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 Banco do Brasil anunciou a venda de 1.404 imóveis com descontos que podem chegar a 70%. A oferta abrange casas e apartamentos com valores que variam de R$ 15 mil a R$ 21,7 milhões.

A campanha de venda tem previsão de seguir até o dia 15 de janeiro. Informações sobre os imóveis podem ser obtidas por meio deste site.

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A Região Nordeste é a que concentra maior número de imóveis à venda, com 590 unidades e descontos de até 65%. Em seguida está a Centro-Oeste: 349 imóveis e descontos de até 70%.

O banco informou que, em 2020, vendeu 770 imóveis decorrentes de créditos concedidos a inadimplentes. Destes, 684 foram por meio da plataforma Seu Imóvel BB. As outras vendas foram feitas por meio de leilão online ou por venda direta.

“Para dar segurança ao comprador, o BB garante o pagamento de todas as despesas vinculadas ao imóvel até a transferência da propriedade ao comprador, como impostos, taxas de energia, água e gás e condomínio”, informou, por meio de nota, o banco.

Para acessar o site do Banco do Brasil com as ofertas de imóveis, clique aqui.

Portal AgroBB

Desde abril do ano passado, o banco disponibilizou um outro portal – o AgroBB –, que é dedicado exclusivamente à venda de imóveis rurais.

Há nesse portal o portfólio de cerca de 100 propriedades em todo o território nacional, com valores que vão de R$ 11 mil (terreno) a R$ 48 milhões (fazenda).

Para acessar o site AgroBB, clique aqui.

O mercado imobiliário nacional teve queda nos lançamentos e expansão das vendas no terceiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período de 2019. Os dados são pesquisa divulgada nesta segunda-feira (23) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), considerando os dados de 150 cidades.

A pesquisa mostrou que as empresas lançaram 47.919 unidades no trimestre, recuo de 10,5% na comparação anual. Por sua vez, as vendas totalizaram 43.912 unidades, avanço de 23,7% na mesma base de comparação.

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No acumulado dos primeiros nove meses de 2020, os lançamentos foram de 118.886 unidades, recuo de 27,9% em relação ao mesmo período de 2019. As vendas totalizaram 118.873 unidades, aumento de 8,4%.

O estoque de imóveis disponíveis para venda (considerando unidades na planta, em obras e recém-construídas) chegou a 173.601 unidades em setembro, corte de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.

Considerando o ritmo atual dos negócios, seriam precisos 9,9 meses para escoar esse estoque. Um ano atrás, eram precisos 13,2 meses.

Desde que a explosão de agosto destruiu estruturas da casa de sua família em Beirute, Basam Basila tem resistido à pressão de um proprietário de um edifício próximo que tenta comprar esse imóvel histórico, passado de pai para filho.

"Ele quer que eu venda a casa para demolir" e construir outro prédio, conta o homem de 68 anos, em sua casa no bairro de Monot. A explosão, causada por uma grande quantidade de nitrato de amônio armazenada no porto de Beirute, causou 188 mortes e devastou áreas inteiras da capital libanesa, aguçando o apetite dos tubarões imobiliários.

De acordo com o último balanço das autoridades neste sábado, sete pessoas ainda estão desaparecidas há mais de três semanas após a gigantesca explosão.

Como Basila, outros habitantes das ruas atingidas - especialmente nos bairros de Mar Mikhael, Gemmayzé e Monot - e autoridades locais lamentam a ganância de quem quer se "aproveitar" da tragédia para prosperar nos negócios.

O mesmo possível comprador, que comprou o andar térreo da casa na esperança de adquirir o restante, já havia feito uma oferta tentadora a Basila. "Ele me disse 'você vai acabar cedendo'", relata o motorista de táxi.

Para incentivá-lo a sair, o investidor agora se abstém - segundo ele - de "recuperar o andar térreo", fragilizado pela explosão. Mas "eu nasci nesta casa e meu pai nasceu nela (...) Não posso morar em outro lugar", ressalta Basila, que critica o Estado: "Sem ajuda não dá para restaurar nada!".

Dos 576 edifícios históricos de Beirute inspecionados pelo Ministério da Cultura, 44 têm risco de desabamento e 41 estão expostos ao risco de desabamento parcial.

Após a explosão, quando os cidadãos vieram relatar os danos em suas casas, Bechara Ghulam, o prefeito do distrito de Rmeil, no norte de Beirute, contou ter recebido a visita de um desses "corretores", que se propôs a comprar os imóveis para pessoas físicas que não queriam se identificar.

"Ele mostrou sua vontade de comprar casas danificadas pela explosão e sua disposição para 'pagar qualquer quantia' que os proprietários quisessem". "Eu respondi que não venderíamos", explicou Ghulam.

A tentação é forte em um contexto de grave crise econômica no Líbano, que vive uma desvalorização da libra libanesa, uma inflação galopante e uma escassez de dólares. Muitos libaneses vivem na pobreza.

Órgãos políticos e religiosos alertaram contra esses "abutres" rondando a capital libanesa, e os ministérios da Cultura e da Economia proibiram a venda de propriedades danificadas até que o trabalho de restauração seja concluído.

Foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (10) uma Portaria que declara o interesse do serviço público sobre dois imóveis do Recife para fins de regularização fundiária em favor de 192 famílias que vivem na Comunidade do Pilar, localizada na região central da capital pernambucana. 

Um dos imóveis, situado à Rua do Brum nº 46, tem no Bairro do Recife, tem  1.863,25m² e está situado em área de marinha. O outro está localizado na Rua Bernardo Vieira de Melo, Bairro do Recife, também em terreno de marinha, e ocupa uma área de 1.863,25m². 

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De acordo com a Portaria nº 18.133, a Superintendência do Patrimônio da União no Estado de Pernambuco dará conhecimento da decisão à Prefeitura Municipal do Recife acompanhado dos respectivos memoriais descritivos das áreas às quais ela se refere. A medida já está em vigor. 

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Além do esquema na coleta de lixo, que causou o prejuízo de R$ 21 milhões ao município de Paulista, o prefeito Júnior Matuto (PSB) é investigado pelo superfaturamento de aluguéis de imóveis usados pela Prefeitura. Ao todo, a fraude nos contratos resultou em um rombo de mais de R$ 900 mil.

Na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Civil deu detalhes sobre a Operação Locatário, que apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e associação criminosa por meio de duas dispensas irregulares de licitação. Segundo as autoridades, os contratos de aluguel de quatro imóveis destinados à profissionais da Saúde, como integrantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e médicos cubanos, foram superfaturados.

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A investigação iniciada em julho deste ano aponta que todos os imóveis pertencem ao mesmo dono, um empresário que não teve o nome divulgado. Contudo, foi verificado que ele é amigo pessoal de Júnior Matuto (PSB). "Essa imobiliária foi montada logo após as eleições e investiu mais de R$ 2 milhões em imóveis. Logo após a compra, o então secretário de Saúde solicitou que alugassem os mesmos", informou o delegado Diego Pinheiro.

O acordo foi cumprido entre 2014 e 2019 e as autoridades calculam o prejuízo de cerca de R$ 1 milhão ao município. No mesmo período, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) percebeu que houve um aumento patrimonial injustificado por parte do prefeito. Na manhã desta terça (21), ele foi afastado por 170 dias do cargo.

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Ex-mulher do atual presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, comprou 14 imóveis, parte deles com dinheiro vivo, durante o período do casamento. Os dois se uniram em 1990, quando ele era deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro e ela uma assessora parlamentar do deputado federal baiano Jonival Lucas, sem nenhum bem. As informações foram levantadas pela revista Época.

O casamento mudou não apenas o padrão de vida da assessora, mas suas atividades. De acordo com a Época, que teve acesso a quase 40 escrituras de compra e venda e 20 registros em cartórios no Rio de Janeiro e em Brasília, Ana Cristina se transformou em uma “ávida negociadora imobiliária”. Até o fim da união com Bolsonaro, em 2008, Ana Cristina adquiriu, em apartamentos, casas e terrenos, o equivalente a R$ 3 milhões na data da separação, o que agora corresponde, considerando-se a inflação, a R$ 5,3 milhões.

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Quando se casou com Ana Cristina, Bolsonaro só tinha dois apartamentos no Rio de Janeiro e um terreno- onde, posteriormente, construiu uma casa- na Vila de Mambucaba, em Angra dos Reis, tudo adquirido entre 1996 e 1997. 

Adquirir um imóvel trata-se de um investimento à longo prazo, por isso é necessário ter paciência e realizar muita pesquisa antes assinar os papéis da compra. Ao buscar por casas à venda em SP é necessário além de analisar os valores e estado do imóvel como também as formas de pagamento que estão disponíveis.

Geralmente, as pessoas se planejam e guardam dinheiro para dar entrada na compra de um imóvel. O restante do valor é parcelado ou financiado.

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Quem procura por casas à venda precisa estar atento a tudo que é indispensável para a realiza a compra. Adquirir um imóvel requer muita atenção para não fazer um mau negócio.

Apesar da burocracia para realizar a compra de imóveis não é nada impossível de ser feito. A primeira coisa a ser feita é realizar uma pesquisa. É necessário saber que tipo de imóvel atende às suas necessidades diárias, é importante ver a localização, segurança, serviços entre outros aspectos.

A segunda coisa a ser feita é agendar as visitas ao imóvel. Neste momento é necessário avaliar as condições do espaço e também aproveitar o momento para questionar sobre a propriedade a localização e demais itens ao proprietário do imóvel ou corretor que está responsável pela venda. Logo após, é necessário garantir que o imóvel pertence mesmo a pessoa que está vendendo e se não existe nenhuma dívida pendente. Comprar imóveis em São Paulo exige muita cautela para não ter dores de cabeça no futuro.

Após essas questões serem resolvidas inicia-se a negociação é preciso fornecer o sinal de compra, demonstrando que realmente existe interesse na compra. Após isso é preciso estabelecer a forma de pagamento do imóvel. Há várias formas de pagamentos inclusive é possível pagar parte do imóvel com cartão de crédito.

O financiamento geralmente é uma das melhores opções para quem deseja adquirir um apartamento ou uma casa. O financiamento pode ser considerado como uma parcela de aluguel,porém com uma data marcada para encerrar. E ela é feita com a instituição bancária e é possível renegociar os valores ou até mesmo adiantar parcelas.

Já faz 10 anos que as construtoras começaram a aceitar o cartão de crédito na compra de imóveis. Porém, não é todo o valor do imóvel que pode ser pago com o cartão. A intenção é incluir o valor do crédito como parte da renda do interessado no imóvel.

A compra com cartão de crédito é bem simples. Ao escolher um imóvel, o valor de crédito que está disponível é incluído como parte de sua renda. Desse modo, é possível estabelecer o valor pago na parcela de entrada do imóvel, que poderá ser parcelado em até seis vezes.

A idéia é delongar a dívida e possibilitar que o valor de entrada seja pago de forma mais tranquila.Dessa forma, é mais fácil ir atrás do financiamento para depois pagar o valor que resta do imóvel.

Mesmo com a possibilidade de abranger o cartão de crédito como parte de sua renda, lembre-se de avaliar como está seu orçamento, para certificar-se de que a compra do imóvel não se torne um problema. Verifique o quanto de dinheiro tem à disposição e o quanto as parcelas da propriedade irão abalar suas finanças nos próximos anos. Uma boa análise é fundamental para confirmar o êxito na compra.

Tenha em mente desde o início o tipo de imóvel que pretende comprar, verifique se a melhor opção para você e sua família é um imóvel novo ou usado. Imóveis novos tendem a ser mais caros, porém imóveis usados podem gerar gastos com reformas devido ao seu estado de conservação que pode estar mais danificado. É importante ter essas duas opções em mente e pesar o que será mais fácil para você e que também não irá ficar pesado no seu orçamento.

Quando souber o valor final de um imóvel considere as várias formas de pagamento, faça diversas simulações com cada forma para verificar qual irá danificar menos o seu orçamento familiar. O financiamento é uma opção comum e é a mais indicada para a maioria, pois possibilita o pagamento de parcelas menores ao longo dos anos.

Lembre-se que a compra de um imóvel não deve ser vista como algo de curto prazo, a não ser que você tenha o valor total em mãos para pagar a vista. Adquirir um apartamento em São Paulo é um investimento de longo prazo. É preciso pensar o quanto o espaço e o bairro onde o imóvel está localizado irão ser práticos ao longo dos anos e não somente atualmente, se tiver planos de aumentar a família leve em consideração o tamanho do imóvel e se é possível ampliado após um tempo.

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Nesta sexta (12), o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.011/20, que facilita a venda e cede grandes descontos na compra de imóveis da união. Ao alterar diversos procedimentos sobre a avaliação do preço mínimo, o texto permite que o governo abata 25% do valor inicial do bem público à venda em segunda tentativa de leilão. Antes, só poderia ser oferecido um desconto de 10%, na terceira tentativa de repasse de um imóveis de até R$ 5 milhões.

Dentre os cinco vetos presidenciais, não passaram o artigo que tratava do registro de imóveis nos cartórios em dias não úteis e os trechos sobre a regulamentação de obrigações do governo, de multas e de outros tópicos específicos relacionados a programas mantidos pelo Executivo federal.

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O Ministério da Economia justificou a MP citando o Edifício Wilton Paes de Almeida, que foi sede da Polícia Federal e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na cidade de São Paulo, mas acabou abandonado e ocupado por famílias sem teto. Em maio de 2018, o imóvel desabou e deixou sete mortos e dois desaparecidos. “Há um conjunto de imóveis em iminente colapso, colocando em risco a vida de pessoas, a destruição do meio ambiente e a perda do patrimônio público”, alega o Ministério da Economia.

Embora a Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro tenha pedido o arquivamento de um inquérito que apura se o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) mentiu ao declarar imóveis nas últimas eleições, o Ministério Público Eleitoral decidiu que vai continuar com a investigação de suspeita de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral.

Além disso, o caso, que está nas mãos da 204ª Promotoria Eleitoral do Rio de Janeiro, passa a receber o auxílio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), o mesmo que investiga o suposto esquema de rachadinha (quando servidores devolvem aos políticos parte dos seus salários) no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

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Em março, a PF havia pedido o arquivamento do inquérito, mas a Promotoria não concordou e solicitou ajuda ao Gaecc. Isso porque as duas investigações podem se cruzar, já que o inquérito eleitoral apura se o senador mentiu ao declarar seu patrimônio nas últimas eleições de que participou.

A informação a respeito da manutenção do inquérito foi noticiada pelo jornal O Globo e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

"O Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do MPRJ (GAECC/MPRJ) confirma que passou a atuar no caso a partir de auxílio solicitado pela 204ª Promotoria Eleitoral e que está analisando o inquérito para adoção das medidas cabíveis", informou o Ministério Público, por meio de nota.

Rachadinha

A investigação do Gaecc sobre o esquema de rachadinha está em estágio mais avançado. Há mais de um ano, em abril de 2019, os promotores conseguiram autorização da Justiça para fazer as primeiras quebras de sigilo bancário e fiscal dos investigados. Depois, em dezembro, chegaram a cumprir mandados de busca e apreensão.

O juiz que autorizou as medidas cautelares, Flávio Itabaiana Nicolau, é o mesmo em cujas mãos está a função de decidir sobre o que for produzido no inquérito eleitoral.

O esquema investigado teria o ex-assessor Fabrício Queiroz como operador financeiro. Homem de confiança da família Bolsonaro, ele seria o responsável por receber de volta parte do salário dos funcionários do gabinete de Flávio. O senador nega todas as acusações de irregularidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O plenário do Senado concluiu há pouco a votação da medida provisória (MP) que facilita a venda de imóveis da União. Os senadores rejeitaram todas as sugestões de alterações ao texto. A matéria segue agora para sanção presidencial.

A medida, que teve o texto-base aprovado no Senado por 64 a 12 votos, permite a venda de imóveis em bloco se houver parecer técnico indicando que haverá maior valorização dos bens ou que a negociação isolada seria difícil.

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O texto também traz estratégia para evitar a deterioração dos imóveis, com a permissão de celebração de contratos de gestão com empresas que ficarão responsáveis por todos os serviços da mesma instalação, da vigilância a limpeza.

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, popularmente conhecida como mórmon, paga uma taxa anual de R$ 805 à União para usar um apartamento de 273 metros quadrados na Península, região com torres de alto padrão na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Um imóvel de metragem similar no mesmo local pode ser encontrado a partir de R$ 1,9 milhão ou alugado por, no mínimo, R$ 6 mil mensais.

Perto dali, no Jardim Oceânico, a Primeira Igreja Batista da Barra da Tijuca paga aos cofres públicos uma taxa de R$ 1,4 mil por ano pelo uso de um apartamento em uma das áreas mais valorizadas do Rio. Próxima à praia, com amplo comércio e acesso ao metrô, uma unidade ali custa pelo menos R$ 1,5 milhão ou R$ 9 mil mensais.

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Em franca expansão de suas atividades, igrejas usam imóveis pertencentes à União para atuar no País. Um levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo, a partir de dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação e registros de cartórios, revela que 663 salas comerciais, apartamentos, terrenos, galpões e residências em condomínios de luxo estão ocupados por organizações religiosas.

As entidades têm a posse da maior parte dessas propriedades federais. Pelas regras, os ocupantes pagam apenas uma taxa anual que incide sobre o valor registrado do terreno e pode ser de 0,6% ou 2%. Parte desses imóveis é usada como moradia de dirigentes das igrejas.

O patrimônio da União é formado por terrenos e imóveis residenciais e comerciais construídos em terras devolutas, indígenas, áreas à beira-mar, margens de rios e também obtidos como pagamento de dívidas.

O governo do presidente Jair Bolsonaro já autorizou a ocupação de três imóveis por igrejas evangélicas: uma sala comercial para a Igreja Universal do Reino de Deus e uma sede para a Assembleia de Deus Ministério Bethel, ambos em Vitória, no Espírito Santo, além de uma casa para a Igreja Apostólica Restauração do Povo de Deus, em Tramandaí, litoral do Rio Grande do Sul. Todas a partir de 2019.

Há também casos em que a União permitiu, ao longo dos anos, que imobiliárias fizessem condomínios e loteamentos em suas áreas. Os ocupantes são beneficiados por adquirirem a posse de casas por valores abaixo dos cobrados normalmente pelo mercado ou por morarem em apartamentos pagando apenas uma taxa irrisória.

Condomínio

Foi o caso de Tamboré 2, um condomínio de luxo em Barueri, na Grande São Paulo. Ali, o apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, mora em uma casa de alto padrão, erguida em terreno da União. A Mundial paga R$ 5,8 mil por ano ao governo. Em 2012, a igreja comprou de um antigo ocupante o direito de usufruir da residência de 925 metros quadrados por R$ 1,3 milhão.

Em imobiliárias, casas no mesmo condomínio são anunciadas por valores entre R$ 6 milhões e R$ 35 milhões. O imóvel possui acabamento externo em mármore e jardim de palmeiras exóticas. O jornal O Estado de S.Paulo entrou em contato e encaminhou questionamentos por escrito à Igreja Mundial do Poder de Deus, mas não obteve resposta.

A Igreja Universal do Reino de Deus também usufrui de imóveis da União localizados em condomínios de alto padrão na Grande São Paulo, como o Alphaville 3 e o Tamboré 1, onde moram empresários, artistas e atletas famosos.

Nos últimos meses, a organização do bispo Edir Macedo colocou à venda por R$ 790 mil o direito de uso de um lote de 532 metros quadrados na Alameda Itanhaém, no Alphaville 3, um dos mais tradicionais da área. Há sete anos, a Igreja Universal recebeu o terreno plano e com poucas árvores como doação, estimada em R$ 100 mil, embora o valor venal fosse de R$ 162 mil. O Estado apurou com corretores da região que o valor de mercado, na verdade, seria superior a R$ 1 milhão.

Já no Tamboré 1, a igreja de Edir Macedo anunciou um terreno arborizado de 1,8 mil metros quadrados, na esquina das avenidas São Paulo e Limeira na Fazenda, por R$ 919 mil. O direito de uso desse imóvel foi comprado em 1997 pela simbólica quantia de R$ 0,07, embora o valor venal fosse, à época, de R$ 45 mil. Os terrenos estão abaixo do preço porque, segundo a imobiliária responsável pela venda, a Universal paga à vista ou com parcelas altas.

À reportagem a Universal disse que usa os imóveis citados para evangelização e como apoio ao trabalho da igreja. Atualmente, as maiores detentoras de imóveis pertencentes à União são a Igreja Cristã Maranata, com 40 propriedades ao todo, e a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife, ligada à Igreja Católica, com 37 imóveis.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse nesta sexta-feira, 27, que o governo considera pausar as prestações de imóveis por até seis meses. Inicialmente, foi postergado o pagamento por dois meses - pedido já feito por cerca de 800 mil famílias. Agora, o governo ampliará para três meses.

"Se a crise se intensificar, vamos continuar postergando parcelas em todas as linhas. Pode chegar a até seis meses", declarou Guimarães.

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Ele destacou que os juros do cheque especial e o rotativo do cartão de crédito chegaram na quinta a 2,9% ao mês, mas que a intenção é reduzir ainda mais.

"Faremos isso matematicamente", declarou Guimarães. "A população terá mais dinheiro sobrando para pagar contas", disse.

O ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) anunciou em sua página no Twitter que 612 imóveis confiscados do tráfico de drogas 'irão em breve' a leilão. Moro destaca que a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), braço do Ministério que dirige, divulgou informações detalhadas sobre os imóveis, inclusive localização.

São apartamentos, sítios, terrenos, prédio, lotes, chácaras, fazendas, galpões e muitos outros itens em todas as regiões do país, apreendidos em processos contra organizações criminosas.

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Todo o patrimônio tomado do tráfico está apto à venda imediata pela Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SCGPU).

Moro disse à reportagem que 'a estratégia do Ministério da Justiça e Segurança Pública continua sendo a de acelerar a venda dos bens confiscados do tráfico de drogas'.

"O crime não pode compensar. Para o cidadão, os leilões são uma boa oportunidade para comprar imóveis e produtos com descontos no preço", argumenta o ministro.

Para facilitar o acesso dos interessados nesses bens, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas lançou um painel georreferenciado com a localização exata e as informações detalhadas dos 612 imóveis.

No painel disponibilizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas podem ser consultadas informações dos imóveis perdidos em favor do Fundo, de forma georreferenciada e desagregada por unidade da federação e cidade.

A Senad ressalta que, na prática, o painel reduz a burocracia e facilita que esses bens, perdidos em favor do Fundo Nacional Antidrogas (Funad), sejam alienados o quanto antes, gerando recursos para políticas antidrogas.

O site torna as consultas acessíveis para qualquer cidadão interessado, apresentando distribuição por Estado e cidade com alta precisão de coordenadas geográficas.

"Disponibilizamos essa informação publicamente para reforçar a prioridade na gestão de ativos feita pela Senad. Estamos dando a máxima publicidade aos bens imóveis que estão sob a nossa administração e já estamos em tratativas com a SCGPU para proceder a venda da maioria deles brevemente", diz o diretor de Gestão de Ativos da pasta, Igor Montezuma.

Ele acrescenta. "Já passamos a relação de 143 imóveis, nas mais diversas localidades, para que a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União venda ainda nesse ano, conforme acordado entre os dois órgãos."

No painel há informação sobre a documentação judicial completa ou incompleta dos imóveis, indicando, assim, se há pendência com relação aos documentos encaminhados pelo Judiciário à Senad.

Quando a documentação está completa, o bem, do ponto de vista judicial, já pode ser leiloado, restando a necessidade de verificação dos requisitos e procedimentos administrativos para efetivar sua alienação.

As informações do painel são dinâmicas, variando conforme a data de sua extração. Quando há novo perdimento de bens em favor do Fundo Nacional Antidrogas, por decisão judicial, o quantitativo de bens aumenta. Da mesma forma, quando da realização dos leilões, esse quantitativo diminui.

Os imóveis do Fundo têm origem no perdimento de bens apreendidos em processos criminais relacionados ao tráfico de drogas e demais crimes previstos na Lei 11.343/2006 (Lei de Drogas).

Seu registro é realizado no sistema Gfunad (sistema que promove a guarda e gerenciamento de dados dos bens do fundo) a partir das informações encaminhadas pelo Judiciário à Senad.

Esses bens têm como destinação principal a venda, por meio de leilões, resultando na arrecadação de recursos a serem aplicados em ações e projetos de enfrentamento e prevenção às drogas.

As instituições financeiras travam uma guerra silenciosa pelo cliente na área de crédito imobiliário no Brasil. Entre os cinco maiores bancos do País - Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander -, nenhum deles aceitou abrir ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) seus números mais recentes sobre portabilidade de crédito. Esses dados são considerados "estratégicos" pelas instituições, ainda mais neste momento em que o mercado de crédito habitacional está se abrindo.

Em 2015, o total de crédito imobiliário que migrou para outra instituição somou apenas R$ 68,93 milhões, considerando todos os bancos do País. No ano passado, até o mês de novembro, essa conta já era de R$ 1,46 bilhão. Os números ilustram somente o início da guerra pelo cliente, em um mercado que possui hoje estoque total de R$ 630 bilhões, considerando o financiamento para pessoas físicas.

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A Caixa Econômica Federal, que abarca a maior fatia do crédito imobiliário no Brasil, afirma que tem como prioridade a concessão de novos financiamentos, mas também oferece a portabilidade aos interessados. Quando o cliente solicita a mudança da Caixa para outro banco, a estatal analisa a situação específica.

Bradesco, Santander e Banco do Brasil também afirmaram, por meio de assessoria de imprensa, que avaliam "caso a caso" a situação de quem deseja migrar seu financiamento para outro banco. De forma geral, a intenção é sempre reter o cliente que procura a concorrência.

Neste cenário, instituições menores também lutam para conquistar uma fatia maior do mercado. O Banco de Brasília (BRB), que hoje tem atuação concentrada no Distrito Federal, registrou crescimento de 368% do crédito imobiliário ao longo de 2019.

"Tivemos 228 contratos de portabilidade apenas no segundo semestre de 2019", disse o presidente do banco, Paulo Henrique Costa. "Hoje, a distribuição está quase meio a meio, entre novos contratos e contratos de portabilidade."

De acordo com Costa, o crédito imobiliário é estratégico. "Entendemos que o crédito imobiliário é um produto especial, que traz um relacionamento de longo prazo. Ele permite ampliar o relacionamento com o banco e o consumo de outros produtos", afirma.

Para os próximos meses, a meta do BRB é lançar novos produtos, como os contratos prefixados e indexados ao IPCA, inclusive para quem deseja fazer a portabilidade para o banco. 

 O valor do metro quadrado para imóveis residenciais na Itália é de, em média, 1.385 euros, de acordo com um relatório divulgado pelo Departamento de Finanças do Ministério da Economia. Na prática, uma casa de 117 m² sairia por 162 mil euros (cerca de R$ 731 mil na cotação atual).

O estudo "Imóveis na Itália", que chega à sua 7ª edição e é publicado a cada dois anos, usou dados referentes ao mercado imobiliário de 2016. Na comparação com 2014/2015, o valor médio de uma propriedade na Itália caiu 1,8%.

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As casas mais caras ficam em Roma, com imóveis custando de 323 mil euros a 740 mil euros. Na capital italiana, o metro quadrado vale 3.150 euros. Em Milão, considerada a capital financeira da Itália, o metro quadrado custa 2.960 euros, e o valor médio dos imóveis é de 261 mil euros. Em Nápoles, ao sul, o preço do metro quadrado cai para 2.353 euros.

Segundo o relatório, as regiões onde os imóveis sofreram uma desvalorização maior do que a média italiana - acima de 3% - foram Lazio, Ligúria e Marcas. Na Toscana, o preço das casas caiu 2,9% e, no Vêneto e em Abruzzo, 2,5%.

A exceções são a Lombardia, onde o valor dos imóveis permanece estável, e a região de Trentino-Alto Ádige, a única a registrar um aumento de 0,8% nos preços. A Úmbria, Friuli-Venezia Giulia e o Vêneto são as áreas onde os imóveis costumam ser maiores na Itália - a média é de 130 metros quadrados. Já os menores, de 100 metros quadrados, são encontrados mais no Valle d'Aosta e na Ligúria. Em Roma, a média é de 103 metros quadrados.

Da Ansa

As operações de compra e revenda de dois apartamentos em Copacabana de Flávio e Fernanda Bolsonaro entraram na mira do Ministério Público Rio por suposta "simulação de ganhos artificialmente produzidos" de R$ 800 mil para o casal. A Promotoria acredita que as transações podem ter sido feitas para lavar parte dos recursos das "rachadinhas" da Assembleia Legislativa do Rio e investiga o americano Gleen Howard Dillar, que vendeu os imóveis ao casal Bolsonaro com suposto subfaturamento e recebimento de valores "por fora".

Essa e outras suspeitas culminaram na ação realizada pela Promotoria nesta quarta-feira, 18, que fez buscas em endereços ligados a Flávio, a seu ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz e a familiares de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro.

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Gleen Howard Dillar não foi alvo das medidas, mas teve seu sigilo telefônico quebrado para que a Promotoria possa apurar sua participação na suposta lavagem do dinheiro das rachadinhas da Assembleia do Rio, na época em que Flávio exercia o mandato de deputado estadual.

No relatório enviado à 27.ª Vara Criminal do Rio para desencadeamento da ação, o Ministério Público relata que Flávio e Fernanda compraram, em novembro 2012, dois apartamentos em Copacabana, um na Avenida Prado Júnior e outro na Rua Barata Ribeiro, por respectivamente R$ 140 mil e R$ 170 mil. Os dois imóveis foram vendidos na mesma data e pelo mesmo procurador, o americano.

Segundo o Ministério Público, o casal decidiu revender o apartamento da Barata Ribeiro um ano depois, em novembro de 2013, por R$ 573 mil. O lucro obtido foi de 237%, enquanto, no mesmo período, os imóveis da região valorizaram 9%.

Meses depois, em fevereiro de 2014, o segundo apartamento foi vendido, por R$ 550 mil, gerando um lucro ainda maior, de R$ 292%. Na época, a média de valorização imobiliária da região não passou de 11%.

A "lucratividade excessiva" entre os preços de compra dos apartamentos e o valor das posteriores vendas chamou atenção da Promotoria, que acredita que houve subfaturamento de registros na compra dos imóveis.

O Ministério Público indica que o apartamento da Avenida Prado Júnior foi vendido para Flávio por valor abaixo do preço de aquisição. Além disso, segundo os promotores, o subfaturamento dos valores declarados na venda de tal imóvel seria "evidente" uma vez que "representaria um inexplicável prejuízo de 30% em apenas um ano, equivalente a R$ 60 mil em valores brutos".

"A compra e revenda dos dois imóveis (apartamentos em Copacabana) simulou ganhos de capital artificialmente produzidos em torno de R$ 800 mil para Flávio Bolsonaro e sua esposa, dobrando ou quase triplicando de valor em pouco mais do que um ano, com claro objetivo de lavar parte dos recursos em espécie obtidos ilicitamente através do esquema das 'rachadinhas' de servidores da Assembleia Legislativa do Rio através da incorporação ao patrimônio imobiliário do casal".

Para registrar preços subfaturados nas escrituras de venda para o casal Bolsonaro, o procurador teria recebido "por fora" os pagamentos de valores não declarados na escrituras, segundo os promotores.

"Dessa forma, ambas as partes teriam êxito nos seus propósitos criminosos, pois o parlamentar integraria parte dos recursos em espécie sacados por seus assessores ao patrimônio do casal, ao passo que o procurador receberia tais recursos 'por fora', sem precisar repassá-los aos proprietários dos imóveis vendidos por preços subfaturados", dizem os promotores no texto.

O relatório submetido à 27.ª Vara Criminal do Rio relata que Fernanda e Flávio realizaram os pagamentos oficiais pelo apartamento com cheques depositados em duas datas, referentes ao "sinal" das operações e ao restante dos valores.

Segundo a Promotoria, no dia em que assinou as escrituras dos apartamentos, Glenn Howard Dillard recebeu não só o pagamento dos valores supostamente subfaturados, mas também dois depósitos em dinheiro vivo, no valor total de R$ 638.400,00. Tais pagamentos "por fora" foram realizados na mesma agência onde foram depositados os cheques do casal Bolsonaro, diz o Ministério Público.

Defesas

A reportagem busca contato com a defesa do senador Flávio Bolsonaro, de sua esposa Fernanda Bolsonaro e do americano Gleen Howard Dillard. O espaço está aberto a manifestações.

Em nota, "a defesa técnica de Fabrício Queiroz destaca inicialmente que curiosamente o ex-deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro não foi objeto de pedido de busca e apreensão, nada abstante todos os demais alvos da medida estejam a ele relacionados, o que, ao que parece, foi uma manobra para fugir da discussão quanto ao foro por prerrogativa de função uma vez que o próprio MP reconheceu que o Juízo da 27 Vara criminal seria incompetente. Mais uma vez valores milionários vem sendo apresentados de forma distorcida, para que a opinião pública veja ilegalidades onde não há. Se contextualizarmos os fatos, os referidos valores foram recebidos ao longo de 10 anos, repita-se, 10 anos, sendo que na sua quase totalidade fruto dos rendimentos da própria família que, como dito, centralizavam seus pagamentos na conta do sr Fabrício. No mais, embora se insistiam em criar escândalos, como já devidamente esclarecido, o Sr Fabrício Queiroz recebia parte dos salários de alguns assessores para aumentar a base de atuação do deputado, ou seja, com a mesma finalidade pública dos recursos, não constituindo qualquer ilegalidade. Por fim, o senhor Fabrício Queiroz e sua família aguardam com serenidade a oportunidade de apresentarem sua defesa em juízo, ocasião que certamente os fatos serão analisados por um juiz imparcial e justo que reconhecerá que não houver qualquer crime praticado."

Dois imóveis que pertencem ao ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos irão a leilão em 2020. A ordem foi expedida pela 6.ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo após Rocha Mattos ter sido condenado por crimes de lavagem de dinheiro. A ação foi ajuizada pelo Ministério Público Federal em 2006 e a condenação só transitou em julgado em dezembro de 2018 - Ação Penal nº 0040367-47.2000.4.03.0000 -, após 12 anos.

Os dois imóveis estão sequestrados desde 2006 por determinação do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3). Um deles é a cobertura duplex onde morava o ex-juiz, na rua Maranhão, Higienópolis, em São Paulo, avaliado atualmente em R$ 2,8 milhões.

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O outro é uma casa com valor estimado em R$ 1,5 milhão, situada em condomínio de luxo no bairro do Alto da Boa Vista, também na capital paulista.

Esse é um dos processos decorrentes da Operação Anaconda, deflagrada em outubro de 2003, que resultou em várias ações penais propostas pelo Ministério Público Federal contra Rocha Mattos.

Os imóveis foram adquiridos por Rocha Mattos por meio da offshore uruguaia, a Cadiwel Company S.A., "com recursos de venda de sentenças e decisões judiciais", segundo a Procuradoria.

A doleira Nelma Mitsue Penasso Kodama foi condenada no mesmo processo à pena de 3 anos e seis meses de reclusão, substituída pelo TRF-3 por duas penas restritivas de direitos. Ela já havia sido condenada também na Operação Lava Jato.

O leilão será realizado em março de 2020 nas dependências do Fórum Federal Especializado das Execuções Fiscais.

Há outras datas já marcadas, para junho, agosto e setembro do ano que vem, caso os imóveis não sejam arrematados no primeiro pregão.

O valor arrecadado será inteiramente destinado à União Federal.

Preso desde 2003, Rocha Mattos atualmente cumpre pena em regime fechado no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.

As penas impostas ao ex-juiz, nos vários processos a que responde, pela prática dos crimes de prevaricação, corrupção passiva, fraude processual, tráfico de influência, peculato e lavagem de dinheiro, totalizam 34 anos e 22 dias de reclusão.

Além da alienação dos dois imóveis em favor da União, R$ 19,4 milhões já haviam sido recuperados através da atuação do MPF, que obteve trânsito em julgado em ação na qual Rocha Mattos era acusado do crime de corrupção passiva. A fortuna estava depositada em uma conta bancária do ex-juiz na Suíça.

Defesa

A reportagem busca contato com a defesa do ex-juiz João Carlos Rocha Mattos, que sempre negou envolvimento em atos ilícitos. O espaço está aberto para manifestação.

Nesta segunda-feira (11), a Defesa Civil do Recife iniciou as vistorias de imóveis e outros equipamentos que estão presentes no percurso do Galo da Madrugada 2020. A ação começa pela Rua Imperial, no bairro de São José, e, segundo o órgão, tem por objetivo garantir a segurança dos foliões que irão curtir o bloco no ano que vem.

Equipes da Secretaria-Executiva de Defesa Civil (Sedec) irão avaliar as estruturas e, em caso de necessidade, encaminhar para a Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) notificar os proprietários sobre possíveis intervenções. 

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A prefeitura do Rio de Janeiro informou, nesta quinta-feira (3), que vai demolir mais seis edifícios na comunidade da Muzema, no Itanhangá, onde dois imóveis desabaram no dia 12 de abril deste ano, deixando 24 mortos. Os prédios são irregulares, não têm a licença municipal de construção e podem ter ligação com a milícia que controla a localidade.

Os edifícios que serão postos abaixo fazem parte do Condomínio Figueiras do Itanhangá e não têm liminar judicial impedindo sua demolição. Segundo a prefeitura, primeiramente os moradores serão notificados e, em seguida, haverá a desocupação dos imóveis, para só depois ser feita a demolição.

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“As construções na Muzema estão em situação irregular, em área de encosta (área de média a alta suscetibilidade geológica), sem obras de contenção e sem garantia quanto à segurança e conservação”, diz a prefeitura, em nota divulgada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação.

Segundo a secretaria, existe um projeto de construções de unidades pelo programa Minha Casa, Minha Vida, em uma área legalizada próxima à Muzema, nas faixas de renda que atendam às famílias do local. A iniciativa depende de negociações com o governo Federal.

Pressionada pela bancada evangélica, a Câmara Municipal de São Paulo deve votar em segundo turno na próxima semana um projeto de lei de autoria do prefeito Bruno Covas (PSDB) que permite a regularização de imóveis em desacordo com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da cidade. Na prática, se aprovada, a proposta do Executivo autoriza uma anistia que deve atingir cerca de 150 mil imóveis no município.

Para aliados, o projeto dá a Covas munição para a reeleição ao tirar da ilegalidade milhares de proprietários de imóveis, alguns há décadas tentando se regularizar, além de dificultar ação de fiscais que lucravam com achaque a esses contribuintes. Além disso, as taxas de regularização devem começar a reforçar o caixa da Prefeitura já neste semestre.

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A ideia é que imóveis de até 150 metros quadrados com pendências sejam regularizados automaticamente, sem necessidade de o proprietário procurar a Prefeitura. Para imóveis entre 150 e 500 metros quadrados, e para condomínios (verticais e horizontais), a anistia deve ser solicitada em um formulário eletrônico. Imóveis acima de 500 metros, prédios comerciais e de serviços, shoppings e templos religiosos precisarão de análise da Prefeitura antes de obter a regularização.

A anistia foca o cadastro do IPTU. Imóveis de todos os tipos de uso (residencial, comercial e industrial) onde foram feitas reformas sem autorização da Prefeitura, e tinham metragem diferente daquela informada nos registros, poderão se regularizar, sem multas. Haverá, no entanto, correção dos boletos de IPTU, taxa e, se for o caso, pagamento de outorga.

"Uma das coisas que pode ser regularizada é a varanda gourmet. Há alguns anos, esse espaço era computado como sacada, o apartamento tinha 50 metros e a varanda. Mas, se fecha a varanda com vidros, ele fica com 90 metros", diz o vereador José Police Neto (PSD). "Mas, se vai vender o apartamento financiado, não consegue porque, na vistoria, a metragem se mostra diferente da do cadastro", disse o vereador.

Police afirma que, embora haja vantagens, outros pontos precisavam ser debatidos, como alguma forma de inclusão na anistia a construções em favelas. O texto não faz nenhuma previsão de regularização fundiária.

Tramitação

Havia expectativa em parte da base governista de que a proposta fosse aprovada em segunda votação ainda na tarde desta quarta-feira, 11, mas uma série de questões colocadas pelos vereadores resultou num acordo que inclui a apresentação de um substitutivo na semana que vem.

Uma das questões foi o fato de que a anistia não valeria para áreas de operações urbanas - locais da cidade em que a Prefeitura autoriza a construção de grandes empreendimentos, acima dos limites comuns, em troca de taxas especiais. A proibição nessas áreas serviria para evitar que quem construiu acima dos limites burlando o recolhimento de taxas fosse beneficiado. Por outro lado, todo o centro velho da cidade, que precisa de regularização, também fica em uma área de operação urbana - a operação Centro - e a saída dessa área poderia enfraquecer a lei.

"Teremos ainda mais uma hora de discussão na semana que vem antes de levar o texto para votação", disse o líder do governo, Fabio Riva (PSDB). "A última anistia foi votada em 2003 e, até hoje, há pessoas que não conseguiram se regularizar. A discussão serve para evitar isso."

Vereador da oposição mais empenhado na discussão, Alfredinho (PT) disse que a proposta tem trechos justos e injustos. "Há justiça quando facilita a regularização da pequena casa, da periferia, que fez o puxadinho. Mas facilita a vida de quem agiu de forma irregular sabendo que todo governo vota alguma anistia", afirmou. "Vamos tentar incluir anistia para quem fez um comércio na garagem de casa."

O texto foi enviado por Covas em março e aprovado em primeira votação em maio. Falta a segunda votação. A criação de uma anistia imobiliária era determinada pelo Plano Diretor, de 2014. O projeto é bandeira do presidente da Câmara, Eduardo Tuma (PSDB), desde que assumiu o cargo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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