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O presidente Jair Bolsonaro e os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e João Roma (Cidadania) disseram nesta terça-feira, 30, em evento na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ter confiança na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios pelo Senado Federal. O texto já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e aguarda votação em plenário.

O evento na Aneel marcou a assinatura das novas regras do Tarifa Social, que agora garantem a inscrição automática de famílias de baixa renda ao programa de descontos na conta de luz.

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Bolsonaro afirmou que a redução de até 40% na tarifa de energia de famílias carentes, que hoje vive um salto no País, é algo "muito bem-vindo". "Outras medidas estão sendo tomadas, como a bola que está lá no Senado agora, a questão dos precatórios. Tenho certeza que nosso Senado, como sempre sensível, aprovará também essa medida", declarou o presidente na Aneel. "Brasil era um dos países mais difíceis para se fazer negócio, estamos melhorando", acrescentou.

Em seu discurso, Ciro Nogueira lembrou que a PEC dos Precatórios abre espaço fiscal para viabilizar o pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil em 2022 e também mostrou confiança no aval dos senadores.

Já João Roma, a jornalistas na saída do evento, disse que espera a aprovação do texto no plenário da Casa ainda nesta terça-feira. "Estou confiante que Senadores poderão já apreciar ainda hoje essa PEC para que nós passamos o quanto antes tratar de toda a parte burocrática", declarou. O ministro da Cidadania ressaltou que o governo quer fazer o pagamento do benefício reformulado e turbinado ainda em dezembro.

Tarifa Social

Hoje, 12,4 milhões são beneficiadas com a programa Tarifa Social. Pelas estimativas da agência reguladora, esse número poderia quase dobrar a partir do próximo ano, pois há 11,3 milhões de famílias que têm potencial para participar do programa com o novo formato de cadastro.

A nova lei facilita que novas famílias carentes passem a receber os benefícios. Segundo o relator do processo, diretor Sandoval Feitosa, houve um aumento de 45% no número de beneficiados no programa nos últimos três anos, mas é possível contemplar mais cidadãos.

O líder do governo e relator da PEC dos Precatórios no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), disse ter votos para aprovar a proposta no plenário ainda nesta terça-feira, 30, mas ressaltou que ainda é preciso construir um "entendimento mais amplo" e negociar mudanças.

O relator avalia duas novas alterações antes da votação no plenário: vincular todo o espaço fiscal da PEC ao Auxílio Brasil e despesas obrigatórias, e não apenas parte da folga, e alterar a redação que garante o caráter permanente para o programa social. O conteúdo é alvo de questionamento entre parlamentares.

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De última hora, o relator alterou o parecer e retirou o pagamento de precatórios do antigo Fundef do teto de gastos. De acordo com ele, o impacto da medida no espaço fiscal ainda terá de ser calculado. "Vamos fazer conta", disse o relator após a aprovação do texto na CCJ.

De acordo com especialistas, a medida pode não alterar o espaço fiscal, pois o limite seria consumido com outros precatórios, entre eles os de natureza alimentícia, que foram priorizados na última versão do parecer.

O presidente do Uzbequistão, Shavkat Mirziyoyev, foi reeleito com mais de 80% dos votos - anunciou a Comissão Eleitoral nesta segunda-feira (25), um dia depois de eleições marcadas pela ausência de uma verdadeira oposição.

De acordo com os resultados preliminares, Mirziyoyev obteve 80,1% dos votos, disse a Comissão Eleitoral Central.

À frente do país mais populoso da Ásia Central desde 2016, o presidente terá, com isso, um novo mandato de cinco anos.

De acordo com o levantamento feito pela Quaest Consultoria e Pesquisa e pelo banco Genial Investimentos, divulgado nesta terça-feira (4), o ex-presidente Luiz inácio Lula da Silva (PT) tem grandes chances de vencer as eleições de 2022 ainda no primeiro turno. A sondagem entrevistou 1,5 mil pessoas e tem margem de erro de três pontos para mais ou menos.

Em um dos cenários projetados no levantamento, com Lula, Jair Bolsonaro (sem partido), Ciro Gomes (PDT) e João Doria (PSDB), o petista tem 44% frente os 44% dos três candidatos somados.

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Com isso, o ex-presidente só não vence no primeiro turno se ao invés de Doria, o candidato for o ex-juiz Sergio Moro (quando Lula teria 44% contra 46% dos demais, na margem de erro) ou o apresentador José Datena (Lula com 44% contra 47% da soma de Bolsonaro, Ciro e Datena).

A Quaest preparou ainda seis outros cenários possíveis:

1. Lula 46%, Bolsonaro, 29%; Ciro, 12%

2. Lula 44%; Bolsonaro, 27%; Ciro, 9%; Sergio Moro, 10%

3. Lula 44%; Bolsonaro, 27%; Ciro, 10%; Datena, 10%;

4. Lula 44%; Bolsonaro, 29%; Ciro, 10%; Doria, 5%;

5. Lula 45%; Bolsonaro, 29%; Ciro, 10%; Eduardo Leite, 4%;

6. Lula 45%; Bolsonaro, 29%; Ciro, 11%; Mandetta, 3%;

Já no segundo turno, Lula derrota todos os adversários recebendo entre 53% e 58% das intenções de voto.

A pesquisa demonstra também os motivos de o presidente Bolsonaro entregar uma fatia cada vez maior do comando político do governo ao Centrão: sem apoio dos aliados, a derrota em 2022 fica cada vez mais próxima.

Segundo o Quaest, a economia é outro ponto de atenção para os presidenciáveis. Mais da metade dos 1.500 entrevistados se disseram muito (19%) ou um pouco (31%) otimistas com a economia nos próximos doze meses. Em condições normais, essa seria uma boa notícia para o governo, mas ainda não é possível afirmar isso, já que o otimismo é compartilhado de maneira similar pelos eleitores de Bolsonaro (41%) e de Lula (38%), o que pode significar que parte da boa perspectiva é de eleitores que acham que Bolsonaro vai deixar o Planalto.

Ainda de acordo com o levantamento, 21% acham que a economia ficará como está e 24% que vai piorar. Na direção oposta, 47% da população acha que a economia piorou muito.

Perguntados sobre quais os maiores problemas do país, 23% dos eleitores disseram a pandemia, 16% o desemprego, 13% o atendimento de saúde, 13% economia e 11% a corrupção, todas agendas nas quais o governo está defasado.

Entre os entrevistados, não houve citações relevantes ao projeto de lei de impressão do voto, maior preocupação do atual presidente no último mês.

De acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (5) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a maioria dos brasileiros confia na eficiência das urnas eletrônicas utilizadas no país. A pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto MDA entre os dias 1° e 3 de julho, e entrevistou 2.002 pessoas presencialmente, em 137 municípios de 25 cidades brasileiras.

Com margem de erro de 2,2 pontos percentuais, os dados apontam que 32% dos participantes afirmaram ter “confiança elevada” no sistema eleitoral conduzido pelas urnas, enquanto 30,8% disseram concordar “moderadamente” com os resultados eletrônicos.

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Na contracorrente, 15% dos participantes da pesquisa manifestaram insegurança com as urnas e consideraram o nível de confiança “baixo”. Outros 18,7% declararam-se “sem confiança” no sistema eletrônico.

A pesquisa também questionou sobre a proposta que pretende implementar a impressão dos votos nas urnas, como forma de permitir a conferência física em casos de questionamentos.

Para 58% dos entrevistados, a possível impressão do comprovante irá gerar mais confiança no processo eleitoral. Já outros 34,7% posicionaram-se contra a proposta, alegando que o “sistema atual já funciona bem”.

A segurança do sistema eleitoral com a utilização das urnas eletrônicas vem sendo questionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nos últimos dias, ele reforçou a tese e chegou a dizer que só deixaria o cargo de presidente após uma eleição com a possibilidade dos votos também impressos. 

Parece que o eleitorado evangélico passou a discordar das posições do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e já reavalia seu apoio. Na pesquisa do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) apresentada nessa quinta-feira (24), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como principal opção dos religiosos para 2022.

O estudo mostra que o petista seria votado por 41% dos evangélicos entrevistados, contra 32% de Bolsonaro. Entre os católicos, Lula teve uma vantagem maior ao ser escolhido por 52%, enquanto o atual presidente obteve 20% das intenções.

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O Ipec também indica que o ex-presidente tem mais que o dobro de votos do atual gestor, que vê a rejeição do seu governo aumentar sobretudo pelo trato questionável com a pandemia.

A pesquisa ouviu 2.002 eleitores de 141 cidades, entre os dias 17 e 21 e junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para maios ou menos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou mais que o dobro de intenções de voto do que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pesquisa do instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), divulgada nesta sexta-feira (25). Disparados à frente dos demais candidatos, a dupla reforça a polarização política, que novamente deve ser levada às urnas em 2022.

O Ipec reafirmou a ascensão do petista conferida em outros estudos. Ainda que somem os resultados dos quatro principais adversários incluídos na estatística, Lula possui uma folga de 11 pontos percentuais.

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Ele lidera o material com 49% dos votos; Bolsonaro com 23%; Ciro Gomes (7%); João Doria (5%) e Luiz Henrique Mandetta (3%). Brancos e nulos representam 10% dos eleitores, enquanto 3% disse que não sabe ou não respondeu. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

'Tem meu voto garantido'

A entidade criada por ex-executivos do Ibope Inteligência questionou 2.002 pessoas de 141 municípios, entre os dias 17 e 21 de junho. O eleitorado também foi perguntado em quem votaria com certeza ou poderia votar e quem não votaria de jeito nenhum.

Nesse recorte, Lula volta a assumir os melhores índices com 61% dos votos 'certos'. Um aumento de 11% em comparação a fevereiro, quando marcou 50%. Bolsonaro obteve 33% dos votos. Antes, a marca era superior, com 38%.

'Não voto de jeito nenhum'

Em relação aos candidatos com maior rejeição, 62% garantiu que não votaria em Bolsonaro de jeito nenhum. Há quatro meses, ele era rechaçado por 56% do eleitorado.

Apesar de figurar como contraposição ao atual presidente, Lula recebeu a menor reprovação dos cinco candidatos. Conforme a pesquisa, 36% disse que não votaria nele. Anteriormente, a taxa era de 44%.

Avaliação da gestão Bolsonaro

A motivação para a derrocada do presidente Bolsonaro pode ser explicada pela baixa avaliação da sua gestão, exposta pela adesão em protestos por todo o país. Segundo o Ipec, só 24% considerou o Governo Federal ótimo ou bom - em fevereiro era 28%. Já 49% dos entrevistados afirmou que a atividade do chefe do Executivo é ruim ou péssima. Na pesquisa anterior o percentual era de 39%.

Ainda conforme o estudo do Ipec, 66% reprovou o governo Bolsonaro, contra 30% que aprova. Sobre a confiança no presidente, 68% dos entrevistados sugeriu que desconfia dele, enquanto 30% reafirmou que acredita em Bolsonaro.

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para esclarecer que o ICMS a ser retirado da base de cálculo do PIS/Cofins é o destacado na nota fiscal, e não o efetivamente pago. Caso esse entendimento prevaleça no placar final, será uma derrota bilionária para a União.

Segundo apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com um integrante da equipe econômica, essa opção pode dobrar o impacto fiscal da decisão da Corte, até hoje calculado em R$ 258 bilhões em cinco anos, segundo estimativa da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

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A União pleiteou junto ao STF que o ICMS a ser retirado da base do tributo federal fosse o efetivamente pago. No entanto, a relatora da ação, ministra Cármen Lúcia, reforçou a posição de que todo o valor destacado como ICMS na nota fiscal deve ser descontado da base de cálculo do PIS/Cofins.

Como o valor do ICMS destacado costuma ser maior, isso beneficia o contribuinte, mas "sangra" a arrecadação federal.

Além da relatora, votaram pelo desconto do ICMS destacado os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.

Moraes ressaltou que a União, enquanto pôde cobrar PIS/Cofins sobre os valores de ICMS, aceitava a cobrança sobre o ICMS destacado. "A Receita cobrava e União não reclamava. Não, era aceito normalmente", disse o ministro. "Se a União aceitava, me parece que não há um motivo para não aceitar, salvo se a União pretender devolver tudo que ela recolheu dentro do que ela agora afirma que é cumulativo", acrescentou.

O ministro Kassio Nunes Marques abriu divergência nessa questão e entendeu que o desconto deve ser do ICMS efetivamente recolhido. Ele foi acompanhado pelos ministros Luis Roberto Barroso e Gilmar Mendes.

Nunes Marques ressaltou que parte do ICMS destacado na nota fiscal é aproveitado pelo contribuinte como crédito. "A União sustenta como critério de exclusão o ICMS líquido. Alega que, caso excluído o ICMS destacado, haveria aproveitamento cumulativo do crédito", disse. "Compreendo que deve prevalecer o critério do ICMS líquido, devido em cada etapa da cadeia de circulação, ou seja, o saldo do crédito apurado e devido por cada contribuinte", acrescentou o ministro, em entendimento alinhado com o desejo da União.

Para Nunes Marques, em caso de desconto do ICMS destacado na nota fiscal, ocorreria o aproveitamento acumulado desses créditos. "Certamente haverá enriquecimento sem causa do contribuinte", afirmou.

Impacto

Apesar do impacto significativo na definição da exclusão do ICMS destacado, a modulação dos efeitos retroativos da decisão do STF pode atenuar o baque nas contas, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast. Esse cálculo, porém, ainda será estimado pela equipe econômica.

Pouco antes do fechamento deste texto, os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes se somaram a outros cinco integrantes da corte no sentido de limitar os efeitos retroativos da decisão de retirar o ICMS da base de cálculo de PIS/Cofins. Para uma modulação, é preciso apoio de oito ministros da Corte.

A posição até agora majoritária é de que a retirada do ICMS da base é retroativa apenas para contribuintes que ingressaram com ações e procedimentos administrativos até 15 de março de 2017, data do julgamento de mérito sobre a questão. Isso limita o impacto fiscal para a União, embora frustre empresas que esperavam ressarcimento integral de créditos.

Informações prestadas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) apontam que, dos 56 mil processos mapeados sobre esse assunto, 78% foram ajuizados após a decisão do STF em 2017. Sem a modulação, eles também poderiam buscar ressarcimento dos pagamentos a mais feitos à União. No entanto, pela posição majoritária até agora, o impacto fica mais limitado para as contas do País.

"A modulação não é uma escolha da juiz, é uma imposição da própria força normativa da Constituição", argumentou o ministro Gilmar Mendes.

A pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (12), mostra o ex-presidente Lula (PT) liderando a corrida pela presidência da República. O petista tem 41% das intenções de voto no primeiro turno, contra 23% de Jair Bolsonaro (sem partido).

No eventual, Lula amplia a vantagem para 55% das intenções de voto, contra 32% do atual presidente.

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Ainda no primeiro turno, o ex-ministro Sérgio Moro aparece com 7%, Ciro Gomes (PDT) com 6%, Luciano Huch com 4%, João Dória (PSDB) 3%. O ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta (DEM) aparece empatado com João Amoêdo (Novo), ambos com 2%.

A pesquisa foi feita com 2.071 pessoas, em 146 cidades brasileiras, nos dias 11 e 12 de maio, e tem margem de erro de dois pontos percentuais. 

Após conquistar 25 milhões de seguidores e ser considerada um fenômeno de engajamento, que superou artistas internacionais nas redes sociais, a paraibana Juliette Freire foi a campeã do Big Brother Brasil 21 com a terceira maior votação da história do reality. Ao todo, foram 633.284.707 votos contabilizados pela produção.

Em um discurso emocionado, o apresentador Tiago Leifert anunciou a vitória com 90,15% dos votos, que garantiram 1,5 milhão para a maquiadora. O pódio foi formado pela influencer Camila de Lucas, que recebeu 5,23%, e o cantor Fiuk, como opção de 4,62% do público.

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Apesar dos números estrondosos, a final do BBB não conseguiu superar duas votações de paredão. Com 654.386.216, a disputa envolvendo a 9ª eliminação da própria edição 21, entre Juliette, Rodolffo e Sarah, assume a segunda posição do ranking, que é liderado por mais de 1 bilhão de votos.

O maior índice já registrado foi na histórica eliminação de Felipe Prior, no 10º paredão do BBB 20. Com jogadores de futebol incentivando os fãs do paulista, o embate ficou marcado pela divisão de torcidas entre Neymar e Bruna Marquezine. Ao todo foram 1.532.944.337 votos, que garantiram a permanência de Manu Gavassi e Mari na casa.

Três dias após a divulgação da morte suspeita do menino Henry Borel, de 4 anos, seu padrasto, o vereador Jairo Souza Santos Júnior (Solidariedade), mais conhecido como Dr. Jairinho, foi empossado no Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio. A posse em 11 de março, no início das investigações sobre o episódio chocante e sob apuração policial, ilustra a força do político.

O médico de 43 anos tem no nome de urna um sinal da linhagem que o elegeu. Seu pai é o suplente de deputado estadual Coronel Jairo, PM da reserva que foi parlamentar de 2003 a 2018 e é citado na CPI das Milícias da Alerj como supostamente ligado à Liga da Justiça. Dez anos depois, passou pela cadeia, levado pela Operação Furna da Onça. Repudia as acusações e nega os crimes.

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Dr. Jairinho está em seu 5º mandato como vereador. Começou em 2004, aos 27 anos, pelo PSC, numa típica carreira impulsionada por laços de família. Jairo, o Moço, elegeu-se na mesma base do pai, Jairo, o Velho, com centro em Bangu, Realengo e Padre Miguel. Depois disso, venceu duas eleições, em 2008 e 2012, pelo mesmo PSC. Depois, concorreu pelo MDB e obteve o último mandato pelo Solidariedade - partido que agora fala em examinar sua "expulsão sumária".

Em 2020, Dr. Jairinho foi o 28.º mais votado no Legislativo carioca, com 16.061 votos. Sem muita nitidez ideológica e com CRM ativo desde julho de 2004, foi líder dos governos de Eduardo Paes (DEM) e de Marcelo Crivella (Republicanos).

Ainda era líder de Crivella na Câmara quando, no 2º turno da eleição do ano passado, participou de um evento de apoio a Paes no Ginásio Jairo Souza Santos, batizado com o nome do pai, onde pediu que votassem no atual prefeito. Àquela altura, a eleição para a prefeitura do Rio era, para os políticos mais experientes, "jogo jogado". Pesquisas davam grande vantagem ao demista. O vereador rapidamente voltou ao velho aliado, que o aceitou sem restrições. Afinal, a proximidade do poder lhe garante a presença em inaugurações da prefeitura, que rendem votos.

Milicianos

Na mesma região onde Dr. Jairinho e o pai colhem votos, milicianos atuam. No Jardim Batam, em Realengo, em 2008, uma equipe do jornal O Dia, que se infiltrara na comunidade para uma reportagem sobre a milícia, foi capturada por criminosos.

Em seus 16 anos na Câmara, Dr. Jairinho ocupou postos de destaque, além de liderar os governos Paes e Crivella. Foi primeiro-secretário, presidiu a Comissão de Educação e a do Plano Diretor, foi vice da Comissão de Saúde.

Pessoalmente, destaca-se pelos cuidados pessoais. Veste ternos bem cortados. Polido e contido, não passa emoções a seus interlocutores. Nas últimas semanas, após a morte de Henry, surgiram contra ele denúncias de supostos atos de violência.

Ex-namoradas denunciaram agressões e ameaças contra elas e as crianças. A defesa do político rebateu as acusações. Os depoimentos sobre supostas agressões motivaram investigações na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima. Também lá o vereador, agora preso, terá de se explicar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo antes de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser considerado novamente elegível, um terço dos brasileiros afirmava que votaria sem dúvida alguma no petista caso ele fosse candidato ao Palácio do Planalto. E um quarto do eleitorado se dizia convicto no apoio à reeleição de Jair Bolsonaro.

Esses contingentes já seriam suficientes para praticamente garantir uma disputa de segundo turno entre Lula e Bolsonaro - se a eleição fosse hoje, claro. Faltam 567 dias para o reencontro com as urnas, tempo hábil para que eventos externos ou novas candidaturas alterem o cenário.

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Os dados sobre lulistas e bolsonaristas convictos são um recorte da pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) divulgada na semana passada, feita com a mesma metodologia e pela mesma equipe do antigo Ibope Inteligência. O levantamento não é de intenção, mas de potencial de voto. Mais do que projetar resultados, esse tipo de pesquisa serve para mapear o capital político de potenciais candidatos em diferentes segmentos da população, de acordo com renda, escolaridade, religião e domicílio, por exemplo.

Segundo o Ipec, 50% dos entrevistados ouvidos em fevereiro disseram que votariam com certeza ou poderiam votar em Lula se ele se candidatasse novamente à Presidência da República, e 44% afirmaram que não o escolheriam o petista de jeito nenhum. Já o potencial de voto do presidente Bolsonaro foi de 38% e a rejeição, de 56%.

Atrás, no ranking do potencial de voto, estão Sérgio Moro (31%), Luciano Huck (28%), Fernando Haddad (27%), Ciro Gomes (25%), Marina Silva (21%), Luiz Henrique Mandetta (15%), João Doria (15%) e Guilherme Boulos (10%).

Quando se excluem desses resultados os entrevistados que "poderiam votar", mantendo só os que votariam "com certeza", aparece o eleitorado fiel de cada um: 34% para Lula e 25% para Bolsonaro.

O levantamento também mostra que, entre os eleitores convictos dos dois potenciais candidatos, o maior contraste é o regional. Ambos estão bem próximos no Sudeste e no Norte/Centro-Oeste, mas Lula tem uma vantagem de 36 pontos sobre Bolsonaro no Nordeste (55% a 19%). No Sul, é o presidente quem lidera: 32% a 26%.

Renda. No quesito renda, há diferenças significativas nas respostas apresentadas pelos eleitores considerados mais convictos. Praticamente metade do eleitorado mais pobre, com renda de até um salário mínimo, diz que votaria em Lula com certeza - vantagem de 28 pontos (48% a 20%). Nas faixas com vencimentos acima de dois salários mínimos, é Bolsonaro que tem mais eleitores convictos, mas a diferença, neste caso, não passa de sete pontos.

Entre evangélicos, a maior parte diz que votará com certeza em Bolsonaro (39%) - o que não surpreende, já que seu governo é fortemente ligado a esse setor da sociedade. Entre católicos, o mesmo porcentual se define como pró-Lula.

O Ipec também consultou o eleitorado no que diz respeito à raça. No eleitorado que se define como branco, não há grande diferença entre o ex e o atual presidente. Já entre os pretos e pardos, Lula tem 37% e Bolsonaro, 24%.

Quando se divide o eleitorado de acordo com sua escolaridade, o levantamento revela uma vantagem significativa para Lula entre os que estudaram apenas até a antiga quarta série, hoje o primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Nesse grupo, Lula soma 47%, e o presidente Bolsonaro tem 24%. Já no segmento com curso superior, o petista também lidera, mas com uma diferença menor: tem 22% de eleitores convictos, e o atual presidente, 19%.

O Ipec ouviu 2.002 eleitores em 148 municípios, de todas as regiões do País, entre os dias 19 e 23 de fevereiro - antes de o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anular as condenações do ex-presidente. A margem de erro é de dois pontos porcentuais.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, passou esta sexta-feira (15) ao telefone tentando garantir votos suficientes no Parlamento para permitir que ele permaneça no poder após o partido Itália Viva romper com a coalizão, obrigando suas duas ministras a renunciar e deixando a aliança governamental sem maioria parlamentar.

Conte se reuniu na quinta-feira com o presidente Sergio Mattarella para discutir os rumos do governo. Conte anunciou ao final da reunião que comparecerá ao Parlamento para comunicar a perda da maioria absoluta e submeter-se a um voto de confiança para esclarecer se possui a maioria relativa, com o apoio de outros partidos de fora da coalizão, para continuar governando.

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O Itália Viva, uma dissidência do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, teve apenas 3% dos votos na eleição de 2018 e era o menor parceiro na coalizão, formada também pelo próprio PD e o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S).

A coalizão, que governa desde 2019, substituiu a que existia entre o M5S e a Liga de Matteo Salvini, extrema direita. Sua saída, porém, fez com que Conte perdesse a maioria estreita que tinha antes.

Árbitro da situação segundo a Constituição, Mattarella quer evitar eleições antecipadas por causa da terceira onda de coronavírus e à alta popularidade de siglas da extrema direita no país. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Com 56,27% dos votos, João Campos (PSB) foi eleito prefeito do Recife, neste domingo (29). Após uma disputa entre campanhas provocativas e debates acalorados, o candidato da situação derrotou a prima Marília Arraes (PT), que obteve apenas 43,73% dos votos, e vai dar continuidade ao planejamento da gestão Geraldo Julio.

Ao todo, 447.913 eleitores votaram no filho do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, falecido em 2014. Já Marília recebeu 348.126  votos dos recifenses. Uma diferença de quase 100 mil votos entre eles.

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Cada voto foi fundamental para a vitória, que seguia em aberto segundo as pesquisas e acirrou o clima eleitoral no Recife. Os últimos levantamentos, divulgados pelo Datafolha e Ibope nesse sábado (28), apontavam os concorrentes dividindo o eleitorado recifense com exatidão. 50% dos votos válidos para cada lado.

Dentre as propostas, o prefeito eleito prometeu que 50% dos cargos de liderança da Prefeitura do Recife serão ocupados por mulheres. Para reverter os efeitos econômicos da pandemia, ele vai implementar o Crédito Popular, que concede linhas de crédito de R$ 3 mil, com juros reduzidos. Durante a campanha, ele ainda se comprometeu a estimular projetos que "deram certo", como a Faixa Azul para o Transporte Público, a Academia da Cidade e a Patrulha Maria da Penha, distribuídos pelos bairros.

Após liderar todas as projeções do primeiro turno, a campanha de João Campos foi criticada e perdeu força para a continuidade da eleição. Entretanto, alianças o impulsionaram nas projeções do segundo turno. Pelo Datafolha, registrou 45% e 48%, nos dias 19 e 26. Já pelo Ibope, começou o segundo turno com 47% e aumentou para 51%, nos dias 18 e 25.

Perfil - João Henrique de Andrade Lima Campos, de 27 anos, é recifense e cumpre o primeiro mandato de deputado federal, após ter sido eleito o mais votado para a Câmara dos Deputados em 2018. Filho do ex-governador Eduardo Campos e de Renata Campos, João é formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

O prefeito eleito foi chefe de Gabinete do Governo de Pernambuco entre 2016 e 2018 e é vice-presidente nacional de Relações Federativas do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele declarou um patrimônio de R$ 242.769,80.

João conquistou o mandato na chapa da Frente Popular do Recife, formada pelos partidos MDB, Rede, PCdoB, Solidariedade, Pros, PV, Avante, Republicanos, PP, PDT, PSD e PSB.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Recife já tem 56,30% das urnas contabilizadas. A parcial divulgada aponta João Campos (PSB) registrando 55,14% dos votos, o que contabiliza um total de 246.066 eleitores. Já Marília Arraes, postulante do PT, registra 44,86%, ou seja, 200.160 votos.

No primeiro turno, João Campos recebeu 29,17% dos votos válidos e Marília Arraes conquistou 27,95%. Onze candidatos disputaram a primeira etapa do pleito na cidade.

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Segundo a última pesquisa Datafolha, divulgada nesse sábado (28), os dois apareciam empatados com 50% cada um. O que leva a prever um acirramento nas urnas durante o dia de hoje e a expectativa de espera pelo resultado voto a voto. 

 

As urnas no Recife fecharam às 17h e a contabilização dos votos já começou a ser divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com 11,63% dos equipamentos receptores de votos apurados, o candidato do PSB, João Campos, aparece registrando 54,10% dos votos, o que contabiliza um total de 49.962 eleitores. Já Marília Arraes, postulante do PT, registra 45,90%, ou seja, 42.384 votos.

De acordo com a última pesquisa Datafolha, divulgada nesse sábado (28), os dois apareciam empatados com 50% cada um. O que leva a prever um acirramento nas urnas durante o dia de hoje e a expectativa de espera pelo resultado voto a voto. 

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No primeiro turno, João Campos recebeu 29,17% dos votos válidos e Marília Arraes conquistou 27,95%. Onze candidatos disputaram a primeira etapa do pleito na cidade.

Na tarde deste domingo (29), de segundo turno da eleição municipal do Recife, a vereadora eleita Liana Cirne Lins (PT) acusou o prefeiturável João Campos (PSB) de compra de votos.  Na publicação postada em seu Twitter, a petista afirmou ainda que o candidato da situação é um “natimorto da política”.

“É chocante o que aconteceu em Recife, hoje. O PSB colocou pessoas COMPRANDO VOTOS em quase todos os colégios eleitorais. Não demos conta da quantidade de denúncias. Nunca vi uma eleição tão podre quanto esta, de 1989 até hoje. @JoaoCampos é um natimorto da política. Podre”, comentou Liana.

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A Secretaria de Defesa Social (SDS) registrou 13 ocorrências por crime eleitoral no Recife, a exemplo de carreatas e boca de urna. Os envolvidos fizeram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e responderão em liberdade. 

No primeiro turno das eleições municipais, em 15 de novembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou problemas no processo de contagem de votos, ocasionando atraso na divulgação dos resultados. Em Recife, por exemplo, a definição dos candidatos que foram para este segundo turno só ocorreu após o horário das 20h. Neste domingo (29), data em que em mais de 50 cidades haverá a escolha de novos prefeitos, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) acredita que a contagem não sofrerá atrasos.

Nesta manhã, em coletiva de imprensa, o desembargador Frederico Neves, presidente do TRE-PE, demonstrou esperança em ter os resultados das eleições municiais de Recife e Paulista divulgados no fim da tarde. A votação nas duas cidades iniciou às 7h e segue até 17h.

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Neves destacou que, no primeiro turno, 5.567 municípios contaram com votação, com um eleitorado apto de 147.900.00 pessoas, em que dessas, 118.300.00 compareceram às urnas. “Isso ocasionou o certo congestionamento no sistema de totalização do Tribunal Superior Eleitoral em Brasília. Diante da magnitude das eleições no primeiro turno, houve, de fato, um certo congestionamento e por via de consequência, um certo atraso na divulgação dos resultados”, comentou o presidente do TRE-PE.

“Hoje, pelo contrário, as eleições municipais serão realizadas apenas em 57 municípios brasileiros, dos quais, 18 são capitais. De forma que, penso eu, a expectativa é a de que hoje os resultados das eleições serão divulgados de forma mais rápida, porque não há motivo para congestionar diante dos dados que estou trazendo. Apenas 38.284.000 irão votar no Brasil hoje, em segundo turno. Em Pernambuco, as eleições são realizadas em Recife e Paulista para um eleitorado aproximado de 1.300.000 eleitores”, declarou, esperançoso, o desembargador.

Na capital pernambucana, João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) fazem uma disputa acirrada pela Prefeitura. Em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, Yves Ribeiro (MDB) e Francisco Padilha (PSB) lutam pela vitória.

Com 57% das intenções de votos válidos, o prefeito Bruno Covas (PSDB) é o favorito para vencer neste domingo, 29, a eleição em São Paulo, segundo a última pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo antes da votação em segundo turno. Guilherme Boulos (PSOL) tem 43%, 14 pontos porcentuais a menos que o tucano.

Nos votos totais, incluindo brancos, nulos e indecisos, Covas lidera por 48% a 36%. Há ainda 14% dos entrevistados que não pretendem votar em nenhum dos dois concorrentes, e 3% não se decidiram. Para 83%, a opção de voto é definitiva.

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Realizada na sexta-feira e no sábado, a pesquisa não detectou sinais de acirramento da disputa na reta final da campanha. Os porcentuais de votos válidos não mudaram em relação à pesquisa anterior.

Se confirmar o resultado nas urnas, Covas será o terceiro integrante do PSDB a conquistar a Prefeitura pelo voto desde a redemocratização do País, em 1985. Os outros dois foram José Serra (de 2005 a 2006) e João Doria (de 2017 a 2018).

Boulos chegou ao segundo turno depois de romper no âmbito municipal a hegemonia do PT na esquerda. Diferentemente dos petistas, porém, ele não conseguiu liderar no eleitorado mais pobre. É a primeira vez desde 1985 que o PT não chega ou em primeiro ou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura.

As pesquisas do Ibope não registraram a polarização social observada em eleições anteriores. Covas chegou à véspera da eleição com vantagem em todos os segmentos de renda. Entre os eleitores que ganham até um salário mínimo, ele tem 58%, e Boulos, 42%. Entre os que ganham cinco mínimos ou mais, o placar é de 59% a 41%.

Na segmentação do eleitorado por raça, o prefeito vence por 63% a 37% entre os brancos. Já entre os que se declaram pretos e pardos ele tem 53%, ante 47% do adversário. Trata-se de um empate no limite da margem de erro, que é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Isso significa que há baixa probabilidade de um empate de fato.

O único segmento demográfico em que Boulos lidera é o dos mais jovens. Na parcela do eleitorado com até 24 anos, ele tem 64%, ante 34% do adversário. No outro extremo, entre os que têm 55 anos ou mais, Covas vence por 72% a 28%.

Herança

O prefeito tucano herdou a maioria dos votos de quem se declarou eleitor de Celso Russomanno (Republicanos), Márcio França (PSB) e Artur do Val (Patriota). No caso de Russomanno, sete em cada dez de seus eleitores declaram apoio a Covas no segundo turno, segundo a pesquisa. Já Boulos conquistou 83% dos eleitores do petista Jilmar Tatto.

Se considerados apenas os votos válidos (excluídos os eleitores indecisos e os que pretendem votar nulo ou em branco), praticamente não houve alterações na série de três pesquisas Ibope feitas no segundo turno.

Covas largou com 58% no levantamento do dia 18 de novembro, oscilou para 57% no dia 25 e agora manteve a taxa. No mesmo período, Boulos marcou 42%, 43% e 43%.

O instituto Datafolha também divulgou a pesquisa de véspera da eleição, atribuindo 55% e 45% dos votos válidos a Covas e Boulos, respectivamente. Apesar da pandemia, 91% dos eleitores afirmam estar decididos a votar. Essa taxa chega a 93% no eleitorado com 55 anos ou mais.

A pesquisa Ibope entrevistou 1.204 eleitores. As entrevistas foram realizadas de forma presencial - por causa da pandemia de covid-19, a equipe do Ibope usou equipamentos para proteção da própria saúde e da dos entrevistados.

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro de três pontos porcentuais. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo SP-02990/2020. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, ultrapassou a marca de 80 milhões de votos nas eleições presidenciais de 2020, sendo o candidato mais votado da história do país, informou a mídia norte-americana nesta quarta-feira (25).

Até o último balanço, o democrata tinha 80.026.721 votos e seu adversário, Donald Trump, somava 73.890.295. O número tende a aumentar, já que ainda há estados que não finalizaram a contagem iniciada em 3 de novembro.

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O recorde anterior pertencia a outro democrata, Barack Obama, que em 2008 havia obtido 69.498.516 votos em chapa que tinha Biden como vice-presidente. Além disso, a afluência do pleito deste ano é de 66,7%, o que representa mais de 159 milhões de norte-americanos indo às urnas, em índice que não ocorria desde 1900.

Como nos EUA o sistema de eleição é indireto, decidido através de Colégio Eleitoral, o democrata já obteve 306 delegados contra 232 de Trump - para se eleger, é preciso 270 grandes eleitores.

Apesar do republicano ainda não ter reconhecido a derrota oficialmente, em ato inédito na história moderna do país, Trump autorizou o início da transição de poder e Biden já anunciou diversos secretários e comitês para seu governo, que iniciará em 20 de janeiro de 2021.

Da Ansa

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