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Após afirmar que o Brasil está perdido e que a educação é uma “tragédia” no país, o senador Cristovam Buarque (PPS), na segunda parte da entrevista concedida ao LeiaJá, voltou a reafirmar sua tese de que a qualidade da educação de uma criança está diretamente associada ao “berço” que nasce. “É uma insanidade um país dar educação melhor para um do que para o outro e é injusto, mas hoje a chance de ter uma boa educação depende do CPF da família. Temos que acabar com isso”, lamentou.

Questionado se a situação não seria relativa, já que há exemplos de crianças e adolescentes oriundas de famílias pobres que conseguem “vencer” por meio da educação, ele foi categórico ao dizer que esses exemplos são exceções. “São raríssimas. São gênios, mas a educação não deve ser feita por gênios, tem que ser feita para todos. Esses raríssimos casos vão receber uma bolsa particular ou conseguiu entrar em uma escola pública federal. Tem que quebrar isso. Isso é escravidão. É como antes: nascia branco ou negro aí você ia ser uma coisa ou outra. Agora, [dependendo se] nascer rico ou pobre, você vai ter educação ou não vai ter. Não pode. Não pode ser questão de exceção. Na escravidão também tinha exceção. Tem escravo que fugia”, argumentou.

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“Essa é a realidade de hoje. Temos que acabar com isso. A educação deve depender só do cérebro, então, a escola tem que ser igual para rico ou pobre, para branco e para negro, para quem mora no Recife e para quem mora em São Paulo. A educação tem que ser com a mesma qualidade para todos. Isso não quer dizer que a educação é a mesma. A educação é livre”, acrescentou.

O senador também afirmou que cada professor tem que ter a liberdade para ensinar aquilo que ele quer, da forma que achar melhor, mas com a mesma qualidade. “O professor tem que ser diferente, mas o computador tem que ser igual como o do Banco do Brasil: onde você for, todos são bons. A temperatura tem que ser com ar-condicionado nas escolas, em qualquer lugar que houver calor no Brasil, não só na dos ricos. Os equipamentos também”. 

Escola Sem Partido 

O senador deu sua opinião sobre a Escola sem Partido. Cristovam, que é relator da proposta, é contra o programa. Acredita ser “impossível” uma escola sem partido denominando como um contrassenso. “A gente tem que ter escola sem nenhum partido específico, mas uma escola com todos os partidos podendo se expressar é positiva. Eu sou contrário a tolher a participação dos alunos, dos professores, do debate livre dentro das escolas”, explicou. 

A proposta da Escola sem Partido é de que seja afixado na parede das salas de aula de todas as escolas do país um cartaz onde estarão escritos os deveres do professor. A ideia é de que o estudante se informe sobre o direito que ele tem de “não serem doutrinados”. 

Outra finalidade seria a de impedir que os professores promovam crenças particulares. “Eu acho que professor tem que ter direito a todas as crenças que existirem por aí e não uma só crença ou nenhuma. Nenhuma não existe. Eu acho que seria contra a liberdade proibir um professor de dizer o que ele pensa. Agora é contra a liberdade a escola ficar só com um tipo de ideia. O que está errado não é um professor estar doutrinando, o que está errado, o que os autores da lei querem corrigir, é só uma doutrina. A solução não é proibir, a solução é abrir”, opinou Cristovam.

Filhos de político em escola pública

O parlamentar é autor de um projeto de lei [PL 480/2007] que estabelecia que todo político eleito no Brasil nos âmbitos federal, estadual ou municipal matricule, obrigatoriamente, seus filhos na rede de ensino público. Ele contou que, pela demora na tramitação, o processo foi arquivado. Na época, foram recolhidas mais de 42 mil assinaturas de apoio ao projeto. 

Segundo Cristovam, o texto serviria para os políticos com mandato. “Sou favorável sim porque, quem está no setor público e que tem poder deveria ser obrigado a sofrer, entre aspas, os problemas do setor público. Na saúde também. Como é que nós somos responsáveis pela saúde pública e nos cuidamos no setor privado? Deveria ser uma obrigação para todos. Demorou tanto que arquivaram. Não levaram adiante”, lamentou.

O senador Cristovam Buarque (PPS) está no Recife, especificamente, para dois encontros que denominou importantes: a sua participação no Seminário sobre a Revolução Pernambucana de 1817, que aconteceu na noite dessa quinta (9), na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), e o lançamento do seu mais recente livro “Mediterrâneos Invisíveis”, que ocorre nesta sexta (10), às 19h, na Livraria Saraiva, do Shopping Recife.

Na primeira parte da entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, o senador criticou veemente a área educacional no Brasil. “Educação não se avalia em um governo, é um processo longo, mas é uma tragédia no Brasil no governo Temer, no de Lula, no de FHC [Fernando Henrique Cardoso]. Nunca o Brasil deu importância à educação. Educação é vista como água, esgoto e estrada. Não é vista como um instrumento transformador da sociedade”, disparou.

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Sem minimizar, o senador declarou que o Brasil está perdido e que a educação é o caminho para o Brasil reencontrar o seu rumo. Ele declarou que dois grandes problemas afetam o país: a falta de uma coesão nacional e a falta de um rumo para onde ir. “Para mim é a educação que é capaz de dar coesão. Se a educação for para todos, é o que vai permitir um rumo”.

“A base é o conhecimento. Não é mais a matéria-prima, nem a terra como foi no começo, quando bastava a terra boa, nem é o operário com a habilidade nas mãos. Agora é o conhecimento. Eu vou continuar trabalhando nisso e é por isso que dou tanta importância à educação. Eu vou continuar nisso”, acrescentou.

Cristovam Buarque avaliou como “positiva”, ainda que de forma “tímida”, a reforma do Ensino Médio. Segundo o parlamentar, não é um salto, mas que significa um passo. Entre os argumentos, ele disse que a educação tem que ser feita "ao gosto" do aluno e que, caso aprovada, dará o direito ao estudante escolher as disciplinas que ele quer estudar. Também falou que o número de escolas no horário integral irão aumentar, já que acredita que existem poucas.

O recifense ainda pontuou que a capital pernambucana tem um significado especial. “É meu lugar. É onde eu vivi, onde eu me formei, onde eu casei”, salientou.

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) fez uma avaliação da crise na segurança pública em diversas unidades federativas do país, entre elas Pernambuco, e afirmou que o cenário revela “muito amadorismo” do governo do presidente Michel Temer (PMDB). 

"O presidente não eleito se esconde no Palácio do Planalto, o ministro da Justiça [Alexandre de Moraes] está licenciado em meio a tudo isso e o da Defesa, Raul Jungmann (PPS), é uma figura atrapalhada. Estamos diante de um governo patético e atabalhoado”, alfinetou o senador. 

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Na visão do petista, a situação também é tensa em Pernambuco, onde, segundo ele, os cidadãos encontram-se “amedrontados com o quadro mais crítico de violência dos últimos dez anos”. Ele pontuou que o Pacto pela Vida “está praticamente inativo e não é mais capaz de fazer face ao terror que vitima a população”.

“É um quadro de guerra civil. Agora, temos lá também um movimento dos policiais militares (PMs) que preocupa muito a nossa população. É um rastilho de pólvora que corre o país inteiro e deixa os governadores encurralados, dada a imensa inação do poder federal para auxiliar os Estados em um momento de crise como este”, afirmou, citando dados da ONU que apontam que a cada 134 pessoas que morrem vítimas de violência no mundo, uma foi em Pernambuco. 

O parlamentar salientou que Temer só se manifestou sobre os graves problemas no Espírito Santo “depois de pressionado” e quase duas semanas após o início da convulsão social nas ruas. Já hoje, ressalta Humberto, Temer “surpreendeu” ao não garantir a presença das Forças Armadas durante o Carnaval do Rio de Janeiro. O decreto publicado no Diário Oficial dessa terça-feira informou que os efetivos ficarão no Rio, que também vive uma crise de segurança pública, até a próxima quinta-feira. 

O líder da oposição afirmou ainda que é “extremamente necessário” agir, de forma imediata, para criar um dispositivo nacional de solução desse problema crônico. De acordo com ele, as prisões, as demissões de policiais e o envio das tropas da Força Nacional ou das Forças Armadas não são soluções permanentes ou pacificadoras, mas sim “paliativos e remendos” feitos por "esse governo incompetente que vão estourar a qualquer momento".

Nesta semana, o presidente do Partido Popular Socialista no Recife, Felipe Ferreira Lima, divulgou nota destacando que o diretório municipal do partido está apoiando o vereador Ivan Moraes (PSOL) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal da Capital pernambucana. Em entrevista concedida ao LeiaJa.com, Felipe Ferreira disse que é necessário deixar a “pauta conservadora” de lado, explicitamente, se referindo a atual presidente e concorrente na disputa da comissão, a vereadora Michele Collins (PP). 

“O PPS faz parte da Frente Popular, que apoia o prefeito Geraldo Julio (PSB) e reconhecemos que Michele tem um trabalho voltado para os dependentes de drogas, mas tem o seu público evangélico, que não conheço a fundo, mas que não tem a amplitude de uma pessoa como Ivan, que já milita na causa dos movimentos sociais e com altivez. Ela [Collins] pode contribuir de outra forma, com o público dela, que é mais restrito. Acho que a gente merece essa mudança. Hoje, vemos uma pauta conservadora que exclui muita coisa que deve ser discutida e se coloca, como prioridade, temas ultrapassados”, disse Felipe. 

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O presidente também disse que, apesar das diferenças partidárias entre o PSOL e o PPS, Ivan é o nome certo. Explicou que 103 entidades relacionadas a direitos humanos já firmaram o apoio ao psolista em uma carta protocolado no gabinete do presidente da Câmara, Eduardo Marques (PSB).

“A gente acha que o Recife é uma cidade diversificada e o partido político, por natureza, foi feito para discutir os problemas locais e nacionais fazendo pautas com as grandes discussões e, dentro dessa pauta, opinar, se manifestar, e apoiar de acordo com o estatuto do partido. Somos um partido diversificado que pode fazer a diferença e ser um centro de debate”, ressaltou. 

 

A presidente estadual do Partido Popular Socialista (PPS), Débora Albuquerque, vai assumir o comando da Secretaria Nacional de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), a convite do ministro Roberto Freire (PPS). A pasta é uma das de maior relevância no MinC. 

Para Débora Albuquerque, esta é uma oportunidade para que sejam ampliados os debates sobre o papel da Cultura para a formação da cidadania. “Vou dar o melhor de mim para corresponder às expectativas”, afirmou logo após aceitar o convite. 

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Socióloga, especialista em Administração Pública, Débora Albuquerque comandou a Secretaria Executiva de Defesa do Consumidor de Jaboatão dos Guararapes até o março do ano passado, quando se lançou candidata a vereadora daquele município.

Com o ingresso de Albuquerque, o MinC passa a contar com duas representações pernambucanas na pasta. No final de 2016, a empresária e promotora de eventos Maria do Céu (PPS) assumiu a Chefia de Representação do MinC no Nordeste.

O ministro da Defesa Raul Jungmann está no Recife, onde participou de um encontro estadual do PPS neste domingo (20). Com ele está também o presidente da sigla e novo ministro da Cultura, Roberto Freire. O encontro teve como pauta uma avaliaçao das últimas eleições e a projeção para o partido em 2018, próximas eleições nacionais.

Em conversa com o LeiaJá, Jungmann fez uma avaliação positiva do resultado do PPS no último pleito municipal. "Conseguimos manter a capital do Espírito Santo e tivemos o terceiro melhor resultado entre os partidos que disputaram o segundo turno", afirmou. O ministro também comemorou o resultado em cidades de pequeno e médio porte.

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Para Pernambuco, o plano em 2018 é garantir cadeira na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. O ministro garante que não estão na pauta candidaturas majoritárias, como para governador, mas que também não há ainda acordos ou alianças fechadas com outros partidos para o próximo pleito federal. Segundo Jungmann, o objetivo é fortalecer a presença do PPS no Legislativo. 

Lula x Moro

O ministro comentou também o pedido de prisão do Juiz Sérgio Moro, feito pela defesa do ex-presidente Lula. "É um despautério. Não vejo nenhum fato que justifique esse pedido, acho que há algo de muito errado na defesa do ex-presidente Lula", afirmou Jungmann ao Portal LeiaJá.

Escolhido para substituir Marcelo Calero no Ministério da Cultura, o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) afirmou, neste sábado (19), em entrevista ao Portal LeiaJá, que pretende gerir a pasta com “diálogo” e “respeito as divergências políticas”. Ele já assume a pasta em meio a polêmica gerada entre Calero e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). 

O peemedebista baiano foi acusado pelo ex-ministro de usar do próprio cargo para conseguir vantagens pessoais. Em declaração após pedir demissão Calero disse ter sido pressionado por Geddel a liberar um empreendimento imobiliário em Salvador embargado pelo Iphan, onde o articulador político do presidente Michel Temer (PMDB) adquiriu um imóvel.

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Sobre as declarações, Freire amenizou. “A impressão que eu tenho é de que no âmbito do ministério não tem polêmica nenhuma”, ponderou. Já quando a decisão do Iphan, ele pontuou que “já foi decidido”. “Se você tem o organismo técnico e competente não tem por que você como ministro passar por cima de questões. Parece que isto já estava resolvido. O problema que existe lá na Bahia vai ser revolvido judicialmente”, acrescentou. 

Mudanças na Lei Rouanet

Outro assunto que tem gerado discussões dentro do Ministério da Cultura é a Lei Rouanet. De acordo com o substituto de Calero, os “defeitos” da legislação devem ser revistas. “Tem um projeto que tramita no Congresso que modifica a lei [Rouanet]. Ainda tenho que analisá-la detalhadamente para dizer onde, mas mesmo com a critica grande  e o argumento de que ela não deveria existir eu pontuou que ter uma legislação que incentiva a cultura no Brasil é extremamente importante. Se tem defeitos, vamos modificar”, frisou. 

A lei é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados e em junho a Polícia Federal afirmou que o Ministério da Cultura falhou na fiscalização dela. Freire defende que a própria pasta faça uma auditoria nos mecanismos da Rouanet. 

Falta de Verbas

Antes de deixar o comando do Ministério da Cultura, Calero também chegou a disparar contra a falta de verbas para efetuar os projetos. Indagado sobre como pretende lidar com o orçamento enxuto, Roberto Freire foi irônico: “se alguém tiver a expectativa de muitos recursos é melhor ficar em casa”. 

“Tivemos o impeachment pelo desmantelo que o governo anterior deixou a sociedade brasileira e a economia. Ela saiu por conta da irresponsabilidade e do desmantelo, então não podemos pensar que vai ter facilidades. Temos ajustes em andamento no Congresso”, observou, lembrando da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/2016 que está sendo discutida no Senado, e limita os gastos públicos por 20 anos. 

“Nenhum ministro ou ministério pode achar que vai ter tempo bom. Vai ter aperto e contenção, tenho clareza disso. Vamos usar a criatividade para levar o ministério à frente e sair da crise”, acrescentou. 

Já quanto à condução da pasta, o deputado federal disse que não pretende interromper uma gestão já iniciada por Calero. “Vou conversar com o ministro que saiu, conversar com o presidente [Michel Temer] e discutir o que estava sendo planejado e feito. Vai ser continuidade o que precisar e de mudança, caso necessite. Mas uma coisa importante, que o país já vinha caminhando, é a necessidade de instalar na cultura brasileira o clima de diálogo e o respeita as divergências políticas. Com isso tudo é possível”. 

Líder do PT no Senado, Humberto Costa, pediu, neste sábado (19), que o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) seja demitido do cargo "imediatamente". O peemedebista baiano foi acusado pelo ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, de usar do próprio cargo para conseguir vantagens pessoais. Calero pediu demissão da pasta nessa sexta-feira (18), após, segundo declara em entrevista a um jornal de circulação nacional, ser ameaçado por Geddel a liberar um empreendimento imobiliário em Salvador embargado pelo Iphan, onde o articulador político do presidente Michel Temer (PMDB) adquiriu um imóvel.

"A narrativa do ex-ministro da Cultura expõe as víscera desse governo corrupto. Ele entregou o cargo para não ser obrigado a atropelar pareceres técnicos que negavam autorização para a construção de um prédio em uma área tombada, onde o Geddel tem investimentos. É escandaloso que um ministro extremamente poderoso dentro do governo, que trabalha na antessala de Temer, use do próprio cargo para coagir e ameaçar colegas em favor de interesses pessoais", criticou o líder do PT. "Se Temer tiver o mínimo de decência e de escrúpulo, demite Geddel hoje mesmo", complementou.

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O líder do PT informou que a bancada do partido fará um convite para que Marcelo Calero vá ao Senado explicar, publicamente, os fatos que redundaram em sua demissão. Além disso, também vão convocar Geddel para que explique as acusações que lhe foram imputadas pelo ex-ministro.

Humberto Costa também disse que vai ingressar com representações na Comissão de Ética da Presidência da República e no Ministério Público Federal para que abram investigação sobre o caso. Marcelo Calero é o quinto ministro do governo Temer a ser demitido após polêmicas. Na lista estão Romero Jucá (Planejamento), Henrique Eduardo Alves (Turismo), Fabiano Silveira (Transparência) e Fabio Medina Osório (AGU). O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, é o novo ministro da Cultura. 

Contrariando as expectativas dos senadores aliados a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e após um período de mistério, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) afirmou, nesta segunda-feira (29), que votará a favor do impeachment. O anúncio foi feito em entrevista a Agência Senado. “Hoje meu voto será pelo impeachment, com muita tristeza”, adiantou. A votação final sobre a sentença da petista deve acontecer nesta terça-feira (30).

Para justificar a definição, Buarque elencou quatro motivos. “Primeiro o fracasso do governo, as narrativas falsas, a manipulação das informações, do dinheiro irresponsavelmente gasto; segundo, o risco do futuro é uma temeridade a volta da presidente Dilma sem base parlamentar; terceiro, porque temos base legal, com os dois crimes que mesmo que ajam discordâncias dá para acreditar; e quarto, aí sou eu pessoalmente, vai ser bom para as esquerdas na oposição se reciclarem. Precisamos de uma esquerda que volte às utopias, que o PT e a esquerda perdeu”, destacou.

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A postura de Buarque surpreende petistas e aliados, além da própria base do governo de Michel Temer (PMDB). Até o momento ele fazia suspense do seu voto e, inclusive, participa da sessão de oitiva da presidente afastada usando uma gravata vermelha, o que, nos bastidores, havia sido considerada como uma sinalização favorável a Dilma. 

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O senador Cristovam Buarque (PPS) afirmou, neste sábado (30), que está preocupado com a repercussão no exterior da denúncia que tornou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) réu, por obstrução das investigações da Operação Lava Jato. Sob a ótica dele, com o Partido dos Trabalhadores pregando que o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) é um golpe, a ação da Justiça Federal pode ser vista em outros países como um gesto do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) a seu favor, já que Lula se coloca como candidato em 2018.  

“Avalio com muita preocupação com o que isso repercutirá no Brasil e, sobretudo, como repercutirá no exterior. Por um lado vi que ele virou réu apenas com base no depoimento do Delcídio, não vi nenhuma prova além disso. Ai fica uma dúvida se há ou não substância para transformá-lo em réu, mas talvez, o juiz tenha outras provas que a gente não tem conhecimento”, salientou, após participar da convenção que oficializou a candidatura do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), à reeleição.

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Cristovam alertou que “neste momento em que o PT tenta passar a ideia de que a saída de Dilma é um golpe, qualquer coisa que acontecer com o Lula no Brasil repercutirá lá fora como um gesto do Temer e não da justiça”. “Mas a justiça não tem que se preocupar com a política, mas fazer o que é certo. Espero que o juiz tenha feito isso com todas as firmezas que as provas devem ter dado a ele”, destacou.

Indagado como isso impactaria no processo de impeachment, em conclusão no Senado, o parlamentar disse que pouco. Já sobre a postura dele diante do tema, Cristovam preferiu não adiantar o voto. “Só posso tomara decisão depois de ver o relatório de Anastasia, ele que é encarregado de dizer se encontrou ou não crime”, disse. 

A chapa de Haroldo Selva (PSB) e sua vice Conceição Nascimento (PSDB) à prefeitura de Jaboatão dos Guararapes ganhou novo reforço nesta quinta-feira (21). Agora o PPS marchará com o prefeiturável do PSB. 

A atuação do PPS será direta na campanha e terá Mirtes Cordeiro, na coordenação da construção do programa de governo da chapa. Ela formulará o documento seguindo os eixos de mudanças iniciadas por Elias Gomes (PSDB), segundo informa a assessoria de Haroldo.

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Para o prefeiturável, a nova aliança é um ganho. "O PPS é uma referência no nosso campo como um partido altivo, comprometido com boas práticas administrativas e com o ideário da esquerda. Ter a legenda conosco representa, sem sombra dúvida, um ganho ao projeto que fará avançar as mudanças iniciadas por Elias em Jaboatão", destacou o pessebista.

Alianças – Na última semana, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o vice-governaor Raul Henry (PMDB) também anunciaram apoio a postulação de Heraldo e Conceição. 

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O PPS protocolou nesta terça-feira, 19, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reativar o WhatsApp. O aplicativo de mensagens foi bloqueado em todo o País após uma decisão da juíza Daniela Barbosa de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias. Ela alegou que o Facebook, empresa proprietária do WhatsApp, se recusou a fornecer informações para uma investigação na cidade.

O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, já sinalizou que deve analisar a ADPF ainda hoje. Ele está de plantão durante o recesso do Judiciário e, na ausência dos outros ministros, é responsável pelos despachos da Corte.

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Na ADPF, o PPS cita uma outra ação do partido referente ao mesmo tema. No início do mês de maio, a legenda já havia questionado na Justiça a decisão do juiz Marcel Maia Montalvão, da cidade de Lagarto, no Sergipe, que também bloqueou o aplicativo. Na ocasião, a sigla pediu que o Supremo impedisse novos bloqueios. Na peça, o partido alegou que a suspensão do WhatsApp viola o "direito à comunicação". O relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin, pediu informações a todos os envolvidos, mas ainda não decidiu sobre o pedido.

"O pedido de mérito formulado na inicial abrangia a finalidade de não mais haver suspensão do aplicativo de mensagens WhatsApp por qualquer decisão judicial", argumentou o advogado do PPS, Renato Campos Galuppo, na nova peça. "Sendo assim, reiterando os termos da petição inicial, requer ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, com a urgência que a situação reclama - e nos termos do art. 5º, §1º, da Lei 9.882/99 - a imediata suspensão da decisão exarada pela Juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza (...)"

Recebida nesta terça-feira, 5, pelo presidente em exercício, Michel Temer, a bancada do PPS defendeu a adoção do parlamentarismo no Brasil e argumentou que "a mudança do sistema de governo seria a maior das reformas políticas".

"Argumentamos que ele (Temer) pode ter uma dimensão muito maior na história se, a partir de seu governo, iniciar a transição para o parlamentarismo, que é a maior das reformas políticas. Vamos fazer um movimento em torno disso", disse o presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

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Interlocutores do presidente em exercício disseram que esse foi apenas um dos temas tratados no encontro e Temer "apenas ouviu as sugestões".

Apesar disso, Freire afirmou, em nota, que o presidente em exercício disse que era preciso definir que atribuições seriam do presidente da República no modelo de parlamentarismo. "Ele mostrou a preocupação do presidente não ser uma mera figura decorativa", afirmou o deputado.

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), disse que Temer se mostrou "simpático a tese". "A mudança de sistema de governo é uma das bandeiras do PPS e sempre é apresentada pelo partido durante a discussão das reformas políticas que são debatidas no Congresso. Com Temer na presidência, enxergamos a possibilidade de levar essa proposta adiante. Foi uma reunião muito proveitosa e abre um caminho para isso", afirmou, também em nota.

Segundo a nota do partido, o vice-líder do PPS, Arnaldo Jordy (PA), também reforçou a proposta do parlamentarismo e disse que Temer poderia entrar para a história com a adoção do parlamentarismo.

O Partido Popular Socialista (PPS) oficializa, nesta segunda-feira (27), o apoio à reeleição do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). A postura da legenda para as eleições na capital pernambucana será anunciada durante um encontro que iniciará às 17h, no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, na Zona Sul. O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, e o senador Cristovam Buarque, cotado para disputar à Presidência da República em 2018, participam do ato.  

De acordo com o presidente do PPS Recife, o advogado Cláudio Carraly, após seguidas reuniões internas, chegou-se a um consenso para a realização desse gesto, que contou com indicativo positivo do partido nas esferas estadual e federal. “Não temos dúvidas hoje de que a reeleição de Geraldo Julio representa a melhor escolha para os recifenses. Sabemos que temos grandes desafios pela frente e muito o que construirmos juntos em benefício da cidade, mas é inegável reconhecer os avanços promovidos nos últimos anos”, ressaltou.

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Antes do evento de oficialização do apoio ao prefeito, Freire e Buarque visitam o ateliê de João Câmara e almoçam no Hotel Costeiro, ambos em Olinda.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), afirmou, nesta segunda-feira (23), que “ninguém tem o direito de barrar” a Operação Lava Jato, responsável por investigar o envolvimento de políticos e empreiteiras no esquema de corrupção em contratos firmados pela Petrobras. Em uma gravação, que teve o conteúdo divulgado na manhã de hoje, o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB), promete “estancar essa sangria” representada pela operação caso o impeachment acontecesse e os peemedebistas comandassem o governo. 

“O Ministério da Defesa entende que não compete a ninguém barrar a Lava Jato. Defendi-a durante um ano e meio no Congresso Nacional, inclusive entrando na Justiça contra qualquer obstrução. A minha opinião é de que ela é para passar a limpo o Brasil”, frisou Raul Jungmann em conversa com o Portal LeiaJá após visitar a diretoria do Porto Digital, no Recife.

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Ao contrário das posturas mais duras diante de qualquer tipo de obstrução as investigações do caso, Jungmann, desta vez, foi mais comedido ao ser questionado sobre o assunto. Para endossar sua postura, ele citou o que o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) disse durante a primeira reunião ministerial. 

“Ele disse que não seria um presidente centralizador e, portanto, cada um deveria tocar a sua pasta. E que em qualquer comprovação de desvio ele, efetivamente, tomaria as providenciais na medida em que fosse comprovado”, pontuou o ministro. “O presidente deu uma diretriz muito clara: jamais abafar a operação Lava Jato, jamais obstruir ou pedir que a Justiça venha a funcionar e isso vale para qualquer um de nós”, acrescentou. 

O áudio de Jucá também rendeu um pedido para que ele seja substituído na pasta de Planejamento. Sobre o assunto, Raul Jungmann disse que não iria opinar. “É uma matéria que diz respeito a presidência da República”, cravou. 

O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), reagiu nesta quarta-feira, 4, à sinalização do vice-presidente Michel Temer de que pode vir a nomear ao seu eventual governo políticos investigados na Operação Lava Jato. Para Bueno, o momento político é grave, não permite que erros sejam cometidos e a nomeação de investigados "é um erro para lá de previsível".

"Investigado na Operação Lava Jato não pode virar ministro. É uma questão lógica e até de precaução. E também de coerência, já que nós, da oposição, sempre defendemos que ministros investigados no atual governo deixassem o cargo. Esse mesmo posicionamento precisa valer para um provável governo de Michel Temer. Ou seja, quem é alvo de inquérito ou foi denunciado pelo Ministério Público na Lava Jato deve se concentrar na sua defesa e não no comando de um ministério", defendeu Bueno, por meio de nota.

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Em entrevista à GloboNews na terça-feira, Temer disse que "investigação ainda é o que é, investigação". "Não sei se isso é fator impeditivo de uma eventual nomeação. Estou examinando esse aspecto ainda, não defini nada", declarou Temer.

Bueno disse que, no atual momento de crise política no País, um eventual governo Temer não pode indicar nomes para seu ministério "envoltos em desconfiança". Na avaliação do deputado, a sociedade continua atenta aos desdobramentos políticos e não aceitará "esse tipo de prática".

"Queremos um governo de transição eficiente e isso não será possível se ele for construído com base no fisiologismo e no toma-lá-dá-cá. Esse filme nós já assistimos com o PT e não queremos reprise", comentou.

Em encontro nesta quinta-feira,28, com o vice-presidente Michel Temer, lideranças do PPS confirmaram o apoio do partido a um eventual governo do peemedebista e pediram que ele assuma compromisso de "total apoio" às investigações da Polícia Federal, em especial, a Operação Lava Jato. A operação investiga casos de corrupção na Petrobras, incluindo membros do PMDB, como o próprio Temer.

O vice se encontrou nesta quinta-feira com o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), e com o senador Cristovam Buarque (PPS-DF). O encontro aconteceu na sede da Vice-Presidência e foi convocado pelo peemedebista. O vice tinha chamado Cristovam, que já declarou voto a favor do impeachment no Senado, para conversar, e Freire foi junto ao encontro.

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"Vamos apoiar um eventual governo dele. Temos uma preocupação grande por conta de que será um governo que surge de um processo de impeachment tem que ter uma base de sustentação com as mesmas forças políticas que votaram a favor do impeachment. Não tem como fugir", afirmou Freire. A bancada do PPS na Câmara tem 9 deputados. Segundo ele, Temer sinalizou que gostaria de contar com a participação do PPS no governo, mas não se falou de cargos específicos.

O presidente do PPS disse que aconselhou Temer a nomear pessoas para seu eventual governo que não tragam "ônus". "Dissemos a ele para ter o cuidado de perceber que o governo de transição terá muito pouco tempo para resolver todos os problemas e por isso ele tem que ter foco. E o foco deve ser a retomada da economia", afirmou Roberto Freire ao Broadcast Político.

O dirigente contou que ele e Cristovam deixaram claro que o PPS tem uma posição clara em defesa do parlamentarismo. De acordo com o presidente do partido, Michel Temer "admitiu que algo pode ser pensado" sobre o tema, mas no futuro. "Pedimos também total apoio às investigações da Polícia Federal", acrescentou Freire.

Defensor do governo Dilma Rousseff (PT), o ator José de Abreu chamou o senador Cristovam Buarque (PPS) de “velhinho babaca”. Em resposta a uma publicação feita na conta oficial do senador no Twitter, Abreu disse que Cristovam “deveria parar com esse discurso de querer calar a Dilma. Censura rima com ditadura”.

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Na publicação, o parlamentar diz que Dilma deveria “parar com esse discurso de que está em marcha um golpe no Brasil”. A defesa do senador, no microblog, é acompanhada de um vídeo onde Cristovam Buarque diz que não sabe se votará a favor ou contra o impeachment.

“Não tenho os instrumentos necessários para votar de um lado ou do outro... A presidente poderia agora fazer um bom discurso aqui dentro. Parar de dizer que tem um golpe em marcha. Na verdade está em marcha um processo de impeachment”, frisa o parlamentar. 

O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) ingressou com uma ação popular na Justiça Federal, nesta quarta-feira (20), com pedido de liminar, para que seja suspensa a resolução da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que permite às empresas acabarem com os pacotes ilimitados de internet e cobrarem pelo sistema de franquia, como nos planos de telefonia móvel.

“Conforme a Anatel, não existirá mais a possibilidade para que as operadoras de banda larga fixa ofereçam serviços sem uma limitação, o que obrigará o segmento a migrar para o modelo de franquias, semelhante aos serviços de internet móvel”, descreve o texto da ação, ingressada junto com o também deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR).

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A determinação, publicada pela Anatel na segunda-feira (18), proíbe as empresas de restringir a velocidade, suspender serviços ou cobrar excedente caso seja ultrapassado limites da franquia dos clientes por 90 dias. 

Nesse prazo, as operadoras terão que comprovar que têm ferramentas que permitam ao consumidor identificar seu perfil, ser alertado sobre a possibilidade de esgotamento da franquia, além de acompanhar de maneira clara o tráfego de dados. Só depois de ter o plano aprovado pela Anatel, a empresa poderá praticar o novo regime de franquias na banda larga.

O termo foi duramente criticado pelos órgãos de defesa do consumidor por estabelecer condições nas quais as teles poderiam sim restringir a banda larga após esses três meses. O presidente do órgão regulador, João Rezende, chegou a admitir que a era da internet ilimitada havia chegado ao fim. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se posicionou sobre o tema polêmico, afirmando que o processo de normatizar este tipo de cobrança é inaceitável

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Os ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, reuniram-se, nesta quarta-feira (20), com senadores para tratar do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que começou a tramitar na Casa nesta semana. De acordo com o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), o encontrou aconteceu no gabinete do 1º vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) e contou com a participação de 18 parlamentares do PT, PP, PMDB, PDT, PSB, PPS e PR.  

Segundo Humberto, os ministros apresentaram uma série de argumentos que desmontam a tese de que a presidenta cometeu crime de responsabilidade e reiteraram que a ação tem de ser concentrada apenas nos dois fatos apontados no parecer aprovado na Câmara dos Deputados: os decretos de suplementação orçamentária e as atividades fiscais que beneficiaram o programa de crédito agrícola Plano Safra. 

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“Foi uma reunião suprapartidária, da qual participaram, aliás, senadores que defendem o impeachment. Os ministros vieram mostrar, com argumentos sólidos e bem detalhados, a nulidade de todo esse processo. Vamos levar esses argumentos à população para que cada brasileiro entenda que, em nenhum momento, a presidente cometeu crime de responsabilidade ao assinar decretos mesmo sem autorização do Congresso Nacional e atrasar repasses para quitar dívida com o Banco de Brasil, que emprestou dinheiro em benefício do Plano Safra”, observou o líder. 

Além disso, de acordo com o pernambucano, os ministros reforçaram que o processo de impedimento de Dilma deveria ser considerado nulo porque houve desvio de finalidade na apreciação do procedimento na Câmara, já que ficou evidente a condução viciada por parte do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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