Tópicos | terceirizados

Em evento de confraternização com trabalhadores terceirizados do Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que a categoria passará a ter direito a recesso de fim de ano, como ocorre com os servidores públicos. Na ocasião, Lula discursou, abraçou e tirou fotos com dezenas de funcionários, especialmente o pessoal da limpeza.

"O que é importante a gente dizer é que os servidores terceirizados do Palácio do Planalto importam, e que a gente tem que cuidar de vocês com respeito e com cidadania. Hoje, eu só tenho um aviso para dar para vocês, que vocês vão começar a ter recesso que todo servidor público tem que ter. Vocês podem escolher ou descansar na semana entre o Natal e o ano novo, ou tirar o recesso na semana depois do ano novo. É uma portaria que já foi assinada pela nossa ministra da Gestão", afirmou o presidente, seguido por muitos aplausos dos terceirizados. Normalmente, servidores públicos tiram uma semana de recesso no período de Natal ou ano novo, de forma escalonada, e com posterior compensação.

##RECOMENDA##

Lula também se comprometeu a melhorar as condições de trabalho dos terceirizados que trabalham na sede do Poder Executivo. "Eu estou estudando o contrato que a empresa [em] que vocês trabalham tem com Palácio do Planalto. Obviamente que eu não posso fazer para todo mundo, mas eu quero assumir o compromisso com vocês de que os servidores de terceirizados que trabalham no Palácio do Planalto serão tratados de forma diferenciada, porque trabalhar no palácio presidencial deve ser uma promoção", acrescentou. O presidente também lembrou o encontro anterior que teve com os funcionários da limpeza, dias após os ataques golpistas de 8 de janeiro, que deixaram um rastro de destruição na sede da Presidência da República. 

Após o discurso de Lula, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Ester Dweck, afirmou que a pasta está estudando uma revisão nos contratos com as empresas que fornecem mão de obra terceirizada para o governo federal.  "A gente tem que tratar os terceirizados de forma decente, não pode ser um trabalho precarizado. Esse é o pedido dele [Lula], que inclui o tratamento salarial, o tratamento de direitos, ao recesso, direito aos feriados, então a a gente discutiu isso ao longo do ano e vai implementar a partir de segunda-feira. A gente vai explicar para todo mundo direitinho, todas as empresas serão avisadas e a gente vai garantir que vocês tenham o mesmo tratamento que todos os demais trabalhadores aqui do governo federal", destacou a ministra. 

Ainda nesta quinta, à noite, Lula deve participar de uma confraternização com integrantes do governo na residência oficial da Granja do Torto. Já nesta sexta-feira (22), é esperada a participação do presidente no tradicional Natal com os catadores de materiais recicláveis, que ocorrerá durante o evento Expocatadores, em Brasília.

Terceirizados, com atuação em escolas municipais de Peruíbe, no litoral de São Paulo, foram ameaçados após cobrarem salários e benefícios atrasados. Os funcionários, que trabalhao na limpeza das instituições, estão há três sem receber e, na tentiva de um retorno sobre o pagamento, estão recebendo de um profissional de Recursos Humanos da teceirizada ameaças de demissão e pedidos de busca por "um emprego melhor".

Em entrevista ao site G1, uma funcionária da terceirizada, que não foi identificada, relatou que o único benefício ainda pago é o vale-transporte e que a única vez que recebeu vale-refeição foi em outubro. Em conversas de um grupo no WhatsApp, obtidas pelo veículo, o funcionário do RH alega que a empresa não recebeu recursos da Prefeitura de Paruíbe e, por isso, não realizou o pagamento dos trabalhadores terceirizados.

##RECOMENDA##

Com a quantidade de reivindicações no grupo, o funcionário limitou as mensagens, no entanto, passou a receber pedidos no privado. Em uma das conversas, o representante do RH ameaçou desligar uma funcionária caso as reclamações continuassem. Em outro momento, ele é irônico: "Administra melhor então, ao invés de ficar aqui ofendendo todos (...) Se para você não está bom, vai procurar um emprego melhor e para de ficar aqui batendo boca".

Conversa em um grupo do WhatsApp entre funcionários e representante do RH. Foto: Reprodução/WhatsApp

Conversa em um grupo do WhatsApp entre funcionários e representante do RH. Foto: Reprodução/WhatsApp

Funcionários de empresas terceirizadas que atuam no Aeroporto de Guarulhos fazem uma manifestação nesta terça-feira, 3, devido à proibição do uso de celulares em áreas de carga e descarga dos terminais durante o horário de trabalho. A paralisação afeta os voos de pelo menos uma companhia aérea.

A proibição do uso de celulares foi determinada após o caso em que duas passageiras tiveram as etiquetas de suas malas trocadas e acabaram presas erroneamente na Alemanha por acusação de tráfico de drogas.

##RECOMENDA##

A paralisação envolve funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços às companhias aéreas. Voos da Latam estão sendo afetados. Mais cedo, um voo da empresa com destino a Belém atrasou mais de três horas porque não havia funcionários para colocar as bagagens no avião. Os passageiros tiveram de aguardar dentro da aeronave. Apesar da impaciência, não houve tumulto.

Um dos cartazes carregados pelos manifestantes traz a inscrição "Ditadura, não. Celular, sim". Os funcionários alegam que o uso do equipamento é importante para que eles possam manter contato com familiares durante o dia, visto que muitos têm crianças em idade escolar ou parentes que necessitam de cuidados médicos.

Em nota, a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto internacional de Guarulhos, informou que "devido à paralisação de parte dos trabalhadores terceirizados que prestam serviço às cias aéreas, e ainda, à greve de funcionários do Metrô e CPTM, deu início à operação de contingência conforme protocolo pré-definido" e orientou os passageiros a procurarem as companhias aéreas para informações sobre status dos voos.

A Latam declarou que "voos com origem ou destino em Guarulhos nesta terça-feira podem sofrer atrasos ou cancelamentos em função da manifestação de funcionários terceirizados que realizam as atividades de solo do aeroporto".

A Latam ressalta que a medida é "totalmente alheia" à sua vontade. Ainda assim, a empresa está dando opção de remarcação. "Passageiros com voos de/para Guarulhos que não foram afetados nesta terça-feira (3/10) também podem realizar a remarcação da sua viagem sem multa. A mudança poderá ser feita para outros voos com a mesma origem e destino, desde que o primeiro trecho esteja programado para os próximos 15 dias", diz o texto.

As companhias aéreas Gol e Azul informaram que a greve não causa nenhum impacto em suas operações.

A proibição do uso de celulares em áreas de carga e descarga do aeroporto foi determinada em portaria publicada pela Delegacia da Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos. A medida entrou em vigor no início de junho, mas até 15 de agosto o uso era permitido dentro de determinadas regras. Agora, o acesso de telefones celulares, tablets e similares, sejam eles de uso particular ou empresarial, só é permitido a funcionários da receita e pessoas que tenham expressa autorização.

No início de março, duas brasileiras foram presas no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, após a polícia local apreender duas malas etiquetadas com os nomes delas e que continham 20 quilos de cocaína. A Polícia Federal do Brasil identificou através de imagens de câmeras de segurança que funcionários que trabalhavam no setor de cargas do aeroporto de Guarulhos haviam trocado as etiquetas das malas. Ainda assim, as brasileiras ficaram 38 dias presas até serem libertadas.

O Governo do Estado de Pernambuco publicou, nesta quinta-feira (2), uma nota esclarecendo o atraso nos pagamentos de funcionários terceirizados atuantes das escolas da rede estadual e no fornecimento de merendas.

Na publicação, o governo afirma que os pagamentos estão sendo feitos dentro dos prazos previstos pelo contrato com as empresas terceirizadas que cuidam da contratação de funcionários como merendeiros, porteiros, auxiliares administrativos, entre outros, da Secretaria Estadual de Educação (SEE).

Segundo a declaração, “casos pontuais estão sendo priorizados e resolvidos” e medidas já foram tomadas para regulamentar o fornecimento de merenda na Rede Estadual de Ensino. Uma delas é a investigação de casos de descumprimento de contrato por parte das empresas terceirizadas.

“Entre estas medidas, está a abertura de processos administrativos para averiguar os casos em que as empresas estejam descumprindo os contratos, o que inclui o não pagamento em dia dos salários e dos benefícios, como vale-transporte, dos funcionários terceirizados”, explica a gestão.

O Estado de Pernambuco disponibilizou canais de Ouvidoria para receber denúncias sobre a falta e a qualidade das merendas nas escolas. São elas o endereço de e-mail ouvidoria@ouvidoria.pe.gov.br e o telefone 162.

O deputado estadual João Paulo (PT) potencializou a cobrança dos 20 mil funcionários terceirizados do Governo de Pernambuco que estão há dois meses sem receber salário. Nessa terça (28), merendeiras da rede estadual de Educação paralisaram as atividades. 

A situação já havia sido denunciada pela Força Sindical às vésperas do Carnaval. Na ocasião, merendeiras, porteiros, vigilantes e auxiliares de serviços gerais levaram um caixão aos pés do Galo Gigante, na Ponte Duarte Coelho, no Centro do Recife, para protestar contra a falta de pagamento da gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB).

##RECOMENDA##

Por conta da paralisação das cozinheiras das escolas estaduais, João Paulo foi às redes sociais para reforçar a reinvindicação. O deputado apontou que a falta de pagamento prejudica milhares de famílias e que muitos estudantes vão ficar sem a única refeição do dia caso a situação não seja normalizada. 

"Quem faz a comida não tem o que comer em casa. Possivelmente, estudantes ficaram sem se alimentar. A merenda é para muitos a única refeição do dia. Exigimos o pagamento dos salários para a volta da normalidade para alunos e trabalhadores", escreveu João Paulo.

O Governo de Pernambuco foi procurado pela reportagem para explicar o motivo dos atrasos e o prazo para que o salário chegue aos trabalhadores, mas não se posicionou até a publicação.

[@#galeria#@]

Na manhã desta quinta-feira (16), trabalhadores que prestam serviço terceirizado ao Governo de Pernambuco levaram um caixão aos pés do Galo Gigante, no Centro do Recife, para cobrar o pagamento de dois meses de salários atrasados. O ato coordenado pela Força Sindical contou com um trio elétrico e reuniu dezenas de profissionais.

##RECOMENDA##

"A gente tá aqui simbolizando a morte do salário do trabalhador", afirmou o líder da Força Sindical em Pernambuco e o vereador do Recife, Rinaldo Júnior (PSB). 

Ele apontou que cerca de 90% dos terceirizados, correspondente a 20 mil trabalhadores, estão com salários atrasados. Os profissionais prestam serviço à atividades essenciais, como hospitais, delegacias e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).  

"Enquanto os empresários e a governadora irão brincar nos melhores camarotes, esse trabalhador não tem nem o que comer", explicou sobre a escolha do Galo Gigante para receber o protesto. 

O grupo culpa a governadora Raquel Lyra (PSDB) por não ter feito os repasses às empresas prestadoras de serviço. "Segundo os empresários, o governo do Estado está sem repassar o recurso e pagar a fatura há mais de dois meses. Esse trabalhador tá sem receber seu salário e o empresário já informou que só paga quando receber do governo", reclamou Rinaldo. 

Conteúdo em atualização

Na manhã desta sexta-feira (10), o Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação (STEALMOAIC), em conjunto com a Força Sindical, entrou com uma denúncia no Ministério Público devido ao atraso dos salários de 30 mil trabalhadores que prestam serviço terceirizado ao Governo do Estado.

Os órgãos alegam que diversas empresas terceirizadas tiveram dificuldade em pagar os funcionários no mês de janeiro. Os trabalhadores prejudicados prestam serviços nas escolas públicas e hospitais da rede Estadual.

##RECOMENDA##

O presidente da Força Sindical de Pernambuco, Rinaldo Junior, esteve presente no local para protocolar a ação, e declarou que não descarta a possibilidade de paralisação da categoria. “De um lado estão os empresários que alegam não terem condições de pagar e do outro lado o Governo do Estado, que não se posiciona! Quem sofre com isso são esses profissionais, que prestam serviços essenciais nas áreas da saúde e da educação, e que necessitam de uma resposta e, principalmente, do seu dinheiro. Não descartamos a possibilidade de paralisação das atividades por parte da categoria”, destacou.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, na última segunda-feira (25), o Projeto de Lei Ordinária 2307/2021 que prevê vedar a contratação, por parte da administração pública, de terceirizados condenados pela prática de homofobia e transfobia.

A PL é de autoria do deputado Clodoaldo Magalhães (PSB) e foi aprovada por unanimidade na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ). Após a aprovação pela Comissão, a iniciativa, que altera a Lei nº 13.462, de 9 de junho de 2008, tramitará nas comissões de Administração Pública, Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, Desenvolvimento Econômico e Segurança Pública e Defesa Social até a votação no plenário.

##RECOMENDA##

Para que seja aprovada de fato, o Projeto precisa que maioria dos deputados votem favoráveis a ele. Em caso de deferimento, o PL seguirá para sanção do governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

O Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere) denuncia que a atual gestão da Prefeitura do Recife está pressionando gestores, professores e trabalhadores terceirizados da rede municipal de ensino para que votem e consigam votos para João Campos (PSB), apadrinhado pelo atual prefeito do Recife, Geraldo Julio.

O Simpere confirma que recebeu vários áudios, vídeos e prints dessas pressões sofridas pelos profissionais. O LeiaJá recebeu cópias desses arquivos. Em um deles, é possível ouvir um homem identificado como Fernando que, segundo apontado pelo sindicato, é o chefe do setor de terceirizados.

##RECOMENDA##

No áudio ele chama os terceirizados para terem "um momento" com ele para o "fechamento de ciclo e agradecimento por todo ano trabalhado". Ele justifica que, com a chegada do final de ano, não teria como fazer depois e precisará se reunir com a galera nesse momento.

[@#podcast#@]

Esse encontro aconteceu, segundo print enviado pelo Simpere, na última terça-feira (24), no NB Society, localizado no bairro da Bomba do Hemetério, Zona Norte do Recife. 

No entanto, onde deveria ser para confraternização acontece um ato de campanha onde um homem, que parece ser o chefe dos terceirizados Fernando, fala que "não vai perder o nosso espaço para ninguém". Com três bandeiras de João Campos (PSB) no palco, ele discursa: "aqui é o início de um novo começo". 

Ele pede explicitamente votos para o candidato do PSB, para que ele e seus companheiros possam garantir mais quatro anos trabalhando, mas não expressa se é com os cargos terceirizados pela Prefeitura do Recife. "Eu estou aqui por mim e por vocês e sei que a gente vai sair vitorioso no dia 29 (de novembro)", diz o homem. No final da reunião foram distribuídos kits com panfletos, bandeira e adesivos.

O print em anexo mostra a forma sutil como a diretora executiva de gestão de rede da Secretaria de Educação do Recife, Maria Costa, em um grupo de gestores da rede, pede votos para o candidato pessebista.

O Simpere afirma que denunciou a situação ao TRE-PE. A Prefeitura do Recife e a campanha de João Campos foram procuradas, mas até a publicação da matéria nenhum lado se posicionou.

Confira a nota de posicionamento do sindicato na íntegra

Diversos relatos estão sendo averiguados sobre a pressão que a atual gestão da prefeitura do Recife vem realizando em cima de gestores, professores e trabalhadores de empresas terceirizadas. Estamos tornando pública essa denúncia que caracteriza, mais uma vez, a prática anti-ética e autoritária da PCR. Buscaremos todos os meios legais para que sejam tomadas as providências necessárias.

O SIMPERE sempre esteve na luta pelas eleições democráticas para gestão escolar, justamente para que não tenhamos esse tipo de prática de assédio moral tão lamentável e ilegal. Também nos solidarizamos com todos os funcionários terceirizados que não podem ser nem obrigados e nem vítimas dessa lógica perversa. 

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), localizada no município pernambucano de Petrolina, emitiu uma nota nesta quarta-feira (29) para esclarecimentos a respeito do trabalho de funcionários terceirizados na instituição durante a pandemia de Covid-19. A Univasf afirma que desde o dia 17 de março foram estabelecidas normas e orientações das atividades acadêmicas e administrativas, com a publicação da Instrução Normativa 05/2020 determinando que “os serviços decorrentes de terceirização serão analisados de forma específica junto às empresas contratadas e a UNIVASF com as devidas comunicações aos trabalhadores”.

Ainda de acordo com a universidade, a Instrução Normativa 07, publicada em 2 de abril, alterou o texto inicialmente publicado na primeira instrução, determinando adaptações para implantação do teletrabalho e trabalho remoto para todos os terceirizados que não desempenham funções essenciais. “Quanto aos serviços de limpeza, motorista, manutenção e vigilância, considerados essenciais para a manutenção das atividades nesta IES, permanecerão com suas atividades presenciais e poderão, excepcionalmente, serem ajustadas escalas e rodízios, definidos pelas chefias dos setores, fiscais e Secretaria de Administração”, determinou a norma.

##RECOMENDA##

A Univasf também afirma que outros documentos normativos regulamentaram as primeiras instruções, detalhando quais serviços são essenciais e, portanto, precisam ser mantidos com os funcionários trabalhando presencialmente. “Os serviços de vigilância, limpeza, motoristas e manutenção predial são considerados essenciais, portanto, sua realização permanecerá executada presencialmente durante todo o período de pandemia”, determinou a instituição por meio de ofícios circulares.

Além disso, a universidade afirma que devem ser observados outros aspectos, como o afastamento de funcionários que integram os grupos de maior risco de complicações do quadro de saúde em caso de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) por parte das empresas contratantes aos funcionários terceirizados que trabalham na Univasf. Confira a nota na íntegra.

O Grupo Trino, especializado em terceirização de serviços, está com vagas abertas em postos de trabalho de toda Região Metropolitana do Recife (RMR). As oportunidades são destinadas aos cargos de recepcionista, operador de empilhadeira, eletricista e auxiliar de limpeza e serviços gerais.

O candidato que deseja preencher a vaga de recepcionista, precisa ter ensino médio completo; habilidade em informática e atendimento telefônico; experiência com atendimento ao público e residir próximo ao local de trabalho, que fica em Ipojuca-PE, litoral sul de Pernambuco.

##RECOMENDA##

No município de Jaboatão dos Guararapes, o cargo de recepcionista é oferecido ao candidato que tenha ensino médio completo; experiência com atendimento ao público e em área administrativa; conhecimento em informática e disponibilidade de horário. O salário é de R$ 1.051 e o selecionado receberá vale-alimentação, cesta básica no valor de R$ 100 no cartão Alelo e vale-transporte (2A por dia).

Já para a função de operador de empilhadeira, o profissional dever ter habilidade com empilhadeira elétrica e experiência na função. O cargo de eletricista é oferecido ao profissional com curso profissionalizante e de segurança NR 10 e NR 35; além de experiência na função.  

As oportunidades para auxiliar de limpeza e serviços gerais é para os moradores do Cabo de Santo Agostinho. Também há vagas operacionais para pessoas com deficiência, como separação de mercadoria, expedição e recebimento.

As inscrições vão até a próxima quinta-feira (31). Os interessados devem enviar currículo com o nome da vaga no assunto do e-mail para: selecao@grupotrino.com.br ou fazer o cadastro no site do Grupo Trino. Mais informações pelo telefone: (81) 3243-8500.

 

Trabalhadores terceirizados, que trabalham nas delegacias do Estado de Pernambuco, estão há seis meses seguidos sem receber os seus salários e vale transporte; estando há sete meses sem recebimento do Ticket refeição. “Os trabalhadores estão pagando para trabalhar, e se não vão, acabam sofrendo coerção dos fiscais da empresa terceirizada (Pessoal Empreendimentos)”, pontua Rinaldo Júnior, líder da Força Sindical. Ainda conforme informado pelo Rinaldo, são cerca de 120 famílias vivendo essa situação de descaso em Pernambuco.

Com o microfone em mãos, Glauber Henrique, um dos diretores do sindicato da categoria, o Stealmoaic, fala em alto e bom som que esse é “um problema político. Se a empresa contratada não está cumprindo com as suas obrigações, que se faça uma nova licitação; tem como fazer isso”. Rinaldo Júnior garante que o sindicato já entrou com uma ação para que o Governo do Estado garanta, pelo menos, o pagamento dos salários. Se acaso esse problema não for solucionado, o sindicato promete: “haverá uma paralisação dos serviços nas delegacias “é o único jeito. É a greve”, exclama o líder da Força Sindical.

##RECOMENDA##

“Para conseguir dinheiro eu tenho que fazer uma faxina por fora, mexer em partes elétricas de carros, que eu sei, tudo isso pra conseguir dinheiro e levar comida pra dentro de casa”, diz o trabalhador que, por medo de retaliações, prefere não se identificar. “Vez em quando o delegado dá uma cesta básica, passagem, mas está muito difícil nossa situação. Na minha casa tem quatro pessoas que dependem de mim”, lamenta.

O que diz o Governo?

Tentamos contato com a Pessoal Empreendimentos, empresa terceirizada, mas não conseguimos contato.


Nesta sexta-feira (23) os terceirizados do Hospital Geral de Areias (HGA), localizado no bairro da Estância, Zona Oeste do Recife, paralisaram as suas atividades em protesto pelos dois meses que estão sem receber os salários. São cerca de 60 trabalhadores, contratados pela empresa RM Limpeza e conservação, que prestam serviço de limpeza e lavanderia ao hospital. A paralisação começou às 7h desta sexta (23); às 8h foi iniciada a assembleia para definirem como prosseguirão, se não conseguirem reverter essa situação em tempo hábil.

Com a ajuda do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOAIC PE), a categoria se reúne em frente ao HGA. O Hospital de Areias é uma das unidades de saúde de maior demanda na região, segundo informado pelo Sindicato. Essa paralisação também tem o apoio da Força Sindical de Pernambuco.

##RECOMENDA##

Atuando em casos de baixa e média complexidade, o Hospital realiza, mensalmente, cerca de 3,5 mil atendimentos na emergência clínica, 3 mil na emergência pediátrica, 950 na emergência odontológica e 3,5 mil consultas no ambulatório. Possuindo cerca de 550 funcionários e 117 médicos.

Na manhã desta sexta-feira (5), os terceirizados dos hospitais do Governo de Pernambuco realizaram um protesto em frente à empresa Adlim, no Barro, Zona Oeste do Recife. Os trabalhadores são responsáveis pelo serviço de limpeza e conservação, maqueiros, telefonistas e recepcionistas.

De acordo com a categoria, cerca de 3,8 mil trabalhadores estão com salários atrasados dos meses de novembro e dezembro. O ato foi realizado às 9h e promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoiac-PE). 

##RECOMENDA##

O Sindicato ainda detalhou que “em reunião na Secretaria da Fazenda de Pernambuco, a categoria foi informada que houve o repasse dos valores para a Secretaria de Saúde de Pernambuco”. Por conta disso, os trabalhadores prometeram que irão, na segunda-feira (8), às 8h, à Secretaria de Saúde de Pernambuco, cobrar os salários não pagos.

Em meio a esse cenário de insatisfações por parte dos trabalhadores, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou em nota “que não tem medido esforços para regularizar a situação dos profissionais terceirizados da empresa Adlim”. O documento aponta que “a previsão é que nos próximos dias seja efetivado o pagamento relativo ao mês de novembro. A SES reforça que tem mantido o diálogo com a empresa e que está à disposição para mais esclarecimentos”.

Terceirizados do Governo de Pernambuco vão protestar na manhã da próxima sexta-feira (5) em frente à empresa terceirizada Adlim, que presta serviços a hospitais de Pernambuco. A categoria é composta por terceirizados responsáveis pela limpeza e conservação, maqueiros, telefonistas e recepcionistas. A sede da Adlim fica no bairro do Barro, Zona Oeste do Recife.

Cerca de 3,8 mil trabalhadores estão com os salários de novembro e dezembro atrasados, informou o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoiac-PE). O ato está marcado para as 9h. 

##RECOMENDA##

O LeiaJa.com procurou a Secretaria de Administração de Pernambuco, que disse que não se manifestará. A reportagem aguarda o posicionamento da Adlim. 

Na manhã desta segunda-feira (4), quem precisou passar pela Avenida Agamenon Magalhães se deparou com um protesto. As vias no sentido Boa Viagem foram fechadas por técnicos de enfermagem terceirizados do Hospital da Restauração. Eles reivindicam salários atrasados e falta de condições de trabalho.

De acordo com a funcionária Tânia Neres, a categoria está sem receber desde agosto. "Nós só recebemos uma parte do salário, menos da metade, de agosto, mas setembro e outubro ainda estamos sem receber. Eles (a Secretaria de Saúde) falaram que iríamos receber até o final da tarde de hoje, mas nós só recebemos promessas". Ela ainda explica que muitos profissionais estão sem frequentar o trabalho porque não têm dinheiro para pagar a passagem do transporte público. 

##RECOMENDA##

"As contas estão chegando e muitos já estão passando necessidades. Vivemos um ajudando o outro porque já tem gente precisando", declara. 

Risonaldo Ramos conta que esses profissionais trabalham sem Equipamento de Proteção Individual (EPI), sem luvas, gaze e falta medicamentos. "Trabalhamos sem qualidade e sem condições. Muitos trazem material de casa porque aqui não tem", conta. Outra funcionária conta que foi acordado com o secretário de Saúde, José Iran Costa Junior, o pagamento "todo dia 10 do mês, mas a data mudou para o dia 15, depois 23 e eles deixaram de pagar os salários". 

A categoria antecipou que, caso não recebam os salários, irá cruzar os braços e "parar o serviço".

[@#galeria#@]

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que “na última semana, fez o pagamento dos plantões do mês de agosto dos profissionais que atuam como pessoa física no Hospital da Restauração.  A Secretaria está trabalhando para agilizar os repasses relativos aos outros meses”. 

A SES ainda esclarece que “É importante destacar que esse tipo de repasse requer uma apuração mais detalhada do serviço prestado, com auditoria nas informações para evitar inconformidades nos pagamentos. Geralmente, o repasse é feito após 60 dias do período trabalhado, tempo necessário para fazer todas as análises”. 

O pronunciamento ainda aponta que a direção do Hospital da Restauração (HR) “ressalta que vem atuando para qualificar o atendimento aos usuários do SUS e para o trabalho dos profissionais. A direção ainda esclarece que vem trabalhando para sanar as faltas pontuais de insumos”. 

 

Cerca de 30 servidores terceirizados do setor administrativo do Hospital Getúlio Vargas paralizaram as atividades na manhã desta sexta-feira (6). Os funcionários reivindicaram o pagamento de salários e benefícios. Alguns deles estão há quatro meses sem receber e não sabem quando o repasse será feito.

Segundo os servidores, até o mês de setembro os vencimentos eram de responsabilidade da Secretaria de Saúde do Estado, que já pagava os salários (junto com os benefícios) com um atraso de dois meses. Mas, através de licitação, a empresa "AC" se tornou responsável pelo serviço destes tercerizados e o atraso, que já existia, tornou-se ainda maior. A TV LeiaJá esteve no Hospital Getúlio Vargas e acompanhou a indignação dos funcionários. Confira:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O LeiaJá entrou em contato com a empresa "AC", atual responsável pelo pagamento de parte dos terceirizados no Hospital Getúlio Vargas. Carlos Correia, um dos sócios da empresa, afirmou que a Secretaria de Saúde do Estado ainda não fez os repasses para que a empresa pudesse pagar os funcionários, e que o governo tem recorrentemente negligenciado os pagamentos a seus fornecedores, prejudicando assim a prestação dos serviços públicos. Ainda são aguardadas as considerações por parte da Secretaria de Saúde, que também foi contactada para prestação de esclarecimentos.  

  

Pelo terceiro dia seguido, estudantes ocupam prédio da UnB contra a demissão em massa de funcionários terceirizados. O grupo de alunos da Universidade de Brasília começou a ocupar o BSA, Bloco de Salas de Aulas Sul, na noite de segunda-feira (14), após o fim das aulas. Normalmente, o prédio atende a um fluxo diário de cerca de 3.500 estudantes.

Os estudantes são contra as demissões de 128 funcionários terceirizados, devido a falta de repasse de verba para as universidades federais, que soma R$ 100 milhões. Segundo um representante dos estudantes que ocupam o BSA, as demissões e as mudanças orçamentárias na universidade ocorreram de forma autoritária, sem que a reitoria escutasse os alunos. Ele não quis se identificar. “O que a gente vê é que é tudo na base de um diálogo muito fechado, entre essas pessoas que estão em cargos superiores, e não tem um diálogo com a comunidade que é afetada por isso”, explica o aluno.

##RECOMENDA##

A reitoria da UnB informou que os ocupantes se recusam a dialogar diretamente e que só poderá atender às reivindicações após a desocupação imediata do prédio. Por causa da falta de comunicação entre as partes, o Ministério Público Federal foi procurado para que sirva como intermediador. Os alunos informaram que só irão dialogar por meio do coordenador do Núcleo de Consciência Negra, ainda não empossado ou reconhecido pela universidade.

De acordo com o chefe de Gabinete da Reitoria, professor Paulo César Marques da Silva, mesmo com a ajuda do Ministério Público, a universidade não cogita a retirada à força dos manifestantes.“Nós não queremos supor a possibilidade de não conseguir alcançar esses objetivos por meio do diálogo”, disse o professor. A UnB também esclareceu que está trabalhando para que as demissões dos funcionários não afetem a higiene e segurança da universidade.

LeiaJá também

--> Universidades federais só têm dinheiro até setembro

--> Universidade de Brasília realiza vestibular indígena

O parecer da reforma trabalhista apresentado na quinta-feira (12) pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) incluiu proteção aos trabalhadores terceirizados, com duas medidas para alterar a Lei da Terceirização (13.429/17), aprovada recentemente na Câmara dos Deputados. “Verificamos que determinadas matérias que dela [terceirização] deveriam constar não ficaram bem definidas. Desse modo, estamos apresentando algumas alterações pontuais para complementá-la.”, disse o parlamentar.

A primeira estabelece uma quarentena de 18 meses entre a demissão de um trabalhador e sua recontratação, pela mesma empresa, como terceirizado. A segunda medida garante ao terceirizado que trabalha nas dependências da empresa contratante o mesmo atendimento médico e ambulatorial destinado aos demais empregados. A lei atual permite, mas não obriga a empresa a oferecer o mesmo tratamento.

##RECOMENDA##

A Lei de Terceirização foi sancionada pelo presidente Michel Temer após críticas de parlamentares da oposição. A norma permite às empresas terceirizar a chamada atividade-fim, aquela para a qual a empresa foi criada. A legislação prevê que a contratação terceirizada ocorra sem restrições, inclusive na administração pública.

Antes, decisões judiciais vedavam a terceirização da atividade-fim e a permitiam apenas para atividade-meio, ou seja, aquelas funções que não estão diretamente ligadas ao objetivo principal da empresa.

A medida sancionada por Temer prevê ainda que a empresa de terceirização terá autorização para subcontratar outras empresas para realizar serviços de contratação, remuneração e direção do trabalho, o que é chamado de “quarteirização”.

Terceirizados dos serviços de limpeza das delegacias de Pernambuco prometem ocupar a sede da Empresa Nordestina de Crédito (Encred) na manhã desta quinta-feira (10). Eles dizem que na última terça-feira (8) completou quatro meses que a categoria não recebe salário.

"Vamos ocupar a empresa e só vamos sair de lá quando recebermos o nosso salário. Vamos fazer churrasco, montar tenda", contou o presidente da Força Sindical-PE, Rinaldo Júnior. O grupo já havia realizado um ato simbólico em outubro em frente à sede da Polícia Civil.

##RECOMENDA##

A categoria cobra o pagamento de salário, auxílios e o depósito no fundo de garantia. "Eles não estão pagando os impostos aí o governo não está fazendo o repasse", complementa Rinaldo. O sindicalista diz que a empresa se recusa a pagar e que se trata de caso de polícia.

O LeiaJá aguarda um posicionamento do Governo do Estado sobre a situação dos trabalhadores. O portal não conseguiu entrar em contato com a Encred.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando