Tópicos | José Patriota

O prefeito de Afogados da Ingazeira, no Sertão, José Patriota (PSB) vai comandar a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) por mais dois anos. Conhecido por ter uma postura forte em defesa dos municípios, Patriota é o segundo presidente, desde a criação da Amupe em 1970, a ser reeleito. Este é o terceiro mandato do pessebista à frente da Associação. A chapa comandada por ele, única que disputava o posto, toma posse no dia 28 de março.

A eleição que garantiu a manutenção do prefeito de Afogados no cargo aconteceu nessa terça-feira (21). Além dele, compõe a direção executiva a prefeita de Surubim, Ana Célia Freitas, como vice-presidente; o prefeito de Triunfo, João Batista Rodrigues, na tesouraria e mais 37 componentes do Conselho Fiscal e Deliberativo, que serão coordenadores regionais.

##RECOMENDA##

Antes da Assembleia Geral, quando foi eleito por aclamação, Patriota se reuniu com os membros da chapa para dividir atribuições entre eles. Apesar da manutenção no posto, o prefeito disse que houve uma “renovação da diretoria”. “Se a Amupe já começasse dividida sairia enfraquecida. Ela trabalha em defesa dos municípios e é para eles que nós prefeitos temos que lutar unidos”, argumentou.

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) elege, na próxima terça-feira (21), a direção executiva e os conselhos fiscal e deliberativo. Apenas uma chapa vai disputar a eleição. O grupo é encabeçado pelo prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), na presidência; a prefeita de Surubim, Ana Célia Farias (PSB), na vice-presidência e o de Triunfo, João Batista Rodrigues (PR), como tesoureiro. 

A chapa, segundo o presidente da Comissão Eleitoral Marivaldo Silva, representa a união dos municípios. “A chapa única se destaca por ter representantes de 13 partidos (PSB, PDT, PSD, PTB, PR, PSDB, PT, DEM, PP, SD, PMN, PRP) e, em especial, por ter como membros os dois prefeitos mais votados no Estado: José Patriota, que obteve 83% dos votos, e João Batista (PR), com 80,42% dos votos válidos”.

##RECOMENDA##

A eleição na Amupe vai acontecer durante a Assembleia Geral marcada para iniciar às 8h. A oficialização da recondução de Patriota ao posto de presidente da Associação deve acontecer por volta das 13h. Em 2017, a Amupe completa 50 anos de existência.

O prefeito do município de Afogados da Ingazeira e candidato à reeleição, José Patriota (PSB), irá promover o que denominada como “a grande carreata da coligação Frente Popular”, nesta sexta-feira (2). Patriota tem como candidato a vice Alessandro Palmeira. A concentração está marcada na Praça de Alimentação da cidade, a partir das 19h.

O percurso inclui a Avenida Rio Branco, Professor Vera Cruz, Gustavo Fitipaldi e Antônio Rafael de Freitas. Após o trajeto, Patriota e militantes que apoiam a chapa se reunirão em um comício, no bairro Costa, nas proximidades da Escola Gizelda Simões.

##RECOMENDA##

O prefeito declarou que será um evento bonito e animado. “No qual aguardamos a presença de nossa militância aguerrida e de toda a população que abraçou as nossas propostas e que reconhece o trabalho que estamos fazendo à frente da Prefeitura de Afogados”, convidou José Patriota.

 

 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), anunciou, nesta segunda-feira (9), a liberação das parcelas atrasadas do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) e confirmou uma nova edição do programa para 2016. Negando rumores de que a iniciativa do Governo Eduardo Campos iria deixar de existir, o socialista, que esteve reunido com prefeitos de todo o estado, garantiu “a continuidade das ações” e se comprometeu e unir esforços com os gestores para amenizar os impactos da crise econômica nos cofres municipais.  

“Esta crise vem atingindo muitos aspectos da qualidade de vida do nosso povo. Não cabe mais avaliar o passado. Já está muito bem colocado de quem é a culpa. Precisamos agora pensar para o futuro”, disse aos gestores municipais que estavam em uma marcha estadual pela sensibilização dos poderes. Paulo Câmara também reforçou o discurso de que nem o mais pessimista dos analistas havia previsto dificuldades financeiras como as de 2015. “É importante pensarmos 2016, já estamos fazendo isso no governo”, acrescentou.

##RECOMENDA##

Somadas, as parcelas atrasadas do FEM correspondem a R$ 30 milhões destinados a 161 trabalhos de 102 municípios. “Temos alguns atrasos, mas nos comprometemos a regulariza-los até o dia 25”, explicou o governador. Além dos recursos do fundo, também foi anunciado hoje o resultado da seleção para o Escritório de Projetos, um braço do FEM que contribui com o financiamento da elaboração dos projetos de engenharia para obras de infraestrutura urbana e rural; meio ambiente e sustentabilidade e desenvolvimento social.

Das 126 propostas inscritas, 47 foram selecionadas sendo 12 consorciadas e 35 individuais. Juntas elas somam R$ 10 milhões e contemplam 123 municípios de forma direta e indireta.

Outro assunto na pauta dos prefeitos, a seca no Nordeste que já entra para o seu quinto ano será tema de um diagnóstico que está sendo preparado pelo governador para apresentar a presidente Dilma Rousseff (PT). O encontro com a petista está sendo articulado pelo socialista para acontecer ainda neste mês.

Paulo Câmara também garantiu a manutenção da forma como o Estado distribui os recursos arrecadados pelo Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O texto, encaminhado para a análise da Alepe, altera a distribuição dos recursos beneficiando os municípios menores, que possuem baixa arrecadação e dependem mais do repasse de verbas. A proposta altera o prazo de finalização da medida que seria encerrado em 31 de dezembro deste ano para 31 de dezembro de 2016. 

A falta de recursos das prefeituras diante do cenário econômico nacional foi o tema de uma mobilização dos prefeitos de Pernambuco nesta segunda-feira (9). Mais de 100 gestores, de todas as regiões do Estado, lotaram as galerias da Assembleia Legislativa (Alepe) na tentativa de sensibilizar os parlamentares e os governos federal e estadual quanto a escassez dos recursos para os municípios. 

Durante o ato, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), convocou os poderes a buscarem “ações compartilhadas” para amenizar a situação das cidades. “É preciso que a gente compartilhe esta situação que estamos. O que acontece nos municípios quem sofre é a sociedade. A gente precisa ter responsabilidade, compartilhar esta situação e buscar saídas”, conclamou. 

##RECOMENDA##

Segundo Patriota, o subfinanciamento dos projetos federais é um dos itens que mais tem pesado para os municípios. “Enquanto tinha fôlego não reclamávamos disso, nossa obrigação é fazer, fomos eleitos para isso. Agora quando não dá e chega ao ponto que está chegando agora temos que dizer. Não podemos fazer de conta. Não estamos fazendo um protesto, é um alerta. É um grito”, destacou. 

A maioria das pautas reivindicadas pelos gestores diz respeito a projetos em tramitação no Congresso Nacional. Para Patriota, os parlamentares deveriam deixar de lado a discussão política tanto no Senado quanto na Câmara Federal para focar na “necessidade da população”. “O Congresso com seu impasse político não pode retardar as votações. Pedimos que o Congresso resolva seus próprios impasses para adiantar as pautas que interessam ao povo”, observou.

A situação das prefeituras tende a piorar este mês, com a redução da primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), agendada para ser paga nesta terça-feira (10). O FPM sofrerá uma queda de 19%, o que representa a redução de R$ 45 milhões em Pernambuco.

Para amenizar as consequências de queda ou retenção, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) anunciou durante a passagem pela Alepe que vai apresentar, nesta terça, uma proposta que pretende regulamentar a retenção do repasse de cotas do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou FPM pela União que tem sido praticada, segundo o parlamentar, de “forma indiscriminada” sempre que um desses entes federativos possui débitos tributários vencidos ou vincendos.

“A situação dos municípios tem ficado ainda mais difícil com a atual sistemática de retenções de obrigações tributárias feitas pela União, por meio da Receita Federal, sem critérios rígidos, sem aviso prévio. E, em muitos casos, sem que o próprio ente punido saiba a natureza do crédito retido, o seu valor e a motivação”, disse o deputado.

[@#galeria#@]

O líder da bancada de oposição na Alepe, deputado Silvio Costa Filho (PTB), defendeu a criação de uma Frente Parlamentar na Casa direcionada para as pautas municipais. “Essa não deve ser uma matéria de governo e oposição, mas dos pernambucanos. Se tem um tema que vai unir governo e oposição aqui na casa é o de defender os municípios. Todas as vezes que o governador convidar a oposição para debater o fortalecimento dos municípios vai contar com o apoio”, frisou. 

Representando a bancada governista, o deputado Aluísio Lessa (PSB) destacou a dificuldade dos gestores em fechar as contas municipais e disse que é em Brasília “que as mobilizações municipais devem tomar força”. “O mais fracos dos entes federativos não pode pagar o preço de uma insensibilidade do governo federal que teima em não dar sinais nenhum de mudança”, disparou. 

Por volta das 11h40, os gestores finalizaram a reunião na Alepe com a leitura da “Carta dos prefeitos à população e às autoridades”. Nela, eles elencam a situação de “calamidade” da saúde e da educação, além de protestarem contra a “repartição injusta e desequilibrada dos recursos entre os entes federativos”. 

Para modificar o quadro, no texto, os prefeitos sugeriram o engajamento dos parlamentares para amenizar a “realidade agravada ainda mais pelos 5 anos de seca”. Entre os assuntos que requer o esforço, eles elencam a aprovação da nova CPMF com 0,20% para a União, 0,9% para os estados e 0,9% para os municípios. 

Após a reunião na Alepe, os prefeitos seguiram em passeata da sede do Legislativo, na Rua da Aurora, até o Palácio do Campo das Princesas, em frente à Praça da República, onde encontram o governador Paulo Câmara (PSB), que também recebeu uma cópia da carta. 

Ao socialista os prefeitos reivindicaram a liberação de Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) e o não fechamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no Estado.

Como resposta, o governo anunciou o resultado do edital do Escritório de Projetos e a liberação das parcelas atrasadas do FEM. Para o Escritório foram selecionadas 47 propostas, sendo 12 consorciadas e 35 individuais. A ferramenta contribui com o financiamento da elaboração dos projetos de engenharia para obras de infraestrutura urbana e rural; meio ambiente e sustentabilidade e desenvolvimento social. Juntas, elas somam R$ 10 milhões e contemplam 123 municípios de forma direta e indireta. Já em relação ao FEM, foram liberados R$ 30 milhões para 161 trabalhos de 102 municípios. 

A primeira parcela do mês de novembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), agendada para ser paga nesta terça-feira (10), sofrerá uma queda de 19%. O anúncio da redução foi feito pelo presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), nesta segunda (9) para os gestores pernambucanos que estão reunidos em um ato na Alepe. A mobilização acontece para alertar a sociedade e aos governos Federal e Estadual sobre a situação econômica grave das prefeituras.

“É preciso compartilhar a situação que estamos. O que acontece nos municípios, quem sofre é a sociedade. Não podemos fazer de conta que não existe crise”, disse. “E a situação continua agravando, para novembro, por exemplo, temos um prenúncio de queda do FPM em 19%. São os meses que historicamente sempre tiveram uma melhoria: novembro e dezembro”, acrescentou. 

##RECOMENDA##

A queda representa R$ 45 milhões a menos nos cofres das prefeituras pernambucanas. O secretário-geral da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e prefeito de Cumaru, Eduardo Tabosa (PSD), detalhou que um dos itens que tem ampliado a redução é a falta de pagamento de impostos das empresas privadas.

“Elas preferem optar por um Refis – acordo com o Governo Federal – posterior, do que o pagamento do ICMS”, pontuou. “Esta normalmente é a maior parcela do mês e o que preocupa é que o FPM é sazonal. Tem crescimento até maio, porque aí entra imposto de renda, e depois disso ele cai. Em um ano normal, ele já deveria estar crescendo, mas ao contrário continua caindo”, completou o prefeito.

[@#galeria#@]

A queda do FPM, neste mês, segundo Tabosa atrapalha no pagamento do 13º. "Vamos ter que pagar o 13º e negociar a folha de dezembro. A solução deve ser esta para muitos prefeitos", observou.  

Reunidos na Alepe, os prefeitos pretendem “chamar a atenção” do Congresso Nacional e dos governos para colocar o assunto da crise nacional em pauta. De acordo com a Amupe, cerca de 100 prefeitos participam do ato. Além deles, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) e deputados estaduais, como o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PTB), e o presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT). 

Ainda na manhã desta segunda, às 11h30, os chefes dos executivos municipais se reúnem com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). 

Prefeitos de Pernambuco vão realizar um ato, na próxima segunda-feira (9), em defesa dos municípios. Na mobilização, que vai acontecer na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a partir das 9h, os gestores pretendem divulgar para população o que eles denominam de “números da crise econômica”. A ideia, de acordo com Associação Municipalista (Amupe), é divulgar as dificuldades das prefeituras em fechar as contas mensais. 

De acordo com a Amupe, cerca de 100 prefeitos confirmaram presença no ato e prometem parar suas atividades, executando apenas os serviços essencias, durante todo o dia. “Muitos prefeitos não aguentam mais e já falam que vão parar. Esse ato é mais um grito de socorro diante da falta de recursos e as constantes quedas do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] que vem afetando as obrigações dos municípios para dar uma qualidade de vida digna aos seus moradores”, frisou o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB).

##RECOMENDA##

Segundo Patriota, o foco principal é cobrar do Governo Federal mais atenção aos municípios. “Os prefeitos reclamam também dos programas sociais do Governo Federal que chegam para os municípios sem os recursos suficientes para dar andamento, ficando a carga onerosa para os municípios. Como ente federativo, os municípios querem igualdade na divisão tributária da União e que o país encontre logo caminhos para sair dessa crise esmagadora que afeta a todos”, enfatizou lembrando da importância do novo pacto federativo. 

Após o ato na Alepe, os prefeitos vão encontrar com o governador Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas. Eles devem discutir sobre a recriação da CPMF, como alternativa à crise econômica nacional. Com a opção que inclui os municípios, as alíquotas da CPMF seriam de 0,38% com 0,20% para a União e 0,18% divididos igualmente para estados e município. A fatia renderia, segundo uma projeção da CNM, R$ 14,4 bilhões para os municípios brasileiros por ano. Os municípios de Pernambuco seriam beneficiados com pouco mais de R$ 214,6 milhões.

O governador Paulo Câmara (PSB) vai se reunir com os prefeitos dos municípios pernambucanos no próximo dia 9. Durante o encontro, que acontecerá no Palácio do Campo das Princesas, os gestores vão debater estratégias de cooperação para o enfrentamento da crise, entre elas, o apoio ou não a recriação da CPMF.  

A reunião foi acertada pelo governador com o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), nesta sexta-feira (30). Além das tratativas do encontro, os dois conversaram sobre o andamento de obras estruturadoras, a exemplo da Adutora do Agreste e barragens; e a crise hídrica, decorrente do quarto ano consecutivo de estiagem.

##RECOMENDA##

"Nesse encontro com os prefeitos vamos tratar de assuntos como a questão da CPMF, além de parcerias entre o Estado e os municípios no sentido de superar a crise. Juntos, conseguiremos atravessar esse período e garantir serviços públicos de qualidade ao povo. Pernambuco está fazendo a sua parte", destacou Paulo Câmara.  

No mesmo dia 9, os prefeitos planejam realizar um ato na Assembleia Legislativa de Pernambuco para alertar a população sobre o impacto da crise nas gestões municipais. A reunião com Câmara será após a mobilização. 

A recriação da CPMF tem considerada como a “solução dos problemas” pelos gestores nordestinos. Com a presidente Dilma Rousseff (PT), eles fecharam um acordo na semana passada de que as alíquotas do imposto seriam de 0,38%. Desses 0,20% para a gestão federal, 0,9% para os estados e 0,9% para os municípios. 

“Dizem que este não é um momento para se criar imposto, mas como vamos sair da crise? Sabemos que [com a CPMF] a população de baixa renda não será atingida”, esclareceu Patriota (PSB) em recente conversa com o Portal LeiaJá.

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) adiou a mobilização que estava agendada para acontecer nesta segunda-feira (26). O ato, que seria realizado na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), também marcaria a paralisação das atividades das prefeituras do estado e a divulgação do que os prefeitos denominam de “números da crise econômica”. Ainda não foi definida a data que o ato será reagendado.

“Com a realização do Congresso [na quinta e sexta da semana passada] e a reunião da CNM, com a Federação dos Prefeitos e representantes do Congresso Nacional marcada para amanhã [terça-feira] decidimos postergar um pouco o ato”, disse o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB). A ideia da manifestação, de acordo com Patriota, é divulgar as dificuldades das prefeituras em fechar as contas mensais.

##RECOMENDA##

A reunião marcada para esta terça-feira (26) em Brasília é para fechar uma nova proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), acordada pelos presidentes das associações com a presidente Dilma Rousseff (PT) na última quinta-feira (22)

Com a opção que inclui os municípios, as alíquotas da CPMF seriam de 0,38% com 0,20% para a União e 0,18% divididos igualmente para estados e município. A fatia renderia, segundo uma projeção da CNM, R$ 14,4 bilhões para os municípios brasileiros por ano. Os municípios de Pernambuco seriam beneficiados com pouco mais de R$ 214,6 milhões.

Os presidentes das Associações Municipalistas dos estados do Nordeste acreditam que a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com as alíquotas de 0,38%, é a solução para reestabilizar as finanças das prefeituras. Reunidos nesta sexta-feira (23) em um Congresso realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), em Boa Viagem, na zona sul do Recife, os gestores defenderam que o desafio agora será convencer as bancadas federais a votarem a favor da matéria que já tramita no Congresso Nacional. 

“As contribuições do governo federal não são partilhadas com os estados e municípios. Se a saída for a CPMF, a bancada federal tem que lutar rapidamente por ela sim”, disse o presidente da Associação Municipalista de Alagoas (Ama) e prefeito de Jequiá da Praia, Marcelo Beltrão (PRB).

##RECOMENDA##

O presidente da Ama reúne a bancada federal no próximo dia 16. “Queremos que a bancada federal encontre uma saída para que a gente possa viver este último ano de mandato numa crise que não foi gerada pelos municípios, muito pelo contrário foi dada uma grande contribuição quando a presidente resolveu desonerar os itens com impacto direto municipal”, argumentou. Segundo Beltrão, as desonerações aplicadas pelo Governo Federal nos municípios atingiu um total de R$ 125 bilhões.  

O cenário não é diferente no Ceará, de acordo com o presidente da Associação Municipalista do Ceará (Aprece) e prefeito de Piquet Carneiro, Expedito Nascimento (PSD). “A base dos deputados são os prefeitos. Então vamos ter um debate agora com os deputados, eles dependem da gente. Os municípios não sobrevivem apenas de emendas”, cravou. “O governo central tirou muito o poder dos municípios. Os municípios se nivelaram, mas para baixo. Setores que você não podia pensar em prejudicar estão sendo penalizados pela falta de recursos”, acrescentou. 

[@#galeria#@]

Indagado sobre qual seria o impacto da CPMF nos municípios do estado, Nascimento se mostrou esperançoso. “No Ceará ela, [a CPMF] nos representa bem. É praticamente um ICMS por mês que aumentaria na cota dos municípios. Levantamos junto com técnicos da Sefaz e o meu município, por exemplo, receberia em torno de mais R$ 300 mil por mês”, observou. 

Com a nova proposta, as alíquotas da CPMF seriam de 0,38% com 0,20% para a União e 0,18% divididos igualmente para estados e município. A fatia renderia, segundo uma projeção da CNM, R$ 14,4 bilhões para os municípios brasileiros por ano. Os municípios de Pernambuco seria beneficiado com pouco mais de R$ 214,6 milhões. 

“Sabemos que é grande a resistência entre os deputados e senadores na medida em que há uma campanha [eleitoral de 2016] e que a crise financeira afeta a todos. Dizem que este não é um momento para se criar imposto, mas como vamos sair da crise? Sabemos que [com a CPMF] a população de baixa renda não será atingida”, esclareceu o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB). 

Para tentar afinar os discursos dos prefeitos diante das bancadas federais, a CMN, as Associações Municipalistas do Nordeste, representantes dos governos federais e parlamentares se reúnem na próxima terça-feira (27), em Brasília. 

[@#galeria#@]

Os prefeitos dos municípios do Nordeste se reuniram, nesta quinta-feira (22), no Hotel Mercure, em Boa Viagem, zona sul do Recife. A ocasião serviu para explanar os assuntos abordados em reunião na manhã de hoje em Brasília com a presidente Dilma Rousseff, dentre eles, a aceitação da CPMF. O encontro faz parte do 2° Congresso Nordestino de Municípios e conta com a Confederação Nacional de Municípios (CMN) e Associações Municipalistas do NE.

##RECOMENDA##

De acordo com o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, a reunião foi satisfatória, visto que foi uma boa oportunidade para que vários assuntos fossem discutidos abertamente. “A minha avaliação é que o principal avanço foi reestabelecer o diálogo que estava prejudicado o que demonstrava, para nós, a falta de elo de interlocução com os municípios e isso estava deteriorando a relação, pois os problemas iriam acontecendo nas cidades e não existia uma conversa franca, o que piorava a situação”, esclarece.

O presidente ainda explica que a adesão à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não era a pauta principal da reunião com Rousseff e que também os municípios não estão aderindo ao tributo porque querem, mas por necessitarem, visto que foi a única abertura encontrada para conseguir alguma contribuição em prol das cidades. Patriota informou que a proposta inicial com a presidente eram os lucros e dividendos. 

Com isso, a proposta feita foi de que tanto os estados quanto os municípios recebam 0,9%, cada, dessa contribuição e a federação ficaria com uma fatia de 0,20%. Já a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que representa os 80 maiores municípios do país, luta para que esse valor não seja distribuído entre as demais cidades brasileiras, apenas para as que estão sendo representadas por eles. 

De acordo com os representantes na ocasião, a situação dos municípios está cada vez mais complicada e, por isso, assuntos como a seca, o subfinanciamento dos programas, incluindo o Programa Saúde da Família; a merenda escolar e o piso de carreira para os prefeitos foram assuntos levados à presidente. No entanto, a abertura encontrada foi sobre a CPMF e, como sendo a única forma de tentar conseguir mais verba para as prefeituras, o assunto foi abordado. “Gostaria que não fosse necessário, não está bom, mas já que tem que ser, os municípios querem um pedaço”, pontuou Patriota. 

Os prefeitos afirmaram durante a coletiva que se a proposta for realmente assinada, o valor recebido será gasto na educação e saúde dos municípios. Eles também afirmam que as pessoas de baixa renda não deverão ser prejudicadas e podem ter, inclusive, isenção, mas esta questão ainda entrará em discussão.  

Descrença – Apesar de esperançosos, nem todos os prefeitos estão satisfeitos com a proposta. “A gente tem que saber se isso não é mais um golpe, porque os prefeitos estão fazendo papel de besta indo para Brasília discutir assuntos, garantir direitos que não são colocados em prática”, expressou exaltado Evilásio Araújo (PSB), prefeito de Taquaritinga do Norte. 

Agenda – Na próxima terça-feira (27), haverá, em Brasília, o fechamento da proposta da CPMF, com a presença da Confederação Nacional de Municípios (CMN), Associações Municipalistas do NE, representantes dos governos federais, os ministros Ricardo Berzoini e Jaques Wagner. No dia 9 de novembro também haverá agenda com os entes federais e o congresso. 

"Não estamos mais questionando a falta de recursos para investimentos. Agora, estamos sem dinheiro até para manter serviços diários dos municípios. As contas não estão fechando.” Foi desta maneira que o prefeito de São Joaquim do Monte (Agreste), João Tenório, sintetizou o sentimento dos 26 gestores municipais que participaram de audiência pública na Comissão de Negócios Municipais  da Assembleia, nessa segunda (14). O debate reuniu diversos atores políticos para discutir os impactos da crise econômica nas cidades pernambucanas.

O encontro foi coordenado pela vice-presidente da Comissão, deputada Socorro Pimentel (PSL). Ao destacar a importância do tema, a parlamentar pontuou que “a crise tem afetado o funcionamento da máquina estatal e, por conseguinte, os serviços ofertados aos cidadãos”. Os deputados Aluísio Lessa (PSB), João Eudes (PRP), Odacy Amorim (PT) e Sílvio Costa Filho (PTB) também participaram do debate.

##RECOMENDA##

A redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi o alvo das principais críticas. Realizada no dia 10, a primeira transferência de setembro foi 38,07% menor no comparativo com 2014, passando de R$ 3,357 bilhões para R$ 2,259 bilhões. Essa foi a maior redução verificada este ano em relação ao ano anterior.

Nos nove meses de 2015, Pernambuco recebeu R$ 68 milhões a menos em relação ao mesmo período de 2014. De acordo com os cálculos da Associação Municipalista (Amupe), de 2008 a 2014, o Estado deixou de receber mais de R$ 6 bilhões.  O prefeito de São Joaquim do Monte acrescentou que já tem contas de fornecedores com quatro meses de atraso. “Em breve alguns serviços, como transporte e medicamentos, vão parar por falta de pagamento”, frisou.

Requerente da audiência pública, o deputado Álvaro Porto (PTB) apontou a isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), entre 2009 e 2014, como uma das responsáveis pela redução do FPM. “A União concedeu uma benesse tributária que não é inteiramente sua. Com isso, as prefeituras deixaram de receber R$ 10 bi”, afirmou. O parlamentar também chamou a atenção para a necessidade de rever o Pacto Federativo.

A necessidade de corrigir as distorções em relação à partilha de recursos também foi levantada pelo secretário-executivo da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Maurício Cruz. “As obrigações dos municípios foram se multiplicando sem que houvesse uma contrapartida financeira”, lembrou. A redução dos repasses também foi pontuada pelo secretário: “Em 1985, o percentual de tributação compartilhada com Estados e municípios era 80%, atualmente, corresponde a apenas 33,5%”.

Há duas semanas, a Câmara dos Deputados aprovou em Primeira Votação o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) nº 172/2015, que visa impedir a imposição e transferência de encargos ou prestação de serviços aos Estados, Distrito Federal e municípios sem a previsão de repasses financeiros necessários ao seu custeio. “Essa emenda vai acabar com o jogo de empurra-empurra da União, com a reformulação do Pacto Federativo. Vamos conclamar para que os congressistas aprovem a matéria”, destacou o deputado federal Bruno Araújo (PSDB).

Presidente da Amupe, José Patriota (PSB) cobrou o “aperto de cintos” de todos os entes, não apenas das prefeituras. “Não sabemos até onde a crise vai”, afirmou. Prefeito de Afogados da Ingazeira, ele ressaltou que “os municípios chegam a gastar dois terços do que recebem na execução de programas federais, como PAC, CAPS, PSF e Samu”. 

*Do Portal da Alepe

A definição de um novo Pacto Federativo para os municípios será o principal tema de mais uma marcha de prefeitos organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), no próximo dia 5 de agosto. Em virtude da crise econômica vivenciada no País, o encontro irá incluir mudanças de impacto positivo a todos os municípios brasileiros, no Congresso Nacional, em Brasília.

Segundo o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, os prefeitos estão em um momento decisivo. “O Pacto precisa ser aprovado no segundo semestre deste ano para garantir que todas as propostas aprovadas passem a vigorar, a partir de janeiro de 2016. É um novo rumo que defendemos e que vão beneficiar todos os cidadãos brasileiros”, avaliou, em convocação feita aos gestores municipais no site oficial do CNM. 

##RECOMENDA##

Vista como uma “mini-marcha” pelo prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), o evento terá alguns pontos específicos. “A mini-marcha tem alguns pontos que serão estratégicos como o pacto federativo”, destacou.

Patriota também revelou parte da programação. “Na parte da tarde vamos ter reunião com a Comissão que o Estado instalou e também na Câmara dos Deputados. Na parte da manhã às 11h, vamos fazer uma grande mobilização na frente do Palácio do Planalto para que o governo possa cumprir o que foi acertado que foi 0,5% e ele só pagou 0,25% e também que ele assuma os seus programas federais”, destrinchou.

Sobre as ações de âmbito federal, José Patriota citou algumas e lembrou às dificuldades dos municípios. “O Programa Saúde da Família é muito grande mais ainda não tem um custei independente. Tem a questão da seca do Nordeste e esse é um problema que a gente precisa retomar com o Governo Federal”, ressaltou, comentando o quanto a crise afetou, também, seu município. “É muita dificuldade, o que eu comprava com 50 mil hoje é 70. Isso é importante se falar”, lamentou. 

Com um número de prefeitos menor que o normal, a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) se reuniu na manhã desta terça-feira (28), para debater e traçar estratégias visando amenizar a crise econômica que atinge o país. Durante a reunião que contou com cerca de 25 representantes do poder Executivo Municipal, o presidente a Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), confirmou que a situação financeira nas cidades está complicada.

Em virtude da crise, Patriota repassou algumas sugestões para reduzir gastos. “Os municípios precisam insistir com o planejamento e monitoramento, definir as prioridades, cortar gastos, renegociar os contratos, reduzir gastos com cargos comissionados, diárias e todas as despesas de custeio, que são as que chamamos de despesas ruins. Os municípios precisam continuar a busca de captação de recursos com os editais que não são tantos, mas existem”, detalhou.

##RECOMENDA##

Reconhecendo que apesar dos esforços feitos pelos prefeitos ainda não é suficiente, o socialista frisou a importância de comunicar a população à existência das dificuldades. “Não é uma coisa simples, pois cada lugar tem suas especialidades. Eles têm que modernizar o máximo, atualizar seu ponto tributário e buscar diminuir custos e aumentar a arrecadação. Além disso, é preciso comunicar a população”, pontuou, reforçando a ideia. “As pessoas precisam saber qual é a realidade que está sendo enfrentada, o porquê alguns serviços poderão ser cortados e reduzidos, isso é uma coisa estratégica, para que a população saiba, mesmo não concordando”, completou. 

[@#galeria#@]

Indagado sobre o risco de os prefeitos caíram na Lei de Ficha Limpa, José Patriota comparou os ajustes de salário feitos anualmente com os recursos federais não ampliados. “O custeio da máquina aumenta toda hora, teve o custo da folha de pagamento, há o incremento anual do salário mínimo, há o custeio com o deslocamento, combustível, com energia, com água”, descreveu, exemplificando gastos essenciais que não podem ser cortados. “As unidades de saúde e as escolas, por exemplo, não funcionam sem água e você não pode reduzir merenda escolar porque tem coisas que são estratégias”, esclareceu. 

Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o presidente da Amupe alegou aceitar a norma em partes. “Quando eu falo não é da lei como instrumento porque ela tem uma função importante. A grande questão é porque você tem uma despesa fixa de pessoal e há uma Lei Constitucional que trada da irredutibilidade (de salário), diferente da iniciativa privada que se pode reorganizar o salário”, destacou, brincando com sua própria situação. “Então não se admire depois se o meu nome aparecer lá (na lei de Ficha Limpa)”, brincou o socialista.

*Com colaboração de Giselly Santos

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), inaugurou, nesta quarta-feira (1º), o Centro de Comercialização de Animais José Bartolomeu Genésio em Afogados da Ingazeira, no Sertão. O equipamento, de acordo com a gestão, foi construído com recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), versão 2014. Dos R$ 350 mil investidos no centro, R$ 277,6 mil foram do fundo.

"Em Pernambuco, as nossas parcerias são bem feitas. Os investimentos estão sendo elencados de acordo com as prioridades do povo e tudo está sendo entregue no prazo acordado", destacou Câmara, durante a cerimônia de inauguração. "Estamos aqui para mostrar ao Brasil que é possível distribuir com mais eficiência os recursos públicos e fazer da crise uma oportunidade para fazer o Estado crescer junto com os municípios", acrescentou o secretário de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral (PSB). 

##RECOMENDA##

No total, de acordo com o governo, o FEM (2013 e 2014) vai destinar R$ 2,3 milhões ao município de Afogados, distribuídos em sete planos de trabalho, que tratam de urbanização, reforma e ampliação da Escola Municipal Domingos Teotônio, além da perfuração de poços.

Presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito da cidade, José Patriota (PSB), elogiou o governador pelo lançamento do FEM 2015, mesmo com o de 2014 e de 2013 ainda em andamento. "Quando muitos não acreditavam na renovação do FEM, Paulo nos surpreendeu com a boa notícia. Agora, vamos continuar trabalhando para realizar as entregas para o povo", assegurou.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) encontrou o prefeito de Afogados da Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), em Brasília, nesta quarta-feira (17). Ele foi acompanhado do prefeito do município pernambucano e Cumaru, Eduardo Tabosa (PSD), do presidente da Associação de Municípios de Alagoas, Jorge Dantas, e do representante dos municípios do Paraná, Eduardo Stranz.

Durante a reunião, eles conversaram sobre as propostas para o novo pacto federativo que o congresso brasileiro está discutindo. Hoje, os municípios brasileiros são os mais sacrificados, ficando com menos de 20% dos tributos arrecadados. Fernando Bezerra Coelho é o relator da comissão especial que irá propor um novo pacto federativo.

##RECOMENDA##

"A atual divisão dos recursos no país é perversa e castiga os municípios, que precisam ter mais capacidade para atender às demandas da população. Estamos ouvindo a todos, para construir um modelo mais justo e democrático", afirmou Coelho.

Em reunião extraordinária, os prefeitos pernambucanos debateram terça-feira (16) na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), uma série de pautas de interesse dos municípios. Convocada pelo presidente da associação, José Patriota (PSB) o encontro tratou das pautas ligadas a possíveis parcerias com a Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC), informações sobre os Conselhos Municipais da Pessoa idosa, da Criança e do Adolescente e a atuação do exército na seca.

Representando a Apac, Fernando Duarte alertou para a existência de recursos disponíveis para revitalização das bacias hidrográficas através de editais. O Fehidro disponibiliza verba para recuperação e revitalização das nascentes, já o programa “Janelas para o Rio” permite a construção de parques ambientais em áreas ribeirinhas. O objetivo é integrar a população urbana aos rios que passam dentro ou nas margens das cidades. No primeiro, os municípios apresentam projetos que passam pela avaliação do Comitê de Bacias Hidrográficas e também por uma comissão técnica formada por consultores da Universidade Federal de Pernambuco. Já o parque é totalmente executado pela APAC, que faz o projeto e executa as obras. A população pode participar do processo opinando sobre os equipamentos que deseja para o local.

##RECOMENDA##

Integrante da Caravana da Pessoa Idosa, do Ministério Público, Irene Souza, chamou a atenção para a importância do Conselho, que agora passará por eleições unificadas. “Esse é um assunto que está na ordem do dia, pois as estimativas apontam que em 2020 1/3 da população será de pessoas idosas, o número pode chegar a 50% já em 2050. Além disso, o Conselho permite captar recursos como destinação de parte do imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas para o Fundo Municipal da Pessoa Idosa”, explica Irene.

Comandante Militar do Nordeste, o general Luiz Narvaz,  trouxe um panorama da atuação do exército na Operação Carro Pipa, afirmando que a fiscalização é a principal preocupação. “Queremos assegurar que a água chegue para quem realmente necessita”. Atualmente, 779 municípios são atendidos em todo Nordeste por 6.721 carros pipas. Ele explicou ainda alguns aspectos da legislação que os prefeitos precisavam ficar atentos.

Outra assunto tratado no encontro foi a vinda da Hub da Latam para o Recife. Para o tesoureiro da Amupe, Eduardo Tabosa, os prefeitos poderiam fazer uma nota de apoio ao Governo do Estado na luta para trazer o empreendimento. “Sem dúvida será uma grande conquista para o nosso estado”, afirmou.

Presidindo a reunião, Patriota ressaltou a importância da parceria com o Sebrae e convidou aos presentes para participar do almoço de lançamento do Prêmio Prefeito Empreendedor, no Hotel Tulip.

*Com informações da assessoria

 

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), realizará nesta terça-feira (16), no auditório da sede Instituição, no Recife uma assembleia extraordinária com os prefeitos pernambucanos. Na pauta do encontro marcado para às 9h, estará entre outras coisas, o Congresso Nordestino previsto para o mês de outubro deste ano.

Além do evento do mês de outubro farão parte da pauta de trabalho a parceria da APAC com os municípios; o Conselho e o Fundo Municipal da Pessoa Idosa; Informe sobre o Prefeito Empreendedor; Iluminação Pública e Arrecadação CIP. Outros assuntos previstos na reunião são: orientações sobre Eleições Unificadas para o Conselho Tutelar; Parceria com o Conselho Regional de Contabilidade e atuação do Exército na questão da Seca, como Carros Pipa por exemplo. 

##RECOMENDA##

 

 

A urgência de uma nova pactuação federativa e a inserção de pontos diferenciados para o Nordeste foram abordadas, nesta segunda-feira (8), durante uma audiência pública promovida pela Comissão Especial que analisa o assunto na Câmara dos Deputados. Durante o evento, que aconteceu na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o presidente do colegiado, deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE), criticou a centralização federativa que acontece em Brasília e pontuou sobre a necessidade de ouvir os estados e os municípios para a construção do novo pacto. 

“Há uma crise econômica e política no país e temos que aproveitar este momento para debater os temas que estão mais próximos da cidadania. A cidadania que é exercida plenamente nos municípios, são neles que estão as demandas pela melhor prestação de serviços”, argumentou. Entre os itens que já estão acertados pela Comissão Especial, de acordo com o presidente, estão a redução das alíquotas nos descontos que o Governo Federal faz nas transferências correntes; o imposto sobre o serviço de operações financeiras, para que o tributo fique no município e não seja aproveitado na sede das empresas; e o aumento de 1% do Fundo de Participação dos Estados (FPE). 

##RECOMENDA##

Segundo o presidente do colegiado, o texto que seguirá para a análise do Plenário deve ser finalizado ainda este semestre e a proposta será apresentada em dois formatos: projeto lei ordinário e proposta de emenda à constituição. “Se conseguirmos aprovar até dezembro, em 2016 as regras já estarão valendo por causa do princípio da atualidade”, frisou. De acordo com Forte, todo o processo de tramitação dos textos elaborados pela Comissão será acompanhado pelo grupo, já que não há prazos para a finalização. 

[@#galeria#@]

Um olhar diferenciado para o Nordeste diante da repactuação, também foi defendido pelos parlamentares. “Entendemos que o Nordeste é diferente do Sul e do Norte. Cada região tem a sua peculiaridade, então a gente não pode deixar que quando a pactuação for refeita saiamos perdendo novamente em questões de divisões. Sabemos que hoje todas as regiões têm as suas diferenças, mas para o Nordeste temos que ter um olhar diferenciado e é onde temos mais precariedade dos serviços”, destacou o deputado federal Kaio Maniçoba (PSL). 

Corroborando Maniçoba, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), afirmou que é necessário dar mais condições para os municípios executarem os serviços ou reduzir as responsabilidades. “O Nordeste tem uma realidade com grandes peculiaridades, até porque a maioria dos municípios é de pequeno porte, não tem receitas próprias e ainda tem a seca que agrava”, disse. “É preciso mudar a forma como estão distribuídas as responsabilidades e as condições de fazer. Se é de responsabilidade do município fazer atenção básica de saúde é preciso ver qual é o financiamento, a educação básica do mesmo jeito. Hoje tem muitas responsabilidades e poucas condições para fazer”, acrescentou. Prefeitos de todo o estado participaram do encontro. Pernambuco foi o único estado do Nordeste a receber a discussão sobre o tema, outros 12 estados já receberam a Comissão Especial.  

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados de Ingazeira, José Patriota (PSB), foi um dos palestrantes na abertura da XVIII Marcha a Brasília em defesa dos Municípios, conhecida como Marcha dos Prefeitos, nessa terça-feira (26). No encontro, o socialista representou a região Nordeste e abordou a demanda que recaí sobre as prefeituras e a responsabilidade do Governo Federal e do Congresso Nacional para a atual situação.

De acordo com Patriota, os gestores municipais têm a maior responsabilidade, e por isso merecem respeito, contextualizando a realidade política e administrativa que envolve os Municípios. “O Brasil real se encontra aqui, nesse momento. De ponta a ponta, de Norte a Sul”, declarou no início de sua fala. Segundo ele, há crises por todo o país, mas só as cidades são fiscalizadas. “A responsabilidade do Brasil é compartilhada com todos os Entes – União, Estados e Municípios. Responsabilidades nós temos demais, fiscalização só os Municípios”, destacou.

##RECOMENDA##

Enaltecendo o Poder Executivo Municipal, o prefeito do Sertão pernambucano se colocou como parceiro. “Queremos ser parceiros para melhorar o Brasil, porque o que seria dos programas federais e das políticas públicas se não fosse a destinação para o prefeito”, avaliou Patriota. “É impossível o governo do Estado e o governo federal chegar à casa de cada cidadão sem a participação direta das prefeitas e dos governos municipais”, acrescentou.

Descrevendo as dificuldades enfrentadas, José Patriota comentou os problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com a crise econômica e com prefeitos desonestos, que são enquadrados na Lei da Fixa Suja, mesmo quando encontram a prefeitura comprometida. “Mas, prefeito é trabalhador, é disposto. Ele só não é mágico, porque não tem como fechar a conta no final de mês, se todo o dia recebe responsabilidades, e a receita não cresce na mesma proporção. A receita é estagnada”, afirmou. “Tudo que acontece no Município é responsabilidade do Cristo do prefeito”, ironizou.

Sobre o Nordeste, o presidente da Amupe priorizou os problemas com a seca. Ele falou que são cinco anos consecutivos de estiagem, que impacta mais de 22 mil habitantes – moradores do Semiárido. “Não podemos negar um copo de água a quem te direito a vida”, ponderou alegando que além do governo o Congresso Nacional também tem grande responsabilidade sobre a Educação, à Saúde e as demais áreas da administração pública.

Reforma política – Sobre as propostas da reforma política, o socialista comparou as sugestões de mudanças para os prefeitos e deputados. “Porque dois anos para prefeitos e cinco anos para vocês [parlamentares]”, falou se referindo a tramitação de projetos que tratam da reforma. “Vamos ter um tratamento igual. Vamos ter respeito com o municipalismo brasileiro”, desabafou cobrando posteriormente unidade de todos. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando