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De acordo com o site WBetaIfo, o WhatsApp está realizando testes para a função de mensagens de texto com visualização única. O recurso beta está disponível para alguns usuários na atualização do Android 2.22.25.20.Por enquanto, no aplicativo apenas é possível enviar fotos e vídeos de visualização única - o que ganhou uma atualização recentemente, que bloqueia os usuários de realizarem capturas de tela em mídias de visualização única.Esta última foi anunciada em 2021 e chegou para dispositivos IOS e Android neste mês. Porém, a mesma funcionalidade para o envio de textos ainda não possui data de lançamento.Entre as últimas novidades da app, estão: mandar mensagens para si mesmo, criar avatares e enquetes, e a aba de “Comunidades”.

A cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, 12, contará com esquema reforçado de segurança, que superará até mesmo o megaevento realizado pela Corte para a posse do atual presidente do órgão, Alexandre de Moraes, em agosto. A área externa do TSE terá policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal.

As vias de acesso ao TSE serão interditadas pela PM, que só autorizará a passagem de servidores públicos e convidados credenciados para participar da diplomação. O tribunal, que já fica numa área distante da Esplanada dos Ministérios, vai reforçar a segurança predial com o uso de grades de proteção nas imediações. O perímetro da Corte ainda contará com o monitoramento de agentes especiais da PF, que cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito.

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Dentro do tribunal, o grupo antibomba da PF deverá fazer, como de costume, uma varredura na área para garantir a segurança das autoridades presentes. Além de Lula e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), a cerimônia de diplomação deve reunir os principais nomes do poder em Brasília, como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Também devem estar presentes todos os ministros do TSE, a futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e os futuros ministros do governo Lula, como Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), José Múcio (Defesa), Rui Costa (Casa Civil) e Mauro Vieira (Itamaraty).

Apenas Lula e Moraes devem discursar, de acordo com o protocolo previsto pela Justiça Eleitoral para o ato de diplomação. O presidente eleito deve falar após ser formalmente diplomado e, em seguida, haverá um pronunciamento do presidente do TSE.

Os convidados de Lula e Alckmin precisarão passar por mais de uma barreira de detectores de metal antes de entrar no plenário do TSE para acompanhar a cerimônia. O primeiro ponto de detecção de metais ficará posicionado logo na saída do estacionamento subterrâneo. A outra barreira estará na entrada do plenário, como já ocorre nos dias normais de julgamento. O cerimonial e a área de segurança da Corte ainda realizaram um rígido protocolo de credenciamento para dar acesso ao prédio no dia da diplomação.

Convidado para a confraternização de parlamentares do PL, Jair Bolsonaro deixou o isolamento e jantou com os correligionários em Brasília. Quando o prato foi servido, agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) escolheram um funcionário do restaurante para provar a refeição antes do presidente. As informações são da Veja. 

Recluso desde a derrota para Lula (PT) nas eleições, Bolsonaro tem participado apenas de eventos militares e postado com menos frequência nas redes sociais. No último dia 29, ele deixou a residência presidencial para participar da reunião do partido, o qual deve se tornar um dos diretores em 2023. 

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Antes da chegada no jantar oferecido por Valdemar Costa Neto, uma equipe do GSI fez uma varredura no local. O receio de um possível atentado por envenenamento fez com que os procedimentos de segurança fossem enrijecidos.

Em um comportamente atípico, um dos funcionários do restaurante foi designado para provar a refeição antes do presidente. A comida só teria sido liberada para Bolsonaro após ser experimentada na frente dos agentes. 

Um estudo ainda mantido em sigilo pela Polícia Militar de São Paulo coloca em xeque uma das mais polêmicas promessas do governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O trabalho concluiu que o programa de câmeras instaladas nos policiais militares, que Tarcísio e os bolsonaristas querem rever, provocou um aumento de 24% do número de apreensões de armas e de 102% dos registros de casos de violência doméstica, além de crescimento de 78% dos casos de porte de drogas.

Ou seja, o equipamento aumentou a efetividade da PM no combate aos agressores de mulheres, além de tornar mais difícil a vida de outros criminosos. Ocorrências que costumavam ser subnotificadas passaram a ser registradas pela polícia. É como se a corporação tivesse adotado a política de tolerância zero contra o crime. Houve ainda queda do número de policiais mortos em serviço e de 57% dos casos de pessoas mortas em decorrência da ação policial.

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As conclusões do estudo potencialmente esvaziam o discurso adotado na campanha eleitoral pelo governador eleito e pelo seu futuro secretário da Segurança Pública, o deputado federal reeleito e capitão Guilherme Muraro Derrite (PL) - de que as câmeras inibiriam, diminuiriam e constrangeriam os policiais durante o trabalho. A revisão do programa enfrenta resistência na cúpula das forças de segurança do Estado.

O estudo foi encomendado pelo comando da PM ao Centro de Ciência Aplicada em Segurança Pública da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ele acompanhou a evolução da criminalidade em áreas de companhias antes e depois da adoção das Câmeras Operacionais Portáteis (COP) e a comparou com os dados de unidades que nunca usaram o equipamento, entre junho de 2021 e julho de 2022.

"Além de violência doméstica, houve aumento no volume de notificações de ocorrências de baixo potencial ofensivo, como furtos, discussões, brigas, agressão e ameaça, mas não em ocorrências de roubos, homicídios, drogas e acidentes de trânsito", diz o estudo, concluído em outubro deste ano.

Segundo os dados dos boletins da PM, cada uma das 179 unidades policiais que trabalham com as câmeras registrou um aumento de 28 registros de crimes, em média, por companhia, por bimestre, o que equivale uma acréscimo de 12% de variação em comparação com a evolução do grupo sem câmera. Foi entre os PMs com as câmeras que se verificou o aumento dos boletins de violência doméstica - em média, 9 casos a mais feitos em cada companhia policial.

Esses foram os dados que convenceram o governador Rodrigo Garcia (PSDB) a manter o projeto como está. Ele chegou a levantar dúvidas sobre a medida até que visitou o quartel das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) e conversou com coronéis que demonstraram como o programa estava tornando a PM mais eficiente no combate ao crime e fornecendo aos tribunais provas irrefutáveis da conduta policial.

Mortes

O estudo é assinado pelos professores Joana Monteiro (FGV), Leandro Piquet (USP), Eduardo Fagundes (FGV) e Julia Guerra (FGV). Ele usa a econometria e mostra que as companhias que tiveram câmeras instaladas tinham em média 0,42 mortes provocadas por policial a cada bimestre, e as sem câmera, 0,31 casos. Em média, o número de mortes decorrentes de intervenção policial foi reduzido em 57% em relação à média do período anterior às câmeras. "Isso significa que 104 mortes foram evitadas nos primeiros 14 meses de introdução das câmeras, considerando apenas a região metropolitana da capital", afirma o estudo.

O resultado para as lesões corporais provocadas em ações da polícia teve uma queda de 63% no total de casos. E isso não aconteceu porque a polícia deixou de agir. É o que sugere a pesquisa, pois os dados da criminalidade e da produtividade das Polícias Civil e Militar mostram que os números de prisões em flagrante em geral e de casos de tráfico de drogas permaneceram sem alteração relevante, ao contrário do que alegavam os bolsonaristas. De acordo com os autores do estudo, os resultados "não sugerem que a redução do uso da força possa ser explicada por redução do esforço policial".

Razões

Se não foi a Polícia Militar que parou de trabalhar, nem os totais de crimes graves, como o feminicídio ou estupro aumentaram e inexistem evidências de que o comportamento dos suspeitos com a polícia tenha melhorado com as câmeras, por que, então, caíram os casos de uso de força pela PM? Essa pergunta foi feita pelos pesquisadores da FGV.

Várias hipóteses foram testadas, e a resposta dos pesquisadores foi de que "a existência de mecanismos de supervisão e o aprimoramento de protocolos, pode estar por trás da redução expressiva do uso da força". Segundo contam os professores, "as imagens produzidas pelas câmeras nos uniformes podem ser analisadas pela cadeia de comando do policial, de modo que ele pode ser responsabilizado pelo não cumprimento dos protocolos".

As câmeras da PM não precisam ser acionadas manualmente e gravam todo o turno policial. "O uso das câmeras induziu os policiais a reportarem melhor o que ocorre durante as ocorrências", concluiu o estudo. Já no Rio, onde a PM testou um modelo em que a câmera precisa ser ligada pelo policial, menos de 10% dos agentes acionaram o equipamento em um mês de patrulhamento.

Além de reduzir o uso excessivo da força, a iniciativa paulista quis aperfeiçoar as provas coletadas em ocorrências e possibilitar o uso das imagens em treinamentos de técnicas policiais, além de aumentar a transparência e a legitimidade da PM. Em 2020, 585 câmeras foram distribuídas para 3 batalhões. Em 2021, a PM adquiriu 2,5 mil câmeras para 18 batalhões. Hoje, 66 batalhões usam as câmeras.

Ao todo, foram oito anos de pesquisas e de troca de experiências com polícias de Nova York, Los Angeles, Londres, Berlim e Bogotá. Pesquisa DataFolha mostrou que o apoio da população às câmeras é de 90%.

Durante a campanha eleitoral, a declaração de Derrite de que o programa existe para vigiar os policiais causou mal-estar no comando da PM. Ex-secretário Nacional de Segurança, o coronel José Vicente da Silva afirmou que só os maus policiais são contra o programa.

Para ele, as câmeras fazem parte do "amadurecimento da estratégia policial da prevenção, que se opõe ao conceito retrógrado da estratégia do confronto e da repressão como prioridade política". Esta, segundo ele, além de "privilegiar as forças especiais e operações sistemáticas, se opõe ao fortalecimento da polícia territorial, que opera com mais eficiência fatores e condições da maioria dos crimes e desordens".

O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deve anunciar nos próximos dias o nome do deputado federal bolsonarista Capitão Derrite (PL-SP) como secretário da Segurança Pública a partir de 2023. O parlamentar já integra a equipe do gabinete de transição, além de ter participado da campanha como um dos coordenadores do plano de governo da área.

Derrite é próximo da ala ideológica do bolsonarismo. Foi oficial das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), uma das tropas de elite da Polícia Militar paulista. Seu nome atende às pressões de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem Tarcísio é apadrinhado político.

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Outros dois nomes, no entanto, ainda disputam o cargo: o procurador de Justiça Antônio Ferreira Pinto, que já foi secretário da pasta e tem a confiança de Tarcísio, e o coronel Ricardo Mello, atual presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns-gerais de São Paulo (Ceagesp) e também ex-comandante da Rota.

O governador eleito tem dito a interlocutores que há 90% de chances de Derrite ocupar a cadeira. A aliados, Tarcísio elogia a "consistência técnica" do deputado federal, que estaria preparado para combater o crime organizado com inteligência e tecnologia da informação - bandeiras defendidas durante a campanha.

Até o anúncio, no entanto, o governador eleito tem testado a aceitação de seu preferido nas Polícias Militar e Civil e, segundo aliados, ficou positivamente surpreso. O Estadão apurou que Derrite já tem marcado reuniões com atuais representantes da área para debater propostas para a segurança a partir do próximo ano.

Alinhamento

Assim como Tarcísio, o parlamentar critica o uso de câmeras nos uniformes dos policiais militares. Ele já afirmou em entrevistas que os equipamentos inibem a atuação dos agentes.

Com um discurso tido como radical, Derrite defende também o fim das saídas temporárias de presos em datas comemorativas, como o Natal e o Dia das Mães. Como deputado federal, conseguiu aprovar em agosto, por 311 votos a favor e 98 contrários na Câmara, o projeto de lei de sua autoria que extingue as chamadas "saidinhas". O texto ainda vai passar pelo Senado.

Em consonância com o que defende Tarcísio, o deputado também é contra a realização de audiências de custódia para avaliar a legalidade e manutenção das prisões efetuadas pela polícia. O parlamentar já protocolou dois projetos de lei que tratam do tema.

Secretarias

Tarcísio já definiu outros cinco nomes para chefiar pastas. O escolhido para a principal delas foi o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que assumirá a Secretaria de Governo. O nome foi confirmado pelo governador eleito anteontem, mas o anúncio oficial ainda não foi feito.

A Secretaria da Educação ficará sob o comando de Renato Feder. Na Saúde, o futuro chefe será o médico Eleuses Paiva. Uma das principais pastas da gestão, a Casa Civil, terá o comando do advogado Arthur Lima. Única mulher anunciada para o primeiro escalão até agora, a procuradora federal Natalia Resende vai comandar uma "supersecretaria", que incorpora a de Infraestrutura e Meio Ambiente com a de Logística e Transportes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Partido dos Trabalhadores vai pedir ao governo federal que as despesas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, passem a ser financiadas com os recursos da União, que reservou R$ 3,216 milhões no Orçamento deste ano para bancar os custos com a transição do governo. A solicitação será feita quando o petista voltar ao Brasil.

A iniciativa ocorre após Lula ter viajado para o Egito no jatinho do empresário José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp e dono da QSaúde, empresas que atuam na área de saúde privada. A carona para participar da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27, foi alvo de críticas da oposição e até de aliados. "Vamos requerer que seus deslocamentos e estadia em Brasília sejam feitos pelo Estado brasileiro. Ele é o presidente eleito", afirmou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Até agora, segundo a assessoria de Lula, os custos com transporte, alimentação e hospedagem do presidente eleito têm sido pagos pelo PT.

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O uso de recursos públicos para bancar a equipe de transição está previsto em lei desde 2002. O que não está claro, porém, é se gastos do presidente eleito com viagens e hospedagem podem ser incluídos. Na quarta-feira, 16, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) apresentou um projeto de lei que regulamenta o gabinete de transição, com o objetivo de garantir o custeio do transporte do presidente e vice eleitos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Cemig e Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) lançaram um aplicativo de segurança nas proximidades de barragens de usinas hidrelétricas e de mineradoras. O app, chamado de PROX, foi desenvolvido nos últimos dois anos e traz dados de 536 barragens.

O app é gratuito e está disponível em IOS e Android. O sistema usa georreferência para mapear a área em torno do usuário e apontar riscos hidrológicos, geológicos, de queimadas e de descarga elétrica. O aplicativo envia alertas de segurança, com base em informações fornecidas pelas empresas, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Também aponta as rotas de fuga e indica pontos de encontro e contatos dos agentes de resposta, como a Defesa Civil.

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A plataforma representa uma expansão, realizada em parceria com 11 mineradoras, do aplicativo Proximidade, lançado em 2019 pela Cemig com foco nos rios e reservatórios das usinas. Para que as informações sobre a situação das barragens sejam atualizadas, é preciso que as empresas alimentem o sistema.

"As mineradoras estão permanentemente alimentando o sistema com dados. O grupo é de grandes mineradoras, mas empresas dos mais diversos portes estão sendo convidadas", disse Raul Jungmann, presidente do Ibram.

De acordo com ele, o app ajuda a combater um inimigo oculto da população no entorno das barragens: a disseminação de notícias falsas sobre a segurança das estruturas, que cria alarmes indevidos. "Infelizmente, quando tem muitas chuvas, acontecem fake news sobre as barragens."

Uma alta funcionária de segurança do Twitter renunciou nesta quinta-feira (10), no momento em que a reformulação da plataforma sob o novo proprietário Elon Musk viu um aumento de contas falsas, provocando um raro alerta dos reguladores americanos.

"Tomei a difícil decisão de deixar o Twitter", escreveu a diretora de segurança Lea Kissner, que supostamente entregou o cargo junto com outros executivos importantes de privacidade ou segurança.

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As demissões ocorreram um dia após o lançamento caótico de novos recursos introduzidos por Musk após sua compra de US$ 44 bilhões da rede social.

A plataforma introduziu seu tão esperado serviço de assinatura Twitter Blue, que permite que os usuários paguem US$ 7,99 por mês por uma certificação azul indicando que a conta foi verificada, bem como um selo cinza "oficial" exclusivo para algumas contas de alto perfil.

Mas o magnata atraiu críticas quando descartou o selo cinza quase que imediatamente, ofuscando o lançamento do serviço de pagamento, que atualmente está disponível apenas no aplicativo móvel para iPhone e nos EUA.

O lançamento também trouxe uma onda de contas falsas: alguns usuários aproveitaram para se passar por celebridades e políticos, como o astro da NBA Lebron James ou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

O caos provocou um raro alerta da Federal Trade Commission (FTC), a autoridade americana que supervisiona a segurança do consumidor e colocou o Twitter sob vigilância por violações anteriores de segurança e privacidade.

"Estamos acompanhando os desenvolvimentos recentes no Twitter com profunda preocupação", disse um porta-voz da FTC em comunicado.

"Nenhum diretor ou empresa está acima da lei, e as empresas devem seguir nossos decretos de consentimento", acrescentou o porta-voz, referindo-se aos compromissos anteriores do Twitter de obedecer aos regulamentos de privacidade dos EUA.

O chefe da Tesla e da SpaceX demitiu metade dos 7.500 funcionários da empresa californiana há uma semana, dez dias depois de comprar a plataforma e se tornar seu único proprietário.

Pela primeira vez desde as demissões, Musk dirigiu-se nesta quinta-feira a seus funcionários restantes e pediu que ajudassem o site a atingir 1 bilhão de usuários, de acordo com mensagens de texto de funcionários vistas pela AFP.

Ele também anunciou que estava encerrando a política de trabalho em casa do Twitter, que era uma prática generalizada na empresa com sede em San Francisco.

"Se você não aparecer no escritório, sua demissão é aceita", disse Musk aos funcionários.

Valdecir Silva de Lima Dias, policial militar que fazia a segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL) neste sábado (29), afirmou no seu depoimento perante a 78ª Distrito Policial de São Paulo, nos Jardins (zona sul), que disparou sua arma durante perseguição ao jornalista Luan Araujo porque "seu joelho operado "falhou", vindo a falsear o passo, quase chegando a cair". De acordo com o que ele afirmou no inquérito policial, ao qual o Estadão teve acesso, Dias - que é chamado por Zambelli de "Barão" - atirou acidentalmente "em direção ao solo".

Ele foi autuado em flagrante. Pagou uma fiança de R$ 1.300 e no domingo (30) já estava liberado. "Barão" disse ao delegado responsável pelo plantão, Sebastião Mariano Cavallaro, que não continuou correndo atrás de Araujo porque "sentiu muita dor no seu joelho" e que "por diversas vezes o rapaz alto e moreno (o jornalista Luan Araujo) fez menção de pegar algo na cintura".

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O inquérito ainda continua com a delegacia que atendeu ao plantão do sábado e deve ser distribuído para outra unidade da Polícia Civil. Foram ouvidos a parlamentar, Araujo, "Barão" e dois policiais militares que atenderam a ocorrência.

A deputada e o jornalista têm versões opostas sobre quem teria começado o conflito. Zambelli afirma que estava em um restaurante na alameda Lorena, nos Jardins, "muito abalada, em estado de terror", porque "estaria recebendo mais de dez mil mensagens ameaçadoras e mais de mil ligações telefônicas de números desconhecidos". Ao sair do estabelecimento, a deputada diz que foi abordada por opositores políticos, que levou "uma cotovelada na região do braço, diversas cusparadas na face e xingamentos".

No depoimento da parlamentar ao delegado, ela diz que foi "interpelada por um indivíduo de pele negra, forte e de alta estatura, visivelmente alterado, afirmando "sua prostituta volta para a Espanha", que seria o jornalista Luan Araujo. Em seguida, Zambelli diz que avistou na multidão "uma pessoa desconhecida que trouxe a mão para a cintura, que se encontrava com um volume característico de porte de arma de fogo".

O jornalista disse em seu depoimento que cruzou com a deputada saindo do restaurante e que uma das pessoas do grupo dela gritou "aqui é Tarcísio". Ele respondeu "amanhã é Lula", o que teria dado início ao conflito. Araujo disse ao delegado que "foi agredido por algumas pessoas com chutes e socos" enquanto corria e que "teme por sua vida e de sua família".

Zambelli entregou neste sábado para a Polícia Civil a arma que utilizava. Trata-se de uma Taurus 9mm, que estava carregada com quatro munições. Já a arma utilizada por Dias, da marca Rossi, calibre 38, foi apreendida e possuía cinco munições.

O segurança da deputada federal Carla Zambelli preso em flagrante no início desta madrugada foi liberado após o pagamento de fiança, informa a Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo, em nota.

Ainda de acordo com o texto, as armas do segurança, identificado como um policial militar de 46 anos, e da deputada foram apreendidas para perícia.

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"Foram solicitados exames periciais ao IC e IML. A Polícia Civil apura todas as circunstâncias dos fatos", diz a nota.

A SSP afirma que Zambelli possui porte de arma e apresentou documentação na 78º Departamento Policial, no bairro do Jardins, na capital paulista. "Com relação à resolução 23.669/2021, que nos artigos 154 e 154-A proíbe o transporte de arma de fogo a 100 metros da seção eleitoral nas 48 horas que antecedem o pleito, não havia nenhuma seção eleitoral próxima ao local", pontua.

Um segurança da deputada Carla Zambelli (PL), que não teve a identidade oficialmente revelada, foi preso em flagrante por disparo de arma de fogo pela Polícia Civil de São Paulo, na madrugada deste domingo (30). O segurança é um dos envolvidos na confusão entre a parlamentar e o jornalista Luan Araújo durante uma discussão, no bairro de Jardins, em São Paulo. A deputada apontou uma arma de fogo contra ele.

A deputada federal afirma ter agido em legítima defesa após ter sido agredida por "um homem negro" e "militante de Lula". Vídeos, que viralizaram na Internet, mostram a parlamentar, um segurança e seus assessores correndo atrás de Luan Araújo após uma discussão política entre os dois. No momento da confusão, é possível ver o homem xingando a parlamentar. Ela tenta correr, cai sozinha e depois segue Luan Araújo. O homem grita por socorro enquanto corre, um barulho de tiro é ouvido e alguém pede que a polícia seja chamada. Ao entrar em um bar onde Luan Araújo tentou se refugiar, Carla Zambelli manda que o jornalista deite de no chão. Ele diz que ela quer matá-lo e senta em uma cadeira.

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Após o incidente, Luan Araújo registrou queixa em uma delegacia em São Paulo contra a parlamentar por ameaça e racismo. Depois de prestar depoimento, o homem pediu proteção e disse que está assustado.

Carla Zambelli também registrou boletim de ocorrência. A deputada publicou em suas redes sociais um vídeo em que descreve o ocorrido. Na versão dela, um grupo de homens tentou intimidá-la, e ela foi empurrada para o  chão. Ela diz ter apontado o revólver na intenção de deter o sujeito até a chegada de policiais militares. “E aí, quando ele me empurrou, eu caí, eu saí correndo atrás dele, falei que ia chamar a polícia, que ele tinha que ficar aqui para poder esperar a polícia chegar. A polícia já está aqui. Aí ele se evadiu, daí eu saquei a arma e saí correndo atrás dele. Pedindo para ele parar, ele ficou com medo e parou dentro de um bar”, disse.

Resolução do TSE

Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) restringe o transporte de armas 24h antes das eleições. A decisão do TSE foi tomada, por unanimidade, em setembro deste ano, atendendo a um pedido dos chefes de Polícia Civil dos estados, que alertavam para os riscos diante do cenário político polarizado. “A resolução é ilegal, e ordens ilegais não se cumprem. Eu conscientemente estava ignorando a resolução e continuarei ignorando a resolução do senhor Alexandre de Moraes [presidente do TSE], porque ele não é legislador. Ele é simplesmente presidente do TSE e membro do STF. Ele não pode em nenhum momento fazer uma lei. Isso é ativismo judicial”, avaliou a deputada.

A assessoria da parlamentar divulgou nota em que aborda a proibição. “A deputada federal possui registro de arma de fogo para defesa pessoal. A resolução do TSE que proíbe o porte aplica-se apenas aos CACs [Certificado de Registro Pessoa Física - Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador], ou para ingresso de armas em seções eleitorais”, aponta o texto.

O ministro Alexandre de Moraes determinou a investigação da conduta da deputada federal. Será investigado o possível crime eleitoral por porte ilegal de arma.

A segurança dos Tribunais Superiores e da Praça dos Três Poderes na capital federal será reforçada no próximo domingo, 30, quando acontecerá o segundo turno da eleição presidencial. Serão destacados policiais para acompanharem juízes eleitorais e o ministros das Cortes, que têm sido alvo de ameaças. As forças de segurança também já trabalham para proteger os locais que guardam as urnas eletrônicas.

As áreas de prédios sensíveis, como o do Supremo Tribunal Federal, e o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), principais alvos dos discursos de ataques às instituições, serão cercadas por grades e terão a proteção da Polícia Militar, além das equipes de segurança dos próprios prédios. O setor central de Brasília, que concentra o Congresso, o Palácio do Planalto e os ministérios da Justiça e Segurança Pública e das Relações Exteriores também deverá ficar com o acesso restrito. Na tarde desta sexta-feira, 28, o acesso de veículos à Praça dos Três Poderes já foi bloqueado.

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De acordo com o governo do DF, todos os 610 locais de votação e os 20 juntas de apuração dos votos terão aumento no policiamento. Equipes da Polícia Militar, do Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Civil atuarão para evitar tumultos e distúrbios civis, com folgas canceladas dos profissionais de segurança, com todo o efetivo de prontidão caso necessário.

A eleição presidencial ocorre em meio a uma série de ataques às instituições feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores. Na semana que antecedeu o segundo turno, o presidente moveu uma batalha contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque alegou estar sendo injustiçado por suposto desequilíbrio na veiculação das propagandas eleitorais de rádio.

Antes disso, no último domingo, 23, o ex-presidente do PTB Roberto Jefferson fez disparos de fuzil e lançou granadas na direção de policiais que cumpriram uma ordem de prisão contra ele. Apoiador de Bolsonaro, Jefferson compartilha do discurso do presidente de que a Justiça Eleitoral estaria armando um complô contra Bolsonaro. Na semana passada, ele fez xingamentos machistas contra a ministra do Supremo Tribunal Federal Carmen Lúcia.

Apoiadores do petista Luiz Inácio Lula da Silva se reunirão na área da Torre de TV de Brasília a partir das 17 horas do domingo para acompanhar a apuração. Já os bolsonaristas estarão na Esplanada dos Ministérios. Assim como a Esplanada, o local destinado aos petistas também fica na área central de Brasília, mas com um extensão bem menor do que o local onde os apoiadores de Bolsonaro vão ficar. Bolsonaristas também convocaram atos para o sábado, 29, mas a Secretaria disse que não foi procurada por eles. Mesmo assim, a área será monitorada pelas forças de segurança.

O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, afirmou que o número do efetivo que trabalhará no dia da eleição não será divulgado por questões de segurança, mas ressaltou que todos os agentes estarão de prontidão caso precisem ser acionados. "Todo efetivo que não estiver de serviço nesse dia permanecerá de sobreaviso", disse ao Estadão. Segundo a CNN, no primeiro turno atuaram 11,5 mil profissionais, número quatro vezes maior do que o empregado na eleição de 2018. Ele não descarta tumultos após a divulgação do resultado. "Estamos atentos pois poderá haver manifestações após a divulgação do resultado", disse.

Em mais de uma ocasião, Bolsonaro disse que não reconheceria o resultado da eleição caso ele perca. Hoje, as pesquisas de intenção de voto indicam que Lula é o favorito para ganhar a eleição. A exemplo do que aconteceu no primeiro turno, Bolsonaro vai votar de manhã no Rio e irá para Brasília para acompanhar o resultado.

O trânsito de carros e pedestres na Esplanada será permitido, mas, de acordo com a Secretaria, há também a possibilidade de restringir o acesso às sedes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. "O acesso à Praça dos Três Poderes pode ser restrito, caso haja detectado possibilidade e movimentação de público para o local. A população será avisada previamente por meio dos canais oficiais do Governo do Distrito Federal e imprensa", disse a pasta por meio de nota.

Além da Polícia Militar, a segurança contará com efetivos da Polícia Civil e de unidades especiais como Choque, Cavalaria, Operações Aéreas, Policiamento com Cães e unidades de operações especiais - Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar (Bope) e Divisão de Operações Especiais (DOE).

Equipes do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF), do Departamento de Estradas e Rodagem do DF (DER-DF), da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar farão o monitoramento de ruas, avenidas e rodovias.

Boca de urna

O ministro da Justiça, Anderson Torres, disse nesta sexta-feira, 28, que o foco da atuação das forças de segurança no segundo turno será o combate à boca de urna e à compra de votos. Ele informou que no dia da votação estarão nas ruas 500 mil policiais em todo o País.

No primeiro turno, foram registrados 456 casos de boca de urna. Já as ocorrências de compra de votos ficou em 95 casos. No dia da primeira votação em 2 de outubro também foram apreendidos R$ 10 milhões em espécie por suspeita de compra de voto. (Com Broadcast)

Na hora do nervosismo, toda ajuda é bem-vinda. Larissa Manoela participou do podcast Poddelas, na última quinta-feira (27), e revelou curiosidades sobre a carreira. Durante o bate-papo com Tatá Estaniecki e Boo Unzueta, a atriz entregou que teve ajuda de um segurança da TV Globo antes de realizar a audição para a minissérie Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor.

Isso porque Larissa esqueceu a sonoridade da canção que precisaria interpretar no teste para viver a protagonista Dalva na infância. Sendo assim, teve uma baita crise de ansiedade. O funcionário, ao ver a garota chorando, resolveu dar uma mãozinha.

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"Ele chegou e falou assim: Não posso fazer isso. Aliás Globo, não sei se vocês sabem disso", começou a atriz.

E continuou: "Mas ele muito fofo chegou e falou assim: Nessa minha sala, eu tenho um computador, te ajuda? Eu falei: Moço, é só o que eu preciso! Aí é o que eu precisava, eu precisava entrar no Youtube e ouvir a primeira nota sabe? A melodia inicial para desbloquear aquilo que eu tinha, de chegar ali e esquecer tudo. Era abismo de rosa, uma música muito difícil. E aí eu ouvi, fiz o teste, passei e quando eu passei voltei lá na portaria e falei: Moço, você não sabe, eu passei no teste! Eu tinha feito vários e nunca tinha dado certo, eu sempre acreditei que minha hora ia chegar apesar dos nãos que eu tinha levado. E ele falou: Meu Deus que bom, fico muito feliz! Não sei se ele ainda trabalha na emissora, mas sou eternamente grata a esse segurança. Não lembro o nome dele, mas essa história é muito linda".

Larissa ainda entregou quem tomou a iniciativa no namoro com André Luiz Frambach. Os artistas viveram um affair em 2021, mas se reencontraram e assumiram o relacionamento apenas em agosto de deste ano.

"Naquela época, a gente não estava pronto, tinha acabado de sair de relacionamentos duradouros. Virou o ano... E aí, sumido? Volta e meia a gente se encontrava na Globo, porque ele está na novela das sete [Cara e Coragem]. Falei: E aí? bacana te ver aqui sempre. Mas lá era sempre muito profissionalmente e para trabalho. Eu falava: Quer marcar alguma coisa? Vai para o WhatsApp. Sou muito comprometida, trabalho é trabalho. Ele aposentou minha postura de bandida má. Depois que fiquei de novo e beijei aquela boca, falei: É ele que mexe comigo! A gente ficou de novo num pagode. [...] Primeiro eu tinha que assumir para mim que o amo. Tinha um pouco de receio de não dar certo porque não sabia o que ele estava pensando, mas só tinha uma maneira de saber, tentando. Tentei e deu certo, porque ele queria também. [...] Foi um encontro muito potente e especial de muitos valores. Tenho o sonho de casar, ter filho e construir uma família linda como a que eu tenho. Ele tem essa mesma vontade. Quando a energia do parceiro e o objetivo dele é igual, tudo acaba emanando para dar certo", detalhou.

A proporção de pistolas e fuzis apreendidos pelas polícias do Rio e de São Paulo tem crescido nos cinco últimos anos, mostra nota técnica do Instituto Sou da Paz, divulgada ontem. Os dados reunidos pela entidade indicam uma tendência de modernização das armas nas mãos do crime acelerada pelas flexibilizações recentes no acesso a armamentos.

Nas apreensões feitas pela polícia do Rio, a proporção de pistolas subiu de 41,7% para 54,2% entre janeiro de 2017 e agosto deste ano. Já em São Paulo, essa taxa subiu de 26,1% para 34,2% no mesmo intervalo. No Rio, a proporção de fuzis nas apreensões subiu de 6% para 7% no período. Já em São Paulo, a presença de fuzis nas apreensões subiu de 1,2% para 1,8%.

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Os dados foram obtidos junto aos órgãos policiais dos dois Estados e processados pelo instituto. A maior quantidade de fuzis apreendidos no Rio aconteceu durante 2019: foram 714 armas. Em São Paulo, o recorde foi em 2020, quando foram apreendidas 269 armas deste tipo. Juntos, os dois Estados respondem por 17% das apreensões de armas no país e são os locais de origens de facções criminosas com expressão nacional, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV).

FACILITAÇÃO

Ao mesmo tempo em que aumentaram as apreensões de pistolas e fuzis, caiu proporcionalmente a apreensão de revólveres e garruchas, armas menos potentes, de um tiro só por vez. No Estado de São Paulo, a queda foi de 44,4% para 40%, e no Rio, de 39,2% para 28%.

Conforme o Instituto, desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro, foram publicadas mais de 40 medidas para facilitação de compra, porte, ampliação de tipos de armas, calibres e acessórios disponíveis para civis, assim como aumento dos limites quantitativos de armas e munições que podem ser compradas. "Na prática, o crime está substituindo armas mais antigas e de calibre mais baixo por armas mais novas e mais potentes. Não só em termos de diâmetro de calibre e energia de expulsão do projétil, mas também com relação à capacidade de munição, facilidade de recarregamento e disparos mais ágeis", afirma o Sou da Paz.

De acordo com a diretora executiva do Sou da Paz, Carolina Ricardo, os dados mostram uma mudança de padrão nas apreensões, com a participação maior das armas de alto calibre, que têm um potencial de violência muito maior. "A gente vem alertando desde 2019 que o cidadão poder comprar uma arma tão ou mais potente que a da polícia é muito arriscado porque se fragiliza a capacidade das próprias polícias", disse.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo destacou os dados de apreensão de armas e disse desenvolver ações específicas contra o crime organizado. A Polícia Militar do Rio foi procurada, mas não respondeu, assim como o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Exército.

 

Armas são ameaças mais potentes contra policiais, diz coronel

Para o coronel da reserva da PM paulista José Vicente da Silva Filho, especialista em segurança pública, para se ter certeza da correlação entre a flexibilização e o aumento de armas mais potentes nas mãos do crime é necessário verificar de onde vieram essas armas. "Se são armas adquiridas recentemente, dos CACs, etc, ainda não temos essa informação. Por ora é apenas uma correlação de dados, mas é um indicador importante para se fazer uma investigação dos detalhes, quando essas armas foram adquiridas, em que condições foram desviadas para o crime, se por furto ou roubo, ou perda."

Conforme o especialista, era esperado que a maior facilidade para obtenção de armas pelos civis poderia facilitar o acesso de criminosos aos armamentos. "Era evidente que ia acontecer, mas isso merece uma pesquisa não só de institutos como o Sou da Paz, como das próprias secretarias de Segurança Pública dos dois Estados. Esse é um ponto importante, porque essas armas constituem inclusive um potencial maior de ameaça aos policiais nos possíveis confrontos que possam ocorrer", afirmou.

A nota técnica do Instituto Sou da Paz destaca a ampliação em quatro vezes da potência das armas liberadas para civis, em maio de 2019. "Calibres que antes eram de uso exclusivo da polícia, ou até mesmo armas de potência maior que as usadas pelas forças de segurança foram liberadas para o cidadão comum", diz a nota. Para adquirir até seis dessas armas, segundo o Sou da Paz, não é necessário ser CAC (caçador, atirador e colecionador), bastando apenas ter obtido o registro com a Polícia Federal.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) disponibilizou, gratuitamente, na internet, uma publicação com dicas de segurança e orientações sobre o que fazer em caso de furto ou roubo de telefones celulares.

Lançado na última terça-feira (25), o fascículo Furto de Celular integra a Cartilha de Segurança para a Internet e orienta os usuários a configurar seus aparelhos de forma a dificultar o acesso de terceiros a dados sensíveis armazenados na memória do telefone, como senhas de acesso a bancos e redes sociais.

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As recomendações vão do uso de senha para proteger o chip e da ativação da geolocalização à lembrança da importância de quem tem seu aparelho furtado, roubado ou extraviado solicitar à operadora telefônica que desative e bloqueie o telefone, além de fazer um boletim de ocorrência, notificar as instituições financeiras cujos aplicativos tenham sido instalados no aparelho.

Vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), o centro de estudos foi criado com a missão de realizar estudos e apresentar propostas que ampliem a segurança no uso de ferramentas tecnológicas de acesso à rede mundial de computadores. Além das cartilhas de orientação, o Nic.br também oferece, na internet, vídeos curtos com mais instruções sobre como reforçar a segurança e adotar boas práticas no ambiente digital. 

A menos de uma semana para o segundo turno, a segurança do ex-presidente Lula (PT) recebeu um reforço de 40% do efetivo. A escalada da violência política e o risco à integridade do candidato motivaram a solicitação. 

O aumento do contingente não foi detalhado em números para não fragilizar o planejamento, mas segundo a Veja é o maior apoio de segurança ao petista desde o início da campanha.

Em uma eleição desqualificada por episódios de violência, o ápice do cenário de insegurança foi caracterizado pelo ataque armado do bolsonarista Roberto Jefferson contra policiais federais durante o cumprimento de uma ordem judicial, neste domingo (23).

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De acordo com dados fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil registrou, no ano passado, 423.217 acidentes de trabalho. Deste total, 133.757 vítimas necessitaram de tratamento por mais de 15 dias e 1.694 foram casos fatais. Isso significa que, a cada três acidentes de trabalho no país, pelo menos um gera afastamento prolongado. Esta proporção é três vezes maior que a média mundial, segundo estudos de saúde ocupacional.

As taxas de gravidade dos acidentes de trabalho já são estudadas desde a década de 1930, quando Herbert Heinrich, engenheiro especializado em Segurança do Trabalho, concluiu que a cada 300 ocorrências sem lesões havia 29 com lesões leves e uma incapacitante.

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Nos anos 1960, Frank Bird, engenheiro e gestor de programas de saúde e segurança do trabalho, concluiu que, para cada acidente com lesão incapacitante, ocorriam 100 acidentes com lesões não incapacitantes e 500 acidentes com danos à propriedade.

Por fim, na década de 1990, a DuPont, empresa especializada em soluções tecnológicas para Segurança do Trabalho, criou sua própria pirâmide, com um novo nível: para cada 3 mil incidentes há 300 acidentes sem afastamento, 30 acidentes com afastamento e 1 acidente fatal. 

Essa estatística atualizada ressalta a gravidade do cenário no Brasil, onde a proporção é de uma licença-médica superior a 15 dias para cada três acidentes, enquanto a média histórica mundial é de um afastamento a cada 10 ocorrências.

Segundo o Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre 2012 e 2021, o Brasil registrou 6,2 milhões de Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) e o INSS concedeu 2,5 milhões de benefícios acidentários, com um gasto superior a R$ 120 bilhões. No total, foram perdidos 469 milhões de dias de trabalho neste período em razão de acidentes.

O secretário de Defesa Social, Humberto Freire, anunciou neste domingo (2) uma queda de mais de 90% de crimes eleitorais em comparação com as eleições de 2020. Ao todo até aqui foram registrados 15 crimes eleitorais no dia da votação. 

Se somados a sexta-feira (30) e o sábado (1º) foram registrados mais sete crimes eleitorais totalizando 22 no fim de semana da eleição. De acordo com o pronunciamento dado na sede do Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), no bairro de São José, no Recife, a queda em comparação com as últimas eleições foram 91,6%. 

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“Tivemos 91,6% menos ocorrências de crimes eleitorais no comparativo fechado dos dois dias que antecedem o pleito, considerando 2022 com 2020. As resoluções do TSE foram cumpridas nas zonas eleitorais de Pernambuco, sem intercorrências. Também tivemos, levando em conta todos os tipos de crimes, um cenário de tranquilidade. Isso se deve ao comportamento cidadão dos eleitores de uma forma geral, mas também ao planejamento operacional construído em parceria com diversos órgãos desde fevereiro”, disse. 

“Para se ter uma ideia, no período de sexta para o início da tarde deste domingo, tivemos apenas um caso de ameaça, em Petrolina, numa discussão entre pessoas, tendo política com tema. Nossa atuação foi rápida e firme em casos de boca de urna, distribuição de materiais de campanha e transporte irregular de eleitores, como verificados em cidades como Garanhuns, Serra Talhada, Cabrobó e Cabo de Santo Agostinho”, completou Humberto Freire.

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O cenário brasileiro de tensão e violência política sobre o qual tem se falado nas últimas semanas, considerando a proximidade das Eleições 2022, não deve se repetir em Pernambuco. A afirmação é do presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), André Guimarães.

De acordo com o desembargador eleitoral, o estado não registra ocorrências graves em relação à tensão de eleitores pertencentes a diferentes frentes. “Durante a campanha eleitoral, tivemos visitas de todos os candidatos à Presidência da República e, aqui no estado de Pernambuco, não encontramos nenhum confronto grave entre eleitores que defendem esse ou aquele ideal. De qualquer forma, as forças de segurança estão preparadas para proporcionar a segurança necessária de sempre, para que no dia da eleição, se exerça o livre direito ao voto e com toda a segurança”, afirmou André Guimarães, ao LeiaJá. 

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O presidente também esclareceu que Pernambuco possui um “GT de Segurança”, que conta não apenas com o TRE, mas com a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE), com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e as polícias Federal e Rodoviária. “Há um trabalho de inteligência de monitoramento dessas situações, mas não foi observado nada de crítico. Claro que todo mundo fica em alerta, mas diferentemente de outros estados, isso para nós não é realidade”, acrescentou. 

Por fim, Guimarães disse acreditar que o sentimento geral é de um “alarde” e que esse comportamento gera uma sensação de medo, mas que a situação não é real. Este ano, o presidente do TRE considera mais importante que o eleitorado estude bem a “cola” de candidatos, pois se trata de uma votação mais longa e a prioridade deve ser sempre a celeridade do processo.  

“É sempre seguro que se leve algum documento com fotografia, para na hora se identificar de forma segura à mesa receptora. A princípio, o mais importante é que o eleitor, como estamos diante de cinco eleições — deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente — faça a sua cola, para acelerar o processo e votar da forma mais rápida possível. Não é possível ingressar na cabine de votação com o celular, mas o celular pode levar, sim, inclusive, para se identificar com o e-Título. Na verdade, há muito tempo não se é permitido entrar com o celular na cabine”, concluiu. 

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O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Paulo Augusto de Freitas Oliveira, participou, na manhã desta quinta-feira (29), da solenidade de assinatura do Acordo de Cooperação Técnica sobre Segurança nas Eleições de 2022. A iniciativa vem atender a recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

 O evento, que aconteceu na sede do TRE, contou com a participação dos representantes da Procuradoria Regional Eleitoral de Pernambuco, Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco, Procuradoria Regional da República da 5ª Região, Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Pernambuco, Superintendência da Polícia Federal em Pernambuco e da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em Pernambuco. O termo de cooperação, assinado pelo TRE e todos os órgãos presentes, tem objetivo de garantir o alinhamento e união de esforços de todas as esferas públicas na construção de um ambiente pacífico e saudável, garantindo a segurança nas Eleições 2022 e o respeito à democracia. 

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 “A preocupação do corregedor de Justiça, em nível nacional, é a mesma que todos nós temos: que o nosso processo eleitoral transcorra com paz, tolerância e harmonia social. Na verdade, todos nós já estamos irmanados e unidos com esse propósito. Nossas instituições têm a consciência da responsabilidade de mantermos o equilíbrio da sociedade para este momento democrático”, declarou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador André Guimarães, reforçando que as instituições já vêm trabalhando juntas no sentido de garantir a segurança durante o pleito. 

 Já o PGJ fez questão de ressaltar a importância da assinatura do acordo para o processo. “Este termo documenta e formaliza o exemplo que Pernambuco dá ao país de integração entre os sistemas de Justiça e Segurança Pública. Nós já estamos trabalhando nas Eleições há algum tempo e esse ato torna público para a sociedade todo o planejamento operacional que é administrado por estas instituições no sentido de garantir que as Eleições 2022 transcorram da melhor forma possível”, destacou Paulo Augusto de Freitas Oliveira.

*Do MPPE 

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