreram violências e árbitros de regimes autoritários", disse o governador. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, vem reiteradamente comparando o cenário político local com a Alemanha Nazista e o Holocausto.

"Vamos parar com essa marcha da insensatez e com as ameaças à democracia e às liberdades fundamentais. Vamos respeitar o ser humano, vamos respeitar a história. A história verdadeira, real", pediu Doria. "Brasília precisa associar-se à razão, ao bom senso. Precisamos de um governo de construção nacional e não de destruição."

O governador paulista disse ainda, durante a entrevista coletiva, que os "brasileiros de bem" não permitirão a volta da ditadura. "O Brasil não será nazista, não será fascista nem comunista. Será livre e democrático. A ditadura não vai voltar ao Brasil."

Nesta sexta-feira (22), o cientista político Adriano Oliveira comenta em seu podcast a extensão do auxílio emergencial criado pelo governo para ajudar a população de baixa renda a enfrentar a crise econômica instalada com a chegada da pandemia do novo coronavírus. Oliveira defende a importância da prorrogação desta medida de proteção e analisa como ela pode ajudar as pessoas a ter o mínimo de dignidade. Além de que a medida também traz uma certa estabilidade social, visto que, sem ajuda nenhuma, o quadro que tende a se instalar é de protestos e saques nas ruas, como já ocorreu em outros países. Adriano lança luz sobre o debate fiscal que está inserido nesse cenário de crise, e aponta que o Estado brasileiro precisa agir mais rapidamente ao socorrer a população e assim evitar um caos social. O cientista político fala também sobre o "orçamento de guerra" aprovado pelo congresso nacional em caráter de emergência e as dificuldades e barreiras que o ministro da economia Paulo Guedes, juntamente com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), colocam no debate sobre o período de prorrogação do auxílio, o valor que ele deve ter, e se será mantido ou diminuído.  

Oliveira analisa que a discussão do déficit público deve ficar para o futuro, e que a continuidade do auxílio emergencial precisa ser anunciada com urgência evitando que haja maiores instabilidades. Adriano demonstra que esse combate à desordem pública, passa pela conta das profundas desigualdades sociais e a grande ausência de inclusão social. Para ele, esse debate de ter ou não ter a continuidade do auxílio atrasa o país, e isso não deveria nem ser colocado em pauta na atual conjuntura do momento. Segundo o analista político, as decisões de ordem econômicas precisam transitar no campo das medidas de cunho gerencial e executivo, e não por embasamento da visão política. Adriano aponta que as próximas semanas serão bastante complicadas para o país, e o embate da crise política versus as dificuldades da economia frente ao Covid-19 podem acarretar em conflitos e confusão. 

O cientista político reforça que o Estado, juntamente com o seu Banco Central, tem poderes em momento de crises para reverter essa situação e agir impedindo que ocorra instabilidade social. Segundo ele, a visão e a forma de trabalho de Guedes, com excesso de liberalismo entrava as questões ligadas ao auxílio emergencial, e isso força o governo a tomar medidas baseada em ações políticas e não econômicas. Adriano Oliveira conclui seu comentário do podcast de hoje falando sobre o encontro virtual que aconteceu ontem entre Jair Bolsonaro e os governadores. Oliveira comenta que, pela primeira vez desde o início da crise amplificada pela pandemia, houve um diálogo civilizado do presidente com os mandatários dos estados brasileiros. Porém, Oliveira questiona o motivo de Bolsonaro demorar tanto para assinar o projeto que prevê a ajuda financeira solicitada pelos governadores estaduais, se ele em sua live de quinta, afirmou que iria dar prosseguimento ao socorro estadual nos próximos dias.       

O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.

Confira esta análise a seguir:

 

<p>Nesta sexta-feira (08), o cientista político Adriano Oliveira comenta em seu podcast sobre a atual &quot;miopia&quot; que o país atravessa e quais saídas precisam ser urgentemente tomadas. Oliveira traça um paralelo entre o momento político que o Brasil vive com o distúrbio ocular, que atrapalha a clareza de entendimento do ambiente e dos riscos que estão ao redor de quem não enxerga bem. Adriano analisa que a falta de visão de parcela de políticos, empresários e opinião pública (herança do governo Dilma) aumenta com o momento que a nação atravessa. O cientista político aponta que o ministro da economia, Paulo Guedes tem boas ideias para tirar o Brasil da recessão, mas que segue míope, quando não coloca na lista das demandas dois pontos importantes que são: a inclusão e a desigualdade social. Para Oliveira, a renda e o poder de consumo de grande parcela da população brasileira não pode ser desconsiderada dentro do contexto econômico e social que estamos.&nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;</p><p>Adriano Oliveira aponta que a miopia dos que estão comandando o país, está atrapalhando o desenvolvimento dos projetos e reformas necessárias. Para ele o problema é de comando, mas é também de cunho político. Oliveira demonstra que a miopia dos empresários que estão contra a quarentena é prejudicial, e não percebem que o governo é que precisa dialogar e construir os mecanismos para que haja uma cooperação entre todos os atores, para poder atravessar este momento delicado e difícil na história do Brasil. O cientista político aponta que a miopia tem fermentado a falta de diálogo e o conflito diário de Bolsonaro contra os governadores, o Congresso e as instituições.&nbsp;</p><p>Esta falta liderança do presidente Jair Bolsonaro bloqueia a situação ideal para criar um ambiente de estabilidade e de conversas que coloque o país no rumo certo no combate à Covid-19, ajudando também a contornar a crise econômica e política. Oliveira conclui que a solução mais concreta que o país pode ter para todas as questões em aberto é o diálogo franco e inclusivo. Sem isso, muito dificilmente conseguiremos avançar enquanto nação.&nbsp; &nbsp;</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.</p><p>Confira esta análise a seguir:</div><div>&nbsp;</div> <iframe width="350" height="50" src="https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/5fbc59e8b8b00ec07528... scrolling="no" frameborder="0"></iframe>

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertou no fim da noite deste domingo (8), em sua conta no Twitter, que o cenário internacional "exige seriedade e diálogo das lideranças do País". Ele defendeu a adoção de medidas emergenciais e afirmou que a crise pode se tornar uma oportunidade "se agora os poderes da República agirem em harmonia e com espírito democrático".

"O cenário internacional exige seriedade e diálogo das lideranças do País. A situação da economia mundial se deteriora rapidamente. O Brasil não vai escapar de sofrer as consequências dessa piora global. É preciso agir já com medidas emergenciais", advertiu o presidente da Câmara.

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A declaração foi feita horas depois das primeiras notícias sobre divergências entre Arábia Saudita e Rússia em torno de um acordo sobre cortes na produção de petróleo diante da desaceleração da economia decorrente do avanço do novo coronavírus. Os preços de negociação internacional do barril da commodity já caem mais de 20%.

A manifestação de Maia também vem um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro convocar publicamente a população para participar das manifestações de 15 de março. Em Roraima, antes de seguir viagem aos Estados Unidos, o presidente disse que a manifestação é "espontânea" e "pró-Brasil", e não contra o Congresso ou o Judiciário, mas também afirmou que "político que tem medo de movimento de rua não serve para ser político".

Segundo Maia, o Congresso "está pronto" para avançar com as reformas necessárias capazes de restabelecer a confiança. "Se agora os Poderes da República agirem em harmonia e com espírito democrático, esta crise pode virar uma oportunidade de se somar forças em busca das soluções necessárias e urgentes", afirmou o presidente da Câmara.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) disse que a relação do governo com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) "está boa" e que divergência é mais barulho de rede social.

Confira abaixo a entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo.

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A senhora visitou a CNBB como representante do governo?

A visita se deu com conhecimento do presidente. Ele sabia da visita e da agenda. Não representei o governo como um todo, apenas o ministério. Nossas pautas foram pontuais.

Como melhorar a relação do governo com a CNBB, após divergências sobre o Sínodo da Amazônia e críticas do presidente ao papa Francisco?

Eu me coloco à disposição para ser ponte, se necessário for. Mas acho que essa relação está boa. Não vejo esses ruídos todos. Acho que é mais barulho nas redes sociais.

É um dos objetivos do governo reatar com a CNBB em 2020?

Esse rompimento nunca houve. A primeira visita que o presidente da CNBB (d. Walmor Oliveira de Azevedo) fez, assim que tomou posse, foi ao presidente da República. A CNBB tem inúmeras atividades ligadas a diversos ministérios.

Pode haver mais parceria do governo com a Igreja Católica?

Com certeza. Foi uma das coisas que nós falamos lá (na visita). A Igreja tem a Pastoral da Juventude que faz um trabalho espetacular e nós estamos construindo uma política nova para a juventude no Brasil. A Igreja Católica tem um trabalho social extraordinário. Em alguns momentos, em alguns lugares, a Igreja chega aonde o Estado não chega.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O embaixador norte-coreano na ONU, Kim Song, disse neste sábado (7) que os diálogos de desnuclearização com os Estados Unidos estão "fora da mesa de negociação", enquanto criticou os membros europeus do Conselho de Segurança, que recentemente denunciaram seus "provocativos" lançamentos de mísseis balísticos.

A declaração de Song ocorreu depois que Bélgica, Estônia, França, Alemanha, Polônia e Reino Unido condenaram na quarta-feira "os contínuos testes de mísseis balísticos" da Coreia do Norte e pediram a aplicação estrita das sanções contra Pyongyang.

Referindo-se à "paranoia" dos países europeus e à "política hostil" de Washington nos últimos meses, Song disse que a Coreia do Norte "não precisa ter longas conversas com os Estados Unidos agora e que a desnuclearização não está mais na mesa de negociações".

Ele também qualificou a declaração europeia como "outra séria provocação", dizendo que a Coreia do Norte está adotando "medidas justas para fortalecer as capacidades de defesa nacional".

Em sua declaração, as potências europeias destacaram que Pyongyang efetuou "13 lançamentos de mísseis balísticos desde maio". O mais recente foi em 28 de novembro.

As conversas entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte estão estagnadas, com um sombrio prazo até o fim do ano, estabelecido por Pyongyang para que Washington faça algum tipo de concessão.

Diplomatas da ONU temem que a Coreia do Norte retome os testes de mísseis balísticos ou nucleares de longo alcance se não forem feitos avanços logo.

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