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O presidente Jair Bolsonaro prometeu nesta quinta-feira (26) a recriação do Ministério da Indústria e Comércio ainda em 2022. O anúncio foi feito em evento da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). O presidente da entidade, Flávio Roscoe, disse ter pedido a recriação da pasta a Bolsonaro. "Nos bastidores, eu fiz uma demanda para o presidente apoiado pela bancada federal e falei 'presidente, não é possível mais a indústria não ter o seu ministério'", afirmou o dirigente.

Em resposta, Bolsonaro foi ao microfone tomou a palavra inesperadamente. "A toda a bancada de Minas Gerais, ao nosso presidente: foi uma solicitação que confesso, já estava um pouco madura, mas agora selou o seu final. Uma vez havendo outra oportunidade, ainda no corrente ano, vai estar nas mãos do (presidente da Câmara, Arthur) Lira a recriação do Ministério da Indústria e Comércio", disse o presidente, arrancando aplausos dos empresários presentes.

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A criação ou extinção de ministérios precisam do aval do Congresso Nacional. Na prática, a recriação do Ministério da Indústria e Comércio é uma derrota para o ministro da Economia, Paulo Guedes, que teve as atividades da pasta incorporadas ao seu "superministério" no primeiro dia de governo Bolsonaro, em janeiro de 2019. No ano passado, Bolsonaro recriou o Ministério do Trabalho, que também tinha sido incorporado pela Economia.

O Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de pessoas até 2025 para atender necessidades projetadas pelas indústrias, de forma a repor inativos, atualizar funcionários ou preencher as novas vagas programadas para o setor. É o que prevê o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, divulgado hoje (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Deste total, dois milhões precisarão de qualificação visando formação inicial para a reposição de inativos ou para o preenchimento de novas vagas. Os 7,6 milhões restantes serão via formação continuada para trabalhadores que precisam se atualizar para exercer funções.

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Segundo a CNI, “isso significa que 79% da necessidade de formação nos próximos quatro anos serão em aperfeiçoamento”.

Cadeia produtiva

De acordo com a entidade, essas projeções têm por base a necessidade de uso de novas tecnologias e mudanças na cadeia produtiva que tanto influenciam – e transformam – o mercado de trabalho. Assim sendo, acrescenta a CNI, cada vez mais o Brasil precisará investir em aperfeiçoamento e requalificação.

O levantamento hoje divulgado, feito pelo Observatório Nacional da Indústria, tem por finalidade identificar demandas futuras por mão de obra e orientar a formação profissional de base industrial no país.

As áreas com maior demanda por formação são transversais (que permitem ao profissional atuar em diferentes áreas, como técnico em segurança do trabalho, técnico de apoio em pesquisa e desenvolvimento e profissionais da metrologia, por exemplo), metal mecânica, construção, logística e transporte, e alimentos e bebidas.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) pernambucano recuou 1,1 ponto neste mês de abril, chegando a 55,4 pontos. Trata-se do segundo recuo deste ano, já que, em fevereiro, a retração também foi sentida e registrou uma queda de 1,8 ponto. Mesmo diante desse cenário, o índice continua sendo considerado positivo por se encontrar acima dos 50 pontos, limiar que divide a confiança e a falta dela.

Na visão do economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade, uma série de fatores culminou neste resultado. “O ICEI é composto pela média das condições atuais e das expectativas para os próximos meses. As expectativas, normalmente, mantêm o ICEI em alta. E, neste mês, isso não aconteceu”, disse.

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É que o índice de expectativa caiu para 57,6, registrando o resultado mais baixo desde março de 2021, quando ele havia pontuado 56,8. Neste mês de abril, o índice apresentou uma queda de 1,5 ponto percentual e, mesmo com esse recuo, o resultado ainda revela um otimismo elevado para os próximos seis meses tanto para as empresas quanto para a economia pernambucana. 

“Mesmo positivo, ele ainda pode flutuar, já que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que dificulta o acesso e encarece os insumos, e a instabilidade política, por ser um ano de eleição, influenciam diretamente esse resultado”, explica Andrade.

Já o índice de condições atuais apresentou um recuo de 1,4 ponto, chegando a 51,0 na passagem de março para abril. O dado demonstra que o empresário permanece com confiança no cenário atual, porém menos intenso, o que justifica a queda.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o índice cresceu 4,8 pontos (abr./21; 46,2). Com esse resultado, a confiança em relação às condições atuais ficou acima da média histórica, que é de 48,28 pontos.

No geral, na análise do economista, o resultado de abril foi positivo, sobretudo se comparado ao mesmo mês do ano passado, quando houve uma elevação de 2,0 pontos. Na comparação com o dado nacional, o indicador encontra-se abaixo do resultado nacional, que fechou em 56,8 pontos no mês de abril.

A Netflix pretende ter o melhor serviço de jogos da indústria atual e  procura expandir sua variedade de títulos jogáveis em 2022.

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação do custo dos produtos na saída das fábricas, registrou inflação de 1,31% em novembro de 2021. A taxa é inferior à observada no mês anterior, de 2,26%, e em novembro de 2020, de 1,38%.

Com o resultado, o IPP acumula taxas de inflação de 28,36% no ano e de 28,86% em 12 meses, segundo dados divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em novembro de 2021, 17 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram alta nos preços, com destaque para refino de petróleo e produtos de álcool (6,63%) e outros produtos químicos (4,90%).

O IPP registrou que sete ramos da indústria tiveram deflação (queda de preços), em especial as indústrias extrativas (5,21%).

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, a maior alta de preços foi observada nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (1,40%).

Em seguida, aparecem os bens de consumo semi e não duráveis (1,29%) e os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (1,19%). A menor taxa ficou com os bens de consumo duráveis (0,64%).

O Brasil caiu uma posição no ranking da indústria global desde o início da pandemia, que atingiu a produção no mundo inteiro, mas não na mesma intensidade. Entre os países que tiveram retração acima da média na atividade do setor, o País foi superado pela Rússia, ao cair da 13.ª para a 14.ª colocação na lista dos maiores produtores industriais.

A queda do Brasil acontece enquanto a China abriu distância como maior país produtor industrial do mundo, sendo responsável por 31,3% da produção global.

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O dado faz parte de um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com base em estatísticas, relativas ao ano passado, da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial.

A conclusão da CNI é de que a manufatura brasileira segue perdendo relevância na economia mundial.

Em queda

Desde 2009, quando ainda figurava entre os dez maiores produtores do mundo, o Brasil vem perdendo peso na indústria global, tendo sido ultrapassado nesse período por Índia, México, Indonésia e Taiwan, além da Rússia.

Crises domésticas combinadas a uma presença menor em mercados internacionais reduziram para 1,32% - no dado de 2020, o último disponível - a participação do País no valor adicionado da indústria mundial. Uma década atrás, era de 2%.

A última leitura é a pior desde que a CNI começou a fazer o acompanhamento de quanto o Brasil responde da produção global, em 1990.

Segundo a entidade, o choque da pandemia na indústria brasileira foi mais severo do que em outros países emergentes como Rússia e Turquia.

A CNI observa que a queda da atividade industrial no Brasil, de 4,4%, foi superior à retração de 4,1% da produção mundial no ano passado.

Ainda segundo estimativa da entidade, com base em estatísticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a participação brasileira nas exportações mundiais da indústria de transformação caiu de 0,83%, em 2019, para 0,78% no ano passado.

É também o menor porcentual da série estatística, e que, segundo a CNI, deve ter derrubado o Brasil para a 31.ª posição no ranking dos exportadores de bens industriais, sendo ultrapassado pela Indonésia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Usina Pernambucana de Inovação abre inscrições para selecionar 10 propostas inovadoras nas áreas da agricultura, pecuária, indústria, polo gesseiro, contratações, saúde e portuário. De acordo com a gestão do Porto de Suape, as candidaturas seguem até 19 de novembro e são realizadas de forma on-line.

As propostas vencedoras podem ser financiadas no valor global estimado de R$ 2 milhões. Ainda segundo o complexo industrial, os participantes do desafio devem propor melhorias no monitoramento da área de fundeio, área regulamentada pela autoridade marítima onde uma embarcação pode lançar âncoras.

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 "Queremos, cada vez mais, que as empresas de tecnologia se aproximem de Suape, para fomentar a construção de soluções inteligentes que agreguem mais eficiência e agilidade de quem faz parte do dia a dia da gestão portuária", explica, por meio da assessoria, diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. O resultado preliminar será divulgado em 3 de dezembro e as 10 propostas vencedoras devem ser conhecidas apenas em maio de 2022. 

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apresentou queda de 1,2 ponto em outubro, a 105,2 pontos, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). Em setembro, o indicador, com ajuste sazonal, havia recuado 0,6 ponto.

A terceira queda consecutiva reflete um recuo tanto no Índice de Situação Atual (ISA) quanto no Índice de Expectativas (IE). O ISA cedeu 0,9 ponto, para 108,3 pontos, menor valor desde setembro de 2020 (107,3). A abertura de demanda total registrou a quarta perda consecutiva, de 1,0 ponto, para 106,6, e o nível de estoques despencou 4,8 pontos, para 111,2. A situação atual dos negócios, por outro lado, avançou 3,1 pontos, para 106,2, e recuperou um terço das perdas sofridas nos últimos três meses.

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Já o IE cedeu 1,7 ponto, para 101,9, menor patamar desde maio deste ano (99,0), puxado pela queda de 3,4 pontos em tendência dos negócios para os próximos seis meses, a 99,3 pontos, no menor nível desde setembro de 2020 (96,5). A produção prevista para os próximos três meses também caiu (-1,3 ponto), para 98,4 pontos. O indicador de emprego previsto, por sua vez, ficou estável em 108,1 pontos.

"Embora a confiança da indústria ainda esteja em nível elevado e acima dos níveis pré-pandemia, o otimismo quanto à situação futura do segmento industrial para os próximos meses retornou para o nível próximo do considerado neutro, indicando a expectativa de manutenção do cenário atual", analisa em nota a economista do FGV/Ibre Claudia Perdigão. "Essa avaliação ocorre em meio a pressões de custos, desemprego elevado e instabilidades econômicas e institucionais persistentes, tornando a conjuntura futura mais incerta e menos favorável a planos de expansão da produção."

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 1,1 ponto porcentual, para 81,3%, maior valor desde novembro de 2014. O levantamento contou com informações de 1.078 empresas entre os dias 1º e 22 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Indústria ocorrerá em 26 de novembro.

A intitulada crise dos chips afetou a economia mundial, ao causar impactos como a redução da venda de celulares, o adiamento de lançamentos de produtos, a diminuição da produção de automóveis, além de impactos financeiros para a indústria como um todo. O problema central da crise, está relacionado a dificuldade que as empresas de tecnologias têm enfrentado para conseguir atender à alta demanda do mercado por semicondutores. 

O atual CEO da Intel, Pat Gelsinger, comentou em uma entrevista ao site Consumer News and Business Channel (CNBC) que os efeitos dessa escassez estão no auge e provavelmente ainda serão sentidos em 2023. O especialista especula que nesse período talvez seja possível encontrar um equilíbrio entre a demanda e a oferta dos processadores. 

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Para Intel, as notícias podem ser mais otimistas; segundo o CEO, a empresa tem realizado uma recuperação gradual a cada novo trimestre. De acordo com ele, para a oferta de chips destinados a desktop e notebooks é possível que a produção encontre o equilíbrio em breve. O problema maior diz respeito aos semicondutores de equipamentos mais complexos, como data centers e servidores que precisam de combinações mais avançadas. 

Por Thayana Andrade

Um pescador encontrou um pedaço de vômito de baleia flutuando em uma praia no sul da Tailândia, no Sudeste asiático, e agora o episódio inusitado pode lhe render cerca de R$ 7,5 milhões. Narong Phetcharaj, que geralmente ganha cerca de R$ 1.200 por mês com a pesca, estava voltando para a costa quando viu um objeto estranho sendo empurrado por correntes na praia de Niyom, na província de Surat Thani. 

Ao se aproximar, ele percebeu que a massa tinha a mesma textura cerosa e aparência de vômito de baleia, e a arrastou para longe da praia - acreditando que sua descoberta poderia valer algum dinheiro. Phetcharaj mais tarde levou o objeto a especialistas da Universidade Prince of Songkla para que o testassem e os resultados provaram que era âmbar cinza genuíno. A descoberta pesa quase 30kg e é bastante rara. 

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O âmbar cinzento - ou vômito de baleia - é considerado um tesouro marinho e ouro flutuante por causa de um álcool inodoro que é extraído para fazer a essência do perfume durar mais. Phetcharaj disse ao britânico Daily Mail que “nenhum dos aldeões jamais viu ou tocou um âmbar-gris real de baleia antes, por isso todos estavam felizes”. 

Ele manteve o vômito de baleia enrolado em uma toalha por segurança e escondido em uma caixa de papelão antes de informar seus parentes sobre a descoberta. Antes de o âmbar gris ser testado na universidade, ele examinou o objeto primeiro em casa, imitando o que havia visto no noticiário sobre o vômito de baleia. 

Pedaços queimados do caroço pareceram confirmar que a substância era realmente âmbar gris, pois derreteu rapidamente. Phetcharaj disse: “Estou tão animado que não sei o que fazer. Pretendo vender o âmbar gris porque já recebi um certificado que prova que é real. Se eu conseguir um bom preço, vou parar de trabalhar como pescador e dar uma festa para meus amigos”. 

O pedaço sólido tem um cheiro desagradável no início, mas depois que a mucilagem seca, ele desenvolve uma fragrância doce e duradoura, o que o torna um ingrediente procurado na indústria de perfumes. Em fevereiro deste ano, trinta e cinco pescadores no Iêmen mudaram suas vidas após encontrar inesperadamente £ 1,1 milhão em vômito de baleia na carcaça de um cachalote. 

O achado foi descoberto depois que um grupo de pescadores foi alertado sobre uma carcaça de cachalote flutuando no Golfo de Aden por um pescador de Seriah. 

De acordo com os dados da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), cerca de 10% das salas de cinema fecharam as portas de vez durante a pandemia de Covid-19. Dentro desse número, estão incluídos também cinemas de rua, como foi o caso do Espaço Itaú de Cinema, que anunciou o fechamento das unidades em Curitiba e Porto Alegre em virtude de uma adaptação em digitalização dos filmes. Assim, abre-se a discussão sobre o quanto a pandemia foi um agravante nesse processo, e se realmente o fechamento de salas de cinema pode se tornar uma tendência.

De acordo com o professor e doutor em comunicação Bruno Tavares, existe uma propensão de os espectadores estarem cada vez mais interessados nas possibilidades que o streaming oferece e, por conta disso, as salas de cinema vão precisar se reinventar. “A gente vem observando nesses últimos dias que o fechamento das salas de cinema, principalmente cinema de rua, é um reflexo da economia”. Tavares comenta que é natural acontecer o fechamento das salas por conta dos aluguéis, além dos altos custos de manutenção dos espaços, justamente em um momento de diminuição no número de espectadores.

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Vale lembrar que a pandemia de Covid-19 também ampliou a experiência do streaming, mas o especialista também lembra que um dos principais erros que a indústria cinematográfica cometeu e ainda comete é o de não distribuir muitos filmes voltados para o público infantil. “Se não forem criados determinados hábitos, uma criança quando for adolescente e adulto vai ter outros costumes, como consumir filmes dentro de casa. Ela nunca teve a experiência de uma sala de cinema e isso nunca vai fazer falta para ela”. E assim, intensifica-se aquilo que as novas gerações já estavam vivenciando: a comodidade em poder escolher o conteúdo que quer assistir, sem sair de casa.

É importante dizer que o fator econômico não afeta apenas a indústria cinematográfica, mas atinge também o consumidor, já que muitas vezes o preço do ingresso não vale a pena em relação à assinatura de uma plataforma de streaming, onde você pode assistir conteúdo ilimitado com a sua família. Tavares afirma que diante desse cenário, a indústria do audiovisual precisa entender o fenômeno que ocorre no mundo, para criar estratégias de forma a trazer um novo público aos cinemas. Caso contrário, o público que frequenta as sessões presenciais, que  tende a ser um público mais velho,  vai diminuir significativamente e desaparecendo com o passar do tempo.

Os grandes cinemas vão acabar?

Para o especialista em comunicação, ainda que possam existir diversos fatores sociais e econômicos que implicam diretamente na forma como o público consome cinema, a tendência é que as salas de cinema continuem existindo, mesmo com a digitalização dos filmes. “Toda vez que a gente tem uma nova tecnologia acaba assustando, e existem vários exercícios de 'futurologia' que afirmam que determinada mídia vai desaparecer. Isso aconteceu com o cinema na chegada da televisão. Também aconteceu com o rádio e com o jornal impresso”. Tavares reforça dizendo que é bem possível que haja uma convivência entre as duas mídias.

Mas ele relembra que para a indústria cinematográfica sobreviver, é importante adotar algumas medidas, como uma curadoria de conteúdo, além de pesquisas que possam indicar quais as tendências no mercado, para assim, poder mapear e oferecer uma diversidade de conteúdo que um grande público tenha preferência. Tavares conta que a questão do custo x benefício também precisa ser revista, já que o preço da pipoca, refrigerante e estacionamento costumam sair mais caro que o próprio ingresso, o que afasta do cinema s classes mais baixas, como a C e D. É preciso rever a estratégia, a fim de realmente tornar a experiência de ir ao cinema em um grande evento para todos. 

 

 

Nos últimos 15 anos, a indústria brasileira foi da 9.ª posição, entre as maiores do mundo, para a 14.ª No mesmo período, a participação do País na manufatura global caiu quase pela metade: de 2,2% para 1,3%, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Entre outros problemas, duas crises fortes e sequenciais - a de 2015/2016 (do governo Dilma) e a de 2020 (da pandemia) -, ceifaram empregos, lançamentos, inovação e investimentos, que de tão pequenos foram incapazes de repor a depreciação das fábricas. Com menos força, o valor que adicionam à economia encolheu 1,5% ano após ano, entre 2005 e 2020.

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Parte considerável dos países emergentes foi na direção oposta, como mostra o amplo estudo do Iedi. Agora, o pós-pandemia tende a agravar a situação, com as nações desenvolvidas trabalhando para levar a indústria de volta a seus territórios.

"Em poucos meses, a pandemia criou um pandemônio em toda a cadeia global de produção, logística e comércio", diz Glauco Arbix, coordenador da área de humanidades do Centro de Inteligência Artificial da USP. "As grandes economias perceberam a importância de ter fábricas perto do consumidor, para depender menos da logística globalizada."

A resposta das grandes potências, diz Rafael Cagnin, economista do Iedi, foi rápida. A estruturação dos planos de Biden, nos EUA, o de recuperação da União Europeia e o quinquenal de crescimento da China, com ações práticas, detalhadas - e um volume gigantesco de dinheiro -, reforçou o dinamismo econômico do hemisfério Norte, que tende a ganhar musculatura e a dar um novo salto.

"Longe geograficamente desse eixo econômico dinâmico, todo o restante do mundo é coadjuvante, inclusive o Brasil e a América Latina", diz Cagnin. "Nessa nova realidade, ser um mercado potencial não basta: é preciso concretizar e tornar realidade a promessa."

O fechamento de fábricas de multinacionais no País em plena pandemia é um dos sinais dessa mudança de eixo e dessa espécie de "cansaço" - e o reposicionamento das cadeias globais. Para ficar em alguns exemplos, encerraram linhas de montagem no Brasil Ford, Mercedes-Benz, LG e Sony.

"A pandemia só reforçou um movimento dos últimos dez anos, de recalibragem do processo tecnológico, que é a essência da indústria 4.0, com a modernização de todas as atividades econômicas", diz Cagnin.

Com a mudança estrutural, dizem os especialistas, o risco é a manufatura brasileira passar de pequena para totalmente irrelevante. Ao se tornar ainda mais suscetível às instabilidades das commodities, o País tende a manter o crescimento pífio e a criar vagas mal remuneradas. "Não menos honrosos, os empregos de baixa qualificação têm salários condizentes com o que produzem", diz Arbix. "Essa situação condena o Brasil a ser um País de renda média - e à profunda desigualdade."

Básico. Apesar de parte dos fabricantes locais tentarem acompanhar a indústria 4.0, nem tudo depende da iniciativa privada. Como em várias outras frentes, faltam políticas de Estado que deem condições para a execução de estratégias. "Qual o sentido de colocar sensores, robôs e inteligência artificial na produção, se a internet ou a energia caem quando chove?", afirma Cagnin. "Como é possível avançar em direção à sustentabilidade, se é preciso ligar um gerador movido a óleo com a ameaça de falta de energia?"

Na prática, além da falta de infraestrutura, a agenda do governo voltada à inovação, produtividade, competitividade e integração internacional também tem tido pouca efetividade. "A Câmara Indústria 4.0, por exemplo, não teve ações efetivas de impacto", diz Cagnin. "O programa Brasil Mais, para melhorar a produtividade de micro, pequenas e médias empresas, é tímido e não deslancha."

O ambiente de negócios e a redução do custo Brasil continuam travados. Também não há uma estratégia clara e ordenada para a integração internacional. "Esses programas sempre têm muito marketing, mas poderiam oferecer alguma ajuda", diz Arbix. "Mas com o governo em situação de paralisia e preocupado com a reeleição, o aparato público é desmobilizado e o setor empresarial, que cresceu sob as asas do Estado, mas tem muitos obstáculos, sofre."

Se deixa de ajudar por um lado, o governo prejudica até mesmo em uma das áreas na qual o setor produtivo nacional se modernizou: o financiamento privado. Com a mudança de direcionamento dos recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que reduziu empréstimos a grandes grupos, as empresas tiveram de aprender a captar recursos no mercado.

"Foi um aprendizado, possível quando os juros entraram no lugar e o BNDES saiu: muitas empresas passaram a entender o mercado de dívidas, quem são os agentes, os procedimentos e critérios econômico-financeiros a serem considerados", afirma Cagnin. "Não é algo que acontece da noite para o dia, principalmente quando a pandemia joga areia no processo."

Após seis anos de ambiente adverso, quando as empresas começaram a avançar, a volatilidade causada pelos ruídos políticos e o maior risco fiscal ameaça esse caminho. Um banqueiro de investimentos, que pede para não ser identificado, enxerga o próximo ano com empresas fazendo menos ofertas de ações e emitindo mais títulos de dívida, mas sem crescimento da demanda por recursos, por conta de uma alta do PIB quase nula. Além disso, com a Selic e os riscos mais altos, o dinheiro fica mais caro.

"É uma trajetória de fôlego curto porque o setor financeiro, para investir e liberar crédito, precisa ter garantia de retorno e previsibilidade - nada que esteja no radar", diz Arbix. "O Brasil tem exceções, mas suas empresas têm pouco músculo e não conseguem quebrar esse ciclo perverso sozinhas, para a recuperação da confiança."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O consumo de eletricidade no Brasil foi recorde em julho, atingindo 39.950 gigawatts/hora (GWh), alta de 5,7% contra igual mês do ano passado, segundo a Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O desempenho foi puxado principalmente pela indústria, que registrou o maior consumo de energia para o mês de julho desde 2014, uma alta de 9,8% na comparação anual.

O aquecimento da atividade econômica acontece pelo avanço da vacinação no País, mas coincide com a pior estiagem dos últimos 91 anos, que tem reduzido a geração de energia das usinas hidrelétricas para os piores níveis da história e obrigado o governo a fazer campanhas para redução do consumo.

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O consumo de eletricidade acumulado nos últimos 12 meses totalizou 495.829 GWh, elevação de 5,2% comparada ao período anterior. Todas as regiões do País apresentaram expansão no consumo de energia elétrica em julho: Sul (7,7%), Nordeste (6,9%), Norte (5,4%), Sudeste (5,1%) e Centro-Oeste (2,5%).

A Região Sul apresentou o maior consumo industrial de energia no mês, com alta de 11,1%, seguido pelo Norte (10,6%) e Sudeste (10,5%), e depois pelo Nordeste (8,4%) e Centro-Oeste (2,6%). Entre os Estados, o destaque foi Alagoas, com alta de 51,8%, puxada pelo efeito base baixa de comparação do setor químico em relação ao mesmo mês de 2020. Mas São Paulo, que reúne o maior parque produtivo do País, adicionou um consumo de 509 GWh em julho, registrando alta de 13,7% contra julho do ano passado.

Segmentos

Segundo a EPE, todos os dez segmentos mais eletrointensivos da indústria aumentaram o consumo em julho. Metalurgia liderou, com alta de 11,7%, impulsionada por siderurgia e alumínio primário principalmente no Sudeste e no Norte - o segmento demandou mais 388 GWh de carga no mês passado.

Em seguida vieram os produtos químicos, com mais 168 GWh, ou alta de 11,8% em um ano, com destaque para resinas termoplásticas no Sudeste e cloro-soda e fertilizantes no Nordeste. Os produtos de minerais não metálicos aumentaram o consumo de energia em 14,8%, ou mais 167 GWh no Sudeste e no Sul, puxado por reformas, autoconstrução e obras do setor imobiliário.

Os segmento têxtil (22,5%) e automotivo (21,5%),continuam apresentando as maiores taxas de expansão, com o bom desempenho ainda alavancado pelo efeito base baixa, embora este efeito tenha sido atenuado pelo início da recuperação destes setores em julho de 2020, informou a EPE.

A classe comercial apresentou elevação de 9,8% no consumo de energia elétrica em julho, mas a taxa de crescimento foi menor do que as registradas no segundo trimestre deste ano, já que julho de 2020 marcou o início da recuperação do setor a partir da intensificação da flexibilização das medidas de distanciamento social.

"O avanço do setor de serviços foi o que mais contribuiu para a expansão do consumo comercial no mês", afirmou a EPE.

Residencial

A classe residencial teve queda de consumo de 0,5%, puxada pela Região Sudeste e justificada pelas temperaturas mais amenas do que em julho de 2020.

O consumo de energia elétrica no Sudeste caiu 2,3%, com destaque para o Rio de Janeiro (-3,7%) e São Paulo (-3,5%). O Norte teve queda de 0,9% e o Centro-Oeste, de 0,4%. A Região Sul (1,8%) registrou aumento do consumo de energia elétrica em julho, com os Estados afetados por temperaturas muito baixas, demandando o aumento do uso de equipamentos elétricos para aquecimento das residências. No Nordeste, a alta do consumo residencial foi de 2,2%.

"Embora atenuado, o efeito base baixa ainda alavanca a taxa de expansão do mercado livre, que apresentou alta de 14,8% no consumo no mês, enquanto o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica cresceu 0,4%. A contribuição do efeito base baixa foi anulada na taxa de mercado cativo, por este abranger a totalidade do consumo residencial, a classe de melhor desempenho em julho do ano passado", explicou a EPE.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) abriram inscrições para o lançamento do 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria previsto para o dia 20 de outubro. A atração deste ano é o engenheiro eletrônico e cofundador da Apple, Steve Wozniak, que abordará o futuro da inovação. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site do Congresso.

O evento de lançamento, que vem na modalidade on-line, será uma prévia do Congresso - marcado para 9 de 10 de março de 2022 - e reunirá especialistas de cinco continentes. Entre os assuntos abordados, os especialistas trarão reflexões sobre a inovação que uniu o mundo a partir da pandemia da Covid-19 por meio de experiências de suas regiões.

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Outros nomes estão cotados para o evento, como: Fernanda Checchinato, CEO e diretora de Pesquisa da Aya Tech; Pedro Passos, cofundador e presidente do Conselho de Administração da Natura; Pedro Wongtschowski, presidente do Conselho de Administração do Grupo Ultra; Horácio Piva, presidente do Conselho de Administração da Klabin; Daniel Moczydlower, CEO da Embraer-X; entre outros. Com o objetivo de promover o debate sobre a agenda empresarial da inovação, fortalecendo a cultura inovadora no país. Coordenada pela CNI, a MEI reúne cerca de 400 CEOs e lideranças das principais empresas com atuação no Brasil.

“Além de ajudar a aumentar a inovação empresarial, contribuímos decisivamente para a formulação de políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação mais eficazes e que tornem o Brasil um país mais inovador e a indústria mais competitiva”, destaca Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI, à agência Sebrae. “O Congresso busca contribuir para que a inovação seja incorporada na estratégia das empresas e ampliar a efetividade das políticas de apoio à inovação no país”, complementa.

A Indústria Raymundo da Fonte, responsável pelas marcas Minhoto e Brilux, anuncia a abertura de vagas para o programa de estágio promovido pela empresa. As oportunidades são para as áreas de indústria e administração nas cidades de Paulista, município de Pernambuco, e Salvador, na Bahia.

As inscrições são feitas por meio do envio de currículo para o e-mail curriculos@rfonte.com.br, até 10 de setembro. Os estudantes selecionados receberão bolsa de estágio, transporte, refeitório, plano de saúde e odontológico e desenvolverão, dentro da área escolhida, um projeto de inovação.

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“Nós estamos buscando novos talentos, que trazem um olhar do que está acontecendo na pesquisa e no mundo. O resultado tem sido fantástico, com alto índice de contratação”, diz Mirna Morales, gerente de Recursos Humanos da Indústria Raymundo da Fonte, através da assessoria.

A Prefeitura do Recife anunciou que, a partir das 19h desta quinta-feira (22), os jovens de 29 anos que trabalham na indústria, no serviço bancário e no serviço dos Correios já poderão agendar a vacina contra a Covid-19.

O cadastro e o agendamento devem ser feitos através do site ou aplicativo Conecta Recife. Os trabalhadores devem anexar uma cópia de um documento oficial de identidade e a declaração da empresa onde atua, assinada pelo responsável.

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O modelo do documento estará disponível no Conecta Recife. A documentação utilizada para o agendamento deve ser levada no dia da vacinação. A Prefeitura do Recife disponibiliza 26 locais, que funcionam de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30.

A Escola de Negócios do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE) está com inscrições abertas para um curso de gestão de riscos baseado na Organização Internacional para Padronização (ISO) 31000:2018. Com aulas on-line e ao vivo, a capacitação será realizada de 28 de junho a 2 de julho, de forma on-line, e o acesso será exclusivo para os alunos matriculados.

A formação é voltada para empresários, gestores, analistas, assistentes que atuam na área de riscos, profissionais membros de órgãos de controle, profissionais de sistema de gestão e demais interessados na temática. A proposta do curso é instruir os participantes sobre ferramentas que ajudam na identificação, análise e controle de gerenciamento de riscos no contexto organizacional. As aulas serão ministradas por Angela Lima, engenheira eletricista, pós-graduada em Gestão da Qualidade, e com MBA em Planejamento e Gestão Organizacional.

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“Será um treinamento bem abrangente, focado em uma norma internacional, a ISO 31000, com práticas e estudos de caso, para que os participantes conheçam e exercitem a mentalidade de risco. Assim, o profissional será estimulado a desenvolver uma visão voltada para a gestão de riscos, podendo ser de natureza organizacional, de produto, tecnológica, enfim, para que o negócio se reinvente para continuar existindo”, informouAngela Lima, segundo assessoria de imprensa do IEL-PE.

Ela ainda ressaltou que é fundamental que os profissionais se preparem para as inovações no mercado. “Principalmente na era 4.0, pois o profissional ou a empresa que não estiver por dentro do assunto correrá sério risco de ficar de fora por não acompanhar as mudanças”, destacou.

Durante o caminhar da formação, os participantes terão aulas divididas em três módulos: gestão de riscos, contendo a introdução dos conceitos básicos da norma ISO 31000/2018; estrutura da gestão de riscos, abordando, liderança e comprometimento, integração, melhoria, entre outros temas; e processos da gestão de riscos, onde serão trabalhadas, entre outras temáticas, processo de avaliação de riscos, tratamento de riscos, moni toramento e análise crítica.

Os interessados poderão se inscrever por meio do site do IEL-PE. A taxa de inscrição é de R$ 280,00, havendo descontos para sindicatos patronais filiados à Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), estudantes e idosos, mediante comprovação, e indústrias contribuintes do Sistema Fiepe (Sesi/Senai).

Desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus, muitas pessoas tiveram que abdicar das atividades ao ar livre. As medidas restritivas impuseram limites de convivência, mas também abriram novas possibilidades. Um dos setores que mais cresceu no período foi o de apostas online. Com cada vez mais adeptos, a indústria tem usado a tecnologia para conseguir se firmar como um mercado lucrativo e vantajoso.

A tecnologia tem mudado os sites de apostas esportivas há pelo menos uma década. São plataformas que estão proporcionando ao cliente maior interatividade e possibilidades de combinação. A gama de esportes à disposição do público cresce exponencialmente. Durante a pandemia, por exemplo, torneios de competições que não foram paralisadas, como o tênis de mesa, ganharam relevância. Na crise, se adaptar é fundamental, e os sites de apostas fizeram isso.

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Em paralelo, não deixaram de investir em tecnologia. Muitos aprimoraram seus sites para dispositivos móveis e smartphones, caso do Bet365 Aplicativo, um dos principais do mercado atual. Aliás, a utilização dos celulares para realizar apostas tem crescido significativamente. Por isso, as plataformas estão desenvolvendo não só opções de aposta, mas também redes de atendimento para dar suporte ao cliente.

Outras novidades passam também pela introdução da realidade virtual, o acesso às apostas por meio das bitcoins e também a inclusão de apostas para os eSports, jogos eletrônicos que tem movido uma legião de fãs em campeonatos de consoles como PS4, PS5 e Xbox One.

Atualmente, muitos cassinos estão investindo pesado na utilização de Realidade Virtual. A ideia é proporcionar ao cliente uma experiência que vá além das apostas. Com a maioria dos cassinos fechados ou com capacidade reduzida, muitas pessoas ainda não se sentem confortáveis para sair de casa. Por isso, o modelo de realidade virtual ajuda o público a vivenciar a realidade do cassino. Decoração, interatividade, mesa, crupiê…Tudo criado para tornar a aposta o mais real possível.

Algo que também tem entrado com força no mundo esportivo são as criptomoedas. A despeito das avaliações de que o modelo de negócio pode ser perigoso e não sustentável do ponto de vista econômico, sua utilização tem crescido muito, e as apostas não estão alheias a esse processo. Um ponto favorável das crypogamblings é que o modelo presume a utilização da criptografia, o que gera mais segurança nas negociações na internet.

Outro mercado que tem ganhado espaço nos sites de apostas são as possibilidades envolvendo os eSports. É verdade que a prática ainda não está totalmente disseminada entre os clientes, mas à medida que os jogos vão se popularizando, as chances de apostar em um desses eventos também aumenta. Atualmente, os jogos mais atrativos são Counter Strike, Dota 2, League of Legends e Fortnite. Para se ter uma ideia, as apostas em jogos de eSports arrecadaram mais de US$ 14 bilhões (mais de R$ 60 bilhões) de dólares em apostas no ano passado.

Há ainda outras boas novidades, como o I-Slots, especialmente projetados para os cassinos online. Eles permitem uma nova visão desse jogo clássico entre os adeptos do cassino, sobretudo no que envolve as máquinas caça-níqueis. As modificações ocasionadas pela digitalização dos sites também impacta o modelo conhecido como In-Play.

Esse tipo de aposta é mais utilizado para quem curte eventos esportivos. O nome é complicado, mas a explicação é fácil: nada mais é do que fazer apostas enquanto o evento acontece. Por exemplo: apostar que Neymar fará dois gols na partida aos 30 minutos do primeiro tempo. Ou que Tom Brady poderá vencer o Super Bowl (de novo) enquanto a partida está no intervalo. Há cada vez mais opções de In-Play, o que é muito bem-vindo.

A digitalização dos sites de apostas veio para ficar. É um caminho sem volta. Se o setor continuar aprendendo e aprimorando suas ferramentas como tem feito até o momento, o crescimento da indústria será ainda mais estruturado e vantajoso não só para as empresas, mas para o público também.

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) apresentou uma emenda que inclui os funcionários com contrato intermitente no Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm). Ele contestou a postura do presidente Jair Bolsonaro em ignorar os profissionais convocados por demanda ao editar a MP (Medida Provisória) 1045 no fim do mês passado.

“São trabalhadores com vínculo formal e que, por causa do isolamento social, não são chamados ao trabalho. É o caso de cozinheiros, faxineiros e garçons, por exemplo, que são convocados por demanda e, por isso, acabam prejudicados durante a vigência de decretos limitando o funcionamento de estabelecimentos comerciais”, explicou Gadêlha.

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Na emenda protocolada pelo pedetista, os profissionais intermitentes merecem ser beneficiados com o auxílio emergencial de R$ 600, durante três meses, a partir do dia 27 de abril, quando a MP 1045 foi publicada. “Auxílio é questão de sobrevivência. É dar oportunidade para os trabalhadores viverem com o mínimo de dignidade neste cenário catastrófico que está o nosso País”, afirmou.

Para pedir por este auxílio, o parlamentar aponta que o levantamento de 2019 do IBGE indicou que o número de pessoas contratadas nesse regime havia dobrado e já representa cerca 155 mil profissionais. Segundo a Confederação Nacional da Indústria, o esquema por demanda foi adotado por 15% das fábricas brasileiras durante a pandemia.

Trabalhadores de Pernambuco podem participar de cursos gratuitos oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). O objetivo das qualificações é atender demandas do setor produtivo, após a finalização dos cursos nas áreas de mecânica de automóveis leves, pedreiro de alvenaria e assistente de logística, de maneira presencial, além de formações a distância, como gestão de serviços de manutenção automotiva, leitura e interpretação de desenho mecânico e orçamento de obras.

De acordo com o Senai, as aulas fazem parte do programa ‘Emprega+’, promovido em parceria com o Governo Federal. Além de requalificar quem já está no mercado de trabalho, a iniciativa busca capacitar profissionais desempregados, viabilizando, dessa forma, um retorno mais rápido ao mercado de trabalho.

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“O Programa é dividido em duas modalidades: voucher Novo Emprego, que garante o acesso a cursos presenciais de qualificação e prepara o trabalhador para a inserção no mercado de trabalho, e o voucher Requalifica, que oferece cursos semipresenciais de aperfeiçoamento, além de desenvolver competências socioemocionais para capacitar o profissional para a Indústria 4.0”, informou o Senai. Voltada a indústrias de micro, pequeno e médio portes, a modalidade “Requalifica” atenderá empreendimentos com, no máximo, 499 empregados. Já a “Novo Emprego” beneficiará empresas de todos os portes. “A quantidade de vouchers disponíveis para cada indústria será contabilizada automaticamente e levará em consideração o porte e a quantidade de funcionários da empresa”, comunicou o Senai.

Segundo a diretora regional do Senai em Pernambuco, Camila Barreto, além de ajudar a manter as empresas em produção, os cursos trazem qualificação à mão de obra. “O nosso foco é garantir a produtividade, com o equilíbrio entre oferta e demanda, sem abrir mão da qualidade da formação. No longo prazo, isso garante os profissionais certos nos espaços certos, reduzindo, inclusive, a rotatividade nas indústrias”, comentou, conforme informações da assessoria de imprensa da instituição.

Os interessados em participar dos cursos ou em introduzir seus trabalhadores nas turmas devem entrar em contato com o WhatsApp (81) 98816-5665. Também está disponível o e-mail comercial@sistemafiepe.org.br. Nesses canais, o público pode obter mais informações, como o cronograma e locais das aulas.

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