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 O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) cassou, por unanimidade, nesta sexta-feira (10), a chapa de candidatos e candidatas a vereador do PSD de Lajedo (Agreste), que disputou as eleições de 2020, por fraude à cota de gênero. Com a decisão, dois vereadores e uma vereadora eleitos pela legenda perdem os mandatos. Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas ele não tem efeito de suspender a decisão. É a primeira vez que o tribunal cassa uma chapa proporcional por descumprimento da cota de gênero. 

O partido inscreveu na sua chapa proporcional 20 candidaturas a vereador, sendo 14 de candidatos e 6 de candidatas, atingindo, inicialmente, o percentual numérico de 30% da cota de gênero, como determina a legislação eleitoral. Porém, uma delas, Marília do Socorro de Oliveira, teve o registro de candidatura indeferido pelo juízo eleitoral de Lajedo por não ter se desincompatibilizado de um cargo público em comissão no prazo legal. O partido não recorreu da decisão nem a substituiu, concorrendo com apenas 25% de mulheres na lista de candidatos, abaixo do mínimo legal (30%). 

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Também verificou-se no processo que Marília do Socorro de Oliveira, em vez de promover atos de campanha para si, o fez em favor de outro candidato a vereador, Luciano de Imaculada, desde o início do período de campanha e antes mesmo da decisão do indeferimento de sua candidatura. Ele concorreu por outro partido, à época o DEM, e se elegeu. 

No seu voto, que foi acompanhado por todos os integrantes do tribunal, a desembargadora eleitoral Mariana Vargas ressaltou que estas evidências, em conjunto, levaram à conclusão de que tratava-se de uma candidatura fictícia. Entre os fatos destacados pela desembargadora estão o de, mesmo tendo tempo hábil, o partido não providenciar a substituição da candidata após o indeferimento do registro; não haver provas de atos de campanha da própria candidata, mas havia registros de publicações dela em defesa de outro candidato; dela não ter se desincompatibilizado da função pública no prazo legal para concorrer ao pleito, um pré-requisito básico, e; dela não ter recorrido do indeferimento do seu registro de candidatura. 

“Cuido que todas essas circunstâncias, somadas e consideradas no contexto dos autos, constituem (…) prova inequívoca, flagrante e robusta de que a Sra. Marília não tinha o propósito de ocupar efetivamente uma cadeira no Legislativo Municipal, o que está a revelar a existência de candidatura fictícia, destinada unicamente a possibilitar que o partido cumprisse a cota mínima do gênero feminino quanto às eleições proporcionais”, destacou a desembargadora eleitoral. 

Na decisão, o tribunal reforçou a tese de que não bastaria o cumprimento da cota de gênero do ponto de vista formal, preenchendo apenas o número reservado pela legislação, mas que as candidaturas, especialmente as femininas, sejam efetivas.

O TRE determinou a anulação de todos os votos conferidos à chapa do PSD para vereador e a recontagem dos votos, recálculo do quociente eleitoral e a redistribuição das vagas na Câmara Municipal de Lajedo. Os três vereadores eleitos pelo PSD no município foram Carlos Alexandre Alves Lira, Evandro Couto e Aracelli Pinheiro de Freitas Teodózio.

*Da assessoria do TRE-PE

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin, utilizou do seu espaço durante a agenda em Pernambuco para esclarecer a posição do Tribunal diante das eleições de 2022 e do processo eleitoral como um todo. Em discurso durante a primeira visita realizada na manhã desta sexta-feira (27), no Recife, o jurista disse que acatar o resultado das eleições é “inegociável”.

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“O Brasil tem eleições limpas, seguras e auditáveis. O acatamento do resultado do exercício da soberania popular é expressão inegociável da democracia pelo respeito ao sufrágio universal e ao voto secreto”, afirmou. A declaração foi feita durante o evento “1º Encontro do ciclo de estudos mulheres e política”, sobre a participação feminina na política, dirigido a magistrados, servidores da Justiça Eleitoral, membros do Ministério Público e convidados, na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), na Ilha Joana Bezerra.

Apesar de ter sido questionado sobre os ataques do Governo Federal, Fachin não citou o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que fez diversas declarações questionando a segurança das eleições. O chefe do Executivo chegou a sugerir que não aceitaria o resultado das eleições, se derrotado, por meio da urna eletrônica.

“A defesa da democracia propõe serenidade, segurança e ordem para desarmar os espíritos. Prega o diálogo, a tolerância e a obediência à legalidade constitucional. E por isso, enfrenta a desinformação com dados e com informação correta. A justiça eleitoral conclama para a paz”, prosseguiu Fachin.

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O secretário de TIC George Maciel apresentando "braço robótico" que promete auxiliar auditoria das eleições. Vídeo: Vitória Silva/LeiaJá Imagens

Visita ao TRE-PE

No começo da tarde desta sexta-feira (27), o presidente do TSE visitou a sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), para lançamento de uma iniciativa inédita de automação no processo de testes de integridade das urnas, uma parceria do TRE-PE com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do Centro de Informática (CIn). O ministro foi recebido pelo desembargador André Guimarães, pelo secretário de Tecnologia de Informação e Comunicação, George Maciel, pelo reitor da UFPE, Alfredo Gomes, e por alunos e servidores do TRE.

À ocasião, parabenizou os desenvolvedores e novamente voltou a falar sobre o processo eleitoral. Perguntado, mais uma vez, sobre os ataques de Bolsonaro, Fachin optou por continuar não citando o presidente, mas defendeu a legitimidade do Poder Eleitoral.

“O que o Tribunal Superior Eleitoral tem feito e continuará fazendo é disseminar boa informação. Combater desinformação com boa informação. Toda informação sobre fraude nas eleições e circunstâncias como essas, iremos combater com mais informações, com parcerias, com as plataformas digitais, redes sociais, desenvolvendo programas a partir da própria Justiça Eleitoral”, disse o ministro à imprensa, sobre os questionamentos feitos pelo Governo em relação à integridade das urnas.

Fachin continuou: “Além disso, claro, se a Justiça Eleitoral for provocada a decidir sobre um ou outro ato que possa ter representado uma ilicitude, a JE fará a seu tempo, mas a primeira palavra da JE é de informar para votar bem, de desenvolver processo educativo para que haja o voto consciente. A JE está vestida para a paz e é assim que nós queremos que o processo eleitoral se dê esse ano”.

Questionado sobre uma possível descredibilização da Justiça Eleitoral diante do eleitorado brasileiro, o ministro não se mostrou preocupado. Pelo contrário, esclareceu que o TSE tem missões a cumprir, especialmente neste ano eleitoral, e que a Justiça eleitoral “não abrirá mão das suas funções”.

“A Justiça Eleitoral tem as seguintes missões em 2022: preparar, organizar e realizar as eleições; realizar as eleições de maneira segura, transparente e auditável; defender a própria Justiça e a democracia, eis que nós vivemos dentro da legalidade constitucional; e até o dia 19 de dezembro deste ano, o TSE e os regionais vão empossar os eleitos. Essa é a missão da qual a Justiça Eleitoral não abre mão e não abrirá mão das suas funções”, acrescentou Fachin.

Por fim, o magistrado se disse interessado em integrar o projeto apresentado pelo TRE-PE à esfera nacional, em uma parceria a longo prazo. O protótipo exibido tratou-se de um braço robótico, com inteligência artificial, pensado para realizar a habilitação do eleitor e votação que ocorre durante o teste de integridade na urna eletrônica.

A partir de dados preenchidos em cédulas de papel, simulando opções de voto de eleitores, o sistema captura os números constantes na cédula e comanda o braço robótico para digitação dos mesmos números na urna eletrônica.

“Nós temos no âmbito do TSE um programa que se chama Eleições do Futuro, em que projetos similares a esse, embora em outras áreas, já estão sendo desenvolvidos. Portanto, é uma espécie de laboratório que projeta o que poderá ser aplicado nas eleições de 2024, 2026, e assim sucessivamente. Projetos como esse desenvolvido na parceria entre o TREPE e a UFPE são importantes, este, particularmente, porque se liga ao teste de integridade, que é relevante, pois quase que encerra o período de auditoria da urna eletrônica. Nós temos interesse em levá-lo a outros estados”, finalizou Fachin.

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   O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) realizará o Encontro de Juízes Eleitorais e Chefes de Cartório do Recife e Região Metropolitana, nesta quinta-feira (26). O evento será feito na sede do TRE-PE, no Recife e terá intuito de levar a juízas, juízes e chefes de cartório debates sobre temas referentes às Eleições 2022, desde questões técnicas, passando por auditoria, urnas eletrônicas e comunicação, até questões de desinformação e poder da polícia. 

As reuniões serão comandadas pelo presidente do TRE-PE, o desembargador André Guimarães, acompanhado do vice-presidente, desembargador Adalberto Melo, e da diretora-geral da Escola Judiciária Eleitoral (EJE), desembargadora eleitoral Mariana Vargas. “O objetivo é mobilizar e levar capacitação para todos os envolvidos com a votação. Cada eleição tem seus desafios e nós estamos nos preparando para organizar o pleito de forma exemplar, como sempre fizemos”, afirmou o desembargador André Guimarães. 

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Programação   

Dessa forma, serão mais de 60 magistrados/as e servidores aguardado para o evento. Sendo apresentadas palestras  pelo juiz de Direito, professor e ex-desembargador eleitoral Alexandre Pimentel, falando sobre a propaganda eleitoral e o poder de polícia; pelo assessor de Comunicação do TRE, Gilvan Oliveira, falando sobre Fake News e Programa de Fortalecimento Institucional; e palestras mediadas pelo diretor-geral do TRE, Orson Lemos, com os temas Geração de Mídias, Logística e Preparação de Urnas, Logística e Segurança, Serviço Extraordinário e Apoio e o Dia das Eleições. 

Além disso, o evento também contará com palestras do  secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação, George Maciel; o secretário da Corregedoria, Breno Russel; a secretária de Administração, Maria Teresa de Lima; o secretário de Gestão de Pessoas, Antônio Nascimento; a secretária Judiciária Eleitoral Remota, Roberta Karine de Azevedo; o assessor de Segurança, coronel Emerson Lima; e o secretário de Auditoria, Rui Rattacaso.  

O  TRE Pernambuco recebeu quase 500 mil pedidos de atendimento de eleitores e eleitoras pelos canais on-line e também de forma presencial, nos cartórios ou nas Centrais de Atendimento ao Eleitor, entre 1º de janeiro até 4 de maio deste ano. Esses atendimentos são referentes a pedidos de inscrição eleitoral (tirar o primeiro título), mudança de domicílio eleitoral ou regularização de pendências.

De acordo com os dados registrados no sistema da Justiça Eleitoral do Estado sobre atendimentos aos eleitores em 2022, ao todo foram 495.026 atendimentos, sendo mais da metade (166.345) realizados pelos canais online, e os  166.345 restante de forma presencial.

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Em relação aos serviços, 205.817 dos atendimentos foram para solicitação do primeiro título, sendo 117.502 deles realizados para eleitores com menos de 18 anos na data do pedido - 57.224 eleitores com 17 anos, 48.400 eleitores com 16 anos e 11.878 eleitores com 15 anos. Os pedidos de transferência de domicílio totalizaram 84.895 solicitações e outras 45.596 operações foram de regularização de títulos cancelados.

Pendências

Neste momento existem aproximadamente 41 mil requerimentos que estão na situação “pendentes de análise”, devido ao grande número de atendimentos. Para isso, a Justiça Eleitoral tem até 1º de Junho para zerar estas pendências. Dessa forma, por causa das pendências só será descoberto a quantidade de novos eleitores inscritos, no dia 11 de junho que o TRE divulgará a relação final do eleitorado do país.

Por fim, para acompanhar o andamento de seus requerimentos é só acessar o site do TRE-PE (www.tre-pe.jus.br). Em relação aos que estão pendentes, é necessário acessar em seu site o canal de comunicação “fale conosco”, onde está disponível o disque eleitor, (81) 3194-9400; a atendente virtual Júlia, por meio de um chat on-line; e os contatos da sua ouvidoria.

O governador Paulo Câmara (PSB) visitou, nesta segunda-feira (14), o novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador André Guimarães, que tomou posse no cargo na semana passada. No encontro, o governador destacou a importância do papel exercido pelo tribunal e desejou sucesso ao novo presidente, que assume em ano de eleições gerais.

“A Justiça Eleitoral é de profunda importância para a manutenção e aprimoramento da nossa democracia, para garantir o respeito da vontade da população, ao escolher seus representantes no poder. No momento em que o País se prepara para mais um pleito, viemos desejar sucesso ao novo presidente do TRE-PE e aos demais dirigentes da corte”, afirmou Paulo Câmara.

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Empossado na última quinta-feira (10), André Guimarães é membro da Corte Eleitoral desde outubro de 2021 e vinha exercendo a presidência interinamente até o final de fevereiro, quando foi efetivado no cargo por votação unânime do pleno do tribunal. O biênio do seu mandato vai até o dia 6 de outubro de 2023, período em que ele comandará o TRE-PE ao lado do vice-presidente, desembargador Adalberto Melo.

Além do presidente e do vice, acompanharam a visita do governador os desembargadores eleitorais Iasmina Rocha, Mariana Vargas, Washington Amorim, Roberto Machado e Rodrigo Cahu Beltrão.

*Da assessoria de imprensa

O presidente  do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) e desembargador André Guimarães,  acompanhou nesta quinta-feira (10) os primeiros testes das novas urnas eletrônicas que serão usadas nas Eleições 2022. Os testes foram realizados na central de Urnas do tribunal, em San Martin, Zona Oeste do Recife, nesta quinta-feira (10).

No início da semana o estado recebeu o primeiro lote com 1,3 mil Urnas Eletrônicas 2020. Nos próximos dias está previsto a chegada de mais urnas, no total o TRE-PE receberá 9.064 novas urnas, o que corresponde a 35,9% do total de urnas que serão usadas nas eleições desse ano. 

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Durante coletiva de imprensa nesta quinta (10), o desembargador destacou as melhorias técnicas que a novas urnas trazem e reforçou sua importância. "A eleição de urna eletrônica sempre foi confiável e transparente. Isso é um fato absolutamente comprovado desde o ano de 1996, quando as urnas passaram a integrar o nosso sistema eleitoral. À proporção que o tempo foi passando, ficou ainda mais segura, confiável e transparente, permitindo uma eleição íntegra, confiável, que representa a vontade popular, consolidando a nossa democracia", declarou.  

Por unanimidade de votos, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) manteve a decisão do juiz da 38ª Zona Eleitoral de Pernambuco, Rodrigo Ramos Melgaço, que cassou os registros dos candidatos eleitos a prefeito e vice-prefeito de Joaquim Nabuco, Antônio Raimundo Barreto Neto e Eraldo de Melo Veloso. O julgamento, realizado via videoconferência, aconteceu na manhã desta sexta-feira (7).

Com a decisão, prefeito e vice-prefeito, que foram diplomados e tomaram posse por força de uma tutela antecipada, serão afastados do cargo assim que o acórdão referente ao julgamento da Corte Eleitoral for publicado.

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O presidente da Câmara Municipal assumirá a Prefeitura. Os dois poderão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Se o TSE mantiver a cassação, a Justiça Eleitoral realizará novas eleições diretas no município, que fica na Zona da Mata pernambucana.

Os gestores foram condenados por captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico. Clique aqui e leia a sentença do juiz Rodrigo Ramos Melgaço. Além da cassação, ficam mantidas as declarações de inelegibilidade e multa de R$ 20 mil para cada um. O julgamento desta sexta-feira teve como relator o desembargador eleitoral Rodrigo Cahu Beltrão, cujo voto foi acompanhado por todos os outros membros da Corte.

Durante o julgamento, a Corte Eleitoral decidiu, também por unanimidade, dar provimento ao recurso de Wilson Raphael Monteiro da Silva (tesoureiro da campanha), afastando a condenação a ele imposta na decisão de primeiro grau.

*Do TRE-PE

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) anunciou, nesta segunda-feira (14), que a cerimônia de diplomação dos eleitos das cidades de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes será realizada virtualmente. Definição aconteceu por conta do aumento do número de casos de Covid-19 em Pernambuco.

"A pandemia está fora de controle. Nas últimas 24 horas, 258 novos casos de contaminação foram detectados no nosso Estado. Ao todo, são 9.285 pernambucanos que perderam as suas vidas", diz o comunicado do TRE.

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Segundo o presidente do órgão, desembargador Frederico Neves, “agir com responsabilidade, contenção e equilíbrio, é providência que se impõe neste momento”. De acordo com o TRE, os detalhes da cerimônia virtual serão divulgados em breve.

O Ministério Público Eleitoral em Pernambuco defendeu, nesta segunda-feira (14), a  alteração de uma sentença da 117ª Zona Eleitoral, que absolveu o prefeito e o vice-prefeito reeleitos de Olinda, Lupércio Nascimento (SD) e Márcio Botelho, de responsabilidade por utilização de veículo oficial durante a campanha eleitoral deste ano. Em parecer enviado ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), o procurador regional eleitoral de Pernambuco, Wellington Cabral Saraiva, defende que os políticos sejam multados por prática de conduta vedada (proibida) a agentes públicos. O processo decorre de representação proposta pelo então candidato ao cargo de prefeito de Olinda, Jorge Federal (PSL).

Segundo as apurações, em 4 de outubro de 2020, foi utilizado veículo à disposição da Secretaria de Saúde do Município de Olinda durante uma carreata em favor da campanha do professor Lupércio. Na sentença, a Justiça Eleitoral reconheceu o uso do veículo no evento, mas entendeu que não houve comprovação de prévio conhecimento dos acusados no ato ilícito e, por isso, eles deveriam ser inocentados.

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O MP Eleitoral discordou do argumento e ressaltou que o atual prefeito de Olinda deveria acompanhar os atos de seus subordinados, com a finalidade de evitar utilização de qualquer estrutura administrativa em favor da campanha. “O dever de fiscalizar e acompanhar atos administrativos torna o agente público corresponsável pela conduta ilícita”, destacou Wellington Saraiva.

O procurador regional eleitoral de Pernambuco reforçou ainda que é muito conhecida a estratégia de atribuir a terceiros a responsabilidade por conduta vedada. “Os beneficiados pela prática, sabidamente, não cometem a imprudência de eles próprios utilizarem serviços públicos em favor da campanha e, desta forma, jamais seriam punidos. Cabe ao MP Eleitoral e à Justiça Eleitoral não se deixarem ludibriar por esse tipo de atitude”, ressaltou.

Caso o parecer seja acatado, a multa aplicada pode variar entre aproximadamente R$ 5 mil e R$ 100 mil, de acordo com o artigo 73, parágrafo 4.º, da Lei 9.504/1997 (Lei de Eleições).

*Do MP Eleitoral

Após o encerramento da votação do segundo turno, às 17h deste domingo (29), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), o desembargador Frederico Neves, afirmou que esta foi a eleição mais tranquila da história de Pernambuco. Mesmo com denúncias de crimes eleitorais no Recife e em Paulista, além da detenção de uma mesária e 46 votantes, o representante parabenizou o eleitorado.

Em coletiva, Neves garantiu que "nunca ninguém viu em Pernambuco eleições mais tranquilas do que essa". Ele também indicou que houve "problemas absolutamente normais" durante o pleito, ao informar que apenas duas urnas apresentaram problemas técnicos.

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Neves espera comemoração após o resultado definitivo, mas pede apoio da população para dar continuidade às medidas restritivas contra a Covid-19. “Sabemos que na hora que divulgarmos o resultado definitivo da eleição, muita gente vai querer comemorar [...] mas espero que as pessoas tomem o cuidado necessário para evitar a Covid-19”, sugeriu.

O presidente conta com a conscientização dos recifenses e paulistanos, pois entende que a força pública do Estado não tem capacidade de coibir integralmente as celebrações. “Vocês podem comemorar, podem festejar, mas com respeito a sua própria saúde e respeito à vida dos outros. A sociedade precisa ajudar o TRE-PE nesse sentido”, concluiu.

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O desembargador lembrou das dificuldades enfrentadas pelos servidores para que o segundo turno fosse garantido, mesmo em um contexto de pandemia. "A Justiça Eleitoral empenhou um trabalho digno de todos os elogios [...] a principal preocupação do TRE-PE foi com a vida das pessoas”", indicou.

Neste ano, além do lançamento do e-título, o uso de máscara de proteção foi obrigatório e os funcionários do órgão foram instruídos para evitar aglomerações nas zonas eleitorais dos municípios.

No primeiro turno das eleições municipais, em 15 de novembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou problemas no processo de contagem de votos, ocasionando atraso na divulgação dos resultados. Em Recife, por exemplo, a definição dos candidatos que foram para este segundo turno só ocorreu após o horário das 20h. Neste domingo (29), data em que em mais de 50 cidades haverá a escolha de novos prefeitos, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) acredita que a contagem não sofrerá atrasos.

Nesta manhã, em coletiva de imprensa, o desembargador Frederico Neves, presidente do TRE-PE, demonstrou esperança em ter os resultados das eleições municiais de Recife e Paulista divulgados no fim da tarde. A votação nas duas cidades iniciou às 7h e segue até 17h.

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Neves destacou que, no primeiro turno, 5.567 municípios contaram com votação, com um eleitorado apto de 147.900.00 pessoas, em que dessas, 118.300.00 compareceram às urnas. “Isso ocasionou o certo congestionamento no sistema de totalização do Tribunal Superior Eleitoral em Brasília. Diante da magnitude das eleições no primeiro turno, houve, de fato, um certo congestionamento e por via de consequência, um certo atraso na divulgação dos resultados”, comentou o presidente do TRE-PE.

“Hoje, pelo contrário, as eleições municipais serão realizadas apenas em 57 municípios brasileiros, dos quais, 18 são capitais. De forma que, penso eu, a expectativa é a de que hoje os resultados das eleições serão divulgados de forma mais rápida, porque não há motivo para congestionar diante dos dados que estou trazendo. Apenas 38.284.000 irão votar no Brasil hoje, em segundo turno. Em Pernambuco, as eleições são realizadas em Recife e Paulista para um eleitorado aproximado de 1.300.000 eleitores”, declarou, esperançoso, o desembargador.

Na capital pernambucana, João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) fazem uma disputa acirrada pela Prefeitura. Em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, Yves Ribeiro (MDB) e Francisco Padilha (PSB) lutam pela vitória.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) iniciou, na manhã desta sexta-feira (13), o transporte das urnas eletrônicas para os locais de votação em todo o Estado. Até este sábado (14), 20.541 urnas, sendo 1.770 para reserva, vão ser levadas para os 184 municípios pernambucanos.

Os equipamentos estão distribuídos em 18 polos eleitorais, onde são armazenados. Do polo 1, que fica no Recife, saíram 4.431 urnas para a capital e as cidades de Olinda, Camaragibe e São Lourenço. Entre caminhões e vans, 53 veículos deixaram o local por volta das 8h.

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Os eleitores de todo o país vão às urnas no próximo domingo (15) para eleger prefeitos e vereadores. A votação acontece das 7h às 17h.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) anunciou que vai transportar pessoas com deficiência (PCD) ou mobilidade reduzida no próximo domingo (15), data do primeiro turno das eleições municipais. Segundo o TRE-PE, o serviço do Projeto Eleições Acessíveis estará disponível para até 100 pessoas e vai atender eleitores do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Vitória e Petrolina. 

De acordo com o órgão, o serviço, que vai buscar os eleitores em suas residências, levando diretamente ao local de votação e retornando após o voto, funcionará somente por agendamento através do número WhatsApp (81) 3194-9275. O telefone já está ativo, com servidores prontos para atender eleitores por chamada telefônica ou troca de mensagens no aplicativo.

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FUNCIONAMENTO

No dia do pleito, onze veículos adaptados, com capacidade para transportar seis eleitores estarão a serviço dos cidadãos a partir do início da votação, às 7h, até às 16h. Caso ocorra segundo turno nas localidades beneficiadas, o mesmo quantitativo de veículos será disponibilizado para atender aos eleitores.

Vale lembrar que, por conta da pandemia, o tempo de votação foi ampliado em uma hora e começará mais cedo: das 7h às 17h. Das 7h às 10h, o horário será preferencial para maiores de 60 anos, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e pessoas que fazem parte do grupo de risco para o coronavírus. O horário é preferencial, mas não exclusivo.

A candidatura da coligação a Mudança Continua, composta pelo atual prefeito Bruno Pereira (MDB) e Manoel Jerônimo (Pros), está ameaçada em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. Nesse domingo (1º), o Ministério Público (MPPE) ingressou com um pedido de cassação da chapa junto à Justiça Eleitoral, por desrespeitar a determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) de evitar atos de campanha com aglomeração.

A promotora Ana Cláudia de Moura Walmsley, responsável por protocolar o pedido de cassação, ainda pede que uma investigação judicial eleitoral seja instaurada e que os candidatos percam a elegibilidade nas eleições, "a se realizarem nos oito anos subsequentes à eleição em que se verificaram os abusos acima narrados”.

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De acordo com a denúncia, durante os atos da última sexta-feira (30) e domingo (1º) houve "promoção organizada de propaganda eleitoral em clara demonstração de desrespeito à Corte Superior deste Estado, na certeza da impunidade". Além de aglomeração de correligionários, pessoas foram vistas com camisas padronizadas, adesivos, ônibus fretados e tendas.

No sábado (31), "fiscais da Prefeitura que organizam a feira e os vendedores ambulantes efetivavam a colocação de adesivos com o número de urna dos candidatos, verificando-se que os representados promovem o uso de servidores públicos para fins de campanha eleitoral", destacou a promotora.

Segundo ela, Bruno Pereira aproveitou da atual posição como prefeito e "abusou de seu poder político ao induzir na população menos esclarecida um sentimento de normalidade, inexistente".

"Como gestor responsável pela saúde da população e detentor de autoridade para promover o cumprimento de normas sanitárias no município, agiu de forma a banalizar ditas normas, criando sentimento de desnecessidade de cuidados, tudo com o intuito meramente eleitoral de promover sua campanha política", critica.

Os candidatos acusam a oposição de desespero

Em nota, a coligação disse que respeita e cumpre rigorosamente as orientações dos órgãos fiscalizadores. "Nossos candidatos não praticaram nenhum ato em contrariedade com a lei, inclusive não participando de nenhum ato político, que gere aglomeração de pessoas", informa.

Em um vídeo gravado pelos candidatos, ambos negam o descumprimento. "A oposição está querendo judicializar o processo eleitoral", afirma Bruno, que acrescenta, “a gente vê o desespero da oposição. Não tem propostas, tanto que só fazem fake news e mentir para a população", manifestou.

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Nesta sexta-feira (25), o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) convocou a imprensa para uma entrevista coletiva sobre as regras para o período de campanha eleitoral 2020, que começa no próximo domingo (27). Na ocasião, foi informado que o Tribunal solicitou à Secretaria Estadual de Saúde a elaboração de um protocolo específico para normas sanitária para prevenção à Covid-19 em atos de campanha. 

“Tenho receio que a campanha eleitoral vá ser uma fase de propagação do vírus que continua circulando entre nós. É uma atitude egoísta, irresponsável e em certa medida criminosa a de candidatos e candidatas que descumprem as medidas de segurança. (...) Nós da Procuradoria Geral Eleitoral, na última terça-feira, enviamos um ofício ao secretário estadual de Saúde, solicitando que defina quais são os protocolos a serem seguidos pelos candidatos e partidos no período de campanha, a exemplo do que já foi feito em outros estados”, disse o procurador regional eleitoral, Wellington Saraiva. Ainda de acordo com o procurador, esta sexta (25) é o último dia de prazo para resposta do secretário de Saúde André Longo ao tribunal. 

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Pode e não pode

Enquanto as normas eleitorais específicas para o período de Covid-19 não são divulgadas, os eleitores, candidatos e partidos podem contar com outro meio disponibilizado pelo Tribunal para entender as regras eleitorais do período de campanha. 

O TRE divulgou uma cartilha chamada “Propaganda Eleitoral: O que pode e o que não pode”, explicando as regras definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o período. O objetivo da elaboração do texto é simplificar a linguagem e visualização das normas, tornando-as mais acessíveis a quem não entende bem a linguagem do direito. 

De acordo com o texto, até o momento, apesar da pandemia, algumas atividades como caminhadas, carreatas, passeatas, comícios e debates estão permitidas desde que sigam normas de proteção contra o novo Coronavírus e observando outros pontos como o local, horário e a data, por exemplo. Para acessar a cartilha, clique aqui

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O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) se reúne, nesta sexta-feira (28), às 17h, para decidir como serão os atos públicos do processo eleitoral, como convenções partidárias e eventos ligados à propaganda eleitoral, em meio à pandemia da Covid-19. A sessão extraordinária foi convocada em razão de uma consulta formalizada pela Procuradoria Regional Eleitoral de Pernambuco (PRE-PE) nessa quinta-feira (27). 

“Trata-se de uma oportuna iniciativa da Procuradoria Regional Eleitoral, porque dá ensejo a que o TRE-PE, respondendo à consulta formulada, firme o seu entendimento sobre a possibilidade ou não da realização presencial de convenções partidárias, comícios e passeatas, durante a pandemia da Covid-19, no âmbito do Estado de Pernambuco”, diz o presidente do TRE-PE, desembargador Frederico Neves. 

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A consulta foi distribuída ao vice-presidente e corregedor do TRE-PE, desembargador Carlos Moraes. Na peça do Ministério Público Eleitoral, o procurador regional eleitoral, Wellington Saraiva, e o procurador regional eleitoral substituto, Fernando José Araújo Ferreira, questionam o Tribunal sobre a aplicação da legislação em em relação a atos públicos que possam gerar aglomeração e, desta forma, aumentar o risco de contágio pelo novo coronavírus. 

Entre as indagações, consta a seguinte: "Caso partidos políticos decidam realizar convenções partidárias na forma presencial, devem observar as regras sanitárias mais restritivas, entre as federais, estaduais e municipais, em face da pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2, HcoV-19 ou 2019-nCoV)?" 

Segundo Wellington Saraiva, “existe em vigor um decreto que proíbe aglomeração em número de pessoas superior a 10 em espaços abertos ao público. Devido à manutenção da gravidade da pandemia, é preciso que se defina se devem prevalecer as normas sanitárias estaduais e federais mesmo diante da permissão existente na leis eleitorais para realização de atos de campanha, de pré-campanha e convenções partidárias". 

De acordo com o calendário eleitoral, a propaganda começa em 27 de setembro. Já as convenções partidárias para escolha dos candidatos deverão ser realizadas entre 31 de agosto e 16 de setembro. Em 4 de junho passado, com objetivo de evitar aglomerações em meio à pandemia da Covid-19, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, que as convenções podem ser realizadas por meio virtual. 

DECISÃO NO AGRESTE - Exatamente com base na decisão do TSE criando a possibilidade das convenções virtuais, o juiz da 34ª Zona Eleitoral (Surubim, Casinhas e Vertente do Lério), Joaquim Francisco Barbosa, proferiu decisão que veda, nos três municípios, a realização de atos presenciais que ocasionem a aglomeração de pessoas.

*Do site do TRE-PE

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) manteve a condenação do deputado estadual Romero Albuquerque (PP) e de sua esposa, Andreza Bandeira Ferreira de Oliveira, mais conhecida como Andreza Romero, por propaganda eleitoral antecipada em outdoors. A decisão seguiu o parecer do Ministério Público (MP) Eleitoral, emitido pela Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco. Os dois terão que pagar uma multa de R$ 30 mil.

Condenados, em primeira instância, pela 7ª Zona Eleitoral, o deputado e a esposa recorreram ao TRE para reverter a decisão. Romero Albuquerque alegou que os outdoors não tinham cunho eleitoral e foram utilizados apenas para prestar contas de sua atuação parlamentar, sem pedido de votos. O Tribunal acatou o argumento do MP Eleitoral de que não caberia fazer prestação de contas de atividade parlamentar colocando a esposa na imagem, em primeiro plano, já que ela não é titular do mandato.

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Na sessão de julgamento, o procurador regional eleitoral de Pernambuco, Wellington Cabral Saraiva, argumentou que a suposta prestação de contas era, na verdade, uma forma inteligente, mas maliciosa, de burlar a proibição da legislação de uso de outdoors em campanha e em pré-campanha. “Está claro que o representado, a pretexto de divulgar sua atuação parlamentar, buscou expor a imagem de sua companheira com a finalidade de divulgar a futura candidatura dela”, declarou no parecer.

Andreza, que deve concorrer pelo PP a uma vaga na Câmara do Recife, teve seu nome e imagem veiculados em 30 outdoors espalhados por diversos bairros da cidade. As peças publicitárias, custeadas por seu marido – no valor de R$ 12 mil –, traziam os dizeres: “Prestação de contas do Mandato do Deputado Estadual”, “Mais atuante em Pernambuco – 67 projetos de lei” e “As carroças precisam acabar”.

Com a decisão, o TRE-PE manteve a multa fixada em primeira instância, no montante de R$15 mil para cada um. O deputado estadual e a esposa alegaram, no recurso, se tratar de valor “exorbitante”, por estar acima do mínimo legal (a Lei 9.504/1997 estabelece intervalo entre R$ 5 mil e R$ 25 mil). Para o MP Eleitoral, é natural que o valor esteja acima do mínimo legal, diante do meio publicitário empregado (outdoor), do alcance de grande quantidade de pessoas e do custo elevado da publicidade.

*Com informações do MP Eleitoral

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) emitiu um comunicado na tarde desta quinta-feira (12), em razão da nova classificação do coronavírus, que passou a ser considerado uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). 

O órgão solicitou aos eleitores que tenham voltado recentemente de outros países, ou têm parentes que chegaram de viagens internacionais pouco tempo atrás, que esperem 14 dias antes de buscar atendimento presencial para serviços eleitorais. Ainda de acordo com o TRE-PE, alguns dos serviços oferecidos pelo órgão podem ser realizados pela internet, através do site tribunal

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O esclarecimento de dúvidas será feito através do telefone o cartório eleitoral da cidade de residência do eleitor, disponível no site do TRE de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, ou por meio da Ouvidoria do órgão, através dos telefones 3194-9217, 3194-9482, 3194-9483 e 0800 081 2570.

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O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) ocupa a melhor colocação em termos de agilidade na tramitação de processos. A constatação é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e leva em consideração os 10 TREs considerados de médio porte no Brasil.

Relatório elaborado pelo CNJ mostra que o tempo médio entre o início da tramitação do processo e o primeiro movimento de baixa, em Pernambuco, é de seis meses. Apenas para efeito de comparação, a média da Justiça Eleitoral no Brasil é de 10 meses.

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Os números que mostram o desempenho do tribunal pernambucano foram entregues pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, ao presidente do TRE-PE, desembargador Frederico Neves. “Importa enaltecer o trabalho desenvolvido pelos desembargadores eleitorais, que conhecem, processam e relatam os feitos nas sessões de julgamento, com o apoio das suas respectivas equipes, bem assim a segura e competente atuação da Procuradoria Regional Eleitoral”, disse o presidente do TRE-PE.

A comparação entre os estados é feita com base na publicação Justiça em Números do CNJ e no banco de dados Replicação Nacional, utilizada na avaliação do Prêmio CNJ de Qualidade.

No final do ano passado, o TRE-PE foi escolhido pelo CNJ como o melhor TRE entre os 27 do Brasil, além de ter recebido o Selo Diamante, mais alta certificação conferida pelo Conselho.

*Da assessoria do TRE-PE 

Após concluir a análise e o julgamento das prestações de contas de todos os partidos e candidatos que concorreram nas eleições gerais de 2018, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) determinou a devolução aos cofres públicos de R$ 1.986.202,02.

Os recursos financeiros são provenientes do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do Fundo Partidário, ambos formados por verba pública.

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Durante todo o ano passado, o TRE-PE examinou e julgou 1.103 prestações de contas referentes às eleições de 2018. Destas, 37,9%, ou seja 418, foram reprovadas. Entre os candidatos e partidos que tiveram suas prestações reprovadas, 222 foram obrigados a devolver recursos públicos que receberam para a campanha eleitoral.

O levantamento sobre a restituição de verba pública foi feito pela Coordenadoria de Assistência às Sessões (Coases), unidade da Secretaria Judiciária (SJ) do Tribunal.

A prestação de contas é um dever de todos os candidatos, com seus vices e suplentes, e dos diretórios partidários nacionais, estaduais e municipais e deve ser feita sob rigorosa observância das formalidades legais. Trata-se de uma medida que garante a transparência e a legitimidade da atuação partidária no processo eleitoral.

Os candidatos que tiverem as contas de campanha desaprovadas poderão ser investigados por eventual abuso do poder econômico, bem como responder por crimes eleitorais, após a Justiça Eleitoral encaminhar cópia do processo ao Ministério Público Eleitoral.

Os partidos políticos que tiverem as contas desaprovadas perderão o direito ao recebimento de quotas do Fundo Partidário no ano seguinte, após a decisão transitar em julgado, por período entre um e doze meses. Além disso, os dirigentes dos partidos podem ser responsabilizados pessoalmente por infrações.

 

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