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O Ver-o-Peso é um dos cartões-postais mais conhecidos de Belém, reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1977. No século XVIII, a cidade era o maior entreposto comercial da região, centro comercial de produtos extraídos da floresta amazônica para os mercados locais e internacionais, além de ser o principal ponto de chegada de produtos europeus. Foi esse intenso movimento de comércio que deu origem ao espaço que se tornou polo turístico.

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Atualmente, o Ver-o-Peso compreende um complexo arquitetônico e paisagístico de 25 mil metros quadrados, com uma série de construções históricas. Além de ser considerada a maior feira livre da América Latina.

Conta com as mais variadas mercadorias: frutas típicas paraenses, como cupuaçu, artesanatos, as famosas ervas que dão origem ao “cheirinho do Pará” e os peixes regionais, camarão e mariscos. Também há barracas de venda de roupas, calçados e as bancas de alimentação, de peixe com açaí, comidas típicas, pratos feitos, tapioca etc.

As ervas medicinais são muito procuradas no Ver-o-Peso, preferidas pelos turistas. Os chamados “cheirinhos do Pará”, originados das ervas, são preparados pelas artesãs-perfumistas, como Beth Cheirosinha, perfumista há 50 anos e comerciante no Mercado do Ver-o-Peso. Segundo Beth Cheirosinha, além do perfume, as ervas trazem boas energias espirituais, e são remédios naturais.

“Eu adoro isso aqui, trabalho há 50 anos na feira. Quem deu o nome das ervas foram os índios e tudo isso conta para eu gostar cada vez mais de Belém”, explicou.

A perfumista também explica que o fluxo de turistas no mercado do Ver-o-Peso é constante. A procura pelas ervas também é frequente, pelos nativos e por turistas.

Segundo Beth, as ervas medicinais são as mais procuradas para curar doenças. Em segundo plano vêm as ervas cheirosas, o patchouli, e o atrativo do amor e do dinheiro.

“Eu já me considero patrimônio de Belém. O meu setor aqui é a cara de Belém, são os atrativos, as ervas, são as garrafadas, 'chama o amor', 'chama dinheiro', 'chama dos negócios', isso aqui é muito importante. Belém vai completar agora 406 anos. Então, tudo de bom para a cidade”, relatou.

Por Alessandra Nascimento.

A Stellantis e a Amazon fecharam uma série de "acordos globais e plurianuais que transformarão a experiência de dirigir para milhões de clientes", informaram as empresas nesta quarta-feira (5).

As parcerias envolvem a Amazon Devices, a Amazon Web Services (AWS) e a Amazon Last Mile e permitirá que a Stellantis acelere a sua transformação em uma empresa tecnológica de mobilidade sustentável. As duas vão colaborar para implementar a tecnologia e a experiência dos softwares da Amazon em toda a organização da Stellantis.

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Entre as colaborações, estão soluções de software para a nova plataforma STLA SmartCockpit e serão lançadas iniciativas para acelerar o prazo para a comercialização de novos produtos digitais.

"Trabalhar com a Amazon é uma parte integral do nosso roteiro baseado no desenvolvimento de competências internas e colaboração com as líderes na tecnologia. Com a inteligência artificial e as soluções em nuvem, os nossos veículos serão transformados em espaços personalizados e melhorarão a experiência", destacou o CEO da Stellantis, Carlos Tavares.

Com base nos acordos, a Amazon também será o primeiro cliente comercial para a nova van RAM ProMaster Battery Electric Vehicle (BEV) em 2023.

"Estamos felizes em colaborar com a Stellantis para transformar a indústria automobilística e reinventar a experiência no interior dos veículos. Juntos criaremos as bases para a Stellantis se transformar de uma empresa automobilística em uma líder mundial no desenvolvimento do 'software-driven'", afirma o CEO da Amazon, Andy Jassy. 

Da Ansa

Após fechar o ano de 2020 em alta, o mercado de Computadores Pessoais (PC) continuou em alta no Brasil em 2021, como apontam os dados da International Data Corporation (IDC). As vendas totalizam dois milhões no segundo trimestre do ano e 2,3 milhões no terceiro trimestre.

De acordo com a pesquisa, o segundo trimestre teve uma alta de 60,2% quando comparado ao mesmo período de 2020. Do total de vendas, 408 mil foram desktops e 1,6 milhões foram notebooks, respectivamente, 56% e 60% a mais do que o visto em abril, maio e junho de 2020.

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Segundo os dados da IDC Brasil, durante o segundo trimestre, o preço médio do desktop era R$3.305 e do notebook R$4.314, alta de 13% no preço dos portáteis e de 4% no preço dos desktops. Já a receita total em abril, maio e junho de 2021 passou de R$8 milhões, com alta de 80%.

No terceiro trimestre, o mercado de PCs obteve uma alta de 41,3%, quando comparado ao mesmo período de 2020. A pesquisa da IDC mostra ainda que foram vendidas 2,3 milhões de máquinas, sendo  430 mil desktops e 1,8 milhões notebooks, 34% e 43% a mais respectivamente em relação a julho, agosto e setembro do ano anterior.

Para o último trimestre de 2021, a IDC Brasil acredita que o mercado de computadores ainda registre crescimento positivo, porém, menor do que se viu nos trimestres anteriores. “Há uma competição global por componentes e os fabricantes fazem escolhas diariamente sobre sua logística de abastecimento, e nem sempre o Brasil estará no ‘começo da fila’”, comenta o analista de mercado de TIC da IDC Brasil, Daniel Voltarelli.

Você procura um Papai Noel para suas festas? Este ano será difícil. A pandemia de coronavírus afetou o mercado americano e a oferta não atende a demanda de para este período de Natal.

Após um 2020 sem celebrações e com encontros de família reduzidos ao mínimo pela Covid-19, este ano "todos voltaram a se reunir, as empresas estão organizado eventos e os shoppings voltaram a ter o bom velhinho para levar a ilusão às crianças", declarou à AFP Mitch Allen, fundador da agência HireSanta.com.

Com um aumento de 121% da demanda e uma queda de 10% da oferta, "há uma enorme falta de Papais Noéis, apesar do aumento de 10-15% das tarifas", afirma Allen por videoconferência, do Texas.

De acordo com suas estimativas, há pelo menos 1.000 postos vazios e quase o dobro de ofertas para ações pontuais em festas de família, eventos de empresas ou colégios. E isto apesar de muitos centros de ensino e culturais terem cancelado suas atividades devido aos riscos de contágio do coronavírus, cuja nova variante ômicron voltou a colocar os sistemas de saúde do mundo em alerta máximo.

A queda na oferta se explica por uma triste realidade: pelo menos 335 pessoas que se fantasiavam de Papai Noel morreram em 2021 vítimas da covid e, como são pessoas de alto risco devido à idade, muitas decidiram guardar o gorro e a roupa vermelha e branca no armário. Outros simplesmente se aposentaram.

- Escola de Papai Noel -

A 'Professional Santa Claus School' de Denver também registrou uma queda de 25% nas matrículas nos últimos dois anos, apesar do curso acontecer basicamente no formato virtual.

"Nos últimos dois anos formamos 28 Papais Noéis, quando o normal seria 120", afirmou a fundadora da escola, Susen Mesco.

"O envelhecimento é um fator importante, pois a maioria dos Papais Noéis tem mais de 70 anos", explica Mesco.

A tendência vai prosseguir nos próximos anos, alerta Allen, como demonstra o fato de que "este ano já estamos sendo reservados para 2022, o que nunca havia acontecido". Sua agência, afirma, é uma das maiores fornecedoras de Papais Noéis do mundo, em particular para a Ásia, e concretamente a China.

"Atualmente, temos dois Papais Noéis em Dubai", destaca, com orgulho. Os clientes cobre os gastos da viagem e hospedagem.

O problema é que nem todo mundo pode virar Papai Noel, embora as mulheres tenham começado a entrar no mercado. Nos Estados Unidos, em particular, "você tem que se parecer com um, deixar a barba crescer e ter aquele olhar brilhante", afirma.

Em um bom ano, trabalhando do início de novembro até a véspera do Natal, um Papai Noel pode receber entre 6.000 e 10.000 dólares, explica Allen, o que representa um bom complemento para a aposentadoria e uma boa solução para ocupar o tempo livre na terceira idade.

Cuidados com a autoimagem e bem-estar são cada vez mais frequentes e presentes na vida das pessoas. Sentir-se bem é uma busca constante, embora muitas vezes venha atrelada a uma necessidade de autoafirmação e aceitação social. Foi pensando em atuar nesse espaço e promover uma maior consciência do cuidado real com o próprio corpo, sem cobranças ou carências, que os empreendedores Janguiê Diniz e Márcio Giacobelli criaram a Minha Raiz, empresa de produtos de beleza e bem-estar que chega ao mercado com proposta de reconectar o ser humano com suas origens. O novo empreendimento da dupla será apresentado nesta segunda-feira (13), durante uma transmissão ao vivo no Instagram. O modelo de negócio é baseado no conceito de omnichannel e no marketing de relacionamento.

A Minha Raiz, alinhada com as tendências mais modernas do mercado, se posiciona como uma marca de produtos naturais que promove saúde e bem-estar para todos os que querem se sentir saudáveis apenas com o que é verdadeiramente necessário para seus corpos e suas mentes. “Em tempos que a aprovação social faz o indivíduo tornar-se cada vez mais descaracterizado das suas origens, nós buscamos trazer de volta à vida das pessoas aquilo que o mundo de hoje está fazendo elas perderem: suas raízes. As pessoas, hoje em dia, estão muito mais preocupadas em agradar, em se inserir e ser aceitas em grupos sociais, em busca de aprovação e afirmação. Quando param por cinco minutos, não são capazes de refletir sobre quem elas realmente são, ou por que estão aqui”, reflete Janguiê Diniz,  sócio fundador da Minha Raiz e também fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo.

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A empresa desenvolve produtos funcionais de alta qualidade, com origem natural, que atuam em categorias como beleza, energia, concentração, essências, relacionamento, sono, emagrecimento, entre outros. “Nós existimos porque acreditamos que viver bem consigo mesmo e de maneira equilibrada, com saúde, abundância e longevidade precisa ser simples. Nossos produtos são a perfeita conexão entre o que as pessoas realmente precisam e o que há de mais legítimo e eficaz na natureza”, explica Márcio Giacobelli, especialista em networking e vendas diretas, sócio fundador da Minha Raiz e também sócio fundador do Instituto Êxito de Empreendedorismo.

Modelo de negócio

A Minha Raiz atuará no modelo de vendas omnichannel, com atendimento e possibilidade de compras por diversos canais – site, venda direta, consultores etc. “Acreditamos que oferecer ao consumidor diversos pontos de contato com a marca torna nossos produtos mais acessíveis e atraentes. Por isso, investimos no modelo de omnichannel, visando fazer com que nosso público-alvo nos encontre onde e quando precisar”, pontua Diniz. “A informação e capacidade de apresentação são fundamentais. Por isso, ofereceremos orientação e treinamento para toda nossa rede de consultores e embaixadores, bem como para profissionais técnicos parceiros, como esteticistas, cabeleireiros, manicures e terapeutas”, complementa Giacobelli. O público profissional terá acesso não apenas ao mix de produtos da marca para uso em suas funções, mas também a cursos e treinamentos para que possam exercer suas profissões de forma segura e rentável.

Para os consultores, haverá um programa de fidelidade com oferta de benefícios para os mais ativos e assíduos. Eles poderão ter cashback progressivo para aqueles que se mantiverem ativos por meses consecutivos, além de participar de sorteios de prêmios e receber bônus por indicação. Serão realizados, também, eventos para conexão e networking para toda a comunidade Minha Raiz. “Queremos, com essa iniciativa, criar uma comunidade inteira de pessoas engajadas e motivadas a levarem bem-estar e saúde a outras pessoas, em um ciclo virtuoso que promoverá melhoria de qualidade de vida a todos”, acrescenta Janguiê Diniz.

Toda a linha de produtos da Minha Raiz foi apresentada pelos sócios em uma live que se realizou nesta segunda-feira (13), Interessados em receber mais informações sobre o empreendimento e como ingressar como consultor podem se cadastrar no site.

Serviço

Apresentação da Minha Raiz

Segunda-feira (13), às 21h

Instagram: @janguiediniz e @marciogiacobelli

Da assessoria

Riscos fiscais elevados, deterioração dos termos de troca do Brasil e um ambiente externo menos favorável devem levar o real a se enfraquecer ainda mais em 2022, avalia o economista da Capital Economics Joseph Marlow. "Esperamos que o real continue sob pressão ao longo do próximo ano. Nossa projeção é de taxa de câmbio a R$ 6,00 no fim de 2022", afirma Marlow, em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira, 4.

O economista avalia que, com o presidente Jair Bolsonaro atrás nas pesquisas eleitorais, é improvável que o governo adote medidas na área fiscal capazes de melhorar a trajetória da dívida pública. A austeridade fiscal, ressalta Marlow, também não é a prioridade para o principal concorrente de Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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"A despeito de quem vencer a eleição, achamos que será difícil para o governo introduzir medidas de austeridade", afirma o economista da Capital Economics, ressaltando que a economia brasileira estará enfraquecida e que há muita rigidez nos gastos públicos. "Isso pode impedir o governo de retornar a níveis de dívidas sustentáveis ao longo dos próximos dois anos".

Marlow também vê uma piora dos termos de troca do país, por conta de novas quedas do preço do minério de ferro em particular. Ele destaca que o real já mostra uma fraqueza superior ao que sugeriria o atual nível dos termos de troca. A moeda brasileira, observa, pode até não ser tão fortemente afetada por essa piora como se viu historicamente, mas será de alguma forma abalada.

Além da questão fiscal e da queda dos preços de produtos exportados pelo Brasil, o economista também acredita que o ambiente externo será desfavorável para o real. Embora a economia mundial apresente uma retomada após o tombo provocado pela pandemia do novo coronavírus, o ritmo da recuperação vai desacelerar, com o crescimento nos Estados Unido e na China menores do que se espera. Ao mesmo tempo, o Federal Reserve e outros bancos centrais de países desenvolvidos devem continuar o processo de normalização de suas políticas monetárias.

Marlow destaca que muitas notícias ruins já foram incorporadas nos preços e que o descolamento do real em relação aos fundamentos dos termos de troca já é acentuado. Os prêmios de risco, nota o economista, também são relativamente altos. "Um aperto monetário maior provavelmente dará algum suporte ao real. No entanto, duvidamos que uma recuperação da moeda brasileira ocorra durante as eleições e esperamos que o real permaneça sob pressão no próximo ano e depois", afirma.

O drible no teto de gastos anunciado pelo governo para conseguir elevar o valor do Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família, de R$ 200 para R$ 400 deixou uma certeza entre os analistas: o cenário econômico brasileiro vai ficar ainda pior.

Desde ontem há um movimento generalizado de instituições financeiras revisando suas projeções para a taxa de juros. Se antes o consenso era de que na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do BC, na semana que vem, haveria uma alta de 1 ponto porcentual na Selic (para 7,25% ao ano), a aposta agora é de alta de 1,25 a 1,5 ponto.

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Para o ano que vem, algumas instituições já estimam os juros na casa dos 10% (o Credit Suisse, por exemplo, fala em 10,5%; a XP fala em 11%), para conter a inflação. E juro maior significa uma trava no crescimento econômico - que já tinha previsões pífias, em torno de 1%, para 2022.

Toda essa turbulência foi provocada pelo ataque ao teto de gastos, a regra que limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior. Era o que "atrapalhava" os planos do presidente Jair Bolsonaro de dobrar o valor do Auxílio Brasil no ano que vem, arma considerada fundamental na sua tentativa de reeleição. Para resolver o impasse, o caminho encontrado pelo governo para conseguir recursos foi mudar a regra e furar o teto, em vez de cortar despesas com subsídios ou emendas parlamentares, por exemplo.

Fez um acordo no Congresso para modificar a forma como o teto é calculado. E, com isso, abrir um espaço de R$ 83,6 bilhões no Orçamento. Para economistas e analistas, esse movimento, se aprovado, enterra a última barreira que existia em relação aos gastos desenfreados do governo, principalmente levando-se em conta que 2022 é ano eleitoral.

A reação foi forte. Na semana, a Bolsa caiu 7,28%, o pior desempenho desde março do ano passado. Ontem, o Ibovespa fechou aos 106,2 mil pontos, queda de 1,34%. O dólar, por sua vez, subiu 3,12% na semana e fechou em R$ 5,6273. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após um dia de forte aversão a risco no mercado financeiro, devido ao acordo firmado dentro do governo para alterar o teto de gastos e à decisão de criar um benefício a benefício a caminhoneiros, o presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta quinta-feira (21) que o mercado fica "nervosinho" com as medidas anunciadas por ele. "Se vocês explodirem a economia do Brasil, mercado (sic), vão ficar prejudicados também", declarou ainda o chefe do Executivo em transmissão ao vivo nas redes sociais.

Como mostrou o Broadcast/Estadão, o governo acertou uma mudança no teto de gastos como forma de viabilizar o pagamento de R$ 400 a beneficiários do Auxílio Brasil até o final de 2022, ano eleitoral. Já os caminhoneiros vão receber esse mesmo valor, também adiantado pela reportagem, como forma de compensar a alta do diesel.

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Após a mudança no teto de gastos, o ministério da Economia sofreu uma debandada. O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seus adjuntos pediram exoneração nesta quinta-feira, após o fechamento do mercado. A notícia pode pesar nos negócios no pregão de amanhã.

O Google apresentou nesta terça-feira (19) o Pixel 6, seu novo modelo de smartphone, um mercado em que o gigante tecnológico vem tentando entrar há quase uma década, mas no qual nunca conseguiu se destacar.

A principal estrela do novo aparelho é seu processador, apelidado de "Tensor", o primeiro desenvolvido pelo próprio Google e "a inovação em telefonia móvel mais importante na história de nossa companhia", afirmou Peter Prunuske, diretor de produtos Pixel.

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"É o resultado de anos de investimentos em inteligência artificial", acrescentou o executivo em uma coletiva de imprensa.

A empresa californiana domina amplamente as buscas na internet e a economia do setor de telefones celulares, já que 80% dos smartphones e tablets do mundo usam seu sistema operacional, o Android.

O Google também lidera a corrida dos carros autônomos, está próxima de Amazon e Microsoft em serviços na nuvem e seu aplicativo Google Maps é imbatível como navegador. Contudo, no setor de telefonia móvel, as diferentes evoluções do Pixel tiveram desempenho "pobre" em relação a vendas, segundo Brad Akyuz, da empresa de consultoria de mercado NPD Group.

Segundo o especialista, isso se deve a imperfeições técnicas, mas também ao controle ferrenho do setor por Apple e Samsung. Nos Estados Unidos e no Canadá, o Google tinha menos de 2% de participação no mercado em setembro, enquanto Apple (53%) e Samsung (28%) dominavam com folga, segundo o site Statcounter.

"O Pixel se destaca no aspecto do software, mas isso não tem sido suficiente para se diferenciar de seus rivais, como a Samsung, que sempre soube reagir com rapidez", opinou Brad Akyuz.

O gigante californiano espera agora ganhar protagonismo com o Pixel 6 e o Pixel 6 Pro, que serão comercializados nos Estados Unidos por US$ 599 e 899, respectivamente, um valor inferior ao dos últimos iPhones.

O Google aposta em sua experiência com aprendizagem automática, o que supostamente tornará a experiência do usuário mais intuitiva. Essa função "oferece capacidades que apenas um telefone do Google pode oferecer, como a função de tradução instantânea que lhe permite traduzir mensagens e vídeos [também disponível sem conexão]", diz a descrição do novo dispositivo.

O Google também garante que os Pixel 6 são mais resistentes e seguros graças a um novo chip que os protegem "eficazmente contra hackers".

A companhia vem tentando entrar no mercado de telefonia celular desde antes do lançamento de seu primeiro Pixel, em 2016. Quatro anos antes, o Google adquiriu a Motorola por 12,5 bilhões de dólares. No entanto, o negócio não prosperou e, dois anos depois, repassou a marca para a chinesa Lenovo por menos de 3 bilhões de dólares.

Em vídeo que circula nas redes sociais, o segurança de um atacarejo no centro de São Paulo é visto "arrastando" pela orelha e em seguida, espancando, um outro homem, que teria furtado a loja onde ele trabalha. As imagens são desta quinta-feira (14), à luz do dia, e se passam no bairro da República. Pelo vídeo, é possível identificar o estabelecimento como MM In9va Atacado e Varejo, localizado à rua Conselho Crispiniano, nas imediações do Teatro Municipal de São Paulo.

O suposto ladrão aparece acompanhado de um amigo, que tenta convencer o segurança de que não houve furto, e acaba sendo agredido fisicamente e verbalmente em alguns momentos. Ambos os acusados falam português com imprecisão e têm sido apontados nas redes como imigrantes, mas até o momento, nenhum dos três foram identificados.

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Pelas imagens, se percebe que o funcionário seguiu os dois homens até uma outra rua, e levou de volta um deles, sob agressões. O rapaz diz que pagou pela mercadoria, mas o segurança insiste que não e acusa o segundo homem de cúmplice. Ao chegar diante do mercado, o empregado xinga e deixa os homens irem embora. Não é possível apontar, através do vídeo, se os imigrantes são inocentes. Outras pessoas acompanharam a situação, repreendendo a atitude do segurança e gravando vídeos, mas ninguém interveio fisicamente.

LeiaJá tentou entrar em contato com o MM In9va por ligação telefônica, a fim de confirmar o possível furto e se o estabelecimento irá tomar alguma providência sobre a conduta violenta do segurança, mas não houve resposta a nenhuma das tentativas.

Atenção! O vídeo contém imagens fortes:

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Os NFT, certificados de autenticidade digital de conteúdos da Internet (como imagens e animações), revolucionaram o mercado de arte no mundo, o que colocou a criação contemporânea como "locomotiva" do setor - afirma o relatório anual da empresa francesa Artprice publicado nesta segunda-feira (4).

As vendas públicas alcançaram o recorde de US$ 2,7 bilhões durante o ano fiscal 2020-2021, o que representa um aumento anual de 117%.

O principal estímulo veio dos NFT, "token não fungível", e da migração para a Internet dos leilões de arte contemporânea, devido à pandemia da Covid-19.

Considera-se arte contemporânea qualquer obra de um artista (tanto pintura, escultura, instalações, desenho, fotografia, gravuras, vídeos e, agora, NFT) nascido depois de 1945.

Entre 30 de junho de 2020 e 30 de junho de 2021, 102.000 obras contemporâneas foram vendidas no mundo, o que representa 23% do mercado mundial de arte. Um índice que era de apenas 3% em 2000-2001, destaca a Artprice, líder mundial das informações sobre o setor.

Com 40% das vendas no mundo, China continental, Taiwan e Hong Kong, viraram o principal mercado de arte contemporânea, à frente de Estados Unidos (32%) e Reino Unido (16%).

Nova York continua liderando a lista de mercados emblemáticos da arte, mas Hong Kong está bem perto, destronando Londres do segundo lugar.

As mulheres representam 37% das artistas, quase metade no setor de fotografia, disse à AFP o presidente da Artprice, Thierry Ehrmann.

- Artistas que saem do nada -

As obras digitais em NFT representam dois terços do valor das vendas pela Internet, e 2% do mercado global de arte em 2021, segundo o relatório.

"Há artistas emergentes como Beeple, que saem do nada, sem galeristas nem exposições, que se recusam a entrar no circuito tradicional da arte", afirma Ehrmann.

Considerados em algumas ocasiões uma "bolha especulativa", "os NFT permitem que jovens artistas ganhem a vida com isto, sobretudo, os criadores de 'street art', efêmera por natureza".

No ano 2000, havia apenas 150 artistas de "street art" no circuito dos leilões de arte. Em 2021, são 18.000, destaca Ehrmann.

Para o analista, esta é uma tendência "mundial que se impõe com força".

Banksy, um dos mais famosos artistas de rua, registrou no primeiro semestre de 2021 um volume de negócios de US$ 123 milhões. Ele está entre os cinco artistas mais rentáveis nas salas de leilões, atrás de Picasso, Basquiat, Warhol e Monet, segundo o relatório.

Se considerados apenas os artistas contemporâneos, Banksy fica no segundo lugar, atrás de Basquiat (que representa 7% das vendas mundiais, com o valor de US$ 181 milhões).

Desconhecido até o ano passado pelas casas de leilões, o americano Mike Winkleman, o Beeple, de apenas 40 anos, figura entre os três artistas vivos mais caros: atrás de David Hockney e de Jeff Koons. Seu primeiro NFT, "Everydays: 5.000 days", alcançou US$ 69,3 milhões, após um preço inicial de leilão de US$ 100.

Com milhões de seguidores no Instagram e apoiado pela casa de leilões Christie's, Beeple representa 3% do mercado de arte contemporânea, segundo a Artprice.

- "Colecionadores 2.0" -

Os NFT chamam a atenção de "novos colecionadores, com idade média de 32 anos, a geração 2.0 que compra arte a preços mais baratos, mas como um modo de vida", explica Thierry Ehrmann.

Em 2020-2021, os token não fungíveis representam nove vendas milionárias, três vezes mais que a fotografia, de acordo com o informe da Artprice.

Outro fato relevante do ano é a presença forte de artistas afro-americanos, afro-britânicos e africanos no mercado de leilões. O pintor Amoako Boafo, de Gana, viu seu quadro "Baba Diop" ser leiloado em dezembro de 2020, em Hong Kong, por US$ 1,14 milhão, 10 vezes mais que a estimativa inicial.

De acordo com os dados da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), cerca de 10% das salas de cinema fecharam as portas de vez durante a pandemia de Covid-19. Dentro desse número, estão incluídos também cinemas de rua, como foi o caso do Espaço Itaú de Cinema, que anunciou o fechamento das unidades em Curitiba e Porto Alegre em virtude de uma adaptação em digitalização dos filmes. Assim, abre-se a discussão sobre o quanto a pandemia foi um agravante nesse processo, e se realmente o fechamento de salas de cinema pode se tornar uma tendência.

De acordo com o professor e doutor em comunicação Bruno Tavares, existe uma propensão de os espectadores estarem cada vez mais interessados nas possibilidades que o streaming oferece e, por conta disso, as salas de cinema vão precisar se reinventar. “A gente vem observando nesses últimos dias que o fechamento das salas de cinema, principalmente cinema de rua, é um reflexo da economia”. Tavares comenta que é natural acontecer o fechamento das salas por conta dos aluguéis, além dos altos custos de manutenção dos espaços, justamente em um momento de diminuição no número de espectadores.

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Vale lembrar que a pandemia de Covid-19 também ampliou a experiência do streaming, mas o especialista também lembra que um dos principais erros que a indústria cinematográfica cometeu e ainda comete é o de não distribuir muitos filmes voltados para o público infantil. “Se não forem criados determinados hábitos, uma criança quando for adolescente e adulto vai ter outros costumes, como consumir filmes dentro de casa. Ela nunca teve a experiência de uma sala de cinema e isso nunca vai fazer falta para ela”. E assim, intensifica-se aquilo que as novas gerações já estavam vivenciando: a comodidade em poder escolher o conteúdo que quer assistir, sem sair de casa.

É importante dizer que o fator econômico não afeta apenas a indústria cinematográfica, mas atinge também o consumidor, já que muitas vezes o preço do ingresso não vale a pena em relação à assinatura de uma plataforma de streaming, onde você pode assistir conteúdo ilimitado com a sua família. Tavares afirma que diante desse cenário, a indústria do audiovisual precisa entender o fenômeno que ocorre no mundo, para criar estratégias de forma a trazer um novo público aos cinemas. Caso contrário, o público que frequenta as sessões presenciais, que  tende a ser um público mais velho,  vai diminuir significativamente e desaparecendo com o passar do tempo.

Os grandes cinemas vão acabar?

Para o especialista em comunicação, ainda que possam existir diversos fatores sociais e econômicos que implicam diretamente na forma como o público consome cinema, a tendência é que as salas de cinema continuem existindo, mesmo com a digitalização dos filmes. “Toda vez que a gente tem uma nova tecnologia acaba assustando, e existem vários exercícios de 'futurologia' que afirmam que determinada mídia vai desaparecer. Isso aconteceu com o cinema na chegada da televisão. Também aconteceu com o rádio e com o jornal impresso”. Tavares reforça dizendo que é bem possível que haja uma convivência entre as duas mídias.

Mas ele relembra que para a indústria cinematográfica sobreviver, é importante adotar algumas medidas, como uma curadoria de conteúdo, além de pesquisas que possam indicar quais as tendências no mercado, para assim, poder mapear e oferecer uma diversidade de conteúdo que um grande público tenha preferência. Tavares conta que a questão do custo x benefício também precisa ser revista, já que o preço da pipoca, refrigerante e estacionamento costumam sair mais caro que o próprio ingresso, o que afasta do cinema s classes mais baixas, como a C e D. É preciso rever a estratégia, a fim de realmente tornar a experiência de ir ao cinema em um grande evento para todos. 

 

 

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou nesta terça-feira (14) o estudo Mercado de Carbono: Análise de Experiências Internacionais. O documento apresenta iniciativas da União Europeia, do México, do Western Climate Initiative (WCI) no Canadá e Califórnia, do Japão e da Coreia do Sul. O objetivo é apontar elementos comuns que possam ser úteis para a reflexão sobre a governança de um mercado de carbono no Brasil.

Os principais pilares apontados no estudo para mercados de carbono estão liderança no Executivo, descentralização, criação de novas estruturas, organização dos sistemas de compensação, interface com o setor privado e formas de interação com setores não regulados.

De acordo com dados do Banco Mundial, as iniciativas de precificação de carbono cobrem cerca de 21,5% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, com 64 iniciativas implementadas ou em estudo. Os preços de comercialização variam entre US$ 1 e US$ 137 por tonelada de CO² equivalente, sendo que mais de 51% das emissões cobertas por sistemas de precificação de carbono têm preço médio de US$ 10 por tonelada de CO² equivalente.

O estudo mostra que, nos países analisados, o sucesso na implementação de programas duradouros esteve associado a três elementos: governos com forte capacidade de articulação com o setor privado, vontade política para avançar na agenda climática como um tema de Estado, e não de governo, com um sistema de relato obrigatório de emissões.

Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o mercado regulado de carbono precisa ser planejado com uma estrutura de governança adequada para que seja viável e atrativo a investimentos. O objetivo do estudo, que foi entregue a representantes do governo e parlamentares, é subsidiar os debates da regulamentação desse mercado.

Os cinco mercados analisados têm modelos de governança distintos e, portanto, com graus diferentes de descentralização. Os programas que nascem com o desafio de integrar jurisdições de países diferentes, como o sistema de comércio de carbono europeu (EU-ETS) e a WCI, apresentam maior grau de descentralização.

De acordo com o documento, todos os programas estudados têm um ou mais entes privados em sua estrutura de governança. A função mais frequente atribuída a um ente privado é a verificação dos relatos, que é feita total ou parcialmente por ele nos cinco modelos.

A segunda função mais frequente é a de plataforma de comércio de permissões, que é executada por bolsas de valores na União Europeia e Coreia do Sul, por uma empresa privada na WCI e que, potencialmente, também será executada pela bolsa de valores no México.

O levantamento do preço da cesta básica em agosto feito pelo Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) apresentou o aumento de R$ 10,24 em relação ao mês anterior. A compra dos 27 itens na Região Metropolitana do Recife (RMR) já custa 50,53% do salário mínimo.

Entre alimentação, limpeza e higiene pessoal, 12 itens ficaram mais caros. O destaque fica para o aumento de 31,75% na batata inglesa, que o quilo era vendido por R$ 1,89 e subiu para R$ 2,49. O quilo da salsicha passou de R$ 8,20 para R$ 8,90, equivalente a 8,54%. O Procon-PE ressalta que o único item que manteve o valor de julho foi a carne de segunda, que tem o quilo comercializado por R$ 19,80.

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Por outro lado, 14 itens ficaram mais em conta. A maior queda foi de 28,53%, percebida no açúcar cristal, que passou de R$ 3,19 para R$ 2,28. O frango inteiro foi de R$ 7,99 para R$ 6,99, equivalente a 12,52%. O quilo da charque de segunda baixou 5,66% e passou de R$ 31,79 para R$ 29,99. Já na parte de limpeza, o pacote de sabão em barra saiu de R$ 5,49 para R$ 4,69, uma redução de 14,57%.

O órgão também verificou a diferença de preços cobrados entre estabelecimentos na RMR e municípios de Goiana, Gravatá e Vitória de Santo Antão, cidade onde foi encontrada a cesta básica mais barata, por R$ 512,59.

Em um dos locais, o quilo da cebola era vendido por R$ 5,99, em outro por R$ 1,69, uma variação de 254,44%. Já o pacote com quatro unidades do papel higiênico custou entre R$ 1,48 e R$ 6,99, uma diferença de 372,30%.

“Orientamos para que todos os pernambucanos utilizem essa ferramenta de pesquisa ao realizar suas compras, pois existem locais que o produto pode ser encontrado com uma diferença no valor de mais de 200%. É preciso analisar para que não prejudique as finanças dos consumidores nesse momento que já está tão difícil”, enfatiza o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Após a alta de 2,89% ontem, em meio ao agravamento da crise institucional na sequência das manifestações de 7 de setembro, o dólar caminhava para encerrar o pregão desta quinta-feira (09) em leve queda, na casa de R$ 5,30. Operadores afirmavam que o declínio da moeda americana no exterior e a perspectiva de alta mais forte da taxa Selic, na esteira do IPCA de agosto acima das expectativas, abriam espaço para ajuste de posições e davam certo fôlego ao real, em dia até então marcado por queda da Bolsa e alta firme dos juros futuros.

Na reta final dos negócios, o jogo virou. Declarações em tom apaziguador do presidente Jair Bolsonaro sobre a crise dos Poderes colocaram o Ibovespa em rota ascendente e fizeram o dólar despencar - no momento mais agudo, a moeda rompeu o piso de R$ 5,20 e desceu até a mínima de R$ 5,1943 (-2,47%).

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Com uma leve recuperação nos minutos finais da sessão, a moeda americana fechou a R$ 5,2273, em baixa de 1,86% - a maior queda porcentual desde 24 de agosto (-2,23%). Após o tombo de hoje, a valorização do dólar no acumulado da semana passou a ser de apenas 0,83%.

Em nota oficial chamada "Declaração a Nação", Bolsonaro faz um 'mea culpa' em relação às críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF), em especial ao ministro Alexandre de Moraes, realizadas durante as manifestações do dia 7 de setembro. Na ocasião, Bolsonaro havia dito que Moraes precisava ser enquadrado e que não cumpriria mais decisões do ministro. Ontem, o presidente do STF, ministro Luiz Fux, rebateu Bolsonaro e disse que desrespeito a decisões judiciais configura crime de responsabilidade.

Analistas e operadores eram unânimes em afirmar que o dólar não cedia no mercado doméstico, a despeito do fluxo positivo e do aumento do diferencial de juros interno e externo, por causa do agravamento das tensões político-institucionais, que levava investidores a se abrigar no dólar e exigir prêmio de risco maior para carregar ativos domésticos.

Em sua nota, Bolsonaro parece ter dado um passo atrás. O presidente pregou o diálogo entre Poderes, disse que duas declarações, "por vezes, contundentes, decorrem do calor do momento" e afirmou que ninguém tem o direito de "esticar a corda" a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros. "Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar", diz Bolsonaro, na nota, que teve a redação ajustada pelo ex-presidente Michel Temer. "Reitero meu respeito pelas instituições da República, forças motoras que ajudam a governar o País".

Divergências em relação a decisões do ministro Alexandre de Moraes, disse Bolsonaro, "devem ser resolvidas por medidas judiciais". Moraes é responsável pelo inquérito da fake news e dos atos antidemocráticos, que podem atingir aliados do presidente. Mais cedo, Bolsonaro já havia pedido para caminhoneiros encerrarem protesto e liberarem estradas.

O sócio e economista-chefe da JF Trust, Eduardo Velho, afirma que o mercado rapidamente "operou" as declarações de Bolsonaro, derrubando o dólar e dando fôlego à Bolsa. "Mas acredito que o mercado se manterá receoso ainda para saber se essa carta do Bolsonaro vai realmente aliviar a crise entre os poderes", afirma Velho.

O economista ressalta que a crise institucional e o orçamento de 2022, ainda sem solução para a questão dos precatórios e do reajuste do Bolsa Família, acabam tirando força do real, que poderia se beneficiar mais dos fundamentos das contas externas e da queda do dólar em relação a divisas emergentes.

Antes das declarações de Bolsonaro, o que impedia hoje o real de acompanhar a deterioração dos demais ativos domésticos era a perspectiva de alta mais acentuada da taxa Selic, após o IPCA de agosto marcar 0,87%, bem acima da mediana de Projeções Broadcast (0,70%). "O mercado já está vendo que uma alta de juros moderada não vai levar as expectativas para a inflação no ano que vem convergirem para a meta. E começou a precificar um choque monetário, o que provocou um alívio pontual no câmbio", afirma Velho, ressaltando que a Selic pode chegar a 9% no fim do atual ciclo de aperto monetário.

Muito se questiona sobre o que é necessário para conseguir uma boa vaga de estágio e ser um ótimo futuro profissional. Atualmente, a procura de estudantes pelas empresas é cada vez maor. Entretanto, os universitários encontram uma grande dificuldade de conseguir uma oportunidade de experiência dentro de sua área de atuação.

A arquiteta e urbanista Maruza Baptista, empresária da empresa M.N.B., focada em captação de recursos e assessoria de projetos, conta que passou cerca de seis meses em processo seletivo para compor o grupo de estagiários de sua empresa e enfrentou dificuldade para achar estudantes que atingissem os requisitos básicos da seleção. Maruza diz que a qualidade técnica dos estagiários regrediu muito com o passar dos anos e o interesse pela futura profissão, também.

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Segundo a empresária, candidatos mostram deficiências em questões básicas. “Estudantes de Engenharia e de Arquitetura de 3º e 4º anos que não sabem mexer em Excel”, reporta Maruza. 

A M.N.B. busca em seus estagiários o mínimo de capacitação e o aprendizado empírico, mas principalmente o interesse em aprender. O processo de seleção se baseia na entrevista e em um teste. A empresa sempre recebe estudantes em busca estágio. “Eu recebia mais de 100 e-mails de estudantes”, relata a empresária.

Os estagiários da empresa realizam projeto, orçamento, laudo de obras, memoriais e até mesmo visitas a obras. A necessidade de estagiários aumenta com a demanda de trabalho. Atualmente a empresa tem quatro estagiários e todos recebem bolsa- auxílio.

A empresária orienta seus estudantes todos os dias. “Eu passo o dia todo sentada ao lado deles, fazendo consultoria privada para cada um”, afirma.

Maruza acredita que a experiência do estágio é de suma importância para o estudante, uma vez que este irá trabalhar com horário comercial, lidar com prazos, ética dentro do ambiente profissional, relação com os colegas etc.

Dentre os estagiários da empresa M.N.B., sob a orientação da arquiteta Maruza Baptista, está Alana Amorim, 26 anos, estudante de Arquitetura e Urbanismo, 9º semestre. Para ela, a bolsa-auxílio ajuda com transporte, xerox, além de ser um auxílio para seus filhos. Alana busca se aperfeiçoar na área de atuação, além da experiência com demandas diferentes como orçamento e fiscalização.

A estudante desenvolveu habilidades e competências estagiando na empresa em questão, como desenvolvimento do programa AutoCad. “Passei a aprender tudo o que fosse necessário para que eu pudesse ter um bom rendimento, graças à Maruza, que é minha chefa e quase uma segunda mãe", comenta a estudante sobre sua experiência inicial na empresa e sua relação com a orientadora.

Sobre seus objetivos como estagiária e futura profissional, Alana destaca: “O que eu realmente quero é aprender mais e mais e desenvolver o melhor trabalho”.

Alana pretende continuar na empresa mesmo depois de formada para que possa construir uma boa experiência profissional. O estágio, observa, traz benefícios como o convívio de pessoas como prefeitos, engenheiros, arquitetos; a ética no ambiente de trabalho, além das experiências profissionais de competentes a sua área de atuação.

A estudante explica que a experiência do estágio é de suma importância para sua vida acadêmica e experiência profissional. Conciliar o estágio com estudos se faz possível com muita dificuldade e perseverança. Além de estagiar e estudar, Alana é mãe, auxilia seus filhos nos estudos e está em processo de escrita do seu Trabalho de Conclusão de Curso –TCC.

Por Alessandra Nascimento.

 

 

Nesta quinta-feira (19), é comemorado O Dia Mundial da Fotografia, data que visa homenagear a invenção que possibilitou registrar memórias em imagens. Para muitos, a fotografia é uma companheira do dia-a-dia, principalmente com o avanço das redes sociais que apresenta diversos recortes do cotidiano, mas, também existem profissionais que enxergam o trabalho com seriedade e senso artístico.

O ex-aluno do curso de Fotografia da Universidade Guarulhos (UNG) Bruno Faria Pinheiro, 25 anos, optou pela graduação para encontrar sua arte e por saber que o processo lhe capacitaria na esfera profissional e intelectual.

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Durante sua jornada, ele teve a oportunidade de estagiar como fotojornalista, que segundo ele, foi essencial para compreender que a fotografia não é limitada apenas a ensaios e eventos. “Todos esses aprendizados proporcionaram a capacitação que eu esperava e me ajudaram a me qualificar para o mercado de trabalho”, relata Bruno.

Outro que também optou pelo curso de fotografia, foi o ex-aluno da UNG Julian de Oliveira Silva, 25 anos, que possui vínculo com a fotografia desde a infância, por conta dos seus pais, que registravam diversos momentos em fotos. “Na época era fotografia analógica e eu ficava mais interessado e ansioso pra ver o que sairia”, lembra.

Além do conhecimento acadêmico, Silva ressalta que durante os dois anos de curso, ele aprendeu como se expressar por meio da fotografia, destacar todos os elementos desejados e as melhores maneiras de utilização da luz. “Eu também consegui criar networking dentro da universidade, que me ajudam até hoje em vários aspectos”, comenta.

O professor do curso de fotografia da UNG Daniel Herrera explica que o mercado fotográfico é expressivo e muitos profissionais atuam em diversos serviços do campo da imagem, entre eles, fotopublicidade, fotografia institucional, fotografia de eventos, produtos e moda.

Além disso, Herrera aponta que também existem os profissionais que atuam em estúdios, na produção de retratos, fotografia de família e ensaios. “Hoje o mercado está bastante favorável, pois existe a grande necessidade de se ter ‘boas fotos’ pela facilitação das mídias de modo geral. Quem nunca pensou em ter uma foto profissional para se destacar nas redes, seja pessoal, de produtos ou serviços”, descreve.

De acordo com Herrera, o profissional de fotografia precisa sempre estar aberto às novas tendências e tecnologias que surgem no mercado, para que isso lhe permita realizar qualquer tipo de imagem. “Lembrando que hoje não é possível somente se chamar ‘fotógrafo’, é interessante que o profissional fotográfico se consolide em áreas que mais se interessa, como por exemplo, fotopublicitário, fotografo de moda e outros, porque antes tudo, o trabalho vai tratar de constituir a visualidade de acordo com a inspiração”, recomenda.

A Bolsa brasileira, B3, cedeu ontem e fechou em queda de 0,66%, aos 122.202,47 pontos após a conclusão de que a política de juros do Banco Central ainda está muito aquém da inflação e corre contra o tempo para manter o IPCA na meta em 2022. A percepção veio com a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que sinalizou um novo aumento de 1 ponto porcentual para a Selic em setembro.

No câmbio, o real foi favorecido pela expectativa de elevação da taxa básica de juros brasileira e o dólar caiu 0,96%, cotado a R$ 5,1967, mesmo em meio à crise política e ao desfile de blindados da Marinha em Brasília. Para Nathan Blanche, sócio da Tendências Consultoria Integrada, a reação do câmbio é um indicativo de que o risco de ruptura institucional é pequeno aos olhos do mercado. "O fracasso e a vergonha da invasão das Forças Armadas, por ordem do presidente da República, à Praça dos Três Poderes levaram a essa sinalização", diz.

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O mercado permanece, contudo, ainda receoso com o risco fiscal, o que impede uma apreciação da moeda brasileira e traz volatilidade à taxa de câmbio. "Caminhamos para um fim de ano desafiador, sem espaço para surpresa positiva no crescimento da economia capaz de melhorar a relação dívida/PIB, e com essa tendência do governo ao populismo", afirma o economista da Integral Group, Daniel Miraglia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A gigante do comércio eletrônico Amazon conquistou, nesta sexta-feira (6), uma importante vitória legal na Índia, cujo principal tribunal bloqueou um acordo de 3,4 bilhões de dólares fechado pelo seu concorrente doméstico Reliance.

Amazon, Flipkart (provedor indiano controlado pelo Walmart) e Reliance, propriedade do homem mais rico da Ásia, Mukesh Ambani, estão imersos em uma batalha titânica para dominar o comércio digital neste país de 1,3 bilhão de habitantes.

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No ano passado, a Reliance fechou um acordo de compra de ativos da Future Retail, a segunda rede de supermercados do país, propriedade do Future Group.

A compra do Future Group, que controla algumas das marcas de supermercados mais conhecidas da Índia, como a Big Bazaar, fortaleceu a presença da Reliance no competitivo setor do comércio online.

A Amazon, que possuía uma participação em uma das empresas da Future Group que incluía uma opção de compra da empresa principal, denunciou que o acordo da Reliance foi uma violação de contrato.

A gigante americana recorreu ao Centro de Arbitragem Internacional da Singapura, que paralisou a operação ao considerar as alegações da Amazon motivadas.

A empresa americana afirmava que esta ordem era vinculante, mas a Future discutia sua legalidade. Nesta sexta-feira, a Suprema Corte indiana decretou que a ordem era válida.

Nenhuma das duas empresas reagiram à decisão até o momento.

A Amazon realizou investimentos na Índia pelo valor de 6,5 bilhões de dólares, segundo a Bloomberg News.

O fundador do Future Group, Kishore Biyani, foi conhecido como o rei do comércio na Índia, mas enfrenta dificuldades devido ao impacto em seu império pela pandemia de coronavírus.

As ações da Reliance em Mumbai caíram mais de 2% após a decisão.

Com a movimentação do comércio nos dias que antecedem o Dia dos Pais, celebrado neste domingo (8), a Polícia Federal (PF) alerta para o aumento de notas falsas no mercado e deu dicas para evitar cair no golpe. Em Pernambuco, só no primeiro semestre, mais suspeitos foram presos pela prática em comparação a todo ano passado.

A PF lembra que consumidores e comerciantes devem ficar atentos às características físicas das notas recebidas, já que os golpistas aproveitam de datas comemorativas para espalhar dinheiro falso. "Uma das táticas mais utilizadas é utilizar notas falsas de valores altos para comprar itens baratos, em busca de um troco de valor elevado", ressaltou em nota.

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Crime previsto no Código Penal

O art. 289 do Código Penal prevê a pena de três a 12 anos de prisão para falsificação e, de seis meses a dois anos, para quem colocar as cédulas falsas em circulação. Ao longo de 2020, oito pessoas foram presas e R$ 16.400 foram recolhidos pela prática em Pernambuco. Neste ano, até o momento, 10 suspeitos já foram presos e R$ 12.400 recolhidos.

Devido ao aumento de casos, as autoridades repassaram dicas para não cair na mão dos criminosos.

Confira:

- Conheça bem a nota verdadeira: Geralmente pessoas que lidam diariamente com dinheiro, como os caixas de banco e comerciantes, sabem facilmente identificar uma nota falsa - essa experiência em manusear diariamente o dinheiro verdadeiro faz com que eles se tornem especialistas em identificar notas falsas;

- Não tenha pressa no atendimento: Geralmente essas notas são passadas em locais de grande concentração de pessoas, feiras, lojas, supermercados, comércio ambulante, e muitas vezes a pressa do comerciante para atender um maior número de clientes faz com que ele não tome o devido cuidado em verificar a nota que está recebendo;

- Verifique se as numerações não são iguais: Ao receber duas notas de igual valor verifique se as numerações não são iguais, os falsários não costumam fazer notas falsas com numeração diferente porque isso acarreta em custos com impressão por ter que mudar a matriz da impressão;

- Observe a textura da nota: Outra cautela que pode ser tomada é reparar na textura do papel das notas que estão sendo recebidas, as notas falsas tendem a ser lisas, enquanto as notas verdadeiras são ásperas e possuem um alto relevo e saliência nos itens de segurança que pode ser percebido pelo tato. Sinta com os dedos o papel e a impressão;

- Observe a impressão da nota: Nas cédulas legítimas, as tonalidades de cores são firmes – as notas falsas têm cores com pouca nitidez e costuma haver ‘borramento’ das cores;

- Verifique a marca d’água colocando a nota contra a luz;

- Tenha conhecimento dos valores das notas que estão em circulação no país: Recentemente (27/07/2021) um idoso de 75 anos residente em Unaí-MG recebeu uma nota de R$ 420 que havia sido distribuída como brinde por uma loja de roupas. A vítima recebeu a cédula falsa como pagamento de um empréstimo de R$ 100 e devolveu um troco de R$ 320;

- Em dúvida, compare a nota suspeita com uma verdadeira;

- Baixe o aplicativo “DINHEIRO BRASILEIRO” no celular: O aplicativo que foi desenvolvido pelo Banco Central não analisa a autenticidade da cédula, apenas ajuda a identificar, conhecer e onde se encontram os itens de segurança tais como: fio de segurança, quebra-cabeça, microimpressões, marca d’agua, número escondido e que muda de cor, alto relevo, elementos fluorescentes.

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