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Depois de interpretar Carlos Alberto na novela das nove, Babilônia, da Globo, Marcos Pasquim voltou para as telinhas direto para a nova temporada de Malhação, onde ele vive o durão Ricardo. E durante uma entrevista ao jornal carioca Extra, o ator abriu o jogo e revelou não se sentir realizado com a profissão de ator.

Ele, que contou que o início de sua carreira foi complicado por não saber direito o que queria, disse que não vê problema em assumir esse sentimento que tem por sua carreira. "Tenho muito o que aprender e acho que nunca vou conseguir me realizar. Eu quero muito fazer Ricardo III, de Shakespeare, por exemplo. Uma hora vou fazê-lo", disse o astro.

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Mas, do lado oposto da realização, ele também contou ao jornal que teve a oportunidade de aprender uma grande lição com o sucesso, dizendo que isso tudo é um paradoxo. "O sucesso te dá oportunidade de conhecer pessoas interessantes, lugares e situações bacanas. A pior lição é que, com o sucesso, você perde uma boa parte da sua privacidade, tem que tomar mais cuidado com o que fala, com o lugar que frequenta", revelou ele.

Além disso, o ator, que ficou marcado por seus papeis que exaltavam sua boa forma, disse para a felicidade de seu fã clube que ficaria com uma mulher sem fama! - Fã não é diferente de ninguém. O princípio de estar com alguém é você ter admiração pela pessoa e essa pessoa ter admiração por você. Essa admiração pode se tornar amor. Então, não vejo empecilho nisso, completou o ator, que namora a produtora Aline Fernandez.

Mariano Nader, aluno do sétimo período de Medicina Veterinária da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, no Recife, é categórico: “Queria ser veterinário antes mesmo de saber o nome da profissão”. O estudante de 30 anos lembra que os desenhos animados não fizeram parte de sua infância: “Nunca gostei de desenhos, amava mesmo os documentários sobre vida animal”. A paixão, herdada do pai, foi cultivada durante toda a vida em um apartamento cheio de bichinhos.

Karollyne Andrade, aluna do segundo período, tem uma história parecida, porém ambientada em um lugar muito mais verde: um sítio. Assim como Mariano, ela lembra de uma infância ao lado do pai e dedicada aos cuidados com os animais. Nesta sexta-feira (9), os dois universitários têm muito o que comemorar: na data é celebrado o Dia do Veterinário.

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A profissão, regulamentada no Brasil desde 23 de outubro de 1968, colhe os louros desses 48 anos de luta e dedicação: ao longo dessa história, foram desenvolvidas especializações e exames complementares de fundamental importância para seus pacientes. Mariano vê a reabilitação de animais selvagens e silvestres, e a conscientização da população a respeito deles, como um dos maiores avanços da categoria. “Hoje existe uma troca de informações entre a medicina humana e a veterinária, e isso é muito importante”, observa. Artur Fernandes, coordenador do curso da UNINASSAU, complementa a fala do aluno: “As pessoas têm visto os veterinários além do cuidado com os animais. Os conhecimentos da veterinária começaram a ser utilizados também para a promoção da saúde humana e esse reconhecimento pra mim é um dos maiores avanços”.

Mesmo que a passos curtos, a categoria já obteve muitos êxitos. Há dez anos, por exemplo, praticamente todos os médicos veterinários eram clínicos gerais; hoje é possível encontrar muitos profissionais especializados no mercado, como oncologistas, ortopedistas e oftalmologistas. Além disso, a manutenção da saúde animal é realizada de forma muito mais eficaz, com foco na prevenção e no diagnóstico precoce. Atualmente, as chances de detecção de doenças graves, através de exames tomográficos e ressonância magnética, são muito maiores.

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Desde o final do Século XIX, a profissão de administrador já existia pelo mundo. Decidir, identificar e solucionar problemas dentro de uma instituição é um ofício antigo, mas que foi regulamentado há pouco tempo no Brasil: apenas em 9 de setembro de 1965 os administradores foram reconhecidos como profissionais. Nessa data, então, foi declarado o Dia Nacional do Administrador. 

Para trabalhar na área, não basta entender e fazer funcionar sistemas. É necessário saber lidar com pessoas e se comunicar com eficiência. Luciana Andréa, coordenadora do curso de Administração da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, resume o profissional de administração: “Administradores são profissionais multidisciplinares. Trabalham com pessoas, RH, marketing, lançam estratégias”. De acordo com o currículo atual de cursos técnicos e de graduação, além de aprender sobre administração em suas várias áreas, os alunos passam por estudos de comunicação e expressão, contabilidade, matemática, direito, economia, gestão e logística. 

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Assim como o alcance da matriz curricular, o campo de trabalho também é bastante amplo. De acordo com Luciana, um administrador “tem a opção de atuar em várias áreas em uma empresa, pois 50% das vagas geralmente são geradas na gestão. Há muita oferta de empregos”. Todos os tipos de empresa em praticamente todas as áreas buscam profissionais qualificados em suas funções administrativas. 

As principais funções de um administrador são gerenciar, controlar e dirigir empresas, executar o planejamento e o funcionamento de uma organização, visando a produtividade e a lucratividade. Administradores podem trabalhar como técnicos ou como gerentes e executivos em instituições privadas, governamentais ou sem fins lucrativos. Ainda são preparados para empreender e gerir o próprio negócio, além de atuar como consultores. Mas, para exercer a profissão, é necessário obter registro no Conselho Regional de Administração. 

A formação

Segundo a Pesquisa Nacional Perfil, Formação, Atuação e Oportunidades de Trabalho do Administrador, realizada em 2015 pelo Conselho Federal de Administração (CFA), os principais motivos para os alunos escolherem o curso de administração são, principalmente, a formação geral e abrangente e o amplo mercado de trabalho.  E é durante a formação que os estudantes desenvolvem qualidades imprescindíveis para o sucesso na área de gerência. Ainda de acordo com a pesquisa da CFA, os cursos proveram competências únicas. A principal, para 77,68% dos respondentes, foi identificar problemas, formular e implantar soluções das respostas. A segunda competência mais apontada foi o desenvolvimento de raciocínio lógico, crítico e analítico sobre a realidade organizacional, para 63,91% dos administradores. 

“O administrador e os gestores são os responsáveis pela economia do país”, conta Luciana Andréa. "Em tempos de incerteza sobre empregabilidade, a Administração surge como uma profissão que cria pequenos negócios e empreendimentos que geram empregos, fazendo alavancar a economia do Brasil”, complementa.

 

Nesta sexta-feira (19), o Centro Municipal de Educação Profissional (CEMEP) em parceria com a Secretaria de Educação de Ipojuca irá sediar a segunda edição da ‘Feira de Profissões do Ipojuca’. O evento objetiva expor aos jovens do município as possibilidades profissionais que podem ser executadas em diversas áreas de atuação.

Voltada para todos os jovens do município, com escolaridade a partir do 9° ano em diante, a feira contará com parceiros da Prefeitura como Senac, Senai, Sebrae, IFPE, NASSAU E Senat, que irão expor as profissões e oportunidades para os jovens aprendizes, além de palestras.

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Com entrada gratuita, a 2ª Feira de Profissões do Ipojuca acontecerá das 8h às 17h, no CEMEP, localizado às margens da PE-60, Km 16, s/n, Edifício Alfa. 

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Progenitor, criador, gerador, linha ascendente que compõe uma família, ou uma amálgama que se resume na palavra “pai”. O dito “Quando eu crescer, quero ser igual a você” é, certamente, uma das mais comuns expressões que muitos pais escutam de um filho orgulhoso, chegando a despertar, muitas vezes, a vontade em seguir a mesma carreira profissional, durante a fase adulta.

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Com o decorrer da vida, a mesma frase dos filhos pode tomar vários sentidos. Uns optam em ser volúveis e mudam de caminho diante das transições, outros apenas seguem a hierarquia, que embora muitas vezes não seja sua escolha, tornando-se um princípio que parte da família, para ter uma estabilidade econômica. Bem como há aqueles que, com o brio da infância, numa espécie de paixão que só evolui, escolhem seguir a mesma profissão dos pais, chegando a dividir experiências de trabalho ou até mesmo dividir do mesmo ofício, concomitante ao aprendizado na função.

A influência dos pais na escolha profissional de seus filhos pode ser positiva, no entanto, é preciso levar em consideração a vontade dos herdeiros em seguir os mesmos caminhos. De acordo com a diretora de recursos humanos da JBV Soluções, Vanci Magalhães, o grande fator que interfere na carreira dos filhos é o sucesso dos pais: “Se os pais forem bem-sucedidos e felizes, provavelmente, os filhos vão desenvolver o desejo de querer seguir os mesmos passos na sua carreira profissional”.

Vanci acrescenta ainda que existem pais que fazem de tudo para os filhos seguirem a mesma carreira escolhida por um deles, mas que, nem sempre, esse é o desejo do filho: “Os pais devem mostrar aos filhos como mundo das profissões realmente é e deixar que eles escolham a sua, diante das facilidades e dificuldades que uma ou outra profissão possa lhe oferecer”.

O Portal LeiaJá traz neste domingo (14) as histórias daqueles filhos que, tomados pelo orgulho e prazer das atividades que viam, desde a infância, serem exercidas por seus pais, resolveram assumir a paixão e abraçar a mesma carreira profissional. Confira:

Mecânica Automotiva

O aposentado Audálio Bezerra, de 58 anos, revela que começou a trabalhar muito jovem consertando carros, na função de mecânico de automóvel, e sempre notou o interesse do seu filho mais novo, Rodolpho Ellyson, que quando chegava da escola, ia aprender os ofícios da função. Foi quando então, começou a passar os ensinamentos que aprendeu ao longo de seus 47 anos de experiência e logo começaram a trabalhar juntos. “O orgulho que mais tenho é ter conquistado minha família e saber que meu filho seguiu minha carreira e conseguiu se firmar no mercado. Tudo o que tenho hoje devo a Deus e minha profissão”, afirma seu Audálio.

Aos 29 anos, na função de líder de motoristas mecânicos de teste, na Fábrica da Fiat, em Goiana, Rodolpho reconhece que trilhar a mesma carreira profissional de seu pai é motivo de orgulho e o resultado de todas as suas conquistas atuais: “Sempre admirei o meu pai e segui a profissão dele, pois, sempre gostei de carros, e também porque queria seguir os passos dele. Tudo o que tenho hoje sou grato à minha função profissional”.

Medicina veterinária

Dos três filhos de Nelson Batista, apenas Naiara Nascimento optou em seguir a medicina veterinária, profissão de seu pai há 30 anos. “Ela tinha uns dez anos, quando uma vez me falou que ia ser veterinária, chegando até a definir o ano que entraria na universidade e quando estaria formada. No começo achei engraçado, mas ela foi crescendo fielmente com esse pensamento e hoje seguimos a mesma carreira”, explica Nelson, salientando a relevância de incentivar os filhos em suas escolhas para o futuro: "É preciso dar apoio e estimular a prática de estudo, independente da carreira que se queira seguir, é sempre importante se atualizar e investir na área desejada".

Graduada há dois anos, e estudante de mestrado em veterinária, Naiara, aos 26 anos, destaca que nunca se sentiu completa em outra profissão e que seu pai foi um grande incentivador de sua escolha: “Ele sempre me deu forças, estudava comigo, chegou até a morar comigo para me ajudar nos estudos. Choramos juntos quando passei no vestibular e quando me formei. Hoje em dia sempre conversamos sobre os assuntos da área, casos clínicos, opiniões e ideias de projetos. Ainda queria ser um terço do que ele é e ter a sabedoria dele”.

Música

Considerado um dos principais intérpretes de Nelson Ferreira e Capiba, chegando a gravar 60 e 132 canções, respectivamente, o pernambucano Claudionor Germano acumula hoje 70 anos de atividade artística na música. Com sete filhos em diferentes atuações profissionais, o cantor conta que apenas dois demonstraram interesse no ramo da música, Paulo da Hora e Nonô Germano.

Paulo costuma se dedicar aos projetos da música com mais ênfase no carnaval. Já Nonô Germano, aos 47 anos, é apaixonado pelo frevo desde os 13, quando seu pai lhe trazia fitas cassetes com gravações de suas canções. Quando então, começou a se interessar pelo ofício, seguindo até hoje, com influências de trabalhos de quem herdou grandes referências.

Nonô revela que se graduou em turismo, mas que nunca atuou, pois sempre definiu a música como sua profissão. Acumulando 32 anos de carreira, o cantor já trilhou muitos caminhos graças ao frevo, chegou a receber a coroa e bastão, do Rei do Frevo, seu pai, além de se casar no ano passado, no maior bloco de rua do mundo, durante do carnaval, o Galo da Madrugada. 

Movidos pela paixão arlequina e tradição suntuosa de outras décadas associada à contemporaneidade, Claudionor e Nonô seguem firmes em suas trajetórias, dividindo o palco, as emoções, disseminando e eternizando no mundo, a cultura pernambucana, por meio dos trombones, tarois, clarinetas, surdos, em harmonia com suas vozes, ornadas de altas cargas musicais e efervescentes. Confira no vídeo abaixo a entrevista exclusiva do dia dos pais, com Claudionor e Nonô:

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Estudantes de escolas pública e privadas da capital e Região Metropolitana de Belém (RMB), no Pará, podem receber de uma feira vocacional oferecida pela Universidade da Amazônia (Unama). O Unama na Escola reúne os 54 cursos da instituição, a partir desta quarta-feira (10). 

A primeira instituição escolar a receber será o colégio Logos, localizado na Cidade Nova em Ananindeua, a partir das 8h. Outros colégios, como Gentil, Sistema, Teorema, Ideal também participarão. O evento será realizado até o dia 27.

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Serão desenvolvidas atividades relacionadas às práticas de cada profissão do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET), Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS), Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Unama. Os estudantes poderão conferir palestras e minicursos, com assuntos sobre as disciplinas, o mercado de trabalho internacional, as atuações profissionais, entre outros assuntos. 

Os estudantes contarão com a presença do Núcleo de Carreiras da instituição, que tirará as dúvidas dos concluintes sobre bolsas de estudos, programas estudantis, Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e vagas de estágio e emprego que a universidade disponibiliza. Haverá sorteios e brindes para os participantes. 

Confira a lista das escolas que receberão o Unama na Escola:

Data: 10/08

Hora: às 8h

Local: Colégio Logos.

Data: 11/08

Hora: 9h

Local: Colégio Gentil.

Data: 12/08

Hora: 8h

Local: Colégio Sistema.

Data: 13/08

Hora: 8h

Local: Colégio Teorema

Data: 13/08

Hora: 8h

Local: Sophos (José Malcher)

Data: 18/08

Hora: 8h

Local: Colégio Cesep Belém

Data: 19/08

Hora: 8h

Local: Colégio Nª Srª de Fátima

Data: 20/08

Hora: 8h

Local: Colégio Ideal

Data: 20/08

Hora: 8h

Local: Colégio Sophos (Augusto Montenegro)

Data: 20/08

Hora: 8h

Local: Physics (Cidade Nova)

Data: 23/08

Hora: 9h

Local: Colégio Santa Rosa

Data: 26/08

Hora: 8h

Local: Colégio Castanheira

Data: 27/08

Hora: 8h

Local: Physics Conselheiro.

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O cenário do jornalismo mudou bastante nos últimos anos com a inclusão de novas tecnologias. Com o objetivo de refletir sobre cotidiano do jornalismo contemporâneo e seus desafios, o Centro Cultural Sesc Boulevard, em parceria com a Comissão de Jornalistas da Imagem do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA), realiza na próxima terça-feira (2), o bate-papo “O dia a dia do jornalismo na web e impresso”, com os jornalistas Ingo Müller e Thiago Barros. O evento será às 19 horas no Cine teatro do Sesc Boulevard e a entrada é gratuita.

A programação é resultado da parceria entre a Comissão e Núcleo de fotografia, que desde 2015 realizam juntos várias ações formativas voltadas para o atendimento e valorização dos jornalistas de imagem no Pará. Em 2016, a base das discussões está focada nos novos desafios do mercado de trabalho, questões como o futuro do impresso, o jornalismo na web e o hibridismo entre as técnicas e linguagens.

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No segundo encontro, a ênfase será nas tendências do jornalismo em suas diversas plataformas diante das novas tecnologias. Ingo Müller, editor chefe do G1 Pará/Rede Globo, comentará as necessidades do webjornalismo e as diferentes plataformas exigidas dos profissionais. Thiago Barros, editor executivo do jornal O Liberal, vai falar sobre o funcionamento de uma redação de impresso diante dos impactos e do imediatismo da internet.

Thiago Barros é formado em jornalismo (UFPA) e mestre em planejamento do desenvolvimento sustentável (NAEA-UFPA). No jornalismo impresso há 12 anos, é editor do jornal O Liberal, onde também já atuou como repórter. Thiago é professor do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia e um dos coordenadores do projeto de extensão Leiaja PA, que consiste numa sucursal do portal LeiaJa.com. Para o jornalista, a pressão da internet e das novas tecnologias sobre o jornal impresso faz com que surjam novas formas de consumo de notícias. “A questão é quando essas tecnologias surgem - foi assim com o rádio, com a televisão -, a sociedade desenvolve novas formas de relação com essas tecnologias, entre elas o consumo de notícia. A gente vive essa etapa na internet, mas isso não quer dizer que essa tecnologia vá extinguir o processo anterior, de 200 anos pelo menos, de consumo de informação pelo jornal impresso”, explica.

Ingo Müller é jornalista com passagens pela produção, edição e núcleo de rede da TV Liberal.  Coordena o G1 Pará e o Globoesporte.com desde a criação dos dois sites, há 4 anos, e em 2016 irá publicar o seu primeiro livro de ficção. Para Ingo, "a internet não pode ser vista como um mero suporte para a notícia. Não basta ter conteúdo, é preciso adequar o formato ao meio: compreender suas particularidades é tão importantes para a comunicação efetiva quanto a mensagem".

Com informações do Sesc Boulevard.

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL/PE) está com inscrições abertas para minicursos, durante este mês, voltados para estudantes que precisem se capacitar e atender as demandas do mercado.

A instituição oferece um curso presencial e outros três na modalidade de Ensino a Distância (EAD). Com o tema "Como me destacar no processo seletivo?", o primeiro curso será presencial e realizado no dia 28 de julho, na sede do IEL, localizada na Av. Lins Petit, nº 100, 18º andar, centro do Recife, no horário das 13h30 às 17h30. As três outras modalidades com os temas "Construa sua Carreira", "Marketing Pessoal" e "Prepare-se para o Mercado", serão disponíveis online para os estudantes assistirem quando e onde quiserem.

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Todos os minicursos são gratuitos e as inscrições podem ser feitas até o dia 29 deste mês, por meio de preenchimento de formulário, disponível na internet. Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone (81) 3334.7049 ou pelo e-mail carreira@ielpe.org.br.

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O que você quer ser quando crescer? Certamente, quem optou em responder ser dançarino ou viver da arte, já vivenciou momentos de críticas. Mas por que a dança ainda é motivo de dúvidas para uma carreira solidificada? O Portal LeiaJá retrata nesta quinta-feira (14), pelas visões poéticas e dançantes desse cenário, como está o mercado da profissão.

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Surgimento

Definida como uma das três principais artes cênicas da antiguidade, em companhia com o teatro e música, a dança surge na época pré-histórica, quando os homens batiam os pés no chão emitindo sonoridade e ritmos. Com o decorrer das evoluções humanas, outras performances foram aprimoradas e são sempre recriadas, transformando o mundo contemporâneo no mercado da dança.

No Recife, a categoria começou a debater a criação de uma graduação na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) no início da década de 80, através de um projeto criado pela professora da instituição, Helena Pedra, mas não obteve sucesso. Em 2005, com um grupo maior, formado por profissionais da área, integrantes do Movimento Dança Recife (MDR), o processo de reivindicação e discussão sobre a implementação do curso na UFPE ganhou mais força.

Depois de muita luta do MDR, o curso de licenciatura em dança foi autorizado em 2008 e teve seu início em 2009, pela Federal, que tornou-se a única em Pernambuco a oferecer a modalidade para o público. A graduação comporta uma turma de 30 alunos, no horário da noite e possui carga horária de 2.880 horas, que já passa por análise para acréscimo de mais 400 horas, de acordo com nova reforma curricular exigida para a formação, que entrará em vigor brevemente.

Em contrapartida desse mundo acadêmico, o público que compõe o cenário da dança no Recife também soma uma parcela do mercado de trabalho informal. Alguns dançarinos executam suas experiências na dança e tornam-se profissionais experientes diante de longas datas de práticas exercidas, sem necessariamente ter que ingressar em uma universidade. Inexistência de um piso salarial e falta de reconhecimento são alguns dos problemas que envolvem a informalidade na arte.

O olhar de quem faz

Integrante do MDR, desde a época que o grupo lutou pela inserção da graduação na UFPE, Mônica Lira tem uma trajetória de 22 anos no cenário da dança. A profissional também é diretora e dançarina do Grupo Experimental. Ela ressalta que a criação do movimento político e conquista do curso tiveram como objetivo principal mostrar que a modalidade pode ser feita sem informalidade e com formação acadêmica. “Hoje temos universidades em quase todo o Brasil, porque a dança é uma linguagem específica, com um fazer muito próprio. A criação do curso era fundamental, porém, o grande fator duvidoso, infelizmente, ainda é o que fazer depois da conclusão do curso, para onde seguir”, revela Mônica, destacando as dificuldades de quem escolhe fazer parte do mercado, diante do atual cenário para quem escolhe viver da arte.

Mônica Lira ainda acrescenta que há escassez da execução da Lei Rouanet em Pernambuco, que consiste em instituir políticas públicas voltadas para a cultura. Segundo a dançarina, não existem investimentos em companhias formalizadas e balés municipais, tornando os trabalhadores em verdadeiros nômades da capital de origem ou até mesmo do país para conseguirem sobreviver na mesma profissão. No vídeo a seguir, Mônica dá mais detalhes do cenário da dança:

A Professora e ex-coordenadora do curso de dança da UFPE, Letícia Barreto, também fala das lutas constantes que o curso enfrenta para se manter consolidado no mercado, bem como, ressalta a importância dos estudos interdisciplinares que a grade possui, tornando os estudantes profissionais práticos e teóricos. “A inclusão do curso é um grande diferencial para o segmento da dança, principalmente para o conhecimento do corpo, do bem estar da mente e da saúde. Na ementa há várias disciplinas que agregam o entendimento interpessoal e profissional”, complementa Letícia. Confira na íntegra a entrevista concedida pela professora ao Portal LeiaJá:

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Aluno do 8º período do curso de dança na UFPE, Edson Vogue esclarece que desde muito jovem, antes mesmo de ingressar na universidade, já dançava e trabalhava na área, mas que mesmo agora, perto de concluir a graduação em licenciatura, não vê muita diferença financeira em relação ao acolhimento do mercado com quem possui diploma e quem trabalha informalmente. “Tanto quem tem curso superior, como quem tem já segue carreira artística, com as experiências adquiridas em companhias e grupos de dança, mesmo sem ser formado, ensina em diversos locais como professor. Geralmente não há diferença entre os salários. Em algumas situações, os professores também são sujeitos a trabalhar sem carteira assinada. Em contrapartida, ter mais uma experiência no currículo enriquece, até porque o mercado é composto de muitos dançarinos e as oportunidades de trabalho nem sempre estão de acordo com essa demanda”, afirma Vogue.

Além da trajetória na licenciatura, o curso também possibilita trabalhar apenas dançando. A exemplo de Lilli Rocha, formada em artes cênicas, ela trabalha profissionalmente com dança, por meio de estudos e ensaios para composições de espetáculos, e se diz realizada com o que faz. Mas, afirma que gostaria de ver o cenário ser reconhecido profissionalmente, tendo em vista que sua função torna-se instável, diante da falta de visibilidade do poder público.

Mercado

No Brasil, a dança tem um importante papel cultural, mas ainda caminha vagarosamente, por não ter o reconhecimento merecido. A implementação de graduações ainda é restrita nos estados, bem como, o mestrado na área, que se resume apenas a Universidade Federal da Bahia (UFBA), criado em 2005.

De acordo com profissionais da área, quem escolhe trabalhar como professor em academias, escolas ou outras instituições, tem uma média salarial equivalente às escalas de horas-aulas: de R$ 1 mil a R$ 2 mil. Já os dançarinos profissionais se dividem em companhias estáveis e independentes. As rendas variam de  R$ 3 mil a R$ 4 mil, e de R$ 1 mil a R$ 2 mil, respectivamente.

Saiba mais: O Grupo Experimental está produzindo um documentário que propõe causar questionamentos sobre as dificuldades e conquistas de quem escolhe a arte como atividade profisisonail e como forma de obter qualidade de vida. O projeto tem previsão de exposição para o mês de agosto, durante a Mostra Brasileira de Dança, que será realizada em várias cidades brasileiras, incluindo Recife.

Will Smith decidiu que quer mudar de profissão e deixar sua carreira de ator de lado. Mas a decisão não estaria agradando muito sua esposa, Jada Pinkett Smith, que ainda é mãe de seus dois filhos, Jaden e Willow Smith. O ator, que já havia revelado a vontade que tem de entrar para a política, parece estar decidido sobre a nova carreira.

O astro de Um Maluco no Pedaço recentemente falou sobre Donald Trump, um dos candidatos à presidência dos Estados Unidos, estar o forçando a entrar para o mundo da política. E, segundo informações do site norte-americano Radar Online, a esposa do astro, que já rebateu um ataque de uma atriz de Um Maluco no Pedaço, está chateada com a decisão do marido e isso pode significar problemas em seu casamento.

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- Ele está cansado de fazer filmes e quer um novo desafio, longe de Hollywood e para um ambiente mais intelectual. Além do mais, ele está travando uma estratégia para abandonar de vez Hollywood e ter um assento no Senado ou na Câmara dos Representantes, revelou uma fonte.

E, ao que tudo indica, o ator pretende se mudar para Washington DC, notícia que não foi muito bem recebida pelo restante dos familiares.

- Ele e Jada se estranharam neste grande momento de Will. Ela diz que ele está sendo delirante e egoísta, afirmou a fonte.

O Dia do Vestibulando, comemorado nesta terça-feira (24), é um dia para homenagear os estudantes que passam pela pressão pré-vestibular. Ansiedade, nervosismo, dificuldades fazem parte da rotina desses alunos que, mesmo diante de tudo isso, continuam persistindo para que o sonho de cursar uma universidade se torne realidade.

 Com o término das inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), os estudantes, tanto do último ano do Ensino Médio quanto dos cursinhos, começaram a aumentar a carga horária de estudos e definem realmente qual será o curso que desejam cursar nos próximos anos.

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A aluna do 3º ano do Ensino Médio Adriane Medeiros, que sonha em cursar Direito, diz que mesmo estudando e tirando notas boas se sente insegura por não ter certeza do que pode vir na prova. “Eu acho que por mais que a gente estude, tire só notas altas, dê o nosso melhor, sempre vamos ficar com uma insegurança, até porque não sabemos exatamente como tal assunto vai cair. Podem cair questões que temos mais dificuldade e outras que somos mais ‘íntimos’, então fica aquela dúvida se estamos ou não preparados”, explica.

Esse é o primeiro ano de Iury Azevedo em um cursinho. Ele sonha em cursar Medicina em uma universidade pública e diz que sua jornada de estudo é de 5 a 6 horas por dia. O estudante faz curso de redação, além de estudar de acordo com as bases do Enem. A jornada de estudos é intensa, mas vale a pena quando pensa no objetivo que deseja alcançar. “Eu estudo seguindo as bases do Enem e as áreas de competência, ou seja, se no primeiro dia eu vou ter Ciências da Natureza e Ciências Humanas, na segunda-feira de manhã vou estudar Ciências Humanas e de tarde eu vou estudar Ciências da Natureza. No outro dia eu vou estudar Linguagens e Matemática, porque no segundo dia de prova eu vou ter Linguagens e Matemática. Eu vou treinando o meu cérebro segundo o que eu vou precisar no dia. Se no primeiro dia eu vou precisar envolver Natureza com Humanas, eu vou estar treinado a ter os dois raciocínios no mesmo dia. Além disso, faço três redações por semana”, diz.

Estêvão Fragallo é calouro de Direito da UFPA (Universidade Federal do Pará) e disse que no último ano do Ensino Médio a dedicação era muito maior do que nos outros anos do ensino básico. “O tempo de estudo por dia variava. Nos dias de retorno do colégio, eu estudava durante duas horas à noite. Nos demais dias, estudava de quatro a seis horas. Nos fins de semana, era bem flexível”, explica. Ele foi aprovado no vestibular no ano passado, já na primeira tentativa. “Quando eu passei fiquei obviamente muito contente, com a sensação de que nada que fiz durante todo ano passado foi em vão. Mas senti que valeu a pena mesmo ao começar o curso e ter visto que batalhei pelo objetivo certo”, disse o calouro.

Para Mytia Cerveira, coordenadora do pré-Enem de um colégio particular em Belém, o vestibular mudou após a adesão do Enem como processo seletivo das universidades. "Isso fez com que o preparo dos alunos mudasse também, ele não deve apenas estudar conteúdo, mas deve estudar com base nas competências e habilidades exigidas pela prova do Enem. É necessário trabalhar com o aluno cada área de conhecimento de acordo com essas competências e habilidades, baterias de exercícios e atividades para que eles reproduzam o que aprenderam é fundamental”, explica. Segundo ela, os alunos aprendem quando exercitam os conteúdos que aprenderam em sala de aula.

Segundo Mytia, os alunos precisam realizar simulados que se assemelham à prova do Enem periodicamente, para que ele seja condicionado a se acostumar com esse tipo de prova. “Fazemos trabalhos também mediante a orientação deste aluno quanto ao tempo diário de estudo em casa, no mínimo quatro horas por dia, e no âmbito emocional ele também precisa ser orientado. Por ser um ano de carga emocional intensa, de abdicações e dedicação, o aluno precisa trabalhar o equilíbrio e isto também cabe a nós proporcionar juntamente com a família”, explica.

O aluno de cursinho Iury diz que, para ele, a prova de vestibular não avalia de forma correta os conhecimentos dos estudantes. “Acho que o aluno deveria ser avaliado desde o início do Ensino Médio sem precisar de provas. Que tivesse vagas pra todos os alunos. E as provas de vestibular não são para medir conhecimentos, são para eliminar pessoas”, afirma.

Por Irlaine Nóbrega e Letícia Aleixo.

Nem todo mundo pode comemorar o Réveillon ou ao menos aproveitar fora do trabalho. Enquanto a festa da virada é momento de descontração para muitos, outros encaram como uma oportunidade de começar o ano novo com um dinheiro a mais.

O comerciante Daniel de Andrade, de 58 anos, há 20 monta sua barraca de lanche na orla de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), durante a virada. Não reclama da necessidade de trabalhar em momento festivo; inclusive, comemora. “Se eu achasse ruim, teria ido embora no primeiro mês, 20 anos atrás. Eu gosto de trabalhar aqui, ainda mais hoje, que está mais animado que o ano passado”, destaca Daniel. Este ano, Daniel montou o comércio no bairro de Casa Caiada, em Olinda, onde blocos carnavalescos passavam o tempo todo.

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Outra profissão que não para durante a virada é a de taxista. Anaécio Batista de Oliveira, 58, está acostumado a ver os fogos de artifício do banco do seu carro. “Faço isso há 35 anos. É melhor porque no fim de ano todo mundo é rico”, brinca o profissional, que só vai descansar ao meio-dia desta sexta-feira (1°). 

Nem todos que estão trabalhando puderam escolher ficar em casa. Este é o segundo ano consecutivo que o frentista Rivan dos Santos perde a festividade. Ele evita dizer que é ruim. “Eu digo que é diferente, porque você não está com sua família e a minha tem o costume de fazer uma festa. Mas eu agradeço por estar trabalhando, sem que muita gente queria esse meu emprego”, explica Rivan, que só larga às 6h desta sexta-feira e não pretende mais comemorar 2016. “Depois que sair daqui só quero descansar”, conclui, ainda evitando dizer que é ruim, só diferente. 

 

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Travestis, mulheres trans e homens participaram, no início da noite desta quinta-feira (12), da abertura do II Seminário Regional dos Profissionais do Sexo. O evento, promovido pela ONG Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), conta com a presença de profissionais de todo o Nordeste, com o objetivo de discutir a dura realidade do uso do corpo como trabalho em relações sexuais, desafios na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e o tráfico de pessoas. O encontro é realizado no Recife Plaza Hotel, na Rua da Aurora, área central da cidade, e segue com programação até o próximo domingo (15).

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De acordo com coordenador do seminário, André Guedes, a realidade das profissionais do sexo no Brasil é afetada por problemas que vão do preconceito ao tráfico de pessoas. Para Guedes, em muitos eventos que tratam o tráfico, crianças e mulheres são apontados como as vítimas principais, porém, gays e travestis também são alvo do tráfico. “A gente pauta justamente o tráfico de pessoas porque muitos travestis são enganados com propostas milionárias para irem pra fora do Brasil e quando chegam lá se deparam com uma realidade muito diferente. Muitos, inclusive, passam a viver praticamente como escravos”, disse Guedes.

Representante da cidade de Aracaju, Greicy Paula acredita que os profissionais do sexo merecem mais atenção da sociedade e principalmente do poder público. Ela também pretende compartilhar em sua cidade os assuntos discutidos no seminário. “Pra mim é muito positivo, porque quando eu sair daqui, vou levar o que aprendi para as meninas de lá (Aracaju). Sobre o mercado, hoje está ruim, porque algumas meninas não têm mais a visão que isso é um trabalho e começam a se drogar. A população precisa ver a gente não só como profissional do sexo, mas também como pessoas que merecem ter uma boa cidadania e principalmente respeito”, declarou Greicy.

Com 27 anos como profissional do sexo e moradora da Avenida Norte, no Recife, Flávia Ferrari também participa do seminário. Segundo ela, eventos que buscam discutir a realidade dos profissionais devem acontecer com mais regularidade. “A gente precisa de mais eventos desse tipo. Hoje nossa realidade está deteriorada! Somos vítimas de violência, preconceito e muitas pessoas não nos respeitam. A sociedade precisa entender que temos uma profissão como outra qualquer”, declarou. 

Confira outros depoimentos sobre o II Seminário Regional dos Profissionais do Sexo:

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Um dos participantes da abertura do seminário é o Promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Marco Aurélio Farias. De acordo com ele, o MPPE está pronto para receber denúncias de violação dos direitos humanos contra os profissionais do sexo. Farias também fez questão de lembrar essa atividade não é considerada crime. Por outro lado, quem promove exploração sexual é apontado como criminoso. “O Ministério Público atua por denúncias em relação às atitudes que impedem o exercício desta profissão. A gente destaca que esse tipo de atividade não é ilegal. Essas pessoas devem ser reconhecidas pela sociedade como qualquer outro trabalhador. A gente só consegue trabalhar para reduzir a discriminação se houver denúncia e precisamos que a sociedade entre em contato com o Ministério Público para denunciar qualquer tipo de violência contra os profissionais do sexo”, destacou o promotor.

Entre as atividades do seminário, um dos destaques é a caminhada marcada para acontecer nesta sexta-feira (13), a partir das 17h. Os participantes do seminário sairão do Recife Plaza Hotel com destino ao MPPE, mostrando à população desejos de respeito para com a profissão. Interessados em acompanhar a programação do evento como ouvintes podem se dirigir ao hotel, localizado na Rua da Aurora, 225, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, e levar três quilos de alimentos não perecíveis. Nesta sexta-feira, as atividades começam às 9h.

Ao buscar mão de obra para seus restaurantes, a rede Madero atrai a atenção de potenciais candidatos com anúncios em que procura garçons exigindo uma só coisa: que o candidato não tenha qualquer experiência prévia. Em troca, oferece salário, benefícios, alojamento próximo ao local de trabalho e quatro refeições ao dia.

O fundador da rede, o chef Junior Durski, afirma que prefere "folhas em branco" na hora de formar sua equipe de atendimento. Para conseguir isso, vai a regiões em que a economia se baseia principalmente no agronegócio - caso de sua cidade natal Prudentópolis, no centro-sul do Paraná, onde iniciou a estratégia - e divulga que o Madero está buscando gente sem experiência em rádios locais.

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Um dos profissionais que ouviu a proposta em uma emissora de Prudentópolis foi Paulo Pasko, um técnico agrícola recém-formado que na época tinha 17 anos. Em poucos dias, Pasko começaria a trabalhar como garçom quando o Madero ainda era uma pequena e deficitária rede de hambúrguer gourmet. Desde então, passou por todas as funções possíveis dentro de uma unidade da empresa: foi garçom, subgerente, gerente e agora é gestor do restaurante do Shopping Estação, que hoje fatura R$ 700 mil por mês.

Pela lógica de Durski, um funcionário sem experiência prévia vai aceitar com mais facilidade as regras de atendimento definidas pela rede - sem questionamentos. O empresário também acredita que um funcionário é capaz de aprender as habilidades necessárias para uma nova função com o treinamento oferecido pelos superiores.

A antiga gestora da loja do Shopping Estação, por exemplo, ensinou Pasko a organizar a administração do restaurante. No cargo, ele é hoje responsável não só por garantir o padrão de qualidade de atendimento no salão e da comida que sai da cozinha, mas também pela folha de pagamento dos funcionários e pelo estoque. "No início, abríamos o computador juntos para eu aprender tudo", lembra Pasko, hoje com 24 anos.

Com o programa de carreiras, a rotatividade de pessoal do Madero hoje está 15% ao ano, ante a média de 55% do setor, diz Cássio Souza, diretor de recrutamento, que trabalha com Durski desde a época da madeireira. "A contratação e qualificação é um diferencial competitivo do Madero", diz Paulo Solmucci Junior, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Nos 15 anos em que morou em Rondônia e atuou na extração de madeira na Amazônia, o paranaense Junior Durski - nome "artístico" de Luiz Renato Durski Junior - aprendeu a cozinhar na marra. Como não havia restaurantes e nem muito a fazer na floresta amazônica, tornou-se chef por hobby. Hoje dono do Madero, rede de hamburguerias que bate de frente com concorrentes de peso como o americano Outback e está prestes a inaugurar uma fábrica própria e uma unidade em Miami, Junior demorou para acertar o passo ao trocar a serra elétrica pelos condimentos. Durante dez anos, tudo o que ele acumulou foram consecutivos prejuízos.

A primeira experiência de Junior no ramo de restaurantes veio em 1999, quando abriu um restaurante de comida polonesa, em homenagem à origem da família. O dinheiro, porém, continuou a vir da madeireira - Junior só abandonaria o negócio em 2012. Mesmo o Madero, que foi assediado em 2015 por fundos de investimento como Actis e Carlyle e apresenta hoje um acelerado crescimento - a receita saltou 1.000% em cinco anos e atingirá R$ 200 milhões em 2015 -, demorou a pegar. Encantado com o hambúrguer que ele mesmo havia criado, o empresário não entendeu que precisaria "conquistar o direito" de cobrar caro e se vender como opção premium.

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A virada se deu em 2010, quando os preços dos hambúrgueres foram cortados em 40% porque todas as sete lojas da rede operavam no vermelho. "A receita subiu 300% no primeiro mês, e o número de pessoas nos restaurantes foi multiplicado por cinco", lembra Junior. Lojas que não chegavam a faturar R$ 40 mil em 2010 hoje têm receita de R$ 700 mil. Turbinada pela propaganda boca a boca de quem experimentou o produto, a rede pôs o pé no acelerador e não tirou mais.

O Madero encerrará 2015 com 63 lojas, incluindo a que será aberta em Miami nesta semana. A empresa também terá uma fábrica própria, fruto de um investimento de R$ 30 milhões em Ponta Grossa (a 100 km de Curitiba), que será inaugurada ainda em novembro. Na nova unidade, o Madero fabricará o próprio hambúrguer - produzido por uma máquina de ¤ 1,2 milhão que não pressiona a carne -, sobremesas, pães, entradas e misturas de temperos. Tudo sai congelado, em caminhões próprios, que fazem o papel de ‘outdoor’ nas estradas.

Para financiar a expansão, Junior buscou ajuda financeira. Chegou a negociar a venda de parte do Madero, mas optou por emitir debêntures de R$ 88 milhões, compradas pela gestora paulistana HSI. Usou o dinheiro para pagar uma dívida de R$ 40 milhões com o Itaú e capitalizar o negócio. Apesar da crise, o empresário pretende fazer sua maior expansão em 2016: serão mais 25 unidades, com a expectativa de elevar o faturamento para cerca de R$ 330 milhões.

Embora seja uma aposta ousada - afinal, a crise está à espreita de todos os setores -, Junior diz que o risco da empreitada é calculado. "Se tudo der errado, eu vendo uma fatia do negócio", resume. No entanto, o ex-madeireiro diz que os números ainda estão a seu favor. "No primeiro semestre de 2015, eu cresci 8,5% nas lojas em funcionamento há mais de um ano."

Estratégia

O Estado conversou com fontes de mercado que classificaram o negócio do Madero como "redondo". A estratégia de Junior, dizem as fontes, é clara e faz sentido. "Ele quer crescer rápido, pois um comprador externo exige escala. Daqui a alguns anos, se conseguir cumprir as metas, ele poderá se vender a investidores como a maior rede de restaurantes casuais do Brasil", diz uma fonte. Por enquanto, ele está bem distante do Outback, que tem cerca de 90 lojas, mas já é bem maior do que concorrentes como Applebee’s e América.

Para o consultor em food service Sérgio Molinari, proprietário da Food Consulting, a proposta do Madero não pode ser considerada inovadora. No entanto, o especialista afirma que o custo-benefício do restaurante, que tem um valor médio individual de R$ 55 por refeição, é visto como um exemplo a ser seguido. "O hambúrguer é muito gostoso e o ambiente das lojas também está bem acima da média do setor", diz Molinari. A arquitetura das lojas, aliás, também foi desenvolvida por Junior dentro de casa - literalmente. A responsável pelo projeto é sua mulher, Kathlen. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Não faz muito tempo, faltavam engenheiros no Brasil. Alavancada pelo aquecimento da atividade econômica nos últimos anos, a profissão prosperou: com estímulo à produção e o incremento da infraestrutura nacional, foram formados e recrutados milhares de profissionais em construção civil, energia, petróleo e gás. No meio do caminho, porém, a desaceleração econômica, agravada por denúncias de corrupção, afastou investimentos, paralisou obras e arrefeceu o mercado de trabalho.

De 2003 a 2013, o contingente de engenheiros empregados formalmente no País passou de 146,1 mil para 273,7 mil - uma alta de 87,4%, superior ao crescimento do emprego formal como um todo no período, de 65,7%. "Junto com o crescimento do País, as oportunidades para os engenheiros apareceram: houve mais possibilidades de emprego e mais procura por profissionais", afirma Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros.

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Depois de uma década de evolução favorável do emprego, o mercado de trabalho começou a desacelerar. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o saldo de postos de trabalho passou de 7 mil em 2012 para 2,8 mil em 2013. No ano passado, a conta ficou negativa, com perda de 3,1 mil postos de trabalho na engenharia. Em São Paulo, maior mercado da área, foram feitas, de janeiro a maio, 1,1 mil homologações de engenheiros - 58% mais do que no mesmo período do ano passado.

A retração econômica foi agravada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga corrupção em contratos da Petrobrás. Sem fôlego financeiro, diversas empreiteiras envolvidas no esquema foram aos tribunais, paralisaram obras e demitiram milhares de funcionários. Com a Lava Jato e o ajuste fiscal, que levou ao atraso dos repasses do governo às empresas, 232 construtoras entraram em recuperação judicial de janeiro a setembro deste ano.

Sem vagas. A promessa de uma carreira bem-sucedida levou muitos indecisos escolher a engenharia nos últimos anos. "Sempre gostei de química, e ouvia dos meus professores que a engenharia ia crescer muito e que os salários eram bons, então cursei engenharia química", conta Caroline Lopes, de 23 anos. Desde que se formou, no ano passado, ela já se cadastrou em vários sites de vagas e entregou muitos currículos, mas ainda não conseguiu um emprego. "Na área química, tem muita indústria fechando, pois o Brasil não consegue se manter competitivo, ainda mais com essa crise", diz. "Tenho uma amiga que ainda está na faculdade, e o professor diz que, no ano que vem, será pior." Enquanto espera uma oportunidade, Caroline trabalha na empresa do pai, na área administrativa.

Com a escassez de vagas, muitos engenheiros estão partindo para outras áreas ou montando negócios próprios. "A engenharia tem um espectro bastante amplo e permite que a pessoa possa trabalhar administrando outras áreas", diz Pinheiro.

A UNINASSAU realizará, nos próximos dias 8 e 9, o I Encontro de Administradores. O evento pretende comemorar os 50 anos de criação e regulamentação da profissão, contando com o apoio do Conselho Regional de Administração PE (CRA/PE). As atividades serão realizadas nas unidades Graças e Boa Viagem do centro universitário.

O Encontro promete promover a troca de experiências e a aquisição de informações, além de possibilitar aos participantes o acesso aos temas atuais da área de gestão. A abertura do evento será feita pela coordenadora do curso de administração da UNINASSAU, Anna Cristina, que abordará o tema “Em tempo de crise seja a diferença”. Além da coordenadora, participará o diretor e consultor da empresa Acceptus, Nuno Cândido, que falará sobre a temática “Tenha atitude! Faça a diferença na sua organização!”.

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Já no dia 9, haverá palestras sobre os temas “Administração–Desafios e Oportunidades para o Administrador”, intraempreendedorismo, inteligência emocional e “Pense como Dono”. Nesse dia, as atividades serão realizadas na unidade Graças, enquanto o primeiro dia do Encontro será na unidade Boa Viagem.

As inscrições podem ser feitas nas unidades da UNINASSAU, até o próximo dia 4. Os participantes deverão doar dois quilos de alimentos não perecíveis, que serão direcionados para entidades carentes. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3413-4632 ou pelo e-mail anna.cristina@mauriciodenassau.edu.br

Serviço

Evento: I Encontro de Administradores- 50 anos da profissão do Administrador

Local: UNINASSAU-Centro Universitário Maurício de Nassau

Unidade Boa Viagem- Rua Jonatas de Vasconcelos, 316 - Boa Viagem.

Unidade Graças: Rua Joaquim Nabuco, 778,Bloco C – Graças

Datas : 08 de Setembro,Auditório, unidade Boa Viagem, das  19h  às 21h.

09 de Setembro,Auditório, unidade Graças, das 9h às 11h , e das 19h às 21h.

Deputados e senadores lançaram, nesta sexta-feira (10), em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Artesão. O colegiado, que é composto por 207 parlamentares, aproveitou a programação da XVI Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) para ouvir as demandas da categoria e iniciar as atividades. De acordo com o presidente do grupo, o deputado Givaldo Vieira (PT-ES), a prioridade é agilizar a aprovação do Projeto de Lei que regulamenta a profissão do artesão. 

“Primeiro queremos regulamentar a categoria, depois vamos criar o Plano Nacional do Artesão”, frisou. “Com a Frente, além disso, queremos abrir um canal dentro do Congresso para receber as demandas, anseios e repercutir os direitos dessa categoria. Os seus produtos representam o nosso jeito de ser”, acrescentou o petista. O texto já foi aprovado no Senado e aguarda o aval da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados para ser sancionada.

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Vice-presidente regional da Frente, a deputada Luciana Santos (PCdoB) ressaltou a importância de Pernambuco para o setor. “O estado se destaca muito pelo conjunto de valores culturais incontestes. No artesanato, a Fenarte talvez seja a maior feira da América Latina pela diversidade e nós, com a Frente, pensamos no artesão, que precisa ser mais valorizado. O artesão é aquele que manualmente pode transformar; extrair de uma matéria prima algo belo, que tenha haver com a identidade cultural da nossa gente”, observou.

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Para a parlamentar, a aprovação do PLS 7755 é “um passo largo”. “Estamos na eminência de poder reconhecer a profissão do artesão”, frisou a deputada que foi relatora do texto na Comissão de Cultura. A matéria já passou pelo crivo dos deputados nas Comissões de Trabalho e Finanças.

Representante da bancada pernambucana do Senado na Frente, Douglas Cintra (PTB) pontuou que o colegiado vai possibilitar oportunidades de renda valorizando cada região e profissional. “Queremos é valorizar o trabalho do artesão, dando mais rentabilidade e oportunidades de crescimento”, disse, citando dados do Sebrae de que atualmente no país existem mais de 10 milhões de artesãos. 

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Olhar marcante, seguro e atraente. O papel das sobrancelhas para definir o que se passa pelos olhos é fundamental. Nos salões de beleza, a procura pelos belos olhos caminha sempre de forma crescente, o que ocasiona a intensa procura por profissionais especializados na área. Consequentemente, surgem mais cursos e capacitações no ramo de design de sobrancelhas, bem como empreendedores que passam a investir em espaços exclusivos para cuidar dos sobrecílios. Quem é responsável por esse segmento específico não apenas “limpa” os pelos excedentes, como também faz o desenho de acordo com o tipo de rosto do cliente. 

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Apesar da crise econômica enfrentada pelo Brasil, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal Perfumaria Cosméticos (ABIHPEC), o setor de beleza cresce de 10% a 15% todos os anos, além de gerar fontes de emprego diretos e indiretos. Nos últimos 20 anos, a média de crescimento nas indústrias foi de 7,4%. Já as franquias cresceram 15,6% de forma mediana. 

A designer de sobrancelhas Dayanne Cristine da Silva, de 26 anos, trabalha há um ano em uma franquia especializada no serviço. A jovem ingressou no meio porque sempre gostou de retirar os próprios pelos dos sobrecílios e se identificava com o trabalho. Ela firmou espaço na loja onde trabalha, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, após passar por um processo seletivo, que incluía teste prático. Pela aptidão, ela conseguiu a vaga de trabalho, mas pontua que seria mais fácil e melhor ter feito um curso preparatório antes. “Se eu tivesse a oportunidade, com certeza eu faria um curso e estaria mais preparada para fazer os testes”, comenta Dayanne. 

A empresa onde Dayanne trabalha foi a responsável por capacitá-la, oferecendo curso específico para que ela ingressasse nos padrões da franquia. A jovem começou como designer auxiliar, responsável apenas por fazer a limpeza dos fios e aplicação da tinta. Após o desenvolvimento no trabalho, ela subiu de cargo e tornou-se designer júnior, o segundo profissional responsável por estar no comando de toda a operacionalidade de designers na franquia. Atualmente, Dayanne conseguiu se tornar designer master, ou seja, quem comanda tudo o que acontece na sala de depilação das sobrancelhas. “Tudo o que eu consegui eu devo à capacitação que recebi e também pelo meu esforço e aptidão com isso”, diz a designer. 

Sobre ser um emprego rentável, Dayanne afirma que é possível ganhar dinheiro sendo designer de sobrancelhas. “Em valores aproximados, eu chego a tirar, com certeza, uns R$ 2 mil por mês. Esse dinheiro eu não conseguiria em outros setores, por exemplo”, conta a jovem. 

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O exemplo de Dayanne é um dos muitos que estão surgindo no mercado de trabalho. Ela teve a sorte de ingressar no ramo mesmo sem uma capacitação concreta, mas o processo de seleção está cada vez mais exigente quanto à qualificação dos designers. Segundo a coordenadora técnica do setor pedagógico do Instituto Embelleze, na unidade do bairro da Boa Vista, Centro do Recife, Sussana Santana, o mercado de designers de sobrancelhas está cada vez mais abrangente. “A tendência agora é o crescimento. É importante que as pessoas que desejam ingressar no meio se qualifiquem, apostando em cursos na área. Lá, elas vão aprender técnicas fundamentais para o mercado”, conta Sussana. Ainda segundo a especialista na área, os profissionais podem realmente ganhar dinheiro “fazendo” sobrancelhas. “Uma pessoa pode chegar a cobrar, com o procedimento completo, em torno de R$ 50 ou R$ 60 por serviço. Isso resulta, com certeza, em uns R$ 2 mil a R$ 2,5 mil por mês”, completa. 

A instrutora do curso de design de sobrancelhas do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Bárbara Saldanha, conta que o processo de aprendizado e estudo do sobrecílio é fundamental para uma boa técnica. “Os profissionais vão aprender técnicas de visagismo, pigmentação, depilação com linha egípcia, linha, cera e outras formas de conseguir um melhor olhar”, comenta. Sobre o mercado, Bárbara também acredita que a tendência é de ascensão. “Há mais ou menos três anos houve esse boom no mercado de designer de sobrancelhas. Mesmo com a crise, o setor só faz crescer, então a tendência é cada vez mais a busca por profissionais qualificados. Para isso, quem deseja trabalhar na área precisa se capacitar”, aconselha Bárbara.

LEIA TAMBÉM: Desing de sobrancelhas no Na Social

Investindo em sobrancelhas

Mariza Lyra, Joaquim Coelho e Alessandra Coelho abriram uma franquia do ramo de design de sobrancelhas há pouco mais de um ano, no Recife. Os três iniciaram as atividades num área tão específica por conta do crescimento rápido e estrondoso do mercado. Atualmente, a franquia chega a atender cerca de mil mulheres por mês, que gastam, pelo menos, R$ 45 – valor mínimo para quem deseja fazer a sobrancelha no local - por dia. 

“O ramo é extremamente promissor e a amplitude do mercado acompanha o crescimento da área”, conta Mariza. O investimento, apesar de alto – cerca de R$ 200 mil –, valeu a pena. Hoje, Mariza consegue o sustento da sua família apenas com a loja. “Eu sempre trabalhei com varejo. Em um determinado momento tive que sair do emprego onde eu estava para me dedicar exclusivamente à loja, que só faz crescer”, diz. 

Joaquim e Alessandra Coelho indicam o que o público espera do serviço. “Ter um olhar belo e marcante é o que as mulheres procuram atualmente. Aliamos o serviço de designer de sobrancelhas a outros tipos, como produtos específicos de maquiagem, depilação de buço e axila, e, recentemente, massagem nos pés”, comenta Joaquim. 

 

Um levantamento realizado pela Page Personnel, empresa da área de recrutamento, revelou os 11 cargos mais difíceis para os profissionais se recolocarem no mercado. De acordo com o estudo divulgado nesta quarta-feira (1º), os trabalhadores chegam a ficar até um ano sem conseguir voltar a atuar.

Segundo a pesquisa, a função de supervisor de obras encabeça a lista. Com uma média salarial que varia de R$ 7 mil a R$ 15 mil, profissionais dessa área, após perderem ou deixarem o emprego, levam em média de seis a 12 meses para voltar a trabalhar.

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O ramo da engenharia também está na relação. Engenheiros de projetos industriais passam, em média, seis meses para se recolocar no mercado de trabalho. Nessa função, os salários chegam a R$ 11 mil.

“Vagas congeladas ou fechadas, processos de contratação mais longos e mais profissionais disponíveis no mercado. Esse cenário está impactando diretamente nas ofertas de trabalho neste ano. Como há mais pessoas à procura de emprego e menos vagas abertas, o tempo de recolocação se tornou maior. São casos onde a espera pode levar de seis meses a um ano. Isto não acontecia desde 2009”, destaca o gerente executivo da Page Personnel, Ricardo Ribas, conforme informações da assessoria de imprensa.

Veja a seguir as 11 profissões que os trabalhadores encontram mais dificuldades para retornar a atuar: 

Supervisor de obra

Salário: R$7.000 a R$15.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses a 1 ano

O que faz: acompanhamento da obra, supervisionando todas as etapas da obra.

Setor: construção civil - especialmente obras residenciais

Motivo: O setor imobiliário passa por um momento de diminuição de novos lançamentos, frente ao grande volume de obras já lançadas e alta taxa de vacância. Este cenário é muito impactado no setor residencial, que envolve o consumidor final. 

Engenheiro de projetos industriais

Salário: R$8.000 a R$11.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: coordenação de projetos dentro do portfólio de investimento da empresa, incluindo reformas, ampliações e readequações de infraestrutura

Setor: industrial

Motivo: devido ao cenário econômico atual, a indústria passa por uma queda acentuada de investimentos em bens de capital e ampliações pelo recuo das atividades de produção. Neste momento as empresas estão sendo mais cautelosas frente a lançamentos de novos produtos e até mesmo ampliações de linhas, priorizando a aplicação de capital em áreas como manutenção e processos. 

Profissional de comércio exterior

Salário: R$3.000 a R$6.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses - 1 ano.

O que faz: lida com processos de comércio exterior, documentação e garantia de entrega / recebimento do produto desde a origem ao destino final.

Setor: indústria

Motivo: momento da indústria nacional com baixa demanda de produção / redução de linhas

Analista sênior / coordenador administrativo financeiro

Salário: R$6.000 a R$8.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: supervisiona e coordena rotinas financeiras de tesouraria, podendo ter gestão sobre áreas de TI, RH e Facilities.

Setor: indústria e serviços

Motivo: englobando atividades em diversas áreas, esse profissional é um braço de confiança de pequenas e médias empresas; com isso, a escolha pode demorar mais ou vir através de uma indicação pessoal.

Analista Contábil Pleno

Salário: R$3.500 a R$5.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: operacionaliza rotinas contábeis como análises, classificações e conciliações, ajudando na composição de balanços e balancetes.

Setor: Indústria e serviços

Motivo: apesar de ser um dos cargos com maior demanda na área de finanças, a falta de boa qualificação e um segundo idioma dificulta a recolocação desse profissional.

Gerente de vendas

Salário: R$7.000 a R$12.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: supervisiona equipe de vendas, se envolve em negociações com grandes clientes, análise de vendas.

Setor: indústria e serviços

Motivo: estruturas hierárquicas com menos posições gerenciais.

Analista/coordenador de marketing

Salário: R$4.000 a R$8.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: profissionais que cuidam de comunicação interna ou externa.

Setor: indústria e serviços

Motivo: marketing é sempre uma área afetada no momento de retração de mercado, as áreas de produtos e mais analíticas se mantém nesses momento, mas a área de comunicação sempre é mais comprometida.

Secretária executiva

Salário: R$6.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: assessoria aos executivos. Suporte em questões como: controle de agenda, logística de viagem, resolução de questões particulares e familiares, tradução de materiais e participação em reuniões.

Motivo: as empresas fizeram uma forte reestruturação em todas as área e a área de secretariado foi igualmente prejudicando. Secretárias acumularam funções de outras, passando a assessorar de 2 a 3 executivos e com isto as demais ficam no mercado, que não oferece muitas oportunidades para estas profissionais.

Analista de suporte

Salário: R$ 3.000 a R$ 4.500

Tempo médio de recolocação: 5 meses

O que faz: atendimento e resolução de chamados, contato com o usuário, registro de chamadas (em inglês), resolução de problemas técnicos e operacionais.

Setor: consultorias de grande porte

Motivo: por mais que grandes empresas tenham um volume alto demandado de profissionais de suporte, a grande maioria delas para aumento de eficiência tem buscado profissionais com espanhol e inglês fluentes, o que dificulta a facilidade de profissionais sem um segundo idioma em se recolocar.

Gestor de TI

Salário: R$ 7.500 a R$ 10.000

Tempo médio de recolocação:6 meses

O que faz: gestão e negociação de contratos de fornecedores, gestão de terceiros e parceiros, gerir a área de TI, interagir com outras áreas para assuntos estratégicos, propor melhorias na área, conduzir projetos de tecnologia, identificar e administrar riscos.

Setor: todos os segmentos

Motivo: como são profissionais com a remuneração mais elevada e de perfil mais estratégico, as empresas tem demorado um pouco mais na tomada de decisão no momento em contratar esses profissionais.

Analista de recrutamento e seleção

Salário: R$3.000 a R$5.000

Tempo médio de recolocação: 6 meses

O que faz: análise de currículos, entrevistas por competências, divulgação de vaga, alinhamento das posições em aberto com seus respectivos gestores, testes comportamentais.

Setor: em todos os segmentos

Motivo: o mercado está mais cauteloso para contratações, com isso a área de recrutamento é diretamente afetada, pois se o mercado não está em busca por profissionais está área nas empresas fica mais ociosa e revela menos importância.

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