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O 1º Encontro de Design Gráfico da UNAMA – Universidade da Amazônia abordou os caminhos do design na Amazônia. Realizado nos dias 15 e 16 de setembro, o evento foi promovido pelo Curso de Design Gráfico da instituição e contou com palestras, bate-papo e oficinas com profissionais especializados.

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Robson Macedo, publicitário, designer e professor, explica que o design gráfico é essencial para a vivência da sociedade, conectando as demais áreas do conhecimento. O professor afirma que o evento surgiu a partir da necessidade de integração e interação entre os alunos.

“O objetivo principal do evento é que os alunos entendam como o mercado de trabalho funciona nas áreas da pesquisa acadêmica e na área prática e que eles tenham acesso a outras áreas de conhecimento através das oficinas”, declara.

O 1º Encontro de Design Gráfico é idealizado como o embrião de projetos maiores, de acordo com Robson. Há planos de, futuramente, estendê-lo a uma semana ou congresso, visando à representatividade do design na Amazônia. “A gente tem profissionais muito bons, a gente tem áreas que são muito trabalhadas, mas a gente não tem um caminho que faça uma convergência e que diga: ‘Isso aqui é o que representa design!’ A gente não tem uma congregação, a gente não união entre profissionais e a gente quer que isso seja feito a partir do curso de Design Gráfico daqui da Unama”, assinala Robson.

Para o designer André Rendeiro, o contato e a troca de experiências estabelecidos durante o encontro é muito válido. André ministrou uma oficina sobre design de fontes e acredita que os alunos tiraram benefícios do que foi ensinado.

“Eu acho que essa troca de experiência de alunos com quem está no mercado torna o mercado melhor. A gente sai um pouco daquela zona do desconhecimento, daí passa a ter uma visão mais real de como se comportar, de como se incluir nesse mercado”, pondera.

Abrir o leque do mercado do design é um benefício do evento, segundo André. O designer diz que a questão ambiental e a criatividade somam para o crescimento da área na Amazônia. “Eu acho que o que todo professor busca é fazer com que aquele bichinho morda aluno, de se tornar um profissional melhor, de abrir a mente dele para coisas que, até então, ele não tinha conhecimento.”

O aluno Alec Gomes, 20 anos, evidencia sua alegria e orgulho ao participar do encontro, considerando a atenção que está sendo dada, cada vez mais, à área. Para ele, há a necessidade de muito estudo para estar incluso no mercado de trabalho e o evento torna-se proveitoso por isso.

“O design gráfico uma área muito ampla, não mexe só com um design gráfico em si, mas também com várias vertentes sociais e artísticas. O design nunca foi uma coisa só, é muito amplo e muito bom ver o pessoal dos outros cursos vindo até aqui. É muito feliz de estar sendo reconhecido”, certifica.

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Estão sendo lançadas nesta quinta-feira (15), a GoPro Hero11 Black e a DJI Osmo Action 3. A nova câmera de ação da GoPro chega ao público na versão tradicional e, também, em um tamanho menor. A sua concorrente DJI agora conta com telas duplas sensíveis ao toque.

Hero11 Black

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Segundo o MacMagazine, o lançamento da GoPro conta com uma melhoria no sensor que passa a ser de 1/1.9, com uma resolução de 27 megapixels, capaz de fotografar em proporção de 8:7 a até 5,3K. 

Além disso, a câmera chega com a HyperSmooth 5.0 e a função AutoBoost, que permite a determinação automática do nível de estabilização de vídeo, com base na velocidade e movimento.

Outra novidade é a Hero11 Black Mini, que custa mais barato e mantém as principais especificações de gravação do modelo mais "parrudo". No entanto, a mini não conta com a tela do modelo principal e a interação com a câmera se dá principalmente pelo aplicativo Quick.

DJI Osmo Action 3

Tida como alternativa mais barata, a Osmo Action 3 conta com câmera que resiste a temperaturas muito baixas. Além disso, ela funciona normalmente em profundidades de até 16m.

Sua câmera permite filmagem em 4K e uma taxa de 120 quadros por segundo, contando com o campo de visão de 155º e sensor de 1/1.7. Sua bateria tem uma grande durabilidade de até 160 minutos.

Um piloto ameaçou derrubar um avião de pequeno porte em uma unidade da rede de supermercados Walmart em Tupelo, no estado americano do Mississippi, neste sábado (3).

A loja e um negócio vizinho chegaram a ser evacuados, mas, após horas sobrevoando o município, o homem pousou a aeronave em segurança e acabou preso pela polícia. De acordo com o governador Tate Reeves, ninguém se feriu no episódio.

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Segundo a imprensa local, o indivíduo havia roubado o avião, um bimotor Beechcraft King Air C90, mas suas motivações ainda são desconhecidas.

Da Ansa

Rumores sobre a entrada da Apple no mercado de realidade virtual ganharam força com um pedido de registro de três marcas com o termo "Reality" feito por um escritório de advocacia ligado à empresa. A imprensa especializada indica a possibilidade de lançamento de um headset. 

Os nomes registrados para garantir o direito sobre as marcas são: "Reality Pro", que seria um dos modelos de headset em desenvolvimento; "Reality Processor" que teria relação com o chip dos aparelhos; e "Reality One", apontado como a possibilidade para uma versão de entrada do aparelho ou uma assinatura.

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Além dos Estados Unidos, os documentos foram usados pelo escritório de advocacia nos mercados da União Europeia, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Costa Rica e Uruguai. 

Embora a suspeita seja levantada há meses, com a tentativa de garantir a marca "realityOS", inclusive no mercado brasileiro, a Apple não confirmou seus planos. As marcas foram registradas por empresas de fachada Realityo Systems LLC e  Immersive Health Solutions LLC., que só existem no papel e são usadas por empresas que não querem chamar atenção. 

Ainda não foi confirmado, mas a Apple teria interesse em um processador M2 com 16 GB de RAM. Provavelmente, ele passe por ajustes para atender aos gráficos de alta resolução para realidade virtual.

A Indústria de Software e Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (ISSTIC) no Brasil registrou uma produção estimada em US$ 53,3 bilhões em 2021, valor que responde por 82,8% do total dos serviços produzidos pelo setor de TIC e aponta para um crescimento de 6,5% em relação ao observado no ano anterior. 

Os dados integram o relatório Indústria de Software e Serviços de TIC no Brasil: caracterização e trajetória recente, lançado nesta terça-feira (19) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e elaborado pela equipe de pesquisadores do Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade. 

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Segundo a pasta, o levantamento mostra que o mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) brasileiro tem crescido a uma taxa acima do setor global. Ainda de acordo com o estudo, as novas tecnologias devem impulsionar esse segmento e se tornar cada vez mais relevantes para o avanço da TIC brasileira nos próximos anos. Além disso, o país tem aumentado a oferta de serviços de suporte à infraestrutura de conectividade. 

“A pandemia acelerou a transformação digital e isso demandou que o setor se organizasse. As informações que nós tínhamos eram informações que o setor contava para nós, precisávamos identificar os números reais para que a gente conseguisse alinhar as políticas públicas dentro do ministério. Esse estudo traz informações que estão alinhadas com as nossas expectativas, mas também informações adicionais que vão agregar, não só as políticas do ministério, mas do governo federal como um todo”, observou o secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, José Gustavo Gontijo.   

O relatório se baseia em dados oficiais e de institutos de pesquisa com o objetivo de ampliar a discussão sobre o setor, criação de séries históricas, facilitando, inclusive, a realização de comparativos com outros mercados mundiais. 

 A publicação reúne números, análises e projeções que traçam uma radiografia do setor incluindo o perfil das empresas, sua participação na economia e na balança comercial do país, quantidade e distribuição geográfica, além de projetar perspectivas para o futuro sob o ponto de vista tanto do mercado nacional como internacional.   Nesse levantamento, a Indústria de Software e Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação foi analisada com base em quatro grandes segmentações das atividades: Indústria de Software, Serviços de TI, Serviços de Telecomunicações e Outros Serviços Relacionados. 

Cenário 

De acordo com o relatório, os últimos anos apresentaram múltiplos desafios, principalmente em decorrência da pandemia desencadeada com a covid-19. Nesse contexto, a atuação do mercado de tecnologia foi essencial para trazer soluções ao novo formato de trabalho e à aceleração da transformação digital. 

 Em 2019, 135,3 mil empresas formavam o setor de Indústria de Software e Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação, o que representa um salto de 12,8% em relação a 2018. Chama a atenção a baixa média de colaboradores por empresa: apenas oito pessoas. Em 2021, o mercado de trabalho do setor encerrou com 15% a mais de profissionais contratados em relação ao ano imediatamente anterior. A indústria de software emprega 55% dos trabalhadores da ISSTIC.

“Mesmo com o ambiente de desemprego que a gente viveu nos últimos anos, o setor continua cada vez mais demandando recursos humanos. Toda vez que uma nova área do conhecimento se incorpora às tecnologias digitais, mais oportunidades de capacitação se aprova. Nesse momento, o grande desafio é o pessoal de inteligência artificial, de segurança da internet e o pessoal de tecnologias quânticas. Esses mercados a gente precisa rapidamente responder e preparar o capital humano, porque o desafio passa necessariamente por incorporação dessas tecnologias digitais em um ambiente de TIC”, afirmou o ministro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim. 

No ano passado, estima-se que a indústria de software, responsável por cerca de um quinto da ISSTIC, cresceu 9,2% e Telecomunicações apenas 1,9%. Em termos de produção, a área de telecomunicações perdeu espaço para a indústria de software e serviços de TI entre 2019 e 2021. Nesse período, inclusive, serviços de TI foram destaque com o melhor desempenho: crescimento médio de 6,5% ao ano e aumento da participação na ISSTIC de 2,5 pontos percentuais.

   De acordo com o MCTI, o país é um dos grandes players globais em telecomunicações, abrigando mais de 30% da população da América Latina, e o maior mercado da região para o segmento. Apesar da importância, Telecom registrou queda na participação na ISSTIC de 3 pontos percentuais no período. Já a indústria de software aumentou ligeiramente a sua contribuição à ISSTIC (+0,5 ponto percentual) nos anos comparados. 

 “O mercado de TIC brasileiro cresce acima da taxa global, temos potencial brasileiro de execução, o desempenho dos serviços de TI chama a atenção tanto em termos de produtividade quanto de crescimento”, frisou a pesquisadora do Observatório Softex, Elinne Val. 

O relatório identifica, também, que após dois anos de desaceleração no volume de serviços transacionados com o mercado internacional, o Brasil apresentou estabilidade em 2020, movimentando US$ 8,5 bilhões em negócios, um incremento de 7,7% que coloca o Brasil na 24ª posição na corrente de comércio mundial.

  Em termos de projeções para o Brasil, o relatório estima para a ISSTIC gastos 8,2% maiores em 2022, chegando à casa dos US$ 69,7 bilhões, o equivalente a um aumento de 1,3% na participação no mercado mundial de serviços de TIC. Esse desempenho estaria relacionado ao mercado de software, impulsionado pelo crescimento da economia digital como resposta ao novo cenário gerado pela pandemia, demandando investimentos consideráveis ​​em segurança de dados e na aceleração da migração para a nuvem [ferramenta virtual de armazenamento de dados]. 

“Com esse estudo, oferecemos a instituições públicas e privadas dados fundamentais para apoio na tomada de decisões e na implementação de políticas setoriais. Desta forma, será possível traçar com mais precisão estratégias eficazes para a promoção e o desenvolvimento da indústria brasileira de software e serviços de TI”, avalia o presidente da Softex, Ruben Delgado.

Após perder o plano de saúde por causa do desemprego ou das altas mensalidades, clientes encaram as healthtechs como alternativa ao Sistema Único de Saúde (SUS). O número de startups que oferecem o serviço no Brasil praticamente dobrou nos últimos quatro anos, segundo levantamento da plataforma de inovação Distrito.

Pacientes traumatizados por experiências ruins na relação com médicos e operadoras tradicionais vêm elogiando o acolhimento dos prestadores de serviço das healthtechs, o intenso uso de tecnologia e os preços mais baixos. Mas nem todos os clientes se adaptam ao novo modelo e há, entre especialistas, dúvidas sobre o futuro financeiro das empresas.

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Até o fim de junho, havia 34 healthtechs desse tipo em operação no País. No fim de 2018, eram 18. Segundo algumas das principais empresas do setor (QSaúde, Sami, Alice e Kipp Saúde, do Grupo Omint), houve alta da procura e da efetivação dos contratos nos últimos dois anos. Muitos dos clientes dessas empresas estavam sem cobertura de saúde suplementar antes de contratá-las. De quase 9 mil clientes da Sami, mais de 75% não tinham plano. Quase metade (45%) dos cerca de 13 mil clientes da QSaúde estava na mesma situação.

"A procura dos consumidores por healthtechs tem aumentado, assim como a familiaridade e a satisfação com esse tipo de empresa digital", diz o médico Vitor Asseituno, presidente e co-fundador da Sami. Lá, 75% dos atendimentos feitos pelos times de saúde (formados por médico de família, enfermeiro e coordenador de cuidado) são na via digital.

Sob o conceito de atenção primária, cuja lógica é acompanhar clientes para prevenir e evitar o agravamento de doenças e, assim, reduzir custos, elas representam concorrência saudável a operadoras convencionais e causam mudança de práticas da saúde suplementar.

O total de clientes da operadora Alice cresceu dez vezes de dezembro de 2020 a dezembro de 2021, diz a empresa. De 674 membros para 6 mil. Hoje, tem cerca de 10 mil membros.

"Buscamos promover a saúde de maneira mais humana e eficiente para nossos membros", diz André Florence, CEO e co-fundador da empresa. O modelo da Alice tem quatro pilares: foco em atenção primária e coordenação de cuidado; acompanhamento próximo de todas as necessidades de saúde do cliente; intenso uso de tecnologia e remuneração dos prestadores conforme a satisfação do cliente e o desfecho clínico alcançado.

Acolhimento

Após pedir demissão da empresa onde trabalhou por 20 anos e abrir mão de plano, carro e outros benefícios, a empresária Charmene de Cara, de 38 anos, pesquisou as propostas das startups e escolheu a Alice. "Desconfio de convênios porque tenho doenças crônicas e sofri muito com a saúde suplementar", diz. "Acho que os médicos da Alice fazem 'intensivão' em empatia. Nunca me senti tão acolhida e vi minha saúde ser cuidada de forma global. O plano aceitou até incluir na mensalidade a assessoria de corrida que eu pagava à parte", afirma.

Segundo Vanessa Gordilho, diretora-geral da QSaúde, um desafio tem sido apresentar ao público o modelo. "Enquanto planos tradicionais pouco ou nada sabem sobre seus clientes, apenas pagam despesas e depois repassam gastos para o reajuste anual, acompanhamos o prontuárxio de cada cliente para cuidar efetivamente da sua saúde." Lançada em outubro de 2020, auge da pandemia, a QSaúde alcançou cerca de 13 mil clientes, em 2022, cerca de mil novas vidas por mês.

"Ter plano de saúde está no topo dos benefícios mais desejados pelos brasileiros. A Kipp Saúde foi planejada para pessoas que buscam atendimento efetivo, mais tecnológico e facilitado", diz Cícero Barreto, diretor comercial e de marketing do Grupo Omint.

Futuro

Para quem exige acesso direto a médicos especialistas e uma lista com muitos hospitais e laboratórios, startups podem não ser boa opção. Em geral, elas têm contratos com número limitado de prestadores de serviço e algumas dão remuneração atrativa a especialistas que aceitam atender clientes delas com exclusividade. Assim, garantem que o médico prescreva medicamentos conforme lista combinada previamente (em geral, remédio de bons resultados de saúde a preço aceitável) e não pedem exames em excesso e procedimentos desnecessários.

Para especialistas, é impossível exercer esse controle se um plano oferece dezenas de hospitais e centenas de médicos. "Healthtechs têm redes enxutas, mas não é necessariamente ruim. É o futuro", diz Gustavo Gusso, da Faculdade de Medicina da USP. "Em 10 anos, provavelmente as grandes operadoras também oferecerão poucos prestadores. Do contrário, os planos serão inviáveis. Precisamos nos acostumar com essa mudança."

Apesar da boa impressão inicial relatada por clientes, há dúvidas sobre o modelo de negócio. A Sami demitiu 75 funcionários (15% do quadro) em junho. A base da saúde suplementar é o mutualismo, assim como na seguridade social. Planos coletam dinheiro dos saudáveis e usam para pagar a conta dos doentes. É bem difícil ter mutualidade com menos de 30 mil clientes (marca que nenhuma healthtech atingiu).

Se um plano tem 300 pessoas e uma delas sofre acidente e fica longo tempo na UTI, o reajuste será elevadíssimo porque o custo do tratamento será rateado entre os membros desse pequeno grupo. Não se sabe também se a necessidade de passar pela equipe de atenção primária representará um filtro tão fechado a ponto de o paciente não chegar aos especialistas, caso adoeça e precise de recursos dispendiosos.

Cliente da Sami, a fisioterapeuta Alana Pereira Bastos, de 26 anos diz estar satisfeita com o atendimento, os agendamentos pelo celular e o acesso a bons hospitais, mas aconselha avaliar bem. "Como não tenho doença que exija tratamento longo e dispendioso, achei que valia a pena a mensalidade baixa e correr o risco de a empresa não dar certo e os clientes ficarem sem assistência", diz. "Para a pessoa com doença grave, é preciso refletir bem e avaliar prós e contras."

Repercutiu mal o preço pelo qual um supermercado da rede SuperPrix, do Rio de Janeiro, decidiu comercializar três fatias de queijo. Na última sexta-feira (17), internautas criticaram o valor de R$ 9,36 cobrado pela bandeja.

Nas imagens, que circularam em redes sociais como Twitter e Facebook, a etiquetagem aparece descrevendo o produto como "queijo esférico Vitória", pesando 130 gramas. O preço do quilo é de R$ 71,99.

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"A criança rica leva coraçãozinho de queijo para o lanchinho, a pobre come as sobras, as miseráveis morrem de fome", criticou uma usuária do Twitter. 

Outro usuário do Twitter, chamou a venda do produto de "crueldade". "Mercado da rede SuperPrix, no RJ, vende bandeja com três fatias de queijo, cheias de furos em formato de corações, por quase R$ 10. Além de chamar os clientes de otários, é muito cinismo e crueldade com a miséria que se alastra entre os brasileiros", escreveu. 

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O senador Humberto Costa (PT-PE) também usou suas redes sociais para comentar sobre o preço do produto. "A dupla Bolsonaro/Guedes afundou o Brasil em um buraco tão profundo que tem gente achando normal um supermercado vender resto de queijo por quase R$ 10", colocou o parlamentar.

Resposta

Em nota, a rede de supermercados SuperPrix explicou que "não solicitou o corte do quejo" e que a iniciativa partiu de um funcionário. A empresa também salientou que as bandejas foram retiradas da comercialização e que é "contra qualquer tipo de desperdício de alimentos e se desculpa pelo ocorrido".

O governo federal publicou nesta sexta-feira (20) no Diário Oficial da União (DOU) um decreto para regulamentar as regras do mercado de baixo carbono no país. Ele estabelece procedimentos para a elaboração de planos setoriais de mitigação das mudanças climáticas para diversos setores da economia e também institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa. A medida atende a uma determinação da legislação ambiental.

Em vigor desde 2009, a legislação que instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima diz que cabe ao governo editar norma com os procedimentos para os planos setoriais “visando a consolidação de uma economia de baixo consumo de carbono” para atender metas gradativas de redução de emissões de gases do efeito estufa em decorrência da atividade humana.

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Essa política deverá ser aplicada - considerada a especificidade de cada setor - na geração e distribuição de energia elétrica, no transporte público urbano e nos sistemas modais de transporte interestadual de cargas e passageiros.

Além desses setores, ela também tem que ser feita na indústria de transformação e na de bens de consumo duráveis, nas indústrias químicas fina e de base, na indústria de papel e celulose, na mineração, na indústria da construção civil, nos serviços de saúde e na agropecuária.

Emissão de gases

Segundo o decreto, caberá aos Ministérios do Meio Ambiente e da Economia o papel de propor esses planos com metas gradativas para a redução das emissões, mensuráveis e verificáveis, consideradas as especificidades dos agentes setoriais, levando em conta, dentre outros critérios, os níveis de emissão de gases.

O texto afirma que os setores envolvidos terão um prazo de 180 dias, a partir da publicação do decreto, para indicar “proposições para o estabelecimento de curvas de redução de emissões de gases de efeito estufa, considerado o objetivo de longo prazo de neutralidade climática”. O prazo poderá ser prorrogado igual período.

Ainda de acordo com o texto, os planos deverão ser aprovados por um comitê interministerial que trata da mudança do clima e do crescimento verde.

Já o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (Sinare) tem por finalidade ser uma “central única de registro de emissões, remoções, reduções e compensações de gases de efeito estufa e de atos de comércio, de transferências, de transações e de aposentadoria de créditos certificados de redução de emissões”, que, pelo decreto, deverá ter mecanismos de integração com o mercado regulado internacional.

Também caberá aos dois ministérios elaborar regras sobre o registro, padrão de certificação, credenciamento de certificadoras e centrais de custódia e a implementação, a operacionalização e a gestão do Sinare.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, orientou mais de 900 Procons de todo o país a abrir processos administrativos contra as empresas Apple e Samsung. O motivo é a venda de aparelhos de telefone celular sem os carregadores de energia.

Segundo nota divulgada nessa quinta-feira (12) pela Senacon, a abertura dos processos vai servir para que as empresas apresentem explicações para a retirada dos carregadores e até mesmo para tomarem medidas que garantam a satisfação dos consumidores.

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A retirada dos carregadores foi anunciada pela Apple, em outubro de 2020. A empresa disse que iria deixar de incluir o carregador na venda do iPhone 12. A estratégia foi mantida no lançamento do iPhone 13, no ano passado. Já a Samsung anunciou a retirada do carregador e do fone de ouvido, em janeiro de 2021, para a linha de celular Galaxy S21. As empresas justificaram a decisão com o argumento de redução do impacto ambiental.

A medida fez com que Procon de São Paulo aplicasse uma multa superior a R$ 10,5 milhões contra a Apple. Em Fortaleza, a multa aplicada pelo órgão de defesa do consumidor foi de R$ 26 milhões. O valor foi dividido com a Samsung.

“De acordo com estimativas dos órgãos de Defesa do Consumidor, se apenas cerca de metade dos Procons (450) penalizasse em R$ 10 milhões cada uma das duas gigantes tecnológicas, elas teriam de remeter ao fundo de recursos dos Procon nada menos que R$ 9 bilhões”, informou a Senacon.

O bilionário Elon Musk suspendeu temporariamente o acordo para a compra do Twitter após a rede social estimar que as contas falsas ou de spam representam menos de 5% de seus usuários ativos.

O dado está em um documento sobre os resultados do primeiro trimestre protocolado pela empresa. "Acordo do Twitter temporariamente suspenso, na espera de detalhes que sustentem o cálculo de que as contas falsas e de spam de fato representam menos de 5% dos usuários", escreveu Musk nas redes sociais.

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No fim de abril, o conselho de administração do Twitter aceitou uma oferta do homem mais rico do mundo para comprar 100% das ações da rede social por cerca de US$ 44 bilhões. Com isso, a empresa se tornará uma companhia de capital fechado e com um único dono.

A operação, no entanto, ainda precisa do aval dos acionistas e de órgãos reguladores. Uma das promessas de Musk é a de eliminar as contas falsas no Twitter. 

Da Ansa

O mercado financeiro está no escuro com o "apagão de dados" do Banco Central, que deixou de publicar indicadores e projeções por causa da greve dos servidores. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no começo de maio, também pode ter sua preparação afetada pelo movimento dos funcionários do órgão, que pedem um reajuste salarial de 26,6%. Em média, um analista do BC ganha R$ 26,3 mil mensais.

As decisões do Copom são embasadas em um conjunto de apresentações técnicas do corpo funcional do BC, que tratam da evolução e de perspectivas das economias brasileira e mundial, das condições de liquidez e do comportamento dos mercados.

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"O mercado está no escuro. Isso é verdade. Por outro lado, o BC já telegrafou a alta para 12,75% em maio (aumento de 1 ponto porcentual), o que fica mais incerto são os próximos passos", disse o economista Alexandre Schwartsman, que já esteve em uma das cadeiras do Copom.

O economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Souza Leal, disse que o mercado acompanha a greve de "soslaio", dado que ainda falta tempo para a reunião. "Mas não é uma situação confortável, além de ser inédita."

Numa das maiores greves da categoria, no governo Lula, em 2007, ocorreram atrasos no Boletim Focus, mas a realização do Copom foi preservada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Faltam 12 dias para a Páscoa e os brasileiros terão que regular os tradicionais presentes da celebração às mudanças nos preços dos ovos de páscoa. Segundo um levantamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, os produtos mais consumidos no feriado acumularam uma inflação de até 83% nos últimos 12 meses.  

Chocolates em barra e bombons tiveram um aumento de 10,74%. Já os açúcares e derivados, usados em sobremesas, acumularam uma alta de 19,85%. No caso do açúcar refinado, a variação chegou a 43,77%. 

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De acordo com o gerente do IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Pedro Kislanov, o açúcar foi prejudicado pelas questões climáticas, tanto pelas geadas de inverno quanto pelo período de seca. “Tivemos altas seguidas de mais de 4% ao mês no preço do açúcar no segundo semestre de 2021. A cana-de-açúcar tem uma competição como produto alimentício e como base para a produção de etanol”, afirmou o gerente do IPCA. 

Segundo o economista e professor do Ibmec, Gilberto Braga, os preços dos produtos também foram afetados pelas variações nas importações e exportações durante a pandemia de Covid-19. Ele projetou que as vendas deste ano podem não crescer tanto, devido ao aumento de custo de vida, que pesa na decisão da compra. 

De acordo com a Associação de Supermercados em São Paulo, os preços de ovos de páscoa estão até 40% mais caros em 2022.

Por Camily Maciel

 

 

As antigas unidades do Extra Hiper da Avenida Domingos Ferreira e da Rua Benfica, no Recife, passarão por reforma para serem lojas do Assaí. A reinauguração dos novos pontos da rede de atacarejo está programada ainda para este ano e para o próximo.

As novas unidades do Assaí devem gerar cerca 1.000 novos empregos diretos e indiretos, de acordo com a rede, sem falar nos outros 350 profissionais da construção que vão atuar nas etapas da reforma. Os colaboradores do Extra Hiper serão priorizados no processo de contração.

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Ao todo, 70 lojas do Hiper Extra foram negociadas junto ao Grupo Pão de Açúcar por 5,2 bilhões. Nos últimos cinco anos, outras 25 lojas do Extra Hiper já haviam sido convertidas.

 

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Com o mercado aquecido pela fuga dos consumidores das bombas de combustíveis, empresas especializadas na instalação do kit de Gás Natural Veicular (GNV) estão satisfeitas com a chegada de novos clientes nesta que é considerada a terceira guinada das conversões para o equipamento. O crescimento dá uma injeção de otimismo ao setor após 2021 fechar com a disparada de 108% em instalações, quando cerca de 12.861 automóveis foram equipados.  

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“Agora a procura triplicou. Novas pessoas passaram a usar por questão de economia. Com a gasolina a quase R$ 8, a tendência é de subir mais”, propôs o representante técnico da Recife Car GNV, Márcio Lima. 

Com 18 anos de experiência, ele comemora o entusiasmo dos novos adeptos em um atual cenário em que a desconfiança deu lugar ao interesse pelo mercado GNV. “Antigamente eram dois carros, três. Atualmente é uma média cinco carros por dia”, destacou. 

Terceira guinada do mercado GNV

O representante da Pernambuco Gás GNV, Felipe Costa, registrou um aumento de 50% na procura e relacionou a popularização do uso do equipamento com a chegada dos aplicativos de transporte e a greve dos caminhoneiros. 

"No passado a gente tinha GNV como um combustível prioritário para taxi e aquelas kombis que faziam transporte público. Aí tivemos a chegada dos aplicativos e uma alta no uso do GNV, porque quanto mais o motorista economiza, mais ele tem lucro", assegurou. Atualmente, mais de 81 mil automóveis estão homologados em Pernambuco pelo Detran. 

Sistema a gás instalado no motor do veículo. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Sobre a economia, o preço do m³ de GNV por R$ 3,95 atrai quem paga em torno de R$ 7,20 no litro de gasolina. Vale frisar que, mesmo com a conversão, abastecer com gasolina ainda é necessário dar a partida do motor.

--> Procedimentos para instalar GNV e gastar menos gasolina

Felipe apresentou números atrativos aos motoristas e garantiu que o retorno pode ser imediato aos que percorrem distâncias maiores. “O parâmetro de medição é de um para um. Um litro de gasolina te dá 10 km de autonomia, aí você tem um m³ de gás que te dá 13 km. Isso a gente chama de economia por autonomia e também tem a economia por valor em bomba. Globalizando as duas, você tem até 65% de economia”, calculou Felipe. "Na BR, ele pode fazer de 14 km até 15 km", acrescentou Márcio. 

Cilindros de GNV. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Investimento no veículo

O que antes era considerado um obstáculo na hora de revender o carro, hoje ganhou espaço nas locadoras, que recorrerem à instalação para reduzir o gasto dos clientes. Os profissionais explicam que a tecnologia dos kits gás não causa problemas no motor, desde que haja manutenção regular contra vazamentos.  

Antes da conversão, é necessário passar por vistorias do Detran e Inmetro e pedir autorização para a troca. Os serviços custam em média R$ 100.  

Empresas regularizadas certificam a segurança e vendem kits de R$ 4 mil a R$ 9 mil. A variação se dá pelo tamanho do cilindro, que podem chegar até 25 m³, e da geração do sistema, que pode ser de mecanismo aspirado, injetado ou de injeção direta. A escolha da geração se dá pelas especificações do veículo como o sistema de injeção eletrônica e a funcionalidade turbo.  

O consumidor brasileiro vai passar a comer picanha de gado canadense - ao menos, o consumidor que puder pagar por isso. O acordo comercial de carnes firmado nesta semana entre o Brasil e o Canadá vai incluir, como contrapartida, a entrada de cortes canadenses "mais gordos" em território nacional.

A carne brasileira que será exportada, majoritariamente, é a do gado zebu, uma carne mais magra e que costuma ser utilizada no mercado internacional para produção de alimentos industrializados. Do lado canadense, porém, o que predomina são raças de origem europeia, como o angus, que tem a característica de ser uma carne mais entremeada de gordura.

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A JBS Foods, que já tem unidade no Canadá, deve centralizar boa parte dessas transações, levando cortes brasileiros até os canadenses e, paralelamente, despachando picanha e demais cortes para o consumidor brasileiro a partir de sua base em Calgary.

Pelas regras atuais de comércio internacional, o Canadá administra uma cota de importação de até 76 mil toneladas de carne por ano. O Brasil vai entrar na disputa de parte dessa cota e deve disputar espaço com o Uruguai, que hoje exporta cerca de 15 mil toneladas de carne aos canadenses.

Na segunda-feira, 14, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, estava no Canadá, quando anunciou a abertura do mercado e o fato de que o Brasil ultrapassou a marca de 200 novos mercados externos para produtos agropecuários abertos desde o início de 2019.

Para a carne bovina, a exportação está liberada para todos os Estados que ainda fazem a vacinação de rebanhos contra a febre aftosa. No caso da carne suína, por enquanto a exportação só está autorizada para os frigoríficos de Santa Catarina, único Estado que já é reconhecido como livre de febre aftosa, peste suína clássica e peste suína africana. O ministério entrou com um pedido de reconhecimento do Paraná e do Rio Grande do Sul como estados livres dessas três doenças.

Hoje o maior vendedor de carne e demais alimentos para o Canadá são os Estados Unidos, país que tem relação de livre comércio com os canadenses e que, portanto, não disputa cotas de importação. O Brasil passaria a ter esse mesmo tratamento, caso o acordo Mercosul-Canadá seja consumado, o que ainda não aconteceu.

A farmacêutica Sanofi Medley anunciou nesta semana o recolhimento de remédios com losartana do mercado. A medida foi tomada após serem encontradas impurezas nos comprimidos que podem causar mutações e aumentar o risco de câncer. Losartana é usada para tratar pressão alta e insuficiência cardíaca, já a hidroclorotiazida é um diurético.

O recolhimento afeta todos os lotes dos seguintes remédios: losartana potássio 50 mg e 100 mg; losartana potássica + hidroclorotiazida 50 mg + 12,5 mg; losartana potássica + hidroclorotiazida 100 mg + 25 mg.

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Em comunicado, a Sanofi Medley afirmou que o recolhimento é uma medida preventiva e que não ocorreu apenas no Brasil. “Até o momento, não existem dados para sugerir que o produto que contém a impureza causou uma mudança na frequência ou natureza dos eventos adversos relacionados a cânceres, anomalias congênitas ou distúrbios de fertilidade. Assim, não há risco imediato em relação ao uso dessas medicações contendo losartana”, afirmou a empresa.

A farmacêutica também indicou que a “interrupção abrupta do tratamento” com losartana possui riscos. “O risco para a saúde de descontinuar abruptamente estes medicamentos sem consultar os seus médicos ou sem um tratamento alternativo é maior do que o risco potencial apresentado pela impureza em níveis baixos”, apontou a empresa. 

Por Camily Maciel

 

 

O Procon Pernambuco (Procon-PE) divulgou nesta quarta-feira (9) uma pesquisa sobre a cesta básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) e nos municípios de Goiana, Gravatá, Vitória de Santo Antão, Carpina e Palmares com relação ao mês de fevereiro. Foi constatado um aumento no valor em comparação com o mês de janeiro de 2022.

Na RMR, por exemplo, a cesta passou de R$ 571,94, para R$ 586,61, em fevereiro deste ano, um aumento percentual de 2,56%. Esse resultado significa um impacto de  48,40% no salário mínimo do consumidor. Em comparação com outras cidades,  a cesta da RMR foi a que teve o maior aumento. 

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A pesquisa monitorou o preço de 27 itens, sendo 19 de alimentação, quatro de limpeza doméstica e quatro de higiene pessoal. Os fiscais do órgão passaram por 74 estabelecimentos, onde são comparados os valores, considerando as diferenças entre os estabelecimentos pesquisados e os maiores e menores preços encontrados. O órgão destaca também o comparativo dos preços por estabelecimentos. Entre os itens que mais variaram está a salsicha, com uma diferença de 200% entre o menor e maior preço. O quilo foi encontrado por R$ 7,66 em um local e R$ 22,98 em outro.

Em segundo lugar, vem a farinha de mandioca, com aumento de 179,64% o quilo. De R$ 2,75 passou para R$ 7,69. Com relação ao mês anterior, no comparativo dos menores preços, o quilo do frango inteiro diminuiu 26,61%. De R$ 8,98 foi encontrado por R$ R$ 6,59. No item de higiene pessoal, a pasta de dente também baixou de um mês para outro, de R$ 1,36 para R$ 1,19. A pesquisa é calculada com base em uma família de quatro pessoas.

Uma pesquisa mostrou que o percentual de mulheres que fazem compras rotineiramente pela internet aumentou em relação ao período anterior à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O levantamento divulgado hoje (8) pela PayPal, empresa voltada para pagamentos eletrônicos, apontou que 73% das entrevistadas costuma fazer compras online de produtos e serviços rotineiros diariamente, semanalmente ou quinzenalmente. Antes da pandemia, o índice era de 43%.

O estudo Consumo Online Feminino no Brasil conversou com 500 compradoras online no final de 2021, mulheres que fizeram pelo menos duas aquisições nas categorias de gastos diários (como delivery de comida, mercado e farmácia, mobilidade, combustíveis e games) nos 30 dias que antecederam as entrevistas.

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De acordo com a PayPal, os dados ajudam a entender o quanto as brasileiras se adaptaram à digitalização forçada da economia, que levou milhões de varejistas a migrarem para o ambiente virtual, em razão do isolamento social gerado pela pandemia.

Segundo a pesquisa, cerca de 70% das mulheres dizem que não devem modificar os hábitos adquiridos e que continuarão comprando online quando a vida voltar ao normal.

"A pesquisa revela também que a maioria dessas brasileiras compra e paga online sempre que pode (82,4%), considera essa forma de pagamento fácil (98,4%), gosta da experiência (98,6%), acha que ela permite um maior controle de despesas (89%), se considera especialista em comprar via internet (68%), e costuma planejar suas compras online (82%) – neste último item, a diferença para o público masculino é de 11 pontos percentuais, em favor deles", informou a PayPal.

Mesmo com a intenção de manter o hábito de compras online, 32% das entrevistadas disseram que ainda têm muito a aprender sobre compras e pagamentos online e em aplicativos; e 18% pontuam que normalmente compram online por impulso, sem planejamento.

A surpresa positiva com os indicadores de atividade econômica de dezembro afastou a perspectiva de queda do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2021. Economistas do mercado financeiro agora projetam crescimento de 0,1% nos últimos três meses do ano passado, de acordo o Projeções Broadcast.

No levantamento anterior, a expectativa era de 0%. Apenas uma das 28 instituições ouvidas prevê queda do PIB no período. Antes eram sete de 27.

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A economista-chefe do banco Inter, Rafaela Vitória, prevê alta de 0,2%. O resultado deve levar a crescimento anual de 4,7%. "O destaque foi o setor serviços, com recuperação que deve continuar em 2022", afirma.

O pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, voltou a falar sobre seu plano econômico, e, durante entrevista à Nova Brasil FM nesta manhã, afirmou ser o único candidato que pode "salvar" o mercado.

"Se o mercado não fosse tão curto-prazista, não fosse tão curto nas suas reflexões, ele ia ver o que eu estou vendo", disse o pedetista. "O Brasil, que era o País do mundo que mais crescia, virou o país do mundo que menos cresce", continuou. Ciro reclamou ainda que a dívida brasileira está caminhando "aceleradamente" para 100% do PIB.

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No seu projeto para evitar esse cenário, ele voltou a repetir o discurso de campanha e afirmou que está no seu plano a taxação de grandes fortunas, cobrando uma alíquota de 0,5% a 1,5% de alíquota de todas as fortunas acima de R$ 20 milhões. Como a medida, disse, ele pode atingir 58 milhões de brasileiros. Além disso, o ex-governador falou em acabar com as desonerações.

Questionado sobre suas propostas para lidar com a inflação, Ciro reforçou que o "problema (da inflação) chama-se governo", e que, caso assuma a presidência da República, irá fazer mudanças na política de preços da Petrobras, já que, segundo ele, os custos foram 'dolarizados'. "O governo administra uma política de preços absolutamente criminosa: dolarizou os custos da Petrobras e, ao invés de produzir gasolina aqui, está diminuindo a capacidade de produção do Brasil e importando do estrangeiro em dólar."

Ciro ainda reiterou que o lucro das petroleiras globais é consideravelmente menor do que o da brasileira. "As petroleiras internacionais têm lucro de 6% ao ano, a Petrobras está com um lucro de 38% ao ano nas costas do povo brasileiro e da dona de casa que não dá conta de pagar o gás de cozinha."

Eleições

Enquanto partidos de esquerda se unem na busca de construir uma federação, que pretende abarcar interesses do PT, PSB, PCdoB e do PV, Ciro, afirmou que procura alianças através de uma "corrente de opinião". O ex-governador então criticou o comportamento "pragmático" de partidos políticos.

"Os partidos políticos estão dominados por interesses pragmáticos. Então a pesquisa diz que o Lula já ganhou e é impressionante. Vai para lá o (Guilherme) Boulos e o (ex-governador Geraldo) Alckmin", disse. "O que o Boulos tem a ver com o Alckmin? O que pode sair daí de política para o povo a não ser o poder pelo poder?"

O ex-ministro diz estar conversando com Marina Silva (Rede) e seu partido, com o DEM - apesar de afirmar que há um constrangimento devido à fusão da sigla com o PSL para criação do União Brasil. Ciro também afirmou também ter dialogado com Kassab para a construção de uma aliança, e com o PSB. Esse último, no entanto, criticou ser um partido que hoje está sendo "manipulado de fora pra dentro pelo Lula". Apesar da crítica, Ciro fez elogios a Márcio França, nome que a sigla tem tentado colocar como governador de São Paulo.

O ex-governador negou que tenha conversado com o MDB, destacando que o partido já tem o nome da senadora Simone Tebet para a presidência. Ele afirma que uma aliança com a senadora não aconteceria porque a burocracia jamais permitiria sua construção com a candidata. "A burocracia do MDB jamais permitirá, porque ela (a burocracia) já está comprada pelo Lula."

No entanto, Ciro fez elogios à pré-candidata. "Atenção Brasil, presta atenção nessa senhora senadora Simone Tebet. Ela pode ser uma adversária importante minha, mas ela é diferente também dessa turma toda aí."

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