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Ex-ministro da Secretaria de Governo, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz usou o Twitter para disparar contra a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a necessidade do Brasil deixar de ser um "país de maricas" diante do combate à Covid-19.

Usando letras garrafais, Santos Cruz subiu o tom contra o seu ex-aliado e disse que os eleitores votaram por equilíbrio e união e não para "shows" constantes. 

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"CANSADO DE SHOW", começou o ex-auxiliar de Bolsonaro. "O Brasil não é um país de maricas. É tolerante demais com a desigualdade social, corrupção, privilégios. Votou contra extremismos e corrupção. Votou por equilíbrio e união.  Precisa de  seriedade e não de show, espetáculo, embuste, fanfarronice e desrespeito", emendou o general, que chegou a estar entre os assuntos mais comentados do Twitter após a fala.

A avaliação mais crítica do ex-ministro não foi a primeira exposta nesta semana. Há dois dias ele também comentou sobre a polêmica envolvendo a CoronaVac. "GANHOU DE QUEM? Vacina, qualquer que seja, é saúde pública. É para a população. Não é assunto particular. O trato tem ser técnico e dentro da lei. Fora disso é irresponsabilidade, falta de noção mínima das obrigações, desrespeito pela saúde dos cidadãos. Vergonha! Sem classificação!", observou Santos Cruz.

A Polícia Federal concluiu que a delação do ex-ministro Antonio Palocci sobre um esquema de corrupção envolvendo o ex-presidente Lula e o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, não tem provas. A informação foi divulgada pela colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, neste domingo (16).

Conforme a coluna de Bergamo, o delegado Marcelo Dajer concluiu que as informações dadas por Palocci “parecem todas terem sido encontradas em pesquisas de internet”, sem “acréscimo de elementos de corroboração, a não ser notícias de jornais”. O inquérito foi encerrado na semana passada sem indiciar os acusados e encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF).

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Em seu acordo de colaboração premiada, o ex-ministro citou a existência de duas contas no banco BTG Pactual, criadas supostamente por Esteves, com a finalidade de repassar propinas para Lula. Os valores seriam usados pelo ex-presidente para "fazer política" e cuidar de "assuntos familiares".

No ano passado, mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil, a partir de reportagem do jornal Folha de São Paulo, mostravam que procuradores da Lava Jato expuseram que Sérgio Moro acreditava que o depoimento do ex-ministro era 'difícil de provar'. Uma conversa dos procuradores no dia 25 de setembro de 2018 ressalta o fato.

Foto: Agência Brasil/Arquivo

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, por unanimidade, uma moção que concede o título de 'persona non grata' ao ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. A moção é de autoria do deputado estadual Chico Vigilante (PT). O título é uma espécie de moção de repúdio e significa "pessoa não querida".

O parlamentar aponta que esse título, concedido nesta quarta-feira (12), é "em razão das ofensas proferidas contra a capital federal e que merecem o repúdio da sociedade brasiliense". Além disso, Chico apontou como justificativa para a 'persona non grata' as declarações do ex-ministro bolsonarista na reunião ministerial que aconteceu no dia 22 de abril. Na ocasião, Abraham disse que Brasília era "um cancro de corrupção e privilégio" e que era pior do que ele poderia imaginar.

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"Brasília não pode se permitir ficar calada diante das agressões sofridas. Por essas razões, com muita justiça, o ex-ministro não merece consideração desta cidade e agora é persona non grata", escreveu Chico Vigilante em suas redes. Até o fechamento desta matéria, o ex-ministro não se posicionou sobre o título.

Fora do Ministério da Justiça depois de pedir demissão, Sergio Moro foi contratado para dar aulas sobre combate à corrupção, lavagem de dinheiro e Estado de direito. A disciplina ministrada pelo ex-juiz será voltada para estudantes de pós-graduação, com duração prevista de 20 horas. 

Há alguns meses, circulava a informação de que Moro havia sido chamado para lecionar no Centro Universitário de Brasília (Uniceub), mas só agora a contratação foi confirmada. Segundo o Correio Braziliense, por enquanto as aulas devem ocorrer a distância e apenas nas terças-feiras, com as primeiras aulas agendadas para começar em setembro.

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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro rebateu mais uma vez as alegações do Procurador-Geral da República, que falou em 'caixa de segredos' da força-tarefa em Curitiba.

Em seu perfil no Twitter, Moro disse que, confrontado, Aras 'nada tem de concreto' sobre os supostos desvios da força-tarefa. Na postagem feita na noite desta quarta, 29, o ex-juiz federal afirmou ainda que a base de dados da operação em Curitiba é 'extensa' - segundo Aras têm 450 terabytes de informações e dados de 38 mil pessoas - em razão de a Lava Jato ser a 'maior investigação sobre corrupção do mundo'.

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Na manhã desta quarta, 29, Moro já havia afirmado 'desconhecer segredos ilícitos' da operação que comandou por mais de quatro anos, destacando que a mesma 'sempre foi transparente' e teve decisões confirmadas por tribunais superiores.

Em transmissão ao vivo realizada nesta terça, 28, Aras disse que a Lava Jato teve um papel relevante, mas, segundo ele, 'deu lugar a uma hipertrofia'. O PGR chegou a dizer que é necessário corrigir desvios e superar o chamado 'lavajatismo'. Sobre os dados da força-tarefa de Curitiba, o PGR afirmou: "Ninguém sabe como foram escolhidos, quais os critérios. Não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos", afirmou.

As alegações do PGR, feitas em transmissão ao vivo do Grupo Prerrogativas, motivaram reações de diferentes integrantes do Ministério Público Federal. As força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba e São Paulo chamaram os ataques de Aras de 'genéricos', 'declarações infundadas' e 'ilações'.

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) também se manifestou, tecendo elogios à Lava Jato e repreendendo 'tentativas de enfraquecimento da sua atuação'. A associação destacou ainda que o trabalho dos procuradores é submetido à avaliação contínua da Corregedoria do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público.

"Neste ano, aliás, houve correição em todas elas, não havendo sido identificado qualquer fato que autorize a desqualificação do trabalho por elas realizado e muito menos a imputação de pechas de ilegalidade e/ou clandestinidade em sua atuação", diz o texto.

Mesmo não integrando mais o governo brasileiro e fora do país, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub segue estimulando seus apoiadores com mais polêmica nas redes sociais. Nesta quinta-feira (9), ele postou uma foto segurando uma bala de revólver em sua conta do Twitter.

"Muitas vezes, a liberdade e a vida de sua família dependerão de pequenos 'detalhes'. Você é o principal responsável pelo seu destino. Nunca abandone a luta pela liberdade", legendou Weintraub. 

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Vale lembrar que Abraham Weintraub vem sendo investigado pelo inquérito das Fake News que corre no Supremo Tribunal Federal (STF) e conseguiu entrar nos Estados Unidos graças ao passaporte diplomático, usado depois de ser anunciada sua saída do ministério. A exoneração do ex-ministro só veio após sua chegada em território norte-americano.

Veja o tuíte

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A associação de funcionários do Banco Mundial cobrou novamente, nesta quinta-feira (25), o Comitê de Ética da instituição a respeito da indicação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para uma diretoria executiva do organismo. Na quarta, os funcionários pediram a abertura de uma investigação sobre Weintraub, mas receberam uma resposta negativa.

A direção do Comitê de Ética do banco afirmou que não exerce influência sobre a seleção dos diretores executivos indicados pelos países que integram o banco e que Weintraub estaria submetido ao código de conduta da instituição apenas após assumir o cargo.

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Nesta quinta-feira, a associação de funcionários subiu o tom. O grupo que representa os trabalhadores do banco afirma que o código de conduta interno prevê recomendações sobre problemas de conduta mesmo em situações prévias ao futuro emprego. "A associação de funcionários pede, portanto, para o Comitê de Ética reconsiderar e usar o poder que tem de acordo com o Código de Conduta e para recomendar ao Conselho uma revisão completa da conduta de Weintraub", diz a nova carta.

Os funcionários alegam ainda que o caso Weintraub expôs uma "falha fundamental na governança" do banco. Por um lado, alegam, os diretores são indicados pelos países para representá-los. Por outro, os nomes indicados se tornam oficiais do Banco Mundial e devem agir de acordo com as regras internas. "Portanto, é razoável esperar que o Banco Mundial tenha uma opinião sobre as qualificações básicas necessárias para assumir essas posições. Deveria ser bastante razoável esperar que o Banco Mundial tenha uma palavra a dizer quando o candidato nos expõe a um risco de reputação considerável e compromete nossa capacidade de cumprir nossa missão", afirmam os funcionários.

No pedido de suspensão e avaliação da nomeação de Weintraub, a mesma associação citou falas preconceituosas do ministro sobre a China e minorias, além do posicionamento a respeito da prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Na carta de hoje, o grupo colocou a imagem do tuíte de Weintraub em que usa de personagens da Turma da Mônica para ridicularizar os chineses.

Agora, os funcionários afirmam que se a direção não agir de maneira proativa, o que resta é esperar que Weintraub passe por uma "palestra severa" no seu primeiro dia de trabalho. "Neste dia, os funcionários podem escolher comemorar em uma maneira diferente. Fique sintonizado", diz o e-mail da associação.

Weintraub foi indicado pelo Ministério da Economia para assumir a diretoria executiva que representa o Brasil e mais oito países no banco. Sua confirmação depende de uma eleição interna do grupo, mas é considerada meramente protocolar, já que o Brasil tem mais de 50% do poder de voto e por isso pode emplacar o nome que desejar para a função. Não houve até o momento oposição formal por parte dos outros países que formam o consórcio junto com o Brasil, que são Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Trinidad e Tobago e Suriname. Se eleito, Weintraub vai servir até 31 de outubro de 2020, quando será necessário nova nomeação e eleição.

O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, disse na noite deste domingo (24), em entrevista à Globonews que não houve um alinhamento dele com o presidente Jair Bolsonaro, por isso sua decisão de deixar o governo. "Não foi a cloroquina, foi política", afirmou ao ser perguntado se o uso do remédio para combater a Covid-19 foi o motivo de sua decisão.

"Na prática existia entre mim e o presidente uma diferença em como abordar o problema", afirmou o ministro. Teich disse que ainda não há estudos definitivos sobre a eficácia da cloroquina, que devem estar prontos "em duas, três semanas", inclusive no Brasil. Por isso, seria melhor esperar. "Aí fica mais fácil definir", disse ele. Mas Bolsonaro preferia antecipar a decisão de liberar o uso. "O problema não é a cloroquina, o problema é as suas escolhas."

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"Para mim eu tinha que esperar pra tomar uma decisão. Não me senti pressionado, não tem pressão nenhuma", afirmou Teich. "Se tem coisas que não se sabe se funciona, eu não posso gastar dinheiro nisso, porque tenho pouco dinheiro." Por isso, disse ele, antecipar a decisão do uso da cloroquina teve peso em sua decisão de saída.

"O dinheiro da saúde é muito pouco para ser gasto em coisas que não funcionam", disse ele. Teich ressaltou que sempre conversou com Bolsonaro, por mais que tivesse problemas com ele e afirmou que não sofreu pressão e nem aceitaria ser pressionado.

"Ter divergência não é ter conflito, por isso que a saída foi confortável', disse Teich.

Na manhã deste sábado (23), o senador Jorge Kajuru (PRP-GO) condenou o conteúdo da reunião ministerial de 22 de abril, divulgada na sexta-feira (22) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. A gravação faz parte do processo em que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (também ex-juiz da Lava Jato) acusa o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. 

Por meio de sua conta no Twitter, Kajuru disse ser “triste” ver um vídeo do presidente com seus ministros “onde o foco não foi a saúde de um Brasil em pandemia”. O senador também classificou como “inaceitável a confissão de interferência”, referindo-se ao trecho em que Bolsonaro cita a Polícia Federal e ministérios no vídeo

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Reunião ministerial

O vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, que antecedeu a saída de Moro do Ministério da Justiça dois dias depois, é apontado pelo ex-ministro como prova de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal para proteger interesses pessoais e de sua família. No vídeo, Bolsonaro se queixa de não poder mudar “gente da segurança nossa” no Rio de Janeiro e em seguida afirma que não vai esperar “f** a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira". 

Bolsonaro também deu outras declarações que levantaram discussões e fortes reações na sociedade e no meio político, como ao dizer que “é fácil impor uma ditadura no Brasil” e por isso deseja armar a população. Na sexta-feira (22), o ministro do STF Celso de Mello decidiu tornar as imagens públicas no site da suprema corte, que chegou a sair do ar pelo número de acessos. 

Além da fala do presidente, outras declarações dadas na reunião chamaram a atenção e despertaram críticas. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sugeriu que o governo aproveite a atenção voltada à Covid-19 para aprovar medidas “passando a boiada e mudando todo o regramento”. Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, sugeriu a prisão de governadores e prefeitos enquanto o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que odeia a expressão “povos indígenas” e sugeriu que todos em Brasília, utilizando o termo “vagabundos”, fossem presos, incluindo os ministros do Supremo Tribunal Federal

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O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Luíz Henrique Mandetta (DEM), concedeu uma entrevista à CNN dos Estados Unidos na qual fez críticas à maneira como o presidente brasileiro conduz a crise do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no país.

A entrevista foi ao ar pouco antes do Supremo Tribunal Federal (STF) divulgar os exames realizados por Bolsonaro para detecção da Covid-19, que tiveram resultado negativo. Mandetta, portanto, ainda não sabia o resultado dos exames quando declarou que o presidente estava na “viagem do coronavírus”, referindo-se à ida de uma comitiva brasileira aos Estados Unidos.

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"O que eu sei é logo depois que ele fez uma viagem aos EUA, na qual todos eles [a comitiva presidencial] jantaram com o presidente [Donald] Trump e o cara da comunicação [o chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten] voltou no avião com a doença. Das pessoas que viajaram com ele, 17 testaram positivo até 15 dias depois que ele chegou. Essa viagem foi uma viagem do coronavírus", disse Mandetta.

Nas palavras do ex-ministro, a influência de Donald Trump sobre Bolsonaro é apenas parcial, uma vez que o presidente dos Estados Unidos já voltou atrás em algumas de suas posições contrárias ao isolamento para combater o coronavírus, diante da grande mortalidade registrada no país.

“Infelizmente, ele é um dos poucos líderes mundiais que continua com esse posicionamento que a economia deve voltar a qualquer custo e que a perda de empregos será pior e que as pessoas deveriam se preocupar em como manter a economia ativa", disse Mandetta na conversa com a jornalista Christiane Amanpour. "Então é bem difícil dizer às pessoas que devemos que deixar a doença seguir seu curso natural e não nos expormos. O Trump ao menos voltou atrás", afirmou o ex-ministro da Saúde de Bolsonaro.

Mandetta dirigiu o Ministério da Saúde antes e durante a crise sanitária causada pelo novo coronavírus, mas suas posições em nome do isolamento social contrariavam a vontade do presidente Bolsonaro, que segue defendendo o afrouxamento das medidas de contenção. O confronto direto levou à fritura e demissão do agora ex-ministro, que foi substituído pelo oncologista Nelson Teich.

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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, usou o Twitter para falar sobre a entrevista que deu à Revista Veja. A postagem foi feita na manhã desta sexta-feira (1°).

Segundo Moro, a intenção era de se defender das fakes news e ofensas que vem recebendo desde que decidiu deixar o ministério. Ele ainda disse que também queria explicar sua saída do Governo, “nem mais nem menos”.

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Sergio Moro anunciou que deixaria o cargo na última sexta-feira (24). Em entrevista coletiva, fez várias acusações contra o presidente Jair Bolsonaro.

Moro chegou a dizer que Bolsonaro tentou interferir politicamente no comando da Polícia Federal para obter acesso a informações sigilosas e relatórios de inteligência. "O presidente me quer fora do cargo", disse o ex-ministro.

Bolsonaro, por sua vez, acusou Moro de ter condicionado a permanência no cargo do ex-diretor da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, a uma futura indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF).

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello determinou que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro seja intimado para prestar depoimento à Polícia Federal (PF) no prazo de cinco dias. Pela decisão, Moro deverá apresentar provas das acusações feitas na semana passada contra o presidente Jair Bolsonaro.  

A oitiva será a primeira medida tomada no inquérito aberto a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para apurar suposta tentativa de interferência na PF ou crime de denunciação caluniosa. O pedido para agilizar a data do depoimento foi feito por parlamentares da oposição. 

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Na sexta-feira (24), durante pronunciamento, Bolsonaro negou que tenha pedido para o então ministro interferir em investigações da PF.

O ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva se pronunciou a respeito do embate entre Bolsonaro e Sergio Moro, que começou na última quinta-feira (23) com os primeiros indícios de indícios de que o ex-juiz federal da Vara de Curitiba, responsável pela condenação de Lula, deixaria o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O embate tem se prolongado desde então. 

Em sua conta do Twitter, Lula afirmou que Moro não é “cria do Bolsonaro”, mas sim o oposto. “Não pode haver inversão da história. O Bolsonaro é filho do Moro, e não o Moro cria do Bolsonaro. Nessa disputa toda, os dois são bandidos, mas é o Bolsonaro que é a cria e não o contrário. E os dois são filhos das mentiras inventadas pela Globo”, escreveu o ex-presidente. 

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A última sexta-feira (24) foi um dia muito agitado em Brasília, com a demissão do agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, seguida por um longo pronunciamento em que o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) acusou o ex-juiz da Lava Jato de condicionar a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nas redes sociais e no Jornal Nacional, Moro retaliou as acusações de Bolsonaro e, ainda na noite de sexta, a hashtag #FechadoComBolsonaro, que neste sábado (25) está em primeiro nos trending topics do Brasil, começou a subir.

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Bots

Ainda na noite de sexta (24), o site https://botsentinel.com/ e perfil do Twitter https://twitter.com/BotSentinel Bot Sentinel, que é uma ferramenta on-line e gratuita hospedada nos Estados Unidos para detectar e rastrear trollbots e contas não confiáveis por meio de aprendizado de máquina e inteligência artificial, identificou um alto nível de atividade de bots na hashtag #FechadoComBolsonaro e fez um tweet com essa informação às 21h.

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O ex-ministro de Ciência e Tecnologia do governo Lula, Sérgio Rezende, é um dos convidados do debate “Educação e Ciência em Crise: o impacto dos cortes na universidade pública”, que será promovido pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (ADUFEPE), às 17h da próxima terça (4), no auditório da instituição. Também participarão do evento Luís Fernandes, membro do Conselho Técnico-Científico e Conselho Superior da Capes, professor de Relações Internacionais da PUC-Rio e da UFRJ e Karl Schurster, diretor de relações internacionais da Universidade de Pernambuco (UPE).

“Estamos reunindo autênticos representantes da Ciência e Tecnologia, com experiências exitosas na área, para discutir o tema num momento de descontinuidade da educação pública. Ciência e Tecnologia são vitais para o desenvolvimento do país. Um exemplo é a Alemanha que, passando por uma crise, investiu 160 bilhões de Euros em pesquisa como estratégia para sair do aperto. Enquanto que o Brasil vai na contramão, fazendo cortes”, comenta o professor Edeson Siqueira, presidente da ADUFEPE.

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O debate tem como principal objetivo levantar informações e confrontar diferentes pontos de vista sobre a atual conjuntura, com ênfase no corte do orçamento para verbas de custeio e investimentos das instituições federais, anunciadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Esse debate é fundamental nesse momento, pois a universidade está sob ataque do governo e é declarada como inimiga. Quando cortaram 30% do orçamento das universidades e institutos federais, sofremos um duro golpe contra a ciência e a tecnologia”, comenta o professor José Luiz Alves, presidente da Fundação Maurício Grabois- Pernambuco.

Serviço: Educação e Ciência em Crise: o impacto dos cortes na universidade pública

Quando: terça-feira (04), às 17 h

Onde: auditório da ADUFEPE (Av. dos Economistas, Cidade universitária - UFPE)

Participação: Sérgio Rezende – ex-ministro da Ciência e Tecnologia Luís Fernandes – membro do Conselho Superior da CAPES e professor de Relações Internacionais da PUC/RJ e UFRJ Karl Schurster – diretor de relações internacionais da UPE e coordenador científico da EDUPE/UPE.

O ex-ministro Antonio Palocci deixou a prisão em Curitiba por volta das 15h30 de hoje (29) e foi encaminhado à Justiça Federal para colocar a tornozeleira eletrônica. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, onde Palocci estava detido. O ex-ministro cumprirá agora prisão domiciliar. 

Ontem (28), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região julgou apelações da defesa do ex-ministro. Por maioria, os desembargadores autorizaram a saída da carceragem para ficar em prisão domiciliar. No regime definido pelos magistrados, o réu terá que usar tornozeleira eletrônica.

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A Oitava Turma também definiu a redução de pena do ex-ministro. Ele havia sido condenado a 12 anos, dois meses e 20 dias, mas os desembargadores optaram por diminuir a punição para nove anos e dez dias. 

O julgamento da apelação começou em outubro, mas o desembargador Leandro Paulsen pediu vistas e a análise foi retomada nessa quarta-feira (28). A decisão levou em consideração a delação premiada celebrada pelo réu com a Polícia Federal e homologada pela Justiça, na qual apresentou informações sobre o caso e esquemas de propina com a Petrobras. O conteúdo da delação foi liberado dias antes da votação do primeiro turno das eleições pelo então juiz da 13ª Vara Federal, Sérgio Moro. Nela, Palocci disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha conhecimento da corrupção na Petrobras.

Palocci foi condenado em 2017 por participação em esquema de corrupção no qual teria beneficiado a Odebrecht em contratos com a Petrobras envolvendo a construção de embarcações. A denúncia que originou o processo foi elaborada no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo o Ministério Público Federal, o ex-ministro também teria gerido propinas para o PT, com repasses para outras pessoas, inclusive em contas no exterior.

O ex-ministro foi preso preventivamente ainda em 2016 e ficou detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Além dele, o caso envolveu outros 13 réus, entre eles o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, os marqueteiros João Santana e Monica Moura e executivos da Odebrecht, entre eles o então presidente da construtora, Marcelo Odebrecht.

 

Criar um ambiente favorável à volta do crescimento sustentável de Pernambuco, baseado em eixos fundamentais para a retomada do desenvolvimento e geração de emprego. Este é o desafio que o próximo governador terá que encarar, segundo afirmou o candidato da coligação Pernambuco Vai Mudar, senador Armando Monteiro (PTB), em evento promovido pela Câmara de Comércio Americana (AmCham), na sede da entidade no Recife, no Pina, Zona Sul da capital. Armando falou por cerca de uma hora para uma plateia de 120 associados da entidade, com empresários de diversos setores, como construção civil, tecnologia e indústria alimentícia, na primeira rodada de palestras que a AmCham está fazendo nos Estados com os principais candidatos ao governo. Aliás, Pernambuco foi o Estado escolhido para o início da série, que ainda terá São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Para Armando, o quadro que Pernambuco vive é grave. “Já estamos acima do limite prudencial, com 49% da receita corrente líquida destinada a pessoal. Se somarmos o custeio, sobra algo muito inexpressivo para investimentos. Isso num ambiente de total deterioração da infraestrutura, com a malha viária em estado deplorável, por exemplo”, afirmou Armando. 

 

Máquina inchada

Sobre isso, Armando lembrou que há muitos cargos comissionados na estrutura governamental e que pretende trabalhar em uma lei estadual que regule a governança nas empresas estatais, com critérios estabelecidos em méritos e não no que ele chamou de “arranjos políticos nefastos”. “Houve recentemente trocas de última hora em postos-chave da administração. Precisamos proteger essas empresas de influências nefastas”, reforçou o senador.

Alfinetando o PSB

Questionado por um participante do evento a respeito do receio que muitos empresários têm em fornecer para o governo do Estado, Armando lamentou que “Pernambuco esteja tratando mal os seus prestadores de serviços: há R$ 1,3 bilhão em restos e atrasos consideráveis na folha de pagamento de terceirizados, em áreas importantes como a saúde”.  O candidato alertou que os fornecedores devem ter tratamento isonômico. “A solução é criar um programa de compras governamentais e estimular a economia do Estado.

Guido enrolado

O juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia contra o ex-ministro Guido Mantega pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na edição das medidas provisórias 470 e 472, conhecidas como MP da Crise. Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter beneficiado empresas do Grupo Odebrecht com a medida, em troca de propina de R$ 50 milhões.

Não

O juiz rejeitou a denúncia contra o ex-ministro Antonio Palocci neste caso, por falta de provas, e afirmou que ele deve ser ouvido como testemunha de defesa.

Garantia

O deputado federal Sebastião Oliveira conseguiu, junto ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, aprovar um crédito de R$ 10 milhões, que será utilizado nas obras de restauração e duplicação da BR-104, no trecho que liga o município de Toritama ao distrito de Pão de Açúcar.

Dinheiro cheio

No total, a BR-104 está sendo contemplada com cerca de R$ 90 milhões em investimentos. Os recursos são frutos do convênio firmado entre o Governo de Pernambuco e o Ministério dos Transportes.

Todos querem Lula

O presidente do PDT, Carlos Lupi, mantém a intenção de visitar o ex-presidente Lula na cadeia. Lupi afirma que tenta encontrá-lo desde sua prisão, em abril, mas até hoje não foi autorizado.

Bons amigos

"Gosto do Lula. Ninguém vai mudar o meu sentimento pelas pessoas. Depois de Getúlio, o Lula foi o maior presidente para o pobre". 

 

Vitória de Mendonça

O deputado federal e candidato ao Senado pelo DEM, Mendonça Filho, ganhou mais uma ação na Justiça Eleitoral contra Fake News. O Tribunal Regional Eleitoral determinou exclusão imediata de postagem falsa da página “Indignados de Pernambuco”, no Facebook, que fez montagem em um vídeo atribuindo a Mendonça informações de um suposto envolvimento dele na operação Lava Jato.

Em eleição vale tudo

O governador Paulo Câmara (PSB) e o deputado federal Augusto Coutinho (SD), acompanhado de toda a família foram conhecer de perto os trabalhos da Casa de recuperação Cristo Liberta, no município de Igarassu. 

 

Angariando apoio

A convite do vice-prefeito de Pesqueira, Luca Peixoto (MDB), e do líder emedebista Dr. José Peixoto, o vice-governador Raul Henry visitou a cidade no último final de semana e participou de uma reunião com lideranças da região.

Problemão

Os governadores que serão eleitos em outubro encontrarão, no ano que vem, uma verdadeira bomba-relógio: o crescimento acelerado do rombo dos regimes próprios de previdência dos estados. Em 2017, o déficit com o pagamento de aposentadorias e pensões nos estados superou R$ 93 bilhões, segundo dados preliminares da Secretaria de Previdência obtidos pelo GLOBO. 

 

Morando em Brasília desde maio de 2017, o ex-ministro José Dirceu deve se entregar até as 17h desta sexta-feira (18) na sede da Polícia Federal (PF) na capital. A ordem é da  juíza substituta da 13ª Vara Federal Gabriela Hardt,  que substitui Sérgio Moro, titular, que está fora do país. A juíza determinou a execução provisória da condenação de Dirceu a 30 anos e nove meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa, no âmbito da Operação Lava Jato.

José Dirceu mora no bairro do Sudoeste, de classe média alta em Brasília, e no ano passado foi alvo de vários protestos de moradores por sua presença no local. Na ocasião, o juiz Sérgio Moro determinou que o ex-ministro permanecesse em liberdade, com tornozeleira eletrônica, e que não poderia deixar o país. A determinação para Dirceu ficar em Brasília incluía ainda a proibição de deixar a cidade, não se comunicar, por qualquer meio ou por interpostas pessoas, com os coacusados ou testemunhas de três ações penais da Lava Jato e entregar em juízo de passaportes brasileiros e estrangeiros.

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Decisão

A prisão do ex-ministro foi decidida após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) rejeitar, no início da tarde dessa quinta-feira (17), o último recurso de Dirceu contra a condenação na segunda instância da Justiça. Ainda cabe recurso às instâncias superiores.

Além de negar o recurso, a Quarta Seção do TRF4 determinou a imediata comunicação à 13ª Vara Federal para que fosse determinada a prisão, com base no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que autoriza a execução da pena após o fim dos recursos na segunda instância.

Condenação

Dirceu foi condenado por Moro a 20 anos e 10 meses de prisão em maio de 2016. Em setembro do ano passado, o TRF4 aumentou a pena para 30 anos e nove meses. A pena foi agravada devido ao fato de o ex-ministro já ter sido condenado por corrupção na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Dirceu teve participação em um esquema montado pela Engevix, uma das empreiteiras que formaram cartel para fraudar licitações da Petrobras a partir de 2005.

De acordo com a acusação, a empresa pagou propina a agentes públicos para garantir contratos com a Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas e as refinarias Presidente Bernardes, Presidente Getúlio Vargas e Landulpho Alves.

O TRF4 negou os últimos embargos e autorizou a prisão também de Gerson Almada, ex-vice-presidente da Engevix, e do lobista Fernando Moura, antigo aliado de Dirceu.

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles reforçou que mantém sua intenção em ser candidato a presidente da República pelo MDB e não considera a hipótese de ser vice em uma chapa encabeçada por outro presidenciável. Afirmando que um candidato de centro estará no segundo turno, Meirelles avalia que outros nomes do mesmo campo não tem um potencial de crescimento de votos maior do que ele.

"A minha candidatura é a de presidente. Não estou considerando a hipótese de ser vice-presidente porque não estou convencido de que outros candidatos do que eu chamo do centro democrático têm um potencial de votos realmente maior do que o nosso", declarou o ex-ministro, durante debate promovido pela Insper Jr. Consulting, consultoria gerida por alunos de graduação do Insper,

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Figurando com 1% nas intenções de voto em pesquisas eleitorais, Meirelles repetiu que a crença em seu potencial de crescimento está ancorada em quatro características demandadas por eleitoras que ele julga ter: competência, experiência, seriedade e honestidade.

Para o ex-ministro, a "sensação de bem-estar" com o crescimento da economia vai beneficiar candidatos reformistas e evitar que candidatos "populistas" vençam o pleito.

Ele comentou que a saída do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB) do cenário muda o quadro eleitoral. Para o ex-ministro, haverá uma dispersão até o período das convenções partidárias, entre final de julho e agosto, e uma dispersão menor até setembro, antes do primeiro turno.

Meirelles disse ainda esperar que o "fracasso" do governo de Dilma Rousseff (PT) tenha sido tão "profundo" que sirva de lição para o eleitor escolher seu candidato.

Enquanto o presidente Michel Temer estabelece conversas com o PSDB, que lançou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como pré-candidato, Meirelles disse que não acredita em "acordo de bastidor" e que o critério para definir candidatos em aliança deve ser o potencial eleitoral. "Outros poderão tomar a mesma decisão de desistir, acredito que essa consolidação será natural porque eu não acredito muito em acordo de bastidor", declarou. "Só o potencial eleitoral, de fato, é que vai definir isso."

Durou muito pouco aquilo que muita gente achava que iria acontecer a disputa da presidência do Brasil pelo ex-ministro Joaquim Barbosa que por sinal já desistiu do pleito e disparou que, “este pleito não irá mudar o Brasil”.  O ex-ministro disse em alto e bom tom: "Não acredito que esta eleição mude o país. O Brasil tem problemas estruturais gravíssimos, sociológicos, históricos, culturais, econômicos".  Essa fala de Barbosa foi concedida em entrevista ao jornal Valor Econômico. Barbosa disse temer que a escolha do novo mandatário brasileiro aprofunde as desigualdades sociais. "Meu temor é que os grupos que são indiferentes a isso vão se unir para dominar esse processo eleitoral. Se uniriam contra mim, não tenho dúvidas." Ainda em grande entrevista ao jornal o ex-presidente do Supremo afirmou que não vê "glamour na vida de quem tem poder" e que não morre de amores pelo poder. "Tudo aquilo que leva os políticos a conquistar o poder, nunca me atraiu."  Justificando sobre a vida política, Barbosa disse que se filiou ao PSB há um mês, no prazo para quem deseja concorrer a um cargo, porque até então ainda tinhas dúvidas sobre seguir ou não a carreira política. Lamentou que o sistema eleitora do país não permite candidaturas avulsas.

E agora?

A bancada do PSB na Câmara dos Deputados fez reunião ontem depois de ter sido surpreendida, pela desistência de Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, de concorrer à Presidência da República. Todos do partido ficaram feito barata tonta sem saber o que fazer.

Chamado

O líder Julio Delgado (MG) convocou os deputados para discutir a situação eleitoral do partido. O foco do PSB é eleger governadores – a sigla planeja disputar em 10 Estados – e ampliar sua bancada federal, de deputados e senadores.

Sem plano alternativo

O líder do PSB na Câmara, deputado Julio Delgado (MG), disse que o PSB “não tem um plano B” na eleição presidencial após o ex-ministro Joaquim Barbosa desistir da disputa. “Acho muito difícil (outra candidatura própria). O PSB não tem plano B. A eleição perdeu seu grande nome”, disse o parlamentar. Mais uma vez o PSB passa por uma eleição presidencial sem colocar um nome na disputa.

Aqui em Pernambuco a oposição denuncia que o Governo Paulo Câmara corta R$ 60 milhões de programas sociais, denuncia Silvio Costa Filho

O governo Paulo Câmara cortou, nos últimos três anos, R$ 60 milhões do orçamento dos programas sociais do Estado, incluindo ações como o Chapéu de Palha, Mãe Coruja e Ganhe o Mundo, saindo de um orçamento de R$ 200 milhões em 2014 para R$ 140 milhões no ano passado. 

O que diz o porta voz?

De acordo com o deputado Silvio Costa Filho (PRB), líder da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os números mostram a inversão de prioridades do Governo do Estado. “Enquanto cortou R$ 60 milhões nas ações sociais nos últimos três anos, o Estado gastou mais de R$ 120 milhões com a Arena Pernambuco no mesmo período e mais de R$ 50 milhões com publicidade”, compara o parlamentar.

Dados disponibilizados

A maior queda, segundo dados disponíveis no Portal da Transparência, se deu no Chapéu de Palha, programa criado pelo ex-governador Miguel Arraes em 1988 para combater os efeitos do desemprego entre os trabalhadores no setor canavieiro. O programa teve seu orçamento reduzido em mais de R$ 30 milhões, saindo de um desembolso anual de R$ 83,7 milhões em 2014 para R$ 51,87 milhões em 2017, prejudicando muitas famílias que dependem do programa.

Redução no dinheiro

Já o Mãe Coruja, teve os investimentos reduzidos a um-terço de seu orçamento de três anos antes, com queda de R$ 9,79 milhões pagos para R$ 3,77 milhões. Também não escaparam dos cortes o Ganhe Mundo, que teve os investimentos reduzidos de R$ 58,99 milhões para R$ 32,90 milhões, e o programa Atitude, que teve os desembolsos reduzidos de R$ 25 milhões para R$ 17,72 milhões.

Outro baque

O programa Atitude, que deveria ter seu orçamento ampliado como forma de ampliar a prevenção à violência, teve os investimentos reduzidos nos últimos três anos. Isso acarreta, automaticamente, no aumento da criminalidade porque não existe um trabalho amplo de prevenção da maneira que deveria ser feito.

O líder da oposição solta o verbo

“Se fosse cumprir a Lei Orçamentária Anual de 2017, deveriam ter sido disponibilizados mais de R$40 milhões para o programa, mas infelizmente foram apenas R$17 milhões. Entendo que governar é elencar prioridades, mas não é isso que o governador Paulo Câmara está fazendo. É mais importante fazer investimentos nas áreas sociais do que gastos com consultoria, então é fundamental cuidar das pessoas”, questiona Silvio.

Geddel vieira continua preso

Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter na cadeia o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso desde setembro do ano passado no presídio da Papuda, em Brasília.

Votaram pela manutenção da prisão:

Edson Fachin; Dias Toffoli; Ricardo Lewandowski; Gilmar Mendes; Celso de Mello.  Mais cedo, durante a sessão, Geddel, o irmão e deputado federal Lúcio Vieira Lima, a mãe Marluce Vieira Lima e outros dois acusados se tornaram réus por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Rejeição

Os ministros do Supremo rejeitaram, contudo, a denúncia contra Gustavo Ferraz, ex-diretor da Defesa Civil de Salvador. Pouco antes de os ministros acolherem a denúncia, a Segunda Turma decidiu manter o caso no Supremo.

Escândalo

O deputado federal Danilo Cabral (PSB/PE) criticou a tentativa de aumento do salário do Presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior, hoje, durante a reunião da Comissão que discute o Projeto de Lei 9463/18, sobre a Privatização da empresa e de suas subsidiárias. Durante entrevista em meu programa de rádio na CBN Recife 105,7 ele já havia se manifestado sobre o tema.

Imoral

Para o socialista, “isso é uma imoralidade. Se o governo está pregando o equilíbrio fiscal, não pode permitir uma conduta como essa. Em um governo sério, o presidente da Eletrobrás já estaria demitido”. Danilo também agradeceu a presença do Ministro da Fazenda, mas cobrou a presença do Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

Mais um Pernambucano na Lava Jato

Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu tornar o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele passará a responder uma ação penal no âmbito da Operação Lava Jato.

Mais um

Eduardo da Fonte é o sexto deputado a virar réu na Lava Jato no STF – há ainda mais cinco senadores réus. O deputado do Progressistas foi acusado de receber R$ 300 mil da construtora UTC para beneficiar a empresa com um contrato na Petrobras. O caso teria ocorrido entre 2009 e 2010, durante seu mandato anterior como deputado federal.

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