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O Democratas oficializou na manhã desta quarta-feira, 10, por meio de nota, a instrução partidária de que seus quadros estão liberados para declararem apoio individual aos candidatos que concorrem neste segundo turno ao Palácio do Planalto. "Ficam, assim, os nossos líderes e militantes de todo Brasil liberados para, seguindo as suas convicções, apresentarem a sua manifestação de voto neste segundo turno", afirma o presidente do DEM, ACM Neto, na manifestação.

Apesar da posição neutra, a nota traz críticas ao partido de Fernando Haddad, o PT. "Conectado com a vontade de mudança do povo brasileiro, nosso partido assume o compromisso de contribuir com a construção do Novo Brasil, um país completamente diferente daquele que nos foi legado pelo PT nos últimos anos", diz o texto.

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A nota de ACM cita ainda um dos escândalos de corrupção do País que envolveu o Partido dos Trabalhadores. "Neste novo tempo que se anuncia, não cabem invasão e destruição de propriedades, e muito menos mensalão ou petróleo".

ACM afirma também que a eleição deste ano demonstrou que os brasileiros "desejam e exigem profundas mudanças na política" do País. "Este foi o principal recado das ruas e das urnas. E o Democratas compreendeu a mensagem", escreveu.

Na mesma linha do Partido Novo, o PP informou na manhã desta terça-feira, 9, que não deve apoiar nenhum candidato no segundo turno das eleições 2018, a serem decididas pelos presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

O PP disse que terá postura de "absoluta isenção e neutralidade". "O eleitor quer tomar sua decisão sem que qualquer outro aspecto, que não os candidatos, sejam levados em consideração como critério de escolha", diz o documento. A sigla destaca ainda que deseja contribuir com o futuro governo - o partido elegeu 37 deputados federais e cinco senadores.

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Na segunda-feira, o presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que o partido deve anunciar o que está chamando de "apoio crítico" à candidatura de Fernando Haddad (PT), no segundo turno. No mesmo dia, a executiva nacional do PSOL oficializou apoio ao petista. O PSDB, o PPS e o PSB ainda terão reuniões entre terça e quarta-feira (dias 10 e 11) para decidir qual posicionamento adotar.

Depois de firmar alianças com o PSB em diversos Estados do país, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, espera reciprocidade da legenda e um apoio oficial na disputa pelo segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL). Na ótica do petista, a “recomposição” do campo progressista é essencial para a próxima etapa do pleito. A Executiva Nacional do PSB se reúne na tarde desta terça-feira (9) para alinhar o posicionamento.

“Hoje o PSB está reunido, conseguimos eleger governadores importantes do PSB com a ajuda do nosso partido, tem outros concorrendo no segundo turno, sempre fomos favoráveis ao campo progressista democráticos, essa recomposição de campo é importante para nós”, salientou, em entrevista coletiva veiculada também nas redes sociais do candidato. Já com o PSOL no palanque, Haddad disse que, além do PSB, também está em contato com Ciro Gomes (PDT) e sua equipe.

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Quanto ao eventual apoio do PSDB, ventilado por alguns setores da imprensa, o candidato observou ter ouvido “declarações contraditórias” e não saber “qual é a real”. Na manhã de hoje, o Partido Novo, que ficou em quinto lugar na corrida presidencial com João Amoêdo, divulgou uma nota declarando neutralidade na disputa, mas ressaltando ser “totalmente contrário ao PT”.

Promessa de gerar novos empregos e garantir poder de compra

Na entrevista, Fernando Haddad também aproveitou para detalhar sobre o que pretende fazer para melhorar a economia do país. Ele traçou três pilares: retomada do poder de compra, reforma bancária e reforma fiscal. Na avaliação do petista, “a economia vai ser recuperada garantindo o poder de compra dos trabalhadores e não cortando direitos”.

“O corte de direitos vai nos levar a mais recessão. Se garantirmos o poder de compra do salário, reduzindo a carga tributária de quem trabalha, compensando a queda de arrecadação cobrando dos ricos, vamos aumentar o poder de compra e isso vai gerar consumo, aumento da produção e de contratação”, salientou o candidato.

Outro ponto considerado pelo candidato como importante é a “diminuição drásticas dos juros”. “O enquadramento dos bancos a realidade internacional para que o empresário possa pegar emprestado, produzir e ficar com o lucro”, detalhou. “Um terceiro ponto, uma reforma fiscal. Não podemos comprometer o investimento público, as obras paradas vão ser retomadas porque isso gera emprego e aumenta a competitividade da nossa economia. Esse é o tripé da nossa retomada da geração de emprego e desenvolvimento do país”, acrescentou.

Depois de terminar o primeiro turno na frente para a disputa do governo gaúcho, com 35,89% dos votos, Eduardo Leite declarou, em coletiva, seu apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno das eleições 2018. O tucano falou em "exclusão de um caminho" ao se referir ao PT e disse estar disposto a conversar com Bolsonaro "por um desejo de contribuição ao Brasil". No primeiro turno, o candidato do PSDB gaúcho apoiou o tucano Geraldo Alckmin à Presidência.

Leite afirmou que a escolha por Bolsonaro se dá "por não haver hipótese" de apoiar o PT numa "eleição plebiscitária" no segundo turno. "(O PT) foi um caminho que quebrou o Brasil, gerou desemprego. Um governo que prejudicou o País e o condenou a viver um período de recessão, que piorou a vida dos brasileiros", disse o tucano. "Por essa exclusão, estamos dispostos a construir com a candidatura de Jair Bolsonaro", completou o candidato.

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Sobre posições polêmicas do presidenciável, o candidato gaúcho se defendeu. "(O apoio) não significa adesão a todas as suas ideias, não vou arredar o pé do que acredito", disse Leite, se referindo ao seu apoio a políticas para mulheres e de inclusão.

Sobre a votação, Leite afirmou que a população deu recado "claro" às urnas. "Foi expressado um sentimento, a população não quer mais a política que aí está. Ela quer não só novas pessoas, mas novas atitudes", disse, indicando que a estratégia da "novidade" adotada no primeiro turno continuará a ser usada até o dia 28 de outubro.

Leite saiu de 8% no primeiro levantamento Ibope do dia 17 de agosto, para a liderança no primeiro turno das eleições 2018, com 35,89% dos votos. O atual governador, José Ivo Sartori (MDB), registrou 31,12% e será o adversário de Leite.

O tucano também afirmou que irá diminuir a burocracia no Estado para atrair investimentos e reduzirá a alíquota do ICMS no Rio Grande do Sul. Leite também se comprometeu a pagar em dia o salário do funcionalismo já no primeiro ano de governo e disse querer "um Rio Grande do Sul menos refém do ajuste das contas".

Eduardo Leite deve se reunir com integrantes do PSDB ainda nesta semana, em Brasília, para afinar a estratégia para o segundo turno.

O candidato do PDT à Presidência nas eleições de 2018, Ciro Gomes, disse nesta quarta-feira, 3, que aceitaria o apoio de outros rivais na disputa para tentar chegar ao segundo turno, como Marina Silva, da Rede, e Geraldo Alckmin, do PSDB. O pedetista ressaltou, no entanto, que seria uma "indelicadeza" partir dele este movimento.

"Eu não gosto de oportunismo. Eu estou na política porque gosto da inteligência do povo", disse Ciro em São Paulo. "Não posso cometer a indelicadeza de pedir a meus adversários que abram mão de suas candidaturas."

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O pedetista disse também que pode incorporar pautas de Marina e de Alckmin em sua campanha. "A Marina é uma pessoa que trabalhou para o Brasil a vida inteira. Do Alckmin, posso adotar algumas coisas. O IVA (Imposto sobre Valor Agregado), por exemplo, é uma proposta minha . Se eu for procurado aceito o apoio deles."

Ciro voltou a criticar a polarização entre os candidatos do PT, Fernando Haddad, e do PSL, Jair Bolsonaro. Em sua avaliação, "o País está sendo destruído pela política" e é preciso que a campanha retorne a uma discussão programática.

"O PT criou o Bolsonaro e o Bolsonaro criou o PT", disse Ciro. "O meu pedido é a todos os indecisos, que tendo uma preferência admitam mudar de voto."

O candidato do PDT voltou a falar sobre a marcha de sábado, 29, contra Bolsonaro em diversas capitais do País, que, em sua avaliação, teve um erro de posicionamento que permitiu a ascensão de Bolsonaro nas pesquisas de opinião.

"O ato das mulheres foi a coisa mais linda que aconteceu. A política tem coisas que a gente só vê depois. Eu percebi só depois que quando demos a ideia de 'ele não' acabamos trazendo uma polarização que não ajuda nossa causa", disse. "Agora é hora de dizer sim. O erro foi de posicionamento de marketing. Não tem ele não na urna. Tem 12, 13, 18. Assumam o sim para o seu se não for para mim."

Ciro ainda descartou abrir mão de alguns direitos trabalhistas para diminuir o desemprego. "Nenhum direito (trabalhista) a menos", afirmou. "Precisamos achar um caminho inteligente estudando as boas práticas internacionais, como a China e Alemanha."

No final da entrevista, o candidato instou Bolsonaro a comparecer no debate da Globo, dizendo que "atestado médico falso é crime".

A Executiva Nacional do PT aprovou no sábado, 9, resolução que aponta para uma tentativa de isolar o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, e garantir o apoio de PSB e PCdoB a uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento afirma que "uma aliança garantiria o posto de vice na chapa petista para um nome indicado".

A resolução é uma reação à aproximação dessas duas legendas ao candidato pedetista. A força de atração de Ciro está em um desempenho considerado bom nas últimas pesquisas e, principalmente, na convicção, compartilhada por muitos dirigentes do PSB e PCdoB, de que Lula não conseguirá oficializar sua candidatura.

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Os três principais pontos do documento tratam justamente da aliança entre PT e os dois partidos. O texto coloca como objetivo "construir uma coligação nacional para apoiar a candidatura Lula com PSB, PCdoB e outros partidos que venham a assumir este apoio" e destaca que "essa construção passa pela indicação do candidato a vice-presidente em entendimento com os partidos aliados". A Executiva também escreve que a legenda "deve construir palanques estaduais com partidos de centro-esquerda, preferencialmente com PSB, PCdoB e outros partidos que apoiem Lula".

Na terça-feira passada, dia 5, o PT fez um movimento parecido - visando ao isolamento da candidatura Ciro Gomes. Na ocasião, a Executiva Nacional petista decidiu prorrogar a definição das candidaturas estaduais e nacional do partido. O objetivo foi ganhar tempo para negociar uma aliança nacional com possíveis aliados, especialmente o PSB e PCdoB, e evitar que estas siglas reforçassem a pré-candidatura do PDT.

PT e PSB negociam apoios mútuos em 11 Estados (PE, MG, BA, CE, AP, AM, PB, AC, PI, ES e RO). As chaves para o entendimento são Pernambuco, onde o PSB quer apoio para a reeleição de Paulo Câmara, e Minas - o PT quer o PSB junto com Fernando Pimentel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O relator da reforma da Previdência, na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse nesta quarta-feira (31) que a aprovação da matéria é "algo irreversível, independente da atual crise política". Ele participou do Fórum de Investimentos Brasil 2017, na capital paulista.

“Estamos vivendo uma crise política causada pelas recentes delações da JBS e pela expectativa que o país vive em torno do julgamento [da cassação da chapa Dilma-Temer] no Tribunal Superior Eleitoral. Espero que a crise seja rapidamente superada. Nossa expectativa é que o presidente Temer possa governar o Brasil, fazer as reformas que o país precisa.”

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Segundo ele, a base governista na Câmara foi mantida mesmo com a crise e, em seus cálculos, mais de 280 deputados irão votar a favor da reforma. “Todos nós temos a clara noção de que estamos lutando por uma questão, que é um assunto de Estado”, disse.

Para Arthur, mesmo que o TSE decida pelo afastamento do presidente Michel Temer, seu eventual substituto “terá obrigação de conduzir as reformas”. “Qualquer presidente que tenha responsabilidade com o Brasil tratará este assunto como prioritário”, afirmou.

O deputado afirmou que, no caso de um afastamento de Temer, o país poderá entrar em mais um momento difícil. “No pico de uma crise, ninguém decide um assunto como a Previdência Social. Caso contrário, teremos que superar este assunto e continuar com as reformas”, ressaltou.

Maia disse que o Congresso não interromperá as votações, mesmo diante de possíveis pedidos de vista do processo, no TSE. “Não podemos ficar reféns de uma circunstância que não tem prazo determinado e fazer com que o parlamento fique de braços”, disse.

O prefeito de Caruaru, no Agreste, José Queiroz (PDT) oficializou, nesta quarta-feira (5), o apoio à candidatura de Raquel Lyra (PSDB) na disputa pelo 2º turno na cidade. Na primeira fase da disputa, o pedetista esteve no palanque do vice-prefeito, Jorge Gomes (PSB), a quem indicou como postulante à sucessão. O socialista, no entanto, ficou em quarto lugar com 11,62% dos votos válidos. 

O apoio de Queiroz é um gesto significativo para a política da capital do Agreste, já que ele e o pai da candidata e ex-governador João Lyra (PSDB) são adversários históricos. "Falei mal dele, ele falou mal de mim. Divergências políticas. Na hora em que a gente discute uma caniddatura que possa representar a continuiadade do nosso legado temos que superar as divergências. O povo de Caruaru não gosta de brigas. Acertamos, estamos sem rancores e com o coração leve", observou. “Política é superar divergência e ser capaz de dialogar nas horas que possam ser difíceis”, emendou o prefeito. 

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Queiroz também pontuou já ter feito diversos gestos de união com os Lyras em favor do povo. “Eu já tive gestos com os Lyras seguidos, repetidos e em nome do povo, eu faço mais um. O povo que não quer essa divisão para enfrentar Tony, eu faço mais um”, salientou.  

Raquel conquistou 26,08% dos votos válidos e vai disputar a preferência da população contra Tony Gel (PMDB) que teve 37,10%. Em março, a tucana deixou o PSB por falta de apoio para a eleição na cidade, já que a legenda não queria quebrar a aliança com o PDT e Queiroz não apoiaria o nome da deputada estadual. O PSB lançou Gomes e Raquel e seu pai se filiaram ao PSDB no dia 17 de março.

 

O candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Anderson Ferreira (PR) afirmou, nesta terça-feira (4), que o PMDB vai apoiá-lo na segunda etapa da disputa municipal. A postura foi acertada com o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB).  

“Conversamos com Jarbas ao telefone e ele já declarou apoio a nossa candidatura. O PMDB está nos ajudando, especialmente Jarbas que tem voto na cidade de Jaboatão”, declarou o republicano, em entrevista a rádios locais. No 1º turno, o PMDB estava no palanque de Heraldo Selva (PSB), indicado por Elias Gomes (PSDB) à sucessão.

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Procurado pelo Portal LeiaJá, Jarbas confirmou, por meio da assessoria de imprensa, o apoio a Ferreira. Eles devem anunciar formalmente por meio de nota na tarde de hoje. Ferreira já tem no palanque dele o PTB, de Armando Monteiro, o PRB, de Silvio Costa Filho e o PTN, de Joel da Harpa.

O prefeito de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Renildo Calheiros (PCdoB) anunciou que não vai apoiar os candidatos que disputam no 2º turno o comando da cidade. Concorrem ao posto, hoje ocupado por ele, Antônio Campos (PSB) e Professor Lupércio (SD). Em nota, ele faz um balanço político dos 16 anos da legenda comunista à frente do município e pontua que o desejo de renovação é compreensível.  

“Foram 16 anos de governo, em que fizemos muito pela cidade, com obras, ruas calçadas e grandes investimentos em infraestrutura e no fortalecimento de nossa economia. Estes anos seguidos levaram a uma certa ‘fadiga de material’, refletindo um desejo de renovação, perfeitamente compreensível. As obras em curso criaram um roteiro para os próximos gestores, que refletem nossas principais necessidades. Espero que prossigam e sejam concluídas”, ponderou, pouco depois de dizer: “no segundo turno da eleição em Olinda não apoiarei nenhum dos dois candidatos”.

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Avaliando o resultado do pleito, que deixou a ex-prefeita Luciana Santos (PCdoB) em quarto lugar com 16,57% dos votos válidos, Calheiros pontuou a necessidade de ‘tirar lições’ dos números. Derrotados e com uma hegemonia de 16 anos posta ao fim, o prefeito prometeu que deixará as finanças da prefeitura equilibrada para quem for eleito no dia 30 deste mês. 

“Compreendendo que isso faz parte dos ciclos da luta política e eleitoral, principalmente no quadro difícil que a economia brasileira vem atravessando, onde os municípios brasileiros estão com suas finanças bastante combalidas. O momento exige muitos cuidados para superarmos os enormes desafios. Sendo assim, dedicarei os próximos três meses de gestão ao esforço de manter as finanças do município equilibradas para facilitar o trabalho de quem me suceder”, salientou. 

Sob a ótica do comunista, as eleições também refletiram a conjuntura política nacional. Renildo ainda declarou que continuará “na mesma trincheira” e agradeceu a população pelos dois mandatos concedidos a ele. 

A postura de Renildo tende a ser seguida pela coligação que endossou a candidatura de Luciana composta, além do PCdoB, pelo PSD, PP, PRTB e PDT. O conjunto político vai se reunir na tarde desta terça-feira (4) para definir o posicionamento. De acordo com a assessoria de imprensa da ex-prefeita, a chapa Olinda Frente Popular vai aguardar Luciana voltar de Brasília, para onde foi desde esta segunda (3), para anunciar como vai se alinhar para a próxima etapa da disputa na Marim dos Caetés.

Quase um mês após a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) vir a Pernambuco defender a manutenção do seu mandato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca nesta segunda-feira (11) no estado para participar de atos contra o impeachment da petista, em tramitação no Senado Federal. Na agenda, o padrinho político de Dilma participa de atos no Sertão, Mata Norte e na capital até a próxima quarta-feira (13). 

Hoje o líder-mor do PT estará em Petrolina, onde participa de um ato da Frente Brasil Popular, a partir das 19h, intitulado “Semiárido contra o golpe - Nenhum direito a menos”. Antes disso, às 14h30, o roteiro de Lula pelo Nordeste também engloba uma visita a Juazeiro, na Bahia. No estado vizinho, ele participa do evento "Bahia mais forte: Ações do governo da Bahia para o desenvolvimento rural" e se reúne com a direção estadual do partido.

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Nesta terça, quando estava agendada uma visita ao Ceará, Lula permanece em Pernambuco. Ele vai participar da plenária do 2° Conselho Deliberativo Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado Pernambuco (FETAPE) em Carpina, na Mata Norte, a partir das 14h30.  

Já na quarta-feira (13), o ex-presidente estará em Caruaru, no Agreste, onde acontecerá mais um ato da “Caravana da Democracia” da Frente Brasil Popular. O evento será na Praça Marco Zero às 10h. Em seguida, ainda em Caruaru, Lula visita e almoça no Assentamento Normandia, do MST.

Já à noite, o petista encerra a viagem a Pernambuco no Recife. Às 19h ele participa da cerimônia de conclusão da caravana, iniciada no último dia 4, na Avenida Rio Branco. No mesmo dia, o ex-presidente embarca para São Paulo.

Além de intensificar o discurso “contra o golpe”, como os petistas classificam o processo de impeachment, a vinda de Lula a Pernambuco tem um teor eleitoral. Em Petrolina, ele endossará a pré-candidatura do deputado estadual Odacy Amorim à prefeitura. Já na capital pernambucana, alinhará o discurso em defesa de João Paulo e da deputada estadual Teresa Leitão. Ela recebeu o aval do PT de Olinda para pleitear o Executivo municipal. 

Esta é a primeira vez que Lula vem a Pernambuco em 2016, a última participação dele em atos públicos foi em 21 de outubro de 2014, durante a campanha de reeleição de Dilma Rousseff. Em abril do ano passado ele esteve no estado para um evento fechado na inauguração da fábrica de uma cervejaria em Itapissuma. 

 

O governador Paulo Câmara (PSB) confirmou na noite desta quinta-feira (11), a reaproximação com o partido PDT e possíveis diálogos também com o PT, ambos partidos que apoiaram o seu ex-concorrente das eleições de 2014, Armando Monteiro (PBT). As declarações do socialista sobre novas alianças foram feitas no final da solenidade de recebimento da Medalha Frei Caneca, entregue pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, no Recife. 

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Relembrando a reunião que teve nesta semana com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o governador admitiu a possível reaproximação. “Ele foi me visitar. Realmente há conversas, nós sempre estivemos juntos no campo da esquerda. Nas últimas eleições, infelizmente, o PDT não me apoiou oficialmente, apesar de vários integrantes do partido ter nos apoiado como o presidente da Assembleia Guilherme Uchoa e o deputado Wolney Queiroz”, recordou.

Apesar de não ter tido o apoio do PDT em 2014, Câmara demonstrou interesse em poder contar com a legenda nos próximos pleitos. “Nós queremos estar juntos nas próximas oportunidades e queremos também de ter oportunidade de, junto ao PDT, debater o Brasil nesse momento de tantos desafios”, anunciou. 

Questionado se também estava se reaproximando do PT através de conversas confirmadas pelo presidente nacional da legenda, Rui Falcão, e o próprio Lupi, o socialista negou as conversas, mas deixou claro que existe a abertura para o diálogo. “Estou também aberto a conversar com todos que queiram conversar conosco”, revelou Câmara. 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, avaliou como positiva a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito na Casa para investigar possíveis irregularidades em contratos feitos para a realização de partidas da Seleção Brasileira de futebol, de campeonatos organizados pela CBF, assim como para a realização da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de 2014. Segundo o petista, o colegiado deve atrair benefícios para o futebol brasileiro.

“Nós apoiamos essa CPI na expectativa de que ela possa trazer mudanças positivas para o futebol brasileiro. O Congresso já fez outras CPIs da CBF, mas, diante do atual cenário, esta organizada agora pelo Senado tem todas as possibilidades de dar melhores resultados”, avaliou Humberto, que esteve reunido, durante a última semana, com o senador Romário (PSB), autor do requerimento, para a criação do grupo. 

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O pedido foi assinado por 53 senadores, 26 a mais do que o mínimo necessário, e foi lido na última sexta-feira (29) em plenário. A CPI da CBF será a sexta em funcionamento no Senado, terá sete membros titulares e 180 dias para concluir o relatório. 

A formação do colegiado leva em conta o cálculo de proporcionalidade das bancadas e partidos no Senado. PMDB e PT são as duas maiores siglas da Casa. Romário já manifestou a intenção de ser o relator da CPI.

Deputados pernambucanos que integram o Movimento União pelo Nordeste se reúnem nesta quinta-feira (9) com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), e com parlamentares paraibanos. A visita tem como objetivo debater os efeitos da estiagem, além de pedir o engajamento das lideranças locais para o movimento.

"O fato de o governador Ricardo Coutinho nos receber demonstra a seriedade de nossa articulação. A expectativa é que após este encontro e com o apoio da bancada paraibana possamos garantir o engajamento dos demais governadores, senadores e demais lideranças do Nordeste", anseia o deputado Miguel Coelho (PSB).

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O movimento já conseguiu o apoio das bancadas baiana, alagoana e também de Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas. Até junho, o grupo de parlamentares liderados pelos deputados Miguel Coelho (PSB) e Rodrigo Novaes (PSD) seguem visitando os demais Estados nordestinos em busca da união e apoio para juntos irem a Brasília reivindicar investimentos para a seca que atinge a região do Nordeste.

"A cada dia que passa, o movimento ganha corpo e lideranças de todo o Nordeste nos procuram e demonstram interesse em participar. O fórum tem tudo para dar certo", afirma Rodrigo Novaes.

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) iniciou uma série de articulações para a criação de uma Frente Parlamentar na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) visando discutir políticas públicas para o segmento LGBT. Presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, o psolista precisa conquistar no mínimo 17 assinaturas de apoio, dos 49 deputados estaduais, para aprovar o requerimento e criar o colegiado.

Até o momento, além de Edilson Silva, a Frente LGBT será formada por outros quatro deputados. Priscila Krause (DEM) e Teresa Leitão (PT) já se colocaram como duas integrantes do grupo e a bancada do governo deverá indicar mais dois representantes. “Conversei com Waldermar Borges, líder do governo. Coloquei para ele que a questão não deve ser tratada sobre a ótica de governo versus oposição. Ele concordou e garantiu que a bancada indicará dois representantes”, contou Edilson.

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O requerimento será protocolado assim que obtiver o apoio mínimo. Para ser aprovado no plenário, a proposta precisa ter a maioria absoluta, ou seja, o voto de 25 deputados.

De acordo com Silva, uma dos objetivos de uma Frente será o aprimoramento da legislação sobre o setor. Para ele, apesar da posição contrária da bancada evangélica, a Alepe vai aprovar a criação da Frente LGBT. “A Casa de Joaquim Nabuco pode contribuir nesse debate e tenho certeza que não faltará”, argumentou.

Na corrida para regulamentar o partido diante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porta-vozes do Rede Sustentabilidade realizam durante este fim de semana o "mutirão de verão". A iniciativa, que acontece em todas as capitais do País, é para coletar assinaturas de apoio para a legalização da nova sigla. No Recife, a coleta de apoios será, neste domingo (18), na Praça do Arsenal, a partir das 14h.

Com a movimentação nacional, a expectativa dos dirigentes do Rede é de conquistar 100 mil assinaturas que serão validadas pelos cartórios eleitorais e, em seguida, somadas às outras 442.525 mil que já foram entregues TSE em 2013. 

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"Nas próximas semanas estaremos de volta às ruas com nossas pranchetas, revivendo e reverberando a esperança de fazer florescer no Brasil uma organização que aponte para a atualização da política. Mais do que nunca isso se mostra necessário", diz o texto de convocação para o "mutirão". "Este é nosso momento de reconexão. Vamos retomar e aprofundar nossos valores e objetivos", acrescenta. 

 

O governador de Pernambuco eleito, Paulo Câmara (PSB), recebeu, nesta quarta-feira (26), a Medalha Mérito Legislativo na Câmara dos Deputados. A honraria foi entregue ao pernambucano pelo senador Pedro Simon (PMDB), um dos dissidentes peemedebistas e aliados dos socialistas nas últimas eleições.

Criada em 1983, a condecoração é a mais alta concedida pela Câmara a políticos, entidades, artistas e personalidades de todo o país que tiveram algum destaque durante o ano. A indicação dos agraciados é realizada pelo presidente da Casa, os membros da Mesa Diretora e os líderes dos partidos. 

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O vice-presidente nacional do PSB permanece em Brasília nos próximos dias, nesta quinta-feira (27) ele participará da reunião Executiva da legenda para definir o alinhamento do partido durante o próximo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A indicação é que os socialistas sigam em “oposição independente”. Além disso, o governador eleito vai aproveitar a passagem pela capital federal para articular apoios para o estado a partir de 2015.

Sob a expectativa de permanecer na oposição ou alinhar-se novamente a base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o PSB definirá nos próximos dias qual será o posicionamento nacional da legenda para a próxima legislatura. Eleito vice-presidente da legenda em outubro, após ser eleito governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) garantiu, nesta segunda-feira (10), que a sigla fará o “melhor pelo Brasil”. 

“Vamos ter uma posição ponderada, com certeza. O partido quer o bem do Brasil e de todos. Que o Brasil volte a crescer, combata a inflação e tenha políticas ao alcance de todos, então o partido vai se posicionar no sentido do que seja melhor para o país”, colocou. Na próxima quarta-feira (13), ele e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, vão se reunir com os dirigentes estaduais e definir um posicionamento. De acordo com Câmara, após este encontro será agendada uma Executiva da legenda para formalizar o posicionamento.  

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“É mais uma etapa de diálogo, o presidente Carlos Siqueira já conversou com deputados e senadores e a gente vai marcar uma Executiva, ainda no mês de novembro, para discutir estas questões”, disse ao detalhar como seria o encontro da quarta. “É um momento de definição, agora o partido está muito unido. Tivemos uma perda muito grande, que foi a de Eduardo, mas desde o falecimento dele a gente tem procurado estar unido, ouvindo as pessoas. Todas as posições que o partido tomou desde então foi com ampla maioria. Existem os descontentes, mas é minoria. A gente espera continuar nesta coesão”, argumentou. 

Indagado sobre uma preferência pessoal, se oposição ou governo, o socialista preferiu não se posicionar. “Minha posição é de governar Pernambuco, farei isso levando bons projetos ao Governo Federal e defendendo aquilo que eu entendo ser bom para o Brasil. Se os projetos apresentados pelo Governo federal forem bons para o Brasil com certeza o PSB vai contribuir que ele seja aprovado”, sinalizou Câmara. 

A contribuição do PSB, prometida pelo governador eleito, se dará a partir da proposta de diálogo nacional, tão pregada por Dilma desde a reeleição. Segundo ele a estratégia deve ser crucial para reorganizar o país. “Para se sair bem de problemas estruturais tem que se conversar, para que aja um entendimento nacional a favor do Brasil”, observou. “Não é um momento fácil que o país vive a gente tá vendo isso no dia-a-dia, 2015 não traz expectativas positivas, estamos sem crescer e com a inflação alta. Vai ser um ano de ajustes”, vaticinou completando.

Integrantes do PR de Pernambuco realizam, nesta sexta-feira (17), um ato em desagravo à intervenção da Executiva Nacional do partido que, nessa quinta (16), destituiu o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR) do cargo de presidente da legenda no Estado. Os republicanos prepararam um documento a favor da do líder pernambucano e devem encaminhar ao presidente nacional do PR, Alfredo Nascimento. O ato está agendado para às 11h e será realizado em um restaurante no Recife Antigo.

Um convite de jantar para o candidato à presidência da República Aécio Neves (PSDB) é o que teria sido o estopim para o afastamento do político. Nacionalmente, o PR decidiu apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e a atitude de Oliveira teria gerado imbróglios internos. No 1° turno, os republicanos de Pernambuco também não se alinharam ao posicionamento nacional da legenda. Inocêncio Oliveira fechou acordos com o PSB e compôs, novamente, a Frente Popular de Pernambuco que endossava a postulação presidencial de Marina Silva (PSB). 

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A alteração no diretório estadual já foi comunicada à Justiça Eleitoral. No documento entregue aos tribunais, o vereador Anderson Ferreira, eleito deputado estadual, foi formalizado como o novo presidente do partido em Pernambuco.

Discursos afirmando que o Brasil necessita de mudanças foram os queridinhos dos postulantes à presidência da República durante a campanha eleitoral do primeiro turno. Diante das jornadas de julho, quando muitos brasileiros saíram às ruas demonstrando insatisfação com os problemas que assolavam o país, os candidatos aos cargos políticos no pleito deste ano aproveitaram a oportunidade para utilizar o tema como mote de campanha. 

Durante os debates, essa questão foi amplamente defendida pelos postulantes à presidência da República. E nesse segundo turno, no embate entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), alguns partidos e candidatos quiseram manter o discurso coerente e optaram pelo apoio ao tucano, pois como atual presidente, a imagem de Dilma tende a ser associada às dificuldades enfrentadas pelo Brasil. As legendas PPS e PSC foram algumas das que rapidamente se posicionaram oficialmente como aliadas de Aécio.  O pastor Everaldo Cabral (PSC), que também disputava a cadeira no Palácio do Planalto, declarou que o tucano tem propostas que se aproximam com as apresentadas por ele e o julga como melhor opção para o Brasil. O Partido Verde (PV), que tinha Eduardo Jorge como candidato, também se posicionou a favor de Aécio. “É claro que nós temos nossas diferenças, mas entendemos que é hora de marcar o nosso interesse pela alternância de poder no Brasil”, declarou José Luiz Penna, presidente do PV.

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Em contrapartida, a quarta colocada na disputa presidencial, Luciana Genro (PSOL), não declarou abertamente aliança com o PT, mas desaconselhou o voto em Aécio Neves. “Aécio simboliza o retrocesso ao neoliberalismo puro e Dilma é o continuísmo conservador, uma esquerda que não tem mais coragem de defender as bandeiras que sempre defendeu. Vamos liberar nossos filiados tanto para o voto branco, voto nulo, quanto para o voto em Dilma. Não estamos aconselhando voto nenhum, estamos apenas desaconselhando o voto em Aécio”, declarou a psolista, ressaltando que a postura do partido é a neutralidade e que permanecerá na linha de oposição, independente do presidente eleito. 

 

O PSB era a legenda mais cobiçada pelos presidenciáveis, pois representa um contingente superior de votos, já que Marina Silva, disputou a presidência do partido e conquistou, aproximadamente, 22 milhões de votos, ocupando a 3º colocação no pleito. Mesmo com o apelo emocional do ex-presidente Lula, a executiva nacional do partido resolveu firmar parceria com Aécio Neves, na última quarta-feira. Momentos antes da reunião que decidiu o apoio ao candidato do PSDB, o postulante a vice-presidência pela coligação Unidos pelo Brasil, Beto Albuquerque, ressaltou que o PT investiu em ofensas para ‘derrubar’ a campanha do PSB. “Ver defeitos nos outros é um costume do PT. Sua conduta na campanha no primeiro turno foi uma conduta lacerdista de esquerda, que só soube nos ofender, mentir e nos caluniar desde o início”, pontuou. 

Já Marina Silva, não declarou apoio formal ao PSDB, mas continua pregando o discurso de mudança. Em nome da Rede, o deputado Walter Feldman afirmou que não há um consenso sobre o apoio aos partidos, mas a única certeza é  que a aliança com Dilma Rousseff não irá existir, por representar risco a democracia. “Há setores da Rede que entendem que a polarização entre PT e PSDB que há no Brasil é prejudicial e ainda devemos manter a proposta de não apoiar nenhum membro dessa polarização. Mas a maioria acredita que votar em Aécio  significa uma parcela da mudança. Portanto, acreditamos que a mudança significa voto em Aécio, nulo ou branco”, ressaltou Feldman. Mas a decisão oficial de Marina só deve sair após o posicionamento do candidato tucano sobre os pontos programáticos apresentados pela coligação Unidos pelo Brasil. 

Pesquisas

A primeira pesquisa eleitoral após a formação do segundo turno apresentou vantagem de Aécio Neves. A amostra divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisa aponta que o tucano conquistaria 54% dos votos válidos, enquanto a presidente Dilma aparece com 46 pontos percentuais.  A análise do Instituto Veritá, realizada no mesmo período, entre os dias 6 e 8 de outubro, apresenta um resultado semelhante. O PSDB soma 54,2% e o PT 45,2%.  

 De acordo com o analista político Maurício Romão, os resultados  refletem a estagnação do quociente de Dilma Rousseff no primeiro turno. “De fato, as últimas 10 pesquisas do primeiro turno indicaram que Dilma tinha chegado à reta final do pleito com um teto de 40% de manifestações de voto. Das 10 pesquisas finais do primeiro turno, em oito as intenções de voto da petista cravaram o mesmo número: 40%. Os números totais da pesquisa do Instituto Paraná no segundo turno, dada a vantagem elástica para o oposicionista, mostram que a presidente tem pouco espaço para garimpar votos no conjunto dos brancos, nulos e indecisos, e que só pode evoluir mesmo, a ponto de equilibrar a peleja, retirando votos do tucano”, pontuou. 

Segundo o analista, o pleito de 2014 quebrou paradigmas, pois com base em disputas presidenciais anteriores o candidato que terminou o primeiro turno na frente, permanece na mesma posição nas primeiras análises de intenções de votos. Nesta eleição houve uma virada, onde o opositor supera o líder do primeiro turno. 

Apesar de Aécio neves ter conquistado um maior número de partidos aliados, Maurício Romão atribui o resultado da pesquisa a insatisfação popular, em relação ao atual governo. “Se no primeiro turno Dilma conquistou 41,59% dos votos válidos, quer dizer que 58,41% dos eleitores não querem manter a presidente no poder. Então o percentual de votos conquistado pelos demais candidatos acabou migrando para Aécio. Os apoios formalizam o que tem sido concretizado nas pesquisas”, informou. 

Mas Romão ainda considera prematuro avaliar o cenário final do pleito e defende que para a presidente conseguir virar o quadro precisa pleitear os votos dos eleitores que se mostraram favoráveis a Aécio e não apenas os indecisos. Segundo o analista, o PT pode utilizar o tempo de guia para, além de apresentar as propostas, desconstruir a imagem do tucano. 

 

 


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