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Transmissões ao vivo no Instagram, vídeos curtos no Reels, dancinhas no Tik Tok e lives no YouTube marcam a popularidade do audiovisual nas redes sociais. Ao longo dos últimos anos, as plataformas mais famosas, como Facebook e Instagram, que publicavam apenas textos e imagens, passaram a postar os vídeos como forma de entretenimento.
##RECOMENDA##A preferência pelo vídeo chegou para ficar, como explica Ana Paula Andrade, professora do curso de Comunicação Social da UNAMA - Universidade da Amazônia. “Não é de agora que a gente tem observado esse comportamento do público em geral nas redes sociais. Na internet como um todo, na hora de optar por consumir, por exemplo, um texto ou um vídeo, grande parte dos usuários prefere acessar um vídeo do que ler um texto. É uma forma que essas plataformas encontram para atender essa necessidade que vem crescendo cada vez mais", afirma a professora.
Com a chegada do vídeo, o que seria apenas entretenimento entre os internautas passou a ser uma das principais “armas" de estratégia de marketing de empresas, instituições e influenciadores das redes, saindo do campo da diversão para a divulgação de trabalhos e negócios. “A sedução do vídeo vem justamente pelo fato de ele ser um produto dinâmico. Ele brinca com o nosso sensorial, com a audição, com a visão, te traz possibilidades de inovar e, com isso, se torna mais atraente", observa a professora Ana Paula, doutora em Comunicação e especialista em mídia audiovisual.
Com a pandemia da covid-19 e o isolamento social, a busca por plataformas de vídeos como o Tik Tok e Kwai cresceu nesse período. Esses aplicativos optam por vídeos mais curtos e se popularizaram pelos conteúdos engraçados e por danças.
Geralmente feito por pessoas comuns, essa linguagem também ganha críticas pelo fato de muitos usuários não conseguirem controlar o tempo de utilização. “Utilizar de forma intensa a tecnologia pode afetar negativamente as nossas relações interpessoais e até a nossa saúde fisica. Portanto, somente com o uso consciente poderemos usufruir dos benefícios que as ferramentas tecnológicas nos oferecem”, alerta a psicóloga Sorraine Costa.
Por Alana Bazia e Douglas Santos.