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São Luís já está com 90% dos leitos das Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da rede pública ocupados, segundo o governo do Maranhão. O Estado já registrou 112 mortes e quase 3 mil casos de Covid-19. A situação no interior também é crítica. Calcula-se que há apenas 81 leitos disponíveis nos demais municípios do Estado.

A situação é dramática para aqueles que tentam encontrar uma vaga em hospitais públicos para os familiares infectados. Foi este o caso de José Ribamar Rodrigues, de 78 anos, que deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), teve confirmado o diagnóstico de Covid-19 e faleceu após três dias de espera por um leito.

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O filho de José lembra com revolta a busca por uma vaga para internar o pai. "Meu pai chegou bem no hospital, foi uma luta de três dias para conseguir um leito com UTI, mas, infelizmente, ele veio a óbito. Estou indignado com o governo, na propaganda diz que tem leitos suficientes e que estão ampliando a demanda para atender a todos, mas a realidade é outra", afirmou Mário Henrique Rodrigues, de 46 anos.

Já Ronaldo Passos dos Santos, que estava em busca de atendimento desde o dia 8 de abril, morreu no dia 23, antes de receber a notícia de que seria transferido para uma UTI.

A filha de Ronaldo, Raquel Batista de Sousa, atestou que o pai veio a óbito por falta de atendimento. "Meu pai faleceu por falta de atendimento correto. Várias vezes foi na UPA com sintomas graves, mas recebeu ordens de retornar para casa. Quando estava muito ruim, ele voltou pra unidade de pronto atendimento, ficando apenas na ala de observação do hospital. Lutamos pra transferir ele para a UTI, mas, infelizmente, não conseguimos e ele veio a óbito", disse.

Faltam leitos

Na capital maranhense, dos 112 leitos de UTI disponíveis para tratamento de doentes por Covid-19, 101 já estão ocupados, o que corresponde a uma taxa de ocupação de 90,17%. Já as enfermarias são 267 na capital, sendo que 161 estão lotadas com pacientes.

O colapso da saúde pública no Estado ficou evidente na manhã deste domingo, 26. Na porta do Fórum Sarney Costa, cerca de 30 pessoas esperavam o atendimento para tirar um atestado de óbito. Os registros são decorrentes da Covid-19, porém, o que chama a atenção é o volume de famílias que precisam utilizar o serviço.

A reportagem procurou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e de Comunicação e Articulação Política (SECAP) para saber quais são os planos do governo para reverter a situação da saturação do sistema no enfrentamento do novo coronavírus, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Uma mulher de mais de 80 anos aguarda o resultado do teste de coronavírus há 12 dias em uma UTI de um hospital na Baixada Santista, em São Paulo. Sob condição de anonimato, o jornal O Estado de S. Paulo conversou com o filho dessa mulher, que demonstrou angústia pela falta do diagnóstico preciso e pelo que isso pode representar para a saúde da mãe e de todos que tiveram contato com ela. A coleta do material ocorreu no dia seguinte à internação, há duas semanas, e a família não conhece o resultado.

Dos profissionais de saúde, o filho recebeu diferentes prazos. Inicialmente, o hospital informou que demoraria cerca de dez dias, depois uma médica falou em sete dias e de outros especialistas ouviu que o prazo está sendo de até 20 dias para saber se uma pessoa está ou não com coronavírus. "Está preso no (Instituto) Adolfo Lutz, me dizem", contou o homem.

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O Instituto Adolfo Lutz é considerado o principal órgão de vigilância epidemiológica do Estado e o governo vem tentando soluções para os casos que estão ficando represados lá. Nesta semana, o governador João Doria (PSDB) anunciou o início da operação no Instituto Butantã para absorver a demanda.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde informou que o instituto "está priorizando o processamento das amostras de casos graves e óbitos". Disse ainda que, de acordo com o Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo e do Centro de Operações de Emergências, o teste "não afeta o tratamento da pessoa, que é feito apenas do ponto de vista clínico". A pasta afirmou que adquiriu 60 mil testes extras para suporte do instituto. A espera para a família da idosa continua. Um dos receios é de que ela esteja em ala separada para pacientes com coronavírus sem estar com a doença. A mulher já apresenta melhoras, após ter chegado ao hospital em uma situação crítica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois dias depois do início da campanha de imunização contra a gripe no Brasil, postos de saúde da rede pública do País já registram falta de vacina. O Ministério da Saúde afirma que alguns municípios estão imunizando "para além do público prioritário". A primeira fase da campanha é voltada para idosos e trabalhadores do setor de saúde.

A vacinação estava prevista para abril, mas, por causa da pandemia do coronavírus, foi antecipada e iniciada na segunda-feira (23). O objetivo é imunizar a população para a gripe comum e facilitar a triagem na rede de saúde de possíveis pacientes com coronavírus.

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Postos de saúde das cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Recife relataram falta de vacina nesta manhã e tarde de quarta-feira. Em Curitiba, o estoque acabou e a campanha foi suspensa. A prefeitura de Manaus informou ter recebido "quantitativo reduzido" para atendimento à população dessa fase da campanha. No Rio, ontem, também houve reclamação por falta de vacina na capital. A prefeitura disse que a situação já foi normalizada. Em Pernambuco, o Estado alegou não ter recebido todas as doses necessárias.

Resposta

O Ministério da Saúde afirma que todos os Estados estão abastecidos para a campanha. "Alguns municípios estão vacinando para além do público prioritário. Por isso, alerta-se sobre a importância de que Estados e municípios sigam a dinâmica de vacinação, dividida por fases e públicos prioritários." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A primeira etapa da campanha de vacinação contra o H1N1 foi interrompida na Escola Municipal Dom Hélder Câmara, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, devido à falta de seringas. Por volta das 10h da manhã desta segunda-feira (23), os idosos que foram ao local esbarraram na falta de logística e foram postos de volta para casa.

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O ponto de imunização só abriu às 8h30, com pelo menos meia hora de atraso. O tempo de espera resultou em uma extensa fila de idosos; ambiente ideal para a propagação do Covid-19, relatou a professora de educação física Manuela Priori. "Falam tanto de controle, mas como tem a vacina e falta seringa?", questionou ao relatar que o material acabou às 9h30.

Sem disponibilizar fichas, cerca de 15 pessoas ainda estão dentro da escola aguardando a chegada do insumo. Os que foram ao local e receberam a informação sobre a paralisação das atividades, optaram em retornar para casa e evitar aglomerações.

Sem previsão para a chegada das seringas, uma das agentes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) - que não foi autorizada a se identificar - informou que cerca de 150 idosos foram vacinados antes do término das seringas. Com cerca de 30 doses restantes, ela conta que já solicitou a reposição tanto das seringas, quanto do medicamento. “A gente tá aqui à postos só esperando chegar as vacinas”, concluiu. 

A corrida do brasileiro ao supermercado para fazer estoques de alimentos e itens de higiene e limpeza por causa da pandemia do novo coronavírus já provoca a falta de alguns produtos nas lojas, especialmente mercadorias básicas. O índice de falta de itens nas prateleiras dos supermercados chegou a 11,3% no último sábado (14) em cerca 20 mil lojas espalhadas pelo País, segundo pesquisa feita pela Neogrid, empresa de tecnologia que monitora os pedidos do varejo para a indústria.

"Quando o indicador passa de 10% já é considerado muito alto", afirmou o vice-presidente da empresa e responsável pelo estudo, Robson Munhoz. Dados preliminares mostram que no domingo esse indicador continuou subindo e atingiu 11,7%. O executivo destacou que a trajetória ascendente reflete o pânico que houve na população nos últimos dias para fazer estoques. Em épocas normais, a ruptura, como é chamada a falta de produtos pelos supermercados, varia entre 7% e 8%.

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Munhoz ressaltou que não há desabastecimento no varejo, mas sim um descompasso entre a velocidade de vendas nas lojas e a logística para transferir os estoques dos centros de distribuição para os pontos de venda de itens mais procurados neste momento. "Grandes varejistas fizeram a lição de casa e aumentaram as compras da indústria. O problema é que leva tempo para entregar o produto no centro de distribuição e depois fazer a entrega na loja", disse o executivo.

Um recorte especial da pesquisa mostra que, de uma cesta de 28 itens mais vendidos e mais escassos, o antisséptico para mãos foi o campeão: as vendas cresceram 630,5% em março ante janeiro, os estoques caíram quase pela metade (47%) e o índice de redução na oferta do produto na loja chegou a 31% no fim de semana. No mesmo período, as vendas de álcool aumentaram 322,7%, os estoques caíram quase 30% e a escassez beirava também os 30%. No caso do papel higiênico, as vendas dobraram de fevereiro para março e a falta chega a 10%. Alimentos básicos como leite em pó, leite longa vida, açúcar e massas também estão na lista dos mais procurados e que enfrentam escassez, com índices de 9,4%, 19,4%, 7,9% e 9,9%, respectivamente.

A reportagem percorreu as lojas de hipermercados e constatou a escassez dos produtos apontados pela pesquisa e também de vários outros. Era possível ver espaços vazios nas prateleiras nas lojas do Big e do Carrefour. Já no hipermercado Extra, há cartazes informando o limite de compra de unidades por pessoa para itens como feijão, arroz, leite em pó, fraldas e macarrão.

O Grupo GPA, dono das bandeiras Extra e Pão de Açúcar, informou, por meio de nota, que estabeleceu um limite de unidades vendidas por cliente para itens de higiene pessoal e alimentos de primeira necessidade. A determinação vale para todas as lojas das duas bandeiras por tempo indeterminado. O GPA informou também que a partir de hoje terá atendimento exclusivo para clientes com mais de 60 anos das 6h às 7h nas lojas do Pão de Açúcar, exceto nas que ficam em shoppings.

O Grupo BIG esclareceu, por meio de nota, que "o abastecimento de suas lojas segue normalizado, mesmo com o aumento do fluxo de clientes e incremento nas vendas acima da média registrados na última semana". A rede destaca que, por causa da alta demanda no mercado, o álcool em gel é o produto que apresenta a maior dificuldade de reabastecimento, porque a indústria não tem capacidade para atender os pedidos do mercado como um todo. Procurado, o Carrefour não se manifestou.

O presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Ronaldo dos Santos, informou que houve um salto de 34% nas vendas dos supermercados do Estado de São Paulo na terça-feira, 17, em relação ao mesmo período de fevereiro. Na avaliação dele, o problema está na velocidade da reposição dos itens na prateleira, o que é um problema de logística, e não de falta de produto na indústria - ao menos por enquanto.

Esse movimento foi constatado pela reportagem nas lojas. Além da grande quantidade de consumidores indo às compras em plena manhã quarta-feira, normalmente um dia fraco de vendas, a reportagem se deparou com inúmeros funcionários, tanto da indústria como dos supermercados, repondo mercadorias.

O presidente da Apas admitiu que os supermercados estão faturando mais com a crise, porém acredita que essa antecipação de compras para formação de estoques pode significar um consumo menor nas próximas semanas. No entanto, ele acredita que o ganho maior de vendas vem da migração para o preparo dos alimentos em casa. Como as pessoas estão deixando de sair de casa para comer fora, os supermercados estão ganhando a fatia de gastos que iriam para os bares e restaurantes.

Estudantes de 34 disciplinas da Faculdade de Ciências da Administração da Universidade de Pernambuco (FCAP/UPE) foram pegos de surpresa no início do ano letivo. O motivo seria a falta de professores para as aulas do semestre. Oficialmente, o semestre iniciou na última segunda-feira (4) para os estudantes da FCAP/UPE, localizada na Madalena, Zona Oeste do capital. Segundo Associação de Docentes da UPE (Adupe), a FCAP/UPE é apenas uma das unidades com déficit de professores no quadro.

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(Foto: Reprodução/Twitter)

Em nota, a UPE se posicionou quanto ao caso. Além de confirmar falta de professores, a instituição ainda pontua que atualmente são 11 professores ligados à universidade distribuídos nos dois cursos (administração e direito) oferecidos pela unidade da instituição. Leia a nota na íntegra:

“A direção da Faculdade de Administração e Direito da Universidade de Pernambuco (Fcap/UPE) confirma que há um déficit de docentes na unidade de educação, mas esclarece que providências estão sendo tomadas pela gestão central da Universidade e que não haverá prejuízos ao cumprimento do cronograma e da carga horária dos cursos.

         A gestão da unidade informa, ainda, que ingressaram no ano passado (2019) 11 professores, todos doutores, nos dois cursos oferecidos na faculdade. Contudo, o quantitativo não foi suficiente para suprir a necessidade integralmente.

Assim, reafirma o compromisso com a educação e com a sociedade e se coloca a disposição para qualquer esclarecimento adicional.”

Além da FCAP/UPE

Em entrevista ao LeiaJá, o presidente da Associação de Docentes da Universidade de Pernambuco, Luiz Oscar, explica que a Universidade de Pernambuco (UPE) tem presença forte em número de unidades por todo o estado - com campus distribuídos em várias localidades como Recife, Petrolina, Garanhuns, dentre outras. Esse crescimento implica diretamente em necessidade maior de professores para as unidades.

“A UPE está implantada em várias regiões de Pernambuco, uma das únicas universidades que está em todo o estado, devido ao desenvolvimento do Estado, a oferta de cursos, disciplinas e matrículas aumentaram, mas o número de professores não foi proporcionalmente”, lamentou. 

Ainda de acordo com o presidente da Adupe, que também é professor da UPE, existe um déficit de profissionais e é necessário uma medida emergencial para resolver a situação, que já perdura há algum tempo em unidades da instituição de ensino. Além disso, ele ainda aponta que a FCAP é umas das unidades mais afetadas.  

“Existe um déficit histórico de professores em algumas unidades de ensino devido à saída de muitos deles [professores] em busca de melhores condições de trabalho e salários. Em contrapartida, não se faz concurso para repor”, desabafa.

Em exemplo, Luiz Oscar ainda chama atenção para uma informação de que ele considera “grave”, visto que “em algumas unidades, cerca de 270 disciplinas que iniciaram o semestre estão sem professores. A FCAP é uma das unidade  que mais sofre com essa situação”, enfatizou. 

O representante da Adupe reforça, como solução, a contratação dos professores que foram aprovados em concursos com contratos adequados e salários justos e realização de seleção simplificada que atendem essa demanda emergencial de professores nos campi da UPE, além de defender novos concursos públicos para futuras contratações. 

Com os últimos casos de suspeita do Coronavírus no Recife, a procura por máscaras de proteção cresceu bastante e com isso a escassez do produto nas farmácias na cidade, situação que está deixando a população alarmada.

De acordo com Sérgio Mena Barreto, CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a falta do produto se dá pelo problema com a restrição mantida pela exportação chinesa.

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“Várias redes de farmácias informaram que estão com estoques de máscaras zerados ou dificuldade de conseguir o item para a venda. E ninguém se planejou pra essa demanda, até porque 30 dias atrás a demanda já tinha aumentado e os distribuidores não tinham para entrega. Como o insumo delas é chinês e o governo chinês restringiu a saída, está em falta. Mas o álcool em gel é uma falta pontual porque tem produção nacional”.

Na semana passada, a Abrafarma havia emitido a seguinte nota: “Em relação aos reflexos do coronavírus no país, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), na condição de entidade representativa do varejo farmacêutico nacional, está atenta aos possíveis problemas de fornecimento de produtos como máscaras e gel antisséptico, por conta da elevação da procura. A indústria farmacêutica, que utiliza matéria-prima e princípios ativos importados da China, também pode ser influenciada por esse cenário. Porém, ainda não é possível mensurar um impacto efetivo”.

O LeiaJá procurou algumas farmácias e até uma distribuidora para buscar informações sobre a procura e a quantidade disponível para venda. Alguns modelos estão com valores majorados, como é o caso da máscara N95 que até a semana anterior ao período de carnaval custava cerca de R$ 24,90 a unidade, atualmente está custando R$ 49,99. Já a máscara cirúrgica, de uso comum, ainda custa R$ 23,90, mas segundo a empresa o valor pode sofrer aumento devido a grande procura.

Confira nossa reportagem:

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Habitantes de Fernando de Noronha, em Pernambuco, estão sofrendo com o desabastecimento de água mineral na Ilha. Eles apontam que desde o fim de novembro, comprar um garrafão tornou-se uma tarefa árdua, derivada de questões logísticas e do planejamento de embarcações. Segundo eles, ao invés do item básico, os empreendedores optam em trazer produtos mais lucrativos como bebidas alcoólicas e materiais de construção. 

"Quem mora aqui em Noronha já sabe que todo mês de dezembro vai acontecer isso”, destaca a jornalista Karla Oliveira ao reafirmar a ‘tradição’ do período. Ela relata que no último fim de semana até chegou um carregamento, contudo, apenas dois estabelecimentos foram atendidos. A falta de ampla concorrência e um esquema de reservas fez com que os garrafões acabassem rapidamente.

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“Quando meu marido foi comprar água semana passada, a gente viu que tinha um caminhão indo para algum local vender, a gente já foi atrás para ver se conseguia comprar. Quando ele chegou lá, já tinham vários garrafões que estavam reservados”, descreveu. Tais 'encomendas' seriam feitas a partir do 'conhecimento' pessoal com proprietários, ressalta.

O racionamento forçado é produto do cronograma das embarcações que abastecem a Ilha. Segundo Karla, os barcos chegam mensalmente, quinzenalmente e semanalmente, porém, o da semana não leva água há mais de um mês.

O dono de um restaurante também pontua a defasagem histórica durante o fim de ano. João Melo reforça a dificuldade para conseguir água durante todo ano e, no período de festas a condição só piora, pois "os barcos dão preferência em carregar outros tipos de materiais mais rentáveis para o bolso do empreendedor".

“Se o ‘cara’ tem peso suficiente com outro tipo de mercadoria mais rentável, ele vai deixar de levar água. Na água ele ganha cerca de R$ 4 reais no botijão, quando ele tem um material como a areia, que uma tonelada em Recife é comprada por R$ 150, lá [em Noronha] custa R$ 2.500. Ele não vai deixar de levar areia para levar um botijão de água”, avaliou o empresário.

Perguntados sobre o prazo para a chegada de um novo carregamento, os funcionários dos pontos de venda dizem que não há previsão. "Acredito que se chegar, vai ser só mais um barco [até o fim do ano]", teme a jornalista. Com o preço do garrafão que varia entre R$ 20 e R$ 37, para Karla, "se aumentasse o valor, as pessoas [ainda] comprariam pela necessidade básica”.

João Melo relembra que uma tentativa de melhoria foi esboçada durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos, com a instalação de um galpão do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), próximo ao campo do Pianão. Contudo, a mudança de Governo pôs fim aos planos. “Noronha não tem outra alternativa. Se nós tivéssemos um barco que o Governo pudesse fazer uma tarifa diferenciada”, sugere.

Procurada pela reportagem, até o momento da publicação, a Administração da Ilha não se posicionou sobre o caso.

Com estoques limitados, o Ministério da Saúde iniciou busca no mercado internacional para compra de vacina contra sarampo. Diante da explosão de casos em São Paulo e com receio de que o quadro se replique em outros pontos do País, a pasta procura alternativas para eventual aumento expressivo da demanda. Uma das possibilidades é usar quantitativo que havia sido reservado para uma campanha de multivacinação, programada para este semestre.

"A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) também já se prontificou a ofertar vacinas, caso seja necessário", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Kleber de Oliveira. "A preparação para compra seria para um cenário mais complexo. Os Estados estão abastecidos e orientados a seguir as condutas." Mas depois completou: "Não adianta todos quererem vacinar todo mundo."

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Até 31 de julho, foram registrados 967 casos confirmados de sarampo e a capital concentra 80% dos registros, segundo a Secretaria da Saúde paulista. O ministério considera ainda que Rio, Bahia e Pará estão com surto. Infecções confirmadas antes de maio não são mais incluídas no boletim oficial. A pasta afirma que, com longo período sem casos novos, nesses locais a transmissão foi interrompida.

Para frear a expansão da doença, campanhas voltadas a crianças e jovens adultos em São Paulo foram organizadas, incluindo postos volantes. O ministério emitiu ainda recomendação ampliando a indicação de vacina nos casos de bebês que viajam a áreas de risco para sarampo. Tradicionalmente, a primeira dose do imunizante é dada quando a criança faz 1 ano. No informe da pasta, a indicação é de que nos casos de viagem a dose seja dada já aos 6 meses. Há grande número de bebês menores de 1 ano infectados.

Para Oliveira, isso se deve, sobretudo, ao fato de as mães desses bebês não terem sido imunizadas e, assim, não passarem os anticorpos da doença para o bebê na amamentação. Pela lista do ministério, 37 cidades de São Paulo, Pará, Bahia e Rio são consideradas de risco. A vacinação deve ser feita até 15 dias antes da viagem e não dispensa a aplicação das duas doses tradicionais, aos 12 e aos 15 meses.

Mensalmente, o ministério encaminha para Estados 2,5 milhões de doses da vacina. Diante da expansão de casos em São Paulo, foram encaminhadas 4,3 milhões de imunizantes para o Estado. Desde 10 de junho, 902,2 mil pessoas de 15 a 29 anos foram imunizados. A meta é vacinar 4,4 milhões até dia 16.

Estratégia

Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou, o ministério abriu caminho na segunda para decretar emergência em saúde pública por causa do sarampo. Foi posto em operação o Comitê Operativo de Emergência em Saúde. Composto por membros de vigilância, vacinação, atendimento hospitalar, atenção básica e assistência farmacêutica, o grupo é encarregado de fazer acompanhamento diário da evolução da epidemia e traçar estratégias, se os casos aumentarem de forma acima do previsto.

Oliveira, no entanto, a avalia que o principal é manter ações de bloqueio e imunizar grupos prioritários. A vacinação em escolas é outra medida considerada importante. "Não adianta a imunização sem critério. É preciso concentrar esforços nos grupos mais vulneráveis."

O sarampo é altamente contagioso e pode matar. A estimativa é de que um infectado tenha capacidade de contaminar 40 pessoas próximas. Tradicionalmente, o período de mais risco é em meses frios. A transmissão geralmente perde força a partir de setembro.

A vacina usada no País é produzida por Biomanguinhos. Este ano, serão preparadas 26 milhões de doses - 12 milhões já foram entregues. Conforme o laboratório, diante de um pedido do ministério, seria possível pensar em alternativas.

Nos últimos cinco anos, a produção de vacina de sarampo variou de modo expressivo. No surto de febre amarela, Biomanguinhos teve de reduzir a produção de vacina de sarampo para produzir mais imunizante contra a febre. "Como ambas compartilham uma mesma linha de produção, o aumento da demanda de uma afeta a capacidade do fornecimento de outra." (Colaborou Paula Felix)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A falta de água tem sido um problema constante em Belém. No dia 11 de abril, uma pane elétrica parou uma das estações de abastecimento da Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), deixando vários bairros sem água.

Por meio de sua assessoria, a Cosanpa informou que a suspensão do serviço se deveu à necessidade de interligação da adutora. Quatro bairros que se localizam na área do Canal da Pirajá foram afetados por 24 horas.

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No dia 17, técnicos da Cosanpa encontraram um vazamento na avenida João Paulo II. O problema foi solucionado de madrugada. Ficaram sem água os moradores dos bairros do Marco, Souza e Curió-Utinga. 

Erika Bentes, moradora do bairro da Sacramenta, relatou que na casa dela a água vai e volta, “com o cheiro horrível e amarelado”, e que o problema já faz meses. “Tenho que armazenar água mineral, tendo todo esse custo, pois a companhia está fornecendo porcamente uma água que utilizo para tomar banho, lavar a casa e alguns objetos. Me sinto lesada pelo mau atendimento”, disse a moradora.

Roberto Cezar, morador do bairro do Marco, falou que a água costuma faltar à noite. “Hoje um caminhão da Cosanpa passou e meu pai perguntou se tinha previsão  de voltar; disseram que não”, disse o morador.

Por Ramon Almeida.

A chuva que atingiu a Grande São Paulo nos últimos dias provocou, além de mortes e prejuízos, transtornos para a população se locomover até o trabalho. Com ruas e linhas do Metrô e da CPTM interditadas por causa de alagamentos, muitas pessoas não conseguiram chegar ao trabalho.

Nesse caso, o advogado trabalhista e professor de Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Prática Jurídica Trabalhista da Univeritas/UNG, Pedro Ivo Marques, diz que a empresa não pode descontar o dia do empregado, embora não exista lei específica que trate sobre atrasos ou faltas em dias de chuva.

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"Há vozes na doutrina e jurisprudência trabalhista que entendam que não seria razoável descontar o dia de trabalho ou atrasos decorrentes da impossibilidade de deslocamento devido a fatores climáticos. Entretanto, há vozes que advogam pelo desconto do dia não trabalhado, visto que não há dispositivo especifico prevendo abono em razão do não comparecimento ao trabalho pelos mesmos fatores. Compartilho do entendimento da primeira corrente, pois o risco do negócio não pode ser suportado pelo empregado, neste caso deve receber o seu salário sem descontos", afirma.

Marques explica que todas as justificativas que obrigam o empregador a pagar o dia de trabalho de um funcionário que não comparece ao serviço devem estar previstas em lei ou norma empresarial, conforme estabelece o artigo 473 do decreto 5452, de 1943.

No entanto, o empregado deve comprovar o motivo da ausência, já que em muitos casos a região em que o empregador está não foi atingida pela chuva. E caso a empresa desconte do salário o dia não trabalhado, mesmo sendo comprovada a razão da falta, o empregado deve recorrer.

"Todos os meios de provas idôneos são possíveis. No caso de descontos o empregado poderá se socorrer na Justiça do Trabalho. Vale ressaltar que, para o empregado ingressar com uma reclamação trabalhista ele não precisa aguardar o término do contrato, ou seja, pode reclamar ainda que o seu contrato de trabalho esteja ativo", acrescenta Marques.

Por conta do registro de chuvas abaixo da média histórica, a Barragem de Botafogo está operando com menos de 18% da sua capacidade total de armazenamento. Por isso, as cidades de Olinda, Paulista, Igarassu e Abreu e Lima, todos na Região Metropolitana do Recife, sofrerão um racionamento de água. A distribuição nesses municípios sairá de um dia com água e cinco dias sem, para um dia com água e seis dias sem água. Cerca de 500 mil pessoas serão atingidas.

Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), já a partir deste sábado as cidades citadas entraram no rodízio. Ainda conforme o órgão, isso se dá por conta do estado "crítico" do acúmulo de água na Barragem, quando comparado com o mesmo período do ano passado, momento em que o volume máximo acumulado era de 28,68%.

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De acordo com a APAC, há esperanças de que a Barragem de Botafogo possa melhorar o seu nível com as chuvas deste ano. A previsão climática sazonal para os próximos três meses (fevereiro, março e abril), na RMR, é de que as chuvas serão acima da média histórica. “No entanto, ainda não temos uma previsão de quando poderemos melhorar o regime de abastecimento. Precisamos aguardar o período de chuvas até porque precisamos garantir o abastecimento após o período de inverno”, esclarece  a diretora Regional Metropolitana, Simone Albuquerque.

O novo calendário já está disponível para consulta no site www.compesa.com.br e informações pelo 0800 081 0195. Confira as àreas afetadas com a mudança do calendário:

Olinda: Jardim Brasil I e II , Vila Popular, Salgadinho, Sitio Novo, Águas Compridas, Sapucaia, Aguazinha, Alto Nova Olinda, Alto da Bondade, São Benedito e Alto da Conquista.

Paulista: Pau Amarelo, Nossa Senhora da conceição, Janga, Maranguape II e II, Jaguarana, Jardim Paulista, Arthur Lundgreen I e II, Paratibe e Mirueira.

Abreu e Lima: Caetés III, Centro, Fosfato,  Desterro, Timbó, Alto São Miguel,Matinha, Planalto e Alto da Bela vista.

Igarassu: Centro e Cruz de Rebouças

 





 

O secretário de Defesa Social (SDS), Antônio de Pádua, pediu a demissão de uma escrivã da Polícia Civil de Pernambuco. Segundo a decisão, a escrivã acumulou 668 faltas injustificadas entre os anos de 2015 e 2017.

A sugestão de aplicação da pena de demissão foi publicada no boletim geral da SDS. Com as ausências, a escrivã infringiu o Estatuto dos Policiais Civis de Pernambuco, que em seu artigo 49 declara que a pena de demissão deve ser aplicada para quem "falta ao serviço por sessenta dias interpolados, sem causa justificada, durante o período de trinta (30) dias (...)".

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Os autos do processo serão encaminhados à Procuradora de Apoio Jurídico Legislativo do Governador do Estado. Para a decisão, o secretário avaliou o Relatório Complementar da Comissão Processante, o Despacho da Corregedoria Auxiliar Civil, o Parecer Técnico da Assessoria e o Despacho Homologatório da Corregedora Geral da SDS.

Uma das principais pesquisas estatísticas do País, o Censo Demográfico 2020 pode ficar mais enxuto para não ser inviabilizado. O custo total do levantamento foi calculado em R$ 3,4 bilhões pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas o governo não tem como bancar esse valor. "Está fora de cogitação", disse uma fonte da equipe econômica.

Para seguir com os preparativos do censo, que vai coletar dados na casa de todos os brasileiros, o IBGE precisaria de R$ 1 bilhão já em 2019. Mas só deve receber entre R$ 200 milhões e R$ 250 milhões no ano que vem, apurou o Estadão/Broadcast.

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A dificuldade para garantir a verba de 2019 torna ainda mais remota a possibilidade de obter os R$ 2,4 bilhões restantes em 2020. A avaliação da equipe econômica é que o IBGE vai ter de "racionalizar" o levantamento, o que pode se traduzir em um número menor de entrevistadores e questionários mais enxutos. O instituto já havia indicado em outras ocasiões que é difícil levar a pesquisa a campo com o orçamento reduzido.

O Orçamento de 2018 já destinava uma verba de R$ 7,5 milhões para dar partida na organização do censo. As reuniões do grupo de trabalho vêm sendo feitas normalmente, e os servidores ainda não teriam sido informados sobre a necessidade de remodelação da metodologia, segundo uma fonte do instituto.

Para o ano que vem, a dificuldade tem sido maior porque o IBGE precisa de mais dinheiro no momento em que o Orçamento do governo estará ainda mais apertado. A equipe econômica terá cerca de R$ 90 bilhões para bancar todas as despesas de funcionamento dos órgãos e os investimentos. Neste ano, esse montante deve ficar em R$ 125 bilhões e já há risco de apagão da máquina pública.

Na avaliação da equipe econômica, fazer uma pesquisa mais enxuta seria a alternativa para evitar que o censo seja inviabilizado. A estratégia já foi usada no Censo Agropecuário 2017, que precisou ser adaptado para que fosse possível levar a pesquisa a campo com menos recursos.

Quando anunciou o início dos trabalhos do censo demográfico, em junho, o presidente do IBGE, Roberto Olinto, refutou a possibilidade de a pesquisa ser reduzida caso a verba necessária não fosse aprovada. "No censo agropecuário eram 26 mil pessoas (na coleta de dados). O Demográfico tem 300 mil (funcionários temporários na coleta). Então não tem muito como enxugar", declarou Olinto na ocasião. "O censo demográfico tem um período de coleta menor, porque tem uma data de referência muito forte. É preciso coletar muita informação num período muito curto. A flexibilidade orçamentária é muito menor."

O IBGE diz não ter um posicionamento oficial do governo sobre o tema e que só se manifestará quando isso ocorrer.

Políticas públicas

O Censo Demográfico é a pesquisa mais detalhada sobre a realidade de cada pedaço do Brasil e é considerada imprescindível para a definição de políticas públicas. Os dados coletados ajudam, por exemplo, a apontar locais prioritários para investimentos em saneamento básico e a atualizar referências de outras pesquisas que medem o desemprego ou o nível de pobreza do País. Também é essencial para definir a partilha de recursos federais para Estados e municípios.

"A informação do Censo é crucial porque os dados da população brasileira são atualizados a cada dez anos. Hoje, o que a gente acha da população é com base em estimativa do Censo de 2010. Quanto mais se afasta da base do Censo, mais impreciso fica", afirma o sociólogo Simon Schwartzman, ex-presidente do IBGE. Ele diz, no entanto, que só o próprio instituto terá condições de avaliar se é possível fazer uma pesquisa mais enxuta diante da falta de recursos já indicada pelo governo.

O Censo visita a casa de todos os brasileiros para traçar uma radiografia da situação de vida da população nos municípios e seus recortes internos, como distritos, bairros e outras realidades. Esse nível de minúcia não é alcançado em outras pesquisas do IBGE feitas por amostragem, que entrevistam apenas parcela da população.

A edição de 2020 é ainda mais relevante porque a Contagem Populacional (que é uma espécie de pesquisa intermediária entre os censos) prevista para 2015 não foi feita por falta de dinheiro. Ou seja, os dados disponíveis estão com uma defasagem maior que a habitual. "Isso afeta distribuição de recursos, políticas de redução da pobreza. O País fica sem informação para fazer políticas públicas", afirma Schwartzman.

O sociólogo explica que a formulação do Bolsa Família, por exemplo, é baseada em informações sobre as famílias que estão em situação de pobreza, levantadas a partir de pesquisas como a Pnad, que traz dados sobre emprego e renda no País. A definição da amostra populacional que será ouvida na Pnad para fazer o retrato mais fiel possível do País é guiada pelos dados disponíveis sobre o total da população - ou seja, pelo Censo. "Sem isso, a base fica cada vez mais irrealista", diz Schwartzman.

No caso de divisão de recursos federais, há casos de municípios que recorreram à Justiça para tentar ampliar os valores recebidos da União para políticas na área de saúde, por exemplo. A justificativa é que os dados do IBGE, que só tem conseguido fazer projeções da população, já não demonstram o real crescimento do número de pessoas vivendo em determinadas cidades. A pesquisa também é importante para que empresas possam tomar suas decisões de investimento, afirma o ex-presidente do IBGE.

Histórico

Em 1991, no governo de Fernando Collor de Mello, o Censo foi adiado para o ano seguinte por causa da demora na contratação dos entrevistadores. Mais recentemente, o IBGE precisou restringir o alcance do Censo Agropecuário 2017 por causa da falta de recursos. O levantamento, que foi a campo no ano passado e começou a ter os dados divulgados nos últimos meses, previa um orçamento de R$ 1,6 bilhão, com a contratação de 80 mil profissionais. O formato precisou ser revisto para caber em um terço da verba necessária (R$ 550 milhões), com apenas 29 mil funcionários temporários.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE (ASSIBGE) alerta que a realização do Censo Demográfico estaria ameaçada mesmo que o orçamento total de R$ 3,4 bilhões fosse liberado. Segundo eles, o órgão não tem a quantidade de servidores necessária para conduzir as etapas de planejamento, análise, revisão e acompanhamento da coleta de dados feita pelos temporários.

A direção do IBGE chegou a enviar ao Ministério do Planejamento um pedido de concurso público para preenchimento de 1,8 mil posições que foram perdidas nos últimos anos com a aposentadoria de servidores. "Até agora não houve resposta do governo", diz Dione de Oliveira, dirigente da ASSIGBE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neymar fez, na última quinta-feira (19), sua primeira aparição pública oficial depois da Copa do Mundo Rússia 2018. O craque foi o anfitrião de um leilão beneficente para arrecadar fundos para o Instituto Neymar Jr. Alvo de críticas no Mundial devido às suas faltas e quedas, o atacante fez questão de defender seu estilo de jogo.

"Meu futebol é de drible. Não posso dizer ao meu adversário: "Meu amor, dá licença, me deixa fazer o gol", disse. "Eu tenho que tentar driblar. O marcador não vai me deixar passar, ele acaba fazendo a falta. Eu gosto de tomar falta? Não, machuca. Que nunca viveu isso não vai saber", concluiu. 

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A FIFA encaminhou nesta terça-feira (19) uma resposta aos questionamentos apresentados pela CBF a respeito dos procedimentos adotados pelo VAR no jogo de estreia da Seleção Brasileira contra a Suíça no último domingo, 17.

O ofício assinado por Pierluigi Collina (Chefe da Comissão de Arbitragem ) e Zvonimir Boban (Secretário Geral Adjunto para Futebol) não analisa o mérito dos lances questionados pela CBF. Apenas reitera que a implementação do VAR nas leis do jogo tem como objetivo prevenir "erros claros e óbvios" e "sérios incidentes" que passem despercebidos e que os demais casos ficam sujeitos à exclusiva atuação do árbitro de campo.

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“Como tem sido repetidamente comunicado, a pergunta que os VARs devem fazer a si mesmos quando o árbitro toma uma decisão durante uma partida não é "a decisão do árbitro foi correta?". Eles devem se perguntar se “a decisão do árbitro foi clara e obviamente errada?”, pois a interpretação do árbitro em todas as demais situações é e permanece a única relevante quando uma decisão é tomada.”, diz o texto da resposta da FIFA.

A FIFA esclareceu também que não fez nenhuma avaliação pública da atuação da arbitragem no jogo entre Brasil e Suíça. Diz o documento: “Finalmente, no que diz respeito a relatos incorretos na mídia, observe que o Comitê de Arbitragem da FIFA não fornece comentários não oficiais sobre as decisões dos árbitros. Se e quando o Comitê de Arbitragem da FIFA decidir comentar a decisão de um árbitro, isso só será feito oficialmente por meio de uma declaração oficial ou durante uma coletiva de imprensa.”

Por fim, a FIFA também comunica que antes da disputa da Copa do Mundo 
decidiu que as gravações das conversas entre os oficiais de jogo e os oficiais de vídeo não estariam disponíveis.

A CBF mantém sua posição de que houve claro erro de arbitragem nos lances questionados que poderiam ter sido evidenciados no caso da utilização do árbitro de vídeo e considera importante ter aberto esse debate. A entidade tem certeza de que, ao manter o diálogo com a FIFA, evitará erros em procedimentos futuros, bem como colaborará para o aperfeiçoamento do uso da tecnologia.

Do site da CBF

No posto BG Leste, em Guarulhos, o gerente Julio Mansour diminuiu o preço do litro do diesel em R$ 0,46 na sexta-feira, (1º), quando recebeu da distribuidora 5 mil litros do combustível - metade do que o de costume. O volume foi todo vendido em menos de 24 horas e, desde sábado (2), Mansour espera uma nova carga. Ele também está sem etanol e, na tarde de segunda-feira (4) restava apenas 15% da gasolina que recebeu no sábado. "Estou falando com os distribuidores desde ontem, para ver se eles me ajudam. Nos dois postos que temos aqui na (Rodovia) Ayrton Senna, o movimento na lanchonete caiu 80%, e são 200 funcionários praticamente parados."

A falta de diesel também é observada por toda a cidade de São Paulo. Um posto da rede Duque na Avenida dos Bandeirantes, na zona sul, não recebeu o combustível mesmo após o fim da greve. As placas com os preços já indicam o novo valor do produto. O litro do diesel S-10 está R$ 3,639; antes saía por R$ 4,099, o que significa um desconto de R$ 0,4591.

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No Tri, um posto de bandeira branca na zona leste onde a redução foi de R$ 0,46 no litro, o diesel também ainda não chegou. "Parece que está tendo muito pedido e as distribuidoras dão prioridade para os postos de suas bandeiras", disse o gerente, Bismarque Sampaio. Na zona oeste, o posto Promissão reduziu o preço de R$ 4,099 para R$ 3,539 na manhã de segunda-feira, após receber 5 mil litros do combustível. "Normalmente, recebemos 10 mil. O diesel comum já acabou e o S-10 vai acabar logo mais", disse o gerente Alexandre de Melo.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, prevê que a normalização do abastecimento ocorra até quarta-feira, 6. Ele afirma que a fiscalização do preço nos postos não deverá ser simples, já que a portaria que estabeleceu a prática não deixa explícito que o corte no litro do diesel deve ser de R$ 0,46. O documento fala apenas que a "redução do valor nas refinarias deverá ser imediatamente repassada aos consumidores pelos postos".

"Os postos nem compram de refinarias, compram de distribuidoras. Só pode dar errado fazer uma lei sem falar com o setor afetado", acrescentou Gouveia.

Enquanto o diesel cai nas bombas, a gasolina não retornou aos níveis anteriores à greve. No posto Tri, por exemplo, o litro saía ontem por R$ 4,099, dez centavos a mais do que antes da paralisação. No auge da greve, o valor chegou a R$ 4,499. Na rede 53, na zona sul, o litro bateu R$ 4,50 durante a greve e agora está custando R$ 4,10 - 20 centavos a mais do que antes dos protestos.

Para as distribuidoras, porém, o preço do litro descontados os impostos era de R$ 1,9976 na segunda-feira, ante R$ 2,0113 no sábado e R$ 1,9671 na sexta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amancio, também tentou dar um ar de naturalidade durante seu pronunciamento na coletiva de imprensa concedida, pelo Governo do Estado, na tarde desta quinta-feira (24). Fred disse que houve aula “praticamente normal” nas escolas em todo o estado. “Praticamente todas as escolas funcionaram normalmente, as redes municipais do estado estão tendo mais dificuldades especialmente no interior, mas na capital, por exemplo, funcionou”. 

“Tivemos escolas abertas em todo o estado, mas é claro que alguns estudantes de zona rural, que dependem do transporte escolar, alguns municípios tiveram dificuldades. Aqueles que moram na sede dos municípios do interior, esses conseguiram ir para a escola normalmente. Para esses que tiveram dificuldades, a gente vai montar uma estratégia de reposição das aulas para que não sejam prejudicados com relação a conteúdo”, contou o secretário. 

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Fred afirmou que as escolas estarão abertas, nesta sexta-feira (25), porque é melhor as crianças e jovens nas escolas do que fora. “As escolas estarão abertas amanhã porque a maior parte dos nossos estudantes moram nas proximidades das escolas, então nós temos escolas em todos os bairros da cidade e a gente prefere que o estudante esteja na escola mesmo que não tenha 100% dos serviços. Alguns professores podem ter tido dificuldade de chegar, mas é melhor dar o atendimento para esses estudantes que estão próximos e que vão para a escola do que deixar sem assistir aula”, argumentou. 

O secretário também falou que houve uma redução, mas que está mantido o esquema de transporte público. “As escolas conseguiram funcionar, houve chegada tanto de servidores quanto de estudantes nas escolas. A avaliação vai ser feita dia a dia para que possa garantir não apenas o funcionamento completo das escolas, mas atendimento aos estudantes atendendo o máximo de estudantes possíveis”. 

Fred Amancio ainda explicou que os casos dos alunos e professores que faltarem aulas serão avaliados individualmente. “Vai ser comum a qualquer órgão do estado, qualquer empresa, vai ser avaliado caso a caso a situação deles. O principal objetivo garantir o atendimento da população e essa é a nossa prioridade no momento”, declarou ressaltando que o foco é que nenhum estudante seja prejudicado com relação ao conteúdo. 

 

 

A campanha de vacinação contra influenza começou no dia 20 de abril, mas a quantidade de doces ofertada pelas unidades de saúde foi insuficiente para atender a demanda no Ceará. Uma nova remessa está prevista para chegar entre sexta e sábado, totalizando 720 mil vacinas. Fortaleza é a segunda capital com maior cobertura vacinal do pais.

O lote de 42,9 mil vacinas recebido somente em Fortaleza, no último sábado (28), durou apenas três dias. Na quinta (3) já não era possível encontrar a vacina disponível em nenhum posto de saúde da cidade. A busca da população se justifica pela alerta da Secretaria da Saúde do Estado, com o objetivo de prevenir a gripe. Foram 90 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causadas pela influenza, e do subtipo H1N1 foram 75.

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A campanha, de início, prioriza grupos de riscos. Pessoas a partir de 60 anos; crianças de seis meses e maiores de cinco anos; trabalhadores de saúde; professores; povos indígenas; gestantes de até 45 dias próximos do parto; detidos; jovens que cumprem medida socioeducativas (de 12 a 21 anos) e funcionários do sistema prisional.

As vacinas para pessoas fora do grupo de risco serão disponibilizadas em junho.

Com um início de Campeonato Brasileiro longe do ideal, o Sport visitou o Paraná, fora de casa, neste domingo (29), pela terceira rodada da competição. Diante de uma equipe que também sofre em termos técnicos, o Leão traçou uma boa estratégia defensiva e aproveitou as chances que teve. Rogério e Marlone fizeram os gols rubro-negros, enquanto que o jovem goleiro Maílson garantiu boas defesas. O time paranaense ainda fez um, mas não conseguiu ofuscar a primeira vitória leonina no Brasileirão. Foi a estreia do técnico Claudinei Oliveira no comando do Leão.

O jogo

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O Sport chegou ao gol logo aos sete minutos de jogo. Depois de uma boa cobrança de escanteio do meia Marlone, Fellipe Bastos desviou de cabeça e a redonda chegou livre para o atacante Rogério, que empurrou para o fundo das redes.

Coube ao Paraná buscar o ataque. O Sport, por sua vez, manteve uma postura mais defensiva na tentativa de explorar os contra-ataques.  Aos 17 minutos, Jhonny Lucas bateu de fora da área com muito perigo. A bola tocou o travessão do arqueiro e foi para fora, dando um susto no arqueiro Maílson. 

Atrás do placar e sob os gritos de crítica da sua torcida, o Paraná se lançou ao ataque. Quando o relógio marcou 25 minutos, Raphael Alemão invadiu a área, passou pelos marcadores rubro-negros e ficou de frente para o goleiro Maílson. Na hora de finalizar, o atleta bateu fraco e facilitou a defesa do arqueiro do Leão.

Um minuto depois, a defesa do Sport deu bobeira novamente. Silvinho penetrou na área e chutou em cima de Maílson. No rebote, com tudo para fazer, Carlos bateu, de novo no goleiro rubro-negro, e perdeu a chance do empate.

Golaço de Marlone

Na virada para o segundo tempo da partida, o Paraná fez duas alterações logo de cara. O meia Matheus Pereira entrou na vaga de Wesley Dias, e Báez ingressou no lugar de Rayan. No entanto, as modificações não surtiram o efeito desejado pelo treinador Rogério Micale.

Logo aos dois minutos da segunda etapa, o atacante Rogério tentou invadir a área, mas foi derrubado pela defesa do Paraná. A arbitragem apontou alta. O meia Marlone, com muita categoria, foi para a cobrança e meteu no anglo direito do goleiro David, ampliando o placar para 2x0.

Desesperado e ainda pressionado pelos torcedores, o Paraná buscou o ataque, porém de maneira muito desorganizada. Nas raras vezes que chegou com chances claras de gol, os jogadores paranaenses esbarraram nas defesas do goleiro Maílson.

Porém, aos 44 minutos, Jhonny conseguiu, enfim, balançar as redes. Após cobrança na área, a bola sobrou para ele que escorou e amenizou o futebol ruim apresentado pelo Paraná.

O Sport cumpriu seu papel. Segurou as investidas do Paraná, no entanto, o futebol apresentado ainda está muito longe de ser o ideal. O próximo jogo do Leão será no domingo, em casa, às 19h, contra o Bahia.  

Campeonato Brasileiro – Terceira rodada

Estádio Vila Capanema

Paraná: David, Alemão, Jesiel, Cléber Reis e Rayan (Báez); Jhonny e Caio Henrique e Wesley (Matheus Pereira); Raphael Alemão (Luan); Carlos e Silvinho. O técnico é Rogério Micale.

Sport: Maílson, Raul Prata, Ronaldo Alves, Ernando e Sander; Anselmo e Fellipe Bastos; Neto Moura (Ferreira) e Marlone; Andrigo (Winck) e Rogério (Carlos Henrique). O técnico é Claudinei Oliveira.

Arbitragem: Daniel Nobre (RS)

Assistentes: Lucio Beiersdorf Flor (RS) / Mauricio Coelho Silva Penna (RS)

Gols: Rogério /  Marlone / Johnny

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