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Os problemas da política habitacional do Recife estiveram no centro dos debates de uma reunião da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Casa de José Mariano. Na Sala de Comissões da Câmara, o grupo recebeu nesta segunda-feira (22) o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), que expôs algumas das dificuldades enfrentadas pela população que vive em condições precárias na capital pernambucana.

 Presidente da comissão, a vereadora Michele Collins (PP) afirmou que ações serão realizadas para verificar os problemas, que envolvem falta de investimentos e retirada de famílias de suas habitações, e para apontar possíveis soluções.

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 “A gente vai fazer um trabalho de força-tarefa junto aos movimentos sociais. Precisamos nos unir com quem está na ponta trabalhando com as comunidades e saber a necessidade real de cada pessoa. Recebemos um pleito que traz muitos detalhes sobre como está acontecendo essa política no Recife, que está deixando a desejar”, pontuou.

Além da presidente, participou da reunião o vereador Ivan Moraes (PSOL), que é vice-presidente do colegiado. A primeira iniciativa a ser realizada pela Comissão será uma visita à comunidade de palafitas do bairro dos Coelhos. A ação vai acontecer na manhã do dia 8 de maio.

 Segundo o representante do MNLM, Paulo André de Araújo, as más condições de moradia no Recife não apenas chamam a atenção, mas também representam um risco às pessoas. “Viemos fazer um relato da situação de vulnerabilidade que famílias que são acompanhadas pelo movimento em relação à ausência de política de moradia popular. Hoje, trabalhamos com 17 comunidades, que somam em torno de cinco mil famílias, só na cidade do Recife. É importante que esta Casa possa debater e contribuir, com o Poder Executivo, com uma solução para essas famílias. Na situação de precariedade em que vivem, as pessoas correm risco de vida”, disse.

Um dos principais corredores viários do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista está em obras de requalificação desde a semana passada e o vereador Ivan Moraes (PSOL) realizou audiência pública na manhã desta quarta-feira (17) para debater como ficará “a situação do Comércio Informal na avenida”, que atualmente conta com cerca de 320 camelôs.

 “A Prefeitura do Recife afirma que vai alargar calçadas, aumentar acessibilidades, os pontos de travessia, melhorar a iluminação. Mas não se sabe qual será o destino dado aos trabalhadores e trabalhadoras que sobrevivem do comércio e da prestação de serviço informal na avenida. A obra prevê a organização e inclusão de todas essas pessoas? E como será garantido que essas pessoas continuem exercendo suas atividades durante o período de execução do projeto?”, questionou.

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 Para o vereador, diante da grave crise econômica vivenciada no Brasil e do aumento do desemprego, é fundamental pensar soluções e alternativas para incluir as trabalhadoras e os trabalhadores que recorrem ao comércio e prestação de serviço informal para garantir a sua sobrevivência e de sua família.

 “Realizamos uma pesquisa que identificou mais de 300 pessoas que vivem do comércio popular, movimentando, juntas, uma economia de mais de R$ 4,5 milhões por ano”, informou Ivan Moraes. O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 15 de março, com coordenação técnica das cientistas sociais Cecília Cuentro e Marília Nascimento.

 As pesquisadoras identificaram, por exemplo, que grande parte da mercadoria revendida é comprada pelos ambulantes originalmente no comércio formal. O levantamento foi realizado numa parceria do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Informal (Sintraci) com o mandato do vereador.

 Ivan Moraes entende que a pesquisa dá à sociedade, e principalmente à prefeitura, elementos que poderão nortear decisões importantes para a avenida. “Ao perceber a importância econômica e social do comércio popular, nós esperamos que o Poder Executivo se dê conta que é possível, sim, organizar as áreas em que ambulantes poderão trabalhar, sem interferir de forma negativa na acessibilidade e sem tirar o ganha-pão de ninguém”, afirmou.

A Avenida Conde da Boa Vista tem 1,6 quilômetro de extensão, com forte dinâmica urbana, moradia, comércio e serviços. A obra de requalificação, que vem sendo tocada, prevê o aumento e a mudança das paradas de ônibus, restrições do tráfego de carros particulares, aumento das calçadas e faixas de pedestre, regularização de pontos de comércio, criação de um canteiro central, além de arborização, iluminação de LED e obras de drenagem. A obra deverá ter um custo de R$ 15 milhões com prevista para durar 20 meses.

A abertura do ano legislativo na Câmara dos Vereadores do Recife, nesta sexta-feira (1º), foi marcada pela estreia do novo bloco de oposição ao prefeito Geraldo Julio (PSB). Agora liderada pelo vereador Renato Antunes (PSC), a bancada é composta por um grupo de 10 parlamentares do PTB, PSDB e PRTB, além do próprio PSC. A composição do grupo, contudo, fez com que outros vereadores oposicionistas, até então liderados por Rinaldo Júnior (PRB), recusassem se alinhar ao bloco. 

O perfil centro-direita da bancada afastou o próprio Rinaldo. “Nosso mandato não vai fazer parte deste bloco. Esse é um bloco que vai estar alinhado a Bolsonaro aqui no Recife e eu sou progressista. Ele [Renato Antunes] ter intitulado o bloco de centro-direita praticamente me expulsou. Faço oposição e sou do campo progressista”, explicou Rinaldo.

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Segundo ele, os vereadores Ivan Moraes (PSOL) e Jairo Brito (PT) também comungam deste posicionamento. “Não dá para fazermos parte de um bloco intitulado centro-direita”, disse o vereador, que lamentou a dissolução do bloco que agora seria liderado pelo psolista. “Essa nova bancada de oposição foi amparada pelo regimento da Casa, como conseguiram criar um grupo com maior número de deputados, a nossa bancada de oposição criada lá atrás com a liderança de Marília Arraes, a minha e agora seria de Ivan Moraes (PSOL), perdeu a legitimidade de indicar o líder porque ficou minoria, o PT agora está na base do governo”, completou.  

Já Renato Antunes minimizou a divisão e disse que ia conversar com o PSOL e o PRB. "Não são duas oposições, são grupos de vereadores que pensam diferente”, frisou.

“É preciso que fique claro que ser oposição, não é ser inimigo do prefeito. Queremos ver o avanço do Recife, e vamos parabenizar quando for o momento. Mas vamos buscar respostas, quando entendermos que a população está sendo prejudicada. Não podemos mais aceitar uma cidade maravilhosa na publicidade, mas cheia de problemas no mundo real”, acrescentou Renato.

Aguardando o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL), que desembarcou no Recife nesta quarta-feira (16) para cumprir uma extensa agenda, o vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) se mostrou bastante otimista quanto ao líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) vencer a eleição presidencial deste ano.

Em entrevista ao LeiaJá, Ivan falou que ter Boulos na presidência do Brasil é "um sonho" para as pessoas que militam no campo da esquerda. "É claro que eu acredito. É uma pessoa preparada junto com Sônia Guajajara, que também é uma mulher preparada. É uma dupla comprometida e forjada nos movimentos sociais".

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O vereador psolista chegou a dizer que está confiante em ter Boulos na presidência do Brasil "o mais brevemente possível".  "Além de comprometidos, a dupla é forjada nos movimentos sociais. É uma dupla que cada vez mais tem sintonia com as pautas nacionais e que está em permanente diálogo com os movimentos. Eles debatem todos os temas importantes para o Brasil desde a economia até a política social sobre drogas. Eu estou muito confiante".

Ivan é um grupo de pessoas aguardam a chegada do pré-candidato dentro da ocupação Marielle Franco, localizada na Praça da Independência, na área central do Recife.  Boulos vai debater a "criminalização" dos movimentos sociais e a democratização da mídia local. 

Vereadores do Recife estão se preparando para alçar voos mais altos nas eleições deste ano. Ao menos cinco dos 39 parlamentares recifenses já confirmaram o desejo de participar da corrida por uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco ou na Câmara Federal. Na lista dos pernambucanos que vão disputar um posto na esfera federal estão os vereadores André Régis (PSDB) e Ivan Moraes (PSOL). 

Ivan, por exemplo, está no primeiro mandato municipal e justificou a candidatura pelo desejo de dar mais voz aos pleitos que defende - como a democratização da comunicação, a legalização da maconha e outras drogas, o direitos sexuais e reprodutivos das mulheres - estando no legislativo federal. 

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“Historicamente, tenho militado em causas que precisam de representação em Brasília. Além disso, entendo como importante a gente contribuir para romper a ‘cláusula de barreira’ e contribuir para o aumento da bancada do PSOL na Câmara Federal”, disse o psolista, ao anunciar a candidatura.

Já a conquista de um espaço na Alepe é uma aspiração comungada pelos vereadores Wanderson Florêncio (PSC), Almir Fernando (PCdoB) e Aline Mariano (PP). Além deles, apesar de ainda não ter anunciado para qual das duas Casas vai concorrer, a vereadora Michele Collins (PP) já expressou que deve participar da disputa em uma dobradinha com o marido que é deputado estadual, Cleiton Collins (PP), mas ainda não se sabe para quais cargos eles vão concorrer.

“Sempre estou trabalhando na esfera nacional e tenho muitas indagações e projetos em Brasília, que Cleiton também pode dar continuidade. Estamos analisando o cenário, mas estamos seguindo para isto”, admitiu a vereadora recentemente. 

Fora da disputa por cargos ainda no âmbito legislativo, na Casa José Mariano também tem parlamentar na expectativa por postular o Executivo. A vereadora Marília Arraes quer concorrer ao Governo de Pernambuco e aguarda apenas o aval do PT para entrar no páreo. A definição da legenda deve sair no próximo dia 12, mas Marília já vem pavimentando o seu nome para a disputa com um discurso duro diante da gestão de Paulo Câmara (PSB), que deve concorrer à reeleição, e angariando apoios de movimentos da base do PT. 

Suplência

Caso abra espaços na bancada do PP, com a eventual eleição de Aline e Michele, os suplentes Wilton Brito, que é ex-vereador do Recife, e Joselito Ferreira, servidor federal, assumiriam os cargos. Já no caso do PCdoB, a primeira suplente é a secretária da Mulher da Prefeitura do Recife, Cida Pedrosa, e no PSC é a jornalista Goretti Queiroz (PR). 

Com uma possível eleição de Ivan Moraes, o PSOL não perderá a única vaga conquistada na Câmara. A primeira suplente dele é Albanise Pires, que vai concorrer ao Senado pela chapa majoritária psolista, mas caso seja eleita o posto passa para Rodrigo Bione. 

Na bancada tucana, quem substituiria André Régis é o presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco, Albérisson Carlos. Já na hipótese de consolidação de Marília como governadora o ex-prefeito do Recife, João da Costa, é o primeiro suplente.

Em texto publicado nas redes sociais, o vereador Ivan Moraes (PSOL) confirma sua candidatura como deputado federal. O psolista afirmou que a decisão veio após muita conversa com seu grupo político e apoio dos familiares.

O vereador recifense disse que está disposto a, junto com os demais deputados da legenda, representar as minorias no Congresso Nacional. “Quero contribuir para o aumento da bancada do PSOL na Câmara Federal. Hoje temos seis mandatos (Chico Alencar, Glauber Braga, Luiza Erundina, Ivan Valente, Jean Wyllys e Edmilson Rodrigues), que formam a melhor bancada do Congresso. O objetivo é dobrar e poder fortalecer ainda mais nossa luta por socialismo e liberdade”, frisou.

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Entre as bandeiras políticas defendidas por Moraes, está a democratização da comunicação, a legalização da maconha e outras drogas, questões relacionadas à população LGBT e os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.

O psolista destacou que não vai pedir licença da Câmara Municipal e continuará focado em seu mandato como vereador da cidade do Recife, “indo às sessões plenárias, participando das reuniões da Comissão de Direitos Humanos, fiscalizando as ações da Prefeitura do Recife, realizando audiências públicas”. Caso Ivan seja vitorioso nas disputas eleitorais, o mandato fica nas mãos da sua suplente, Albanise Pires.

Por Fabio Filho

A Prefeitura do Recife pode passar a ter que destinar um percentual mínimo do orçamento destinado para publicidade e propaganda institucional à campanhas contra o machismo. A medida será adotada caso a Câmara dos Vereadores aprove um projeto de lei, de autoria do vereador Ivan Moraes (PSOL), que prevê a mudança. 

De acordo com o texto, a cota mínima deve ser de 20% a partir do previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA). A proposta diz que as campanhas serão baseadas na legislação de defesa da mulher e voltadas para a conscientização ao respeito do gênero, além do combate à violência e ao assédio.

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"Hoje em dia, infelizmente, a mulher quase sempre é retratada em campanhas publicitárias diversas de forma submissa ou objetificada. A reprodução dessas lógica machista na televisão, rádio e grandes meios de difusão contribui para que milhões de mulheres sigam enfrentado uma grave realidade de opressão, assédio, violência e desigualdade”, justifica Moraes em seu projeto. 

O PSOL de Pernambuco vai lançar uma chapa majoritária para a disputa eleitoral em 2018 composta exclusivamente por mulheres. A pré-candidata ao Governo do Estado será a advogada e historiadora Danielle Portela, já as vagas para o Senado Federal serão postuladas por Albanise Pires e Eugênia Lima - as duas já concorrem a cargos públicos, Albanise foi candidata à Casa Alta em 2014 e Eugênia disputou uma vaga na Câmara dos Vereadores de Olinda em 2016. 

A decisão de compor apenas com mulheres a chapa foi tomada durante a reunião do diretório estadual na última terça-feira (19). Em conversa com o LeiaJá, Danielle Portela pontuou que ainda não foi definido quem vai ocupar o posto de vice-governadora. Segundo ela, a proposta “é um avanço” diante da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determina uma cota de 30% para o gênero.

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“O PSOL já se dispunha a fazer uma proposta diferente e resolvemos avançar nisso, lançando uma chapa 100% feminina e feminista. A vaga de vice ainda está em aberta para discussão, pois pode ser um quadro interno ou externo, a partir de alguma coligação que o partido fizer”, observou. “Queremos superar todas as cotas de gênero imposta pela legislação eleitoral, nós somos, maioria na sociedade, mas minoria no termo de representatividade”, acrescentou. 

Sob a ótica da pré-candidata a governadora, a expectativa é de que se possa reconhecer “o papel de mulher enquanto questão de gênero e luta de classe”. “Sentimos necessidade e o que motivou e deu a ideia foi o fato de há poucos dias ter saído uma foto no jornal dizendo ‘a oposição em Pernambuco’. Olhando a imagem vi que nas duas primeiras fileiras eram apenas homens e no cantinho tinha uma mulher, ou seja, nas oligarquias em Pernambuco ao patriarcado é muito forte”, cravou. 

A referência feita por Danielle diz respeito ao lançamento do movimento ‘Pernambuco quer mudar’ no dia 11 de dezembro. A iniciativa de oposição ao PSB é encabeçada por nomes como os dos senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (PMDB), além dos ministros Mendonça Filho (DEM) e Fernando Filho (sem partido) e do deputado federal Bruno Araújo (PSDB). 

Indagada será o programa de governo que elas vão apresentar em 2018, Danielle argumentou que vão ter “um programa político e plataforma que vai debater todas as questões que afetam a vida dos pernambucanos”, mas a partir de um olhar feminino. 

“Entendemos que a partir de todas as temáticas você tem um olhar diferenciado de gênero, seja na violência, no transporte público, na educação. Estamos em um momento que a mulher precisa ser protagonista do seu próprio discurso”, pontuou.

Para que a chapa fosse majoritariamente feminina, os pré-candidatos Jesualdo Campos e o vereador do Recife Ivan Moraes abdicaram do desejo de concorrer ao posto. A reportagem entrou em contato com os dois, mas até o fechamento desta matéria não obteve êxito.

Insatisfação

Internamente a decisão da direção do PSOL de lançar uma chapa composta apenas por mulheres não foi tão bem recebida. Nas redes sociais, alguns filiados se manifestaram contra o alinhamento. 

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O vereador do Recife, Ivan Moraes (PSOL), avaliou a composição da frente de oposições capitaneada pelos senadores Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e Armando Monteiro (PTB), pré-candidatos a governador de Pernambuco, além do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). Para o psolista, que também se colocou à disposição do partido que integra para participar da disputa em 2018, o grupo faz uma “oposição engraçada” porque as lideranças que o integram ajudaram a construir a gestão do governador Paulo Câmara (PSB).

“Acho muito engraçado quando vejo na mídia eles sendo chamados de oposição, pois representam quem manda no país desde sempre. Eles são oposição a quem? A esse governo que ajudaram a montar? Essa mesma rapaziada que cresceu com eles na política, os mesmos nomes e sobrenomes?”, questionou Moraes. “Aí vão fazer um debate, como foram os de Paulo Câmara e Armando Monteiro [em 2014], e ficam ‘vou construir duas escolas’ e o outro diz ‘vou fazer quatro’. Não tem diferença programática nenhuma”, acrescentou.

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Na análise de Ivan Moraes, o grupo político está “pragmaticamente e pontualmente contra esses outros sujeitos apenas porque querem disputar esse espaço de poder, mas eles não têm propostas diferentes”. “Em Pernambuco quem faz oposição de verdade é o PT, ainda, o PRB e o PSOL”, argumentou. 

Definição do PSOL

Ivan Moraes se colocou à disposição do PSOL para disputar o Governo de Pernambuco em 2018. Além dele, Jesualdo Campos que disputou a prefeitura de Olinda em 2016 também pleiteia o espaço na chapa majoritária. De acordo com Ivan, a expectativa interna é de que a direção estadual defina qual será o nome que representará o partido no próximo da 14, quando acontece o primeiro encontro do grupo depois do anúncio das pretensões eleitorais dele e de Jesualdo. 

A pouco menos de um ano para as eleições, os partidos em Pernambuco estão se articulando para montar as chapas que vão participar da disputa. De acordo com o vereador do Recife Ivan Moraes, o PSOL deve anunciar até dezembro quem vai concorrer ao cargo de governador pelo partido. Em conversa com o LeiaJá, o parlamentar disse que a legenda pretende apresentar uma “proposta factível” para os pernambucanos.

“Até dezembro, certamente, saberemos quem disputará o Executivo e como estará formada a chapa”, afirmou Moraes. “O PSOL em 2018 vai mostrar para Pernambuco que temos uma proposta factível, programática e progressista. Este é o desafio da esquerda. Estamos nos preparando para conversar com as organizações da sociedade civil, que já debatem política pública há muito tempo e nunca foram ouvidos, para mostrar para população que temos uma proposta realizável para o nosso estado”, completou. 

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Questionado se pretende concorrer a algum cargo para o legislativo estadual ou federal, Ivan salientou que está à disposição do PSOL. “Sou o primeiro vereador do município de um partido muito jovem no estado, tenho uma tarefa a cumprir no ano que vem, preciso ajudar o meu partido. Estou à disposição da Executiva para o lugar onde eu possa cumprir a minha missão”, disse.

 

Vereador do Recife, Ivan Moraes (PSOL) cobrou, neste sábado (11), a conclusão de investigações envolvendo as gestões do PSB em Pernambuco. Ao comentar o silêncio do governador Paulo Câmara (PSB) diante da Operação Torrentes, que investiga desvios de verbas que seriam destinadas às vítimas das enchentes na Mata Sul em 2010 e 2017, deflagrada na última quinta-feira (9), o parlamentar disse que o pessebista “não demonstra ter gosto pela coisa pública” e ponderou não comemorar investigações contra pessoas e governos que discorda, mas “espera o esclarecimento dos fatos”.

“Temos um governador que não dialoga com a população e não se abre para o diálogo. Ele pode até ter muita qualidade técnica, mas já está demonstrando que não tem gosto pela coisa pública, pelo debate e por dialogar sobre as questões e desafios que passam seu governo. E isso não é de hoje, a crítica independe de investigações”, salientou Ivan. 

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Lembrando de outras investigações policiais envolvendo as gestões do PSB, Ivan Moraes disse que quer saber do resultado delas e, agora, da Torrentes. “É preciso lembrar que o partido ao qual ele e Geraldo Julio [prefeito do Recife] pertencem e fazem parte da cúpula não é de hoje que é investigado. Já foi Lava Jato, Fair Play, Turbulência e agora a Torrentes. É um partido que comunga das práticas da velha política, apesar de pregar o novo”, destacou. 

“Que pena que estamos precisando investigar tanto. Espero que tenhamos os fatos esclarecidos. É muito cedo para colocar um carimbo de culpado, mas não é tarde, e estamos atrasados, de realizar as investigações a fundo. Quero saber o fim da Turbulência e da Torrentes também. Vamos continuar fazendo o nosso serviço. Já cobramos que o prefeito vá à Câmara, inclusive, para se explicar de algumas investigações”, acrescentou. 

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, vai receber o título de cidadão recifense. O projeto que concede a honraria foi aprovado por 26 votos a 2, na sessão dessa segunda-feira (2), na Câmara dos Vereadores do Recife. Apenas Ivan Moraes (PSOL) e Rinaldo Júnior (PRB) se posicionaram contrários à proposta. O título foi proposto pelo vereador Fred Ferreira (PSC) e desde o início de setembro foi colocado e retirado da pauta de votações diversas vezes. 

Na proposição, ao se justificar, Fred diz que a igreja que Silas é presidente tem duas unidades na capital pernambucana “que atuam ativamente na área social, levando o evangelho às comunidades mais pobres da cidade”. Fred ainda cita que o líder religioso “tem como principal objetivo defender a fé cristã, os princípios e os valores éticos, morais e espirituais da igreja de Jesus Cristo e pregar de forma clara e objetiva, a mensagem do evangelho” e diz que ele já recebeu outras honrarias pelo país “por sua efetiva contribuição à sociedade”.

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Em entrevista recente ao LeiaJá, Fred Ferreira classificou como positiva a concessão da honraria Malafaia. “Ele tem um trabalho social muito relevante nas comunidades, tirando as pessoas das drogas, fazendo algo onde o poder público não chega. Pessoas como ele, do porte desta grandeza, com a relevância que ele tem na sociedade, acho que foi benéfico e muito positivo em trazer essa pauta aqui para a Casa e dar esse título recifense para o pastor Silas”, acredita. 

De acordo com o segundo parágrafo do artigo 414 do Regimento Interno da Câmara, que rege a concessão de Títulos Honoríficos, a honraria deve ser entregue “em virtude de relevantes serviços, comprovadamente prestados ao Recife ou à sua gente, por via de projeto de decreto legislativo”. 

A partir de 2021 os novos prefeitos do Recife poderão ser obrigados a apresentar em até 90 dias após a posse, um programa de metas para os quatro anos de gestão. A medida passará  valer caso seja aprovada pela Câmara dos Vereadores. Ela faz parte das alterações propostas para a Lei Orgânica da capital pernambucana, em análise na Casa José Mariano.

A proposta foi acatada pela Comissão Especial de Revisão da Lei Orgânica do Recife na última sexta-feira (25) e é uma emenda de autoria do vereador Ivan Moraes (PSOL). A emenda do vereador foi avaliada durante as discussões do capítulo das Responsabilidades do prefeito e do vice. Ivan Moraes terá apenas que cumprir uma exigência dos vereadores, que é apresentar uma versão mais resumida da emenda, considerada “muito detalhada” pelos pares. 

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Segundo Moraes, o texto é inspirado em uma proposta semelhante apresentada à Lei Orgânica da cidade de São Paulo. Ivan entende que a iniciativa dará “mais transparência à gestão” e que vai “facilitar o trabalho do Legislativo”.

De acordo com a emenda, o prefeito eleito ou reeleito terá que apresentar o chamado programa de metas contendo as ações estratégicas, os indicadores e metas quantitativas para cada um dos setores da administração pública municipal, observando as diretrizes de sua campanha eleitoral e as normas do Plano Diretor. Além disso, o Poder Executivo ficará obrigado a divulgar semestralmente os indicadores de desempenho relativos à execução de diversos itens do previsto pelo programa.

Durante audiência pública, realizada na Câmara Municipal nesta quinta-feira (24), a Prefeitura do Recife anunciou prazo para reabertura do Teatro do Parque, há sete anos abandonado. A ação, promovida pelo vereador Ivan Moraes (PSOL), contou com expressiva participação de artistas, movimentos em prol de equipamento cultura e sociedade civil.

Na ocasião, o chefe do Gabinete de Projetos Especiais da Prefeitura do Recife, João Guilherme Ferraz, apresentou laudo que endossa a necessidade de restauro e reformas do equipamento cultural, itens que serão contemplados na licitação aberta na última segunda-feira (22). Ele ainda afirmou que o teatro será reaberto em julho de 2019.

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Movimentos, que lutam pele ativação do espaço, receberam a notícia com cautela. "Não é a primeira vez que eles prometem. Às vezes a gente vive com uma sensação de 'Déjà vu', porque eu vi durante a audiência a arquiteta falando coisas que foram ditas em 2014 e também em 2016", explica Oséas Borba, representante do Movimento Teatro do Parque Resiste.

Na manhã desta quinta-feira, aniverário do Teatro do Parque, o Centro do Recife foi tomado por faixas em protesto ao abandono do espaço. No próximo sábado (16), a partir das 10h, artistas e sociedade civil realizam evento para chamar atenção para a situação do equimento cultural e sua importância histórico-cultural.

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Fechado desde 2010, a situação do Teatro do Parque será tema de uma audiência pública na Câmara dos Vereadores do Recife nesta quinta-feira (24), data em que o equipamento cultural completa 102 anos. A discussão, que foi solicitada pelo vereador Ivan Moraes (PSOL) e aprovada pelo plenário ainda no primeiro semestre, está marcada para às 9h. 

A morosidade na obra de reestruturação e para a reabertura do Teatro já foi mote para diversos protestos. Na última terça-feira (22), a prefeitura do Recife publicou no Diário Oficial o edital de licitação para a retomada das obras de reforma do local, o único teatro-jardim remanescente do país.

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“É preciso conhecer os termos desse novo edital. É de interesse público saber, por exemplo, se o processo contempla todos os itens que restam das obras físicas, as instalações elétrica e hidráulica, sistema de sonorização e refrigeração, iluminação cênica”, alertou Moraes. 

O psolista informou também ter encaminhado um ofício ao gabinete de projetos especiais da prefeitura solicitando as planilhas de edição dos serviços realizados no contrato anterior, firmado entre o município e a empresa Concrepoxi entre 2014 e 2017. A documentação deve ser entregue e publicizada na audiência pública. 

Segundo Moraes, uma sugestão feita por ele à gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB) foi para  que o novo edital fique restrito à conclusão das obras físicas, ficando pendente ainda a publicação de outros dois editais específicos: um para a restauração das obras de arte e outro para equipagem do cineteatro. 

“Na prática, é muito pouco provável que um mesmo fornecedor tenha capacidade para responder a necessidades tão específicas, como obras de reforma, serviço de restauro e montagem de equipamento”, explicou Ivan Moraes.

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O Carnaval já passou, mas o vereador Ivan Moraes (PSOL) parece estar decidido em querer saber quem ordenou que a Polícia Militar confiscasse máscaras e alegorias da Troça Carnavalesca Empatando Tua Vista, que seria usado no desfila do Galo da Madrugada. À época do acontecimento, em entrevista ao LeiaJa.com, o prefeito Geraldo Julio (PSB) chegou a dizer que não conhecia a agremiação e negou ter partido dele e do governador Paulo Câmara (PSB) a ordem para recolher as fantasias, que faziam queixas relacionadas aos socialistas. 

Na sessão desta segunda (6), na Câmara dos Vereadores, Ivan levou uma das máscaras apreendidas. “Foram estes artefatos, perigosos, que foram confiscados. Por ironia, a ação da PM ocorreu na Ponte 6 de Março, dia em que foi deflagrada a Revolução Pernambucana de 1817”, declarou.

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Ele fez um questionamento sobre o assunto. “O 16º batalhão, onde o major e os soldados estão lotados, disse que não partiu dele. Nos vídeos que flagram o abuso, é possível ver que o oficial fala ao telefone o tempo todo. Então é preciso saber: quem deu a ordem para a apreensão de fantasias e máscaras? Repito: fantasias e máscaras”, disse. 

Durante o debate, membros da oposição e da base do governo também falaram sobre o episódio. O vereador Rinaldo Júnior (PRB) pediu “esclarecimento por parte dos gestores públicos”. Já Aline Mariano (PMDB) garantiu que nem Câmara e tampouco Geraldo tinham culpa pelo ocorrido. “Não acredito que a orientação tenha partido do prefeito ou do governador”, afirmou. 

Nesta quarta-feira (22), será realizada a audiência de custódia de dez pessoas detidas durante a tentativa de ocupação da Secretaria de Habitação, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Em meio a isso, um grupo promove uma mobilização a fim de prestar solidariedade a esses manifestantes a fim que não sejam presos.

“Essas pessoas não foram liberadas e foram indiciadas. Hoje elas podem ser liberadas ou podem seguir para o Cotel”, explicou o vereador Ivan Moraes. Mais de 300 famílias haviam sido retiradas de um terreno abandonado na última sexta-feira (17) e, como forma de dialogar com o governo, um grupo se dirigiu à Sehab, mas acabou em confronto com policiais e detenção de nove homens e uma mulher.

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“Nós estamos convocando pessoas a irem lá [para o Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra]. Algumas pessoas já estão lá para prestar solidariedade, pois eles são manifestantes por direito e o governo precisa dialogar e não deve reagir assim”, aponta o vereador. Ele informa não saber o horário da audiência, mas os detidos foram submetidos a exames no Instituto Médico Legal (IML) e serão encaminhados ao fórum em seguida. 

O vereador Ivan Moraes (PSOL) protocolou um requerimento na Câmara do Recife solicitando ao prefeito Geraldo Julio (PSB) que convoque uma reunião extraordinária com o Conselho Superior de Transporte Metropolitano, através da Secretaria de Mobilidade, para anular as recentes mudanças em oito linhas de ônibus que trafegavam pela Avenida Caxangá. 

Segundo o parlamentar, muitas pessoas o procuraram para reclamar das alterações por se sentirem prejudicadas com a atual situação. Os usuários dos coletivos, disse o vereador, “foram pegos de surpresa e sem esclarecimento. Compreendemos que o sistema BRT é importante e a integração temporal, possível, mas desde que as obras estivessem finalizadas”.

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Mesmo considerando a Lei Federal número 11.107/ 2005 – que dispõe sobre a contratação de consórcios públicos de transporte, e que tirou dos municípios o direito de legislar sobre o setor – Ivan Moraes frisou que “a prefeitura tem responsabilidades, por possuir 35% de participação no Grande Recife Consórcio de Transporte”.

As alterações atingiram cerca de 27 mil usuários que utilizavam diariamente as linhas que atendem os bairros e comunidades de Engenho do Meio, Brasilit, Sítio das Palmeiras, Cordeiro, Roda de Fogo, Torrões, Iputinga e Detran. Eles passaram a fazer integração temporal com o Corredor Leste/Oeste do BRT.

As comissões da Câmara dos Vereadores do Recife devem definir, nesta quinta-feira (9), quem vai presidir os colegiados. O anúncio da composição dos grupos permanentes para o biênio 2017/2018 foi realizado nessa quarta (8) pelo primeiro secretário da Casa José Mariano, o vereador Marco Aurélio (PRTB). A escolha dos membros, de acordo com o Regimento Interno, é uma prerrogativa do presidente da Casa, Eduardo Marques (PSB). Após a indicação, os titulares definem quem será o presidente e o vice de cada comissão. 

Considerada a mais importante da Câmara, por receber todos os projetos e direcioná-los a tramitação nos demais colegiados, a Comissão de Legislação, Justiça e Redação é composta por Aerto Luna (PRP), Aline Mariano (PMDB), Amaro Cipriano Maguari (PSB), Eriberto Rafael (PTC) e Marília Arraes (PT). Nessa quarta mesmo eles instalaram os trabalhos e definiram que Luna continuará com a presidência do grupo pelos próximos dois anos e Eriberto será o vice. 

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A Comissão de Finanças, Orçamento e Desenvolvimento Econômico tem como membros efetivos Aimée Carvalho (PSB), Alcides Teixeira Neto (PRTB), Gilberto Alves (PSD), Rinaldo Júnior (PRB) e Wanderson Florêncio (PSC). Já a de Educação, Cultura, Turismo e Esportes têm Ana Lúcia (PRB), Natália de Menudo (PSB) e Renato Antunes (PSC).

O grupo que tratará sobre Saúde é composta por Benjamim da Saúde (PEN), Felipe Francismar (PSB) e Rogério de Lucca (PSL). Já o de Planejamento Urbano, Obras e Meio Ambiente tem André Régis (PSDB), Augusto Carreras (PSB) e Rodrigo Coutinho (SD). A Comissão de Acessibilidade e Mobilidade Urbana é integrada por Davi Muniz (PEN), Gilberto Alves (PSD) e Jayme Asfora (PMDB) e a de Segurança Cidadã por Eduardo Chera (PDT), Júnior Bocão (PSDB), Ricardo Cruz (PPS).

Já a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar tem como membros Aimée Carvalho (PSB), Almir Fernando (PCdoB), Antônio Luiz Neto (PTB), Hélio Guabiraba (PRTB), Romero Albuquerque (PP). Um novo colegiado é o que vai analisar a Revisão da Lei Orgânica do Recife. Carlos Gueiros (PSB), Felipe Francismar (PSB), Antonio Luiz Neto (PTB), Michele Collins (PP), Wanderson Florêncio (PSC), Marília Arraes (PT) e Gilberto Alves (PSD) compõem o grupo.

Direitos Humanos é a mais concorrida

A composição da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara foi a mais aguardada entre os parlamentares. Isso porque uma disputa entre os vereadores Ivan Moraes (PSOL) e Michele Collins (PP) para presidir o colegiado apimentou a espera. Os dois são membros efetivos do grupo e dependem do voto do vereador Davi Muniz (PEN) para a definição já que os suplentes Antônio Luiz Neto (PTB) e Ricardo Cruz (PPS) não votam neste caso.

Ivan Moraes tem a defesa de grupos do segmento, de outros vereadores, como Jayme Asfora, e partidos, como o PPS. Enquanto Michele Collins tem o peso da base aliada e o pagamento de uma dívida: a abdicação de uma vaga na Mesa Diretora para outro membro da bancada. 

Assessora jurídica do vereador Ivan Moraes (PSOL), a advogada Robeyoncé Lima conquistou o direito de usar o nome social na Câmara do Recife. A autorização foi concedida pela Procuradoria da Casa José Mariano. Mesmo já utilizando o nome social no registro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ela foi  nomeada para o cargo no gabinete do psolista com o registro civil. 

Na manhã desta segunda-feira (6), Robeyoncé e Ivan Moraes entregaram o documento ao primeiro-secretário da Câmara, Marco Aurélio (PRTB). Ao parlamentar, Robeyoncé solicitou que o seu nome seja corrigido em todos os atos e documentos da Casa adequando a burocracia à identidade de gênero. A advogada tornou-se, na última semana, a primeira no Norte e Nordeste a ter o registro social na OAB.

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Ivan Moraes também vai apresentar ao prefeito Geraldo Julio (PSB) um requerimento solicitando que um decreto estabeleça no âmbito do município o uso do nome social pelas servidoras e servidores da administração.

 

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