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Depois de sofrer uma goleada da Espanha por 6 x 1 no amistoso na última terça-feira (27), a Argentina recebeu um 'alerta' do jornal argentindo 'Olé'. Na edição desta quarta-feira (28), o jornal estampava em sua capa 'Faltam três Messis'. Um trocadilho fazendo referência aos três meses restantes para o Mundial e destacando que a Seleção precisará de mais de 'três Messis', destacando a ausência do camisa 10 na partida.

Em um artigo publicado no diário Olé, o jornalista Diego Macias destacou que a esperença da Seleção Argentina está quase toda voltada para o seu camisa 10. "Espero que o sonho se realize e a equipe apareça, mas, diante desse panorama sombrio, as chances da seleção, primeiro de tudo, parecem cada vez mais restritas ao que Messi pode fazer. Depois a Messi e, por fim, a Messi", escreveu.

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Outros jornais argentinos também demonstraram preocupação com o resultado em virtude do curto espaço de tempo até à Copa. O 'La Nacion' afirmou que a goleada acenda o sinal de alerta para a Rússia. Já o catalão 'Sport' estampou a foto de Messi em uma das tribunas do Wanda Metropolitano durante a partida da última terça (27) com a manchete: 'Messi já sabe quem é a favorita'. 

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Os homens na França pagarão 25% a mais do que as mulheres ao comprarem nesta quinta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o jornal Libération, uma campanha para alertar sobre a diferença salarial entre os sexos.

"O lucro potencial será doado ao Laboratório da Igualdade", uma associação que luta pela equiparação profissional entre homens e mulheres, informou o jornal.

"Apesar da lei, a diferença salarial entre homens e mulheres continua sendo de 25% na França. Para ressaltar esta injustiça, o Libération decidiu aplicar, por um dia, a mesma diferença no preço de venda", ou seja 2,50 euros para os homens e 2 euros para as mulheres, afirma o jornal em sua primeira página.

Excepcionalmente, o jornal também apresenta nesta quinta-feira primeiras páginas diferentes, de acordo com o sexo de quem compra. Uma com a ilustração de um homem e menção "para os homens 2,50 euros" e a outro com a de uma mulher e a frase "Para as mulheres 2 euros, o preço normal".

"Nosso gesto para este 8 de março, embora simbólico, talvez tenha um efeito: o de uma recordação", afirma o diretor de redação do jornal francês, Laurent Joffrin, em um editorial.

De acordo com a agência europeia de estatísticas Eurostat, para cada euro recebido por um homem na União Europeia (UE) em 2016, uma mulher recebeu em média 84 centavos.

O mundo da bola internacional está agitado. Depois de perder para o Real Madrid no primeiro jogo das oitavas de final da Liga dos Campeões, o Paris Saint-Germain pode perder mais uma para o clube espanhol. De acordo com o jornal catalão Mundo Deportivo, o craque Neymar, do PSG, está para deixar o clube e seguir rumo ao Real. 

Segundo a publicação, já está tudo 'perfeitamente planejado', e a mudança faz parte do objetivo de Neymar em se tornar o melhor jogador do mundo. O atacante fecharia contrato com o Real Madrid ao final da temporada 2018/2019. Ainda segundo o jornal, a decisão pela troca de clube não é somente pela questão esportiva mas também está relacionada ao mundo dos negócios.

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O presidente do PSG estaria disposto a liberar o jogador, mas com uma condição nada discreta: que Neymar conquiste a bola de ouro atuando pelo clube parisiense. 

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Nesta quinta-feira (21), Evaristo Costa postou uma foto com o que parecia ser uma redação de jornal ao fundo, deixando seus seguidores curiosos e especulando um possível retorno as bancadas. Agora, na sexta (22), o mistério acabou após a Netlix divulgar um vídeo promocional no qual o ex-apresentador do Jornal Hoje aparece como garoto propaganda.

O vídeo se trata de uma ação promocional para ‘Bright’, novo filme original do serviço de streaming, protagonizado por Will Smith. Nas imagens, Evaristo aparece como âncora de um jornal fictício, apresentando notícias de última hora relacionadas ao longa.

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Essa não é a primeira vez que a Netflix traz figuras populares sobretudo na internet para protagonizar ações de marketing para suas produções originais. Em outras ocasiões, já foram chamadas Gretchen, Rita Cadillac, Xuxa, Inês Brasil e Chiquinha, personagem de Chaves.

Evaristo, enquanto ainda era funcionário do jornalismo da Rede Globo, não tinha autorização para fazer propagandas de nenhum tipo. Como optou por encerrar o contrato com a emissora, e assinou sua rescisão no fim de outubro, agora está liberado para lucrar com merchandising.  

O New York Times suspendeu um de seus correspondentes na Casa Branca, Glenn Thrush, depois de ele ser acusado por várias mulheres de conduta sexual inapropriada, anunciou o jornal nesta segunda-feira.

A decisão foi tomada depois que o site Vox acusou Thrush de atuar de forma inapropriada com mulheres jovens quando era repórter do Politico, onde trabalhava antes de entrar no The New York Times em janeiro para cobrir o governo Trump.

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"A suposta conduta é muito preocupante e não corresponde aos padrões e valores do New York Times", disse um porta-voz do jornal na segunda-feira.

"Realizaremos uma investigação completa e enquanto isso Glenn será suspenso". O jornal The New York Times apoiou a decisão de Thrush de iniciar um tratamento por abuso de substâncias, acrescentou.

Em um artigo publicado na segunda-feira no site Vox, a jornalista Laura McGann afirma que cinco anos atrás, em um bar, Thrush colocou a mão sobre sua perna e a beijou sem seu consentimento. Outras três mulheres relataram ter vivido experiências similares, nas quais o jornalista as teria tocado e beijado durante eventos nos quais consumiu bebida alcoólica.

Thrush era um dos seis repórteres que cobrem a Casa Branca a as atividades do presidente Donald Trump em tempo integral para o jornal. Ele também escreve um livro sobre o mandatário com seu colega de jornal Maggie Haberman.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista ao jornal espanhol El Mundo, que vai propor um referendo revogatório de "muitas das medidas aprovadas" pelo governo de Michel Temer, como uma proposta para recuperar o País caso seja eleito presidente em 2018. "É criminoso ter uma lei que limite durante 20 anos o investimento do Estado. No Brasil, ainda faltam coisas básicas, como saneamento, tratamento de água, casas", disse.

Questionado sobre a boa repercussão no mercado do governo Michel Temer, Lula disse que isso é claro, uma vez que querem privatizar o País. Na entrevista, ele disse que quer voltar a ser presidente para mostrar ao mundo que o País pode funcionar. "Não há ninguém que saiba governar o povo mais necessitado como eu faço", afirmou.

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O ex-presidente creditou a crise vivida no País à perda de credibilidade, algo que, segundo ele, foi efeito das manifestações iniciadas em junho de 2013. Lula também reconheceu que houve erros no mandato da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o primeiro deles foi o "exagero" nas políticas de desoneração de grandes empresas e, o segundo, foi o anúncio do ajuste fiscal. Mas negou que tenha se arrependido de não ter concorrido nas eleições presidenciais de 2014.

Ele ainda comparou o ano de 2015 com o de 1999, quando quem governava era o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tinha baixa popularidade e também enfrentava problemas econômicos. "Mas, nessa ocasião, o presidente da Câmara era Michel Temer e ele o ajudou a governar. Nós tínhamos Eduardo Cunha, que rejeitou cada reforma que Dilma propunha. Foi quem levou o impeachment ilegítimo à frente", analisou.

Condenado em primeira instância no caso do tríplex do Guarujá, Lula voltou a criticar a Polícia Federal e o Ministério Público, dizendo que não encontraram prova contra ele e que a sentença do juiz Sergio Moro é "política". "Se acreditavam que uma condenação iria fazer eu desistir de ser candidato, conseguiram o efeito contrário."

Perguntado se o PT tem outras opções caso ele não possa concorrer por causa de uma eventual condenação em segunda instância, ele respondeu que espera poder concorrer, mas disse que ninguém é imprescindível. "Há milhares de Lulas."

Para a surpresa de muitos, Evaristo Costa não irá renovar com a TV Globo. Segundo informações do UOL, o jornalista alegou motivos pessoais à direção da emissora para justificar a escolha de não renovar o contrato. Internamente, a decisão foi vista como inesperada.

Evaristo está desde 2004 fixo na bancada do Jornal Hoje, dividindo a tela com a apresentadora Sandra Annenberg. Seu atual contrato só acaba no fim de setembro, mas a Globo já tinha planos que contavam com o jornalista, como, por exemplo, a substituição de Tadeu Schmidt no seu período de férias no "Fantástico".

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O apresentador teria dito que a decisão foi "em caráter pessoal e irrevogável". Ainda de acordo com o UOL, amigos próximos ao âncora informaram que ele tirará um 'ano sábatico' e vai morar fora do Brasil com a família. Apenas após o fim dessa 'pausa' ele irá resolver como ficará sua carreira na Globo. A emissora, por sua vez, não confirma as informações. 

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O procurador especial do caso "Russiagate", Robert Mueller, está investigando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por obstrução de Justiça, crime que pode levar ao impeachment.

A informação é do jornal "The Washington Post", que cita fontes "oficiais". Se confirmada, a notícia seria um ponto de virada no inquérito, que até então se concentrava nas supostas interferências da Rússia na eleição de 2016, vencida pelo republicano.

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Mueller foi nomeado pelo Departamento de Justiça para cuidar do "Russiagate" em maio passado, poucos dias depois da demissão do diretor do FBI, James Comey, que recentemente acusou o presidente de ter tentado interferir no caso. O inquérito apura se o Kremlin influenciou na disputa pela Casa Branca e se houve conluio entre membros da campanha de Trump e funcionários russos.

Em janeiro, o mandatário recebera garantias do próprio Comey de que não estava sob investigação, mas oficiais do Departamento de Justiça dizem que essa condição mudou logo após a demissão. Mueller estaria inclusive apurando evidências de possíveis crimes financeiros.

Segundo o "Washington Post", o diretor da Inteligência Nacional, Dan Coats, o diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA), Michael Rogers, e o ex-vice-diretor da NSA Richard Ledgett aceitaram ser interrogados pelos investigadores nesta semana. O objetivo do procurador especial é descobrir se Trump agiu de alguma maneira para tentar atrapalhar o inquérito.

Procurado pelo jornal, Mark Corallo, porta-voz de Marc Kasowitz, advogado do republicano, disse que o "vazamento de informações do FBI sobre o presidente é ultrajante, indesculpável e ilegal".

A notícia da investigação contra o magnata veio a público um dia depois de um antigo amigo seu, Christopher Ruddy, ter revelado que o republicano estaria pensando em demitir Mueller, mas sem dar nenhuma justificativa para isso.

Ao lado de corrupção e traição, obstrução de Justiça é um dos crimes que podem motivar a abertura de um processo de impeachment, algo que só aconteceu com dois presidentes: Andrew Johnson (1868) e Bill Clinton (1998), ambos absolvidos - Richard Nixon renunciou em 1974, evitando um afastamento iminente por causa do escândalo "Watergate".

O processo precisa ser aprovado pela Câmara dos Representantes, por maioria simples (218 de 435 deputados), antes de seguir para o Senado, onde a destituição necessitaria do apoio de pelo menos 67 dos 100 membros da Casa. 

Com acesso ao plano de voo do avião que se acidentou com a delegação da Chapecoense na madrugada de terça-feira (29), o jornal boliviano El Deber enumerou nesta quinta-feira (1) alguns motivos que deveriam ter impedido o avião da companhia aérea LaMia de sair de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, rumo a Medellín, na Colômbia. O avião se acidentou quando se aproximava da cidade colombiana, matando 71 pessoas - seis sobreviveram.

O plano de voo entregue por Álex Quispe - um dos sete tripulantes que estavam no avião - recebeu ao menos cinco observações feitas por Celia Castedo Monasterio, que trabalhava no escritório onde todos os planos de voo do Aeroporto Internacional de Viru Viru são revisados. A encarregada indicou que a autonomia do voo não era adequada, que faltava um plano de voo alternativo e que o informativo foi mal preenchido, exigindo algumas mudanças.

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O periódico teve acesso ao documento, que conta também com as respostas do tripulante dadas uma hora antes da decolagem do avião. A principal observação apontava que o tempo previsto de voo entre Santa Cruz de la Sierra e o Aeroporto José María Córdova, em Medellín, era igual a autonomia de combustível que tinha a aeronave RJ85, cuja matrícula é LMI2933. O tempo estimado da rota era de 4 horas e 22 minutos, e a distância a ser percorrida era de 2.985 km, apenas 15 km do alcance máximo do jato, cerca de 3 mil km.

Quispe argumentou que o piloto do voo, Miguel Quiroga, havia passado a informação e que o tempo seria suficiente. "Não, senhora Celia, eu tenho essa autonomia, nos parece bem... Assim, sem complicações, faremos (o voo) em menos tempo, não se preocupe. É simples, tudo bem, então simplesmente deixe-me (prosseguir com o plano de voo)", disse Quispe, segundo documento descrito pelo El Deber.

Para ter autorização de voo na Bolívia, é necessário ter combustível suficiente para cumprir a viagem até o destino final, chegar até um aeroporto auxiliar mais próximo do destino e ainda ter condições de sobrevoar 45 minutos sobre esse segundo aeroporto.

De acordo com o Secretário Nacional de Segurança Aérea da Colômbia, Freddy Bonilla, a ausência de combustível é uma desobediência grave às regras do transporte de passageiros. "Qualquer aeronave no mundo precisa ter no mínimo uma quantidade extra de reserva para aguentar 30 minutos além do tempo previsto de voo, e ainda mais 5 minutos ou 5% da distância, para que assim se tenha uma segurança. Vamos investigar para saber por que a tripulação não contava com combustível suficiente", explicou.

Apesar das observações de Castedo, o plano de voo foi aprovado e encaminhado às pessoas encarregadas de controlar o voo em Santa Cruz de la Sierra, logo passou ao controle nacional até a saída da Bolívia por Cobija, chegando às autoridades de controle aéreo brasileiro. O avião sobrevoou o território brasileiro pela região de Porto Velho.

De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os operadores de aeronaves privadas estrangeiras que desejam sobrevoar o território brasileiro não precisam de autorização do órgão. "De acordo com a Resolução nº 178/2010, antes da apresentação do plano de voo com destino ao território brasileiro, todo operador ou piloto em comando de aeronave privada estrangeira que esteja realizando transporte aéreo não remunerado (voo não comercial) deve comunicar o sobrevoo à Anac", explica.

E informou: "Essa comunicação é suficiente para aqueles que desejam somente sobrevoar o território brasileiro ou sobrevoar e fazer apenas um único pouso técnico, não sendo necessária a emissão de qualquer tipo de autorização por parte da Agência. As informações ficarão registradas na base de dados da Anac."

O El Deber tentou contato com as autoridades bolivianas da Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) sobre o documento de Castedo, mas não obteve sucesso. Em nota oficial, a DGAC explicou que está contribuindo com as autoridades colombianas na resolução do caso e garantiu que as informações serão divulgadas após a conclusão das investigações.

Um jornal de Portugal se confundiu ao liberar uma notícia de repercussão do acidente com o avião da Chapecoense, que ganhou atenção de todo o mundo devido ao grande número de mortes e do momento que a equipe vivia. 

Ao noticiar que o jogador Thiaguinho descobriu que ia ser pai pouco antes de morrer, a foto divulgada pelo jornal era de outro Thiaguinho, não o jogador de futebol, mas o cantor de pagode. A foto foi retirada assim que o erro foi percebido. 

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Veja a imagem da confusão do jornal: 

Foto: reprodução 

O presidente do diretório do jornal opositor turco Cumhuriyet, Akin Atalay, foi detido nesta sexta-feira (11), informou o jornal, somando-se assim aos nove jornalistas que foram presos na semana passada.

Atalay foi detido ao chegar ao aeroporto Ataturk de Istambul, procedente da Alemanha, informou o Cumhuriyet em seu site. Sobre ele pesava uma ordem de prisão no âmbito de uma investigação por "atividades terroristas". Quando desembarcava do avião, policiais o detiveram e o levaram a um carro estacionado na pista do aeroporto, acrescentou o jornal.

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Na semana passada, nove jornalistas do Cumhuriyet, entre eles o chefe de redação Murat Sabuncu, foram detidos, uma medida que levantou uma onda de críticas nas organizações de defesa dos Direitos Humanos e na comunidade internacional.

O Ministério Público anunciou então que as prisões ocorriam devido a uma investigação por "atividades terroristas" vinculadas ao movimento do pregador Fethullah Gülen, acusado de ter organizado o golpe de Estado frustrado, e ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Cumhuriyet, um jornal da oposição totalmente crítico ao presidente Recep tayyip Erdogan, afirmou que após as detenções de seus jornalistas lutará até o fim, em um país onde a imprensa é uma das vítimas dos expurgos realizados pelas autoridades depois da tentativa de golpe de julho.

Entre os colaboradores do jornal que foram detidos na semana passada figuram o cronista Kadri Gürsel e o chargista Musa Kart.

O jornal turco Cumhuriyet, oposição ao governo do presidente Recep Tayyip Erdogan, publicou na edição desta terça-feira (1°) a manchete "Não vamos ceder", como protesto à detenção de 12 pessoas que trabalham na publicação, incluindo o editor-chefe, Murat Sabuncu.

As colunas de dois jornalistas, que também foram detidos, apareceram em branco na publicação.

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O Ministério Público de Istambul afirmou que as detenções foram fruto de uma investigação em decorrência da tentativa de golpe militar em julho. O ministério diz investigar um suposto apoio do jornal ao movimento liderado pelo clérigo muçulmano Fethullah Gulen, acusado pelo governo da Turquia de liderar a tentativa de golpe contra Erdogan.

As novas detenções foram amplamente criticadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Fonte: Associated Press.

Um documento apontou que o candidato republicado à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, pode ter evitado pagar imposto de renda por quase duas décadas. O magnata teria apresentado um prejuízo de US$ 916 milhões em 1995. A lei norte-americana permite que se utilize os prejuízos para cancelar rendimentos tributáveis futuros, coisa que ele teria feito por 18 anos.

O documento, de três páginas, foi entregue anonimamente ao jornal New York Times e publicado na edição de hoje. Os papeis levantam dúvidas sobre como Trump teria gerenciado suas perdas nesta declaração e durante os anos seguintes, em que seus negócios deslancharam. O empresário teve muitos problemas financeiros entre 1980 e início de 1990 na indústria de cassinos, seguidos por um sucesso mais recente com programas de televisão e as operações de hotelaria.

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Com a possibilidade de deduzir as perdas nas declarações futuras, pessoas mais experientes costumam relatar todo o prejuízo nas épocas de "vacas magras" e, nos anos seguintes, ocultar parte dos lucros e, com isso, pagar menos impostos.

O imposto de renda de Trump tem sido foco de rivais de campanha durante os últimos oito meses, uma vez que Ted Cruz e Marco Rubio o desafiaram a liberar suas declarações durante um debate para as preliminares em fevereiro. No debate da semana passada, a candidata democrata Hillary Clinton sugeriu o Trump não divulga suas declarações porque ele tem evitado o pagamento de imposto de renda.

Trump se recusou a comentar os documentos. No lugar, os funcionários de sua campanha lançaram uma declaração que nem nega, nem confirma os prejuízos reportados. "Trump é um homem de negócios altamente qualificado e que tem uma responsabilidade com seus impostos (...) e pagou centenas de milhões de dólares em taxas sobre sua propriedade", disse a nota.

Pesquisa divulgada nesta domingo (25) pelo jornal The Washington Post mostra Hillary Clinton, do Partido Democrata, com 46% das intenções de voto e Donald Trump, do Partido Republicano, com 44%. A pesquisa traz também outros dois candidatos, Gary Johnson, do Partido Libertário, com 5% e Jill Stein, do Partido Verde, com 1%.

Ao considerar somente os eleitores registrados, Hillary Clinton e Donald Trump estão empatados com 41%, Johnson tem 7% e Stein com 2%. Em uma disputa somente entre os candidatos dos partidos Democrata e Republicano, Hillary aparece com 49% e Trump com 47%. Entre os eleitores registrados, os dois têm 46%. O primeiro debate entre Hillary e Trump acontece na segunda-feira (26). (Marcelle Gutierrez - marcelle.gutierrez@estadao.com)

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A plataforma de música em streaming Tidal, controlada pelo rapper e empresário americano Jay-Z, registrou perdas milionárias em 2015 e deve muito dinheiro, informou o jornal norueguês Dagens Naeringsliv (DN).

A Aspiro, empresa norueguesa matriz do Tidal, perdeu 239,5 milhões de coroas suecas (25,1 milhões de euros) no ano passado, indica o jornal, que teve acesso Às contas da empresa.

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Desde março de 2015, quando Jay-Z, por meio de sua holding Project Panther Bidco, comprou o Tidal por 56 milhões de dólares, a empresa recebeu uma centena de avisos por atrasos de pagamentos, que chegariam ao valor de 3,6 milhões de coroas norueguesas (390.000 de euros), segundo o DN.

Não foi possível entrar em contato com a Aspiro, que tem sede na cidade sueca de Malmö, para confirmar a informação.

De acordo com o DN, os advogados de Jay-Z acusam os antigos proprietários da empresa, entre eles o grupo de comunicação norueguês Schibsted, de ter mentido sobre o número de assinantes da plataforma e de ter maquiado as contas antes da compra, o que os ex-donos negam.

Em junho, o Wall Street Journal informou que a Apple estava negociando a compra do Tidal, mais popular que outras plataformas similares como Spotify por oferecer com exclusividade as músicas de artistas como Beyoncé, mulher de Jay-Z, Rihanna ou Kanye West.

O jornal norte-americano The New York Times dedicou um editorial nesta quinta-feira, 1º, para comentar o impeachment de Dilma Rousseff. O jornal recomenda que o presidente Michel Temer permita que as investigações sobre corrupção continuem e, mesmo com a necessidade de "cortes dolorosos" no País, seja cuidadoso ao repensar os programas sociais criados pelo PT e que levaram Dilma ao poder.

"Há passos concretos que o governo pode dar para começar a restaurar a fé dos brasileiros em sua elite política assolada por escândalos", ressalta o editorial, citando que Temer não deve atrapalhar as investigações sobre corrupção e deve rejeitar projetos que enfraqueçam os procuradores.

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O NYT destaca que desde que Temer assumiu o cargo, em maio, a economia do Brasil "melhorou modestamente" em meio às expectativas do mercado por reformas, incluindo privatizações, e uma agenda de ajuste fiscal.

"Enquanto o equilíbrio do orçamento vai exigir cortes dolorosos, Temer deve ser judicioso ao reescalonar os programas sociais que deram popularidade ao Partido dos Trabalhadores", afirma o editorial. "Até que os brasileiros possam eleger um novo presidente em 2018, ele poderia honrar o processo democrático do País ao permanecer razoavelmente fiel em direção à plataforma que eles endossaram."

Dilma Rousseff, destaca o editorial, classificou sua saída de golpe de seus opositores e o texto cita uma declaração da dirigente em que diz que uma "poderosa força conservadora e reacionária" está interrompendo o processo democrático no País. "Será uma vergonha se a história provar que ela está certa", afirma o texto.

O NYT ressalta, porém, que os eventos que provocaram a queda de Dilma "são mais complexos do que ela admite". O jornal destaca que a popularidade da presidente despencou com a recessão na economia e a dirigente não conseguiu criar uma coalização para governar.

O NYT menciona ainda que quando as investigações sobre corrupção chegaram ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma "abusou de sua autoridade" nomeando ele como ministro com o objetivo de proteger o ex-dirigente de um processo.

O editorial destaca também que Dilma prometeu seguir lutando contra seus opositores e que a saída da presidente de cena marca o fim de 13 anos de uma "política transformadora" do PT, que reduziu a pobreza do País, colocando milhões na classe média, mas perdeu o apoio com a crise econômica.

O número de ações movidas por juízes e promotores contra três repórteres e outros dois profissionais do jornal Gazeta do Povo, do Paraná, chegou a 45. As ações tiveram início após a publicação de reportagem sobre os vencimentos dos magistrados e representantes do Ministério Público.

Os processos começaram a ser ajuizados em abril, em várias cidades paranaenses. O fato tem alterado a rotina dos profissionais do jornal, de 97 anos de existência. As audiências marcadas para esta segunda-feira, 13, no interior do Estado foram remarcadas. Hoje, o grupo viaja para União da Vitória, a três horas de Curitiba, para participar de audiências. Eles se deslocam e retornam no mesmo dia. Amanhã, seguem para Medianeira, a 600 quilômetros da capital paranaense, para depor na quinta-feira.

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A reportagem, publicada em fevereiro, mostrava que, somadas as gratificações, o rendimento médio dos juízes e promotores superava o teto constitucional do funcionalismo público, de mais de R$ 30 mil. "Essas ações adicionais só mostram que tem mais alguns juízes que não conseguem entender que a função que eles exercem é pública, e que a remuneração deles faz parte de um debate público necessário", disse o diretor de redação do jornal, Leonardo Mendes Júnior.

"Esperamos que esse aumento de ações ajude na compreensão total da ministra Rosa Weber do que está acontecendo aqui no Estado e de que esse é um caso para o Supremo Tribunal Federal", afirmou o diretor de redação, lembrando que o jornal aguarda decisão da ministra sobre recurso para que as ações sejam encaminhadas à Corte.

'Assédio judicial'

As ações judiciais foram alvo de notas de repúdio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), cujos dirigentes denunciaram o "assédio judicial" na sexta-feira passada, no 29.º Congresso Mundial dos Jornalistas, em Angers, na França.

Ao todo, os processos contra os repórteres Francisco Botelho Marés de Souza, Rogério Galindo e Euclides Garcia, o analista de sistemas Evandro Balmant e o infografista Guilherme Storck cobram indenização de R$ 1,3 milhão do jornal.

Áudio do presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Francisco Mendes Júnior, reforçou a suspeita de uma ação coordenada dos magistrados. "Já estamos providenciando um modelo de ação individual feito a muitas mãos por vários colegas e com viabilidade de êxito para que cada um possa ingressar com essa ação individual caso considere conveniente", diz ele no WhatsApp.

O jornal O Estado de S. Paulo procurou nesta segunda-feira a Amapar, mas nenhum representante foi localizado para comentar o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jornal americano The New York Times (NYT) questiona, em um editorial publicado na edição desta segunda-feira, 6, o compromisso do governo de Michel Temer para acabar com a corrupção e pede medidas concretas do novo governo e sua equipe para combater as irregularidades. Uma destas medidas é acabar com a imunidade de parlamentares e de ministros, descrita no artigo como "injustificável".

"Não está claro o quão longe Temer pretende ir para combater a corrupção. Se ele for sério e quiser acabar com as suspeitas sobre a motivação para remover Dilma Rousseff, seria inteligente defender o fim da imunidade parlamentar para congressistas e ministros em casos de corrupção", afirma o texto em sua conclusão.

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O NYT começa o artigo, que recebeu o título "A medalha de ouro do Brasil para a corrupção", criticando o ministério de Temer, formado apenas por homens brancos, e faz referência à ficha suja de alguns deles, mencionando que sete são investigados pela Operação Lava Jato.

O avanço das investigações já levou a queda de dois ministros, Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência, em apenas poucos dias de governo, ressalta o texto.

"As nomeações reforçaram as suspeitas de que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff no mês passado, por acusações de maquiar ilegalmente as contas do governo, teve uma segunda intenção: fazer as investigações (sobre corrupção) sumirem", afirma o jornal.

Os recentes acontecimentos, destaca a publicação, forçaram Temer a repetir várias vezes nos últimos dias que não atrapalharia as investigações da Lava Jato, que "chacoalharam" a política do Brasil. "Considerando as pessoas que Temer se cercou, a promessa parece vazia", diz o texto.

Por isso, se o peemedebista pretende ganhar a confiança dos brasileiros, incluindo parte da população que vê sua chegada no poder como um golpe, precisa tomar "medidas concretas".

Uma destas medidas é acabar com a imunidade parlamentar para políticos envolvidos com corrupção. "Esta proteção injustificável claramente permitiu uma cultura de corrupção e impunidade institucionalizada", ressalta o editorial, destacando que, no Brasil, os políticos, incluindo os parlamentares e o alto escalão do governo, contam com o foro privilegiado e por isso não podem ser investigados pela Justiça comum.

O texto cita ainda declarações recentes do juiz Sergio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, nas quais pede punição a crimes cometidos por políticos. "Os esquemas de corrupção sistêmica são danosos porque têm impacto na confiança nas leis e na democracia", afirmou o juiz em trecho citado no editorial.

O grupo New York Times propôs um plano de demissão voluntária, a fim de racionalizar os seus projetos de informação e desenvolver a atividade digital. O número de pessoas envolvidas não foi determinado, mas "serão aceitos tantos candidatos quanto possível", afirma um documento interno ao qual a AFP teve acesso.

O grupo de mídia não prevê demissões este ano, indicou em outra nota citada pelo jornal, mas vai se reorganizar para se concentrar nos planos internacional e digital. Na redação, a oferta de aposentadoria atinge todos os funcionários com mais de três anos de experiência, exceto para aqueles que compõem as equipes de vídeo, computação gráfica e design digital, de acordo com o documento.

O plano prevê uma indenização de quatro a 52 semanas, à taxa de remuneração de uma semana para cada seis meses trabalhados. "Buscamos voluntários, pessoas que poderiam considerar que esta oferta se adapta aos seus projetos de longo prazo", acrescenta a nota. O grupo também fez a oferta para os funcionários de outros departamentos.

O New York Times mantém uma redação com 1.300 funcionários, apesar de uma queda na receita de publicidade e na circulação do seu jornal em papel, compensada parcialmente por sua receita com publicidade e assinantes online. Esta é a primeira proposta de demissão voluntária à redação, após a abolição em 2014 de 100 postos, incluindo 20 demissões.

No início de maio, o jornal anunciou uma redução de suas perdas no primeiro trimestre, que se situaram em 8,3 milhões de dólares em comparação com US$ 14,3 milhões no mesmo período do ano passado. A receita caiu 1,2% para 380 milhões de dólares.

Uma reportagem publicada no jornal “Folha de S.Paulo” neste domingo entrevistou 31 intelectuais sobre o impeachment. O resultado é que a maioria esmagadora se manifestou contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Dentre os 31 atores, juristas, escritores e políticos entrevistados, 22 se manifestaram desfavoráveis à manobra para depor a presidenta, e apenas 9 se posicionaram a favor. Veja algumas das respostas publicadas no jornal.

“A campanha pelo impeachment se transformou em instrumento de golpe”, escreveu Paulo Sérgio Pinheiro, que foi secretário de Estado de Direitos Humanos no governo de Fernando Henrique Cardoso e hoje trabalha em organismos multilaterais de direitos humanos, como a ONU. Segundo ele, os que pedem o impeachment, como não encontram fatos que o justifiquem, buscam interpretações jurídicas bizarras e distorcidas para chegar ao poder.

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Para o escritor Fernando Morais, o impeachment é golpe.

“A presidente Dilma Rousseff não cometeu crime de responsabilidade. E é golpe. O Brasil só se fortalecerá se o golpe fracassar. Se triunfar, teremos um coquetel explosivo: governo ilegítimo mais política econômica recessiva”, afirmou ele.

O cineasta Walter Salles também se posicionou contra o golpe. Para o cineasta, o processo do impeachment não tem legitimidade, até por ser conduzido por deputados como Eduardo Cunha, alvo de processo de cassação na Câmara dos Deputados e de processo penal no STF (Supremo Tribunal Federal). Quando questionado se haveria algum outro cenário possível para a saída da presidenta Dilma, Salles apenas respondeu que aguarda as eleições livres e gerais em 2018.

“Espero que tenhamos eleições livres e gerais em 2018. E que ideias, e não mais fórmulas criadas pelo marketing politico, possam ser debatidas. Seria uma bem-vinda ressignificação da política”, afirmou.

Já a psicanalista Maria Rita Kehl afirmou que o processo de impeachment é “a psicopatia tomando conta da política”. A psicanalista também afirmou que “uma enorme parcela dos brasileiros está alerta, e mobilizada, para que a crise não dê ensejo a ações golpistas”.

Outro que se posicionou contra o impeachment foi o economista Luiz Gonzaga Belluzzo.“Quem viveu 21 de 73 anos sob o guante da ditadura desenvolveu anticorpos que identificam rapidamente os vírus do arbítrio. Dilma recebeu o mandato pelo sufrágio universal”, afirmou ele. 

Laura de Mello e Souza, historiadora, e uma das poucas mulheres entrevistadas pelo jornal — apesar da grande quantidade de brasileiras intelectuais — afirmou que o impeachment de Dilma não possui argumentos que o sustentem. Além disso, para ela, Dilma também é vítima do machismo.

“Como mulher, não posso deixar de registrar uma convicção: essa crise seria diferente se a Presidência, no momento, fosse ocupada por um homem. Boa parte da oposição raivosa que a presidente, eleita pelo voto popular em dois mandatos, vem sofrendo é fruto dos preconceitos de uma sociedade profundamente machista”, afirmou ela.

Da Redação da Agência PT

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