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A produção industrial e o consumo doméstico da China se expandiram em ritmo mais forte do que se previa em novembro, indicando uma possível recuperação da atividade após o governo chinês lançar uma série de medidas de estímulo para conter a desaceleração da segunda maior economia do mundo.

Dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês) mostram que a produção industrial chinesa subiu 6,2% em novembro ante igual mês do ano passado, ganhando força em relação ao aumento de 4,7% verificado em outubro. O resultado superou a expectativa de 15 analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam acréscimo de 5% na produção industrial no último mês.

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As vendas no varejo da China tiveram alta anual de 8% em novembro, ante ganho de 7,2% em outubro e também superando a projeção do mercado, de avanço de 7,6%.

Já os investimentos em ativos fixos em áreas urbanas do país aumentaram 5,2% no acumulado de janeiro a novembro em relação a igual período de 2018. A taxa de crescimento é a mesma observada no ano até outubro e veio em linha com o esperado por analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Após 12 anos de negociações com os empresários do setor de calçados, o governo do estado de São Paulo anunciou que a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado dos fabricantes terá redução de 7% para 3,5% a partir de março de 2020.

De acordo com a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo, as mudanças na legislação de ICMS têm o objetivo de aumentar a competitividade da indústria paulista frente aos outros estados e também no mercado externo. A alteração deve efetivar também os ajustes da carga tributária, atendendo todo o segmento, no qual estão inseridos, além dos fabricantes, os distribuidores e os varejistas.

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O decreto deve ser publicado no Diário Oficial do Estado no próximo sábado (30). A nova medida passa a vigorar em 90 dias.

A participação de drones no encerramento de um festival relacionado à indústria aeronáutica chamou atenção em Nanchang, na China. Os aparelhos meticulosamente coordenados formaram imagens coloridas de diversas aeronaves no céu, no último sábado (16).

Milimetricamente agrupados, cerca de 800 drones representaram um avião comercial C909, além de outras aeronaves, como um helicóptero, um monomotor e um caça. Quem presenciou a cena ficou impressionado com as imagens formadas e a movimentação dos drones que, inclusive, reproduziram até o giro das hélices. 

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A indústria paraense registrou queda de -8,3% em setembro em relação ao mês anterior, a maior queda entre os 14 Estados avaliados pela pesquisa. A segunda maior queda foi do Amazonas, com -1,6%, enquanto a maior alta do setor no mês foi para a Bahia com 4,3%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada pelo IBGE.

A queda do mês de setembro eliminou a alta de 8,2% do mês de agosto, o que resultou em uma situação de estabilidade do setor no segundo semestre. Em maio, o setor registrou o maior aumento já visto em um mês em toda a série da pesquisa com 61,2%.

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Em comparação com setembro de 2018, a indústria paraense também registrou queda, com índice de -2,0%, o que foi influenciado pela indústria extrativa. Essa indústria registrou queda de -4,4% com diminuição na produção de minérios de ferro e de alumínio.

As indústrias de transformação registraram alta de 18,2% em comparação com setembro do ano anterior por influência da metalurgia. Este grupo de atividade teve aumento de 55% no período com maiores produções de óxido de alumínio, alumínio não ligado em formas brutas e ferro-gusa.

Ainda dentro das indústrias de transformação, a fabricação de produtos alimentícios também registrou alta com 12,5%. Os produtos que mais influenciaram nesse resultado foram as carnes de bovino frescas ou refrigeradas, água de coco, óleo de dendê refinado e a farinha de trigo.

Por João Paulo Costa, da assessoria do IBGE.

Enquanto os drones - sejam recreativos ou de monitoramento - ainda se popularizam no Brasil, a empresa alemã Volocopter foi além e desenvolveu um capaz de transportar 200 quilos por até 40 quilômetros. De olho no aprimoramento da mobilidade aérea urbana, à princípio o dispositivo totalmente elétrico visa atender segmentos da indústria.

Com cerca de 9,2 metros de diâmetro e 2,3 de altura, o VoloDrone foi projetado junto à parceiros comerciais para identificar as necessidades de diversos nichos industriais e avaliar suas possibilidades de utilização. A promessa é que o gigante possa realizar transporte de cargas à lugares de difícil acesso.

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Em um futuro próximo, ele poderá figurar a setores da agricultura, no tratamento de plantações, ou se fazer presente em canteiros de obras para içar peças e materiais. A garantia de toda essa força vem das peças adaptáveis, das 18 hélices que possui e suas baterias de íon-lítio substituíveis.

Confira

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) manteve a expectativa de crescimento da economia brasileira em 0,8% para 2019 e reduziu a projeção para 2020, de 2,5% para 2,1%.

O diretor de Macroeconomia do Ipea, José Ronaldo de Souza Júnior, avaliou que a demora na recuperação da confiança da indústria e a piora no cenário internacional foram os motivos para a revisão da expectativa.

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"A gente tem mencionado a importância da confiança para as nossas projeções macroeconômicas. A gente tinha feito cenários melhores de confiança", explicou, acrescentando que "houve uma piora bastante grande em termos de cenário internacional. Isso piorou nossas projeções".

O Ipea espera que em 2019 o setor de serviços tenha um crescimento de 1,2%, enquanto a agropecuária avance 0,9%. A indústria, por outro lado, deve cair 0,2% neste ano.

Para o ano que vem, a previsão é que a indústria cresça 1,6%, enquanto agropecuária e serviços avancem 2,2%.

Os dados fazem parte da Carta de Conjuntura do terceiro trimestre, que também estima uma inflação menor em 2019, reduzindo a previsão de 3,9% para 3,55%. Para o ano que vem, foi mantida a expectativa de 3,9%.

A taxa básica de juros (Selic) deve encerrar o ano em 4,75%, segundo a previsão do Ipea, e retornar a 5% até o fim do ano que vem. No caso dos juros, a redução das taxas ao redor do mundo influencia positivamente na manutenção de um patamar historicamente baixo para a Selic no Brasil.

A carta constata um crescimento de 1% nos investimentos no mês de julho, puxado pela construção civil e a produção de máquinas e equipamentos.

Os pesquisadores responsáveis pela Carta de Conjuntura produziram também uma nota técnica em que consideram que a manutenção do teto de gastos públicos é fundamental para a retomada da economia de forma sustentável.

"O governo precisa ter essa noção de restrição orçamentária, até para que as escolhas sejam feitas", disse o diretor do Ipea, que reconheceu que a manutenção da política é desafiadora.

O estudo alerta que os gastos obrigatórios devem ocupar 94% do gasto primário total no orçamento proposto para 2020, o que reduz o espaço para gastos discricionários e investimentos.

Um projeto de lei que abre o sistema bancário dos Estados Unidos para vendedores de produtos legais a base de maconha foi aprovado nesta quarta-feira (25) por uma grande maioria na câmara baixa do Congresso americano.

Aprovado 321 votos, com 103 contra, o texto procura proteger empresas e profissionais que trabalham com cannabis de possíveis processos judiciais ou fiscais em nível federal. Agora, a medida será apreciada pelo Senado.

Dos 50 estados americanos, 47 legalizaram o uso da cannabis em graus variados. No entanto, no nível federal a maconha ainda é considerada uma droga perigosa, como o LSD, cocaína e heroína.

Aqueles que apoiam o projeto afirmam que ele protegerá os produtores e vendedores de cannabis e produtos derivados de ataques violentos (como assaltos) que, por não terem acesso ao sistema bancário, realizam todas as suas operações e pagam aos funcionários em dinheiro.

A indústria da cannabis está em plena expansão nos Estados Unidos, gera bilhões de dólares em lucros e emprega mais de 200 mil pessoas, de acordo com a NORML, o principal lobby pró-legalização.

Isoladamente, a queda de 0,3% da produção da indústria em julho ante junho faz parte de uma volatilidade mensal associada às perdas durante a recessão, mas o fato de o nível atual da atividade estar no mesmo nível de 2009 mostra que a economia tem uma "doença industrial muito grave". A avaliação é do economista David Kupfer, professor do Instituto de Economia (IE) da UFRJ, especializado em economia industrial. A seguir, os principais trechos da entrevista.

A queda da produção industrial interrompe o sinal um pouco mais positivo do PIB do 2º trimestre, que teve avanço da indústria?

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O dado mensal tem oscilações que são usuais. Não acho que um dado de um mês vir alto ou baixo possa trazer indicações para meses seguintes. O que os dados mostram é que existe uma doença industrial no Brasil muito grave, que não foi descoberta por causa desses últimos dados, mas que se observa pela regularidade no desempenho muito fraco ao longo de tanto tempo. Retomamos o nível de produção de um ano de profunda crise, que foi o início de 2009.

O que explica essa ‘doença’?

Sabemos que é uma crise que conjuga os dois lados do problema. É uma crise de demanda, primariamente, associada a uma crise de custos (elevados) e (de) competitividade muito baixa da indústria.

Em qual lado do problema está o principal entrave?

A crise de demanda tem uma característica mais conjuntural, porque ela decorre da economia em geral e da política econômica. No meu modo de ver, a política econômica é o principal gerador dessa crise de demanda. E a crise de oferta, que é a questão da perda crescente e contínua da capacidade de competir da indústria, reflete problemas estruturais.

Quais os principais motivos para essa perda de competitividade?

Destaco, em primeiro lugar, o nível insuficiente do investimento. O investimento sendo muito contraído limita o processo de modernização. É um problema de acúmulo de atraso tecnológico. Esse problema do investimento ainda se reflete na infraestrutura, que é um gerador de custos muito importante para a indústria. Depois, temos problemas antigos, permanentes, ligados ao chamado custo Brasil, como a questão tributária e das regulamentações, que sempre existiram. É claro que é um problema, mas não é a novidade.

Qual o principal risco para a indústria daqui para a frente?

O que pode agravar o quadro é a manutenção desse padrão de estagnação da atividade industrial por mais tempo ainda. Os efeitos cumulativos dessa anemia industrial vão matar o doente. A indústria vai morrer. E depois vai ser muito difícil reconstituir o tecido industrial, que ainda é relativamente grande no Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça-feira (3), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados apontando o 3º mês consecutivo de queda na produção industrial.

A queda de 0,3% registrada em julho - em comparação com o mês anterior - é o pior resultado para o mês desde 2015. Em relação ao ano passado a queda foi de 2,5%.

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No acumulado de 2019, a queda é de 1,7%. Já a queda nos últimos 12 meses chega a 1,3%, aumentando em relação ao mês anterior, quando a queda acumulada era de 0,8%.

O IBGE ainda aponta que houve queda em 11 dos 26 setores pesquisados, sendo que no mês anterior a queda se deu em 17.

Dentre estes setores, as principais quedas foram na área de produtos químicos, com -2,6%, bebidas, com -4%, e produtos alimentícios, com queda de 1%.

Da Sputnik Brasil

O faturamento da indústria cresceu 2% em julho na comparação com junho, na série livre de ajustes sazonais. O dado consta da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esse foi o segundo mês consecutivo de alta do faturamento, mas, apesar disso, o aumento não foi acompanhado do crescimento das horas trabalhadas na produção ou do emprego, que tiveram queda pelo terceiro mês consecutivo.

As horas trabalhadas, após o ajuste sazonal, tiveram queda de 0,5% em julho na comparação com o mês anterior, acumulando recuo de 1,1% nos últimos três meses. Já o emprego, teve recuo de 0,1% no mês. O rendimento médio apresentou recuo também, de 0,2% no mês, acumulando queda de 0,9% nos dois últimos meses.

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A pesquisa aponta que a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) de julho atingiu 77,7%, o que significa um aumento de 0,1 ponto porcentual.

"A indústria continua sem registrar recuperação significativa na comparação com 2018. Na verdade, todos os indicadores mostram queda, ainda que inferiores a 1%, na comparação com julho de 2018", destaca a CNI. Na avaliação da entidade, a indústria ainda se ressente de uma demanda mais forte, que estimule o aumento da produção e a ocupação da capacidade instalada. "A redução da ociosidade é fundamental para a retomada do investimento, o que aceleraria a recuperação da indústria", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

A Nestlé está reavaliando as práticas de seus fornecedores de carne e cacau no Brasil em meio a preocupações com as queimadas na Amazônia e a possível ligação dos incêndios com a atividade agropecuária da região.

"Estamos usando uma combinação de ferramentas, incluindo mapeamento da cadeia de suprimentos, certificação, monitoramento por satélite e verificação em terra", disse um porta-voz da Nestlé.

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A empresa informou nesta quarta-feira, 27, que "tomará ações corretivas quando necessário", se os fornecedores estiverem violando seus padrões.

A multinacional suíça de alimentos adquire óleo de palma, soja, carne e cacau do Brasil. Em 2010, a companhia se comprometeu a não adquirir produtos que gerassem desmatamento. (Fonte: Dow Jones Newswires)

Pelo menos 18 marcas de roupas e calçados internacionais, como Timberland, Kipling, Vans e The North Face, solicitaram a suspensão de compras de couro do Brasil por causa das queimadas na Amazônia. A informação foi passada nesta terça-feira, 27, pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), associação que representa as empresas produtoras de couro, em carta enviada ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

"Recentemente, recebemos com muita preocupação o comunicado de suspensão de compras de couros a partir do Brasil de alguns dos principais importadores mundiais. Este cancelamento foi justificado em função de notícias relacionando queimadas na região amazônica ao agronegócio do País. Para uma nação que exporta mais de 80% de sua produção de couros, chegando a gerar US$ 2 bilhões em vendas ao mercado externo em um único ano, trata-se de uma informação devastadora", escreve José Fernando Bello, presidente executivo do CICB.

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"Entendemos com muita clareza o panorama que se dispõe nesta situação, com uma interpretação errônea do comércio e da política internacionais acerca do que realmente ocorre no Brasil e o trabalho do governo e da iniciativa privada com as melhores práticas em manejo, gestão e sustentabilidade. Porém, é inegável a demanda de contenção de danos à imagem do País no mercado externo sobre as questões amazônicas", continua a entidade, que na sequência, lista alguns exemplos de empresas que fizeram esse pedido.

Na carta, foram citadas: Timberland, Dickies, Kipling, Vans, Kodiak, Terra, Walls, Workrite, Eagle Creek, Eastpack, JanSport, The North Face, Napapijri, Bulwark, Altra, Icebreaker, Smartwoll e Horace Small.

Bello afirma ainda que a entidade está tentando reverter o quadro, mas pede "ao ministério uma atenção especial sobre a realidade que já nos é posta, com a criação de barreiras comerciais por importantes marcas ao produto nacional".

Alta nas queimadas

A Amazônia, do início do ano até esta terça-feira já sofreu 43.421 focos de incêndio. Somente neste mês foram 27.497 - número mais alto que a média para o mês inteiro registrada nos últimos 21 anos, que foi de 25.853 focos, segundo dados do Programa Queimadas, do Inpe. Para o bioma, este é o maior número de focos de incêndio para o mês desde 2010, quando houve 45.018. Mas aquele ocorreu um ano de seca histórica na região.

Agosto em geral tem mais fogo, já que é o início da temporada seca na Amazônia. Apesar disso, este ano está um pouco mais úmido que nos anteriores. Tanto a Nasa quanto o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mostraram que os incêndios deste ano estão relacionados com a alta do desmatamento na região. Alertas feitos pelo Deter, do Inpe, indicam para uma alta de quase 50% no desmatamento entre agosto do ano passado e julho deste ano, na comparação com os 12 meses anteriores.

A capacidade da Petrobrás na exploração no mar, somada à crise da petroleira, colocou em segundo plano a produção de petróleo em terra firme. Recentemente, a empresa oficializou seu objetivo de atuar em águas profundas e colocou à venda centenas de áreas de produção. O efeito, entretanto, já havia sido sentido: a produção de petróleo em terra do Brasil, o chamado onshore, caiu pela metade entre 2000 e 2019.

A exploração em terra é concentrada sobretudo no Nordeste, que abriga mais de 80% das reservas provadas do Brasil e 70% da produção. Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostram que a produção desse segmento caiu da média de 209,1 mil barris de petróleo por dia, no ano 2000, para 107,4 mil barris diários, em 2019 (média de 12 meses até maio). Na direção oposta, alavancada pelo pré-sal, a produção total brasileira mais do que dobrou no mesmo período, de 1,2 milhão de barris para 2,6 milhões de barris por dia.

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"O Rio Grande do Norte chegou a produzir 60 mil barris por dia", diz Gutemberg Dias, presidente da Redepetro RN, entidade com sede em Mossoró que reúne empresas da cadeia produtiva do petróleo no Estado. "Hoje, são 38 mil barris. Infelizmente, várias empresas fecharam as portas."

Segundo a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (Abpip), se a estatal tivesse o mesmo ritmo de crescimento dos concorrentes privados nas bacias de Recôncavo, Sergipe/Alagoas, Potiguar e Espírito Santo, ela teria produzido 311,8 milhões de barris em terra a mais, em quase duas décadas.

Carência

Para a entidade, ter colocado a exploração em terra firme em segundo plano tirou R$ 11,8 bilhões em investimentos na região, o que poderia ter gerado até R$ 1,2 bilhão em royalties a municípios do interior nordestino. A estimativa indica que 386 mil postos de trabalho poderiam ter sido criados.

Segundo Anabal Santos Júnior, secretário executivo da Abpip, a posição praticamente monopolista da Petrobrás é a razão para a derrocada do petróleo em terra firme. Para ele, o Brasil tem um grande potencial a ser explorado, já que o País concentra uma das maiores áreas em bacias sedimentares do mundo.

A escolha da Petrobrás pelo mar, porém, pode ser explicada em números. Em média, um poço em terra produz 15 barris por dia no Brasil. No pré-sal, o volume diário alcança 40 mil. Ou seja: um único poço em águas profundas produz mais que toda a extração onshore da Bahia ou do Rio Grande do Norte.

Competição

A menor produtividade, porém, não inviabiliza a produção em solo firme - e a atividade se mostra particularmente atraente a empresas menores. Enquanto o petróleo é encontrado a poucas centenas de metros em terra, no mar os poços podem superar seis quilômetros de profundidade.

Mais barata, a extração onshore é um negócio que atrai pequenas e médias empresas. Seu potencial de gerar receita cresce com a escala. Enquanto o Brasil tem cerca de 23 mil poços perfurados em terra, nos Estados Unidos o número está na casa dos 2 milhões. Diante de medidas de incentivo ao setor, há poços viáveis e lucrativos com produção de apenas um barril por dia nos EUA, algo difícil no Brasil por causa da legislação, segundo especialistas.

A demanda para que campos terrestres da Petrobrás sejam oferecidos a operadores privados é uma briga antiga da Abpip.

Em 2016, a estatal divulgou a inclusão de bacias terrestres maduras dentro do seu programa de vendas. Três anos e diversas prorrogações depois, a meta ganhou velocidade apenas após setembro, quando a ANP selecionou 254 campos para que a Petrobrás decidisse se voltaria a investir ou se devolveria para serem vendidos à iniciativa privada. A Petrobrás decidiu ficar com 71 e vender 183.

Procurada, a Petrobrás apenas confirmou o processo de venda de 183 concessões e disse que "essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à geração de valor para os nossos acionistas".

Onshore no País estava 'hibernado', diz secretário

Diante do declínio da produção de petróleo em terra no Brasil, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério das Minas e Energia, Márcio Félix, afirma que o onshore brasileiro estava "hibernado".

"Agora temos a diminuição de royalties para incentivar campos maduros, possibilidade de as empresas usarem reservas como garantias e a oferta permanente." Hoje, 600 áreas estão na oferta permanente, mas o potencial é chegar a 2 mil áreas.

Segundo Félix, com as mudanças, a produção em terra deve atingir 500 mil barris de petróleo por dia até 2030, mais de quatro vezes acima dos 111,4 mil barris de 2018.

Em agosto, o governo deve lançar o Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate 2020), nova versão do divulgado em 2017.

Há dois anos, a promessa era de que a produção em terra triplicaria até 2030, para 500 mil barris por dia. Desde então, entretanto, os números mostraram tendência contrária.

José Fernando de Freitas, chefe da coordenadoria de Áreas Terrestres da Agência Nacional do Petróleo (ANP), reforça que ANP tem buscado modernizar regras e atrair novas empresas para o setor.

Cidade sofre com crise da atividade da petroleira

Era o fim da década de 1930 quando moradores perceberam que parte da mata do bairro Lobato, em Salvador, estava suja com um líquido preto e espesso. Foi a primeira descoberta de petróleo no Brasil. Nesse início da indústria petroleira nacional, a Bahia em lugar de destaque, dando origem à primeira refinaria brasileira.

Localizada a pouco mais 60 km da capital baiana, Catu é uma cidade que tem menção ao petróleo na bandeira e no brasão. Os tempos dourados, porém, ficaram para trás. "Os investimentos da Petrobrás diminuíram, empresas fecharam e, com menor produção, houve desemprego e um aumento muito grande por serviços públicos de educação e saúde", diz Geranilson Dantas Requião, prefeito de Catu (PT), que tem 54 mil habitantes.

As empresas do setor que permaneceram ativas, diz Requião, reduziram as atividades em mais de 50%. Na prefeitura, a arrecadação de royalties, que chegou a ser 20% da receita, caiu para 8%. Por outro lado, os gastos com saúde aumentaram 20% entre 2014 e 2018. Na educação, o aumento chegou a 10%.

Na contramão

A cerca de 30 km de Catu, o município de Mata de São João tomou um caminho diferente. A principal operadora do setor de petróleo da cidade, de 46 mil habitantes, é a PetroRecôncavo, uma terceirizada da Petrobrás. Na contramão das operações da estatal, a produção na cidade cresce ano a ano, afirmou o prefeito Marcelo Oliveira (PSDB).

A terceirizada recebe por produtividade e, por isso, acelerou investimentos. Segundo Oliveira, o efeito positivo da cadeia petrolífera tem como principal benefício não o royalty, mas o Imposto Sobre Serviço (ISS). "Como é prestação de serviço (à Petrobrás), a empresa paga ISS", disse. "Ela não vende o barril, mas fatura pela prestação de serviço: entrega o petróleo à Petrobrás e recebe pelo trabalho."

A diferença entre as cidades fica evidente diante do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o IBGE, a economia dos dois municípios cresceu cerca de 150% entre 2002 e 2013. Desse ano em diante, entretanto, a atividade em Catu caiu cerca de 30% em três anos, até 2016. Mata de São João, ao contrário, manteve a tendência e viu crescer o PIB em 5,6% no mesmo período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, lançou nesta sexta-feira (12) em Cherbourg o "Suffren", primeiro de uma série de seis novos submarinos nucleares de ataque (SNA), mais discretos e mais fortemente armados.

Primeiro submarino francês lançado há mais de dez anos, o "Suffren" integra a série dos submarinos de classe Barracuda.

"Hoje celebramos um êxito industrial", o submarino nuclear francês número 17, declarou Hervé Guillou, presidente do Naval Group, que construiu o submarino com TechnicAtome para o reator nuclear.

Há 12 anos, 800 empresas e mais de 10.000 pessoas participaram de sua construção.

O custo do programa (desenvolvimento e construção), atrasado em três anos, ultrapassa 9,1 bilhões de euros, "aproximadamente 1 bilhão por embarcação, 30% ou 40% mais barato do que os dos nossos parceiros europeus", assegurou.

A indústria e o governo vão precisar “correr contra o tempo” para preparar o setor automotivo para o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE), avalia o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes. Segundo ele, é preciso melhorar a competitividade das montadoras instaladas no país para conseguir concorrer com os carros fabricados na Europa.

O acordo entre os dois blocos econômicos foi assinado na semana passada e prevê a eliminação das tarifas de importação para 90% dos produtos comercializados entre os países sul-americanos e europeus. Os termos ainda precisam ser ratificados pelos parlamentos dos signatários e, após essa etapa, a implementação das novas regras acontecerá gradualmente ao longo de 15 anos.

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O presidente da Anfavea admitiu que há o risco dos carros da UE ganharem espaço no mercado brasileiro com a redução das tarifas de importação, que atualmente está em 35%. “É uma ameaça, sim. E a gente tem que atacar isso”, enfatizou Moraes na apresentação do balanço do setor. Para ele, é necessário uma reforma na área tributária, além de melhorar as condições burocráticas e logísticas para a indústria nacional.

Com essa melhoria de condições, Moraes acredita que há até a possibilidade dos veículos montados no Brasil conseguirem penetrar no mercado europeu. “Nós consideramos a hipótese firme de exportar”, afirmou. De acordo com ele, o planejamento de investimentos das empresas, que no setor automotivo é feito com horizonte de 7 anos, vai considerar o acordo como fator importante.

A busca por competitividade também deve melhorar os preços dentro do mercado brasileiro. “Nós estamos buscando a redução do custo de produção para exportar, mas isso vai ser aplicado para o consumidor brasileiro também”, ressaltou. “A indústria automobilística trabalha com escala, quanto maior a escala e as condições de exportar, você tem condições de reduzir o custo de produção do veículo e isso vai ser transferido para o consumidor”, acrescentou.

Previsões para 2019

Sobre as expectativas para este ano, o presidente da Anfavea destacou que o mercado apresentou uma melhora em relação ao ano passado, com o melhor mês de junho desde 2015. No entanto, a crise na Argentina, principal destino das exportações brasileiras está, segundo ele, dificultado uma expansão mais robusta do setor.

A produção de veículos teve um aumento de 2,8% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2018. Foram fabricadas 1,47 milhão de unidades, enquanto nos primeiros seis meses de 2018 a produção ficou em 1,43 milhão de veículos.

As exportações tiveram queda de 41,5% de janeiro a junho em comparação com o primeiro semestre de 2018. Foram vendidos para o exterior 221,9 mil veículos no período, contra 379 mil no ano passado. Em junho, a retração nas exportações foi de 37,9%, com a comercialização de 40,3 mil unidades.

Moraes acredita, entretanto, que o desempenho do segundo semestre poderá ser ainda melhor do que o do primeiro, mantendo a previsão de crescimento da Anfavea para a produção em 9% em relação a 2018.

A atividade industrial apresentou retração em maio na comparação com abril, conforme a pesquisa de Indicadores Industriais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O faturamento real (descontada a inflação medida pelo INPC) da indústria cedeu 2,2% no quinto mês do ano, na série com ajuste sazonal. Na comparação entre maio e o mesmo mês do ano passado, houve expansão de 17,6%.

De acordo com a CNI, a utilização da capacidade instalada passou de 77,7% em abril para 78,7% em maio. Na série com ajustes sazonais, o porcentual foi de 77,8% para 78,1% no período.

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A CNI informou ainda que o emprego na indústria cedeu 0,2% em maio, na série ajustada. Em relação a maio de 2018, houve baixa de 0,4%. No caso da massa salarial real (descontada a inflação medida pelo INPC), houve alta de 0,4% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, e baixa de 0,8% em relação a maio de 2018. Já o rendimento médio real subiu 0,5% em maio ante abril e cedeu 0,5% em relação a maio do ano passado.

Conforme os números da CNI, as horas trabalhadas na produção industrial brasileira também cederam em maio ante abril (queda de 0,2%), na série ajustada. Em relação a maio do ano passado, houve alta de 1,3%.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial da China recuou de 50,1 em abril para 49,4 em maio, segundo dados oficiais do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês).

O resultado abaixo de 50 indica que o setor manufatureiro se contraiu neste mês, à medida que os pedidos de exportações diminuíram em meio à crescente tensão comercial entre China e Estados Unidos.

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Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam redução menor do PMI industrial chinês em maio, a 49,9.

Já o PMI chinês oficial de serviços ficou inalterado em maio ante abril, em 54,3, sugerindo que o segmento se expandiu de forma estável. Fonte: Dow Jones Newswires.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-PR) defendeu a reforma da Previdência e o enxugamento da estrutura administrativa do governo durante bate-papo com o setor da indústria paraense na XIV Feira da Industria do Pará, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. A conversa ocorreu na noite de sexta-feira (17).

“Eu digo nas minhas palestras o seguinte: o governo, se não atrapalhar, ajuda muito. Quanto menor o governo, melhor. Quanto mais enxuto, melhor, porque se o governo é gigante, só serve para criar burocracia. Eu não gosto de burocracia. Gosto quando as coisas funcionam", afirmou.

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Joice passou por Belém com a Caravana da Previdência. “Na verdade, o nome é um pouquinho mais longo, é Caravana da Independência, é um nome que batizamos. Para quem não sabe eu sou a presidente do Movimento Brasil 200, e esse grupo defende, como eu, a linha liberal, somos liberais na economia, mas somos conservadores nos costumes. A gente não quer esculhambação dos costumes, pelo menos a grande maioria, um ou outro quer, eu não quero. O Brasil 200 defende essa liberdade de falar de atuar nas maneiras econômicas e o conservadorismo dos costumes”, declarou.

Segundo Joice, a reforma da Previdência não é um projeto "mais ou menos" ou uma previdência "meia boca". É um projeto que, segundo ela, vai resolver o problema do Brasil e que vai ajudar a desenvolver o Estado do Pará. "Estive com o prefeito e com o governador. Ah, minha gente, o choro é pesado. Por quê? Porque não tem dinheiro, não tem de onde tirar, secou a fonte, não tem”, disse.

A deputada disse a Dário Lemos, Diretor Regional do Senai-PA, e aos presentes, que não pretende demonizar o Sistema S. “Eu estive na Bahia e conheci o Senac, excepcional, coisa de primeiro mundo, e pelo que eu vi aqui vocês também fazem algo de primeiro mundo. Fiquem tranquilos que aqui vocês não têm ninguém para caçar o Sistema S. Agora, obviamente, onde há desvio nós temos que consertar”, afirmou.

Joice disse que o apelo que faz é independente da decisão partidária e que está conversando com deputados da oposição. Joice afirmou que “não há possibilidade de crise com a aprovação da nova previdência”, e que a crise econômica ocorrerá se a reforma não for feita. “A possibilidade de crise é se não aprovar a reforma da Previdência. Aí não é possibilidade, é certeza. Quem tiver dinheiro aí, pega o dinheiro e vai embora. Tudo vai piorar muito, porque aí a gente vai jogar mais 8 milhões de desempregados na rua até 2023, aumenta a violência, para de circular dinheiro, é Venezuela”, afirmou.

 

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) caiu 0,7 ponto em maio, atingindo 97,2 pontos. A queda apresentada no levantamento, divulgado nesta terça-feira (28), contrastou com a alta de 0,7 em abril e apontou o nível mais baixo de 2019, trazendo pessimismo aos empresários e investidores. As informações foram coletadas com 1.109 empresas entre os dias dois e 23 deste mês.

“As expectativas da indústria continuaram piorando em maio e retratam agora um empresariado ligeiramente pessimista em relação aos próximos meses. Quanto ao desempenho do setor no mês, há sinais dúbios. Após meses andando de lado, o nível de utilização da capacidade voltou a subir, mas houve, em paralelo, acúmulo de estoques indesejados”, explicou o superintendente de estatísticas públicas do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), Aloisio Campelo.

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O indicador que mede a projeção de contratações do setor nos próximos três meses também recuou 3,6 pontos. Em menor proporção, o levantamento que mede o otimismo dos empresários em relação ao desenvolvimento do ambiente de negócios nos seis meses também retrocedeu de 100 pontos em abril para 98,4 em maio.

Um leilão marcado para ocorrer na terça-feira (7), em um edifício próximo à Avenida Paulista, em São Paulo, colocará fim a mais uma companhia aérea brasileira. A Avianca Brasil será a 11.ª empresa do setor a encerrar as operações desde 2001 no País, que tem taxa de mortalidade de uma empresa a cada dois anos.

Os casos de falência ou de recuperação judicial na aviação não são exclusividade do Brasil. Neste ano, outras nove empresas aéreas endividadas deixaram de voar no mundo, desde pequenas, como a sul-coreana AirPhilip, até companhias mais relevantes, como a Jet Airways, que chegou a ser uma das maiores da Índia. Nos EUA, American Airlines, Delta e United já tiveram de recorrer ao Chapter 11, o equivalente à recuperação judicial brasileira, mas acabaram sobrevivendo.

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Margens baixas, necessidade de injeções volumosas de capital, contratos de longo prazo com arrendadoras de aeronaves e vulnerabilidade ao preço do combustível - e ao dólar, no caso brasileiro - estão entre os fatores que explicam a elevada taxa de mortalidade.

"É uma indústria muito difícil no mundo todo", diz Jerome Cadier, presidente da Latam no Brasil. "Temos incerteza de curto prazo em relação à demanda e necessidade de tomar decisões de longo prazo, como o tamanho da frota. São decisões caras e difíceis de tomar."

Foram basicamente duas dessas decisões que tornaram a situação da Avianca insustentável nos últimos anos, segundo analistas. Uma delas foi a de não enxugar a frota em 2015 e 2016, período mais delicado da aviação brasileira desde os anos 2000. Foram nesses anos que a crise econômica derrubou a demanda por transporte aéreo e os custos foram pressionados pela alta do dólar e do petróleo.

Nessa época, muitos apostaram que a Gol seria a primeira a sucumbir - dado seu nível de endividamento -, mas uma renegociação com credores, aliada a um plano de devolução de aeronaves, garantiu a virada do jogo. Latam e Azul fizeram movimentos semelhantes em suas frotas e contaram ainda com novos recursos - a primeira vendeu uma participação para a Qatar e a segunda abriu capital. A Avianca, porém, não recuou no número de aeronaves, em uma tentativa de ganhar participação de mercado.

Outra decisão equivocada foi a entrada no mercado internacional, em 2017. Um voo para o exterior tem um custo médio dez vezes superior ao de um doméstico. Se o avião não sai lotado, portanto, o prejuízo é grande. A operação internacional da Avianca queimou rapidamente o caixa da companhia, que já não tinha boa performance.

Os resultados da empresa nunca foram dos melhores devido, em parte, ao fato de ela voar principalmente em rotas disputadas por Latam e Gol. A Gol foi a primeira companhia nacional a adotar um modelo de negócio de custo baixo, obrigando a Latam a ir por um caminho semelhante. Com aviões novos, mais eficientes e alta utilização da frota (em média voando 12 horas por dia, quando a média nacional era de 7 horas), a Gol estreou no mercado com um custo 40% inferior ao da Varig e da então TAM (hoje Latam). A Varig quebrou ao resistir ao corte de custos. A TAM se salvou justamente por fazê-lo - eliminou, mais recentemente, até a tradicional balinha de boas-vindas.

Competição

Gol e Latam se tornaram, assim, muito competitivas - o que tem dificultado a entrada de novas companhias no setor e feito novatas quebrarem no caminho, diz o especialista no setor aéreo André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company.

Para tentar ganhar passageiros em rotas dominadas pelas concorrentes, a Avianca apostou em preços inferiores para passagens compradas de última hora, apesar de oferecer um serviço muitas vezes superior - e mais caro -, como comida quente e espaço maior entre poltronas. A estratégia poderia funcionar para ganhar participação de mercado, mas não era sustentável no longo prazo.

A Azul foi a única que conseguiu, até agora, entrar com sucesso no setor dominado por Latam e Gol. A receita foi fugir das rotas nas quais as duas estão presentes. Ajudou também o fato de ela começar a crescer quando a crise dava os primeiros sinais, obrigando Latam e Gol a focarem nas próprias operações, e não na concorrente. A questão é que atuar no mercado secundário é mais caro. Entrar no segmento da Azul tem, portanto, um desafio extra para uma possível nova estreante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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