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As inscrições para o processo seletivo da Prefeitura do Rio de Janeiro estão abertas até o próximo dia 13 de março. Ao todo são 978 vagas para médicos contratados por tempo determinado que irão atuar na Secretaria Municipal de Saúde com salários de até R$ 7.707,44. A classificação será realizada através de critérios de pontuação que consideram a análise de currículos e documentos comprobatórios.

Podem se inscrever médicos com formação nas seguintes especialidades: Anestesiologia, Cardiologia Unidade Coronariana, Cardiologia Ecografia, Cirurgia Geral, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular, Geriatria, Hemoterapia, Infectologia, Intensivista Adulto, Intensivista Infantil, Nefrologia, Nefrologia Pediátrica, Neonatologia, Neurocirurgia, Neurologia Pediátrica, Obstetricia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Psiquiatria, Radiologia, Urologia, Médico Clinico e Médico CTQ Adulto.

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As oportunidades são para trabalhar em diversos locais: nos Caps Rubens Correa, Heitor Villa Lobos, Pedro Pellegrino e João de Barro; Instituto Municipal Philippe Pinel; e nos Hospitais Municipais Souza Aguiar, Miguel Couto, Lourenço Jorge, Salgado Filho, Álvaro Ramos, Paulino Werneck, Barata Ribeiro, Francisco da Silva Telles, Jesus, Nossa Senhora do Loreto, Hospital Municipal da Piedade, Rafael de Paula Souza, Rocha Maia e Hospital Municipal de Geriatria e Gerontologia Miguel Pedro; e Hospitais Maternidades Fernando Magalhães, Alexander Fleming, Herculano Pinheiro, HMLJ/ Coordenação Materno Infantil Leila Diniz e Carmela Dutra. 

Os interessados na seleção devem levar originais e cópias do currículo e ficha de inscrição preenchida, na Rua Afonso Cavalcanti, nº 455, Sala 601, Cidade Nova, Rio De Janeiro - RJ, das 9h as 17h. A ficha está disponível no edital da seleção.

A Prefeitura de Fazenda Rio Grande, no Paraná, anunciou a realização de concurso público para professores do magistério e médicos especialistas, com salários que podem chegar até R$ 12.875,84. Há seis vagas para médicos gerais plantonistas e 10 para médicos da família.

Já para professores do magistério será criado um cadastro de reserva. O regime de trabalho dependerá da função exercida. No sistema do plantão é de 12h x 36h, enquanto nas demais variam entre 20h e 40h semanais.

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As inscrições podem ser feitas a partir das 10h do dia 20 de fevereiro de 2017, até as 15h do dia 22 de março, através do site da organização do concurso. As taxas variam de R$ 90 a R$ 130.  As provas serão objetivas e de títulos, realizadas no dia 2 de abril de 2017. Para mais informações, acesse o edital do concurso.

Mais da metade dos médicos recém-formados no estado de São Paulo (56,4%) é considerada inapta para o exercício da profissão nos exames de avaliação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), feitos no ano passado. Em comparação a 2015, houve aumento de 8,3 pontos percentuais na taxa de reprovação.

Foram avaliados 2.677 novos profissionais ante 2.726, em 2015. Do total de avaliados no ano passado, 1.511 não conseguiram a margem de acerto mínimo na prova aplicada pela Fundação Carlos Chagas (FCC). Para serem aprovados, os médicos precisam dar a resposta correta a, no mínimo, 60% das 120 questões. Em 2015, a taxa de reprovação chegou a 48,1% (1.312 candidatos). No ano passado, 1.166 (43,6%) dos avaliados obtiveram a média necessária para aprovação. Em 2015, 1.414 candidatos (51,9%) passaram no teste do conselho.

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O levantamento do Cremesp mostra que, na comparação entre as escolas públicas e privadas, prevalece um desempenho mais baixo entre os avaliados vindos de cursos particulares. Em 2015, 73,6% dos profissionais oriundos de escolas públicas tinham sido aprovados, taxa que caiu 62,2%, no ano passado. Já o percentual de aprovados entre os egressos de escolas privadas caiu de 41,2% para 33,7%.

Segundo o Cremesp, a avaliação foi feita com os formandos de 30 das 46 escolas médicas em atividade no estado. As demais escolas foram abertas há menos de seis anos e, portanto, ainda não apresentavam turmas de graduados no período do exame.

O teste do Cremesp consiste na identificação do conhecimento básico na área. Os avaliados têm de responder a 120 questões em cinco horas. Para ser considerado apto ao exercício profissional, o candidato deve responder corretamente a, no mínimo, 72 questões.

O pior desempenho foi na área de saúde pública e epidemiológica, com média de acertos de 49,1. Na pediatria, a média chegou a 53,3 e na obstetrícia, 54,7. Muitos dos candidatos não foram capazes de interpretar imagem para diagnosticar e administrar a condução terapêutica para problemas básicos de saúde como casos de hipertensão e doenças respiratórias. Segundo o Cremesp, 80% dos recém-formados erraram a conduta no tratamento de paciente idoso e 75% demonstraram não saber identificar as principais características e conduta em caso de paciente com problemas respiratórios.

Obrigatoriedade

Na avaliação do presidente do Cremesp, Mauro Gomes Aranha de Lima, a piora no desempenho reflete uma situação “sistêmica” no país e a “ausência de um exame obrigatório de avaliação” que pudesse fazer um aperfeiçoamento do curso de medicina. Além do exame obrigatório, ele defende o impedimento do exercício legal da profissão até que as lacunas de conhecimento sejam preenchidas.

Para Aranha de Lima, o teste é fundamental porque é a partir dele que o profissional vai demonstrar se é capaz de desenvolver o raciocínio clínico, identificando as doenças mais prevalentes na população.

Segundo ele, o interesse do Cremesp não é deixar a população insegura, mas sim sensibilizar os governantes e legisladores para que tornem o exame obrigatório para todo o país e para que novos critérios de fiscalização sejam adotados pelo Ministério da Educação (MEC).

A capinha que você utiliza no smartphone pode proteger seu aparelho de arranhões e quedas, mas um acessório similar desenvolvido por uma equipe de pesquisadores médicos da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (EUA) quer ajudar também na batalha mundial contra o câncer.

O dispositivo, construído usando uma impressora 3D, transforma um smartphone padrão em um microscópio de alta potência que permite a análise e imagem de sequências de DNA. Grande parte do trabalho é feito pelo próprio telefone, e tudo o que um técnico médico precisa fazer é adicionar uma amostra de tecido em um compartimento da capinha.

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O telefone analisa várias imagens da amostra resultante e, em seguida, executa essa informação através de um algoritmo projetado para identificar tumores ou mutações genéticas no DNA humano.

Os especialistas dizem que dispositivo poderia ser fabricado por aproximadamente US$ 500 se fosse capaz de ser construído em grandes quantidades, enquanto isso o custo de um microscópio com capacidades semelhantes custa a partir de US$ 10 mil. A equipe espera que seu trabalho possa ajudar a fornecer assistência médica avançada aos pacientes em regiões sem tecnologia de ponta.

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Médicos que tiraram uma selfie na sala de operação estão sendo investigados por negligência após o paciente morrer dias depois. O caso aconteceu no hospital de Perugia, na Itália.

As imagens mostram dois doutores com o paciente Gino Pucciarelli, de 48 anos, pouco depos de sua cirurgia de apneia. Segundo o jornal The Sun, o procedimento era considerado de rotina, mas delicado. 

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Pucciarelli fez a cirurgia no dia 3 de julho de 2015 e recebeu alta no dia seguinte. Ele ficou com sangramento, voltou ao hospital oito dias depois e morreu no dia seguinte.

A família do paciente contratou um advogado por causa da suspeita de que os médicos foram negligentes, informou o The Sun. A foto será usada como evidência para condenar os cinco médicos envolvidos no procedimento por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). 

Com objetivo de minimizar o número de vagas não ocupadas e facilitar o acesso de outros médicos interessados em participar de programas de residência médica, estudantes de todo o País terão até o dia 15 de março para comunicar a desistência do curso, caso não queiram mais participar do programa. A medida, contida na Resolução nº 1/2017, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), foi publicada nesta sexta-feira (06), pelo Diário Oficial da União. O novo calendário estabelece o dia 1º de março como a data de início das atividades de residência, mas o fim das turmas vai depender de cada grupo de residentes. 

Com o novo prazo, cada Comissão de Residência Médica (Coreme) das instituições ofertantes deverão realizar os ajustes nas atividades dos seus programas de residência para garantir a carga-horária mínima e os períodos de férias correspondentes. A matrícula dos residentes aprovados nos processos seletivos pela instituição será realizada até 31 de março.

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Segundo o MEC, será considerado desistente o médico efetivamente matriculado em programa de residência que deixar de se apresentar ou de justificar a ausência, por escrito, em até 24 horas do início das atividades de formação. Nesses casos, a instituição pode convocar, já no dia seguinte, outro candidato aprovado, conforme a ordem decrescente de classificação. Um dos principais motivos das desistências são a incompatibilidade com a especialidade escolhida, não adaptação ao local de oferta da residência médica e troca de especialidade.

Antes, a Resolução nº 2/2011, agora revogada, disponibilizava um prazo de 30 dias, partindo do início da residência, para convocação de um médico aprovado para a vaga de um desistente. Porém, o texto não fixava prazo para o médico informar a desistência da vaga.

O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) realizará seleção simplificada para contratação temporária do seu quadro de colaboradores. Segundo o edital do processo seletivo, a ideia é colocar em prática um convênio entre a instituição e o Ministério da Saúde, no âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), em comunidades de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte Maranhão, Bahia e Ceará.

Podem participar do processo seletivo médicos e enfermeiros. De acordo com o edital da seleção, os candidatos passarão por análise curricular, entrevistas, entrega de documentos, avaliação das experiências profissionais, entre outras etapas.

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Os interessados em participar da seleção simplificada deverão se inscrever, do próximo dia 6 a 10 deste mês, por meio do envio de currículo. O documento deverá ser direcionado para o e-mail ntes.adm@imip.org.br, bem como o concorrente pode comparecer ao IMIP e entregar a ficha de inscrição, disponível no edital, na Secretaria do Núcleo de Telessaúde. O endereço é Rua dos Coelhos, 300, bairro da Boa Vista, área central do Recife.

A previsão de divulgação dos classificados é para o dia 23 deste mês, por meio do endereço virtual do IMIP. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no edital da seleção simplificada ou pelo telefone (81) 2122-4192.

Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) poderão funcionar com um número menor de médicos do que o mínimo exigido atualmente. A mudança, anunciada nesta quinta-feira, 29, pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, é a estratégia encontrada pela pasta para tentar colocar em operação unidades que estão construídas e que estão fechadas por falta de interesse dos municípios.

No modelo mais simples, UPAs poderão funcionar com apenas dois profissionais. Metade do que o obrigatório no modelo em vigor. "É melhor dois médicos do que nenhum", respondeu o ministro, ao ser questionado se a alteração não colocaria em risco a qualidade de atendimento. "O Brasil precisa cair na real. Os municípios não têm capacidade de contratar médicos. É melhor do que UPA fechada", concluiu.

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Atualmente, existem no País três tipos de UPAs. A mais simples, classificada de nível I, tem de ofertar 4 médicos, 7 leitos e fazer, pelo menos, 150 atendimentos por dia. A de nível 2 exige a presença de 6 médicos, responsáveis por realizar 250 atendimentos diários. O nível mais alto tem de apresentar no mínimo 15 leitos, 9 médicos e fazer uma média diária de 350 atendimentos.

A nova regra, que será publicada amanhã no Diário Oficial, amplia as opções de UPAs para oito níveis. No mais baixo, serão necessários apenas dois médicos, que deverão se dividir para trabalho em turnos 12 horas. As exigências para UPAs do maior porte da tabela não foram alteradas. Elas poderão funcionar com um mínimo de 9 médicos.

Falta de interesse

Estão em funcionamento no País 520 UPAs. Outras 165 unidades concluídas não foram inauguradas. De acordo com ministério, por falta de interesse dos municípios em colocá-las em operação. Há ainda outras 275 UPAs em construção.

Segundo o ministro, em 170 unidades pelo menos 90% das obras já foram concluídas, mas prefeitos evitam inaugurá-las, justamente por não ter condições de custear o serviço. Barros espera que com a mudança prefeitos sintam-se motivados a inaugurar as unidades.

As UPAs são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e o atendimento de emergência dos hospitais. De funcionamento 24 horas, oferecem, por exemplo, aparelhos de imagem e exames de diagnóstico, além de leitos para internação. Assim que o programa foi criado, o ministério recebeu uma extensa lista de municípios interessados em participar do programa. No entanto, diante da necessidade de municípios ofertarem uma contrapartida - incluindo aí o pagamento de profissionais - o programa emperrou. Muitos prédios foram construídos e, mesmo com equipamentos, ficaram sem uso.

Há pelo menos seis meses o governo tenta encontrar uma solução para o problema. Entre as propostas apresentadas estava dar outro destino para instalações. O Tribunal de Contas da União, no entanto, não permitiu a mudança.

A alternativa encontrada, no entanto, vai na contramão do que é defendido por especialistas em redes de saúde: concentrar o atendimento mais complexo, como exames de imagem, para evitar ociosidade de equipamentos. No modelo apresentado pelo ministério será possível, por exemplo, que o município opte por fatiar o atendimento de uma UPA que já está em funcionamento com outra, que está para ser inaugurada. A regra permite que a capacidade de atendimento de uma UPA que já está em funcionamento seja reduzida, com menor exigência de profissionais. Amplia-se o número de prédios (e de fachadas), os aparelhos (e custos) envolvidos, mas não o número de profissionais disponíveis para fazer o atendimento.

O número de atendimento mínimo exigido de cada médico foi mantido.

Um estudo realizado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) revelou que 37,4% dos médicos do SUS no estado de São Paulo atuam em quatro especialidades: pediatria, clínica médica, cirurgia geral e ginecologia e obstetrícia.

 

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De acordo com a pesquisa, São Paulo possuí 70.845 médicos especialistas, ou seja, 2,79 médicos para cada mil habitantes, totalizando 123,761 profissionais. No Distrito Federal são 4,39 médicos para cada mil habitantes e no Rio de Janeiro, 3,75 por mil.

Em trinta e cinco décadas e meia, o número de médicos aumentou 286,89%, porém o número da população também cresceu 77,92%, partindo disso, a porcentagem de médicos em relação a população do estado é desigual.

As cidades onde são menores as distribuições de médico por grupo de mil habitantes são: Registro, no Vale do Ribeira, e São João da Boa Vista, que possuem, 0,86 e 1,37 respectivamente.

 

Já os cinco municípios onde o número de médicos por habitantes é maior, são: Santos, com 6,9 médicos por mil habitantes, Botucatu, com 6,75, Ribeirão Preto, 6,2, Presidente Prudente, 5,82 e São José do Rio Preto, com 5,56. O estado de São Paulo está na oitava posição com 4,58 mil médicos por mil habitantes.

O Conselho Federal de Medicina publicou hoje (17) resolução com critérios para internação e alta de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Na prática, segundo o presidente do Conselho, Carlos Vital, as regras vêm respaldar escolhas que os médicos intensivistas de todo o país, das redes pública e privada, precisam fazer na internação de pacientes frente a escassez de leitos de UTI.

A norma estabelece critérios a serem adotados principalmente quando a necessidade de internação ultrapassa o número de leitos disponíveis, porém, Vital ressalta também que, mesmo tendo disponibilidade, os leitos de alto custo não devem ser usados de forma indevida. “O paciente não deve continuar no leito quando já tem condições de ter alta, o leito tem que ser usado de forma racional”, disse.

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A medida adota cinco níveis de prioridade, sendo o nível 1 o paciente menos grave, que tem alta probabilidade de recuperação, e o nível 5 o paciente em fase terminal, que já pode ter indicação de cuidados paliativos, voltados a doentes cujo quadro não tem mais reversão e se preconiza o alívio das dores. “Criamos uma escadinha de cinco degraus. Cada um traduz uma indicação mais precisa, até chegar no último degrau, tipo cinco, que de maneira geral não tem [mais] indicação formal de UTI”, explicou o Coordenador da Câmara Técnica de Medicina Intensiva do CFM, Herman Von Tiesenhausen, um dos autores da resolução, que destaca que a medida é baseada em recomendações adotadas internacionalmente.

Com a norma, o conselho pretende, além de respaldar os médicos nas escolhas de quem vai ou não para a UTI, também estimular a criação de unidades semi-intensivas e leitos de cuidados paliativos, unidades mais baratas e que poderiam resolver muitos casos. Segundo Vital, muitos pacientes que estão na UTI poderiam estar em leitos de menor complexidade e, portanto, mais baratos, porém, na falta destes o recomendado é mesmo a unidade de maior complexidade.

A resolução também traz critérios de alta do tratamento intensivo. “O primeiro critério é se cessou a necessidade que motivou a admissão no CTI [Centro de Tratamento e Terapia Intensiva - área especial do hospital onde ficam pacientes em estado grave, com necessidade de terem todos os seus sinais vitais monitorados continuamente], o paciente estabilizou e a segunda os pacientes que estão sem condição de reversão do quadro. A resolução disciplina, nesse caso, que os hospitais têm que ter semi-intensivas para complementar o tratamento ou unidades de cuidados paliativos”, explicou Von Tiensenhausen.

O conselheiro também ressaltou que nenhum paciente vai receber alta sem o conhecimento da família e que a resolução estabelece que a retaguarda específica deve ser criada pelos diretores clínicos dos hospitais.

De acordo com o CFM, ao todo, o país tem 40.960 leitos de UTI, sendo que 20.173 são voltados para a rede pública, que atende cerca de 150 milhões de pessoas. Os demais 20.787, da rede privada, são voltados para 50 milhões de pessoas.

Médicos residentes do Hospital Infantil Menino Jesus, na zona norte de São Paulo, estão paralisados há cinco dias por conta do descumprimento de um acordo feito no final do ano passado. Os profissionais pediram um reajuste de 11,9% no valor das bolsas que recebem do governo estadual, mas o acordo foi desfeito pela Secretaria de Saúde. Na ocasião, o secretário David Uip informou que não seria possível o reajuste devido ao orçamento limitado do Estado.

Na sexta-feira (14), o governo assinou uma portaria garantindo o aumento das bolsas, que passará a vigorar em novembro. Os médicos cobram o aumento retroativo referente a março deste ano, quando uma portaria interministerial determinou o reajuste. Em reunião realizada na noite dessa segunda-feira (17), Eurípedes Balsanufo Carvalho, assessor da Secretaria Municipal de Saúde, e João Palma, representante da Escola Municipal de Saúde, receberam o presidente da Associação dos Médicos Residentes de São Paulo (AMERESP) e representantes dos residentes, e declararam que os pagamentos retroativos não serão realizados.

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O secretário da Saúde informou aos representantes que poderá incluir o assunto na pauta de discussões do orçamento para 2017, e que também irá solicitar ao governo federal o repasse de verbas para cumprir o acordo firmado no final de 2015. David Uip declarou que o aumento, que representaria R$ 28 milhões por ano, é inviável no momento e, ainda que aprovado para 2017, não contempla os pagamentos retroativos.

Na próxima quarta-feira (19), será realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) dos profissionais que fazem parte do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe). O intuito é discutir a campanha salarial de 2016 e as melhorias das condições de trabalho, como a recomposição dos quadros profissionais e segurança nas unidades de saúde. 

Segundo o Simepe, este é o terceiro encontro para discutir as questões desses profissionais em Pernambuco. Na pauta de reivindicações há pontos como o reajuste referente a perdas inflacionárias, além da correção na lei que regulamenta a gratificação por desempenho dos profissionais da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope).

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Entre os pontos discutidos está também o pedido por melhorias e ampliações estruturais, mais segurança nas unidades de saúde e recomposição dos quadros profissionais.

A ocasião servirá para que os médicos avaliem a contraproposta do governo do estado, apresentada após a primeira rodada de negociações. O momento também será destinado a definir os rumos da mobilização. O encontro será realizado na sede da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), a partir das 19h30, localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lançou hoje (29), em Belo Horizonte, uma cartilha para orientar médicos sobre as vacinas que devem ser aplicadas aos pacientes com HIV (vírus da Imunodeficiência humana). O objetivo é enfrentar a baixa cobertura vacinal entre esse público. A publicação é fruto de uma parceria com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O lançamento ocorreu durante a 18ª Jornada Nacional de Imunizações, que reúne médicos e outros especialistas na capital mineira entre hoje e sábado (1º).

A cartilha de 59 páginas será distribuída aos médicos associados da SBIm e também em estabelecimentos hospitalares que possuem profissionais lidando com pacientes com HIV. "Trata-se de um público específico, que demanda recomendações especiais. Algumas vacinas são contra-indicadas, outras são mais indicadas. Há também diferenças na dosagem", explica Isabella Ballalai, presidente da SBIm. Ela cita o exemplo da meningite, uma enfermidade cuja vacinação é realizada em crianças, mas para o público que vive com HIV é recomendada para adultos.

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Segundo Isabella, quase 100% das vacinas que a SBIm recomenda para o paciente soropositivo estão disponíveis gratuitamente através Sistema Único de Saúde (SUS), nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs). Ainda assim, a cobertura vacinal é muito aquém do desejável. "Para aumentar a procura é preciso que o médico oriente. Daí a ideia da cartilha, que poderá dar mais segurança para o profissional compartilhar informações com o paciente", acrescenta.

Hepatite e HPV

Doenças que seriam preveníveis através de vacinas levam a um significativo índice de hospitalizações e mortalidade entre os pacientes que vivem com HIV. Uma das enfermidades que mais preocupam é a Hepatite B, que pode levar à cirrose e ao câncer de fígado. O risco de morte por complicações com a Hepatite B é duas vezes superior entre pessoas que convivem com HIV. A SBIm alerta que, em todo o mundo, aproximadamente dois terços dos soropositivos nunca receberam nenhuma dose da vacina contra a doença.

Outra preocupação é com o HPV, vírus transmitido geralmente através das relações sexuais e que pode provocar o surgimento de tumores. Isabella Ballalai alerta que, em comparação a uma mulher sem infecção por HIV, a paciente soropositiva que contrair o HPV tem oito vezes mais chances de desenvolver câncer de colo do útero. Ela chama atenção para a importância de se prevenir.

"As pessoas têm conhecimento de que a vacina contra o HPV é gratuita para meninas de 9 a 13 anos, mas poucos sabem que, para mulheres com HIV, a gratuidade engloba a faixa etária entre 9 a 26 anos. A cobertura vacinal é muita baixa entre essas mulheres, o que demonstra que está faltando orientação. Espero que, em breve, o acesso à vacina pelo Sistema Único de Saúde - SUS - também seja estendido aos homens", alerta Isabella.

O risco de desenvolver quadros mais graves ou falecer em consequência de gripe, catapora, hepatite A e pneumonia pneumocócica também é maior entre os pacientes soropositivos. Há vacinas para todas estas enfermidades.

E-book

Outra novidade lançada durante a 18ª Jornada Nacional de Imunizações é o e-book Imunização: Tudo o que você sempre quis saber. O livro virtual tem acesso gratuito através do site da SBIm e é destinado ao público em geral. Ele traz detalhes sobre as doenças infecciosas, as vacinas, os eventos adversos, as contra-indicações, etc. "É um material numa linguagem mais acessível, baseado tanto na literatura e nas bulas, como também na nossa vivência de médicos. Tiramos dúvidas de perguntas frequentes e falamos sobre mitos que não são poucos", explica Isabella.

Também ocorre no evento o pré-lançamento do aplicativo Minhas Vacinas. A ferramenta para smartphones estará disponível para download no próximo mês e funcionará como um calendário online de vacinação. O usuário incluirá informações como gênero e idade e o aplicativo indicará as vacinas recomendadas. "É uma referência, mas o paciente precisa sempre consultar seu médico para saber se há alguma contra-indicação", pondera a presidente do SBIm.

A Justiça Federal concedeu uma liminar, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), determinando a contratação de 64 médicos para atuação no Hospital Universitário Doutor Washington Antônio de Barros (HU), localizado em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Os profissionais foram aprovados em concurso público homologado em maio deste ano.

A decisão obriga que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), responsável pela organização do hospital, convoque 30 profissionais, por ordem de classificação, no prazo de 20 dias contados a partir da notificação da decisão. Os outros 34 aprovados serão convocados em até 90 dias.

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Segundo consta no processo da ação civil pública ajuizada pelo MPF, o HU estava prestes a paralisar as atividades por conta do encerramento de contratos temporários de servidores na unidade. As maiores carência do centro de saúde são de profissionais especializados em anestesiologia e ortopedia.

No final de agosto, a Justiça Federal promoveu uma audiência pública a fim de buscar acordo sobre a contratação de novos médicos. De acordo com as informações divulgadas pelo MPF, não houve consenso, já que a EBSERH visava a contratação de dez profissionais, contra-argumentando a convocação de 64 profissionais, defendida pelo MPF.

Caso a liminar não seja cumprida, a Justiça Federal determinou que a União de a EBSERH paguem uma multa de R$ 1 mil diários. O processo de número 0800411-77.2016.4.05.8308, da 17ª Vara Federal em Pernambuco pode ser acompanhado no site do MPF.

Essas e outras informações sobre concursos públicos podem ser obtidas na nossa página especial de certames.

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Participando de um programa de intercâmbio em Madrid, na Espanha, em março de 2013, a biomédica Lívia Bandeira (foto), na época com 28 anos, viu sua vida tomar um rumo não esperado. Ela começou a sentir dores na cabeça, no corpo e muita náusea. Foram quase 15 dias entre internações e passagens pela emergência de hospitais sem saber a causa do seu mal estar. Sem melhoras ou diagnósticos corretos, ela decidiu retornar ao Brasil para buscar o apoio da família. "Quando voltei, eu já não conseguia andar e estava com a visão dupla (diplopia)", relata. Após passar por outras internações no Recife, Lívia foi finalmente diagnosticada com trombose cerebral e o uso contínuo do anticoncepcional foi apontado como um dos fatores principais para adquirir a doença. 

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A trombose cerebral acontece quando um coágulo de sangue entope uma das artérias do cérebro. Em agosto de 2016, mais de três anos após ficar curada da doença, Lívia lembra que fazia o uso da pílula 'Elani' por mais de quatro anos seguidos. "Na época que fui em uma ginecologista para saber sobre o uso das pílulas, me recomendaram um anticoncepcional com dosagem mais baixa. Mas em hora nenhuma foram feitas perguntas sobre o histórico de trombofilia na família ou de alguma alteração ou distúrbio de coagulação", lamenta. Lívia conta que na época da internação não fumava, não consumia bebidas alcoólicas e também não tinha o histórico da doença na família. 

Após passar por tratamentos, Lívia se curou e não teve sequelas, a biomédica conta que a trajetória com as pílulas teve fim e atualmente faz o uso de preservativos como método de prevenção. Como consequência, ela terá de tomar por toda a vida um anticoagulante oral para prevenir que a doença retorne. Para ela, a maioria dos médicos não faz uma avaliação correta antes de prescrever o anticoncepcional. Estimativas apontam que atualmente a pílula anticoncepcional é utilizada por cerca de 100 milhões de mulheres no mundo todo. No Brasil, as mulheres correspondem a mais de 10% da taxa mundial. São 11 milhões de adeptas ao produto. 

O uso do anticoncepcional também teve graves efeitos colaterais na funcionária pública Andrea Gorenstein, de 40 anos. Com ovário policístico, ela conta que foi submetida a hormônioterapia com pílula durante 17 anos. "Me tornei o sétimo caso da família aos 32 anos, com um câncer de mama agressivo, de crescimento rápido, em estágio avançado", detalha. Para ela, os médicos sempre ignoraram ou minimizaram esse fator de risco. De acordo com um estudo do Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, nos Estados Unidos, mulheres que tomam pílula anticoncepcional têm risco 50% maior de desenvolver câncer de mama em relação às que não utilizam o medicamento. 

Os diversos relatos e denúncias de mulheres que sofreram consequências pelo uso não orientado dos anticoncepcionais foram parar no Facebook. Na página "Vítimas de anticoncepcionais. Unidas a favor da Vida", que conta com quase 130 mil seguidores, é possível ter acesso às mais diversas histórias de consumidoras das pílulas. Em uma das postagens que viralizaram está o relato da internauta Vanessa Tozzi, de 33 anos. Ela conta que usava o produto desde os 16 anos e em março deste ano começou a sentir fortes dores na perna direita. 

"Achei que tivesse dado mau jeito, usei salompas, tomei anti-inflamatório, mas não passava, então dez dias depois, fui ao hospital e recebi a notícia. Tive uma tromboflebite na veia safena de mais de 40 cm de extensão", postou. Na rede social, Vanessa diz que ficou em choque com a revelação. "O trombo não se moveu, e sumiu por completo após o tratamento, com um anticoagulante fortíssimo que tive que tomar por três meses". A história de Vanessa foi compartilhada por quase 600 pessoas no Facebook. 

Mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais da chamada terceira geração, mais recentes (com drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona), correm maior risco de adquirir a trombose venosa. De acordo com um estudo publicado na revista especializada BMJ Today, a estatística é quatro vezes maior do que mulheres que não tomam pílula. Ao tomar conhecimento do histórico de trombose na família, a professora Carolina Dantas também preferiu deixar de fazer o uso das pílulas. "É um método que promove muita comodidade porque, além de anticoncepcional, controla o ciclo menstrual. Mas raramente os ginecologistas informam dos riscos. Não se deve ficar contra a pílula, em absoluto, mas entender que cada organismo responde de uma forma e ficar atento. Eu não tenho intenção de voltar a usar nunca mais", afirmou. 

Ginecologista culpa automedicação das mulheres

O ginecologista e gestor executivo do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), Olímpio Barbosa, explica que os benefícios dos anticoncepcionais são maiores do que os malefícios. "Hoje no Brasil, por exemplo, a taxa da natalidade diminuiu bastante graças ao anticoncepcional", explica. O médico avalia que os casos de efeitos colaterais são exceções. "Grande parte dos profissionais brasileiros realizam a triagem do paciente. O que acontece é que a maioria das mulheres compra o produto nas farmácias sem a receita médica e se automedicam", argumenta.

Ele explica que atualmente é muito mais seguro ser consumidora da pílula do que quando o produto chegou ao Brasil, na década de 1960. "Já se tem vários alertas de contra indicações no uso desses remédios. Hipertensas, fumantes e mulheres com histórico de trombose na família devem se afastar do produto". O médico citou que a pílula também traz uma série de benefícios estéticos para a consumidora. Para ele, caso não seja indicado o uso da pílula, o melhor caminho é se adaptar a outros métodos de contracepção, como o DIU, o preservativo, o adesivo e o diafragma.

Em contrapartida, a ginecologista Rebecca Spinelli é enfática ao alertar suas pacientes a evitarem o uso dos anticoncepcionais. "Eu praticamente não prescrevo mais anticoncepcionais. Quando explico os meus motivos e receios sobre os danos à saúde reprodutiva da mulher, sobre a associação de anticoncepcionais hormonais e câncer no colo do útero, câncer de mama e trombose, a maioria das pacientes compreende e concorda que o risco não compensa", pontua a médica.

A polêmica e a problemática do consumo das pílulas anticoncepcionais não se restringem ao Brasil. Em 2013, agência francesa de segurança de medicamentos chegou a proibir a venda do remédio Diane 35 do laboratório Bayer, gerando um debate mundial, tendo em vista que a pílula é vendida em mais de 100 países. A medida foi tomada após o produto ter sido associado a 125 casos e quatro mortes por trombose venosa que ocorreram desde 1987, ano em que a pílula em questão começou a ser vendida na França.

Impasse

Em 2015, uma petição online da carioca Danielle Fortuna, 29, pedia que os médicos solicitassem exames de trombose para a paciente antes de receitar anticoncepcional. "Usei anticoncepcionais por cerca de um ano. Na época, aos 18, tive uma trombose na perna ligada ao uso do medicamento", postou. Na página, ela direciona a mensagem para o Conselho Federal de Medicina e para a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Atualmente, o abaixo-assinado já conta com 36.611 assinaturas online. 

Ainda em 2015, a Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) informou por meio de nota que avaliar o histórico familiar e pessoal da paciente, além de outros fatores que possam aumentar o risco de trombose, é melhor do que recomendar o exame para todas as mulheres. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) cabe ao médico na consulta inicial fazer todas as perguntas para avaliar os antecedentes pessoais e familiares da paciente. Através das perguntas, o profissional poderá perceber riscos ou contraindicações ao uso de qualquer contraceptivo hormonal que será prescrito.

Segundo os Critérios Médicos de Elegibilidade para uso de Métodos Anticoncepcionais da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizar os exames de rotina para rastreamento de trombofilias não é adequado, por causa da raridade das condições e o alto custo dos exames. A ginecologista Rebecca enxerga a petição citada pela Febrasgo com alegria. "Finalmente pessoas formadoras de opinião estão considerando todos os riscos inerentes à prescrição de tais substâncias que a curto, médio e longo prazo trazem muitas repercussões pro organismo", diz.

Em agosto de 2016, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um comunicado de que o órgão e outras agências reguladoras internacionais monitoram continuamente os benefícios e os riscos do uso de anticoncepcionais, particularmente em relação ao risco de trombose venosa profunda. A Agência informa saber que o risco de formação de coágulos depende do tipo de hormônio progesterona presente no medicamento. 

Apesar dos riscos, a Anvisa argumenta que "até o momento, os benefícios dos anticoncepcionais na prevenção da gravidez continuam a superar seus riscos". De acordo com o texto divulgado pela Agência, apesar dos diversos relatos de mulheres que sofreram efeitos colaterais, os riscos de eventos como trombose envolvendo todos os contraceptivos orais combinados é conhecidamente pequeno.

O Hospital Sírio Libanês, localizado em São Paulo, está com inscrições abertas para o Programa de Residência do seu Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL) para o ano de 2017. Em sua quarta edição, o processo é composto por prova de múltipla escolha, que tem como objetivo garantir a abrangência nacional do processo seletivo e o acesso a uma diversidade maior de candidatos, sem a necessidade de grandes deslocamentos.

Voltados para médicos e enfermeiros, os programas abrangem as áreas de Residência Médica, com modalidades multiprofissionais e diversas áreas da saúde. As provas ocorrem em oito capitais do Brasil: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, sendo duas a mais que no processo seletivo do ano anterior, no sistema proposto, com realização de prova via web.

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A segunda fase será realizada, obrigatoriamente, no Hospital Sírio-Libanês, no mês de dezembro de 2016. Os interessados podem se inscrever até o dia 13 de outubro na página oficial da instituição

Com as cirurgias não urgentes suspensas há mais de um mês, a Santa Casa de São Paulo enfrenta um novo problema. Os médicos residentes dos departamentos cirúrgicos da instituição entraram em greve na última segunda-feira, 22, por tempo indeterminado.

Conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo no final de julho, a categoria já estudava a paralisação em protesto contra o cancelamento das operações e a redução das atividades práticas da residência. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta terça, 23, mostrou que estão paralisados os profissionais dos departamentos de cirurgia geral, cirurgia pediátrica e pediatria. Dos 755 residentes que atuam na Santa Casa, cerca de 133 são de setores cirúrgicos.

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A Santa Casa afirma que conta com um corpo clínico composto por 1.213 médicos e, por isso, o atendimento ambulatorial não será afetado. Diz ainda que compreende a decisão dos médicos residentes, mas que "colocará a segurança dos pacientes como prioridade absoluta e só retomará o ritmo de realização de cirurgias eletivas quando houver todas as condições necessárias para prestar este serviço".

Em crise financeira e com dívida superior a R$ 800 milhões, a Santa Casa espera um repasse financeiro extraordinário por parte do governo do Estado assim como uma renegociação da dívida bancária com o BNDES e a Caixa.

Sobre os pacientes afetados pela suspensão das cirurgias eletivas, a instituição diz que "tem recorrido à Rede SUS, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, que possui a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde, cujo objetivo é monitorar a disponibilidade e agilizar as transferências de pacientes para a realização de procedimentos cirúrgicos não emergenciais".

A Escola de Saúde do Exército recebe inscrições até o dia 5 de agosto para o Concurso de Admissão e Matrícula nos Cursos de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde. Ao todo, 120 vagas são oferecidas e entre os cargos disponíveis estão as seguintes especialidades: Oficiais médicos, Anestesiologia (5), Cancerologia (4), Cardiologia (5), Cirurgia Cardiovascular (2), Cirurgia de Cabeça e Pescoço (2), Cirurgia de Mão (2), Cirurgia Geral (5), Cirurgia Pediátrica (2), Cirurgia Plástica (2), Cirurgia Torácica (2), Cirurgia Vascular (2), Clínica Médica (6), Endocrinologia e Metabologia (3), Endoscopia Digestiva (2), Geriatria (1), Ginecologia-Obstetrícia (4), Hematologia e Hemoterapia (1), Infectologia (2), Medicina Intensiva (5), Medicina Legal (2), Medicina Nuclear (2), Nefrologia (2), Neurocirurgia (2), Neurologia (3), Oftalmologia (3), Ortopedia/ Traumatologia (5), Otorrinolaringologia (2), Patologia (2), Pediatria (5), Pneumologia (1), Psiquiatria (2), Radiologia (5), Sem Especialidade (15) e Urologia (2);

Para se candidatar os profissionais devem ter ensino superior na área da vaga pretendida, além de 36 anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula. As inscrições devem ser realizadas por via postal, mediante o envio do requerimento dirigido ao Comandante da Escola de Saúde do Exército. O documento a ser preenchido pode ser encontrado no site www.essex.ensino.eb.br e o valor da taxa a ser recolhida é de R$ 130.

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As avaliações serão compostas por exame intelectual, inspeção de saúde, avaliação física, entre outras. Mais informações sobre o concurso podem ser encontradas no site do processo seletivo.

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O concurso para o Exame de Admissão ao Curso de Adaptação de Médicos (CAMAR) em Belo Horizonte-MG está com vagas abertas. As inscrições podem ser realizadas até 9 de agosto no site do centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica e a taxa custa R$ 120. Há oportunidades para as especialidades de Anestesiologia (6), Anatomia Patológica (2), Cancerologia (1), Cardiologia (1), Cirurgia Geral (4), Clinica Médica (10), Ginecologia e Obstetrícia (6), Medicina Intensiva (2), Hemoterapia (1), Medicina da Família e Comunidade (7), Oftalmologia (3), Otorrinolaringologia (3), Ortopedia (1), Pediatria (1), Psiquiatria (7) e Radiologia (3).

O estágio de adaptação será ministrado no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) em Minas Gerais e tem duração de aproximadamente 17 semanas. Durante a realização do curso, os candidatos serão designados Primeiro-Tenente Estagiário e, quando concluírem o CAMAR, serão nomeados Primeiro-Tenente Médico para a realização de Curso de Medicina Aeroespacial (CEMAE) no CIAAR. As vagas estão distribuídas entre localidades como Alcântara - São Luís - MA; Anápolis - GO; Barbacena - MG; Belém - PA; Belo Horizonte - MG; Boa Vista - RR; Brasília - DF; Campo Grande - MS; Curitiba - PR; Guaratinguetá - SP; Manaus - AM; Natal - Parnamirim - RN; Pirassununga - SP; Porto Alegre - Canoas - RS; Porto Velho - RO; Recife - PE; Rio de Janeiro - RJ; Salvador - BA; Santa Maria - RS; São José dos Campos e São Paulo - Guarulhos - SP.

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Na avaliação dos inscritos serão aplicados Parecer da CPO ou da CPG (para candidatos militares); Provas Escritas; Inspeção de Saúde (INSPSAU); Exame de Aptidão Psicológica (EAP); Prova Prático-Oral (PPO); Teste de Avaliação do Condicionamento Físico (TACF); e Validação Documental.  Para se candidatar, os interessados  não podem completar 36 anos até 31 de dezembro de 2017. Os eventos serão realizados em Belém-PA, Natal e Parnamirim - RN, Fortaleza - CE, Recife e Jaboatão dos Guararapes - PE, Salvador - BA, Belo Horizonte e Lagoa Santa - MG, Rio de Janeiro - RJ, São Paulo e Guarulhos - SP, Campo Grande - MS, Porto Alegre e Canoas - RS, Curitiba - PR, Brasília - DF e Manaus - AM, conforme cada etapa.    

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Como forma de mostrar à população a ausência de riscos na doação de sangue e como estímulo a prática, os médicos, representantes laboratoriais e demais profissionais de saúde irão realizar doação de sangue na próxima sexta-feira (15), das 8h30 às 16h, na sede do Sinvepro (Sindicato dos Propagandistas da Indústria Farmacêutica), localizada no bairro da Boa Vista, no Recife. De acordo com a supervisora de captação de doadores de sangue do Hemope, Josinete Gomes, durante o mês de férias há queda no número de doações, no entanto, a quantidade de atendimentos emergenciais continua e a população precisa ficar atenta em relação a isso.

Quem pode doar

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É importante ressaltar que para doar sangue as condições de saúde devem estar boas. Além disso, o doador deve ter de 16 a 69 anos, no entanto, os doadores em idade limite deverão ter realizado a primeira doação até os 60 anos.

Quanto ao peso desejável, para o ato, é necessário ter, no mínimo, 50 kg, estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas) e estar bem alimentado. É necessária a apresentação de documento original, com foto, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social). Os menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou apresentar formulário de autorização.

Com informação da assessoria

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