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Em meio aos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a economia, a taxa média de juros no crédito livre (sem contar habitacional, BNDES e rural) caiu de 28,2% ao ano em junho para 27,3% ao ano em julho, informou o Banco Central nesta sexta-feira (28). Em julho de 2019, essa taxa estava em 37,4% ao ano.

Os dados foram influenciados pelos efeitos da pandemia, que colocou em isolamento social boa parte da população e reduziu a atividade das empresas - em especial, nos meses de março e abril. Em meio à carência de recursos, famílias e empresas aumentaram a demanda por algumas linhas de crédito nos bancos.

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Para as pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito livre passou de 41,4% para 39,9% ao ano de junho para julho, enquanto para as pessoas jurídicas foi de 13,0% para 12,0% ao ano.

Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, a taxa do cheque especial passou de 113,0% ao ano para 112,7% ao ano de junho para julho. No crédito pessoal, a taxa passou de 33,8% para 32,6% ao ano.

Desde julho de 2018, os bancos estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200. A expectativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) era de que essa migração do cheque especial para linhas mais baratas acelerasse a tendência de queda do juro cobrado ao consumidor.

Em função da ineficácia da autorregulação da Febraban, o BC anunciou a limitação dos juros do cheque especial em 8% ao mês (151,82% ao ano), regra que vale desde 6 de janeiro deste ano.

Além da limitação do juro, os dados de julho refletem uma revisão realizada na série histórica do BC. De acordo com a autarquia, os números passaram a considerar o fato de alguns bancos cobrarem juro no cheque especial apenas após dez dias de atraso no pagamento da fatura. Antes, era considerado todo o período de atraso. Essa mudança fez com que o nível do juro no cheque especial, na nova série histórica, fosse menor em anos anteriores.

No caso das operações com cartão de crédito rotativo, os juros bancários cobrados das pessoas físicas subiram de 302,6% para 312% ao ano nessa comparação.

Os dados do Banco Central mostram ainda que, para aquisição de veículos, os juros foram de 19,0% ao ano em junho para 18,9% em julho.

A taxa média de juros no crédito total, que inclui operações livres e direcionadas (com recursos da poupança e do BNDES), foi de 19,5% ao ano em junho para 19,1% ao ano em julho. Em julho de 2019, estava em 24,7%.

ICC

O Indicador de Custo de Crédito (ICC) caiu 0,4 ponto porcentual em julho ante junho, para 18,3% ao ano. O porcentual reflete o volume de juros pagos, em reais, por consumidores e empresas no mês, considerando todo o estoque de operações, dividido pelo próprio estoque. Na prática, o indicador reflete a taxa de juros média efetivamente paga pelo brasileiro nas operações de crédito contratadas no passado e ainda em andamento.

Crédito bancário sobe em julho

O volume total do crédito oferecido pelos bancos cresceu 1% em julho deste ano, para R$ 3,666 trilhões, segundo o Banco Central.

No mês passado houve alta de 1,2% no volume do crédito bancário para empresas, para R$ 1,6 trilhão, e de 0,9% em pessoas físicas - para o total de R$ 2,1 trilhões.

Em 12 meses, informou a instituição, o crescimento do volume total do crédito bancário subiu de 9,9% para 11,3% estimulado pelas operações com empresas - que tiveram aceleração de 11,8% para 15% -, enquanto que nas operações com pessoas físicas a taxa de expansão permaneceu em 8,5%.

As concessões totais de crédito somaram R$ 341 bilhões em julho, acrescentou o Banco Central, o que representa uma elevação de 9,4% no mês, sendo 13,3% para empresas e 5,9% para famílias.

O aumento no crédito bancário nos seis primeiros meses deste ano está relacionado às medidas adotadas pelo Banco Central para liberar às instituições financeiras mais recursos destinados a empréstimos em meio à pandemia do novo coronavírus.

O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 50,4% para 51,1% na passagem de junho para julho.

As projeções do BC, atualizadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, indicam expansão de 7,6% para o crédito total em 2020. A projeção para o crédito livre em 2020 é de alta de 10,6%. Já expectativa para o crédito direcionado é de elevação de variação 3,5%. Estas projeções já levam em conta os efeitos da epidemia do novo coronavírus na economia.

Em meio à pandemia, que forçou o fechamento de escolas e universidades para conter a disseminação do novo coronavírus, 8,7 milhões de crianças, adolescentes e jovens do País não tiveram qualquer acesso a atividades de ensino remota em julho. Apenas sete em cada dez estudantes tiveram alguma aula a distância. A oferta de classes não presenciais, para evitar o atraso no calendário e déficit de aprendizagem, tem sido um desafio para uma parcela significativa das redes públicas. Especialistas também têm apontado alto risco de evasão escolar nos próximos meses.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acesso a atividades educacionais foi um dos seis novos temas abordados em julho.

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Cerca de 45,3 milhões de pessoas de 6 a 29 anos frequentavam escola ou universidade no mês de julho, o equivalente a 58,7% da população nessa faixa etária. Entre os que estudavam, 72% tiveram atividades remotas, o equivalente a 32,6 milhões, enquanto 19,1% não tiveram e uma fatia de 8,9% não teve por estar de férias.

O resultado, porém, é marcado por desigualdades regionais. Na Região Norte, 40% das crianças do ensino fundamental e quase metade dos alunos do ensino médio ficaram sem atividades durante julho, embora não estivessem de férias. Por outro lado, no Sul, 91,7% das crianças do fundamental e quase 90% das do ensino médio tiveram acesso a atividades educacionais remotamente no mês.

Jovens de famílias com menor renda domiciliar per capita tiveram menos acesso. Entre os que viviam em casas com rendimento per capita de até meio salário mínimo, 24,2% não tiveram acesso a educação remota, ante uma fatia de 9,5% entre os de casas com renda per capita de 4 salários ou mais.

Além da falta de recursos e experiência para organizar classes remotas, Estados e municípios têm reclamado de pouco apoio do governo federal para lidar com as necessidades educacionais durante a crise sanitária. Já o Ministério da Educação tem reforçado a autonomia de governadores e prefeitos para construir suas políticas.

Segundo educadores, ainda haverá demanda por aulas remotas por um longo período, uma vez que a volta gradual das classes aponta para a necessidade de ensino híbrido, com atividades a distância e presenciais. O cenário de reabertura dos colégios tem grandes variações pelo País: São Paulo, por exemplo, prevê a retomada, de atividades extras e de reforço, só no mês que vem. Já no Amazonas houve retorno de escolas públicas e privadas, com medidas de higiene e distanciamento social.

Quarentena

Na pandemia, 92 milhões de brasileiros - 43,6% da população - disseram que ficaram em casa no mês de julho, com saídas apenas para suprir necessidades básicas, conforme a Pnad Covid-19. Médicos e cientistas apontam o distanciamento social como uma das estratégias mais efetivas para evitar o contágio acelerado.

"A maior parte das pessoas fez a restrição, não saiu de casa", disse Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Desse total em quarentena, 49,2 milhões ficaram rigorosamente isolados. Ao mesmo tempo, 4,1 milhões de pessoas não adotaram nenhuma medida de restrição à disseminação do novo coronavírus (2% da população). Outros 64,4 milhões (uma fatia de 30,5% da população) reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa. As mulheres, as crianças e os idosos obedeceram mais às recomendações de isolamento social, apontou o IBGE. Os cuidados também foram tomados em casa.

A pesquisa levantou ainda que, entre os 211,1 milhões de brasileiros, havia 47,2 milhões, ou 22,4% da população, com alguma das comorbidades pesquisadas. A mais frequente foi hipertensão, seguida por asma ou bronquite ou enfisema, diabete, depressão, doenças do coração e câncer.

Diagnóstico

Mais de 13,3 milhões de brasileiros já fizeram algum teste para diagnosticar a doença desde o início da pandemia. Duas em cada dez pessoas testadas até julho tiveram resultado positivo para covid-19, o equivalente a 2,7 milhões de contaminados no País.

Segundo a Pnad Covid, a unidade da Federação com maior porcentual de testes feitos foi o Distrito Federal, com 16,7% da população testada, seguido por Amapá (11,0%) e Piauí (10,5%). Pernambuco registrou o menor porcentual de testes na população (4,1%), patamar semelhante ao de Minas (4,5%), Paraná (4,5%) e Rio Grande do Sul (4,5%). O acesso aos testes se concentrou nas pessoas com maior instrução e maior poder aquisitivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 1,2% em julho ante junho, mostrando que o setor continua se recuperando do impacto do coronavírus, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Departamento do Comércio. O resultado, porém, ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam avanço de 2,3% nas vendas do último mês.

Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano cresceram 1,9% na comparação mensal de julho. Neste caso, a projeção do mercado era de alta menor, de 1,2%.

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Os dados de junho ante maio foram revisados, para acréscimo de 8,4% nas vendas totais e ganho de 8,3% no resultado sem automóveis.

Os trabalhadores nascidos em julho começam a receber hoje (10) o crédito do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 1.045. O pagamento será feito por meio da conta poupança digital da Caixa Econômica Federal.

Apesar de a Medida Provisória 946, que instituiu o saque emergencial, ter perdido a validade na semana passada, a Caixa manteve o calendário de saques, com base no princípio da segurança jurídica. Ao todo, o governo pretende injetar R$ 37,8 bilhões na economia, beneficiando cerca de 60 milhões de pessoas.

Anunciado como instrumento de ajuda aos trabalhadores afetados pela pandemia do novo coronavírus, o saque emergencial permite a retirada de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas no FGTS. O valor abrange tanto as contas ativas quanto as inativas.

Nesta fase, o dinheiro poderá ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite o pagamento de boletos (água, luz, telefone), compras com cartão de débito virtual em sites e compras com código QR (versão avançada de código de barras) em maquininhas de cartão de lojas parceiras com débito instantâneo do saldo da poupança digital.

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Liberação para saque

O dinheiro só será liberado para saque ou transferência para outra conta bancária a partir de 17 de outubro, para os trabalhadores nascidos em julho. O calendário de crédito na conta poupança digital e de saques foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador.

Até agora, a Caixa creditou o saque emergencial do FGTS para os trabalhadores nascidos de janeiro a junho. Os beneficiários nascidos em fevereiro tiveram o dinheiro liberado para saque no último sábado (8).

O pagamento está sendo realizado conforme calendário a seguir:

Orientações

A Caixa orienta os trabalhadores a verificar o valor do saque e a data do crédito nos canais de atendimento eletrônico do banco: aplicativo FGTS, site fgts.caixa.gov.br e telefone 111 (opção 2). Caso o trabalhador tenha direito ao saque emergencial, mas não teve a conta poupança digital aberta automaticamente, deverá acessar o aplicativo FGTS para complementar os dados e receber o dinheiro.

O banco alerta que não envia mensagens com pedido de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links nem pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.

Cancelamento do crédito automático

O trabalhador poderá indicar que não deseja receber o saque emergencial do FGTS até dez dias antes do início do seu calendário de crédito na conta poupança social digital, para que sua conta do FGTS não seja debitada.

Caso o crédito dos valores tenha sido feito na poupança social digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 30 de novembro de 2020, os valores corrigidos serão retornados à conta do FGTS.

A captação líquida de recursos na caderneta de poupança em julho foi de R$ 28,144 bilhões - acima dos R$ 27,144 bilhões divulgados na quinta-feira (6). O Banco Central alterou na sexta-feira (7), os dados referentes à poupança no mês passado, divulgados originalmente um dia antes, em função de correção feita nos números informados à instituição.

Com isso, esse é o maior volume de depósitos líquidos para um mês de julho em toda a série histórica, iniciada em 1995, e também foi o quinto consecutivo em que houve registro de depósitos líquidos.

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Em março, quando a pandemia do novo coronavírus fez com que o isolamento social se intensificasse, com reflexos sobre a atividade econômica, as famílias já haviam depositado R$ 12,169 bilhões líquidos na poupança. Em abril, foram R$ 30,459 bilhões.

Em maio, R$ 37,201 bilhões. Em junho, R$ 20,534 bilhões.

Essa corrida para a caderneta é justificada pela postura das famílias em relação à crise e pelas ações do governo para manter a renda da população.

Nos últimos meses, o BC vem citando, por meio de documentos oficiais, que existe o risco de que a pandemia aumente a "poupança precaucional" no Brasil. Em outras palavras, o BC vê o risco de que as famílias, com medo do desemprego e da redução da renda, aumentem depósitos em aplicações como a caderneta de poupança, para formar um "colchão" em caso de emergências. Isso é visto com ressalvas, porque mais dinheiro na poupança significa menos consumo - e ainda mais dificuldades para as empresas brasileiras.

O pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda, no valor de R$ 600, é outro fator que contribuiu para o aumento dos depósitos na poupança nos últimos meses. Os depósitos começaram a ser feitos em 9 de abril e parte deles segue depositado na poupança, por precaução.

Os números de julho mostram que os depósitos brutos na caderneta foram de R$ 292,303 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 264,159 bilhões. Com isso, chegou-se à captação líquida de R$ 28,144 bilhões. No ano até julho, a poupança acumulou depósitos líquidos de R$ 112,579 bilhões.

Chama a atenção o fato de que a poupança vem recebendo depósitos líquidos nos últimos meses a despeito de sua rentabilidade estar cada vez menor. Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic (a taxa básica de juros). A Selic, por sua vez, está em 2,00% ao ano, no menor patamar da história. Na prática, a remuneração atual da poupança é de 1,4% ao ano - um porcentual que pode nem mesmo compensar a inflação corrente.

Três dos nove grupos de despesas que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram deflação em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior variação negativa, -0,52%, foi do grupo Vestuário, que já havia recuado nos meses de maio (-0,58%) e junho (-0,46%). Em julho, ficaram mais baratos roupas masculinas (-1,40%), femininas (-0,61%) e calçados e acessórios (-0,31%), enquanto as roupas infantis subiram 0,18%. Já as joias e bijuterias aumentaram 1,04%, acumulando uma elevação de 7,61% no ano.

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"Vestuário tem a terceira queda seguida, a gente pode imaginar que tem a ver com a pandemia. Teve queda na demanda, as pessoas têm ficado mais em casa", disse Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE. "Tem um componente dele que é a parte de joias e bijuterias que está em alta. Joias são muito influenciadas pelo preço do ouro, que é regulado pelo mercado internacional", completou.

Os demais recuos em julho ocorreram nos grupos Despesas Pessoais (-0,11%) e Educação (-0,12%).

Entre as altas, a mais acentuada foi a de Artigos de Residência, 0,90%, sob influência dos artigos de TV, som e informática (2,87%), que contribuíram com 0,02 ponto porcentual para o IPCA de julho.

Os preços dos eletrodomésticos e equipamentos também subiram, 1,01%, enquanto os itens de mobiliário permaneceram em queda, -0,22%.

Também houve aumentos de preços em julho nos grupos Habitação (0,80%), Transportes (0,78%), Saúde e cuidados pessoais (0,44%), Comunicação (0,51%) e Alimentação e bebidas (0,01%).

As famílias brasileiras gastaram 0,78% a mais com Transportes em julho, um impacto de 0,15 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de julho foi puxada pela gasolina, que ficou 3,42% mais cara, item de maior pressão na inflação do mês, o equivalente a 0,16 ponto porcentual.

Os preços dos combustíveis subiram 3,12% em julho. Também ficaram mais caros o etanol (0,72%), gás veicular (0,56%) e óleo diesel (4,21%).

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Por outro lado, as passagens aéreas caíram 4,21% em julho, após o tombo de 26,01% em junho. O item deu uma contribuição negativa de apenas 0,01 ponto porcentual no IPCA de julho, assim como o transporte por aplicativo, que passou de uma queda de 13,95% em junho para redução de 8,17% em julho.

Segundo Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, a flexibilização das medidas de isolamento social adotadas no combate à pandemia da covid-19 ainda não se reflete nos preços das passagens aéreas.

"Para a passagem aérea, a coleta é com dois meses de antecedência. Então os preços foram coletados em maio para viagens em julho. A quantidade de voos tem aumentado mais agora em julho e agosto, então isso vai ter reflexo mais para frente, disse Kislanov. "Transporte por aplicativo tem oferta e demanda, mas também os custos. A gasolina tem subido, os combustíveis têm subido", completou ele, referindo às quedas menores em ambos os itens em julho ante o resultado de junho.

No ano, as passagens aéreas acumulam um recuo de 57,02%, enquanto o transporte por aplicativo cai 24,17%.

Ainda em Transportes, o metrô subiu 0,94% em julho, em função do reajuste de 8,70% nas passagens no Rio de Janeiro vigente desde 11 de junho.

O mês de julho registrou um aumento de 28% nas queimadas na região da Amazônia na comparação com o mesmo período do ano passado, informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) neste domingo (2).

Em números totais, foram 6.803 focos de incêndio durante o mês, com o ápice nos últimos dois dias: foram 1.500 registrados em 30 e 31 de julho. A quantidade de incêndios é a maior registrada para o mês desde 2017 e, segundo informações da ONG Greenpeace, o acúmulo de focos nos dois dias - especialmente em 30 de julho, quando foram 1.007 - é o maior desde julho de 2005.

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O alerta do Inpe é que a quantidade de queimadas deverá continuar muito alta nos próximos meses porque 45% da área desmatada registrada neste ano ainda deve passar por esse processo.

O avanço ocorre em meio às promessas do governo de Jair Bolsonaro de combater os focos e desmonta a versão de que eles são causados por "indígenas e pequenos ribeirinhos", já que as áreas queimadas ficam no meio da floresta.

A destruição, inclusive, foi alvo tanto de críticas internacionais como de megaempresas brasileiras, que veem seus negócios serem afetados pelo aumento das queimadas e da devastação. O ano de 2019 foi recorde no tema, com alta de 30%.

O governo até emitiu um decreto de proibição de queimadas por 120 dias - a partir de 15 de julho -, mas os efeitos não foram vistos. O próprio Bolsonaro ironizou a medida, dando uma risada ao afirmar que "uma coisa é o decreto chegar lá" entre os que fazem as queimadas.

Da Ansa

Em meio à crise causada pela Covid-19, o mercado de trabalho voltou a cortar vagas na segunda semana de julho, pela terceira vez seguida, enquanto o contingente de brasileiros sem emprego chegou a 40,5 milhões, na soma dos desempregados com as pessoas que estão fora da força de trabalho, mas gostariam de trabalhar. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid (Pnad Covid), divulgada na sexta-feira (31), pelo IBGE, a redução da população ocupada sinaliza para o fechamento de 2,813 milhões de postos, formais e informais, desde a primeira semana de maio, quando começou a nova pesquisa.

Na semana de 5 a 11 julho, eram 12,234 milhões de desempregados, levando a taxa de desemprego a 13,1%, ante 10,5% na primeira semana de maio. De lá para cá, são 2,417 milhões de desempregados a mais - o número é inferior ao de vagas cortadas porque parte dos trabalhadores que perdeu o emprego pode ter desistido de procurar uma ocupação, saindo da força de trabalho.

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Na segunda semana de julho, eram 28,265 milhões fora da força de trabalho, mas que gostariam de trabalhar, 1,212 milhão a mais do que na primeira semana de maio. Na soma dessa massa com o total de desempregados, se chega ao total de 40,5 milhões de trabalhadores sem empregos no País.

Na semana de 21 a 27 de junho, a Pnad Covid apontou o primeiro corte significativo de vagas, de 1,4 milhão de postos ante uma semana antes, após sete semanas de estabilidade. Da primeira semana de maio até meados de junho, a estabilidade no total de ocupados (em torno de 84 milhões) apontava para uma freada nas perdas de empregos formais e informais, mas os dados divulgados ontem confirmaram o movimento de piora.

Os cortes vistos na terceira semana de junho se repetiram na semana de 28 de junho a 4 julho (menos 752 mil postos) e na semana de 5 a 11 de julho (663 mil a menos). Quase a totalidade dos 2,8 milhões de postos de trabalho cortados na comparação com o início de maio foi perdida entre meados de junho e a segunda semana de julho, mostram os dados do IBGE.

"Os sinais de que o mercado de trabalho poderia estar começando a se recuperar, observados em semanas anteriores, não se confirmaram nas últimas duas semanas", diz um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado no fim da tarde de sexta.

Adequação

As novas rodadas de demissões podem estar associadas à adequação das empresas a um cenário de demanda menor após o início da retomada das atividades, com a flexibilização das medidas de distanciamento social. Anteontem, o IBGE mostrou que, da primeira para a segunda quinzena de junho, 411 mil empresas reduziram o número de empregados.

Rodolpho Tobler, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), cita o exemplo de bares e restaurantes que, num primeiro momento, demitiram parte dos funcionários e passaram a funcionar só com entregas. Autorizados a reabrir, perceberam que o fraco movimento exigia número ainda menor de empregados.

"Algumas empresas estão voltando e podem estar percebendo que não dá para manter o negócio como era antes", afirmou Tobler.

Parte dos demitidos pode estar no grupo dos afastados por causa da pandemia, em empresas que adotaram medidas emergenciais autorizadas pelo governo, como suspensão do contrato e redução da jornada. Na semana de 5 a 11 de julho, 7 milhões estavam nessa situação. No início de maio, eram 16,589 milhões. Enquanto o total de ocupados oscilava em torno da estabilidade, semana após semana, a queda nesse grupo sinalizava apenas para a reabertura das atividades, mas a ocupação passou a cair.

O corte de vagas está atingindo principalmente os trabalhadores informais, seja pela dispensa dos que trabalham sem carteira assinada seja pela desistência por parte dos que trabalham por conta própria. Dos 2,8 milhões que perderam o emprego entre o início de maio e a segunda semana de julho, 2,381 milhões estão em ocupações consideradas informais pelo IBGE. Essa redução é atípica, pois, na maioria das crises, cresce o contingente de informais, já que, no Brasil, os "bicos" são uma alternativa ao desemprego.

"Talvez esteja mais difícil para o trabalhador dispensado conseguir arrumar outra coisa de forma informal", afirmou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lúcia Vieira.

Economistas já vinham alertando que, em vez de explodir de uma vez, o total de desempregados crescerá aos poucos. O IBGE, conforme padrões internacionais, só considera desempregado quem está sem uma vaga e tomou alguma atitude para conseguir trabalho.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Até o fim de julho o Brasil deve registrar 2,5 milhões de casos de Covid-19 e até 90 mil mortes provocadas pela doença. A previsão é do grupo Covid19Analytics, composto de economistas da PUC-RJ e da FGV, que vem tendo um dos melhores índices de acerto nas previsões de curto prazo sobre a epidemia, com margem de erro de apenas 2%.

De acordo com os especialistas, houve uma estabilização no número de mortes, mas em patamar ainda muito elevado, entre 900 e 1,1 mil registros por dia. E não há ainda sinais de queda: até o fim do mês a previsão é de que o gráfico seguirá estável.

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"Não parou de morrer gente e isso vai continuar", diz o economista Marcelo Medeiros, um dos coordenadores do grupo. "Mas o fato é que vinha numa aceleração rápida, exponencial, e deu uma desacelerada."

Pelo último relatório do grupo, divulgado do dia 10, a epidemia está em franca interiorização e é extremamente heterogênea no País - mas quando são comparadas as situações de diferentes Estados, municípios e regiões de uma cidade, as realidades são diferentes.

"São várias ondas diferentes e misturadas", disse o economista. Ele adverte que os números não refletem ainda a recente flexibilização das medidas de isolamento social em vários Estados. Essa nova realidade só começa a aparecer dentro de pelo menos mais duas semanas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em entrevista coletiva realizada nesta quinta (9), o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, anunciou que bares e restaurantes localizados no Recife estarão autorizados a abrir as portas no dia 20 de julho. Para isso, os estabelecimentos terão que cumprir com as medidas sanitárias previstas, com ocupação máxima de 50%. O setor estava paralisado desde 21 de março, por determinação do governo estadual, em prevenção ao novo coronavírus.

Inicialmente, o cronograma do plano de convivência com a covid-19 incluía a volta dos bares e restaurantes na etapa 7. Em 18 de junho, contudo, foi anunciado que a retomada ocorreria na fase 6, então prevista para o dia 6 de julho. Esta etapa, por sua vez, atrasou em consequência da demora na liberação da fase anterior.

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O anúncio ocorre justamente no dia em que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PE) promoveu uma carreata com destino ao Palácio do Campo das Princesas. Representantes da categoria foram recebidos pelo secretário executivo da Casa Civil, Eduardo Figueiredo.

Os empresários entregaram uma carta dirigida ao governador Paulo Câmara, com suas reivindicações. Eles alegam que 50 mil funcionários já foram demitidos, 25% dos estabelecimentos foram fechados e que têm dificuldades de acessar linhas de crédito.

Academias

Com a etapa 6 do Plano de Convivência, as academias de ginástica também poderão reabrir no dia 20. Um protocolo de segurança foi elaborado pelo governo de Pernambuco em parceria com as representantes da categoria, a Associação Brasileira de Academias (Acad), o Sindicato das Academias 9Sindac) e o Conselho Regional de Educação Física (Cref-PE). O documento oficial está sendo analisado

Após a Sony mostrar não apenas o visual do PlayStation 5, mas também muitos dos jogos que estarão disponíveis na nova geração do console, chegou a vez da Microsoft fazer o mesmo pelo Xbox. A empresa anunciou pelo Twitter a data de seu evento online que deve ter entre os grandes destaques Halo Infinite. 

A transmissão esá marcada ára 23 de julho, às 9h PT, ou seja, às 13h, horário de Brasília. A Microsoft  planeja exibir jogos criados por seus próprios estúdios e prometeu que algumas das equipes da Xbox Game Studios revelarão não apenas novas jogabilidades, mas também jogos otimizados para o Xbox Series X, além de anúncios de títulos novinhos em folha.

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A Heineken anunciou na última quarta-feira (1º) o lançamento da sua cerveja sem álcool no Brasil,  a “Heineken 0.0”. A bebida tinha previsão de ser lançada no primeiro trimestre de 2020, mas atrasou devido a pandemia no novo coronavírus.

A cerveja terá sua produção na fábrica de Ponta Grossa, no Paraná e será comercializada a partir da segunda quinzena de julho, em São Paulo, com embalagens long neck (330 mililitros) e lata (350 ml). De acordo com o gerente da empresa Guilherme Retz, a cervejaria pretende comercializar o produto em todo o país até o final deste ano.

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De acordo com o Valor Econômico, a Heineken investiu R$ 985 milhões em 2019 para dobrar sua capacidade de produção das cervejas puro malte, no país, incluindo a nova linha.

A China anunciou nesta quarta-feira que enviará uma sonda e um pequeno robô para Marte no final de julho, sua primeira missão no planeta vermelho.

O país investe bilhões de dólares em seu programa espacial, que inclui o lançamento de satélites, o envio de uma missão tripulada à Lua e o lançamento de uma nova sonda em meados de maio.

"Escolheremos uma data apropriada durante o período de 20 a 25 de julho para o lançamento para Marte da sonda Tianwen-1", anunciou o centro de lançamento espacial de Wenchang (sul da China).

"Desejamos à missão sucesso total!" destaca o comunicado na rede social WeChat.

Uma viagem Terra-Marte leva cerca de sete meses. Desta forma, a sonda chinesa deve atingir seu destino apenas em 2021.

A distância muda constantemente, mas são pelo menos 55 milhões de quilômetros.

A missão, batizada "Tianwen" ("Perguntas ao Céu"), tem três objetivos: colocar uma sonda em órbita marciana, aterrá-la na superfície do planeta vermelho e, em seguida, teleguiar um robô para análises.

A China já realizou uma operação semelhante na Lua, onde depositou em 2013 o "Coelho de Jade", um pequeno "rover" guiado remotamente e, mais tarde, em 2019, outro robô, este último no lado oculto do satélite.

Os Estados Unidos são o país com maior presença em Marte: já enviaram quatro veículos de exploração e, em julho, enviarão o quinto, chamado "Persistência".

Os Emirados Árabes Unidos também querem se juntar à corrida ao planeta vermelho, com uma sonda que será lançada a partir do Japão.

A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) anunciou que a 21ª edição da Fenearte não será realizada devido à pandemia do novo coronavírus. A feira estava programada para acontecer entre os dias 1º e 12 de julho. O evento reúne artesãos de todo o Brasil e de diversos países, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. 

Segundo a AD Diper, a última edição realizada em 2019 arrecadou cerca de R$ 45 milhões durante os 12 dias e recebeu cerca de 300 mil pessoas. Resultado de um investimento de R$ 5,5 milhões e gerou 2,5 mil empregos temporários. 

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Ainda segundo a agência, não há previsão para um nova data, mas foram criadas campanhas de incentivo para os artesãos prejudicados pelo cancelamento: ‘Abrace o Artesão Pernambucano’, ‘Artesanato Solidário’ e o ‘Vale Artesanato’. Os projetos visam diminuir o prejuízo dos artistas que produzem ao longo do ano para a feira. 

Confira o comunicado na íntegra: 

A Agência de Desenvolvimento Econômico – AD Diper, por meio da Diretoria de Promoção da Economia Criativa, informa que não será possível realizar a 21ª Fenearte na data programada, entre 01 e 12 de julho de 2020, no Centro de Convenções de Pernambuco. Diante do cenário provocado pela pandemia da COVID-19, é nosso compromisso garantir a segurança e saúde, em primeiro lugar, de expositores e visitantes. 

A Fenearte é um importante elemento estruturador da cadeia produtiva do artesanato, em especial, do artesão, e cumpre o papel fundamental de fomentar a política pública de cultura do Estado. Assim, sempre tendo como horizonte o resgate e a valorização da cultura popular pernambucana, seguimos debatendo e avaliando alternativas que possam viabilizar a 21ª edição da Fenearte em um momento mais oportuno. E assim que qualquer resolução seja confirmada, a coordenação da Fenearte avisará a todos os públicos envolvidos. 

AÇÕES - Com o cenário de incerteza provocado pela pandemia, o Governo de Pernambuco, por meio da AD Diper, vem movendo esforços para auxiliar os nossos artesãos. Estão sendo realizadas ações de incentivo como as campanhas Abrace o Artesão Pernambucano, Artesanato Solidário e Vale Artesanato. 

O Abrace transformou as redes sociais do Centro de Artesanato de Pernambuco numa vitrine que possibilita diretamente a divulgação e negociação entre artesão e cliente. Já o o Artesanato Solidário é uma ação de compra pelo Governo do Estado do estoque dos artesãos que estão com produtos disponíveis nas lojas físicas do Centro de Artesanato de Pernambuco e dependem financeiramente dessa comercialização. Assim, mais de 1.000 artesãos estão sendo contemplados. Todos os produtos adquiridos serão doados posteriormente, através de um chamamento público, para instituições filantrópicas sem fins lucrativos. 

O Vale Artesanato PE é um voucher de presente digital em diferentes valores, que pode ser comprado na plataforma digital do Centro de Artesanato de Pernambuco (centrodeartesanatodepe.lojavirtualnuvem.com.br) e que depois poderá ser trocado em uma das unidades físicas do Centro de Artesanato de Pernambuco (Unidades Recife, Olinda ou Bezerros).

O momento atual torna necessário planejar novas estratégias para preparar e inserir o artesão à nova e irreversível realidade digital. Nesse sentido, o Governo do Estado vem formatando um novo evento online voltado à comercialização do artesanato pernambucano, com data também ainda a ser confirmada. Certos de que, neste momento, o nosso principal objetivo é fomentar ações que fortaleçam e ajudem os artesãos do Estado, continuamos buscando alternativas que em breve serão comunicadas a todos.

CENTRO DE ARTESANATO DE PERNAMBUCO (RECIFE) - Avisamos ainda que, nesta quarta-feira, 01 de julho, em horário especial e seguindo as recomendações do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid 19, o Centro de Artesanato de Pernambuco, unidade RECIFE, (no Marco Zero do Recife), estará funcionando das 10h às 16h.

A Caixa inicia nesta terça (30) o pagamento do abono salarial referente ao calendário 2020/2021 para trabalhadores nascidos de julho a dezembro. São mais de 5,9 milhões de trabalhadores que terão o crédito em conta antecipado, totalizando R$ 4,5 bilhões em recursos injetados na economia.

O valor do Abono Salarial varia de R$ 88 a R$ 1.045, de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano base 2019. O trabalhador pode consultar o valor do benefício no Aplicativo Caixa Trabalhador, no site da Caixa ou pelo telefone 0800 726 0207.

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Ao todo serão disponibilizados cerca de R$ 15,8 bilhões para mais de 20,5 milhões de beneficiários até o final do calendário do exercício 2020/2021. O Abono Salarial ficará disponível para saque até 30 de junho de 2021.

Os trabalhadores com direito a receber o benefício no calendário 2019/2020 que não realizaram o saque até o dia 29 de maio de 2020 terão uma nova oportunidade de sacar os valores. O Abono Salarial referente àquele exercício será liberado novamente no calendário 2020/2021. O saque pode ser realizado a partir do dia 16/07/2020 e vai até o dia 30/06/2021 nos canais de atendimento com cartão e senha cidadão, ou nas agências da Caixa. 

Quem tem direito ao Abono Salarial

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente para empregador inscrito no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) por pelo menos 30 dias no ano-base 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados estejam corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano-base 2019.

Quem possui o Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir a uma casa lotérica, a um ponto de atendimento Caixa Aqui ou aos terminais de autoatendimento da Caixa. Caso não tenha o Cartão do Cidadão e não tenha recebido automaticamente em conta, o valor pode ser retirado em qualquer agência do banco, apresentando o documento de identificação oficial com foto.

O trabalhador com vínculo a empresa ou órgão público possui inscrição PASEP e recebe o pagamento pelo Banco do Brasil.

Confira o calendário de pagamento.

*Com informações da Caixa Econômica Federal

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou nesta terça-feira (23) a passagem da Inglaterra para uma nova fase do desconfinamento, em 4 de julho. Nesta data, serão reabertos bares, restaurantes, hotéis, salões de beleza, cinemas e museus. Casamentos também poderão voltar a ser realizados.

"Hoje podemos dizer que nossa longa hibernação nacional está chegando a seu fim", afirmou o líder conservador ao anunciar, diante da Câmara dos Comuns, que setores como turismo, restauração e cultura poderão reabrir as portas para o público.

Para que os setores de restauração e turismo possam ser reativados com a chegada do verão (inverno no Brasil), Johnson anunciou ainda que se reduzirá de dois para um metro - "quando não for possível manter mais" - a distância entre pessoas até então recomendada para evitar a propagação do novo coronavírus.

O território está há mais de três semanas suspendendo progressivamente o confinamento imposto em 23 de março.

A reabertura anunciada hoje é a maior até o momento e é considerada bem-vinda tanto pelo setor de hotelaria, quanto pelo da cultura, assim como por britânicos que pretendem, em grande número, evitar as frequentadas praias estrangeiras e veranear no país.

Johnson advertiu, porém, que "quanto mais nós abrirmos, mais vigilantes temos que ser".

"O vírus não desapareceu, e haverá novos surtos", afirmou, assegurando que, se a situação se descontrolar, poderá voltar a aplicar "restrições inclusive em nível nacional".

Os números diários de infecções e de óbitos pelo coronavírus no Reino Unido, o país mais castigado da Europa com 42.647 mortos, continuam diminuindo.

Na segunda-feira, foram registrados 15 falecimentos, um piso desde 15 de março, embora os dados no início de cada semana sejam artificialmente baixos pelos atrasos nos registros de sábado e domingo.

- Distanciamento físico -

O governo vai impor às salas de cinema, ou de exposições, que adotem medidas de distanciamento físico, como circulação em apenas um sentido, filas espaçadas, aumento da ventilação e reserva de entradas.

No caso de restaurantes e hotéis, será pedido que "coletem informação de contato dos clientes, como já se faz em outros países", para poder localizá-los no caso de detecção de um surto de COVID-19, explicou Johnson aos deputados.

Também haverá medidas de segurança sanitária nos salões de beleza, e os casamentos não poderão reunir mais de 30 pessoas, completou.

Para poder se reencontrar com familiares e amigos a partir de 4 de julho, os integrantes de duas casas diferentes estarão autorizados a se reunir ao ar livre, ou no interior. E isso não será excludente, ou seja, poderão se juntar a outros grupos, em outros dias.

O Executivo também está em contato com o setor de apresentações ao vivo para encontrar uma maneira para que possam reabrir "o quanto antes", acrescentou o premier.

Nos últimos meses, o Reino Unido aumentou muito consideravelmente sua capacidade de realizar testes de COVID-19, alcançando 200.000 diários. Agora, o governo diz estar aplicando testes, de forma regular, em todos os lares para idosos, além de ter estendido essa verificação para toda população.

Na segunda-feira, menos de mil pessoas (958) haviam dado positivo nas últimas 24 horas. De acordo com o ministro da Saúde, Matt Hancock, apenas um a cada 1.700 habitantes tem o vírus agora, contra um a cada 400 há um mês.

O balanço da pandemia é grave, porém. Segundo dados oficiais do Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS) - órgão que, ao contrário do governo, inclui todas as mortes atribuídas à COVID-19 (mesmo que o teste não tenha sido realizado) -, o número de mortos era de quase 53.000 até 12 de junho.

As medidas de desconfinamento anunciadas por Johnson serão aplicadas apenas à Inglaterra. Os governos autônomos de Escócia, Gales e Irlanda do Norte seguem seu próprio calendário.

A Disney apresentou nesta quarta-feira (10) um plano para reabrir seus parques de diversões na Califórnia em 17 de julho, com capacidade "consideravelmente" limitada e sem a possibilidade de abraçar o Mickey Mouse ou o pato Donald.

O complexo Disneyland Resort, situado em Anaheim e que inclui hotéis e dois parques de diversões, está fechado desde 14 de março pela pandemia e sua proposta para abrir ainda depende da aprovação das autoridades.

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A Disneyland recebia dezenas de milhares de visitantes diariamente. Era o segundo parque mais visitado do mundo, depois da Disney World na Flórida, que recebeu aprovação para reabrir em 11 de julho.

A empresa explicou que, "devido a que a capacidade dos parques temáticos se limitará consideravelmente para cumprir com os requisitos governamentais e promover o distanciamento físico, o Disneyland Resort vai gerir a assistência mediante um novo sistema de reservas dos parques de diversão, que exigirá que todos os visitantes obtenham uma reserva para entrar no parque com antecedência".

Não se especificou a limitação da capacidade. Além disso, informou que não serão vendidos novos ingressos até segunda ordem. Os espetaculares desfiles e shows noturnos também ficarão suspensos para evitar aglomerações.

E tampouco será permitido tirar aquela selfie abraçando os personagens. "Os personagens estarão nos parques de uma nova forma para entreter e deleitar os visitantes".

O Downtown Disney, espaço para lojas, contíguo ao parque, espera abrir em 9 de julho e os hotéis do grupo na Califórnia, no dia 23, com novos protocolos sanitários.

Os parques temáticos responde por uma parte significativa dos ganhos da Disney. No mês passado, o conglomerado informou que as receitas operacionais trimestrais da divisão caíram 58% com relação ao ano passado, em grande parte devido à pandemia do novo coronavírus.

American Airlines e United Airlines anunciaram nesta quinta-feira (4) que terão mais voos em julho, para atender ao aumento da demanda, sugerindo que o setor aéreo deixou para trás o pior dos bloqueios causados pela pandemia de Covid-19.

A American Airlines irá operar 55% de seus voos nos Estados Unidos e quase 20% de seu programa internacional, após verificar um crescente interesse dos consumidores nos estados do país que promoveram mais rápido a reabertura, depois da quarentena decretada contra a pandemia.

"Estamos vendo um aumento lento, mas constante, da demanda interna. Após uma revisão cuidadosa dos dados, criamos um calendário de julho que se ajusta" a esta informação, disse Vasu Raja, vice-presidente de planejamento da empresa. "Nosso programa de julho inclui a menor redução da capacidade anual desde março."

Mais tarde, a United Airlines anunciou que iria retomar os voos para mais de 150 destinos nos Estados Unidos e Canadá, aumentando os trajetos diretos de Chicago, Denver, Nova York e seus outros quatro hubs. "Muitos clientes nos disseram que estão considerando voar outra vez", indicou a empresa, assinalando que a capacidade se reduziria para abaixo de 70% em julho, comparado ao mesmo mês do ano passado.

As principais empresas do setor cortaram o serviço e incentivaram suas equipes a tirar férias não remuneradas para tentar economizar dinheiro, após a queda da demanda em até 95% como resultado da pandemia. Mas a American, que tem um nível de dívida mais alto que outras companhias aéreas líderes nos Estados Unidos, indicou que tinha uma média de 110,3 mil clientes no fim de maio, mais do triplo de abril. Seus aviões voavam com 55% de sua capacidade no fim de maio, contra 15% em abril.

O anúncio alavancou as ações das companhias aéreas, incluindo a American, que registrou alta de 26,4%, a 14,97 dólares, esta manhã.

A Secretaria Estadual de Educação do Governo de São Paulo havia anunciado o retorno das aulas presenciais nas escolas para o mês de julho, mas voltou atrás da decisão. Agora, de acordo com o órgão, o retorno não tem data definida e dependerá da aprovação do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo. 

Em um primeiro comunicado à imprensa por e-mail, o governo de São Paulo informava que as atividades escolares retornariam no próximo mês gradativamente e de forma regionalizada, com a possibilidade de antecipação para a educação infantil e creches. Mais tarde, um novo comunicado negou a informação retirando a data. 

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"A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) esclarece que ainda não há data definida para volta às aulas presenciais. O texto divulgado nesta quinta-feira (4) intitulado “Número de alunos transferidos da rede particular para estadual de SP cresce mais de dez vezes; matrícula online é aberta pela primeira vez” saiu com uma informação errada sobre a volta às aulas. A assessoria de imprensa da pasta pede desculpas pelo erro e informa que a retomada das aulas será gradual e regionalizada, seguindo o que os dados científicos sobre a epidemia indicarem em cada região do Estado. As diretrizes devem ser apresentadas à sociedade nas próximas semanas", afirma a nota. 

Transferência de alunos

Também nesta quinta-feira, a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo divulgou um balanço sobre a transferência de estudantes de escolas particulares para a rede estadual de ensino. Segundo o governo, a procura por vagas nas escolas cresceu mais de dez vezes em comparação aos meses de abril e maio do ano passado: foram 2.388 transferências de estudantes oriundos da rede particular, contra 219 no mesmo período de 2019.

O aumento e a emergência sanitária levaram a pasta a cogitar a possibilidade de realizar as matrículas virtualmente para evitar aglomerações e deslocamentos durante a pandemia. As matrículas para 2021 ainda não foram abertas e as transferências entre escolas públicas estão temporariamente suspensas, com previsão de retorno após a retomada das aulas presenciais. 

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