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Nesta segunda-feira (5), a Globo exibe Parasita em Tela Quente. O filme coreano fez história ao ser a primeira produção em língua não inglesa a levar o Oscar de Melhor Filme, em 2020. Mesmo só conquistando o mundo no ano passado, o diretor Bong Joon-ho tem uma carreira extensa no cinema e obras que valem ser assistidas. Confira algumas:

O Hospedeiro (2006)

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Filmaço de aventura e ficção científica, em que um peixe mutante invade Seul. A história pode parecer boba, mas Bong Joon-ho transformou o longa num clássico moderno do sub-gênero monstro.

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Mother - A Busca Pela Verdade (2009)

Um daqueles suspenses que só a Coreia do Sul pode nos dar. Uma mãe tenta provar a inocência do seu filho, acusado de assassinato, em uma história cheia de reviravoltas.

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Expresso do Amanhã (2013)

Bong Joon-ho em uma produção hollywoodiana, com Chris Evans (Capitão América) e Tilda Swinton (Doutor Estranho). Em um mundo pós-apocalíptico, a população vive dentro de um trem em movimento e alguns injustiçados tentam uma revolução.

Okja (2017)

Nessa produção da Netflix, uma jovem arrisca tudo para evitar que uma poderosa multinacional sequestre sua porca gigante, geneticamente modificada, chamada Okja.

Memórias de um Assassino (2003)

Em 1986, um detetive viaja até o interior da Coreia do Sul para investigar o assassinato de uma jovem mulher. Outro suspense fantástico.

O diretor americano Spike Lee, que presidirá o júri de Cannes este ano, trará ao festival seu olhar único, exigente e divertido que se destacou no cenário cinematográfico por mais de três décadas e abriu caminho para muitos outros artistas afro-americanos.

Cannes "sempre terá um lugar importante no meu coração", disse em março o cineasta de 64 anos, confirmando mais uma vez seu apreço pelo prestigioso festival que o reconheceu desde o início de sua carreira ao selecionar seu primeiro longa-metragem "Ela Quer Tudo" (1986), para ser exibido na Quinzena de Diretores.

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Era um filme modesto em preto e branco, rodado em duas semanas no auge do verão de 1985, graças às economias de sua avó. Mas o impacto que causou é sentido até hoje.

Com esse longa de estreia, premiado em Cannes com o Prêmio da Juventude, "quebrou o teto de vidro" dos cineastas negros "e abriu as portas a todos que o seguiram", afirma Michael Genet, ator e roteirista, autor do roteiro de "Elas me odeiam, mas me querem"(2004).

O diretor "Ryan Coogler não seria o que é hoje com 'Pantera Negra', se Spike Lee não tivesse feito o que fez", acrescenta Genet sobre este diretor que, em 2019, ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado por "Infiltrado na Klan".

Até então, havia recebido apenas um Oscar honorário, fora de competição, em 2016.

Shelton Jackson Lee - seu nome verdadeiro - nasceu na Geórgia em 1957, mas cresceu no Brooklyn, no bairro de Fort Greene, onde ainda estão os escritórios de sua produtora, 40 Acres and a Mule.

Pequeno e com um olhar determinado por trás de seus óculos redondos característicos, também interpretou o papel do atrevido mensageiro Mars Blackmon em "Ela Quer Tudo".

"Era reservado, mas o chamei de homem das ideias", disse Herbert Eichelberger, que foi seu professor de cinema na Clark University em Atlanta e a quem Spike Lee se refere como seu mentor.

"Desde o início já era um grande contador de histórias", disse o professor, que considerou que estava predestinado a fazer documentários.

O primeiro veio apenas em 1997, "Quatro Meninas - Uma História Real", indicado ao Oscar e seguido por muitos outros.

No percurso, foi delineando seu cinema, muitas vezes claramente político, com filmes como "Faça a Coisa Certa", "Febre da Selva", ou "Malcolm X", produzidos à margem de Hollywood para ter a última palavra na distribuição e edição.

- "Ter voz" -

"Um dia perguntei por que ele se incomodava em escrever", lembra Michael Genet. "E ele me respondeu: sou acima de tudo um autor".

Mas, embora nunca tenha sido sucesso de bilheteria, esse torcedor do time de basquete New York Knicks é considerado nos Estados Unidos, apesar de tudo, um diretor para o grande público.

"Quando voltamos de Cannes (em 1986), o filme ('Ela Quer Tudo') havia sido lançado em Nova York, e eu não conseguia mais andar nas ruas", lembra o ator John Canada Terrell, um de seus protagonistas.

Sua carreira deu outro salto quando, em 1987, a Nike lhe confiou a produção de uma série de comerciais para os tênis Air Jordan.

As curtas peças em preto e branco, apresentando Michael Jordan e o próprio Spike Lee no papel de Mars Blackmon, transformaram para sempre o marketing esportivo.

Mais tarde, Lee filmou spots para diferentes marcas, bem como videoclipes. E também filmes mais clássicos, como "O Plano Perfeito" (2006), um thriller que continua a ser seu maior sucesso de bilheteira.

Mesmo assim, os anos passam, e ele se mantém fiel à sua independência, sempre se concentrando nas histórias contadas por negros e negras.

Como em "Infiltrado na Klan", que antes do Oscar lhe rendeu o Grande Prêmio de Cannes e que conta a experiência real de um negro infiltrado nas fileiras da Ku Klux Klan.

Ou em "Destacamento Blood", lançado na Netflix em 2020, em que enfatiza o papel dos negros nos conflitos que os Estados Unidos travaram, uma contribuição que muitas vezes é esquecida, ou minimizada.

"Entre 1985 e hoje, é o dia e a noite", disse Spike Lee em 2018 sobre a presença negra no cinema durante o programa "Desus & Mero", do canal Viceland.

"Mas não podemos ficar satisfeitos. Não se trata apenas de fazer um filme. Precisamos estar nessas posições-chave para ter voz no que acontece", disse ele.

O diretor financeiro da Organização Trump, Allen Weisselberg, leal ao ex-presidente republicano Donald Trump, compareceu nesta quinta-feira (1º) diante das autoridades de Nova York, que planejam acusá-lo por crimes fiscais, informou a imprensa americana.

A acusação contra Weisselberg é aguardada há dias como parte de uma investigação de quase três anos do promotor do distrito de Manhattan sobre os negócios da Organização Trump.

Também espera-se que a própria Organização Trump seja indiciada quando a acusação criminal for revelada diante de um juiz à tarde, segundo fontes citadas por vários veículos de comunicação.

Embora o próprio Trump não esteja entre os acusados, ou nenhum membro de sua família, as acusações podem representar um duro golpe para o ex-presidente, que sugeriu que poderia voltar a se candidatar à Casa Branca em 2024.

Weisselberg, de 73 anos, considerado o guardião dos segredos da Organização Trump, deve ser acusado de sonegar impostos, segundo fontes citadas pelos jornais The New York Times e The Wall Street Journal.

O escritório do promotor do distrito não confirmou essas informações de imediato.

Weisselberg, acompanhado pelo seu advogado, chegou ao escritório do promotor do distrito por volta das 06h20 (07h20 no horário de Brasília), afirmou o New York Times.

O promotor de Manhattan, Cyrus Vance, e a procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, investigam se Weisselberg e outros executivos sonegaram o pagamento de impostos sobre benefícios recebidos da Organização Trump.

Os benefícios incluíam matrículas em escolas privadas, aluguel de carros e apartamentos de luxo, segundo a mídia.

- Acusação "política" -

Trump, de 75 anos, chamou a investigação de "caça às bruxas".

A Organização Trump disse nesta quinta-feira em um comunicado que os promotores estão usando Weisselberg como "um peão em uma estratégia de terra queimada para prejudicar o ex-presidente".

"Isso não é justiça, é política", declarou um porta-voz da empresa familiar do magnata nova-iorquino, em comunicado citado por vários veículos da mídia americana.

A Organização Trump é uma holding familiar não listada na bolsa e que possui clubes de golfe, hotéis e propriedades de luxo.

Trump entregou as rédeas do negócio aos seus dois filhos mais velhos e a Weisselberg quando ocupou a Casa Branca, no início de 2017.

Os promotores de Nova York pedem que Weisselberg coopere com suas amplas investigações sobre as finanças da Organização Trump.

Uma acusação formal aumentaria a pressão sobre ele para que faça sua parte.

Os promotores nova-iorquinos investigam se a empresa supervalorizava ou subestimava regularmente seus ativos, especialmente várias propriedades no estado de Nova York, para obter empréstimos bancários ou reduzir seus impostos.

O ex-advogado pessoal de Trump, Michael Cohen, garantiu que o fizeram, o que poderia constituir uma possível sonegação de impostos ou uma fraude de seguro.

As investigações também são voltadas para oito anos de declarações de impostos de Trump, obtidas pelos promotores em fevereiro após uma longa batalha judicial que chegou até a Suprema Corte.

A investigação de Vance inicialmente se concentrou em pagamentos pelo silêncio de duas mulheres que alegam terem tido aventuras com Trump, antes que a investigação se ampliasse.

De acordo com o portal The Hollywood Reporter, Todd Phillips está escrevendo o roteiro da sequência de Coringa (2019). A fonte, porém, indicou que o diretor do primeiro longa, ainda não está confirmado também na direção. Na época do lançamento do filme, muito se falou sobre uma continuação, mas nada foi confirmado.

O ator Joaquin Phoenix disse em entrevista, pós o lançamento do primeiro longa, que um próximo filme não era necessário, pois o principal objetivo - ser um sucesso - já havia sido alcançado, além de estar preocupado a ficar ligado a um só personagem.

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Já o próprio diretor Todd Phillips afirmou que havia conversas para uma continuação, já que "um filme não faz US$ 1 bilhão na bilheteria e você não conversa sobre uma sequência". Apesar da publicação do The Hollywood Reporter, a Warner ou DC Comics não chegou a oficializar a continuação. Por enquanto, sabemos que os próximos filmes confirmados serão Esquadrão Suicida, que chega ainda este ano, The Batman, em 2022, e Adão Negro, ainda sem data.

Ô loco, meu! Parece que Fausto Silva já está tirando do papel o planejamento de seu novo programa. Como já foi anunciado anteriormente nas mídias, o famoso Domingão do Faustão chegará ao fim no dia 26 de dezembro, por vontade do próprio apresentador. Além disso, segundo o colunista Flávio Ricco, Fausto deverá assinar o novo contrato com a Band na próxima segunda-feira, dia 3 - e a escolha do novo diretor já foi feita.

O dono dos relógios mais luxuosos da televisão brasileira deve levar Cris Gomes, diretor responsável pelo antigo programa na TV Globo e o Show dos Famosos, para a nova emissora. A troca deve ser feita a partir do mês de maio e, se tudo ocorrer bem, o apresentador tem a intenção de levar mais funcionários da equipe do Domingão junto com ele. Até mesmo a lista de anunciantes já está em andamento, já que a maioria das empresas é fiel ao trabalho de Faustão.

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O diretor de uma escola nos Estados Unidos pediu demissão após ser acusado de racismo pela mãe de um aluno. O estudante de origem haitiana, de apenas 11 anos, teria sido obrigado a se ajoelhar para pedir desculpar a uma professora.

Embora o Haiti seja localizado no Caribe, John Holian pediu que a criança adotasse uma suposta tradição africana. "Ele declarou que deveria se desculpar à maneira africana ou nigeriana, que era se ajoelhar", relatou a mãe Trisha Paul à emissora CBS2.

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Ela diz que o filho está magoado e se sente humilhado com a situação. O diretor teria explicado que aprendeu sobre o ato de perdão com uma família nigeriana cujo filho também era aluno da instituição, localizada em Long Island.

"Houve um pai africano que veio e disse ao filho para se desculpar à maneira nigeriana ou africana. Foi quando me dei conta de que talvez ele tenha generalizado com o meu filho porque ele é negro", afirmou a mãe.

Ela conta que chegou a questionar Holian se a prática era um padrão entre os alunos e ele teria dito que esta era a primeira vez que pedia para um aluno se ajoelhar diante de um professor.

"Meu filho não é africano. Você generaliza a todos por que eles são negros? Você acabou de presumir que meu filho é nigeriano? Foi feito simplesmente porque ele era negro", disparou Trisha.

Após a suspeita de que filhos do administrador de dois hospitais de Niterói furaram a fila de vacinação, a Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpre mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (22). As autoridades já haviam verificado que a lista de imunizados possuía diversas rasuras.

O Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren/RJ) denunciou que os jovens, de 16 e 20 anos, receberam a doses mesmo sem integrar o grupo prioritário da campanha. Eles são filhos do diretor de uma Organização Social (OS) - que não teve a identidade revelada -, responsável pela administração do Instituto Sócrates Guanaes e do Hospital Estadual Azevedo Lima.

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Os policiais já haviam identificado irregularidades na lista de vacinação interna, que indicava o adolescente de 16 como "acadêmico de medicina". Além do pai dos jovens, o mandado de busca e apreensão recai sobre outro diretor da mesma OS.

"Cabe ressaltar que a Polícia Civil apreenderá os documentos originais e fornecerá cópias de todo material para que não haja prejuízo ao calendário de vacinação", garantiu a direção da Polícia.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, exonerou nesta quarta-feira (27) o diretor do Hospital Federal de Bonsucesso, Edson Joaquim de Santana, que estava no cargo há cerca de três meses. Ele foi nomeado para a direção do hospital em setembro de 2020. A exoneração está publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

O Hospital Federal de Bonsucesso foi atingido por um incêndio em 27 de outubro de 2020, que deixou um total de 16 mortos. À época, o Estadão mostrou que um relatório produzido em abril de 2019 por uma equipe de engenheiros constatou problemas na estrutura de combate a incêndios do Hospital. Um ano e meio depois, nada havia sido feito.

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A Rede Sustentabilidade e o PSB pediram nesta sexta-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento de Alexandre Ramagem do cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo os partidos, "o temor da existência de uma Abin paralela efetivamente está se concretizando no mundo real".

"Fazem-se relatórios paralelos, não oficiais, não registrados, fora de qualquer rastro de controle de juridicidade e constitucionalidade, mas utilizando-se de servidores públicos e dos sistemas da Abin, com o aparente único fito de promover fins pessoais do Sr. presidente, que deveria ser da República, e de seus familiares", afirmam as siglas.

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O pedido dos partidos foi enviado à ministra Cármen Lúcia. Nesta sexta-feira, Cármen determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue as acusações de que Ramagem orientou a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no caso das rachadinhas. A ministra também fixou um prazo de 30 dias para que a PGR informe ao Supremo as "ações efetivamente adotadas para a elucidação dos fatos".

Em entrevista à revista Época publicada nesta sexta-feira, 18, a advogada do parlamentar, Luciana Pires, admite ter recebido relatório informal de Ramagem dando coordenadas de como agir para tentar inocentar Flávio no caso.

Para a Rede Sustentabilidade e o PSB, a Abin "não é um órgão que serve a quaisquer tipos de fins, mas somente aos públicos".

"Se autoridades querem promover uma espécie de contra-investigação para apurar eventuais nulidades, que isso se dê de forma particular, com a contratação de perícias particulares, serviços advocatícios especializados e outros. E frise-se que isso até poderia ser legítimo, justamente para resguardar a mais ampla defesa. Não se pode, contudo, utilizar a estrutura pública para tal finalidade", sustentam os partidos.

A Abin informou em nota que a imputação por qualquer pessoa de vinculação dos supostos relatórios à agência ou ao diretor-geral é "equivocada ou deliberadamente realizada com objetivo de desacreditar uma instituição de Estado e os servidores que compõem seus quadros".

Prazo para Aras

Em sua decisão, Cármen determinou que a PGR seja notificada "para investigar os fatos descritos, os quais, pelo menos em tese, podem configurar atos penal e administrativamente relevantes (prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, crime de responsabilidade e improbidade administrativa)".

"Não se pode desconhecer a seriedade do quadro. Os fatos descritos precisam ser investigados e sobre eles há de exigir conclusão dos órgãos competentes em sede jurídica própria. Podem estar presentes, como parece ao menos em tese, indícios que podem indicar prática de delito praticado por autoridade com foro por prerrogativa de função, pelo que o encaminhamento dos documentos trazidos aos autos à Procuradoria-Geral da República é medida que se impõe para a adequada e célere apuração dos fatos expostos e conclusão", escreveu a ministra.

"O plenário deste Supremo Tribunal Federal foi expresso ao afirmar que somente o interesse público formalmente demonstrado pode constituir elemento legitimador do desempenho administrativo. Ficou cravado não ser admissível abuso de direito e desvio de finalidade, caracterizado pelo uso do espaço e dos órgãos e instrumentos públicos para atender interesses particulares."

A orientação da Abin à defesa do Flávio foi revelada na semana passada, também pela Época, e confirmada pelo Estadão. Em dois documentos enviadas à advogada, há detalhes do funcionamento de suposta organização criminosa na Receita Federal que, segundo a defesa do senador, teria feito uma devassa nos dados fiscais do filho do presidente. Em um dos documentos, a finalidade descrita é 'Defender FB no caso Alerj'.

Após Cármen cobrar informações, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão a qual a agência é vinculada, e a Abin negaram terem produzido qualquer relatório oficial para auxiliar a defesa do senador.

Segundo a Abin, não existe "relatório produzido institucionalmente" pela agência a favor de Flávio Bolsonaro. "Há que se esclarecer, pelos órgãos competentes, se 'não institucionalmente' também não foi produzido algum documento daquela natureza e quais os interesses e interessados", ressaltou a ministra.

O filho do presidente é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sob suspeita de comandar um esquema que desviava salários de funcionários do seu gabinete no período em que era deputado estadual - a chamada "rachadinha". Flávio nega irregularidades.

Entre as sugestões listadas pela agência à defesa do senador estão a demissão de servidores do Fisco e da Controladoria-Geral da União (CGU), órgão responsável pela fiscalização da administração pública.

Na terça-feira, 15, ao comentar o caso, o procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que são "graves" as acusações de que a Abin passou orientações para auxiliar a defesa de Flávio, mas ressaltou na ocasião que ainda faltavam provas para confirmar o episódio. Aras também cobrou informações do GSI e da Abin sobre o caso. "O fato em si narrado é grave, o que não temos são provas desses fatos, nós não trabalhamos com narrativas. Trabalhamos com fatos e provas", disse o procurador-geral na ocasião.

Nos bastidores do MPF, Aras tem sido criticado por demorar a tomar medidas no caso. Primeiro, após a primeira reportagem sobre o tema, em outubro, o procurador recebeu representações de parlamentares da oposição, mas não chegou a pedir informações à Abin e ao GSI. Somente com novas informações, indicando a produção de um relatório, ainda que informal, é que o órgão decidiu pedir informações.

'Abin paralela'

Reportagem da revista Crusoé também publicada nesta sexta-feira afirma que Bolsonaro montou uma espécie de "Abin paralela" dentro do órgão de inteligência, que é subordinado ao GSI do general Augusto Heleno. Além de Ramagem, outros dois agentes da PF foram levados para integrar a agência e coordenar esse núcleo responsável por levantar informações sensíveis ao presidente.

São eles Marcelo Bormevet, chefe da Coordenação-geral de Credenciamento de Segurança e Análise de Segurança Corporativa, e Flávio Antônio Gomes, superintendente da Abin em São Paulo. Um quarto nome, o papiloscopista da PF João Paulo Dondelli, foi contratado no Ministério das Comunicações e também faz parte do grupo, segundo a revista.

Todos eles fizeram parte da equipe que fez a segurança de Bolsonaro durante a campanha eleitoral e se aproximaram da família, em especial do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), o "Zero Dois".

Como mostrou o Estadão, a revelação de que a Abin estava sendo usada para orientar a defesa do Flávio provocou reações de insatisfação entre associações de servidores da Abin. A ala dos oficiais e agentes de carreira vive um desconforto com ações supostamente atribuídas a servidores de fora, nomeados por Ramagem.

Após chefiar a equipe de segurança da campanha de Bolsonaro, Ramagem ganhou intimidade com os filhos do presidente, com quem costuma confraternizar. Ele foi pivô da crise que culminou com a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Bolsonaro queria emplacar Ramagem no comando da PF, o que o ex-juiz da Lava Jato considerou uma interferência para influenciar nas investigações contra filhos do presidente.

Após seis anos, Silvio de Abreu, famoso por escrever várias novelas de sucesso como Torre de Babel e A Próxima Vítima, deixou o cargo de diretor de teledramaturgia da Globo. De acordo com a colunista Patrícia Kogut, quem anunciou a novidade foi Ricardo Waddington, diretor de entretenimento, em uma reunião realizada nesta sexta-feira, dia 27.

Quem assume o cargo que era do autor é José Luiz Villamarim, diretor de Amor de Mãe. Além da novela, Villamarim foi responsável por outros destaques da emissora, como a direção das novelas Avenida Brasil e O Rei do Gado, e as minisséries Onde os Fracos não tem Vez, Nada será como antes e Justiça.

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Além de Silvio de Abreu, Monica Albuquerque, diretora de Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico da TV Globo, também deixou o cargo.

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (CAp-UFPE) não terá prova de redação em sua próxima seleção de alunos, devido à pandemia de Covid-19. O objetivo, segundo o diretor Erinaldo Ferreira, é encurtar o tempo de resposta e correção das provas. As provas de português e matemática permanecem com 15 questões cada uma.

“A gente consultou os professores e teve aprovação por unanimidade para retirada da redação, porque isso diminui o tempo que o aluno vai estar dentro de sala de aula. Como a seleção só vai ser feita no próximo ano, pouco antes do início do ano letivo, com a redação levaria muito tempo para fazer a correção e divulgar o resultado. Com cartões- resposta a gente tem o resultado imediato, assim que for feita a seleção, com poucos dias já pode começar as aulas”, disse o diretor. 

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O diretor do Colégio de Aplicação citou a possibilidade de também reduzir o número de questões para diminuir mais ainda o tempo de prova, mas explica que a ideia foi deixada de lado. “A gente poderia reduzir o número de questões, só que quanto menos questões tiver a prova, proporcionalmente aumenta a chance de o aluno entrar por chute.”

Erinaldo explicou também que a decisão foi possível pois a suspensão das aulas forçou o adiamento da divulgação do edital de seleção de estudantes, o que só deverá ser feito em 2021, mais próximo de uma possível data de retorno das aulas presenciais, que ainda não têm previsão e só serão feitas, segundo o diretor, em conjunto com a retomada das atividades na UFPE.

“A seleção sempre é feita no final de cada ano, então nesse momento a gente já deveria estar com edital lançado. Como isso não ocorreu, porque a gente não sabe quando vai poder colocar alunos dentro de sala de aula, isso só deve acontecer no próximo ano. A previsão é lançar o edital em janeiro de 2021 e a prova ser no final de fevereiro ou início de março, mas isso ainda é previsão. Depende muito das circunstâncias, da situação pandêmica”, contou Erinaldo.

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Um ex-diretor de penitenciária, um delegado e um advogado estão entre os presos na Operação Alegria, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8) em Minas Gerais. A operação investiga um esquema de corrupção para beneficiar presos por meio de pagamento de propina a servidores e advogados.

Ao todo, são cumpridos 29 mandados de prisão e 45 de busca e apreensão em Belo Horizonte e mais 14 cidades do estado. Os mandados são para cinco parentes de presos, seis advogados, 13 detentos e cinco servidores públicos. Entre os servidores, estão Rodrigo Malaquias, ex-diretor da Penitenciária Nelson Hungria, o delegado da Polícia Civil Leonardo Estevam Lopes e três policiais penais.

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De acordo com as investigações, presos de alta periculosidade eram transferidos de forma indevida mediante pagamento. Com a propina, os detentos seguiam para alas ou pavilhões com benefícios. Os servidores públicos e advogados são acusados de negociar a entrada de itens não permitidos.

A polícia identificou crimes praticados pela organização criminosa principalmente em duas unidades prisionais na Região Metropolitana  de Belo Horizonte. O nome da operação, "Alegria", é uma alusão à forma como os integrantes do grupo criminoso se referem ao estabelecimento.

São investigados os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, concussão e organização criminosa. A organização estaria atuando há um ano e só um servidor teria lucrado em torno de R$ 2 milhões no período.

O Festival de Cinema de San Sebastián homenageou, nesta quinta-feira (24), a carreira do ator americano Viggo Mortensen, que acaba de estrear como diretor com "Falling", um implacável diálogo entre pai e filho com matizes autobiográficos.

"Estou muito feliz", disse, emocionado, este ator americano de ascendência dinamarquesa em um excelente espanhol, fruto de sua infância na Argentina.

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Mortensen, de 61, é o único agraciado este ano com o prêmio honorário Donostia, em reconhecimento a sua carreira de mais de 50 títulos.

Foi a San Sebastián com "Falling", primeiro filme sob sua direção, mas no qual também é protagonista, roteirista, coprodutor e compositor da trilha.

Nele, encarna John Peterson, um piloto que vive na Califórnia com seu marido, Eric, e sua filha adotiva, Mónica, e que ajuda o pai, Willis (Lance Henriksen), um fazendeiro, a encontrar um lugar para passar a velhice.

É um filme "sobre a idade, o medo de ficar doente, de morrer", segundo Mortensen. E também uma exploração com toques autobiográficos da relação entre seus próprios pais, divorciados.

Com esse trabalho, ele disse ter alcançado, enfim, seu sonho de dirigir, o qual acalentava há mais de duas décadas.

À competição na Seção Oficial, somou-se nesta quinta-feira (24) a produção chinesa "Wuhai", uma história de ambição econômica e dívidas rodada na desértica região da Mongólia interior.

O filme inclui curiosas cenas em um parque temático de dinossauros e uma reflexão sobre o dinheiro, já que, de acordo com seu diretor, Zhou Ziyang, o propósito era mostrar "como, nos últimos 20, ou 30 anos, o desenvolvimento econômico prejudicou a sociedade".

Outras 12 produções disputam a Concha de Ouro, concedida ao ganhador na categoria de melhor filme. A festa de premiação acontece neste sábado (26).

Na seção latino-americana, "Horizontes Latinos", o painel de filmes em disputa - nove ao todo - completou-se nesta quinta.

Entre os concorrentes latinos, estão a produção argentina "Edición ilimitada", um filme em quatro episódios sobre o processo criativo da escrita, dirigidos pelos argentinos Edgardo Cozarinsky, Santiago Loza e Romina Paula, e pela venezuelana Virginia Cosin.

Outro filme é o chileno "La Verónica", de Leonardo Medel, que conta a história de uma modelo popular nas redes sociais, casada com um jogador de futebol. Sua vida desmorona quando ela começa a ser investigada como suspeita do assassinato de sua primeira filha, anos atrás.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (18) que estava muito insatisfeito com o diretor do Departamento Federal de Investigação (FBI), Christopher Wray, e não descartou a substituição do mesmo.

"Estamos estudando diferentes possibilidades", disse o presidente, quando questionado sobre a possibilidade de afastar Wray do cargo. "Não gostei de suas respostas ontem", acrescentou, no jardim da Casa Branca, antes de voar para Minnesota.

Durante audiência no Congresso nesta quinta-feira, Wray declarou que vê os Antifa, um conjunto de ativistas de esquerda, "mais como uma ideologia ou um movimento do que como uma organização".

Por vários meses, o republicano Trump acusou grupos Antifa de fomentarem a violência nos Estados Unidos durante as manifestações contra o racismo e a brutalidade policial. No fim de maio, ele chegou a levantar a possibilidade de designar o movimento como organização terrorista.

Na audiência, o chefe do FBI também insistiu em que os russos estão "muito ativos para influenciar as eleições de 2020 (...), semeando a divisão (...) e difamando Joe Biden", o adversário democrata de Trump nas presidenciais de 3 de novembro.

"Quem é o grande problema? O grande problema é a China", reagiu Trump nesta sexta-feira. "O fato de ele não ter dito isso me incomoda."

A contratação de Thiago Neves desperta questionamentos sobre a situação financeira do Sport. Pelo currículo valorizado do atleta, torcedores desconfiaram que o salário do meia serial alto para o atual patamar econômico do clube pernambucano, que enfrenta uma séria crise em seus cofres. No entanto, o diretor de futebol do Leão, Chico Guerra, garantiu que a transação respeita o orçamento do clube.

De acordo com Guerra, a transação de Thiago Neves não fere os padrões salariais do Sport. “Ele veio dentro do orçamento do clube. Como saíram alguns jogadores, Thiago veio e se encaixou no nosso orçamento”, garantiu o diretor de futebol. Chico Guerra, porém, não revelou o valor salarial acertado.

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Guerra disse que a negociação foi rápida. Teve início na última terça-feira e culminou em um desfecho nesta quinta-feira (17). Segundo o diretor, uma conversa do treinador Jair Ventura com o jogador foi importante para o acerto, pois, mesmo sem ter atuado com o meia, o técnico mantinha o desejo de comandá-lo.

O diretor do Sport ainda elogiou as características do atleta. “Jogador raro no futebol brasileiro, essa função de meia-atacante está cada vez mais difícil de encontrar jogadores nessa posição e Thiago tem uma carreira belíssima nessa posição”, comentou.

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Foto: CMC

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Em nota à imprensa publicada no site da Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial (Depa) do Sistema Colégio Militar do Brasil, órgão subordinado ao Exército Brasileiro e ao Ministério da Defesa, foi anunciada a reabertura de todos os 14 colégios militares do Exército que há pelo país. O retorno será na próxima segunda-feira (21). 

A nota afirma que os colégios mantiveram atividades virtuais desde a suspensão das aulas presencial - por causa da Covid-19 -. O texto justifica a reabertura sob a alegação de que “esse meio virtual não contempla toda a complexidade que envolve o ensino-aprendizagem, em especial o contato direto dos discentes com os seus professores (...) e os alunos estão sendo conscientizados para o cumprimento dos procedimentos de higienização e afastamento, como já ocorre nos Colégios Militares de Manaus, Belém e Rio de Janeiro”. 

Outro documento chamado “INFORMATIVO GERAL Nº 006 - Mensagem do Diretor aos Responsáveis e Alunos do SCMB” e datado nesta quarta-feira (16), foi postado no site da Depa e traz a assinatura do diretor de Educação Preparatória e Assistencial, general de Divisão Francisco Carlos Machado Silva. Nele, o diretor se dirige em primeira pessoa aos alunos, pais e responsáveis para informar que as aulas serão retomadas a partir de 22 de setembro pois “já há algum tempo, todos os Colégios Militares do Sistema encontram-se preparados para receber os seus alunos de volta. Os Colégios de Manaus, Belém e Rio de Janeiro já retornaram. O primeiro há mais de dois meses e de forma plenamente exitosa”. Apesar do tom otimista em relação ao resultado das reaberturas já realizadas, houve impasse na retomada das aulas presenciais do Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde professores entraram em greve sanitária.

“Assim, é que eu me dirijo aos nossos queridos alunos para que ajustem seus uniformes, engraxem seus sapatos, coturnos e botas, cortem seus cabelos, ensaiem seus coques e preparem as suas boinas para o encontro que teremos a partir do próximo dia 21 de setembro, segunda-feira. Serão jornadas memoráveis, quando, de forma tranquila e organizada, poderemos matar a saudade das nossas rotinas e bradar um poderoso Zum zaravalho!”, informou outro trecho do documento. 

Foram feitos também alguns esclarecimentos acerca de como será a retomada: “Não será uma volta plena, para todos os anos escolares ao mesmo tempo. As informações vão chegar por comunicados e serão difundidas de modo oportuno, via redes sociais. De nossa parte, estamos confiantes e ansiosos por este reencontro. Um fraterno abraço e que Deus nos acompanhe nessas jornadas”.

Pernambuco 

Em Pernambuco, onde vigora um decreto estadual de suspensão das aulas até o dia 22 de setembro (terça-feira), o anúncio feito pela Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial (Depa) do Sistema Colégio Militar do Brasil contraria a determinação tomada pelo governador Paulo Câmara (PSB) na última segunda-feira (14). O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco em busca de um posicionamento sobre o assunto e aguardamos um retorno. 

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Isis Valverde teria causado um mal-estar com o diretor de Amor de Mãe, José Luiz Villamarim, e o restante do elenco da novela. Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, Villamarim estava em uma reunião virtual com a equipe e pediu para que os artistas se resguardassem mais e ficassem em casa, já que estava preocupado com a pandemia do novo coronavírus e como a doença poderia prejudicar os seus talentos. A resposta de Isis para o conselho, no entanto, não teria sido bem vista pelos colegas.

A atriz teria dito que não iria diminuir o seu ritmo de trabalho, já que havia fechado diversos contratos milionários antes da pandemia e precisava cumpri-los. Além disso, teria mencionado que só anda de jatinho e que não parava em qualquer aeroporto. O mal-estar foi geral, inclusive entre o elenco de apoio, que também assistia a reunião no momento.

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De fato, o Instagram de Isis continua com algumas campanhas publicitárias. Todos os trabalhos foram feitos fora da Globo.

A batalha legal do diretor Roman Polanski contra sua expulsão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi rejeitada por um juiz de Los Angeles na terça-feira.

O cineasta de "Chinatown" e "Bebê de Rosemary" fugiu dos Estados Unidos em 1978 após admitir o estupro de uma menina de 13 anos.

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Ele foi expulso da Academia de Los Angeles, que premia o Oscar, quatro décadas depois, em meio ao movimento #MeToo, e entrou com uma petição legal para forçar a prestigiosa organização a reverter sua decisão.

No entanto, a juíza do tribunal superior de Los Angeles, Mary Strobel, concluiu que o conselho da Academia "tinha motivos para expulsar" Polanski, e que sua decisão "é apoiada pelas evidências" e "não foi arbitrária ou caprichosa".

Polanski "teve a oportunidade de apresentar qualquer evidência" sobre se ele "deveria ou não permanecer membro da Academia "à luz de sua condenação criminal e status de fugitivo".

Polanski é persona non grata em Hollywood e não pode retornar aos Estados Unidos por medo de ser preso.

O diretor franco-polonês admitiu o estupro estatutário de Samantha Geimer em um acordo judicial em 1977 para evitar um julgamento por acusações mais graves.

Ele fugiu para a França no ano seguinte, depois de cumprir 42 dias de prisão, quando parecia que a justiça reconsiderava sua liberdade.

"O problema de Roman para obter justiça em Los Angeles é que todos os juízes cobrem a má conduta uns dos outros", disse o advogado de Polanski, Harland Braun, à AFP após a decisão de terça-feira. "Tudo o que Roman pediu foi um processo justo".

Polanski, agora com 87 anos, recebeu o Oscar de melhor diretor da Academia enquanto ainda vivia em um exílio autoimposto em 2003 por "O Pianista".

Ele foi expulso da Academia junto com Bill Cosby em 2018, quando Hollywood enfrentava um acerto de contas sobre um histórico de abusos e assédio sexual.

O conselho da Academia votou pela expulsão de Polanski de acordo com um procedimento para fazer cumprir os padrões de conduta adotados na esteira do escândalo Harvey Weinstein.

Polanski afirmou que a Academia falhou em seguir seus próprios procedimentos, ou a lei da Califórnia, em sua decisão.

"Estamos satisfeitos que o tribunal tenha confirmado que os procedimentos da Academia em relação ao Sr. Polanski foram justos e razoáveis", disse um porta-voz da Academia à AFP nesta terça-feira.

Faleceu na quinta-feira (16) o diretor e produtor de TV, Antônio Rangel, ou Del Rangel, como era popularmente conhecido. Del tinha 64 anos e atualmente trabalhava como diretor de programação na TV Cultura. 

A informação foi confirmada pela Diretoria Executiva da Fundação Padre Anchieta e a causa da morte não foi divulgada. As informações sobre o velório e o sepultamento ainda serão divulgadas. 

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Durante a carreira, Del passou por outros emissoras, inclusive a TV Globo, onde dirigiu novelas de sucesso, como "Cambalacho" (1986), "O outro" (1987) e "Bebê a bordo" (1987), "Os Maias" (2001), entre outras. 

Del Rangel também trabalhou no SBT nas produções "Éramos seis" (1994), "As pupilas do senhor Reitor" (1994), "Sangue do meu sangue" (1995), "Razão de viver" (1996) e "Carrossel" (2012).

O diretor foi casado com a atriz Regina Duarte entre 1983 a 1995, com quem trabalhou nos seriados "Joana" e "Retrato de Mulher". 

Rangel também teve passagem pelo cinema e teatro nacional. Dirigiu os filmes "O trapalhão na Arca de Noé" (1983), "Uma escola atrapalhada" (1990) e "Contos de Lygia" (1998); e no espetáculo "Harmonia em Negro", escrita por Aldo Nicolaj e estrelada por Ana Paula Arósio.

A atriz Juliana Lohmann, 30 anos, usou seu perfil no Instagram, na noite da última segunda-feira (13), para revelar que foi estuprada por um diretor quando tinha apenas 18 anos. Juliana também escreveu uma carta para a Revista Claudia, onde entrou em detalhes sobre o ocorrido.

"Falar sobre o estupro que vivi aos 18 anos e as agressões provenientes de uma relação abusiva tempos depois é resultado de um processo muito longo de elaboração… Essas memórias perduraram por tempo demais no silêncio e na dúvida que a estrutura patriarcal nos faz ter acerca das próprias marcas que nos infringem", disse Juliana ao iniciar o desabafo. 

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Juliana iniciou seu trabalho na TV aos 15 anos, passou pela Globo, participando das novelas Malhação, I Love Paraisópolis e O Outro Lado do Paraíso. Também teve passagem pela Record.  

Na carta, escrita a Revista Claudia, Juliana fez um longo desabafo, relatando a situação vivenciada por ela. 

"Fui convidada para fazer um teste por um famoso que dirigia seu primeiro longa. Ele me ligou e me chamou diretamente. Era em São Paulo e eu sou do Rio de Janeiro. Perguntei se podia levar minha mãe. Não, ele não poderia pagar mais uma passagem. Pediu desculpas. Fui mesmo assim. Era a primeira vez que viajava sozinha, me senti uma desbravadora de novos horizontes pronta para fazer cinema. Passei a madrugada estudando a personagem, cheguei com a cabeça cheia de ideias e perguntas", revelou ela. 

A atriz relembrou que se hospedou no mesmo hotel do diretor, que ela não revelou o nome. Após iniciar o ensaio, passando as falas com ele, o mesmo sugeriu que usassem maconha para fazer uma nova leitura do texto. 

"Fiquei reticente, mas acabei aceitando. Dizer não para um diretor não é algo que uma atriz de dezoito anos sabe exatamente fazer. Um trago foi o suficiente pra que eu ficasse completamente chapada. Em determinado momento, percebi que o contato que ele fazia comigo excedia o profissional. Minha inexperiência com a erva não me deixou em condições de avaliar com mais clareza o que de fato tava acontecendo. Ele veio me beijar. Eu me assustei, disse que não queria. Foi uma completa surpresa acreditar que aquele homem, com sua boa imagem midiática de família margarina, se aventurar com outras mulheres. E ainda mais comigo", contou ela. 

"Ele tirou o roteiro da minha mão e me apertou com força contra o corpo dele. Eu pedi pra parar, mas ele me apertou mais forte. Fiz força para sair e não consegui. Imobilizada, eu disse que ia gritar.  Ele respondeu em um tom doce que, se eu gritasse, ninguém iria ouvir. Eu fui tentando respirar e acalmar o pânico do pensamento de que eu estava a centenas de quilômetros de casa. Entendi que não tinha saída. Fiquei quieta. Fiz o que ele queria", emendou Juliana.

Ao finalizar o relato, a atriz ainda disse: "Este diretor usou de sua posição de poder, não só por ser um homem branco muito mais velho, mas principalmente por ser o diretor do filme, responsável por decidir se eu trabalharia ali ou não. Eu, uma atriz de dezoito anos recém-feitos e que ainda começava a entender como me posicionar profissionalmente sem minha mãe por perto. Ele me enganou, me drogou e me estuprou, violando sexual e deixando marcas que carregarei pro resto da vida".

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