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Na manhã desta quarta-feira (26), o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizou uma manifestação na Unidade de Saúde da Família (USF), no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O ato compõe a paralisação de advertência de 48h, prevista para até a quinta-feira (27). 

O local foi escolhido para sediar o protesto uma vez que é uma das reivindicações da classe médica do estado. Atualmente, a USF funciona em um contêiner sem as condições adequadas para pacientes e profissionais, segundo informações do Simepe. 

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O presidente do sindicato, Tadeu Calheiros, diz que segurança, desfalque de profissionais nas urgências, emergências e maternidades e falta de estrutura são citados como os principais tópicos de reivindicações, além do reajuste salarial. "É bem verdade que temos sentado à mesa com a secretaria de saúde, temos tido ampla margem para diálogo, porém essa paralisação é justamente para tornar mais céleres medidas eficazes", esclarece o presidente. 

Os médicos iniciaram o ato por volta das 10h30 da quinta-feira. Os manifestantes levaram cartazes frizando a Prefeitura do Recife com a frase "Exigimos segurança e melhores estruturas". 

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Em primeiro dia de paralisação de advertência dos médicos do Recife, um ato com a finalidade de mostrar a precariedade da estrutura dos postos de saúde da cidade será realizado a partir das 10h30 desta quarta-feira (26). De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), a mobilização será realizada da Unidade de Saúde da Família (USF) da União das Vilas, um contêiner instalado na Rua Sacadura Cabral, no bairro do Espinheiro, onde estão sendo realizados atendimentos. 

Após Assembleia Geral Extraordinária (AGE) foi decidida a paralisação por 48h e conforme o Sindicato, neste período, os serviços eletivos e ambulatoriais ficam suspensos, sendo realizados somente atendimentos de urgência e emergência na rede municipal. 

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A categoria alega que a paralisação visa alertar a gestão para as necessidades apontadas em reivindicações, como é o caso de melhorias na questão da segurança, condições de trabalho, estrutura física e ajustes nos programas de preceptoria. O reajuste salarial também faz parte da pauta.

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Os médicos de Petrolina, Sertão de Pernambuco, começam nova paralisação a partir desta terça-feira (25). A mobilização vai durar 72 horas, conforme foi deliberado em assembleia no dia 11 de julho. A reivindicação da classe é sobre a estrutura e condições de trabalho na cidade, assistência farmacêutica e reajuste salarial. 

Segundo informações do sindicato, no primeiro dia de paralisação será realizado um abraço coletivo entre os médicos na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Bebedouro. O local está abandonado, com os serviços funcionando em duas salas emprestadas. 

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Na quarta-feira (26), segundo dia de mobilização, os médicos participam de uma campanha de doação de sangue na cidade através de um mutirão, no Hemope de Petrolina. 

Os médicos estão reivindicando a recomposição dos salários defasados, empregados atualmente no município. Também pedem regularidade da assistência farmacêutica, de abastecimento de insumos e política de referência para especialistas.

Na quinta-feira (27) acontece uma nova assembleia para deliberar os rumos do movimento. 

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O Ministério da Saúde vai usar a biometria para controlar a jornada de trabalho dos médicos que atuam na rede pública. A ideia é adotar o sistema em todas as unidades básicas de saúde para acompanhar horas trabalhadas e, simultaneamente, criar um controle de produtividade, com metas de atendimento. "Vamos parar de fingir que a gente paga médicos, e o médico parar de fingir que trabalha. Isso não está ajudando a saúde do Brasil", disse o ministro Ricardo Barros no lançamento do programa, em que estava o presidente Michel Temer.

As metas de produtividade ainda estão discussão. O plano inicial é estabelecer critérios de acordo com a atividade. Consultas, por exemplo, deverão obedecer ao padrão recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e ter, no mínimo, 15 minutos de duração. Os critérios adotados de forma conjunta têm como objetivo evitar, por exemplo, que o profissional apresse o atendimento para ir embora mais cedo, informou Barros. "Um médico que tem quatro horas de jornada, por exemplo. Ele pode dedicar cinco minutos para cada paciente e ir embora. Temos de ter uma média de desempenho." Aqueles que não cumprirem a jornada de trabalho estarão sujeitos a processo administrativo.

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A biometria integra uma das políticas ditas por Barros como prioritárias de sua gestão: a informatização do SUS. Para tentar acelerar esse processo, a pasta deverá arcar com 50% dos gastos de prefeituras com a contratação de empresas de informática. A meta é de que todas as unidades básicas estejam informatizadas até o fim do ano.

O Ministério da Saúde não soube informar quantos serviços contam atualmente com biometria. Experiências foram relatadas em Goiânia, Maceió e na cidade paranaense de Pinhais. De acordo com Barros, onde o sistema já está em funcionamento metade dos médicos pede demissão. "Eles têm vários trabalhos e acabam abandonando o serviço quando há maior controle da jornada", disse. De acordo com Barros, a média de comparecimento de médicos identificada até o momento é de 30%. "Isso vai mudar com a biometria."

Ele disse ainda que a jornada de trabalho desrespeitada acaba criando uma sobrecarga de demanda em hospitais. "Lá o paciente sabe que vai encontrar médico." Ele admitiu, no entanto, que a simples adoção da biometria não será suficiente para reduzir vazios assistenciais. Assim que profissionais começarem a pedir demissão para fugir de maior controle, prefeituras terão de ofertar salários mais atraentes - isso explicaria a frase: "a gente finge que paga".

Reação. O Conselho Federal de Medicina (CFM) classificou as declarações como pejorativas, inadequadas e reflexo da incapacidade de autoridades em responder às necessidades da população. A Federação Médica Brasileira atribuiu as críticas ao "desespero de tentar salvar um governo afundado em denúncias de corrupção".

A Associação Médica Brasileira (AMB) cobrou retratação e disse que o "ministro mostra absoluta falta de conhecimento sobre funcionamento e entraves do sistema". Na mesma linha, Lavínio Nilton Camarim, presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), destacou que no interior "profissionais têm tido a tolerância de ficar até quatro meses sem remuneração" e o governo tenta passar para os médicos "a responsabilidade de um mau atendimento".

Para o presidente do CFM, Carlos Vital, as afirmações de Barros são lastimáveis. "Não é justo com a classe médica."

Vital disse não ser contrário à adoção da biometria, mas observou que a medida, se de fato implementada, deveria valer para todos os funcionários. Já a opinião sobre as metas de produtividade, no entanto, não é a mesma. "Profissionais têm responsabilidade. Eles sabem exatamente o que tem de ser feito, não se arriscam de forma a colocar em risco o paciente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que o governo vai implantar um sistema de biometria para reunir dados de pacientes e controlar o trabalho de profissionais da rede pública. "Vamos parar de fingir que a gente paga médicos e o médico fingir que trabalha. Isso não está ajudando a saúde do Brasil."

A ideia é criar um controle de produtividade, em que profissionais cumpram a jornada de trabalho, na qual determinadas atividades terão de ser cumpridas. Como exemplo, ele citou consultas. A Organização Mundial da Saúde indica que uma boa consulta deve demorar, no mínimo 15 minutos. "Um médico que tem quatro horas de concurso, ele pode dedicar cinco minutos para cada paciente e ir embora. Temos de ter uma média de desempenho". A mesma lógica será aplicada para outras especialidades. Quem não cumprir o prazo determinado estará sujeito a um processo administrativo.

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A ideia do governo é informatizar todas as unidades básicas de saúde até o fim de 2018. Para isso, a pasta deverá repassar um recurso mensal suficiente para financiar 50% dos custos empresa fornecedora dos serviços.

De acordo com Barros, em locais onde a estrutura já foi montada, cerca de metade dos médicos pede demissão. "Eles têm vários trabalhos, não conseguem cumprir a jornada e acabam abandonando o serviço quando há maior controle da jornada", disse. O ministro afirmou que a média de comparecimento de médicos identificada até o momento é de 30%. "Isso vai mudar com a biometria", completou.

A contrapartida dos municípios, disse, será indispensável, com o aumento dos salários pagos para os profissionais. A dificuldade em fazer com que o profissional cumpra a jornada de trabalho devida, afirma, vem acompanhada da sobrecarga de demanda em hospitais. "Lá o paciente sabe que vai encontrar médico." Barros informou que os municípios ficarão obrigados a repassar a informação sobre a produtividade dos profissionais para o ministério.

Os médicos que atendem à rede municipal de Petrolina vão paralisar as atividades por 48h nos próximos dias 10 e 11 de julho. De acordo com o Sindicatos dos Médicos de Pernambuco (Simepe), a categoria tentou negociar com a Prefeitura do município, mas o encontro previsto para a útima segunda-feira (3) foi reagendado unilateralmente pela gestão.

Por meio de nota, os médicos informaram que decidiram, em uma Assembleia Geral Extraordinária realizada na terça-feira (4), paralisar os serviços por dois dias. O Simepe explicou que a decisão já foi informada à Prefeitura por meio de um ofício.

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"Os médicos deliberaram pela paralisação geral dos serviços da Estratégia de Saúde da Família, AMEs, além dos centros de especialidades. No dia 10 de julho, o Simepe participará da reunião junto às secretarias municipais de saúde, administração e planejamento", conforme informações do Simepe.

A prefeitura de Salvador está com uma seleção aberta com 67 vagas para médicos do Samu para contratação temporária em Regime Especial Direito Administrativo (Reda). As inscrições serão abertas na próxima quinta-feira (6), através do site de seleções simplificadas da prefeitura. O salário é de R$ 8.506 mais vale-transporte e auxílio-alimentação.

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A seleção será realizada através de uma prova de títulos e de capacitação inicial que consistirá em provas teóricas e práticas e entrevistas em datas a serem agendadas. As inscrições custam R$ 50. Para mais informações, acesse o edital do concurso.

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Médicos ligados a Secretaria Municipal de Saúde de Natal, durante assembleia da categoria realizada nessa terça (4), decidiram pelo Estado de Greve, assembleia permanente e paralisações nos atendimentos.

A deflagração do Estado de Greve se deu pelo constante atraso salarial da prefeitura de Natal e a não implementação do Plano de Cargos e Carreiras dos médicos, em vigor desde 1º de maio de 2016. “O prefeito se comprometeu com os médicos e falhou”, afirma Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed RN).

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Ferreira declarou em assembleia que o governo municipal não ficará sem resposta da categoria pelos atrasos nos salários e pelo não cumprimento do acordo de implementação do Plano para o mês de julho deste ano, após um ano da sanção da Lei.

A assembleia permanente permite que a qualquer momento a categoria se reúna e defina paralisações pontuais. A expectativa é de que até a próxima sexta-feira (7) seja definida a data da paralisação das atividades médicas.

Nova assembleia ordinária está agendada para a próxima terça-feira, dia 11, às 19h, no Sinmed RN. Foram convidados para participar da assembleia os representantes do Conselho Regional de Medicina e da Associação Médica do RN.

Fonte: Sinmed RN

Começa nesta quarta-feira (28) as inscrições para o processo seletivo da Prefeitura de Brejinho, no Sertão de Pernambuco. Segundo o edital, publicado no Diário Oficial do Município, estão sendo oferecidas duas vagas para o cargo de médico clínico geral, com atuação na Secretaria Municipal de Saúde da cidade.

Uma das oportunidades é para o regime de trabalho de 40h semanais, enquanto a outra, para a mesma função, é em regime plantonista. A remuneração para ambas é de R$ 1.350, além de outros benefícios. De acordo com o certame, os candidatos serão avaliados apenas por análise curricular, prevista para ocorrer entre os dias 5 e 7 de julho.  

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As inscrições são gratuitas e devem ser feitas, exclusivamente, na Prefeitura do município, localizada à Rua Severino da Costa Nogueira, nº 153, Centro de Brejinho, até o dia 4 de julho de 2017. O atendimento é das 8h Às 12h.  

O concurso tem validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período, contanto a partir da data de publicação do edital.  

Para saber mais, acesse o site da Prefeitura de Brejinho ou confira o edital.  

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Com 12 vagas para a Secretaria de Saúde, a Prefeitura de Paranatama, no interior de Pernambuco, lançou na última quarta-feira (21) o edital do processo seletivo para contratação de médicos. O certame abre vagas imediatas e oferece salário de até R$7,5 mil por regime de Plantão de 24h ou 40h semanais. 

Para concorrer a uma das vagas, os interessados devem se inscrever preferencialmente presencial no endereço da Secretaria de saúde, Praça João Correia de Assis, 28 – Centro desta cidade, Correios ou por e-mail: saude.paranatama.inscricoes@gmail.com. O prazo fica aberto até 5 de julho de 2017. 

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Os candidatos podem disputar classificação nos cargos de Médico Generalista Final de Semana (2 vagas), Médico Generalista semana (5) e Médico Generalista (5). As contratações serão para lotação em Média e Alta Complexidade e Atenção Básica. 

Todos os inscritos serão classificados através de prova de títulos. O concurso tem validade de 1 ano, podendo ser prorrogado por igual período, contando a partir da data de publicação da homologação do resultado final no Diário Oficial da Estado.

Para saber mais, confira o edital. 

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O Curso de Adaptação de Médicos da Aeronáutica (Camar) de 2018 está com inscrições abertas até 3 de julho. Para se candidatar, é preciso acessar site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica. A taxa de inscrição é de R$ 130.

Para participar dos exames de admissão, os candidatos devem completar 36 anos de idade após 31 de dezembro de 2018. O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa e conhecimentos especializados), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental.

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A aplicação das provas escritas ocorrem em 3 de setembro de 2017. Os aprovados em todas as etapas deste processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (Ciaar), em Belo Horizonte (MG), no dia 18 de janeiro de 2018, para habilitação à matrícula.

Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será nomeado Primeiro-Tenente do Quadro de Oficiais Médicos da Aeronáutica. As vagas são para diversas regiões do País e para especialidades como alergologia, anestesiologia, cirurgia, geriatria, nefrologia, oftalmologia e psiquiatria, entre outras.

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Na próxima segunda-feira(19), a Prefeitura de Cabedelo abre inscrições para seleção de médicos. Estão sendo ofertadas 96 vagas, sendo 48 para contratação e 48 para cadastro reserva. As remunerações oferecidas são de R$ 3 mil.

As vagas são direcionadas para profissionais das seguintes especialidades: Clínica Geral, Cardiologia, Dermatologia, Ginecologia-Obstetrícia, Neurologia, Neurologia Infantil, Oftalmologia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Psiquiatria Infantil, Reumatologia e Ultrassonografia.

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A validade do processo será de 12 meses, com início da data da homologação do resultado final, e pode ser prolongado por até igual período, a critério da administração municipal.

As inscrições podem ser realizadas no setor de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde do Município, localizado na Rua Duque de Caxias, das 8h às 14h.

A falta de médicos nas cidades do interior é um problema antigo que atinge milhares de pessoas em todo o Brasil. O problema dificulta o atendimento em municípios pequenos e contribui para a lotação de hospitais regionais e das capitais, devido à necessidade de transferência de pacientes que não têm como se tratar no lugar onde residem. 

No Brasil, o cenário é de concentração de médicos nas capitais e regiões metropolitanas. De acordo com um estudo divulgado em 2015 pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo, há 399 mil médicos em todo o país e 55% deles estão nas capitais, onde vive 24% da população. 

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Trazendo a situação para o cenário pernambucano, a situação não é muito diferente. Um levantamento realizado pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), a pedido do LeiaJá, aponta que existem, atualmente, 14.488 médicos no estado. Deste,  apenas 2.479, cerca de 17,11% do total, residem em cidades do interior. Enquanto isso, a Região Metropolitana do Recife (RMR) concentra aproximadamente 82,88% de todos os profissionais de medicina, totalizando 12.009 médicos.

Nos últimos anos, o poder público tem tentado reverter esse quadro através da abertura de mais universidades de medicina em cidades do interior, da realização de seleções e concursos com bons salários e do programa Mais Médicos, que levava médicos brasileiros e estrangeiros para locais onde havia déficit no número de profissionais. No entanto, como mostram os números, ainda não é o suficiente. 

O LeiaJá entrevistou médicos, gestores públicos de saúde e o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, para entender quais são as razões para a escassez de médicos no interior do estado e como essa situação poderia ser revertida. 

Fortalecimento dos planos de carreira

O presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, discorda da ideia muitas vezes difundida na sociedade de que os médicos que não vão para o interior preferem as capitais por razões financeiras. De acordo com ele, uma das razões para que muitos médicos prefiram trabalhar nas capitais é a precariedade dos vínculos empregatícios dos médicos com as prefeituras nas cidades do interior. “A maioria dos municípios não investe em concursos, contrata médicos sem carteira assinada, sem nenhum vínculo contratual, por acordos de boca, o que favorece muitos calotes”.

Segundo ele, essa situação se torna mais recorrente quando se aproximam as eleições municipais. “Muitas vezes quando os prefeitos não se reelegem ou não conseguem eleger um candidato que eles apoiam, os médicos não são pagos”, afirma. 

O presidente do sindicato também destaca a existência de pressão política interferindo no atendimento. “Os políticos muitas vezes ficam querendo favorecimento, passar outros pacientes na frente, e aí sem um vínculo trabalhista formal, o médico pode ser perseguido ser desfavorecido”, explica Calheiros.

A estrutura dos hospitais, clínicas e ambulatórios também é um problema na opinião do presidente do Simepe, que coloca a falta de equipamentos e déficit de profissionais dificultam o trabalho. “ É comum que um só médico trabalhe no único hospital da cidade fazendo todas as funções. Isso aumenta riscos para pacientes e para o médico por termos um clínico fazendo um parto, um psiquiatra atendendo pediatria. Às vezes não tem laboratório para fazer um simples hemograma, não dá pra fazer raio-x. As pessoas cansam desse risco de viver sempre lutando para conseguir ajudar seus pacientes”. 

A falta de hospitais-escolas nas cidades do interior, na visão dele, também é um fator que cria dificuldades de atração de médicos, uma vez que a maioria dos profissionais faz residência nas capitais. “Os médicos se fixam muito no local onde estudaram então isso também pesa para a concentração nas capitais. Centros formadores, a residência na capital ajuda. Você tem que ter um hospital capacitado, um hospital escola para receber médicos residentes, então isso interfere, os hospitais no interior têm que ser melhorados para isso”, complementa. 

Como presidente do sindicato de médicos, Tadeu Calheiros vê a falta de médicos nas cidades do interior como um problema grave que poderia ser sanado através de vínculos de trabalho regulares, de concursos públicos que deem segurança e um plano de carreira no qual os médicos jovens comecem trabalhando em cidades que enfrentam dificuldades de atração de profissionais e possam migrar para perto de grandes cidades, caso queiram, com o passar do tempo e da progressão da carreira. 

Calheiros também coloca a ampliação do número de nomeações em concursos, da acessibilidade de médicos ao concurso público por meio de contratações e do reajuste de salários que acabe com a discrepância da remuneração entre diferentes regiões do país. Conforme ele mesmo explica, o sindicato “Sugere que tenha uma carreira federal para médicos” como solução para a concentração de profissionais nas capitais e grandes centros urbanos.

“Aliviar a dor e salvar vidas é o maior prazer que a gente tem”

João Genú é ginecologista, atualmente está aposentado do serviço público devido a problemas em seu ombro que o impedem de fazer ultrassonografias, mas ainda trabalha em ambulatório. Com 38 anos de carreira, dos quais apenas dois passou trabalhando no Recife, doutor João, como é conhecido, dedicou a maior parte da sua vida profissional a exercer a medicina no município de Pesqueira, localizado no agreste pernambucano, que tem 62.931 habitantes de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos quais apenas 29 são médicos, de acordo com o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).

Quando perguntado sobre as condições de trabalho na cidade, Genú afirma que a estrutura hospitalar e o baixo número de médicos são dificuldades que exigem uma grande qualificação do profissional de medicina para exercer diversas funções e pode afastar muitos médicos das cidades pequenas. 

“No interior você tem que ser mais profissional, pois não tem outros colegas, não tem muitos recursos. Você tem que ser muito preparado para trabalhar em hospital, em média complexidade. Eu já cheguei a fazer 10 cesarianas num plantão sozinho”, explica ele. 

Doutor João aponta as vantagens de exercer a medicina em cidades interioranas. "Eu vejo a tranquilidade, não ter tanta violência, trânsito. Mas lazer também é ruim. Quem quer ir pro interior querendo tranquilidade, tudo bem, quem quer mais especialidades, melhor as capitais, mas dá para trabalhar, tem uma estrutura mínima básica”. A relação de proximidade com os pacientes também é, para ele, um ponto positivo. 

Questionado se, em sua visão, há alguma razão além das dificuldades de atendimento que causa o afastamento de médicos das cidades do interior, João Genú aponta o desejo de status, grandes salários e a falta de disposição para prestar um atendimento humanizado como motivos. 

“Também tem gente que não quer trabalhar bem, que não tem a visão de querer atender ao paciente independentemente das condições. Alguns médicos se formam mas não vestem o juramento de Hipócrates e só pensam em status e dinheiro, e aí mal olham pro paciente. Todo paciente tem que ser entrevistado, ouvido e entendido, pois maioria dos diagnósticos se descobrem ouvindo o paciente, precisa levantar hipóteses a confirmar com exames mas muitos não fazem nem isso”, critica o médico. 

Na opinião do Doutor João Genú, para profissionais que escolhem a medicina por amor à profissão, todas as dificuldades valem a pena pela sensação de ajudar as pessoas e aliviar suas dores. “A atuação tem que ser boa em qualquer lugar, o problema é estrutural no interior, mas o médico tem que ser médico de verdade em qualquer canto, Aliviar a dor e salvar vidas é o maior prazer que a gente tem. É preciso que médicos jovens se desarmem, saiam da vaidade pois alguns se formam e acham que são semi deuses mas são só seres humanos mais informados, não são melhores nem piores que ninguém”. 

“Para a saúde tem que sangrar de algum lado, não importa”

Roberto Monteiro é médico há 40 anos e atualmente atua pela terceira vez como diretor do hospital Doutor Lídio Paraíba, também em Pesqueira, além de já ter trabalhado em outras cidades próximas. Ao analisar a situação do hospital, Roberto afirma que a situação ainda não é ideal, mas que já foi pior tanto em Pesqueira quanto em outras cidades onde já trabalhou, no que diz respeito às contratações e atração de médicos para a cidade.

“Hoje a situação está relativamente regular, tem gente na fila esperando por vaga para trabalhar, mas já houve épocas em que foi difícil e muita gente saiu por problemas com pagamento, estrutura, entre outras coisas. Quando cheguei era só um médico por plantão, tinha que fazer anestesia, cesariana, tudo sozinho, era um sufoco, depois foi melhorando, quando você tem um colega é mais fácil”, afirma Monteiro, que também coloca o sucateamento estrutural do hospital como um problema. “Nós recebemos um hospital sucateado onde quebra muita coisa, o material é antigo, obsoleto e muito usado. Recentemente quebrou o equipamento de esterilização de roupas do hospital e demora para comprar um novo pois equipamento hospitalar é sempre muito caro”, explica o diretor. 

A relação entre a direção do hospital e a gestão municipal, de acordo com Roberto Monteiro, também pode gerar problemas quando não flui bem. “Gestão pública é difícil, demora e em hospital tem que ser tudo urgente, ‘para ontem’, pois doença não espera, a vida é para hoje, o atendimento é de imediato. Às vezes a gestão não paga certo e em dia, mas é importantíssimo manter um salário que dê para o profissional sobreviver. Seguridade salarial é muito importante para médicos, enfermeiros, auxiliares, já que o médico se completa com a equipe. Médico sozinho nada funciona”, afirma o diretor, que também explica que o salário pago no município é baixo e precisa ser elevado, mesmo já estando difícil para a prefeitura manter os salários no patamar em que estão hoje. 

“Aqui em Pesqueira o que nós pagamos é pouco e sangra o bolso o município mas para saúde tem que sangrar de algum lado, não importa, ainda pode melhorar, já cheguei a ver a cidade ter problemas com o limite de gastos com pessoal sendo ultrapassado, ao mesmo tempo em que o hospital necessitava muito de médicos”, diz Monteiro. 

“Os recursos que vem do Governo não são suficientes”

O município de Sanharó tinha em torno de 25.521 habitantes em 2016 de acordo com o IBGE e apenas dois médicos residem na cidade. De acordo com o enfermeiro e secretário de saúde, Hérico Costa, a cidade tem muitos problemas para atrair médicos pois “Eles só são atraídos pelo salário” e “Os municípios passam por dificuldades financeiras, sem receber reajustes nos repasses do Ministério da Saúde desde 2011”. 

Costa também vê a diferença de salários entre o que o município pode oferecer e o salário que é pago, por exemplo, pelo Programa Mais Médicos do Governo Federal como um fator negativo. Em sua visão, o programa ajuda, mas a demora para que os médicos cheguem até a cidade gera a necessidade de contratar por fora. 

“O mais médicos ajuda, mas demora até o médico do programa chegar e aí temos que contratar alguém que às vezes acha o salário baixo, até que o médico do programa chegue. O médico brasileiro do Mais Médicos recebe R$ 10 mil, o que não é do programa recebe R$ 6 mil, aí eles reclamam. Se o repasse do Ministério da Saúde fosse igual ao valor pago pelo Mais Médicos, isso ajudaria, mas os recursos que vem do Governo não são suficientes”, explica Hérico Costa. 

Uma outra consequência gerada pela necessidade de elevar a remuneração para conseguir atrair os médicos é a dificuldade da prefeitura para se manter dentro dos limites de gastos com pagamento de pessoal determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). 

Quando uma cidade ultrapassa os limites de gastos e isso é constatado na prestação de contas, prefeitos e secretários podem sofrer processos no Tribunal de Contas, por usar o dinheiro da prefeitura de forma irresponsável. 

Hérico explica que a constante necessidade de elevar os salários dos médicos, a fim de atraí-los, deixa a gestão em uma situação difícil. “Sem reajustes de repasses do ministério da saúde desde 2011, e ficamos com dificuldades de cumprir a LRF e pode dar problema com o Tribunal de Contas”, diz o secretário.

"Tudo se analisa pelo caso concreto"

Cristiano Pimentel é procurador do Ministério Público de Contas, órgão vinculado ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), para onde são enviadas e onde são julgadas as contas de todos os municípios do Estado. Sobre a questão do salário dos médicos gerar descumprimento aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ele afirma que por ser uma questão delicada o tribunal pondera esse tipo de problema desde que ele seja justificado. 

“O TCE reconhece que há uma dificuldade dos municípios, especialmente do Agreste e Sertão, para atrair médicos. O tribunal pondera justificativas em vista dessas circunstâncias, pois é notório que os médicos não querem, via de regra, ir para o interior das cidades do Nordeste. Em todas essa questões o prefeito tem que apresentar justificativas como concursos que não tiveram inscrições, processos seletivos que ninguém quis. Tudo se analisa pelo caso concreto através das justificativas apresentadas pela prefeitura”, disse o procurador.

Quando questionado se os altos salários pagos a médicos podem prejudicar a saúde financeira dos municípios pequenos, do interior, Pimentel afirma que mesmo em casos de cidades que registram salários de médicos que ultrapassam o teto de gastos da prefeitura, o fato de ter poucos postos de atendimento e poucos médicos faz com que o total gasto com os salários não comprometam o equilíbrio das contas da cidade.

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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que Cuba voltará a oferecer profissionais para o Mais Médicos. A negociação teria sido concluída e, nesta terça-feira (23), em Genebra, o governo cubano deve confirmar que a colaboração continua. Os representantes dos dois países estão na Suíça para reuniões da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O encontro contará com a Organização Pan-americana de Saúde, que chancelaria o novo entendimento. No mês passado, o governo cubano havia anunciado a interrupção da parceria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Prefeitura de Lagoa do Carro, em Pernambuco, abriu concurso público com 12 vagas para médicos. Os aprovados atuarão nas áreas de atenção básica e de média e alta complexidade. Há vagas para as especialidades de cirurgião geral, anestesiologista e médico generalista com regime de trabalho é de 30 horas e 40 horas semanais e plantão de 24 horas, com salários de R$ 6 mil a R$ 7 mil. 

As inscrições vão até o dia 8 de maio e devem ser feitas na Secretaria de Saúde, que fica situado na Rua Antônio Francisco da Silva, nº 258, em Lagoa do Carro. O concurso é válido por um ano e a seleção se dará através de prova de títulos. Para mais detalhes, acesse o edital do concurso.

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A maioria dos estudantes de medicina (91,2%) teve desempenho considerado adequado na primeira edição da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem). Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeixa (Inep), responsável pelo exame. apenas 1,9% obteve desempenho avançado e, na outra ponta, 6,9%, básico. Os resultados estão disponíveis na página do Inep. 

A avaliação foi aplicada no ano passado a estudantes do 2º ano de medicina. Ao todo, foram avaliados 22.086 alunos de 233 cursos. De acordo com o Inep, 98,71% das escolas apresentam média em nível adequado e 1,29%, no básico - o resultado abarca 91% das instituições que oferecem o curso no país. Os estudantes também responderam a questões sobre a própria avaliação. A maioria, 62,5%, considerou que a prova teve grau médio de dificuldade; 32,3%, difícil; 2,5%, muito difícil; 2,5%, fácil; e 0,2%, muito fácil.

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Anasem

A Anasem está prevista pelo Programa Mais Médicos e em resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE). A prova, aplicada anualmente, é composta por 60 questões objetivas e três discursivas. Assim como outras avaliações do Inep, é baseada na Teoria de Resposta ao Item (TRI), mesma metodologia de correção usada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta edição, só os alunos do 2º ano do curso participaram da avaliação. A partir do ano que vem, a Anasem será aplicada também aos alunos do 4º ano, e em 2020 chegará aos do 6º ano. A participação é obrigatória, pois a regularidade na avaliação é atestada no histórico escolar.

Os que fazem a prova recebem o resultado para autoavaliação. O coordenador de curso recebe o resultado dos alunos de sua instituição, discriminado por série, competência, conhecimentos, habilidades e atitudes, elencados na matriz do exame, além da média de sua região e da média nacional. No dia 18 de outubro, será realizada a segunda edição da Anasem, da qual participarão estudantes matriculados no 2º ano dos cursos de medicina.

A Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp) está com inscrições abertas em três editais de concurso público para selecionar médicos para o hospital universitário. O edital 29 traz uma vaga para Otorrinolaringologista que trabalhará 12 horas semanais com salário de R$ 2193. Nos editais 30 e 31 as oportunidades são para Médicos: Dermatologista (1) e Cardiologista (1), que terão salário mensal de R$ 4.386,40, para o desempenho da função em 24 horas semanais. 

Para se inscrever, os interessados devem ir ao Departamento de Recursos Humanos do Hospital das Clínicas - HC, situado a Rua Vital Brasil, nº 255, no 1º andar do Campus Unicamp em Barão Geraldo na cidade de Campinas - SP até o dia 20 de março, das 9h às 12h e das 14h às 16h levando a documentação necessária. A seleção consistirá em análise dos documentos, prova escrita e entrevista. 

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As contratações pelo regime da CLT se darão por um período experimental de até noventa dias, superado esse prazo e mediante avaliação positiva de desempenho profissional, o contrato passará a viger por prazo indeterminado.

Para mais informações, acesse os editais 29, 30 e 31.

O XV Curso de Especialização em Homeopatia está com inscrições abertas. A formação é voltada para médicos graduados, odontólogos e veterinários e tem duração de dois anos totalizando 810 horas. As aulas serão ministradas aos sábados, das 8h às 18h e domingos das 8h às 17h, a partir do dia 18 de março deste ano. 

Para se inscrever, os interessados devem procurar a Sociedade de Homeopatia de Pernambuco, que fica na Rua Viscondessa do Livramento, 198, no bairro do Derby, através dos telefones 81 3223-0083 e 3074-0400 ou do e-mail

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O que é Homeopatia 

A Homeopatia é um sistema medicinal alternativo que contempla a totalidade do ser humano através de estímulos energéticos desencadeados por medicamentos que buscam reequilibrar a energia vital dos pacientes em vez de tratar doenças isoladas.

O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves abriu um processo seletivo para vagas temporárias de profissionais médicos legistas. Os temporários prestarão serviços à perícia médica nos municípios de Belém, Altamira, Santarém, Tucuruí, Abaetetuba, Breves, Marabá, Parauapebas, Paragominas, Itaituba e Bragança.

As inscrições são gratuitas e vão de 6 a 8 de março das 8 às 16 horas, e podem ser realizadas no setor de Recursos Humanos na sede do Centro de Perícias, localizada na Rodovia Transmangueirão, s/n, bairro do Bengui. No momento da inscrição devem ser apresentados os documentos exigidos dentro de um envelope identificado e lacrado. Para ler o Edital acesse aqui.

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Até o dia 21 de março, graduandos do curso de medicina poderão se inscrever no concurso público daPrefeitura de Bragança Paulista, em São Paulo. A seleção visa o preenchimento de 54 vagas para contratação de Médico Júnior em várias especialidades e Médico do Trabalho Júnior, com atuação de 20 horas semanais.

Para se candidatar, os interessados precisam ter curso superior em medicina com registro no CRM e título de especialista ou Residência Médica na área; Já o Médico do Trabalho precisa ter, além do curso completo e registro no órgão competente, a especialização em Medicina do Trabalho e Registro Profissional. De acordo com o edital do certame, as remunerações podem passar de R$ 4,5 mil.

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A inscrição pode ser feita pela internet, através do site da empresa organizadora do concurso. A taxa de participação é de R$ 92, e o pagamento deverá ser realizado via boleto bancário.

A seleção será realizada por meio de uma prova objetiva prevista para o dia 9 deste mês. O concurso vale por dois anos, podendo ser prorrogado. O cronograma completo, documentos necessários e mais informações estão disponíveis no edital do concurso.

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