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A suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) não cita apenas o possível envolvimento da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas aponta também a participação de políticos integrantes da cúpula nacional do PMDB, PSDB e PT, entre eles senadores. 

De acordo com informações publicadas pela Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (9), o ex-líder do governo no Senado menciona o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) e os pares Edison Lobão (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Aécio Neves (PSDB-MG).  

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As declarações de Delcídio ainda estão sendo analisadas pela Procuradoria Geral da República (PGR), de acordo com o periódico, e os investigadores da Lava Jato estão apurando se os fatos atribuídos aos senadores são verídicos e se há indícios o suficiente para novos inquéritos. O senador petista nega ter feito qualquer tipo de delação premiada.

De saída do Ministério da Justiça, José Eduardo Cardozo admitiu na terça-feira, 1º, que sofreu críticas e pressões de todos os lados, e não apenas do PT, seu partido. "É difícil ser republicano neste país", afirmou ele à reportagem.

Cardozo tomará posse amanhã na Advocacia-Geral da União (AGU), atendendo a pedido da presidente Dilma Rousseff. Ele decidiu entregar o cargo na Justiça, que ocupou durante cinco anos, após forte pressão do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alvo da Operação Lava Jato, Lula sempre o responsabilizou por não controlar a Polícia Federal.

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"As críticas foram de setores da base aliada do governo e da oposição. Não posso imputar isso a A, B ou C. É da vida", disse. "Recentemente, por exemplo, a oposição me criticou por causa da abertura de um inquérito", comentou ele, numa referência à investigação aberta pela Polícia Federal para apurar se o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso enviou dinheiro no exterior à jornalista Miriam Dutra, com quem teve um relacionamento afetivo, por meio da empresa Brasif. FHC nega as acusações.

Ele assegurou que a autonomia das investigações da Lava Jato "será respeitada" por seu sucessor, Wellington Cesar Lima e Silva, e minimizou as críticas à sua indicação.

Integrantes da Advocacia Pública Federal divulgaram nesta segunda-feira uma nota de repúdio à nomeação de Cardozo, que substituirá Luís Inácio Adams. Para eles, a escolha de um nome fora da carreira é um "retrocesso inaceitável" por ignorar a lista tríplice apresentada à Presidência da República com os mais votados pela AGU.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, minimizou o impacto da Operação Catilinárias, desencadeada nesta terça-feira, 15, pela Polícia Federal, no PMDB. Ele lembrou que as investigações já estavam em andamento. "O PMDB existe nas 27 unidades federativas, temos nomes sendo investigados, por enquanto só investigados", disse, após se reunir com o vice-presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto.

O ex-ministro, que deixou o governo logo depois que foi instaurado o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, fez questão de ressaltar que a sigla não tem nenhum membro preso. "Tem muita gente presa, não tem ninguém preso no PMDB", disse.

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Hoje a Polícia Federal cumpre 53 mandados de busca e apreensão, inclusive na casa e no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de dois ministros de Estado, o de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, e do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ambos do PMDB.

Membro da executiva do PMDB, Padilha disse que tinha vindo falar com o "chefe" para ver o que fazer e preferiu não comentar a situação de Cunha. "Esse eu não sei", disse. O ex-ministro defendeu as investigações, disse que as instituições têm que cumprir o seu papel sem fazer distinção entre "a, b ou c".

Padilha reuniu-se com Temer e deputados peemedebistas nesta manhã. Profundo conhecedor da bancada do PMDB na Câmara, o ex-ministro ajudou nas articulações para tirar Leonardo Picciani (RJ), tido como aliado do Planalto da liderança do partido na Câmara. Participaram do encontro os deputados Osmar Terra (RS); Darcisio Perondi (RS); Lelo Coimbra (ES), Baleia Rossi (SP).

Primeiro ministro da Pesca, o catarinense José Fritsch defende o ajuste da estrutura do governo, mas considera a extinção da pasta uma medida "pífia" na redução de despesas. Ele faz um diagnóstico em tom de desabafo da trajetória do órgão que ajudou a implantar. "O ministério serviu para tudo nestes últimos anos, até para a religião. Houve uma total deterioração da secretaria do meu tempo. É lamentável. É a política."

Fritsch faz, porém, previsões otimistas. "Neste ano, com ou sem ministério, com ou sem crise, a aquicultura brasileira terá um aumento de até 12%", diz. A perda do status do ministério é criticada por empresários do setor. Flávio Lene, presidente da Comissão Nacional da Pesca, afirma que a pasta contribui na difícil reorganização da atividade pesqueira industrial e artesanal, massacrada pela ausência de uma política de fomento nos anos 1990. "É importante a continuação do ministério para que não haja um retrocesso", defende.

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O setor teme que uma vez transferida para a estrutura do Ministério da Agricultura, o órgão da Pesca fique espremido pelo agronegócio. Lene vê com preocupação o andamento de programas que estão em fase de implantação. A transição é considerada difícil. Ele ressalta que, atualmente, o ministério adquiriu uma feição mais técnica, com secretários capacitados.

Pulverização

No passado, a política da pesca era uma atribuição do Ministério da Agricultura. Quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou a Secretaria Especial, por uma medida provisória, em 2003, o setor fazia parte da estrutura do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Até hoje, muitas atribuições da Pesca são divididas com o órgão ambiental.

O setor reclama que o governo busca na derrubada do ministério um símbolo de economia. Atualmente, a produção brasileira de pesca é de 1,2 milhão de toneladas por ano. Desse total, 400 mil é de cultivo. A pesca artesanal e a industrial dividem em números praticamente idênticos a pesca de extração. O Brasil responde por cerca de 1% da produção mundial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A 16ª Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Conescap), trará a Pernambuco nos dias 11, 12 e 13 de novembro o ex-ministro e ex-presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. O jurista irá fazer uma palestra magna no evento que será realizado no Centro de Convenções. Além dele, outros profissionais renomados como Augusto Cury e Walter Longo comparecerão a convenção.

O espaço aberto para debates, troca de ideias e conhecimento de novos negócios proporciona o aprimoramento profissional e atualização de conceitos Na programação será realizado um ciclo de painéis, oficinas e palestras que abrangem temas da atualidade voltados para o debate técnico, político, econômico e social. O tema escolhido para nortear o circuito de palestras e atividades da edição desse ano foi “As Empresas de Serviços, o Governo e a Sociedade em debate”.

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A atividade também abordará inovações e oportunidades de desenvolvimento profissional dentro dos temas mais atuais da área econômica. A realização do evento é da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon) em parceria com o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado de Pernambuco (Sescap­PE).

A expectativa é de que mais de dois mil gestores da área de serviços de todo o Brasil participem do evento. As inscrições seguem abertas até o dia 30 de outubro e podem ser feitas através do site: http://www.conescap.com.br/inscricoes.php.

 

 

 

 

As possíveis críticas do ex-ministro do Trabalho e Emprego e presidente nacional do PDT, ao Partido dos Trabalhadores (PT), recentemente, foram negadas pelo pedetista nesta segunda-feira (8) em Pernambuco. Veículos nacionais informaram que Lupi teria dito que o PT foi o partido que mais roubou, mas o líder garantiu que a informação foi “truncada” e que não havia rancor pela saída do ministério.  

Para Lupi não há mágoas, principalmente porque o PDT comanda atualmente o ministro que ele deixou. “Nenhuma (mágoa) até porque o Ministério do Trabalho é comandado pelo PDT e eu não falei isso especificamente, não fizeram como você está fazendo: uma entrevista, gravaram uma conversa informal numa reunião em São Paulo e truncaram”, explicou. 

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Para justificar sua afirmação, o pedetista disse que fez, apenas, comentários gerais e não se referiu ao partido. “Conforme você fala um assunto, por exemplo, você diz assim: roubaram muito na Petrobras, eu não falei o PT roubou muito na Petrobras, até porque se você pegar os indiciados da Petrobras tem muito mais gente de outros partidos do que o PT, e eu não gosto de criminalizar instituição”, esclareceu. 

Segundo Carlos Lupi, a instituição está acima das pessoas. “Se as pessoas erraram, nós temos que punir as pessoas que estão erradas e a instituição não pode pagar o preço por os atos errados das pessoas e isso são opiniões mal colocadas, também pode ter sido um momento infeliz meu, não foi uma entrevista, foi uma “entrevista clandestina”, porque não foi nem jornalista foi um companheiro que passou essa gravação e foi usada de forma maldosa, mas não significou nada, não tem nenhuma influência”, confirmou o líder nacional. 

 

 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa disse nesta quinta-feira, 7, que continua com a sua posição contrária sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Bengala. A PEC aumenta de 70 para 75 a idade de aposentadoria compulsória das Cortes superiores e foi aprovada pela Câmara dos Deputados ontem.

"Em funções de mando, de cúpula, de alto poder, é saudável que haja uma renovação, nova circulação de ideias, porque a sociedade evolui. Eu não vejo uma pessoa que fica 20, 25 anos no mesmo cargo, possa acompanhar as mudanças na sociedade", afirmou, na abertura do 14.º Congresso dos Revendedores de Combustíveis de Minas Gerais e IV Encontro dos Revendedores da Região Sudeste. Ele defende um mandato de 10 a 12 anos para esses profissionais. "Seria ideal, não precisa do que isso. Eu fiquei 11 anos", completou.

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Barbosa afirmou que "não vê sistema melhor" do que a nomeação de ministros pelo presidente da República. "É o cargo de maior legitimidade do País", ressaltou. Entretanto, ponderou que no processo atual é necessária a ciência do Senado e é onde está ocorrendo o maior conflito. "Está um faz de conta, um jogo de cena. Defendo uma comissão entre os diversos poderes para minimizar essas discussões", falou.

Sobre a nomeação de Luiz Edson Fachin para o seu lugar no STF, o ex-ministro declarou que a escolha dele está sendo questionado e faz parte do jogo político. "Conheço Fachin, tenho informações excelentes sobre a carreira dele, é um homem tecnicamente preparado. Ele deu azar de ter sido indicado em um momento de conflagração política no País", destacou.

Barbosa reiterou que renunciou ao mandato por questões pessoais, que sentia que tinha cumprido sua missão no cargo. Questionado sobre se irá se candidatar a algum cargo político, o ex-ministro foi enfático. "Não. Nem a vereador. Nunca soube ser político." Ele também admitiu que não está acompanhando o processo das investigações da Operação Lava Jato. "Acompanho com certo distanciamento. Virei a página. Estou tocando minha vida como advogado consultivo. Nem sequer leio o que escrevi e as minhas decisões", falou.

Parlamentarismo, voto distrital e corrupção

Barbosa foi tratado como celebridade no evento. As pessoas o cumprimentavam, tiravam fotos e no auditório onde proferiu palestra foi aplaudido de pé na sua entrada e quando foi chamado para sua apresentação. Ele comentou que o Brasil não tem vocação para o parlamentarismo, porque não tem cultura, e defendeu o voto distrital já nas eleições de 2016.

"O voto distrital cria uma ligação mais direta entre a pessoa eleita e o eleitor", declarou. Barbosa também disse que hoje no País há um "número grande de aberrações legalizadas, porque o Estado brasileiro flerta com o conflito de interesses, com a ilegalidades e incita a corrupção" e que é totalmente compra o financiamento de empresas a campanha politicas.

Sobre a corrupção, o ex-ministro disse que ainda não foi atingido a situação de corrupção sistêmica. "Ainda dispomos de instituições estáveis, fortes e autônomas e os valores desviados ainda não são relevantes", ressaltou.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu passa o fim de semana em sua casa, em Brasília, após fazer uma nova rodada de exames para averiguar uma possível evolução de um hematoma que teve no cérebro. O mal-estar que teve na segunda-feira está associado, pelo menos por enquanto, a um "pico de pressão", segundo sua assessoria de imprensa. O ex-ministro, que tem 69 anos, é hipertenso, faz controle com remédios e já é adepto de uma dieta com sal reduzido para conter a doença.

Dirceu teve uma dor de cabeça no fim da última segunda-feira e realizou uma ressonância, na terça, em Brasília. Após uma primeira avaliação de que teria tido uma "ectasia do espaço liquótico bifrontal" - nome técnico para hematoma no cérebro -, a indicação é de que deveria realizar novos exames para acompanhar a evolução do quadro clínico. As avaliações foram feitas na tarde de ontem e o ex-ministro não chegou a ser internado, também de acordo com a assessoria.

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Os resultados das análises devem começar a sair a partir da próxima segunda-feira e o intuito é saber se ficou alguma sequela desse episódio e como deve ser tratada, em caso positivo. A assessoria garante, no entanto, que aparentemente não houve qualquer mudança no estado clínico do ministro, que passa bem e está "tranquilo" em sua residência, descansando.

Acusado de ser o mentor do mensalão, Dirceu foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012 por prática de corrupção ativa no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A pena foi de sete anos e 11 meses de prisão, mas ele já obteve o direito de cumprir parte dela em regime domiciliar.

O deputado federal pernambucano, Daniel Coelho (PSDB), avaliou nesta quarta-feira (25) em entrevista ao Portal LeiaJá, a saída do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann como uma “quase confissão de culpa”. Segundo o tucano, o ex-representante do Governo Federal deveria prestar esclarecimentos na próxima semana, na Câmara dos Deputados, sobre a criação de robôs na internet contra a oposição, e esquivou-se do compromisso pedindo demissão. 

De acordo o parlamentar, o medo de ir até a Casa Federal foi o principal motivo do pedido de demissão. “Neste caso específico, ele sai porque ele tem medo de vir à Câmara para explicar os robôs que fazia na internet para atacar a oposição. Como ele não tinha como se explicar, ele terminou pedindo demissão. É uma tentativa de não esclarecer uma acusação”, alegou. 

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O tucano comentou que as explicações sobre a criação de robôs foram pedidas pelo PSDB, mas agora, que Traumann deixou o cargo de ministro, não é obrigado a prestar esclarecimentos. “Com a saída do ministro ele perde a obrigação de vir. Pode até vir como convidado, mas não tem obrigação de vir, já que deixou de ser ministro”, explanou, criticando a postura de Thomas. “Essa atitude é quase uma confissão de culpa”, disparou.

Para Daniel Coelho a atitude de demissão do ex-ministro mostra o enfraquecimento da equipe da presidente Dilma Rousseff (PT). “O governo está frágil. Não sabe para onde vai. Está perdido”, alfinetou.

Com a saída do ministro de Comunicação Social, o deputado federal já pensa em outras estratégias para esclarecimentos da criação de robôs. “Existem várias evidências de que ele fazia este trabalho junto com o Franklin Martins (ex-ministro da Comunicação Social) e depois foi ministro (Thomas Traumann). Iríamos fazer umas perguntas, mas ele correu dos esclarecimentos. Vamos ver agora, que providências iremos tomar”, revelou Daniel Coelho. 

Thomas Traumann é terceiro ministro a deixar a gestão Dilma, depois de Marcelo Néri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos e Cid Gomes, da Educação.

A quinta turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) negou por unanimidade uma ação civil pública movida contra o ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa. A ação chegou ao TRF-1 após ter sido negada em primeira instância.

Dois advogados entraram com uma ação civil pública, em 2013, pedindo que o ex-magistrado devolvesse aos cofres públicos o valor do aluguel do imóvel funcional que ocupava em Brasília por ter usado o endereço no registro da empresa Assas JB. O magistrado criou a empresa para comprar um imóvel em Miami em 2012 e evitar, assim, a redução de impostos que serão pagos na transferência futura de sua titularidade. Segundo a legislação da Flórida, Estado americano onde o imóvel está localizado, a transferência de propriedade de uma pessoa física para outra resultaria em um apagamento de impostos em torno de 40% do valor do imóvel. Já no caso de pessoa jurídica, há a possibilidade de transferir as ações da empresa para outro nome, sem o pagamento do imposto.

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O entendimento dos embargadores que compõem a 5ª Turma é de que não há provas de que o ex-ministro provocou lesão ao patrimônio público. Ao proferir o seu voto, o relator, desembargador federal Antônio de Souza Prudente, lembrou que o código de ética da magistratura nacional estabelece que "ao magistrado é vedado usar para fins privados sem autorização os bens públicos ou meios disponibilizados para exercício de sua função". Porém o relator acrescenta que não encontrou provas materiais de lesão ao poder público e disse que os documentos apresentados pelos autores da ação estavam em inglês, sem tradução, o que, por si só, inviabilizaria a sua análise.

"Não existe contudo nesses autos prova documental de que a referida empresa tenha sido instalada no referido imóvel. Há uma simples impressão de página da internet sem qualquer valor jurídico comprovante. Nem tampouco trouxeram os autores populares os estatutos da sociedade mercantil e muito menos ainda trouxeram provas nesses autos que demonstrasse ocorrência de lesão aos bens populares", disse Souza Prudente.

O voto do relator foi acompanhado pelos desembargadores federais João Batista Moreira e Néviton Guedes, da 5ª Turma do Tribunal Regional da 1ª Região.

A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem à noite (30), em Belo Horizonte, que o ex-ministro Fernando Pimentel é "o homem certo na hora certa" para Minas Gerais. Ela participou, ao lado do ex-presidente Lula, do evento do PT que oficializa a pré-candidatura da Pimentel ao governo do Estado. "Eu conheço o Pimentel, confio nele, e tenho certeza que o povo mineiro também", disse. "Pimentel vai levar Minas pelo mesmo trilho que eu e o presidente Lula construímos para o Brasil."

No seu discurso, Dilma lembrou que nasceu em Minas Gerais e, como presidente, voltou várias vezes ao Estado para anunciar investimentos, entre eles a liberação de R$ 9 bilhões para mais 22 quilômetros do metrô de Belo Horizonte, com o objetivo de melhorar o transporte coletivo.

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"Gostaria de aproveitar a oportunidade e colocar verdade, porque andaram dizendo que as obras do metrô não tinham avançado porque o governo federal não tinha liberado o dinheiro", afirmou, referindo-se ao governo estadual do PSDB. "É falsidade, as obras não avançaram porque governo do Estado não concluiu o projeto."

A presidente também falou que esteve no território mineiro durante seu mandato para "reafirmar o compromisso" do governo federal com políticas sociais no Estado. "Só para vocês terem uma ideia, nos últimos 3 anos e meio nós investimos R$ 7,1 milhões beneficiando quem recebe o Bolsa Família", afirmou.

Além de Dilma e Pimentel, estão presentes no evento o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, e diversas outras lideranças do partido.

O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou que a dívida bruta do Brasil é "estável, mas desconfortável", porque está no patamar de 57% do PIB, uma marca bem superior à média dos países emergentes, equivalente a 35% do produto interno bruto. "O problema da dívida bruta não é atual, mas pode vir a ser caso seja necessário o uso de política anticíclica pelo governo", destacou. Na sua avaliação, a dívida líquida não é um bom referencial de análise, pois é influenciada por alguns fatores, especialmente o câmbio. "A situação fiscal piorou um pouco, mas não é desastrosa, pois o superávit primário no ano passado atingiu 1,9% do PIB".

De acordo com Delfim Netto, a economia do Brasil apresenta algumas dificuldades. "O crescimento hoje é baixo, deve ficar ao redor de 2% neste ano e no próximo", disse. Ele também destacou que a inflação está em 6% e tem um nível "reprimido" pelo governo de 1,5 ponto porcentual, devido à política de contenção dos preços administrados realizada pelo Poder Executivo.

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Segundo ele, a expansão do PIB é limitada em boa parte por restrições no avanço dos investimentos. "Por isso são importantes as concessões públicas para o setor privado. Isso é injeção na veia para o aumento da produtividade." O ex-ministro fez os comentários durante palestra promovida pelo Bradesco BBI.

Provável candidato petista ao governo de São Paulo nas eleições de 2014, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha aproveitou a pausa na Caravana Horizonte Paulista - em que percorre cidades do interior - para passar o domingo em casa com a esposa e criticar as gestões do PSDB no Estado. No Twitter, o político disse estar aproveitando a folga para economizar água e conclamou a população a fazer o mesmo.

Sem citar o PSDB, Geraldo Alckmin ou qualquer outro político, Padilha disse que não é "daqueles que torcem pelo pior para São Paulo", mas prometeu detalhar em suas próximas viagens "o que faltou nestes anos em SP" para que o Estado corresse o risco de racionamento de água. "Na Caravana @Horizonte_SP temos discutido como o planejamento pode elevar produção de água", escreveu.

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Uma forte explosão de bomba atingiu um distrito empresarial no centro de Beirute, capital do Líbano, nesta sexta-feira (27). Carros ficaram incendiados e cinco pessoas morreram, incluindo Mohammed Chatah, que foi ministro de Finanças durante o governo do ex-primeiro-ministro Saad Hariri. Segundo a Agência Nacional de Notícias, a explosão também deixou mais de 70 feridos.

O exército isolou a área da explosão para evitar que pessoas se aproximassem da cena, onde as ferragens retorcidas de vários carros ainda estavam queimandos. Aparentemente a explosão foi causada por um carro-bomba, mas autoridades disseram que ainda não há informações confirmadas.

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O Líbano tem visto uma onda de explosões durante os últimos meses à medida que aumentam as tensões relacionadas à guerra civil da vizinha Síria. Hariri lidera a principal coalizão libanesa apoiada por países do Ocidente que se opõe ao grupo militante libanês Hezbollah, aliado do presidente da Síria, Bashar Assad.

O conflito sírio gerou tensões entre as comunidades sunitas e xiitas do Líbano, já que cada grupo apoia um lado na guerra civil vizinha. A situação levanta receios de que o país, que ainda se recupera de uma guerra civil de 15 anos encerrada em 1990, esteja perto de entrar em uma espiral de violência sectária.

Chatah, um economista conhecido e ex-embaixador do Líbano para os EUA, foi um dos mais próximos assessores do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, que morreu em uma explosão de bomba em Beirute em 2005. Posteriormente ele se tornou ministro de Finanças quando o filho de Rafik, Saad Hariri, assumiu o governo e continuou como seu consultor depois de perder o cargo, no início de 2011. Fonte: Associated Press.

O Tribunal de Júri de Brasília condenou na madrugada desta sexta-feira, 13, dois réus acusados pelo assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela, da mulher dele, Maria Carvalho, e da empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva.

Em agosto de 2009, os três foram mortos com 73 golpes de faca dentro do apartamento onde viviam na Asa Sul, em Brasília. O ex-porteiro Leonardo Campos Alves e Francisco Mairlon Aguiar receberam pena de 60 anos de prisão. Os dois, além de Paulo Cardoso Santana, sobrinho do ex-porteiro, estão presos desde novembro de 2010. A filha do casal, Adriana Villela, também é acusada e aguarda julgamento.

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Na próxima segunda-feira (11), o ex-ministro da Integração Social Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), receberá o Título de Cidadania Caruaruense. A propositura foi do vereador Marcelo Gomes (PSB).

A outorga acontecerá no Fórum de Caruaru, a partir das 20h. A justificativa do Título baseia-se no trabalho realizado por Bezerra Coelho enquanto ministro da Integração Nacional do governo Dilma Rousseff e as ações de desenvolvimento econômico e social voltadas para o município.

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A primeira edição com 15 mil exemplares da biografia não autorizada do ex-ministro da Casa Civil da Presidência da República, José Dirceu, se esgotou neste fim de semana. A informação foi repassada pelo colunista da revista Veja, Lauro Jardim. A editora Record, responsável pela publicação, deverá rodar mais 10 mil exemplares.

Para escrever as 363 páginas divididas em 21 capítulos, o jornalista Otávio Cabral, que atualmente é o editor da revista Veja, entrevistou 63 pessoas próximas ao petista. José Dirceu, acusado de chefia o mensalão, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e 10 meses de prisão.

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Até sábado passado, José Dirceu, dizia a interlocutores próximos que não havia lido o livro. O texto começa contando a história de sua infância em Minas Gerais, sua atuação no movimento estudantil dos anos de 1960, sua prisão, o exílio para Cuba, o retorno para o Brasil de maneira clandestina, até o julgamento no processo do mensalão.

A história política deixada pelo ex-deputado estadual e federal e ex-ministro da Justiça Fernando Lyra motivou alguns pronunciamentos, nessa terça-feira (19), no Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Falecido na última quinta-feira (14), o político foi lembrado pelos parlamentares e elogiado em virtude de sua atuação democrática na política brasileira.

Durante o Grande Expediente, o deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB) comentou o “talento na forma de fazer política, a coragem, o carinho e, sobretudo, o interesse de tratar interesses do povo brasileiro acima de qualquer questão partidária” discursou o parlamentar, que elogiou Lyra como um dos “grandes brasileiros e referência da república”, frisou.

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O petebista leu trechos dos textos Adeus a Fernando Lyra, do jornalista Ricardo Noblat; e As Vozes da Seca, de autoria do ex-ministro. Este último deverá ser inserido no Anais da Assembleia Legislativa. “Quero deixar registrado esse artigo que tem muito a ver com a realidade do nordestino. É fato emergencial a solução para a seca do Nordeste”, pontuou. 

Tony Gel (DEM) e a sobrinha do ex-ministro Raquel Lyra (PSB), também comentaram atuação e morte do ex-ministro, respectivamente. Gel destacou a importância do debate sobre a estiagem prolongada. “Os problemas que os nordestinos enfrentam precisam ser resolvidos”. Raquel agradeceu “aos amigos e colegas deputados, à Presidência da Alepe e aos servidores o imenso carinho” dispensado a Fernando Lyra. 

Costa Filho informou a possibilidade de uma homenagem ao político, no mês de março. Sobre isso, o presidente Guilherme Uchoa (PDT) ressaltou que a iniciativa “deve ser bem recebida por todos os colegas”. O deputado Maviael Cavalcanti (DEM) também parabenizou o discurso e a leitura de As Vozes da Seca. “Esse texto sempre lembrará os governantes do problema a ser solucionado”. 

 

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Dezenas de políticos acompanharam o velório do ex-ministro da Justiça, Fernando Lyra, ocorrido na tarde dessa sexta-feira (15). O funeral aconteceu na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e reuniu além de familiares e amigos, vereadores, senadores, deputados, prefeitos e demais autoridades políticas.

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Muita emocionada, a ex-vereadora do PSB e atual secretária da Juventude e Qualificação Profissional do Recife, Marília Arraes comentou sobre a importância do ex-ministro para o cenário político. “O estado estar perdendo alguém que todos nós temos o dever de conhecer melhor a sua história. Ele teve o privilégio de criar a democracia. Para mim, além de ser um grande exemplo político, é um grande exemplo de ser humano”, relatou Arraes em lágrimas.

Também presente no velório, o vereador Jurandir Liberal, ex-presidente da Câmara Municipal do Recife, disse que o ex-ministro foi uma figura importantíssima para a política brasileira. “Ele é considerado um político referencial, primeiro por ter coragem e segundo pela grande capacidade articuladora que tinha” definiu.

Já o senador Armando Monteiro (PTB) disse que o ex-ministro deixou um grande exemplo. “Ele mostrou que é possível fazer vida pública com decência, coragem, compromisso e, sobretudo, com idealismo. Ele acreditava naquilo que fazia, a meu ver, ele desempenhou uma ação muito importante, não apenas pela época da ditadura, mas teve capacidade de articular e trabalhar o processo democrático” declarou o senador acrescendo que Lyra é uma referência e uma inspiração.

Para o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PcdoB) o ato mais admirável de Fernando Lyra foi a junção de forças e ideais. “Ele era um amigo que teve a capacidade de aglutinar ideias. Sua atuação na construção da unidade ampla na candidatura de Tancredo Neves superou a ditadura militar. Para mim, uma marca importante dele era o diálogo”, citou Siqueira.

Também relembrando o trabalho que ele teve em relação à eleição de Tancredo Neves, o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) disse que o país ficará órfão. “Ele é uma referência de um homem político que ao longo de sua vida deu grande contribuição para a democracia de Pernambuco. De fato, o Brasil fica órfão. Um fato histórico marcante foi à articulação que ele ajudou a fazer, garantindo a eleição de Tancredo Neves e as lutas pelas Diretas Já”, relatou o deputado.

O político - Fernando Soares Lyra era recifense e formou-se em direito em 1964. Além de ter sido ministro da Justiça no governo de José Sarney ele dedicou 32 anos ao parlamento, com sete mandatos de deputado federal e um de estadual. O ex-ministro faleceu aos 74 anos nessa quarta-feira (14), no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo de falência múltipla dos órgão. Ele deixa esposa e três filhas.

O corpo do ex-ministro e deputado federal, Fernando Lyra, acaba de chegar a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ele foi recebido por volta das 12h10 desta sexta-feira (15) pela viúva Márcia Lyra, demais familiares e amigos, com aplausos, em meio a lágrimas. 

Fernando Lyra morreu na tarde dessa quarta-feira (14), em decorrência de falência múltipla dos órgãos, aos 74 anos, em São Paulo. O ex-ministro da Justiça lutava há mais de um mês com problemas de saúde e há cerca de 20 dias respirava com ajuda de aparelhos, no Instituto do Coração (Incor). O velório no Palácio Joaquim Nabuco é aberto ao público. O enterro será realizado às 17h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife. 

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