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O governo espanhol aprovou na última sexta-feira (9) um plano para tentar combater o abuso de substâncias, como álcool e drogas, que inclui pela primeira vez os problemas derivados de abusos de novas tecnologias, como a internet e videogames. A estratégia terá vigor entre o período que engloba o ano de 2017 até 2024.

Cerca de 18% dos jovens entre 14 e 18 anos abusam das chamadas novas tecnologias, como videogames ou celulares, e quase metade dos espanhóis com vício em jogos, cerca de 0,9%, começou a exercer a prática antes da maioridade, de acordo com dados do governo. "Existe uma crescente preocupação com o aumento do uso patológico da internet, mídia digital e redes sociais, bem como o papel das novas tecnologias como facilitadores de acesso e potencializadoras de comportamentos viciantes, especialmente jogos de azar e videogame entre adolescentes, muito cercado por publicidade agressiva", diz a nova estratégia nacional.

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Um chinês perdeu o movimento das pernas depois de passar mais de 20 horas jogando videogame sem parar em um cibercafé localizado em Jiaxing, na província de Zhejiang no último domingo (4). As informações são da revista Newsweek.

Ele percebeu que estava paralisado da cintura para baixo quando tentou se levantar para ir ao banheiro. Em um vídeo postado numa plataforma chinesa, o homem, cuja identidade não foi revelada, pode ser visto sendo socorrido por paramédicos e levado ao hospital em uma maca.

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Ao ser socorrido, o homem implora aos amigos que continuem jogando em seu lugar. A China tem aproximadamente 565 milhões de jogadores, segundo o jornal South China Morning Post. Em 2008, o país tornou-se o primeiro a declarar oficialmente o vício em internet um transtorno clínico.

O vício em videogames também tornou-se uma questão social proeminente entre os jovens na China, com um número crescente de pessoas que optam por ignorar seus estudos, vidas sociais e familiares para navegar na web ou jogar online. 

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada tragada de um cigarro, um indivíduo inspira mais de quatro mil substâncias. Entre elas estão a nicotina, o alcatrão, o monóxido de carbono, e mais outras 60 que são comprovadamente cancerígenas. Seus efeitos à saúde se dão tanto para os fumantes ativos quanto para os passivos, aqueles que inalam a fumaça ambiente. O tabagismo é fator de risco para mais de 50 doenças e a maior causa de morte que poderia ser evitada.

Como parar de fumar?

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Segundo a OMS, para parar de fumar é necessário uma mudança de comportamento. Também deve ter entendimento de que a abstinência provoca reações como irritabilidade, ansiedade, sonolência e inquietação. Os tratamentos contra o tabagismo envolvem, além do combate químico contra a nicotina, componentes psicológicos e de condicionamento. A pessoa precisa estar realmente disposta e para isso deve pedir ajuda em postos do serviço público ou em grupos específicos. Os tratamentos também incluem medicamentos e auxílio psicológico.

O governo de São Paulo oferece alternativas aos fumantes que desejam largar o vício. Quem quiser parar de fumar pode participar dos diversos programas oferecidos pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod). Para outras informações, acesse: http://www.saude.sp.gov.br/cratod-centro-de-referencia-de-alcool-tabaco-e-outras-drogas/

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quinta-feira (21) que vai incluir o vício em jogos eletrônicos na sua lista internacional de doenças pela primeira vez em 2018. De acordo com o texto atual, o transtorno se caracteriza quando as jogatinas se tornam mais importantes que outros interesses da vida e continuam ou aumentam mesmo com consequências negativas.

Após uma década monitorando jogos de computador, a OMS decidiu classificar alguns jogadores excessivos como tendo uma condição de saúde mental. Para alguém ser diagnosticado com o transtorno do videogame, os sintomas precisam ser evidentes no período de 12 meses (com exceção de casos extremos).

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Em entrevista à New Scientist, o líder do departamento de saúde mental e abuso de substâncias da OMS, Vladimir Poznyak, informou que os profissionais de saúde precisarão reconhecer que o vício em jogos pode trazer consequências graves para os pacientes.

"A maioria das pessoas que jogam videogames não tem uma desordem, assim como a maioria das pessoas que bebem álcool também não tem transtorno. No entanto, em determinadas circunstâncias, o uso excessivo pode levar a efeitos adversos", informou.

A redação da entrada da desordem do jogo será incluída na revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID), manual publicado pela OMS que traz a definição e os códigos das patologias e que serve de parâmetro para o trabalho de médicos de todo o mundo. O documento foi atualizado pela última vez em 1990.

Para os médicos e a própria OMS, incluir o transtorno do jogo na CID facilitaria o trabalho dos especialistas no diagnóstico e tratamento do problema. A falta de controle na frequência, duração e intensidade das sessões também é fator determinante para determinar a condição. A agência não listou outras condições ligadas à tecnologia, como o chamado vício de smartphones ou internet.

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A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal pode votar, nesta quarta-feira (22), uma proposta bem polêmica: a legalização dos jogos de azar e a reabertura dos cassinos no Brasil. O projeto de lei do senador Ciro Nogueira (PP) pretende autorizar não apenas os jogos presenciais, bem como por meio da internet. 

Dessa forma, caso aprovada, poderão funcionar além dos cassinos em complexos de lazer, diversos outros como jogo do bicho, videojogo, videobingo, bingo, apostas esportivas e não esportivas, além dos cassinos on-line. 

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A matéria foi alterada pelo relator Benedito de Lira (PP), que incluiu medidas de controle sobre os estabelecimentos a exemplo de identificar todos os jogadores que receberem premiações acima de R$ 10 mil. O substitutivo também determina a inclusão das empresas autorizadas a explorar jogos de azar na Lei de Lavagem de Dinheiro, o que obrigam a cadastrarem os clientes e a informar operações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). 

O texto também prevê multas casos descumprimento dessas e demais regras de, no mínimo, R$ 10 mil e que pode chegar até R$ 500 mil. Esses valores deverão ser aplicados na área da segurança pública. 

O substitutivo alerta que é crime a participação de menores de 18 anos em jogos, bem como os que adulterarem ou controlarem os resultados, que pode ser detido de seis meses a dois anos, além de pagamento de multa. Os estabelecimentos também serão obrigados a exibirem mensagens alertando para o risco de vício. 

Ciro destacou que o jogo é legalizado em 75% dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com ele, o país poderia passar a arrecadar cerca de R$ 15 bilhões a mais em impostos por ano.

Opiniões divididas

Na página do Facebook do Senado, os internautas têm opiniões diversas. “Aí, sim. Lavagem de dinheiro legalizada e milhares de lares destruídos pelo vício do jogo. Eita, país que só anda para trás”, disse um. “Eu não entendo o motivo dessas coisas serem proibidas enquanto temos as lotéricas com suas apostas onde é um verdadeiro milagre acertar nelas, sendo que o governo poderia facilitar o índice de acertos de forma a auxiliar na distribuição de renda da população como é feito em outros países. O que as lotéricas vendem são literalmente jogos de total azar, mas são tratadas com a mais plena normalidade pelo estado”, escreveu outro.

 

Como muitos de sua geração, o estudante L.L., 29 anos, ama computadores. Mas o apego à tecnologia começou a afetar os estudos, o trabalho, o relacionamento com a família e amigos. Virou uma forma de evitar as pessoas. Foi quando viu que precisava de ajuda.

L.L. sofre de dependência digital, ou nomofobia (do original "no mobile fobia"), uma patologia com consequências psíquicas, sociais e físicas. Em setembro, ele iniciou o tratamento no Instituto Delete, o primeiro do Brasil especializado em detox digital e que presta atendimento gratuito.

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Instalado no Instituto de Psiquiatria (Ipub) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Delete foi criado em 2013 pela psicóloga Anna Lucia King e desde então avaliou 800 pessoas com algum tipo de dependência tecnológica. "Comecei a perceber que os pacientes tinham dependência de tecnologias como celular, computador. Uma dependência não natural, mas relacionada a algum transtorno", conta Anna Lucia

Os recém-chegados passam por uma triagem da equipe multidisciplinar do Delete e são submetidos a questionários para identificar a origem da dependência. "Fazemos uma entrevista psicológica. Depois o psiquiatra avalia se há algum transtorno relacionado. Pode ser transtorno de ansiedade, pânico, obsessão compulsiva, fobia social", explica Anna Lucia, que cita WhatsApp, Facebook, Instagram e jogos on-line como as tecnologias com maior registro de dependência.

Tratar os transtornos relacionados - ou transtornos de base - pode exigir medicação. Além de problemas emocionais, a nomofobia também causa prejuízos físicos. A fisioterapeuta Mariana King Pádua, que atende no Delete, explica que o uso prolongado de smartphones, por exemplo, causa tanta pressão no pescoço que faz a cabeça pesar de seis a dez vezes mais que o normal, devido aos longos períodos em que fica inclinada.

"A musculatura do pescoço não é preparada para sustentar essa carga", explica. O tratamento é oferecido durante algumas horas por semana e sua duração varia conforme o caso. Os pacientes são divididos em três categorias: consciente, abusivo e dependente.

Linha tênue

O objetivo do tratamento não é demonizar as tecnologias, mas fazer com que os dependentes aprendam a usá-las de forma saudável. Exercícios, trocas de experiências e ensinamento da chamada "etiqueta digital", ou seja, as boas práticas no uso das tecnologias, ajudam a transformar o uso abusivo em consciente.

Segundo o pesquisador e orientador especializado em Mídias Digitais no Delete, Eduardo Guedes, usar muito a tecnologia por si só não indica dependência, mas todo usuário dependente sempre a utiliza de forma exagerada. "O uso abusivo é quando o virtual atrapalha o real, e você perde o controle. Esse nível de perda de controle é algo muito tênue", explica.

Uso consciente

A forte presença das tecnologias na vida moderna pode dificultar a identificação do problema. Muitas vezes, o próprio usuário não percebe como a dependência afeta sua vida e precisa da interferência de pessoas próximas para procurar ajuda.

Foi o caso do estudante H.B, de 24 anos, levado pela mãe ao Delete, onde trata desde agosto a dependência em jogos de computador. "Nem fui eu que notei [o problema]. A gente se acostuma com isso, é difícil largar", conta. A moderação é difícil de se alcançar em um mundo onde tecnologias como a Internet são onipresentes. Segundo relatório da ONU sobre economia da informação, publicado em outubro, o Brasil é o quarto país mais conectado do mundo em número de usuários na Internet.

O informe "Economia da Informação 2017: Digitalização, Comércio e Desenvolvimento", da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), mostra que em 2015 o país tinha mais da metade da população (120 milhões de pessoas) conectada à Internet, atrás de China (705 milhões), Índia (333 milhões) e Estados Unidos (242 milhões).

As atividades principais dos brasileiros se relacionam à comunicação (85%), como o envio de mensagens pelo WhatsApp e o uso de redes sociais como Facebook, Instagram ou Snapchat (77%), segundo o Comitê Gestor de Internet no Brasil, encarregado da utilização e desenvolvimento da web no país. No Brasil, a nomofobia ainda é um tema relativamente novo, mas Coreia do Sul, Japão e China já consideram essa dependência um problema de saúde pública e têm centros de reabilitação.

Pacientes e terapeutas do Delete acreditam ser possível viver em harmonia com as tecnologias. "Estou melhorando, fazendo exercícios. O problema do uso intensivo da Internet é que você acaba deixando outras áreas da vida desguarnecidas”, diz L.L. Anna Lucia explica que o fim do tratamento não significa que os pacientes ficarão sem apoio. "Muitos naturalmente deixam o grupo, mas fica em aberto. Quando acham necessário, eles podem voltar", conclui.

Durante explanação no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a vereadora do Recife, Michele Collins (PP), desabafou ao falar sobre as drogas. “Eu tive a experiência de ter o meu marido viciado na cocaína. Eu tive a experiência de viver dentro da minha casa, na minha pele sofrer o que uma esposa sofre, como uma mãe sofre e hoje eu tenho a honra de ver o meu esposo sentado nessa cadeira”, ressaltou, fazendo referência ao marido e deputado estadual, Cleiton Collins (PP). O depoimento aconteceu em evento, nessa segunda-feira (26), que marcou o Dia Internacional de Combate às Drogas. 

“Porque ele [Cleiton Collins] só fazia sofrer, mas graças a Deus ele conseguiu se libertar das drogas e hoje através da vida dele milhares de jovens têm conseguido também alcançar essas oportunidade. Jovens que estão aqui hoje. Meninos, homens e mulheres que estão tenho a oportunidade de se tratar, que já se recuperaram e aqueles que ainda estão em recuperação”, discursou. 

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A parlamentar também declarou que “com apoio e a benção de Deus” é possível vencer. “Isso mostra que tem jeito sim. Isso mostra que se houver apoio, unidade e a bênção de Deus em primeiro lugar, nós podemos alcançar grande êxito porque meu marido era um menino de rua, muitas vezes ele conta que sentava no meio-fio na calçada, colocava a mão na cabeça e perguntava porque é que eu vim para esse mundo”. 

Michele Collins ainda lamentou o fato do Nordeste estar nas primeiras posições em pesquisas que mostram o consumo de drogas. “Um número cruel”, enfatizou. “No entanto, o olhar da ONU voltado para o Recife, para o Nordeste e para o Brasil nos lisonjeia e nos traz esperança também porque através dessa mobilização nos mostra cada vez mais que precisamos estar unidos. Cada um pode fazer um pouco, cada um pode contribuir enquanto pessoas públicas, órgãos, autoridades e pessoas comuns. Existem milhares e milhares de pessoas no mundo precisando de algo que muitas vezes podem estar ao nosso alcance”, acrescentou. 

Um estudo realizado pela Universidade de Fudan, em Xangai, na China, aponta que os filhos de consumidores de drogas como cocaína possuem tendência ao vício. O estudo explica que fatores tornam o vício hereditário. 

A pesquisa traz o número de 60% para os casos de abuso de drogas ligados à hereditariedade. A amostragem trabalhou com ratos. Relatado na revista Nature Communications, a motivação da busca dos animais pela cocaína era percebida e contabilizada quando uma alavanca era empurrada por eles. Os seus filhotes também foram analisados e foi constatado que os filhotes de quem mais procurava a droga possuíam mais tendência ao vício. Ainda foi concluído que o mesmo aconteceria com os humanos, conforme o número conhecido pela equipe de que 20% dos consumidores habituais são filhos de viciados. 

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A investigação também analisou o esperma dos roedores e percebeu alterações nos genes. Essas mudanças também foram detectadas nos filhotes, o que pode mostrar com mais clareza a propensão à transmissão do vício. A pesquisa revela resultados similares a outro experimento anterior em relação ao consumo de cocaína durante a gestação.

 

Mais um caso inusitado envolvendo animal foi registrado na Austrália. Uma cobra foi encontrada por policiais em um galpão de produção de metanfetamina e apresentava sinais de vício em drogas. A cobra vivia no ambiente e, em meio à produção dos entorpecentes, pode ter passado a absorvê-los através da fumaça e partículas e ter se viciado. Diante do encontro, as autoridades enviaram a píton a uma reabilitação.

De acordo com O Globo, o animal de quase dois metros passou por um tratamento de sete meses e deve ganhar novos donos quando o processo judicial de tráfico de drogas contra os seus antigos proprietários for finalizado.

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A desintoxicação ocorreu sob os cuidados de 14 prisioneiros em reabilitação. Segundo informações, o animal tinha comportamento agressivo, porém, após o tratamento, voltou à normalidade. Outras espécies também passam por reabilitação no mesmo local, no Complexo Penitenciário de John Morony, em Sidney, como é o caso de gambás, pássaros e até cangurus. O local soma cerca de 250 outros animais em situação de reabilitação e já realiza esse tipo de trabalho há mais de 20 anos com o programa voltado também para humanos. 

A presença da cobra na fábrica de drogas é explicada pelas autoridades. Segundo eles, o animal venenoso é usado para proteger drogas e armas. 

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, alertou hoje (13) que o consumo de drogas mata cerca de 500 mil pessoas todos os anos no mundo.

“A OMS estima que o uso de drogas seja responsável por cerca de meio milhão de mortes todos os anos, mas esse número representa apenas uma pequena parte de todo o dano causado pelo problema mundial das drogas”, disse.

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Durante discurso em Viena, na Áustria, Margaret destacou ainda que, em alguns aspectos, a situação está piorando, e não melhorando, já que muitos países vivenciam o que ela chamou de crise de emergência sanitária decorrente de mortes por overdose.

“Gostaríamos de ver mais usuários de drogas sendo canalizados por meio de sistemas públicos de saúde do que por meio de cortes e sistemas de justiça criminal”, apontou a entidade.

“À medida que muitos países e agências internacionais continuam a lidar com o problema das drogas e suas inúmeras dimensões, a OMS pede que as políticas sejam baseadas em evidências médicas e científicas, e não em emoções e ideologias”, concluiu.

Se você é uma daquelas pessoas que não consegue ficar um minuto sem checar o Facebook e fica contando o número de curtidas recebidas em cada postagem, saiba que a ciência tem uma resposta lógica para isso. Pesquisadores da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, descobriram que as interações positivas nas mídias sociais ativam uma área do cérebro responsável pelo sentimento de prazer, que também está envolvida à jogos de azar.

Isso faz das redes sociais um vício? Depende. Segundo os especialistas, nossos cérebros respondem ao que os psicólogos chamam de recompensas variáveis ​​intermitentes. Como não sabemos de que forma e quando seremos recompensados, continuamos voltando à fonte de prazer. Isto é o que alimenta os aplicativos populares de smartphones, bem como os cassinos.

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"O Facebook é uma plataforma que permite que você obtenha recompensas sociais a qualquer momento, em uma frequência muito maior e em quantidade muito maior do que nunca", explica o neurocientista Dar Meshi, em entrevista ao jornal americano The New York Times.

O vício nas redes sociais pode, assim como as drogas, influenciar o cotidiano do usuário e causar abstinência. Para o resto de nós, usar plataformas de mídia social é apenas um hábito. "Os hábitos não são nem bons nem ruins", diz a professora de psicologia e de negócios da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, Wendy Wood. "Se torna insalubre a medida em que começa a ficar no caminho de seus outros objetivos", explica.

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Temendo ações policiais, ativistas, usuários e a população local da Cracolândia, na Luz, no centro da capital paulista, fizeram na tarde de hoje (8) um churrasco colaborativo e uma roda de samba na Rua Helvétia, onde há o chamado “fluxo”, com maior concentração e aglomeração de usuários e vendedores de crack. Desde segunda-feira (2), ativistas se revezam em uma vigília na Cracolândia, principalmente à noite, para tentar impedir que o local seja palco de ações truculentas.

Segundo o militante e artista visual Raphael Escobar, do Coletivo Sem Ternos, e que já desenvolveu trabalhos no local, o temor ocorre porque ações violentas já ocorreram em gestões anteriores. “A maioria das políticas públicas na região, quando chegam, acabam com a anterior. Então, fazem uma 'limpeza' na região”, disse ele em entrevista à Agência Brasil. "Todos têm medo de outra ação violenta da polícia como teve com o Haddad [Fernando Haddad] e com o Kassab [Gilberto Kassab]. Nosso maior medo é com a galera do fluxo, com policiais e bombas, espalhando todo mundo ou [levando para] internar”.

Para o churrasco de hoje, cada um levou o que queria. “O cozinheiro é o Mineiro [que vive no local]. Quem vai fazer o churrasco não somos nós. É o cara do fluxo”, explicou Escobar. “Estamos torcendo para que todo mundo que venha traga carne”, falou.

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Além de um ato de resistência, o "Churrasco na Craco", como foi chamado o evento, questiona a falta de uma posição da nova gestão sobre o que será feito na região. Em entrevista à Agência Brasil no início da semana, a secretária municipal de Assistência Social, Soninha Francine, disse que haverá mudanças no programa da prefeitura realizado atualmente na Cracolândia: o De Braços Abertos (DBA), que tem uma abordagem focada na redução de danos. Além dele, há também na região o programa estadual Recomeço, que busca dependentes nas ruas a fim de levá-los para tratamento, com afastamento e abstinência, e reabilitá-los para o trabalho. Em casos extremos, são usadas internações involuntárias e compulsórias. Segundo a secretária, não há necessidade de que haja os dois programas. Ela também pretende focar o trabalho na região na questão da saúde.

Escobar diz que, além dos programas estaduais e municipais, há também ações de entidades religiosas ocorrendo no local. “Aqui é tudo muito complexo. Tem muitas nuances e discussões”, disse. “São três linhas [principais], em minha visão, que ainda estão atuando na Cracolândia: a redução de danos, a internação e a religião. No fundo, quem tem que escolher isso não é a gente ou o prefeito. Quem escolhe isso é o usuário. Tem gente que acha que a igreja vai funcionar. Quem sou eu para dizer que não vai?”, disse ele.

Atualmente, o DBA atende a 467 pessoas. De acordo com dados fornecidos pela gestão anterior da prefeitura, desse total, 84,66% estão em tratamento de saúde e 72,75% estão trabalhando. O balanço aponta ainda que 88% os beneficiados pela iniciativa reduziram o consumo de crack. A ação integra os usuários, de forma flexível, a frentes de trabalho, oferece alojamento em hotéis e remunera os participantes, por dia, pelos serviços prestados.

Procurada pela Agência Brasil, a prefeitura informou que ainda não há programas ou ações previstos para a região da Cracolândia.

Pesquisadores brasileiros estão desenvolvendo há dois anos e meio uma vacina que pretende eliminar a dependência de cocaína, revelaram na segunda-feira os participantes do projeto, que está em fase de testes com animais.

"Desenvolvemos uma molécula que estimula a produção de anticorpos contra a cocaína no sistema imunológico", afirmou à AFP o professor Angelo de Fátima, do departamento de Química Orgânica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um dos responsáveis pela pesquisa.

"Esses anticorpos capturam a cocaína, impedindo-a de chegar ao cérebro, e reduzem os efeitos euforizantes da droga, o que leva o usuário a perder interesse" no seu consumo, explicou o acadêmico.

De Fátima lembrou que nos Estados Unidos há pesquisas nesse mesmo sentido, mas com moléculas diferentes.

"Nossa molécula é distinta da americana. A nossa carece da parte proteica", declarou, sem revelar o nome da molécula utilizada, pois esta "ainda não foi patenteada".

Segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o consumo de cocaína no Brasil é quatro vezes maior que a média mundial.

Perante esta situação, a vacina é uma estratégia promissora para o tratamento do vício.

A princípio, a vacina só será usada por pacientes altamente motivados a parar de tomar drogas, para a prevenção do abuso de cocaína por crianças e adolescentes, ou na luta contra o crack, diz Fátima.

Apesar de não ter a causa de sua morte revelada, o cantor Prince, falecido no último dia 21 de abril, ainda é alvo de especulações sobre o que teria levado o fim de sua vida.

O jornal StarTribune, o maior do estado norte-americano de Minnesota, onde o cantor morava, noticiou nesta quarta-feira, dia 4, que Prince, que podia estar doente, estava com uma consulta marcada com especialista em vício de analgésicos para o dia 22, um dia após a sua morte.

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Dr. Howard Kornfeld é conhecido pelo sucesso na dependência de remédios a base de ópio e foi chamado por representantes do cantor no dia anterior à sua morte porque Prince estava em meio a uma emergência médica, como relatou fontes.

- O plano era fazer uma avaliação rápida da saúde e sugerir um plano de tratamento, como uma espécie de missão salva vidas, contou uma fonte ao jornal, revelando ainda que o médico não pôde fazer um encaixe em sua agenda para se encontrar com Prince, então, mandou seu filho, Andrew, encontrar o cantor, no dia de sua morte e no dia 22 teria reservado o dia para tratar com Prince.

O filho do especialista foi uma das três pessoas que estavam no local em que Prince foi encontrado sem vida. Andrew até chegou a ligar para a emergência, mas os paramédicos não chegaram a tempo de encontrar o cantor ainda com vida.

Lembrando que o cantor teria sido encontrado morto ao lado de medicamentos com prescrição médica.

Enquanto alguns famosos rejeitam os procedimentos estéticos, outros não têm problema algum em admitir que já realizaram cirurgias plásticas,como é o caso do ator de Modern Family, Reid Ewing, que interpreta o personagem Dylan na série. Entretanto, o caso dele é um pouco mais sério do que isso.

Em entrevista para o Huffington Post, o ator admitiu que sofre de dismorfia corporal, uma doença mental que faz com que a pessoa enxergue alguma parte específica de seu corpo desformada e acaba levando o indivíduo a realizar diversas cirurgias plásticas – muitas vezes até desnecessárias – resultando no vício:

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- Eu genuinamente acreditava que se fizesse um procedimento eu repentinamente me pareceria com Brad Pitt [...] Cada cirurgia causava um novo problema que eu teria que resolver com outro procedimento [...] Nenhum dos médicos sugeriu que eu consultasse um psicólogo para um problema que claramente era mais psicológico do que cosmético, ou então me avisaram sobre os riscos do vício. Antes debuscar a mudança no seu rosto, você precisa se questionar se é a sua mente queprecisa de mudança. É um hobby terrível e vai te consumir até você perder toda sua autoestima e alegria. Eu gostaria de poder voltar no tempo e desfazer todas as cirurgias. Agora eu enxergo que eu estava ótimo e não precisava de nenhuma cirurgia afinal.

Paulo Henrique Melo só não usa o celular quando está dormindo. Mas basta acordar para que suas relações fiquem restritas à mediação do aparelho, desde as conversas com a família e amigos no Whatsapp, até as contas que paga pelo internet banking. O dia se desenrola entre os assuntos de trabalho pelo Gmail, estudos e lazer no IBooks, compras de viagens no Decolar.com... Olhos vidrados na tela.

O jovem universitário de 21 anos é um dependente das tecnologias. Assim como milhares de pessoas no mundo, se o Wi-Fi desligar, a bateria acabar ou faltar luz, Paulo não sabe o que fazer. Longe do Brasil em um intercâmbio do programa Ciência Sem Fronteiras, em Budapeste, ele se sente nu sem o telefone: "Minha vida toda está no celular".

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O incrível desenvolvimento tecnológico gerou na sociedade uma grande necessidade de se passar cada vez mais tempo em conexão com redes sociais, Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp, Snapchat, colocando em risco não só a saúde física e psicológica, mas prejudicando o convívio social e aprendizado.

Do ponto de vista médico, é identificada dependência de tecnologia quando a pessoa não consegue administrar de  forma sadia o uso dessas ferramentas, causando prejuízos no trabalho e no convívio social.

As telas, sejam elas de celulares, laptops, computadores, tablets, televisões e outros dispositivos, têm pautado as relações pessoais na atualidade. Sem esses dispositivos, provavelmente o mundo inteiro sentiria os mesmos efeitos de um dependente químico em abstinência.

"Chego a imaginar crises de abstinência se, de repente,  ficasse muitos dias afastado dos meus aparelhos", admite Paulo Henrique, acostumado a usar computador, celular e televisão ao mesmo tempo.

"O celular pode ser responsável pelo  meu atraso em compromissos, pois não paro de mexer nele enquanto me arrumo, além do fato de que minha dedicação insuficiente em atividades importantes do meu cotidiano, como o estudo, trabalho, ocorre pelo fato de que não consigo passar mais de uma hora sem mexer nele", afirma o universitário.

Patologia – Relações no trabalho, família, estudo, amigos... Tudo é afetado pelo uso excessivo das tecnologias. Mas existem variações de dependência: a considerada normal e a patológica, que necessita de um acompanhamento médico, pois pode acarretar ansiedade, depressão, transtornos sociais e déficit de atenção.

Para a professora e especialista em neuropsicopedagogia Paula Barros, a participação da família é fundamental para o diagnóstico, pois ela pode fornecer informações sobre o comportamento, atitudes e sobre o cotidiano do “viciado”, que, por muitas das vezes, acaba omitindo informações.

Mas como identificar na prática se uma pessoa é viciada em telas? As irmãs Maria Luiza e Maria Vitória Oliveira, de 4 anos, estão em uma fase importante para o desenvolvimento motor, mas não querem saber de lápis, giz de cera, papel, tinta.

O que antes era diversão para as meninas, hoje é feito de maneira diferente, através de telas, pinturas digitais. Além do vício em tablets, as gêmeas não saem da frente da televisão: adoram programas educativos como Hi-Five, Dora Aventureira e Go Diego Go.

A especialista Ana Paula Barros afirma que crianças e jovens são os mais afetados pelas tecnologias, por passarem muitas horas em contato com aparelhos eletrônicos, o que acaba afastando-os do convívio social, com possibilidade de gerar dependência. “O mundo mudou e isso acaba interferindo no lado comportamental dos sujeitos. Hoje em dia é mais cômodo e prático brincar com jogos no celular do que jogar peteca com os amigos”, afirma.

O comunicólogo Mário Camarão, doutorando em cibercultura e redes de comunicação, utiliza as telas com consciência, mas diz que seria muito difícil passar uma semana sem acesso aos aparelhos: “Através da internet conseguimos superar grandes distâncias e encontrar soluções para problemas do nosso dia a dia. Uso para fins profissionais, pessoais e educacionais”. 

O pesquisador ressalta que o maior problema é a substituição de relações reais pela mediação excessiva. “Tudo em demasia não faz bem. O bom senso é sempre o limite para o excesso”.

Por Raissa Craveiro

A atriz Grazi Massafera, que tem feito muito sucesso com a personagem Larissa, na novela Verdades Secretas, da Rede Globo, postou uma foto na sua página oficial em uma rede social revelando o possível caminho que tomará a modelo. Na lagenda, a atriz escreveu "Larissa breve em ‪#‎VerdadesSecretas". Com dentes apodrecidos e cabelos e rosto sujos, a indicação é que Larissa continuará viciada em crack e afundará ainda mais na vida de dependente química.

Mãe de Grazi não quer assistir a Verdades Secretas

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Na rede social, fãs da atriz elogiaram o desempenho de Grazi. “A cena é triste, mas é a realidade de muitas pessoas que entram nesse poço sem fundo! Grazi Massafera tá arrasando na pele da Larissa! A melhor personagem da novela. Adoro!”, comentou o internauta Saulo Miranda.

Consumidores por todo o mundo admitem que dormem com seus smartphones, o levam para o banho e resgatariam o aparelho de um incêndio antes de salvar o gato da família. Essas são algumas das descobertas de uma pesquisa feita em sete países entre mais de 7 mil pessoas sobre seus hábitos com smartphones divulgada nesta terça-feira (28) pela Motorola, a mais nova aquisição da gigante chinesa de eletrônicos Lenovo.

70% dos entrevistados disseram que dormem segurando seus aparelhos - com a maior porcentagem na Índia (74%) e China (70%). E 57% disseram que levam seus celulares para o banheiro, com as maiores porcentagens na China e no Brasil. Um em cada seis usuários de smartphones disse que usa o aparelho durante o banho e mais da metade (54%) afirmou que procuraria o celular antes do gato da família no caso de um incêndio.

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Quão próximas são as pessoas dos seus aparelhos? 22% disseram que desistiriam de sexo por um final de semana antes de abrir mão de seus celulares. E 40%ainda  contam segredos para seus aparelhos que não revelariam para seus melhores amigos. Mas o relacionamento não é perfeito. Apenas 39% dos entrevistados disseram estar "felizes" com seus aparelhos, e 79% disseram que se sentiam incomodados com o fato de seus celulares os interromperem em momentos inoportunos.

A pesquisa foi feita pela internet pela KRC Research e ouviu um total de 7.112 donos de smartphones nos Estados Unidos, Reino Unido, Brasil, China, Espanha, México e Índia.

Você abre seus aplicativos mais de 60 vezes por dia? Se sim, é classificado como um viciado em smartphone. Quem sofre do transtorno não está sozinho. Hoje, cerca de 280 milhões de pessoas em todo o mundo são compulsivas por dispositivos móveis, segundo estudo divulgado pela consultoria Flurry nesta quarta-feira (15). E este grupo está aumentando em ritmo acelerado, já que o índice cresceu 59% entre 2014 e 2015.  

Segundo o relatório, aplicativos de redes sociais e de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, por exemplo, são os mais acessados pelos viciados em dispositivos móveis. O grupo utiliza apps como estes pelo menos seis vezes mais do que um usuário médio.

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Aplicativos de produtividade aparecem em segundo lugar no ranking de preferência dos compulsivos, especialmente entre estudantes universitários. Games também são um grande sucesso entre os dependentes de dispositivos móveis, aparecendo na lista na 3ª posição.

O alto índice de compulsão pelos dispositivos inteligentes é um reflexo do aumento na produção destes produtos em todo mundo. Segundo a pesquisa, de 2014 para 2015, o número de dispositivos inteligentes cresceu de 1,3 bilhão para 1,8 bilhão, o que representa um aumento de 38% de um ano para o outro. 

De acordo psicólogos da clínica Clínica Equilybra, em São Paulo, para que seja constatada uma dependência patológica dessas novas tecnologias, o sujeito deve ser um usuário abusivo e essa condição precisa estar prejudicando a sua vida pessoal, social e familiar.

Não por acaso, o Instituto Delete – organização criada dentro do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – criou uma maneira de avaliar o nível de dependência dos usuários em redes sociais como WhatsApp, Facebook e Twitter, por exemplo. O teste foi desenvolvido com a participação de profissionais das áreas de saúde, comunicação e tecnologia. Faça o teste aqui.

No Brasil, o tema ainda é pouco explorado, mas existem clínicas especializadas em dependência digital nos Estados Unidos, Itália e Reino Unido. “Alguns dos sintomas da dependência digital abusiva são ansiedade, depressão, medo de perder o controle, desprezo pelas relações na vida real, mudanças repentinas de humor, percepção alterada do tempo e perda de sono”, explica a pesquisadora e diretora do Instituto Delete, Anna Lucia King. 

Quem pode negar a angústia, ou no mínimo a leve frustração, do momento em que descobre ter saído de casa sem o celular? O aparelho tornou-se um aglutinador de necessidades pessoais diárias, mas, para além disso, também estendeu o mal que assola os integrantes da chamada geração virtual: o vício em tecnologia.

Acessar redes sociais de hora em hora sem objetivo aparente, por exemplo, é um dos sintomas do vício em tecnologia. Esse mal pode trazer diversos distúrbios, principalmente à crianças e adolescentes. O vídeo traz uma entrevista com o pesquisador Eduardo Guedes, que também é diretor do Instituto Delete, organização voltada ao estudo dos efeitos da tecnologia em seus usuários. O especialista etalha os sinais de quando é necessário repensar o uso dos dispositivos virtuais, além de apresentar um teste exclusivo para identificar novos viciados. Confira:

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