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O MDB de Pernambuco é um opositor histórico do PT, antes mesmo do rompimento do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) encabeçado por lideranças emedebistas. Apesar disso, o presidente estadual da legenda, vice-governador Raul Henry, não acredita que seja incoerente a possibilidade dos dois partidos estarem juntos no mesmo palanque estadual. 

“Não [é incoerente]. Temos dois planos nesta eleição. No estadual temos convergência em torno da candidatura de Paulo, o PT não se definiu ainda, mas já neste conjunto de partidos que são aliados há vários projetos presidenciais, tem Ciro Gomes, no PDT; Manuela com o PCdoB; Aldo com o Solidariedade. Há várias ideias sobre o Brasil e dentro desta aliança todos convergindo para a postulação de Paulo”, afirmou o vice-governador, em conversa com o LeiaJá

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O MDB é aliado de primeira hora do PSB, do governador Paulo Câmara, que vem travando diálogo com o PT para que seja retomada a aliança entre os dois partidos. A legenda emedebista é dona de duras críticas contra lideranças nacionais petistas, entre elas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do partido à Presidência da República.

Resultado da judicialização 

Raul Henry também comentou o processo que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a dissolução do diretório estadual, comandado por ele. “Estou muito confiante na justiça e com muita convicção sobre o nosso direito, não demos nenhuma causa para sofrer o processo de dissolução. Estamos com nossa causa já no Supremo, dois ministros já se colocaram ao nosso favor. Estamos muito confiantes, quando o ministro Lewandowski levar o assunto à segunda turma do STF teremos um pronunciamento a nosso favor e pretendemos fazer nossa convenção no dia 20 de julho, primeiro dia do prazo, para confirmar nossa posição política”, afirmou.

A briga de Henry pela direção da legenda é contra o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) que também buscou liderar o partido, com o objetivo de concorrer ao Governo de Pernambuco contra Paulo Câmara, mas não obteve êxito.  

O processo judicial, segundo Henry, não vai prejudicar o desempenho eleitoral do MDB este ano. “Poderia prejudicar se houvesse uma posição contrária a nós na justiça. Nosso direito é líquido e certo. Falaram que estávamos impedindo o partido de crescer, mas não colocamos obstáculos para a entrada de ninguém, inclusive, tenho plena convicção de que vamos estar inteiros e com todas as prerrogativas”, ressaltou o vice-governador. 

O Movimento Ética e Democracia inicia, neste sábado (9), uma série de debates sobre os "desafios futuros" do Brasil a partir da atuação do Congresso Nacional. O encontro será a partir das 9h, no Instituto JCPM, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

Os debates, de acordo com a entidade, tem como "objetivo refletir sobre a responsabilidade do parlamento diante da crise que vive o país a partir da visão e propostas de diferentes candidatos, além de cientistas políticos e economistas".

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“O nosso grupo entende que as próximas eleições serão fundamentais para decidir o futuro do Brasil, não apenas pelo presidente que será eleito, mas pela futura composição do Congresso Nacional, por onde passam as grandes decisões e onde se encastelam os focos de corrupção e privilégios”, explica o sociólogo e membro do grupo, José Arlindo Soares.

A discussão inicial será protagonizada por três pré-candidatos a deputado federal, o vice-governador Raul Henry (MDB), Betinho Gomes (PSDB) e Filipe Oriá (PPS), além do economista Sérgio Buarque.

O diretório estadual do PPS vai realizar um debate, nesta sexta-feira (4), sobre segurança pública e educação. O evento, marcado para às 15h no Hotel Canarius em Boa Viagem, acontece em meio ao racha interno da legenda, provocado pela entrada do deputado federal Daniel Coelho que briga para assumir o comando da sigla em Pernambuco. 

A discussão sobre o primeiro tema será capitaneada pelo ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann. Já “o papel da Educação no desenvolvimento de Pernambuco” será abordado pelo vice-governador Raul Henry (MDB). 

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A presença do emedebista amplia o simbolismo do encontro, uma vez que ele é presidente estadual do MDB, legenda que também passa por um processo interno e judicializado de disputa pelo comando da direção.  

Além disso, informações de bastidores dão conta de que o evento também servirá para que a ala da sigla contrária a consolidação de Daniel na direção do partido anuncie apoio a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). A atitude pode provocar reação do grupo de Coelho que vem pregando uma "renovação" do PPS a partir da transformação do partido no Movimento 23.

O Diário Oficial de Pernambuco traz, nesta sexta-feira (6), a exoneração de sete secretários estaduais que vão disputar um cargo público nas eleições deste ano. Deixaram as pastas e reassumem os mandatos os deputados federais Felipe Carreras (PSB) e Sebastião Oliveira (PR) que eram responsáveis, respectivamente, pelas pastas de Turismo, Esporte e Lazer e Transportes. 

Além deles, o deputado estadual Nilton Mota (PSB) deixa o comando da Casa Civil e volta para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e os secretários de Administração, Milton Coelho (PSB), e da chefia de gabinete, João Campos (PSB), também foram exonerados. 

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Como previsto inicialmente, o governador nomeou secretários executivos para assumir as pastas. No lugar de João, interinamente responde o secretário executivo de Monitoramento, Antônio Limeira Filho; quem assume a Administração é Marília Raquel, secretaria-executiva de Pessoal e Relações Institucionais e a Casa Civil será comandada pelo secretário executivo de Relações Institucionais, José Neto. 

A pasta de Transportes passa a ser guiada pelo secretário executivo Antônio Júnior. Já a Habitação, pelo diretor presidente da Companhia Estadual de Habitação de Obras de Pernambuco, Raul Menezes. Enquanto no lugar de Felipe Carreras, assume a secretária executiva do programa de Desenvolvimento do Turismo, Manuela Coutinho. 

O vice-governador Raul Henry (MDB) que era titular da pasta de Desenvolvimento Econômico também foi exonerado do posto. Ele deve disputar o cargo de deputado federal em outubro. 

Quem também deixou a administração estadual foi o secretário-executivo da Criança e Juventude, João Suassuna (PSB), e a delegada Gleide Ângelo foi exonerada da chefia do Departamento de Polícia da Mulher. Os dois são cotado para disputar uma vaga na Alepe. Gleide Ângelo, inclusive, se filiou ao PSB nessa quinta. 

O deputado federal Jarbas Vasconcelos negou, nesta quarta-feira (4), que esteja de saída do MDB. Segundo ele, a divulgação de notícias com este teor faz parte de um plano do presidente nacional da legenda, senador Romero Jucá (RR), para “colocar seus planos escusos em prática visando as eleições deste ano".

A informação de que Jarbas deixaria o MDB foi anunciada pelo jornalista Roberto Noblat, em seu blog nessa terça (3), depois que a Executiva Nacional do MDB baixou uma resolução obrigando que Pernambuco e mais sete estados tenham candidatura própria ao governo. Em termos práticos, isso retira a autonomia do vice-governador Raul Henry, presidente do diretório pernambucano, diante das decisões da legenda e a influência de Jarbas. 

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"Não faz o menor sentido a informação de que estou de saída do MDB. Como já é de conhecimento público travo uma batalha jurídica ao lado de Raul Henry, presidente estadual do PMDB de Pernambuco, e demais companheiros, para evitar o ato truculento e antidemocrático que atualmente o presidente nacional do partido, o senhor Romero Jucá, de dissolver o diretório estadual e assim servir aos seus interesses”, salienta Jarbas, em nota encaminhada à imprensa. Os rumores davam conta de que o deputado seguiria para o PSD. 

Jarbas disse também que segue confiando que a Justiça invalidará a intervenção que chegou a dissolver o diretório local do partido. “Sigo acreditando que ela irá se fazer presente para evitar tamanha violência dentro do partido que ajudei a fundar e no qual milito há mais de 40 anos”. 

“A divulgação desse tipo de informação, assim como a publicação nesta semana de novas resoluções internas do partido, são frutos de mais uma estratégia de Jucá de fraudar e burlar a Justiça, e colocar seus planos escusos em prática visando as eleições deste ano", ressaltou o deputado federal.

Presidente do MDB em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry apresentou um mandado de segurança ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra decisão da Executiva Nacional do partido que determinou a dissolução do diretório estadual da sigla. Na representação, Henry pede que que seja concedida uma liminar para suspender os efeitos da decisão. O relator do processo é o ministro Admar Gonzaga.

No documento, Henry argumenta que o ato de dissolução, assinado pelo presidente nacional e senador Romero Jucá (RR), não tem justa causa, bem como representa ilegalidade e abuso de poder. Além disso, segundo o vice-governador, o ato ofende os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. 

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Na ação, ele sustenta também que foi democraticamente eleito para comandar a agremiação regional e que nas últimas eleições municipais, em 2016, conseguiu o maior crescimento do partido em todo o país em relação ao número de prefeitos eleitos. Apesar disso, o argumento usado para dissolver o diretório regional foi a necessidade de que o partido tenha um melhor desempenho eleitoral para as próximas eleições.

“É neste contexto de luta incansável contra o autoritarismo e na defesa dos valores republicanos que se impetra o presente, para anular e fazer cessar o ato coator, emanado do abuso e da arbitrariedade perpetrados pela autoridade coatora”, defende o texto do mandado de segurança.

Raul Henry também destaca “outra arbitrariedade” cometida pela Executiva ao designar uma Comissão Provisória, presidida pelo senador Fernando Bezerra Coelho, para gerir o MDB em Pernambuco. Segundo ele, tal fato atropelou “procedimentos e prazos relacionados com o rito da dissolução de órgãos partidários”.

Para o vice-governador, o precedente passa a permitir “dissolver qualquer órgão partidário até o mês de março, abrindo-se margem, justamente, para a constituição de uma comissão provisória até o início de abril, às vésperas do término da janela de migração e do período de filiação partidária”.

Alega, por fim, que qualquer desvirtuamento da atuação livre e democrática dos partidos políticos fere a normalidade e regularidade do processo político, vulnerando a autenticidade do sistema representativo.

A dissolução foi anunciada na última terça-feira (20), mas três dias depois o Supremo Tribunal Federal suspendeu a ação até que seja julgado o mérito de uma ação contrária à medida também impetrada por Raul Henry. A extinção do diretório pernambucano retira não apenas o comando de Henry, mas a liderança estadual do partido protagonizada pelo deputado federal Jarbas Vasconcelos. 

Ex-presidente do MDB em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry não poupou críticas, nesta quarta-feira (21), ao senador Fernando Bezerra Coelho diante da dissolução do diretório do partido no Estado, até então comandado por ele, e a implantação de uma comissão provisória que passou os poderes da sigla para o parlamentar petrolinense. Henry listou uma série de adjetivos contra Bezerra, chamando-o de “traidor”, “oportunista”, “indigno” e “desleal”.

Foi a partir de articulações encabeçadas por Fernando Bezerra que a Executiva Nacional do MDB aprovou a dissolução do diretório por 17 votos a 6, nessa terça-feira. A medida destitui, além de Raul Henry, o deputado federal Jarbas Vasconcelos da liderança política da legenda. O ex-presidente informou que vai recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF) e no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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“Sofremos a maior violência da história de Pernambuco e do PMDB do Brasil. Não demos causa para nenhum processo de dissolução. Crescemos 140% o número de vereadores e 140% o de prefeitos nas eleições em 2016. Não impedimos em nada o crescimento do MDB, muito pelo contrário. Não criamos dificuldade e obstáculo para a entrada de quem quer que fosse”, disse o vice-governador em entrevista à Rádio Jornal.

Para Raul, Fernando Bezerra se filiou ao MDB, em setembro de 2017, “com uma faca escondida para enfiar na nossas costas”. “O senador confirmou neste episódio uma fama que carrega de longe, a de ser o maior traidor da história de Pernambuco. Começou com Roberto Magalhães, em 1986, e não parou mais”, cravou.

“Jarbas abriu as portas para ele entrar no partido e, 48 horas antes da filiação, ele pediu a dissolução de uma história de mais de 50 anos. É um traidor, oportunista. Uma pessoa desleal, indigna. Não merece nossa companhia, não queremos a companhia dele”, completou.

Nos bastidores, comenta-se que a dissolução é uma retaliação do presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), ao fato de Jarbas ter votado a favor do prosseguimento de investigação de denúncias contra o presidente Michel Temer (MDB) por corrupção. Para Jarbas, a mudança foi uma "truculência e arbitrariedade" executada por Jucá.

"Isso nunca aconteceu na história do MDB. Esse ato de violência e antidemocrático são as marcas da era Jucá à frente da legenda. Vou junto com Raul continuar brigando e lutando. Eles queriam briga e agora vão ter", garantiu Jarbas Vasconcelos ao se posicionar sobre o assunto.

Com Fernando Bezerra Coelho no comando do MDB de Pernambuco, a legenda passa oficialmente a fazer oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). Já que Bezerra é pré-candidato a governador e logo que assumiu o posto ontem tratou de garantir que o partido vai “manter contato com as forças políticas” que querem “virar a página do projeto político” que comanda o Estado.

Também atingido pela mudança, Paulo Câmara emitiu uma nota prestando "apoio e solidariedade" a Jarbas e ao seu vice. "Jarbas Vasconcelos, Raul Henry e os demais integrantes do PMDB de Pernambuco honram qualquer partido político do Brasil. O que estão tentando fazer contra eles é uma das maiores violências da história política nacional. Mas essa luta não se encerrou. Ainda acredito que a Justiça há de prevalecer", destacou no texto.

A reestruturação do alinhamento do MDB em Pernambuco deve causar a desfiliação de algumas lideranças da legenda que têm até o dia 7 de abril para aproveitar a janela partidária sem sofrer sanções, caso tenha mandato de deputado federal ou estadual. O deputado federal Kaio Maniçoba, atualmente licanciado para comandar a pasta de Habitação no Governo de Pernambuco, é um dos que estuda a desfiliação. Enquanto Jarbas e Henry garantem que permanecem no partido por acreditar que a Justiça vai intervir no processo. 

O governador Paulo Câmara (PSB) emitiu uma nota, na noite desta terça-feira (20), comentando a decisão da Executiva Nacional do MDB de dissolver o diretório do partido em Pernambuco e, com isso, tirar o comando da sigla do vice-governador Raul Henry (MDB). A medida transformou o diretório Pernambuco em comissão provisória e quem foi nomeado para liderar o grupo foi o senador Fernando Bezerra Coelho, pré-candidato a governador e que anunciou como uma das primeiras medidas a passagem do MDB para o campo de oposição ao PSB. 

Para Paulo, que agora passa a ter o MDB até então aliado de primeira hora na oposição, dissolver o diretório é uma violência política. "Jarbas Vasconcelos, Raul Henry e os demais integrantes do PMDB de Pernambuco honram qualquer partido político do Brasil. O que estão tentando fazer contra eles é uma das maiores violências da história política nacional. Mas essa luta não se encerrou. Ainda acredito que a Justiça há de prevalecer", destacou no texto. 

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O governador também disse que Jarbas e Raul têm seu "apoio e solidariedade". A dissolução do diretório foi aprovada por 17 votos favoráveis e 6 contrários, durante uma reunião que contou com a condução do presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá. O dirigente é favorável a dissolução e vem encabeçando a briga com Bezerra Coelho desde setembro.

A Executiva Nacional do MDB aprovou, nesta terça-feira (20), a dissolução do diretório da legenda em Pernambuco. A medida destitui da presidência da sigla o vice-governador Raul Henry e retira os poderes políticos do deputado federal Jarbas Vasconcelos. A medida foi aprovada  por 17 votos a 6, favorecendo o senador Fernando Bezerra Coelho, nomeado o responsável pela comissão provisória emedebista instalada no estado. 

Agora à frente do MDB pernambucano, Bezerra Coelho tratou logo de direcionar a legenda para o campo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) e disse que a partir de hoje, oficialmente, o partido vai “manter contato com as forças políticas” que querem “virar a página do projeto político” que comanda o Estado.

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“A partir de hoje, com a liderança do MDB de Pernambuco, vamos manter contato com diversas forças políticas do nosso estado para que possamos construir uma chapa representativa e competitiva. Agora o MDB vai estar presente na próxima reunião lá em Ipojuca [da frente Pernambuco Quer Mudar] para que possamos anunciar uma grande chapa majoritária para dar o que os pernambucanos querem, a mudança. É preciso virar essa página, o projeto que está aí já deu”, declarou.

Fernando Bezerra também disse que estava animado para dirigir o MDB de Pernambuco e deixou claro que os atuais militantes, prefeitos, vereadores e deputados que quiserem permanecer serão bem-vindos. Desde setembro, quando se filiou ao MDB, Bezerra Coleho brigava pelo comando da legenda. O pleito foi levado a uma briga judicial que se arrasta desde então. 

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Morreu, na manhã desta terça-feira (13), o ex-presidente do MDB de Pernambuco Dorany Sampaio. O político tinha 91 anos e estava internado em um hospital residência instalado na casa dele no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. 

O velório está marcado para às 14h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Já a cerimônia de cremação está prevista para às 18h, precedida de uma missa. O político deixou mulher, Lisete Valadares, sete filhos, netos e bisnetos.

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Dorany de Sá Barreto Sampaio esteve à frente do MDB de Pernambuco por 27 anos, de 1989 a 2015, quando passou o comando da legenda para o vice-governador Raul Henry. Ele também foi deputado estadual na época da Ditadura Militar, presidente da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), durante o governo do ex-presidente José Sarney, no fim dos anos 1980, e secretário estadual no governo de Jarbas Vasconcelos.

--> Relembre uma entrevista de Dorany Sampaio ao LeiaJá em 2015 

Repercussão

Sucessor de Dorany na presidência do MDB, Raul Henry disse que o correligionário "foi um homem que viveu a vida em toda a sua plenitude". "No período democrático, liderou o PMDB-PE por muitos anos, pela capacidade que tinha de dialogar e de construir convergências. Foi também um homem de muitos amigos e um exemplar pai de família. Sua partida deixa enorme lacuna em todos nós do PMDB-PE, que tivemos o privilégio de ter com ele uma longa convivência", afirmou em nota.

O ex-governador e deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) também lamentou a perda e disse que fica uma lacuna na política brasileira.  "Foi uma liderança dentro do MDB que sempre soube ouvir e conduzir de forma ampla e democrática o partido. Para mim o sentimento é de grande perda porque foi embora também um amigo. Um amigo que era um pai de família exemplar", escreveu.

O deputado federal Augusto Coutinho (SD) se solidarizou com a família. "O desaparecimento do ex-deputado Dorany Sampaio deixa uma lacuna imensa na política pernambucana. Dorany foi um dos símbolos da luta democrática por um Brasil melhor, e participou de importantes momentos da política nacional. Consolidamos uma forte amizade no período em que atuamos como secretários nas gestões de Jarbas Vasconcelos e Roberto Magalhães na Prefeitura do Recife. Me solidarizo com Dona Lizete, com todos os seus familiares e amigos neste momento difícil", declarou em nota. 

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), destacou a capacidade de articulação de Dorany, mesmo na ditadura militar. "Um democrata e humanista que foi cassado pela ditadura militar por não abrir mão desses ideais. Referência na política pernambucana e especialmente no MDB, partido que conduziu por 27 anos, quando sobressaiu sua capacidade de diálogo e articulação. Perda muito grande para Pernambuco e para o Brasil", disse na nota.

O mesmo sentimento foi corroborado pelo prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR). "A política de Pernambuco perde um de seus grandes referenciais com o falecimento de Dorany Sampaio, mas seu legado de liderança fica para todos nós. À família, desejo conforto nesse momento de saudade", declarou.

O imbróglio gerado pela disputa do comando do MDB em Pernambuco pode ser solucionado no próximo dia 20, quando o relator do caso, João Henrique de Almeida Sousa, pretende apresentar sua avaliação sobre o pedido de dissolução da atual direção e o assunto será votado pelo Conselho Nacional da legenda. 

Nessa quinta (8), o senador Fernando Bezerra Coelho, que lidera o grupo que pretende assumir a direção substituindo o atual presidente, o vice-governador de Pernambuco Raul Henry, conseguiu derrubar uma liminar expedida no início desta semana suspendendo o processo. O juiz da 27ª Vara Cível, Ailton Alfredo de Souza, entendeu que a questão era "interna corporis e tem reflexo direto no processo eleitoral". 

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“A atividade do Diretório Nacional, por meio de sua Executiva, em ações que lhe são estatutariamente delegadas, por se tratar de matéria interna corporis, não pode ser impedida de exercer suas atividades”, declara o magistrado na decisão. Raul Henry afirmou que vai recorrer.

A postura favorece Fernando Bezerra, que tem o apoio do presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá, na disputa. Jucá deu aval a participação do partido na majoritária da chapa que será montada pelo grupo Pernambuco Quer Mudar, contra a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), atual aliado de Raul Henry e do deputado Jarbas Vasconcelos (MDB). 

O embate tem ocasionado perdas ao MDB diante da proximidade do processo eleitoral. Com o início da janela e esta indefinição, por exemplo, os deputados federais como Marinaldo Rosendo (PSB) e Fernando Monteiro (PP) que ingressariam na legenda descartaram a possibilidade.    

A dois meses do prazo final para a filiação de novos membros nos partidos para a disputa eleitoral deste ano, o comando do MDB de Pernambuco continua sofrendo baixas com a disputa interna entre o atual presidente estadual da legenda, o vice-governador Raul Henry, e o senador Fernando Bezerra Coelho. Um novo capítulo desse imbróglio, que já enfrenta questões judiciais, é um segundo pedido de dissolução da direção pernambucana emedebista apresentado por um membro do MDB sem mandato, Golbery Lopes Lins, de Cupira, no Agreste. 

A solicitação foi divulgada pela direção nacional durante uma reunião da Executiva que aconteceu nessa quarta-feira (21). Henry também participava do encontro que debateu, por cerca de 15 minutos, o novo pedido. Ao contrário do primeiro, que questiona o desempenho eleitoral, ele indaga justamente a judicialização que predomina o partido no estado e tem, inclusive, afastado políticos da legenda. Um exemplo disso é o deputado federal Fernando Monteiro que estudava deixar o PP e ingressar no MDB, mas agora firma tratativas com o PSD. 

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O presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), designou o ex-ministro João Henrique Sousa (MDB-PI), que também preside o SESI nacionalmente, para a relatoria do processo. E já chegou a pregar uma “solução pacífica” para o novo pedido. 

Jucá é favorável a que o comando local do MDB passe para Fernando Bezerra Coelho e, com isso, o partido dispute o Governo de Pernambuco em outubro. FBC já se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara, atual aliado do MDB. A intervenção retiraria Henry do comando e destituiria os poderes políticos do deputado federal Jarbas Vasconcelos na legenda. 

Participando no início da tarde desta quinta-feira (15) do anúncio de liberação de recursos para a Universidade de Pernambuco (UPE) e para a Faculdade de Ciências da Administração da UPE (FCAP), o vice-governador Raul Henry (PMDB) não minimizou palavras para elogiar o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), que também participou do ato no auditório da instituição de ensino. 

Raul falou que Mendonca teve "coragem" de adotar uma agenda correta no Ministério da Educação (DEM).  Segundo ele, a postura do auxiliar ministerial do presidente Michel Temer (PMDB) foi fundamental para "a democratização do acesso ao conhecimento".

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O peemedebista, ainda em seu discurso, também falou que Mendonça Filho teve coragem de enfrentar a reforma do Ensino Médio, que gerou tantos protestos em todo o Brasil no ano passado. Raul Henry falou que a reforma é importante porque, antes, os alunos tinham uma média de 13 disciplinas que eram abordadas de forma "rasa", o que provocava segundo ele desinteresse dos estudantes.

"O ensino médio é uma modalidade de ensino que tem o maior conflito de identidade no Brasil. O abandono e a evasão são enormes completamente diferente da realidade do mundo. O ministro Mendonça teve coragem de levar esse debate de diversificado do ensino médio no Brasil", declarou.

Henry ainda disse que o ministro tem apoiado o ensino superior. "Tem apoiado instituições no Brasil inteiro, em particular aqui em Pernambuco".

O convênio assinado, no valor acima de RS 5 milhões serão destinados para a contrição de uma área de convivência na FCAP, ampliação do edifício-garagem do Procape, aquisição de ônibus para a UPE, ente outras melhorias.

O desconforto entre o senador Fernando Bezerra Coelho e o vice-governador Raul Henry, ambos do MDB, ficou latente durante a cerimônia de entrega da estação EBI-2 do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Cabrobó, no Sertão. Os dois dividem o palanque com o presidente Michel Temer (MDB) que comanda o evento. Depois de discursar e salientar que sempre defenderá o legado de Temer no Estado, o senador cumprimentou todos que estavam no palco, menos Raul Henry que, inclusive, não levantou nem aplaudiu a fala de Fernando Bezerra. 

Os dois viraram desafetos políticos depois que o senador ingressou no MDB e deixou claro o desejo de assumir o comando do partido no Estado, atualmente gerido por Raul Henry. Além disso, Bezerra Coelho quer disputar o governo, desfazendo a aliança emedebista com o PSB. O caso foi levado à Justiça por Raul Henry que, no momento, tem uma liminar impedindo a intervenção da nacional. 

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Antes do evento, Michel Temer chegou a dizer que ia fazer com que os dois se olhassem ao ser indagado como trataria o imbróglio. “Vou fazer com que se olhem, tem sido a minha atividade”, afirmou o presidente, em entrevista à Rádio Jornal. “Sabe que eu presidi muito tempo o PMDB [sic], que é um partido com muitas divergências, mas sempre conseguia reunificar as pessoas. Tenho certeza que aos poucos as pessoas vão se acertando procurarei fazer o possível para que haja o ajustamento entre eles”, completou. 

A agenda do presidente Michel Temer (MDB) em Pernambuco nesta sexta-feira (2) colocará o vice-governador Raul Henry e o senador Fernando Bezerra Coelho no mesmo palanque. Os dois viraram desafetos políticos depois que o senador ingressou no MDB e deixou claro o desejo de assumir o comando do partido no Estado, atualmente gerido por Raul Henry. Além disso, Bezerra Coelho quer disputar o governo, desfazendo a aliança emedebista com o PSB. 

“Vou fazer com que se olhem, tem sido a minha atividade”, afirmou o presidente, em entrevista à Rádio Jornal, ao ser questionado como vai lidar com a situação. “Sabe que eu presidi muito tempo o PMDB [sic], que é um partido com muitas divergências, mas sempre conseguia reunificar as pessoas. Tenho certeza que aos poucos as pessoas vão se acertando procurarei fazer o possível para que haja o ajustamento entre eles”, completou Michel Temer. 

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Caso se confirme, a passagem do comando do MDB para o senador será por intervenção da nacional e tem o apoio do presidente e senador, Romero Jucá (RR). O caso foi levado à Justiça por Raul Henry. No mês passado, inclusive, ele conseguiu uma liminar que questionava os procedimentos adotados pela instância nacional do partido para promover a intervenção. A medida anulou a decisão anterior do juiz Jose Alberto de Barros, da 26a Vara Cível de Pernambuco, que determinava a retomada do processo que dissolve os poderes dos emedebistas.

Os deputados estaduais retornam as atividades legislativas nesta quinta-feira (1º), às 15h. Durante a sessão de abertura dos trabalhos anuais haverá pronunciamentos do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), e dos líderes da oposição e do governo, Sílvio Costa Filho (PRB) e Isaltino Nascimento (PSB), respectivamente. Além disso, é aguardada a participação do vice-governador, Raul Henry (MDB), que está na titularidade da gestão estadual por ocasião das férias do governador Paulo Câmara (PSB). 

Para Uchoa, “este promete ser um ano muito melhor para todos os pernambucanos e pernambucanas”. “A nossa economia tem crescido e a geração de empregos em nosso Estado também”, ponderou. 

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O debate na Alepe também deve ser norteado pela disputa eleitoral que marcará 2018, assunto que também exigirá jogo de cintura dos líderes das bancadas. O governo tentará defender o governador do desgaste da imagem visando à reeleição, enquanto a oposição permanecerá no embate contra Paulo Câmara.  

Defensor pessebista, Isaltino Nascimento disse acreditar que “o primeiro semestre será bem produtivo”. “Esperamos que a gente saiba ter uma convivência tranquila e respeitosa, apesar dos posicionamentos diferentes que há na Casa, e que nós possamos manter uma relação harmônica e tranquila. Devemos ter sempre sobriedade na disputa das ideias para dar continuidade ao trabalho no Legislativo”, defendeu.

Já Sílvio Costa Filho acredita que a bancada de oposição deve “encerrar 2018 maior do que está começando”. “No ano passado, realizamos o programa de escuta e de diálogo (com a sociedade) Pernambuco de Verdade, em nove microrregiões do Estado. Infelizmente, o que constatamos é que nesses últimos três anos os problemas só fizeram se acentuar. Agora, vamos retomar esse debate com a população da Região Metropolitana do Recife e, ao final, teremos o maior retrato da realidade de Pernambuco já realizado pela Oposição”, destacou.

O diretório do MDB em Pernambuco conquistou uma liminar no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), nesta sexta-feira (19), que volta a suspender o processo de dissolução da Executiva estadual, capitaneado pelo presidente nacional da legenda, Romero Jucá (RR). A decisão beneficia o grupo político do deputado federal Jarbas Vasconcelos e mantém o vice-governador Raul Henry à frente da legenda. 

A liminar foi concedida pelo desembargador Eduardo Sertorio Canto e questiona os procedimentos adotados pela instância nacional do partido para promover a intervenção. A medida anula a decisão do juiz Jose Alberto de Barros, da 26a Vara Cível de Pernambuco, que determinou, no último dia 17, a retomada do processo que dissolve os poderes dos peemedebistas. 

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Como argumento, Sertório questiona a mudança do estatuto realizada durante Convenção Nacional, no último dia 19 de dezembro, em Brasília. Com o intuito de promover a intervenção em Pernambuco, a Direção Nacional modificou o artigo 73 do documento, transferindo, assim, a competência de dissolver diretórios estaduais do Conselho Nacional para a Executiva Nacional.    

Nos autos, o desembargador justifica: “Não se trata de simples erro em que tivesse ocorrido uma troca de letras. A modificação feita posteriormente alterou a anterior, alterando seu conteúdo”. E, mais adiante, defende: “Por ter ocorrido alteração na disposição legal, não pode ser reconhecida tal alteração como simples erro material, pois houve uma alteração de competência. Dessa forma, a alteração feita passa a valer somente a partir de sua publicação, não podendo retroagir, exatamente, por tê-la modificado”.

O presidente estadual Raul Henry afirmou que a decisão demonstra a ilegalidade desse processo. “O senador Romero Jucá mudou o estatuto do partido com o objetivo de nos prejudicar em um processo que já tinha sido iniciado. Como o estatuto é a lei partidária, ela jamais pode retroceder para lesar quem quer que seja. Reafirmo nossa confiança na Justiça e a nossa disposição de lutar até as últimas consequências”, comentou.

Com a liminar proferida no último dia 17, a direção nacional do MDB passaria os poderes da legenda no estado para o senador Fernando Bezerra Coelho e, com isso, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco seria rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. PSB e MDB são oficialmente aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga judicial. 

Presidente do MDB em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry vai recorrer, nesta sexta-feira (12), da decisão que derruba a liminar da Justiça que impedia a dissolução do diretório da legenda. Por definição do juiz de direito José Alberto de Barros Freitas Filho, da 26ª Vara Cível da Capital, a Executiva Nacional do partido poderá iniciar o processo, o que beneficia o senador Fernando Bezerra Coelho e destitui os poderes de Henry e do deputado federal Jarbas Vasconcelos sobre o MDB local. 

A sentença do magistrado foi divulgada nessa quinta-feira (11) e derruba parcialmente a liminar que dava legitimidade a Henry e Jarbas. Na decisão, José Alberto de Barros Freitas Filho afasta a justificativa de alinhamento político entre os diretórios nacional e estadual, mas deixa em evidência o déficit no desempenho eleitoral, que, segundo ele, deve ser julgado internamente. A atual direção vai apresentar hoje um recurso à segunda instância e um pedido de reconsideração ao magistrado. 

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O juiz também lembra que o intuito dele foi resolver a questão judicial, pois com a proximidade da janela partidária, em março, seria “pouco provável que alguém aceite se filiar ao PMDB-PE sem saber quem efetivamente deterá o comando da sigla no Estado”.  Com a direção passando para Bezerra Coelho, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco será rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. 

PSB e MDB são oficialmente aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga. A direção do MDB foi um pré-requisito de FBC para se filiar ao partido, que já recebeu uma espécie de “carta-branca” da direção nacional para conduzir a legenda nas eleições deste ano.

A briga entre o senador Fernando Bezerra Coelho (FBC) e o deputado federal Jarbas Vasconcelos pelo comando do MDB em Pernambuco tem cada vez mais se acentuado e ido além das questões judiciais. Nos últimos dias, inclusive, eles trocaram farpas a partir de artigos publicados em um jornal de circulação nacional. Em entrevista ao LeiaJá nesta quinta-feira (4), durante passagem pela redação no Recife, Bezerra Coelho resumiu o episódio pontuando que “ninguém é obrigado a levar desaforo para casa”. 

O senador afirmou que no início preferiu “não fazer nenhum comentário, nem rebater ou revidar”, mas sob a ótica dele as “críticas ácidas” de Jarbas devem ter um limite. “Acredito que na política você nunca deve entrar pelo campo pessoal, você tem que falar de propostas, do seu trabalho, sua disposição e seus projetos. Isso é que de fato tem que ser a política, um aspecto positivo, mas na medida em que houve a decisão de levar a questão para o maior jornal de circulação do país, com um artigo cheio de críticas ainda mais ácidas, aqui em Pernambuco tem o ditado que ninguém é obrigado a levar desaforo para casa, então tem um limite”, cravou Bezerra.

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Apesar das alfinetadas constantes, Fernando Bezerra amenizou ao ponderar que espera “que haja respeito pelas biografias de um e de outro e que a gente não precise se utilizar desses argumentos para o debate político”. O embate entre eles se acentuou depois de o presidente nacional do MDB, senador Romero Jucá (RR), confirmar que haveria uma intervenção na direção estadual da legenda. 

A interferência vai dissolver a atual formação da direção peemedebista no estado, que tem a presidência ocupada pelo vice-governador Raul Henry e a liderança política-eleitoral de Jarbas. Os dois serão substituídos por Fernando Bezerra Coelho. A medida, de acordo com informações repassadas pelo senador pernambucano, deve ser efetuada até o final de fevereiro, por enfrentar questões judiciais. 

Com a direção passando para Bezerra Coelho, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco será rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. Oficialmente os dois partidos são aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga. A direção do PMDB foi um pré-requisito de FBC para se filiar ao partido.

Permanência de Jarbas e Raul no MDB

Indagado se depois das desavenças e com a intervenção haveria espaço para ele e Jarbas no mesmo partido, Bezerra Coelho disse que sim. “Não tem nenhuma movimentação do ponto de vista pessoal, ninguém questionou o posicionamento de Jarbas e Raul no ponto de vista pessoal, se quiserem permanecer no PMDB serão sempre bem-vindos, até porque temos a tradição de respeitar as dissidências”, salientou.

“O MDB vive um grande momento e vai procurar fazer um alinhamento mais estreito nos diretórios estaduais e nacional. Quando fui convidado para o PMDB, foi no sentido de apresentar um projeto político para resgatar o protagonismo com a apresentação da nossa candidatura ao governo de Pernambuco. É isso o que nos move nesse projeto, fazer o MDB crescer, tendo uma representação mais expressiva na Alepe e na Câmara, quem sabe até governado o Estado”, completou.

A confirmação do presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR), de que haverá a intervenção no comando estadual da legenda, transferindo a tutela do partido do vice-governador Raul Henry para o senador Fernando Bezerra Coelho deixou mais nítida a possibilidade da Frente Popular de Pernambuco perder um novo partido da base que apoiará a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

Sem citar o agora rival político, o governador emitiu uma nota de solidariedade a Henry e ao deputado Jarbas Vasconcelos, que também perderá a liderança política do PMDB em Pernambuco com a interferência nacional. 

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"Temos a convicção de que o bom direito está com o PMDB de Pernambuco, representado pelo vice-governador Raul Henry e pelo deputado federal Jarbas Vasconcelos. Os dois são legítimos representantes do MDB aguerrido e ético que lutou contra a ditadura e pelo restabelecimento da democracia no nosso país. Diante disso, confio que o Poder Judiciário continuará a garantir a direção do PMDB de Pernambuco aos seus legítimos representantes", declarou Paulo Câmara.

O imbróglio deve ser resolvido até o início de fevereiro. Se a direção for confirmada para Fernando Bezerra, o PMDB - que está voltando a ser chamado de MDB - deve ter candidatura própria para concorrer ao comando do Palácio do Campo das Princesas contra Câmara, o que proporcionará desconforto ao vice-governador e a Jarbas. Caso isso aconteça, de acordo com informações de bastidores, os dois já se preparam para deixar o PMDB. Há convites para Jarbas, por exemplo, migrar para o PSD e o PSB. No início dessa discussão, entretanto, o líder peemedebista disse que não deixaria o partido. 

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