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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que uma possível recondução do procurador-geral da República, Augusto Aras, ao cargo seria um "desastre", contrariando posicionamento de petistas que defendem a manutenção do atual PGR. O mandato de Aras se encerra em setembro e cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um nome para o posto.

"Decepcionante (a defesa de aliados ao PT pela recondução de Aras). E, se isso (a recondução) efetivamente acontecer, ao meu ver, seria um desastre. E eu ficaria extremamente decepcionada", disse em entrevista à jornalista Miriam Leitão na GloboNews nesta quarta-feira (26).

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"Fala alguém que votou, em um primeiro momento, na indicação de Aras, mas votou contra a recondução dele justamente por ver que ele estava fazendo o Ministério Público, que é um órgão de fiscalização e controle da máquina pública, uma gestão de subserviência e de aceno político ao presidente de plantão", disse.

Aras foi indicado ao cargo duas vezes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Na primeira, em 2019, Aras foi aprovado por 68 votos a 10 no Senado Federal; na segunda tentativa, o placar foi de 55 votos favoráveis, 10 contrários e uma abstenção.

Como mostrou o Estadão, Aras tem virado alvo de críticas cada vez mais duras dos setores que não concordam com sua recondução ao cargo, principalmente por sua inércia diante de denúncias contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e na suposta omissão durante a pandemia de covid-19.

O procurador, entretanto, tem recebido apoio na sua campanha de recondução de membros dentro do PT como os de seus conterrâneos: o ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

Na tentativa de se manter no cargo, Aras tem feito semanalmente em seu canal no YouTube, desde o início de junho, uma série de vídeos intitulada "Principais resultados da gestão de Augusto Aras à frente do MPF". A estratégia, entretanto, não tem obtido o resultado esperado ao conquistar a atenção do público, já que seus vídeos dificilmente passam de 100 visualizações.

Depois de mais de seis horas de sabatina, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 24, por 21 votos a 6, a recondução de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República. Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para um segundo mandato de dois anos mesmo estando fora da lista tríplice aprovada pela classe.

A indicação ainda vai passar por votação no plenário da Casa Legislativa. Aras precisa da maioria absoluta dos votos dos senadores (41 dos 81) para ter sua nomeação confirmada.

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O procurador-geral da República chega ao final do primeiro mandato sob críticas por um suposto alinhamento ao governo federal. Nas últimas semanas, ele foi alvo de notícias-crimes no Supremo Tribunal Federal (STF) e de uma representação no Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) que lhe atribuíram crime de prevaricação (quando um servidor público não toma determinada ação que lhe compete em benefício de terceiros) para favorecer o presidente.

Aos senadores, Aras defendeu que sua gestão foi ‘sóbria e técnica’. Ele disse que discordou de 30% dos pedidos liminares feitos pelo governo federal e em 80% das manifestações relacionadas à covid-19. "O MP não é de governo, nem é de oposição", afirmou.

De acordo com o procurador-geral, a PGR faz uma ‘análise criteriosa antes de tomar as medidas cabíveis’ nos processos, ‘sem espetáculo, sem escândalo’.

"Esse foi o caminho, por exemplo, para apurar possível tentativa de interferência na PF, os atos antidemocráticos, suspeita de declarações em apologia à homofobia pelo ministro da Educação, atuação do ministro da Saúde na pandemia, suspeita de advocacia administrativa pelo ministro do Meio Ambiente, suposta prática de prevaricação do Presidente da República. Em todos esses procedimentos, primeiro nós fizemos uma análise profunda para não criar dificuldades injustas para quem quer que seja", afirmou.

Em discurso inicial durante sua sabatina na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado, o procurador-geral da República Augusto Aras defendeu, nesta terça-feira (24), que sua gestão teve atuação "sóbria e técnica" afirmando que cumpriu seu dever e as promessas feitas ao senadores em 2019, quando foi alçado ao cargo mais alto do Ministério Público Federal, ao "não permitir que o Ministério Público quisesse substituir" os três Poderes - Legislativo, Judiciário e Executivo. "Cumprir a Constituição é compreender a separação dos Poderes", afirmou.

O PGR fez críticas à Lava Jato, afirmando que o antigo modelo de forças-tarefa da operação apresentava uma série de "deficiências" e alegando que ele não se "mostrava sustentável" em razão de diferentes fatores - entre eles a "falta de regulamentação e a ausência de critérios objetivos". Nas palavras, de Aras, o "modelo de forças-tarefa com personalização culminou numa série de irregularidades".

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Com relação à sua atuação no âmbito criminal - que vem sendo cobrada e questionada perante a procedimentos que miram no presidente Jair Bolsonaro e seus aliados - Aras afirmou que a PGR faz uma "análise criteriosa antes de tomar as providencias cabíveis, informando o Judiciário sobre suas conclusões". Citando investigações envolvendo o presidente da República e seus ex-ministros, Aras afirmou: "nesses procedimentos primeiro fizemos uma análise profunda para não criar dificuldades injustas para quem quer que seja".

Respondendo questionamento de senadores sobre o alinhamento com o Planalto, Aras se defendeu alegando que discordou em 30% dos pedidos liminares feitos pelo governo federal e em 80% das manifestações relacionadas à Covid-19. O procurador-geral disse que, quando se fala em alinhamento "está a se desconhecer que o PGR e o Ministério Público Federal devem agir dentro da técnica jurídico-formal, não podendo se igualar a quem recebe um mandato eletivo". "Quando o procurador-geral sai da sua função, da sua linguagem jurídica, para adentrar a linguagem da política, ou judicializa a política ou criminaliza a política".

Aras afirmou, ainda, que o procurador-geral da República não é "comentarista político" e deve se manifestar nos autos "sem espetáculo, sem escândalo", para "não macular, não prejulgar e "não causar as lesões que estão desprestigiando as condenações ocorridas nos últimos seis, oito anos". O chefe do MPF chegou a mencionar a sentença da Justiça Federal do Distrito Federal que rejeitou denúncia reapresentada pela Procuradoria contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio de Atibaia (SP), declarando ainda a extinção da punibilidade do petista com relação as imputações.

Aras participa de sabatina na CCJ do Senado na manhã desta terça-feira, 24, em busca de para mais um mandato no topo do Ministério Público Federal. O preferido do presidente Jair Bolsonaro foi indicado para recondução por mais dois anos na chefia da PGR em meio à críticas por sua atuação em relação a ações do chefe do Executivo e de seus aliados.

Apesar de ser apontado como "omisso" quanto a atos de Bolsonaro - por seus pares e até pela cúpula do Ministério Público Federal -, Aras chega à sabatina com a boa vontade da maioria dos senadores, como mostrou o Estadão. Relator da recondução do atual chefe do MPF, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) apresentou relatório favorável à permanência de Aras no cargo de chefe da PGR até 2023. Se o nome for aprovado na sabatina de hoje, deverá ainda ser confirmado pelo Plenário do Senado.

Cobranças

A Procuradoria-Geral da República tem sido cobrada mais enfaticamente pelos posicionamentos em relação a Bolsonaro e seus aliados desde o início do ano. O inquérito aberto para investigar suposta "omissão" do Ministério da Saúde diante da crise em Manaus no início do ano - quando pacientes morreram asfixiados por falta de oxigênio no tratamento da covid-19 - só foi solicitado pelo órgão após cobrança de integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

De lá pra cá, as cobranças foram se repetindo em diferentes casos - como o da ofensiva do presidente contra as urnas eletrônicas e as ameaças às eleições 2022 -, inclusive com posicionamentos públicos duros dos procuradores. Em uma das cobranças mais recentes, com relação aos ataques do presidente à ministros da cúpula do Judiciário, 29 subprocuradores da República afirmaram que Aras não pode "assistir passivamente aos estarrecedores ataques" de Bolsonaro aos tribunais superiores.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sabatina nesta terça-feira (23) o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras. No posto desde setembro de 2019, ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para mais dois anos à frente do Ministério Público Federal.

Na última sexta-feira (20), o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), relator da indicação, apresentou parecer favorável à recondução de Aras. No documento de oito páginas, o emedebista destaca que o PGR “tem procurado reforçar o papel do Ministério Público na solução de conflitos, atuando de forma extraprocessual e preventiva, sem renunciar de fiscalização”.

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Durante a sabatina, Augusto Aras deverá ser questionado, por exemplo, sobre como pretende conduzir as conclusões do relatório final da CPI da Pandemia do Senado. A comissão deve encerrar os trabalhos com a votação do relatório final do senador, Renan Calheiros (MDB-AL), em setembro. 

Desde 2013, o Regimento Interno do Senado determina que todas as sabatinas sejam abertas à participação popular. Por isso, o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM- AP), deve fazer  perguntas ao sabatinado que podem ser enviadas por cidadãos à CCJ por meio do site do Senado.

Além da sabatina e da votação na CCJ, o nome de Aras também precisa ser submetido ao plenário do Senado, onde, para ser aprovado, terá que alcançar a aprovação da maioria simples, ou seja, 41 dos 81 senadores. 

A votação é secreta. Se confirmado para um novo mandato, Augusto Aras ficará no cargo até 2023.

O ex-deputado federal e ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo, permanecerá no comando do PSDB até maio de 2022. A decisão unânime da Executiva Nacional do partido referendou ofício assinado pelos presidentes de diretórios estaduais do partido e pelas bancadas na Câmara e no Senado.

Também serão prorrogados os mandatos nos segmentos partidários – PSDB-Mulher, Juventude, Tucanafro e Diversidade Tucana – e no Instituto Teotônio Vilela (ITV), o centro de estudos políticos do PSDB.

Reunida online nesta sexta-feira (12), a Executiva também garantiu autonomia para que os diretórios estaduais e municipais possam decidir sobre a prorrogação ou não dos mandatos locais.

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Como já vinha sendo sondado nos bastidores da política local, o vereador Renato Antunes (PSC) foi reconduzido ao cargo de liderança do bloco de oposição na Câmara dos Vereadores do Recife. A oficialização foi divulgada na tarde desta segunda-feira (25). Além do PSC, Podemos e Democratas também compõem o grupo. 

Tadeu Calheiros (Podemos) foi escolhido como vice-líder da oposição. Segundo Renato, a construção do grupo foi debatida e definida de forma coletiva. O resultado foi de um bloco de oposição ideológico, de centro-direita. “Mas isso não impede um diálogo com os demais membros de oposição dos outros partidos, que são mais ideológicos à esquerda que é o caso do PT e o PSOL”, explica o líder oposicionista do Recife.

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Antunes aponta que o PT na capital pernambucana é uma incógnita porque se coloca em momentos como oposição e em outros como partido do governo. “A gente preferiu uma base mais sólida e mais ideológica, mas isso não impede da gente discutir a cidade quando for necessário, como foi feito no ano passado”, esclarece.

A eleição para líder e vice-líder da Câmara dos Vereadores do Recife é feita pelo colegiado de líderes e integrantes dos partidos para um mesmo tempo da mesa diretora da casa, ou seja, para o biênio 2021-2022. 

No entanto, Renato Antunes aponta que nada impede que, por solicitação dos líderes dos partidos de oposição seja feita uma nova eleição ao término de 2021, e é isso que eles pretendem fazer para a escolha de quem vai liderar a oposição em 2022 - o que nada impede a recondução de Renato.

O vice-líder Tadeu Calheiros diz que irá trabalhar para fazer uma oposição com “muita responsabilidade, o que é interesse comum de todos nós”. Além disso, Calheiros aponta que foi fácil chegar a um entendimento comum para a indicação de Renato e, posteriormente, a sua. Para ele, isso é resultado da união dos líderes das bancadas que também foram escolhidos pelos vereadores. “Todos vão trabalhar conjuntamente”, pontua o vice-líder.

O presidente Jair Bolsonaro reconduziu Carlos Marun, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da gestão Temer (MDB), e o deputado José Carlos Aleluia (DEM), parlamentar citado na delação da Odebrecht, ao Conselho de Administração da Itaipu Binacional. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial nesta sexta, 15, assinadas por Bolsonaro e pelo ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, que também foi conduzido ao conselho, ele pela primeira vez. Os mandatos vão até maio de 2024.

O Conselho de Administração da Itaipu Binacional é composto de 14 integrantes, sendo sete de cada país - seis conselheiros e um representante do Ministério de Relações Exteriores. Também foram reconduzidos ao colegiado Pedro Miguel da Costa e Silva, Célio Faria Júnior e Wilson Pinto Ferreira Júnior, presidente da Eletrobras.

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Marun chegou ao conselho por indicação feita pelo ex-presidente Michel Temer no último dia de seu mandato. Ele chegou a ser afastado do cargo em março por liminar do desembargador Rogerio Favreto, mas em setembro o Tribunal Regional Federal da 4ª Região acabou suspendendo a decisão e liberando sua permanência no colegiado.

O ex-deputado pelo MDB foi quem comemorou com dança o resultado da votação do parecer pela rejeição de denúncia contra Temer no plenário da Câmara dos Deputados. Em vídeo, Marun disse que 'surrou' a oposição ao adaptar letra da música Tudo Está no Seu Lugar, sucesso na voz do cantor Benito de Paula.

Advogado, Marun também foi ao encontro de Temer nas duas vezes que o ex-presidente foi preso no âmbito da Operação Descontaminação, desdobramento da Lava Jato.

Marun também é aliado do ex-deputado Eduardo Cunha, tendo o visitado na prisão da Lava Jato no fim de 2016. Depois teve que devolver à Câmara R$ 1.242,62 que gastou para fazer uma 'visita natalina' ao amigo.

Já o outro nome reconduzido por Bolsonaro ao conselho da Itaipu, Aleluia, foi citado na delação da Odebrecht. Documento produzido pelo Ministério Público Federal em 2018 apontou que relatórios com dados extraídos do sistema do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira revelavam evidências de suposto pagamento de R$ 300 mil ao deputado.

Anexado ao inquérito que investiga o parlamentar no Supremo Tribunal Federal (STF), o documento indicava que o pagamento ocorreu no dia 17 de setembro de 2010, em favor do codinome 'Missa', que, segundo executivos da empreiteira, identifica Aleluia.

À época, o parlamentar reagiu enfaticamente. "Não houve absolutamente nenhum pagamento. As evidências que têm são de que o dinheiro teve outro destino, porque inclusive a época é incompatível, eu estava com a eleição perdida".

O presidente Jair Bolsonaro está reconduzido ao cargo, até 30 de outubro de 2021, o nome de cinco diretores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Os decretos de recondução estão publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (3).

Estão sendo reconduzidos: Luiz Carlos Pereira Gomes ao cargo de diretor-presidente da EBC; Alexandre Henrique Graziani Junior, ao cargo de Diretor de Operações, Engenharia e Tecnologia da EBC; Roni Baksys Pinto ao cargo de diretor-geral da EBC; Sirlei Batista ao cargo de diretora de Jornalismo da EBC; e Marcio Kazuaki Fusissava ao cargo de Diretor de Administração, Finanças e Pessoas.

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O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, reconduziram Fernando Mendes Garcia Neto ao cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O novo mandato de Garcia Neto será de 3 anos. O decreto de recondução está publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) continuará no comando da Câmara até fevereiro de 2019. Ele foi confirmado no cargo, nesta quinta-feira (2), recebendo 239 votos ainda no primeiro turno. A votação eletrônica também registrou os votos para os outros candidatos: 105 para Jovair Arantes (PTB-GO), 59 para André Figueiredo (PDT-CE), 29 para Júlio Delgado (PSB-MG), dez para Luiza Erundina (PSOL-SP) e quatro para Jair Bolsonaro (PSC).

A candidatura de Maia chegou a ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF), porque o Regimento Interno da Casa impede a reeleição dentro da mesma legislatura. Maia assumiu o comando da Casa em julho de 2016, após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e sempre defendeu a candidatura, devido a ter assumido a um "mandato-tampão". Nessa quarta-feira (1º), o ministro Celso de Mello rejeitou os pedidos para que a candidatura fosse barrada e Maia oficializou a candidatura.

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Maia nasceu no Chile e é filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia. Ele está na quinta legislatura.

A eleição dele atende aos interesses do Palácio do Planalto, que apesar de não declarar oficialmente, apoiou o nome de Maia para a presidência da Câmara e articulou a reeleição. A partir de agora, o Executivo vai trabalhar para garantir que as matérias consideradas prioritárias sejam levadas à discussão na Câmara, como as reformas da Previdência e trabalhista.

Em discurso no plenário, Maia pregou a independência do Parlamento e criticou a judicialização das decisões feitas na Casa. “Todas as nossas decisões são questionadas no Judiciário. Quando se fala em Câmara forte é preciso atuar pela Câmara forte. Nossos embates devem ser resolvidos aqui dentro, para que a gente mostre ao Judiciário e Executivo que nós exigimos respeito”.

O peemedebista defendeu também a votação na Casa das reformas trabalhistas e da Previdência, matérias consideradas prioritárias para o governo. “Que nós possamos transformar essa Casa em protagonista de reformas, para entregar em 2018 um país crescendo, com PIB crescendo”, disse. “A questão trabalhista e previdenciária vai tirar o Brasil dessa crise, nunca vista antes na história do nosso país”. Ele também defendeu a discussão de um novo pacto federativo e a reforma política, com uma nova discussão sobre o financiamento de campanhas.

“Queremos construir condições para que as centenas de projetos de Vossas Senhorias sejam votados”, sustentou ele, sobre a valorização do trabalho dos deputados. “Queremos, inclusive, começar as sessões cedo e terminar cedo”. Para Maia, ainda será preciso reformular o regimento interno da Casa “para favorecer o debate e não a um número ilimitado de questões de ordem que só atrasam a discussões”.

O Ministério da Cultura voltou atrás e divulgou que não vai mais exonerar a presidente da Cinemateca Brasileira, Olga Futemma, e tampouco os outros quatro servidores da cúpula da instituição que haviam sido demitidos na última terça-feira (26). A coluna Direto da Fonte, do Estado, de Sonia Racy revelou no sábado (30) que o ministro Marcelo Calero já vinha avaliando essa ideia. O MinC informou por meio de nota que tornará sem efeito a exoneração por Olga ter "se destacado na gestão deste imprescindível órgão de preservação da memória de nosso audiovisual". Ela é servidora de carreira aposentada do ministério.

Segundo a nota, os outros quatro técnicos também serão reconduzidos. Calero havia nomeado Oswaldo Massaini Filho para a diretoria, o que gerou uma reação negativa do setor porque Massaini, ligado ao mercado financeiro, não tem experiência reconhecida na área de preservação cultural.

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Na terça-feira, o Diário Oficial da União publicou a exoneração de 81 funcionários do ministério, Olga entre eles. Na ocasião, o órgão afirmou que a medida fazia "parte da reestruturação da pasta e do plano de valorização dos servidores de carreira".

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, manifestou nesta quarta-feira, 27, seu apoio à reeleição da Diretora-Gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Em nota, Barbosa afirmou que "a permanência de Lagarde no FMI é fundamental para o enfrentamento adequado dos atuais desafios econômicos mundiais".

Ainda de acordo com o documento divulgado pela Fazenda, Barbosa ressalta sua confiança "na habilidade de Lagarde na condução de temas multilaterais, especialmente num momento em que a reforma de quotas entra em vigor, proporcionando maior representatividade dos países emergentes".

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A Mesa Diretora da Câmara confirmou no início da tarde desta quinta-feira (17) a recondução do deputado Leonardo Picciani (RJ) à liderança do PMDB na Casa. Picciani retomou o cargo após apresentar lista com 36 assinaturas de apoio dos atuais 69 deputados da legenda.

Picciani protocolou a lista pela manhã, mas a Mesa Diretora questionou três assinaturas dos deputados: Vitor Valim (CE), Jéssica Sales (AC) e Lindomar Garçon (RO). O dúvida se dava em torno do fato de que os três teriam assinado a lista de 35 apoiamentos que conduziu Leonardo Quintão (MG) à liderança do PMDB, apresentada na semana passada.

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Picciani voltou ao cargo uma semana após ser destituído com ajuda de articulação do Palácio do Planalto. Nesta quarta-feira, 16, o PMDB, com aval do vice-presidente Michel Temer, aprovou uma resolução para barrar novas filiações e tentar impedir o retorno do deputado pró-governo à liderança.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, se manifestou sobre a confirmação da presidente Dilma Rousseff (PT) pela recondução do o atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para mais um mandato de dois anos à frente do Ministério Público Federal (MPF). Sem elogiar explicitamente a decisão da petista, o tucano enalteceu a atuação do procurador e decisão de seus pares.

Para Aécio, a decisão dos membros do Ministério Público Federal se deu pela competência e merecimento de Janot. “A votação obtida pelo procurador Rodrigo Janot demonstra a vontade de seus pares no MPF de que ele permaneça à frente da PGR e de um trabalho que tem merecido dos brasileiros reconhecimento pelo rigor e pela independência com que tem sido realizado”, elogiou o parlamentar. 

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Na última sexta-feira (5), em eleição promovida pelo MPF, Rodrigo Janot foi o mais votado, conquistando 799 votos contra 462 do segundo colocado, o subprocurador Mário Bonsaglia.

 

O brasileiro José Graziano foi reeleito, neste sábado (6), diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês). Candidato único, Graziano foi reconduzido ao cargo com votos de 177 dos 182 países reunidos na 39ª Conferência da FAO, na sede da entidade, em Roma.

Graziano está no comando da FAO desde 2012 e ficará por mais quatro anos no posto máximo da entidade, até julho de 2019. Ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome entre 2003 e 2004, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Graziano foi responsável pelo Programa Fome Zero, uma das marcas da gestão de Lula.

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Após a votação deste sábado, o diretor-geral da FAO fez um breve discurso em que reafirmou o compromisso da entidade em trabalhar para erradicar a fome e a desnutrição no mundo.

Segundo informações da FAO, desde que assumiu o comando da organização, Graziano reforçou capacidades institucionais da entidade, ampliou a colaboração com parceiros externos e conseguiu mais apoio para cooperação Sul-Sul, entre países em desenvolvimento.

A Conferência Bienal da FAO começou hoje e vai até o dia 13 de junho, em Roma. Lula participou do primeiro dia do evento e, durante seu discurso, defendeu as políticas sociais brasileiras e disse que o país está prestes a superar a fome e a miséria.

“Pela primeira vez, há uma geração de brasileiros que cresce sem conhecer o drama da fome. A fome não é um fenômeno natural, mas sim um fenômeno social que é resultado de um desequilíbrio nas estruturas econômicas dos países”, disse o ex-presidente brasileiro. Também discursaram hoje na FAO o presidente de Itália, Sergio Mattarella, e a presidenta do Chile, Michelle Bachellet.

*Com informações da Agência Lusa.

O prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), deve ser reconduzido ao cargo de presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) nesta terça-feira (10). Os gestores que compõem a associação se reúnem, durante toda a manhã de hoje, para a escolha do novo comando do grupo para o biênio 2015-2017. Apesar da abertura do processo eleitoral interno, apenas uma chapa foi inscrita, a de Patriota.

O prefeito socialista tem como vice o prefeito de Ingazeira, Luciano Torres, e como tesoureiro o gestor de Cumaru, Eduardo Gonçalves. O resultado da eleição deve ser anunciado às 13h.

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Ainda consta na pauta desta terça-feira na Amupe, a realização de Assembleia Ordinária para discutir temas como: Crise dos municípios, iluminação pública, seca e novo formato de prestação de contas pelo TCE. O encontro terá a participação de representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), da Secretaria de Agricultura do Estado e do Tribunal de Contas do Estado. 

A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, foi reconduzida nesta quarta-feira (7) ao cargo. No fim da cerimônia, em entrevista aos jornalistas ela disse que o Programa Bolsa Família não sofrerá cortes e que o MDS, com outros Ministérios, fará parte de um esforço para redução de gastos.

“Existe um esforço conjunto de reduzir custos da maquina administrativa. Sempre é possível melhorar o gasto público. Faremos parte do esforço, sem reduzir direitos. Esta é a orientação da presidenta”, salientou.

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Sobre as conquistas dos últimos anos, Tereza Campello enfatizou o investimento na área social. Para este ano, estão previstos cerca de R$ 70 bilhões. A ministra também chamou atenção para áreas onde os recursos são gastos, como acesso à água, qualificação profissional e educação. “Acho que o grande legado dessa ação conjunta é o trabalho intersetorial com as áreas de saúde e educação”, ressaltou a ministra 

Entre os desafios da pasta para os próximos quatro anos de governo, ela destacou a geração de oportunidades. “Temos um desafio grande com a qualificação profissional, porque nos interessa aproximar cada vez mais o público da qualificação profissional com as vagas de emprego no Brasil”.

Outro destaque foi a luta contra o preconceito à população mais pobre. “Há um esforço para reduzir o preconceito contra a população pobre, que é trabalhadora e quer oportunidades. Este esforço é de todo Brasil”.

No discurso de posse, Tereza Campello registrou as ações realizadas pelo ministério. Lembrou, por exemplo, a antecipação do cumprimento de metas do Programa Brasil sem Miséria. “Fizemos tudo que nos comprometemos a fazer. Aliás, fizemos mais do que prometemos. Batemos todas as metas antes do prazo”, concluiu.

A presidente Dilma Rousseff encaminhou ao Senado Federal a recondução aos cargos de Ricardo Machado Ruiz (conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica - Cade), Gilvandro Vasconcelos de Araújo (procurador-geral do Cade) e de Bernardo José Figueiredo Gonçalves de Oliveira (diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT). Os despachos foram publicados hoje no Diário Oficial da União.

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