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A cantora Anitta foi manchete em um jornal francês e compartilhou a notícia com seus seguidores nesta quarta (13) às gargalhadas. O noticiário contava sobre uma mulher francesa que pagou a um médico para ficar com o nariz igual ao da artista brasileira. Mas um detalhe básico, e de conhecimento público, deixou a matéria bem engraçada para a 'Malandra'.

Em seus stories, no Instagram, Anitta mostrou que foi notícia na imprensa francesa. Mas, o que a fez rir muito da história foi que a sua fã europeia pediu para o cirurgião fazer um nariz igual ao dela que já é fruto de uma plástica. "Olha isso que engraçado: um jornal lá da França foi falando que uma mulher queria um nariz igual ao meu", divertiu-se.

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Ela ainda aproveitou para mandar um recado aos 'haters' que a criticam por ter se submetido à diversas intervenções cirúrgicas nos últimos anos: "Tá vendo, amor? Pode me zoar de plastificada, mas o povo lá na França tá querendo meu nariz. Um beijo, tchau", disse em tom de brincadeira.

No próximo sábado (16), Maria Júlia Coutinho, a Maju, irá estrear na bancada do Jornal Nacional. Por ser a primeira mulher negra a comandar o telejornal, Maju recebeu o carinho dos internautas após a notícia se concretizar. William Bonner, editor-chefe e âncora do "JN", celebrou a novo passo da colega de trabalho.

"Enfim, uma notícia pra alegrar todo mundo. História de talento, de dedicação, de conquista. História. A equipe e a bancada do JN dão as boas-vindas", declarou Bonner, ao publicar uma foto com Maju no Instagram.

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Na publicação de Bonner, repórteres da Globo, como Rodrigo Bocardi, Giuliana Morrone e Renata Ceribelli, vibraram com a homenagem. "Viva, Bonner! Parabéns, Maju! Será que terei a honra um sábado qualquer?!", brincou Bocardi, que também apresenta eventualmente o principal jornalístico da Globo.

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É difícil se desapegar de algo quando ele já faz parte da nossa cultura. Os discos de vinil custaram a perder a força, muitas pessoas relutaram e continuam insistindo neles, tanto que novas versões atualizadas e modernas (também chamadas de vintage), mas com a mesma essência, continuam sendo produzidas. As pessoas que diziam que os rádios acabariam na época em que as televisões estavam se desenvolvendo, hoje mordem a língua ao ver a enorme audiência que os programas de rádio ainda cativam. Agora a bola da vez está com os jornais impressos, ameaçados pelas novas plataformas digitais.

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O jornalista Lázaro Morais, editor chefe do jornal O Liberal, não acredita no fim do impresso. Para ele, “o que vai determinar o desaparecimento do jornal impresso não é o meio, mas sim as condições materiais. E enquanto houver árvore, tem papel e tem jornal impresso”. De acordo Lázaro, se as matérias-primas necessárias continuarem existindo, as duas plataformas irão conviver. Ele ainda afirma que a maior ameaça aos jornais impressos são as mudanças geracionais, que o que sustenta o jornal impresso é costume da leitura e que “enquanto houver a memória, a cultura sobrevive”. Para ele, o que vai mudar é a forma como o conteúdo será apresentado e não o meio em que ele será produzido. “A questão é que esse modelo de jornal impresso tende a acabar, ele não vai mais tentar ser factual, vai ser analítico, de serviços e que proporcione outros interesses”, explica.

De acordo com a professora Ana Prado, doutora em Comunicação Social e titular da Universidade Federal do Pará (UFPA), as pesquisas pelo menos concordam que essa plataforma terá que se modificar para se adaptar aos novos tempos. Uma das possibilidades que a pesquisadora enxerga para a continuidade dos jornais impressos é que ele aborde as notícias de forma diferente, sem se preocupar em transmitir o factual que já vai estar nos jornais digitais há muito mais tempo.

Valdo Ferreira, diretor de O Liberal, assegura que os jornais impressos não vão acabar, mas que irão atender um público muito específico, que não vai manter a fidelidade por causa das notícias, mas pela própria plataforma: o jornal impresso. Ao tentar considerar a hipótese desse término, ele garante que a informação seria escassa mesmo que já houvesse uma revolução tecnológica e ainda faz referência aos já conhecidos discos de vinil. “No dia em que as redes sociais derem a certeza (credibilidade) que os jornais impressos dão, as pessoas não vão mais sentir falta, mas se isso não acontecer, vão sentir. E aí o jornal pode até ressurgir, como acontece hoje com os vinis”, conclui.

O jornalista Adaucto Couto, editor executivo do Diário do Pará, também acredita que a possível extinção dos jornais em papeis seria decorrente de uma mudança cultural e não material. Ele até chega a aceitar o possível fim da plataforma, mas diz que para isso é preciso que os jornais digitais consigam a substituir totalmente quanto à credibilidade. Essas afirmações são confirmadas pela pesquisadora Ana Prado, que afirma não ter apenas um motivo para a crise dos jornais impressos. Para ela, tanto as mudanças culturais, quanto as transições geracionais e novidades tecnológicas auxiliam neste enfraquecimento. “Essa geração não foi culturalmente acostumada a ler em papel”, continua a professora.

Mas nem todos são otimistas. A jornalista Rita Soares não demonstra felicidade quando repete insistentemente que os jornais impressos vão acabar e que nada mais pode ser feito para mudar isso. Ela, também como professora, afirma já ter sido indagada sobre o tema inúmeras vezes, e que por muito tempo relutou à possibilidade de aceitar o término dos jornais tradicionais de papel. Até que, de acordo com ela, chegou um momento em que não pôde mais fugir dessa realidade que conseguiu enxergar com mais clareza quando começou a trabalhar na área digital.

Últimas tentativas

Como diz o ditado: a esperança é a última que morre. Os discos de vinil, que por algum tempo foram esquecidos, hoje conservam um valor simbólico talvez mais especial do que teriam se não tivessem passado por uma crise. Então por que desacreditar em uma longa expectativa de vida para o jornal impresso? Muitos jornais apresentam novidades na forma de produzir conteúdo com o objetivo de chamar a atenção dos leitores. Outra válvula de escape são as transformações gráficas. O escritor Orlando Carneiro recebeu o Prêmio Jabuti de designer gráfico pelo livro “Marcas do Tempo”, e mesmo assim afirma que o layout é importante, mas que as letras continuam as mesmas: o “a” continua sendo “a”, o “b” sendo o “b” e assim por diante. Ou seja, de acordo com ele os jornais são feitos para oferecer conteúdo informativo, então o principal objetivo não deve ser a apreciação pela beleza do material.

Além disso, colocar revistas e projetos dentro do jornal com a chamada “venda casada” é outra forma continuar conquistando o leitor, como explica o diretor de contas de O Liberal, Valdo Ferreira. Se a pessoa se interessar por uma revista ou outro material, ela terá que comprar o jornal impresso inteiro para poder conferir essa produção, assim o leitor tem o que quer e o jornal faz o que precisa: vender e informar.

O jornal Diário do Pará, por exemplo, produziu um projeto chamado “Casarões”, no qual maquetes de papel que retratavam prédios históricos de Belém eram adicionadas ao jornal, com o intuito que o leitor pudesse montar a miniatura, conhecer mais da cultura paraense e, claro, não deixar de comprar o jornal esperando pela próxima construção. Hamilton Pinheiro, que acompanhou essa e outras produções do jornal, conta que conheceu famílias que montavam as maquetes juntas e faziam questão de ir até o prédio real para comparar a miniatura com a construção. “A gente tem que ter a consciência de que os tempos mudaram, as pessoas mudaram e a gente tem que mudar junto, se não vamos ficando para trás”, acrescenta Hamilton.

Mas se o que faz a escola é o aluno, quem faz o jornal é o leitor. Cezar Cruz, o personagem que representa os fiéis leitores dos jornais impressos e digitais, afirma, sem demonstrar dúvidas, que enquanto houver jornal impresso, ele não deixará de consumir. E assim o jornal segue vivendo. Ou sobrevivendo. Torcendo para que, caso tudo dê errado e realmente acabe, possa ressurgir e ter, em sua versão vintage, um valor simbólico tão especial quanto o dos nostálgicos discos de vinil.

Por Yasmim Bitar.

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O futuro do jornal impresso: reinvenção ou morte

O futuro do jornal impresso: impactos do fator econômico

 

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Não é preciso estar dentro dos jornais para enxergar a diferença de preço de produção, de lucro e de consumo que as plataformas impressas e digitais apresentam. Leitor fiel de jornais impressos desde 1978, Cezar Cruz, secretário financeiro executivo do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial e Lacustre e das Agências de Navegação do Estado do Pará (Sindarpa), afirma que os jornais digitais são muito mais econômicos, já que as pessoas só precisam ter internet para acessá-los, o que, querendo ou não, provavelmente já vão ter mesmo que por outros interesses e necessidades. Ele também acredita que o preço que é cobrado pelo jornal impresso não corresponde aos gastos e esforços que as empresas têm para produzi-lo. Pensamentos parecidos com os da jornalista maranhense Rita Soares, que após trabalhar por mais de nove anos no Diário do Pará hoje coordena, com outros dois jornalistas, o site de notícias Conexão AMZ. Ela, por experiência própria, assegura que produzir para o meio digital praticamente não exige investimentos financeiros, mas que os retornos também são mínimos.

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Valdo Ferreira, diretor de Contas do jornal O Liberal, concorda quando afirma que, economicamente falando, não é possível sobreviver com jornais digitais. De acordo com ele, os principais insumos para a produção do jornal impresso são a tinta, o papel, a chapa de impressão e a mão de obra, já que só na equipe de impressão do Liberal trabalham 11 funcionários. Mas ele não fechou os olhos para as mudanças. Valdo conta que foi necessário mexer no quadro pessoal da empresa e diminuir a qualidade dos materiais utilizados para a produção, até chegar a um “meio termo”, no qual é possível produzir um jornal de qualidade sem gastos excessivos.

A concorrência digital não é a única vilã dessas dificuldades financeiras. Valdo afirma, assim como Hamilton Pinheiro, gerente de marketing e circulação do Diário do Pará, que a crise econômica que o país vive tem grande influência nas quedas dos jornais.  Para eles, só será possível enxergar quanto espaço as mídias digitais roubaram dos jornais impressos quando o país se reestabelecer financeiramente.

Já o cronista Orlando Carneiro chega a utilizar, sentado no sofá da casa onde mora, termos técnicos de engenharia para descrever a atual situação dos jornais e do país. Ele explica que a economia é vaso comunicante, ou seja, as variações financeiras das empresas, incluindo os jornais, são diretamente proporcionais ao quadro econômico do país. Se um cresce ou cai, diz, o outro acompanha.

A pesquisadora Ana Prado confirma que a crise econômica é um dos principais fatores que, junto à nova concorrência digital, afetam os jornais impressos. Bem-humorada, ela explica que em tempos de crise “a primeira coisa que as pessoas cortam não é comida, são coisas que elas podem ficar sem ou obter de outra forma”. Então se a mesma informação contida nos jornais impressos estiver disponível de forma gratuita em outras plataformas, afirma a pesquisadora, a crise levará o leitor a dispensar os jornais tradicionais de papel. Ela também explica que os investimentos dos jornais em suas próprias produções também caem devido à crise: as redações tendem a ser mais enxutas no quadro pessoal e os que ficam passam a ser “Severinos”, já que as funções começam a se integrar e os jornalistas tendem a se tornar multifuncionais, exercendo diversas (se não todas) atividades.

Hamilton Pinheiro, apesar de participar da administração do Diário do Pará, não enxerga as novas tecnologias informativas como uma ameaça ao futuro do jornal. Ele afirma que as mudanças trazidas pelas plataformas digitais afetaram principalmente os jornais que vivem de assinantes. “Esse não é o caso dos jornais da Região Amazônica, onde o maior número de leitores está na venda avulsa, ou seja, as pessoas que compram o jornal regularmente, mas com uma frequência eventual na rua” explica.

Mas isso não impediu que os jornais impressos se vissem obrigados a diminuir os preços de custo, graças também à “concorrência desleal”, como os jornais digitais foram chamados por diferentes pessoas durante esta produção. “Você tem um concorrente de graça. É a lei da oferta e da demanda”, acrescenta o editor chefe de O Liberal, Lázaro Morais. 

Acessibilidade

Um dos principais atrativos de um produto é a facilidade de consumi-lo. Ele pode ser feito com as melhores matérias-primas e técnicas mais avançadas, mas isso não vai adiantar se o consumidor não puder aproveitar essa qualidade sem dificuldades. Entre os prós e contras que os vinis oferecem, a acessibilidade foi um dos principais lados negativos que levaram as pessoas a os trocarem pelos CDs. Tanto os próprios vinis quanto os seus tocadores eram muito maiores e difíceis de manusear que os oferecidos pelos CDs, o que ajudou muito essas novas mídias musicais a ganharem o coração dos ouvintes. E para os jornais não é diferente.

 Orlando Carneiro, analisando como leitor, acredita que ler nos jornais impressos é mais agradável, principalmente por muitas versões digitais não fornecerem o formato e-book, o que, para ele, torna mais difícil passar as páginas na web e impossibilita a marcação do texto. Ele ainda acrescenta, ao contar como uma confidência, que adora ler deitado, e que por isso a versão e-book seria a mais adequada para ele, já que passar as páginas do jornal em papel na posição horizontal “é muito chato”.

Para Adaucto e Lázaro, editores dos principais jornais de Belém, escolher qual plataforma é mais acessível (entre impressos e digitais) é relativo. Eles acreditam que a facilidade para consumir esses diferentes tipos de produção depende da idade e dos costumes de cada leitor. Lázaro Morais explica que cada geração tem um hábito diferente e que é isso que determina a preferência de cada um. Adaucto Couto confirma: “A acessibilidade depende muito de que público estamos falando, porque depende de cada costume e geração”.

Já o leitor Cezar Cruz dá certeza de que o jornal impresso é mais fácil de manusear, além de não provocar problemas na vista como as telas digitais. Mas para a jornalista Rita Soares os informativos digitais são mais práticos e tendem a ser cada vez mais vistos dessa forma com o passar das gerações.

Redes sociais

“As redes sociais aproximaram os distantes e afastaram os próximos.” Essa citação é feita com uma expressão de total concordância pelo cronista Orlando Carneiro. Ele acredita que as redes sociais atrapalham os jornais impressos principalmente devido à velocidade que elas conseguem atualizar as publicações, o que os jornais de papel não têm como acompanhar.

Para o jornalista Lázaro Morais, o maior problema das redes sociais é que elas, junto à fragilidade do sistema de educação do país, fazem com que os leitores (usuários) percam o hábito da leitura e só consomem tudo de forma superficial, sem se preocupar em checar e se aprofundar no assunto. Afirmação que talvez explique a alta potencialidade de proliferação de notícias (verdadeiras ou falsas) nas redes sociais.

A pesquisadora Ana Prado ainda ressalta como as mídias digitais e os novos costumes sociais afetam o papel de mediador de informações do jornal. “Hoje, o público que antes só recebia informações, agora se apropria de ferramentas que possibilitam que todos possam produzir conteúdos informativos, sejam eles de qualidade ou não”, explica. Com esses limites tão moderados, os fatos passam a ser coadjuvantes para os leitores, enquanto a necessidade de receber constantemente informações que reforçam crenças pessoais vira protagonista.

O jornalista Adaucto Couto também ressalta os riscos das fake news. Ele explica que as redes sociais possibilitam que pessoas com gostos e costumes parecidos possam se encontrar com mais facilidade, mas que as fake news presentes nesse meio ainda são um grande problema. “Essas pessoas não têm a visão jornalística que nós temos. E fake news podem ser espalhadas por dois motivos: ignorância ou má fé”, acrescenta.

Esses meios de comunicação digitais chamados de “processo sem volta” pelo funcionário do Diário do Pará, Hamilton Pinheiro, de acordo com ele trazem muitos pontos positivos. Ao acompanhar as mudanças tecnológicas, ele observou que as pessoas não querem mais apenas consumir a notícia, mas querem também fazer parte dela e até mesmo produzir seu próprio conteúdo. “Muitas matérias publicadas no jornal impresso chegam através de colaborações de leitores pelo WhatsApp, o que mostra como as novas tendências tecnológicas podem se integrar às plataformas mais antigas” conta Hamilton.

A jornalista Rita Soares tem uma visão diferente. Para ela, produzir notícia para os meios digitais e principalmente para as redes sociais ainda é um grande desafio. Ela explica que as pessoas não estão nessas plataformas para se informar, mas para se divertir. E por isso, muitas notícias são descartadas desde o título por não serem de interesse imediato ou simplesmente por não ir a favor das ideologias pessoais do leitor. Rita ainda diz que “na internet é necessário ter um nicho específico de público, o que dificulta ainda mais a produção jornalística, já que a notícia não é produzida a partir de vontades pessoais, mas para transmitir informações de interesse público”.

Mas a jornalista não chega a ser totalmente pessimista quanto às novidades tecnológicas. Ela acredita que a internet enfraquece o “monopólio de notícias”. “Os jornais impressos que antes podiam com facilidade deixar de publicar assuntos que não eram de seu interesse, hoje não têm como esconder, porque tudo está na internet”, explica.

Por Yasmim Bitar.

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O futuro do jornal impresso: reinvenção ou morte

 

Não são só os aliados brasileiros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que continuam a articulação para que o petista seja indicado para receber o Nobel da Paz. Nesta terça-feira (29), o jornal francês “L´Humanité” destacou na capa a foto de Lula afirmando que ele é um “prisioneiro político”. 

No texto da capa é ressaltado que o ex-presidente foi responsável por um programa para acabar com a fome no Brasil. “Quase meio milhão de pessoas já assinaram uma petição lançada pelo ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel para fazer do ex-chefe de Estado um Prêmio Nobel da Paz. Aquele que hoje é prisioneiro político tem sido iniciativa de um programa para erradicar a fome”, destaca. O jornal é oficial do partido comunista francês. 

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No argumento do ativista Adolfo Pérez, o governo Lula foi uma construção democrática com meios não violentos. Pérez também já destacou que o petista teve “compromisso social, sindical e político”. 

Preso desde 7 de abril de 2018, nesta semana, a juíza federal Carolina Lebbos Moura decidiu limitar as visitas ao ex-presidente. O ex-candidato  a presidente Fernando Haddad, que integra a equipe de advogados de Lula, não poderá mais fazer visitas em qualquer dia da semana.

Um jornal local queria acabar com a crítica literária para cortar custos, mas o escritor Stephen King conseguiu, com alguns poucos tuítes, salvar a seção ameaçada, um final feliz na luta pela sobrevivência vivida por muitos meios de comunicação americanos atingidos pela crise.

O caso começou na sexta-feira, quando Stephen King, mestre da literatura de terror e fantástica, anunciou que o Portland Press Herald, um dos principais jornais do Maine, onde mora, iria acabar com a sua seção dominical dedicada aos livros escritos por autores deste pequeno estado fronteiriço com o Canadá.

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"Diga ao jornal que NÃO FAÇA ISSO", tuitou o bem-sucedido escritor de 71 anos, que se tornou famoso com livros como "Carrie a Estranha" e "O iluminado", levados, inclusive, ao cinema.

Muitos escritores locais "dependem destas críticas para sobreviver", continuou.

Mais de 8.000 de seus fãs fizeram a mensagem se espalhar. A direção do jornal, que emprega 70 jornalistas, reagiu desafiando-o a ajudá-la a encontrar novos assinantes para compensar os "milhares de dólares" que a seção lhe custa, escrita em sua maioria por profissionais que trabalham por matéria.

"Se conseguir convencer mais de 100 dos seus fãs a assinar a edição digital, iremos reincorporar imediatamente as resenhas de livros", tuitou o jornal, que tem menos de 10.000 assinantes digitais.

Nesta segunda-feira, o objetivo de 100 assinaturas - a um custo de 15 dólares por 12 semanas - se espalhou amplamente: "Obrigado a todos que assinaram o Press Herald", escreveu Stephen King. "Salvaram o dia. Existem países onde as artes são consideradas vitais. Infelizmente, este não é um deles", declarou.

Cliff Schechtman, editor do jornal, afirmou que o periódico havia coletado "quase 250 novos assinantes" graças a essa iniciativa.

"Quando alguém como Stephen King se envolve, com mais de cinco milhões de seguidores no Twitter, sabíamos que teria um impacto, e nos questionamos como poderíamos usar a sua influência para apoiar o jornalismo local", disse à AFP por telefone.

"As pressões financeiras não se reduziram até agora, o setor vive mudanças consideráveis, mas, neste caso, teve um final feliz", disse.

Embora todos os meios de comunicação tenham perdido renda com o crescimento das redes sociais e da disponibilidade de grande quantidade de informação gratuita na Internet, os jornais locais, com recursos limitados, se veem particularmente afetados e, muitas vezes, lutam para sobreviver.

 O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que fez inúmeros discursos a favor do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), ainda não foi convidado para prestigiar a cerimônia de posse do militar, que acontece nesta terça-feira (1). A informação, divulgada pelo jornal O Globo, também destaca que o empresário Paulo Marinho, também amigo de Bolsonaro, não está na lista. 

A organização alega falta de espaço físico no Palácio do Planalto, onde acontece o evento, mas cada ministro de Bolsonaro poderá levar quatro convidados para a solenidade. Na recepção, no Palácio do Itamaraty, cada auxiliar ministerial poderá levar 14 pessoas. 

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Uma das poucas críticas que Malafaia fez a Bolsonaro foi no final do mês passado. Ele lamentou o fato de que o escolhido para comandar o Ministério da Cidadania e Ação Social ter sido Osmar Terra (MDB). Na ocasião, o pastor alfinetou de leve: “A gratidão é a memória do coração”. O pastor ainda disse que Malta perdeu a eleição porque fez campanha para Bolsonaro. 

A posse inicia às 14h45 com um cortejo presidencial entre a Catedral de Brasília e o Congresso Nacional. Ainda não foi decidido se Bolsonaro vai desfilar em carro aberto. 

O ator Kevin Spacey será acusado de uma suposta agressão sexual contra um adolescente em julho de 2016 perto de Boston, noticiou nesta segunda-feira (24) o jornal The Boston Globe.

A Polícia da ilha de Nantucket, Massachusetts, investiga desde novembro de 2017 este suposto caso de agressão sexual, depois que a mãe do adolescente anunciou uma ação contra o ator.

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Segundo com o jornal, que cita o promotor do distrito Michael O'Keefe, Spacey, ganhador de vários prêmios Oscar, que foi acusado por vários homens de agressões sexuais após o surgimento do movimento #MeToo, será acusado formalmente em 7 de janeiro.

Um jornal da cidade de Lansing, no Estado americano de Michigan, distribuiu maconha grátis na manhã da quinta-feira (6) para celebrar a legalização do uso recreativo da erva na região. De acordo com informações do Lansing State Journal, o jornal City Pulse esgotou seu suprimento em uma hora. Pelo menos 28 pessoas aceitaram a oferta.

Cerca de 56% dos eleitores de Michigan disseram sim à maconha recreativa em novembro. O uso da droga oficialmente se tornou legal na quinta-feira após a certificação dos resultados das eleições. "Queríamos fazer algo para celebrar esta ocasião", disse o repórter do City Pulse, Kyle Kaminski.

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Michigan é o primeiro estado do Meio-Oeste americano a permitir o consumo recreativo da maconha. O uso passou a ser legal para pessoas a partir de 21 anos. Além de usar, estão, também, autorizadas a cultivar e transitar com pequenas quantidades da erva.

O jornal australiano "Herald Sun" voltou a publicar uma charge polêmica de Serena Williams, classificando de "politicamente corretas" as acusações de racismo que surgiram contra o seu autor na segunda e terça-feira.

A estrela americana recebeu uma multa de 17.000 dólares por seu comportamento na final do US Open, perdida no domingo passado para a japonesa Naomi Osaka, ao se queixar com o árbitro de cadeira.

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Na charge de Mark Knight, publicada na segunda pelo "Herald Sun", vê-se Serena Williams com lábios muito volumosos e um aspecto masculinizado, em meio a um rompante, pulando em cima da raquete.

O cartunista australiano recebeu inúmeras críticas pelo desenho, acusado de racismo e de sexismo. Entre os críticos está a escritora britânica JK Rowling, autora da saga Harry Potter.

"Parabéns por ter reduzido uma das maiores esportistas vivas a traços racistas e sexistas e por ter transformado outra grande esportista em um acessório sem rosto", criticou a escritora.

Depois de defender seu cartunista ontem, o "Herald Sun" colocou na capa a polêmica charge, publicando vários outros desenhos de Mark Knight. Em uma das charges, está Serena Williams com o título "WELCOME TO PC WORLD" ("Bem-vindo ao mundo politicamente correto").

Também há charges dos presidentes Donald Trump e Kim Jong-un, as quais também mereceriam, na opinião irônica do jornal, serem censuradas.

Nesta quarta, Mark Knight suspendeu sua conta do Twitter para proteger sua família e seus amigos. O tuíte de sua charge recebeu 22.000 comentários, a maioria críticos.

O cartunista considerou que a reação a sua charge mostra que o mundo "simplesmente ficou maluco".

"Fiz esse desenho no domingo à noite depois de ter visto a final do US Open e vi a melhor jogadora do mundo explodir de raiva, o que me pareceu interessante", explicou na página on-line da News Corp Australia.

"A charge da Serena trata de seu comportamento condenável, não sobre raça", frisou.

O jornal "The Washington Post" considerou que o desenho é "racista".

"Knight desenha traços do rosto que refletem as charges desumanizantes tipo 'Jim Crow' (as leis que estabeleciam a segregação nos Estados Unidos), tão frequentes nos séculos XIX e XX", afirmou o comentarista Michael Cavna.

Deu muito o que falar a entrevista que o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) concedeu ao Jornal Nacional na noite dessa quarta-feira (28). Minimizando as críticas, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) fez uma transmissão ao vivo no Facebook para parabenizar a postura do presidenciável. 

Flávio afirmou que a postura de Bolsonaro foi “brilhante” na bancada da emissora. “Pai, parabéns, tirou onda, você não se deixou intimidar e mostrou que tem postura de presidente. Não se deixou intimidar, mostrou que tem clareza nas suas ideias, defende abertamente o que ele acredita, não está ali para agradar ninguém, não está ali atrás de votos, então hoje eu tenho convicção que o Jornal Nacional ajudou muitos indecisos a escolherem o seu futuro presidente da República, que é Jair Bolsonaro”, disse. 

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O candidato a senador pelo Rio também falou que quem não conhecia Bolsonaro passou a conhecê-lo. “Parabéns, pai, pela postura. Você mostrou quem você é ali de peito aberto com as suas convicções. Quem não conhecia Bolsonaro passou a conhecer”.

O deputado salientou que Bolsonaro tem disposição e o melhor caminho para diminuir a violência no Brasil e que a força da família Bolsonaro são as pessoas. Ressaltou ainda que o povo está depositando a confiança em Jair. 

O jornal satírico francês "Charlie Hebdo", alvo de um atentado terrorista em janeiro de 2015, ironizou em sua edição desta quinta-feira (23) o desabamento da Ponte Morandi, em Gênova, na Itália, que deixou 43 pessoas mortas.

A charge critica a qualidade da infraestrutura italiana e ainda faz relação com a crise migratória no Mediterrâneo. Na imagem, a ponte aparece no alto do lado esquerdo, acima de um carro destruído, enquanto um homem negro varre o chão com uma vassoura.

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"Construída pelos italianos... Limpa pelos migrantes", diz a charge. Nos últimos anos, o "Charlie Hebdo" sempre deu espaço às tragédias da vizinha Itália, com capas polêmicas sobre o terremoto de Amatrice, em 24 de agosto de 2016, e a avalanche sobre o hotel Rigopiano, em 18 de janeiro de 2017.

O jornal é conhecido por suas sátiras do profeta Maomé, que serviram de motivação para um atentado terrorista em janeiro de 2015, quando os irmãos Said e Chérif Kouachi invadiram a redação do semanário e mataram 12 pessoas.

Da Ansa

A Coca-cola estaria disposta a encerrar as atividades de fabricação de concentrado para refrigerante no Brasil. Os responsáveis pela empresa demonstraram insatisfação com a diminuição de subsídios fiscais na Zona Franca de Manaus.

Segundo a Folha de São Paulo, o presidente da Coca-cola no Brasil, Henrique Braun, apresentou as demandas da empresa a Jorge Rachid, secretário da Receita Federal. A principal reclamação é a alteração da incidência de IPI, realizada após a greve dos caminhoneiros.

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A empresa estaria disposta a transferir a fabricação do xarope de seu famoso refrigerante a algum país vizinho que ofereça vantagens fiscais. Segundo a Folha, o governo, por sua vez, acusa a Coca-cola de superfaturar produtos produzidos na Zona Franca para ampliar ganhos usando os subsídios.

O jornal New York Daily News, conhecido por suas manchetes provocadoras, virou notícia nesta segunda-feira (23) com o corte de metade de sua equipe editorial, em mais um caso de demissões em massa no setor de imprensa.

Esta publicação centenária do grupo Tronc disse a seus funcionários através de um e-mail que o corte foi feito para lidar com "desafios financeiros significativos".

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A equipe editorial será reduzida em 50%, e o jornal analisa uma reestruturação concentrada em notícias de última hora, principalmente em áreas relacionadas com o "crime, a justiça civil e responsabilidade pública", segundo a nota dirigida aos funcionários, que circulou amplamente no Twitter.

"As decisões que estão sendo anunciadas refletem as realidades de nosso negócio e a necessidade de se adaptar ao meio em um entorno de mudanças constantes", aponta o memorando.

Os editores Jim Rich e Kristen Lee saem do jornal como parte da reorganização, enquanto o novo editor-chefe, Robert York, vem do jornal Morning Call, em Allentown, Pensilvânia.

O ex-goleiro da Juventus Gianluigi Buffon deve ser apresentado pelo Paris Saint-Germain na próxima segunda-feira (9), de acordo com o jornal francês "Le Parisien".

O diário diz que o arqueiro de 40 anos estará presente no estádio Parc des Princes ao lado do presidente do PSG, Nasser al Khelaifi, para assinar um contrato de uma temporada, com opção de mais uma.

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A data da apresentação também não seria casual: o próximo dia 9 de julho será o aniversário de 12 anos do último título mundial da Itália, que venceu a França na final da Copa de 2006 nos pênaltis, com participação decisiva de Buffon naquela campanha.

Recentemente, o goleiro, que encerrou sua passagem de 17 anos pela Juventus, disse que ainda sente vontade de "se colocar à prova" e de se "emocionar".

Da Ansa

O The Sun, um dos maiores jornais inglês, resolveu polemizar às vésperas do confronto entre Inglaterra e Colômbia. As duas seleções se enfrentam nesta terça-feira (3), por uma vaga nas quartas de finais da Copa do Mundo da Rússia.

Nesta segunda-feira (2), o periódico da terra da rainha resolveu revelar a capa da edição que chegará às bancas do país no dia de decisão. A manchete causou polêmica por conta de um trocadilho que muitas pessoas acharam de mau gosto.

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O texto pode ser traduzido da seguinte forma: "Como três leões podem encarar um país que deu ao mundo Shakira, um ótimo café e, outra coisa, nós dizemos VAI KANE". Harry Kane é o astro do time inglês, como todos sabem.

O problema é que a junção de palavras GO KANE, no original, tem uma pronúncia muito parecida com Cocaine, palavra inglesa para cocaína. A piada não pegou bem, já que remete ao histórico problema da Colômbia com os cartéis de tráfico de drogas.

Um artigo de um tabloide russo sobre as mulheres de seu país, criticando-as por se relacionarem com estrangeiros que estão na Rússia para a Copa do Mundo 2018, provocou reações indignadas nesta sexta-feira (29) no país. O texto também se refere pejorativamente aos brasileiros.

"Diante dos estrangeiros, muitas russas se comportam como putas", escreve sem rodeios o jornal Moskovski Komsomolets (MK) em coluna assinada por Platon Bessedin, publicada na quarta-feira.

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"Educamos uma geração de putas, dispostas a abrir suas pernas desde que escutem o som de uma língua estrangeira", afirma, garantindo que "as moças russas que se relacionam com estrangeiros não conhecem o significado da palavra vergonha, de moral".

A Copa do Mundo revelou, na opinião do colunista, "a depravação de nossa sociedade, provada ante os estrangeiros pela forma como agem as mulheres russas, dispostas a tudo para atrair a atenção e, pior, a gratidão dos 'senhores brancos'. Até um brasileiro vale mais do que nossos compatriotas", ironizou.

"Estamos orgulhosos da forma como a Rússia destrói os estereótipos que havia sobre ela, mas há um que não para de se confirmar durante a Copa: a disponibilidade das mulheres russas", insistiu.

Uma petição do portal Change.org, exigindo desculpas públicas do autor e da redação do MK, tinha 19 mil assinaturas nesta sexta-feira.

"O conjunto deste artigo é uma humilhação direta contra as mulheres russas", acusa o manifesto, acrescentando que o texto é uma "incitação ao ódio" - algo proibido pela legislação russa.

Em artigo publicado em seu site, a versão russa da revista Cosmopolitan denunciou "uma mistura infernal de misoginia, ignorância e racismo".

Desde o começo, esta Copa do Mundo tem sido marcada por diversos casos de sexismo e opiniões contrárias à liberdade das mulheres.

Um tiroteio foi registrado nesta quinta-feira (28) em Annapolis, capital de Maryland, no leste dos Estados Unidos. Os tiros ocorreram na redação do jornal "Capital Gazette".

"Atirador ativo. Por favor, nos ajudem", escreveu um estagiário da publicação, Anthony Messenger, no Twitter. A Polícia do Condado de Anne Arundel, onde fica Annapolis, disse que o edifício foi evacuado e que agentes estão buscando o suspeito.

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Segundo um repórter do "Capital Gazette", Phil Davis, citado pelo próprio jornal, "diversas pessoas foram baleadas".

Da Ansa

A polícia holandesa investigava nesta terça-feira as circunstâncias que levaram uma caminhonete a avançar deliberadamente contra a redação do De Telegraaf, um dos principais jornais do país.

O choque provocou um incêndio, mas não deixou feridos.

"Às 4h00 uma caminhonete avançou contra a fachada de uma editora em Basisweg", Amsterdã", afirmou a polícia no Twitter.

O edifício abriga a principal redação do De Telegraaf, um tabloide de grande tiragem.

A polícia afirmou que o ato foi intencional. O motorista escapou e a polícia ainda procura o suspeito. O veículo pegou fogo após o impacto.

"Não vamos nos deixar intimidar", disse o chefe de redação do jornal, Paul Jansen, que não conhece os motivos do ataque.

Bruna Marquezine é sempre sinônimo de talento e beleza, além de ser 'sincerona' quando o assunto envolve suas publicações nas redes sociais. A namorada de Neymar, que estrelou uma campanha sensual para o dia dos namorados ao lado do jogador, ainda não está preparada para ter um filho. 

Em entrevista ao jornal O Globo, a atriz revelou que o filho Neymar, David Lucca, de 6 anos, pede para o casal um irmão.

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Marquezine disse que gosta de criança, adora o David, mas rebate o pedido do garoto juntamente com Neymar, dizendo para o menino 'falar com a mãe dele'. David Lucca é filho de Carol Dantas, ex de Neymar.

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