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A Apple anunciou em seu site que, a partir de hoje (31), passará a reter impostos para todas as vendas de sua App Store no Brasil. A prática, que ocorre segundo a empresa devido a mudanças nas regulamentações fiscais no país, inclui a administração mensal, cobrança e remessa de impostos à autoridade fiscal competente.

De acordo com a gigante, as mudanças poderão ser visualizadas pelos desenvolvedores, que poderão observar os valores do imposto deduzidos de seus rendimentos a partir de junho de 2023, que trazem os ganhos de maio. Os desenvolvedores baseados no Brasil não serão afetados pela mudança.

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Periodicamente, é comum a Apple anunciar mudanças sobre impostos/taxas relacionados à App Store em todo o mundo. Para dar conta de vender seus produtos e serviços de forma correta em escala global, a Apple criou o sistema de comércio e pagamentos da App Store, que opera em 44 tipos de moedas diferentes nas suas 175 lojas. Com isso, a gigante de Cupertino se transforma em uma espécie de administradora global de impostos para os desenvolvedores em mais de 70 países. Além da medida anunciada para o Brasil, mais quatro países terão mudanças na cobrança de impostos sobre o valor agregado (IVA): 

Gana: aumento da taxa do IVA (imposto sobre valor agregado), de 12,5% para 15%; 

Lituânia: redução da taxa do IVA, de 21% para 9% para livros eletrônicos e audiolivros elegíveis; 

Moldávia: redução da taxa do IVA, de 20% para 0% para livros eletrônicos e periódicos elegíveis; 

Espanha: imposto sobre serviços digitais de 3%.  

Logo as alterações fiscais entram em vigor e a seção “Preço e disponibilidade de Meus aplicativos” é atualizada no App Store Connect. Com isso, qualquer desenvolvedor pode alterar livremente os preços de seus aplicativos e compras no app, inclusive de assinaturas automaticamente renováveis.  

 

 

Praticamente todos os representantes de centrais sindicais defenderam que o Grupo de Trabalho da Reforma Tributária trate das mudanças nos impostos sobre consumo junto com uma revisão do Imposto de Renda. Em audiência pública, eles pediram correção anual da tabela, aumento das faixas de renda e tributação de lucros e dividendos.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que deixar o Imposto de Renda para o segundo semestre, como anunciou o governo, pode prejudicar as condições políticas para votação: “Quais as condições políticas que nós vamos ter? Já vão ser outras e a gente sabe que o nervo mais sensível da reforma será deixado para a segunda parte. E sabemos da dificuldade que vai ser colocar isso na mesa de novo para discutir”, disse.

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Já o presidente da CUT, Sérgio Nobre, afirmou que o país tem 42 bilionários que poderiam ser mais taxados agora. Para a professora e economista Luiza Nassif Pires, da Universidade de São Paulo (USP), a criação de uma alíquota de 35% na tabela do IR arrecadaria R$ 1,6 bilhão e a tributação de lucros e dividendos com 15%, R$ 44 bilhões. Ela defendeu o uso do dinheiro para políticas que aumentem a empregabilidade de mulheres.

Consumidores

O deputado Fernando Mineiro (PT-RN) disse que o GT precisa levar em conta a opinião dos trabalhadores porque ela praticamente reflete o que também pensam os consumidores que pagam os impostos indiretos. E sugeriu às centrais sindicais que mantenham a mobilização: “Nessa legislatura, quem são os parlamentares, quais são, que estão preocupados e que dão espaço para a gente dialogar. E organizar uma ação a partir do segundo semestre, já que no primeiro o foco é a reforma do consumo. E então organizar a discussão sobre renda e patrimônio”, disse.

Para o coordenador do GT, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), as centrais sindicais precisam entender que os impostos sobre o consumo pesam mais no bolso de todos e devem ser sim uma pauta tão importante quanto a reforma do Imposto de Renda. Segundo ele, a criação do IBS vai reduzir o contencioso judicial, elevando os recursos orçamentários para as políticas públicas.

A reforma em estudo no GT pretende unificar IPI, PIS, Cofins, ICMS estadual e ISS municipal em um novo Imposto sobre Bens e Serviços.

Saiba mais sobre a reforma tributária em debate na Câmara Os sindicalistas também manifestaram preocupação com o mecanismo de cashback, que pretende devolver às famílias mais pobres o IBS pago sobre itens da cesta básica, por exemplo.

Segundo Isac Santos, presidente do Sindifisco Nacional, os estudos falam em devolver para famílias registradas no Cadastro Único de Programas Sociais; mas isso, de acordo com ele, não atingiria trabalhadores que ganham um pouco mais, mas gastam muito com a cesta básica. Ele ainda disse que é preciso considerar que os mais pobres compram mais no mercado informal, sem nota fiscal. Ou seja, poderiam não ter acesso ao cashback.

Outro ponto de dúvida é o financiamento da Seguridade Social, já que contribuições sociais como PIS e Cofins serão extintas. Mauro Silva, presidente da Unafisco Nacional, afirmou que este financiamento já vem sendo fortemente comprometido com os fenômenos da 'pejotização' e da 'uberização', que fazem com que trabalhadores deixem de contribuir. 

*Da Agência Câmara de Notícias

No dia 1º de janeiro de 2023 a primeira governadora mulher de Pernambuco tomou posse no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. Raquel Lyra, junto com sua vice-governadora, Priscila Krause, realizou grandes feitos, desde a vitória nas urnas, e a assinatura do livro que oficializa seu mandato como chefe executiva do estado pelos próximos quatro anos. O primeiro deles foi o de ter sido eleita a primeira governadora mulher na história do estado, entre um mar de 57 governadores do passado. Outro grande feito foi a ruptura de quatro mandatos do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que esteve à frente do estado desde Eduardo Campos, em 2011.

Mas, entre os grandes feitos estão misturados acertos e erros, atitudes polêmicas e conflitos, que configuram os 100 primeiros dias, segundo especialistas, como uma longa introdução de um livro que ainda está sendo escrito. A partir da análise de especialistas políticos, o LeiaJá traçou um parecer geral de como a “Era Lyra” está sendo vista na política local e nacional.

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Segundo a cientista política Priscila Lapa, ainda é considerado cedo demais para estabelecer uma agenda de governo propriamente dita, principalmente diante de tantas mudanças realizadas ainda nos primeiros dias de mandato. “Em geral, a gente não pode falar ainda de uma agenda de governo estabelecida. Os primeiros dias foram marcados muito mais por uma destituição do que já estava estabelecido, em termos de modelo de gestão no estado, do que propriamente a implantação de novas coisas”, pontua.

Uma das primeiras ações de Lyra após a posse foi a exoneração de cargos comissionados e gratificados no governo do estado. Isso causou uma grande movimentação dentro e fora do gabinete, e passou uma imagem de retomada da ordem da máquina pública. “Ela tentou dar uma reorganização na máquina administrativa do estado retirando pessoas que estavam à disposição em outros órgãos, fazendo todo um freio de arrumação que causou desgastes políticos, tanto que, aos pouquinhos ela foi cedendo e voltando atrás em algumas dessas decisões, cedendo novamente servidores, concedendo novamente as licenças que haviam sido suspensas. Então o que a gente pode falar é muito mais no sentido de reorganização da estrutura administrativa do que propriamente de ter conseguido emplacar grandes ações de governo”, observa Lapa.

Mas não só de cortes vive o atual governo de Pernambuco. Com a perda do prazo para revogar o reajuste da folha do gabinete, o salário de Lyra teve um aumento de 126%, assim como outros salários também subiram, causando um impacto de R$ 25 milhões no orçamento do estado para 2023. Indo além do recorte, o cientista político e professor universitário, Arthur Leandro, explicou ao LeiaJá que outros gastos foram reduzidos nos últimos meses, em comparação ao mesmo período do ano passado.

“O governo anunciou o plano de qualidade de gastos públicos, que anunciou já no no início do mês de março redução de R$ 225 milhões na despesa do estado quando comparado com o mesmo período de 2022. Então, a gente está falando aí dos meses de janeiro e fevereiro, esse plano fez essa redução basicamente a partir [da não renovação] dos contratos de aluguel, combustíveis e outros itens que estavam sendo anunciados”, comentou Leandro.

O docente ainda apresenta outros feitos do governo nestes primeiros meses, levando em consideração as promessas de campanha, como o encerramento dos lixões em Pernambuco, a ampliação de escolas em tempo integral no estado, a extensão do funcionamento das delegacias da mulher, agora com atendimento 24h por dia, sete dias por semana, inclusive nos fins de semana e feriados, e o início do programa Mães de Pernambuco, que prevê um auxílio de R$ 300 para as famílias que já são beneficiadas pelo programa Bolsa Família. Em relação à educação, o LeiaJá fez uma análise dos principais pontos de realizados pela governadora no setor no estado.

Espaços e acordos

No entanto, a imagem do governo ainda se encontra em processo de formação, com algumas tentativas, segundo o cientista, de buscar apoio de outros blocos partidários, para assim, conquistar espaços no legislativo, por exemplo. “Tem sido uma estratégia do governo, no sentido de construir uma maioria necessária na Assembleia Legislativa. E tanto é que o governo tem distribuído cargos e espaços a políticos dessas legendas. Importante destacar, por exemplo, a Secretária de Educação, Ivani de Dantas, era secretária de Anderson [Ferreira, ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes] pessoa ligada ao PL; o Guilherme Coelho (PSDB), que foi seu candidato ao senado, tá como assessor no gabinete, a CEASA está no controle de Bruno Rodrigues (PSDB); o Instituto de Terras de Pernambuco, Henrique Queiroz (PP), então o governo tem feito a distribuição de espaços de poder no sentido de tentar viabilizar politicamente o seu projeto”, pontuou Arthur Leandro.

Para Priscila Lapa, a questão é uma peça fundamental na montagem do quebra-cabeça do atual governo, tendo em vista as modificações estruturais que aconteceram desde o início da gestão. “Ela garante uma governabilidade, uma certa tranquilidade nessa relação com o legislativo, apesar que seu partido, o PSDB, tem uma bancada muito diminuta, a coligação que a levou ao poder, uma coligação muito diminuta, e o PSB, as forças de oposição, continuam sendo as bancadas mais numerosas. Mas isso não foi empecilho para que ela conseguisse intervir de alguma forma na composição dos colegiados dentro da Assembleia, das comissões temáticas principalmente que ela não tem enfrentado no seu projeto, por exemplo, da aprovação do seu projeto de reforma administrativa e do seu próprio projeto de remanejamento de recursos do orçamento, como ela conseguiu emplacar agora um crédito suplementar expressivo, para que consiga atender de forma emergencial algumas áreas do estado que são consideradas como prioritárias”, destacou a especialista.

Caminho trilhado

Compreendendo a incipiência do atual governo, mesmo com novidades e ações afirmativas já realizadas desde o início da gestão, Lapa acrescenta em seus comentários que ainda é cedo para afirmar o que realmente tem sido feito por Raquel Lyra. “Mas até o momento a gente vê ainda mais movimentações de bastidores do que propriamente entregas para a sociedade.”

Nesta segunda-feira (10), o governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicou uma resolução no Diário Oficial da União (DOU), que institui um novo Grupo de Trabalho Técnico (GTT) para propor mudanças na Carteira de Identidade Nacional (CIN). A medida busca solucionar a problemática que envolve os campos "sexo" e "nome social" do documento que irá substituir o RG.

Conforme as diretrizes do novo modelo, seria incluído um campo adicional na CIN chamado 'nome social', que estaria localizado abaixo do nome de registro. Além disso, o documento também teria o campo 'sexo'.

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Entretanto, de acordo com uma nota técnica publicada pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (MPF), em novembro de 2022, a inclusão desses dois campos no documento implica em "exposição vexatória e inegável constrangimento", especialmente para pessoas trans.

O MPF afirmou que a discriminação a qual essas pessoas seriam expostas, sujeitando-as a diversas violências, humilhações e tratamentos degradantes, violam o direito à autodeterminação identitária.

O grupo de trabalho instituído pelo governo será formado por seis membros de diversos órgãos do governo. Os integrantes não serão remunerados pelo trabalho desenvolvido.

A equipe terá um prazo de até dois meses para apresentar propostas de alteração ao decreto que regulamenta o novo RG. O grupo também terá a oportunidade de sugerir outras medidas relevantes para aprimorar o documento.

Diante da suspensão pelo Ministério da Educação (MEC) do cronograma do novo ensino médio para que o modelo seja reavaliado, o Brasil discute propostas que substituam o que não está dando certo. Mais de 7 milhões de alunos cursam a etapa no País e já neste novo formato, que começou em 2022 nas escolas públicas e particulares. Entre especialistas, há os que sustentam que só a revogação completa da reforma resolve o problema porque ela é impossível de ser posta em prática. Outros defendem que sua essência deve ser mantida, mas apontam mudanças de desenho e implementação.

A reforma pressupõe currículo flexível, que proponha escolhas para o jovem, e não modelo único. É assim em países referência, mas o formato criado no Brasil, com itinerários formativos muito amplos, levou a opções sem função pedagógica ou dadas por professores sem preparo. E, para incluir inovações sem perda da formação básica, especialistas dizem que ele deveria ser em tempo integral. O MEC abriu consulta pública para discutir o que fazer com a crise, que tem contornos políticos, já que parte da esquerda pressiona a gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela revogação. O Estadão ouviu especialistas para listar possíveis soluções.

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CARGA HORÁRIA

A reforma prevê elevar a carga horária total, das antigas 2,4 mil para 3 mil horas (nos três anos), o que especialistas elogiam. A questão é que no máximo 1,8 mil dessas horas são para formação básica - disciplinas tradicionais como Português, Matemática e Biologia. E 1,2 mil horas ficam com o chamado itinerário formativo - pode ser um aprofundamento em linguagens ou curso técnico, por exemplo. A crítica é que as matérias gerais básicas perdem espaço, o que prejudicaria a formação para o vestibular.

O Todos pela Educação defende que essa divisão seja feita por porcentual e não por número de horas, e que a maioria do tempo seja na formação básica. "Ao pôr um valor absoluto, não importa quantas horas a escola ofereça, serão sempre 1,8 mil horas, no máximo. Em escolas em tempo integral, isso significa 30% do ofertado", diz Olavo Nogueira Filho, diretor executivo do Todos.

Há escolas que têm quase toda a formação básica no 1º ano. Depois, no 2º e 3º ano, diminui-se sensivelmente essa parte, ficando só com Português e Matemática, além dos itinerários. Segundo o presidente do conselho de secretários estaduais de educação (Consed), Vitor de Angelo, disciplinas de ciências humanas foram as mais prejudicadas pelo limite de horas. "Professores dessas áreas, que estão dedicados a uma reflexão mais ampla, acabaram assumindo disciplinas eletivas", diz.

O Todos ainda defende aulas em tempo integral. Com 7 horas diárias, Nogueira Filho acredita que a distribuição da carga horária permitiria que disciplinas básicas não fossem cortadas. "No paralelo com países desenvolvidos, o tempo integral é a regra", afirma.

PERCURSOS

Os itinerários formativos estão entre as polêmicas do novo ensino médio. A lei prevê que eles sejam divididos em Ciências da Natureza, Humanas, Linguagens Matemáticas e Formação Técnica e Profissional. Nesses grandes grupos, os Estados deveriam criar opções que aprofundassem as disciplinas, levando em conta eixos como investigação científica, processo criativo e empreendedorismo.

Mas a ideia muito ampla de itinerários, para especialistas, abriu espaço para opções rasas e sem proposta pedagógica. "Professores assumiram itinerários sem formação para isso. Interdisciplinaridade é ótima, mas precisa de conhecimentos básicos", diz Anna Helena Altenfelder, do Cenpec, entidade que busca aprimorar a qualidade da educação púbica. Ela e outros pedem que o MEC "dê direção" para os itinerários, reduzindo o leque de opções.

Já Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da USP, que é a favor da revogação, acredita que os itinerários devem ser substituídos por áreas nas quais o aluno pode circular. "Teríamos formação geral básica mais extensa, até o fim do 2º ano. No 3º , haveria o ingresso em áreas nas quais o aluno poderia optar por matérias realmente eletivas de aprofundamento, pautadas nas disciplinas clássicas", afirma. Esse modelo, afirma Cara, ajudaria no desempenho dos alunos nos vestibulares, "além de garantir formação mais sólida".

FORMAÇÃO DOCENTE

A dificuldade em preparar professores para a ampla gama de itinerários formativos é consenso ente os especialistas. "Uma das questões mais sensíveis de qualquer reforma curricular é exatamente o fato de serem planejadas para serem executadas por professores formados por outros modelos", diz Maria Luiza Süssekind, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped).

No período de implementação da reforma, ainda durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), houve pouca ajuda federal para que os Estados fizessem essa adaptação. Especialistas defendem que o MEC assuma esse papel, após uma reavaliação do perfil dos itinerários.

DIÁLOGO

Alunos e professores reclamam que não foram ouvidos na implementação, principalmente porque ela ocorreu na pandemia. "Se queremos pensar em mudar o ensino médio, precisamos discutir com as comunidades escolares", diz Maria Luiza, da Anped. Especialistas acreditam que agora que a reforma já está em curso, o MEC precisa fazer o diagnóstico do que existe nas redes ouvindo professores e jovens. Anna Helena sugere que as secretarias organizem essas escutas. "Não é possível implementar uma política educacional só com um belo documento", afirma a especialista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apenas duas equipes não somaram pontos na atual temporada da Fórmula 1. Ao lado da AlphaTauri nesta marca negativa, a McLaren resolveu se mexer o demitiu o diretor técnico James Key, em início de "reestruturação técnica" para voltar ao pelotão de frente. Novo chefe, Andrea Stella criou um time com três profissionais para tentar reerguer a escuderia, em decadência na modalidade.

Lando Norris e Oscar Piastri ainda não conseguiram terminar entre os dez melhores no ano. No Bahrein e na Arábia Saudita, o inglês foi somente o 17º, enquanto o australiano abandonou na primeira prova e cruzou em 15º na segunda. Em preparação para o GP da Austrália, dia 2 de abril, a equipe já espera melhorar seu desempenho com os novos profissionais.

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Terceira no geral em 2020, a equipe vem em decadência, sendo quarta em 2021 e quinta em 2022. Andrea Stella assumiu a vaga de Andreas Seidl e começa a modificar a estrutura da equipe em parceria com o CEO, Zak Brown. Para o lugar de James Key ele terá o trio Peter Prodromou, liderando toda a função aerodinâmica, David Sanchez, cuidando de conceito e desempenho do carro, e Neil Houldey, como diretor de engenharia e design. Todos se reportarão a Stella.

"Gostaria de agradecer a James por seu trabalho árduo e comprometimento durante seu tempo na McLaren e desejar-lhe boa sorte no futuro", disse Stella. "Olhando para o futuro, estou determinado e totalmente focado em levar a McLaren de volta à frente do pelotão. Desde que assumi a função de chefe de equipe, recebi o mandato de adotar uma abordagem estratégica para garantir que a equipe tenha uma base de longo prazo, para que possamos construí-la ao longo dos anos", justificou as mudanças.

Stella explicou as ambições já para a atual temporada. "Essa nova estrutura fornece clareza e eficácia dentro do departamento técnico da equipe e nos coloca em uma posição forte para maximizar o desempenho, inclusive otimizando as novas atualizações de infraestrutura que teremos em 2023", disse.

"É importante agora garantirmos uma base sólida para a próxima fase de nossa jornada. Está claro para mim há algum tempo que nosso desenvolvimento técnico não se moveu em um ritmo rápido o suficiente para corresponder à nossa ambição de voltar à frente do grid", acrescentou Brown.

A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei 1604/22, do Senado, que muda a Lei Maria da Penha para estipular que a causa ou a motivação dos atos de violência e a condição do ofensor ou da ofendida não excluem a aplicação da lei.

*Da Agência Câmara de Notícias

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, nessa terça-feira (28), duas mudanças no regimento interno que tendem a reforçar as decisões colegiadas na Corte.

A primeira é que a devolução dos pedidos de vista não pode ultrapassar o prazo 30 dias. A segunda é que medidas cautelares urgentes decretadas individualmente devem ser enviadas imediatamente para referendo no plenário.

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As resoluções foram propostas pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, justamente com a justificativa de 'reforçar a colegialidade' do tribunal. As alterações foram aprovadas por unanimidade em sessão administrativa e começaram a valer a partir de ontem.

Pedidos de vista

Quando há um pedido de vista, o julgamento é suspenso. Até aqui, a votação só poderia ser retomada após a liberação de quem solicitou mais tempo para analisar o caso. Na prática, o instrumento abria brecha para os ministros interferirem, individualmente, na agenda do tribunal.

Com a alteração, se a data-limite não for cumprida, o processo será incluído automaticamente na pauta. O prazo de 30 dias pode ser prorrogado, uma única vez, pelo mesmo período. A contagem ficará suspensa nos períodos de recesso ou férias coletivas.

"É importante que cada ministro tenha mais tempo para estudar casos complexos, mas também é importante que o julgamento possa terminar para que nós possamos prestar a atividade jurisdicional", defendeu Moraes.

Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou uma medida semelhante, mas com prazo maior, de 90 dias, para ministros devolverem os pedidos de vista.

Medidas cautelares

O plenário do TSE também decidiu hoje que o relator deve submeter ao plenário decisões liminares tomadas individualmente para proteger 'direito suscetível de grave dano, de incerta reparação ou para garantir a eficácia de posterior decisão da causa'.

Com a mudança, as medidas cautelares urgentes decretadas monocraticamente devem ser enviadas imediatamente para referendo do plenário. O relator pode pedir uma sessão virtual extraordinária, com antecedência mínima de 24 horas.

No caso extremo de prisão, a ordem precisará ser reavaliada pelo relator ou pelo plenário a cada 90 dias.

"É importante que se coloque a referendo. O relator garante o direito e aí o tribunal, de forma colegiada, irá decidir", explicou o presidente do TSE.

Tramita, no Senado Federal, um Projeto de Lei que pode alterar a forma de aprovação nos concursos públicos. O texto estabelece regras para todas as etapas da seleção, que são a autorização, o planejamento, a execução e a avaliação dos concursos. O PL discute, ainda, a criação de provas mais específicas, que avaliem mais a fundo conhecimentos, habilidades e competências dos candidatos para cada função, ou seja, as provas deixariam de ser apenas objetivas e discursivas, como é atualmente.

Com as mudanças, além de provas objetivas e dissertativas, os candidatos também seriam submetidos a avaliação oral, simulações de atividades que seriam desempenhadas por ele na função ao qual se candidatou e avaliações física e psicológica compatíveis com a função desejada pelo candidato.

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O texto aprovado na Câmara Federal em agosto de 2022, abrange a contratação de servidores públicos federais, mas autoriza que estados e municípios também definam as próprias normas para a contratação de servidores públicos.

O PL 252/2003 autoriza também a realização de provas à distância, de forma on-line ou por plataforma eletrônica com acesso individual seguro. Nesses casos, as regras serão definidas, de forma específica, por regulamento da administração pública ou do órgão contratante, observados os padrões legais de segurança da informação. Não poderão participar da organização dos certames servidores com parentes inscritos no concurso ou vinculados a entidades voltadas à preparação ou à execução de concursos públicos.

De acordo com o projeto, a autorização para abertura de concurso público deverá levar em consideração a inexistência de certame anterior válido para os mesmos postos; a evolução do quadro de pessoal nos últimos cinco anos e estimativa das necessidades futuras para esse período; e estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício previsto para o provimento e nos dois exercícios seguintes.

Além disso, o texto veda expressamente, em qualquer fase ou etapa do concurso público, a discriminação ilegítima de candidatos, com base em aspectos como idade, sexo, estado civil, condição física, deficiência, etnia, naturalidade, proveniência ou local de origem.

Caso o texto seja aprovado e transformado em lei, a previsão é que as regras entrem em vigor no dia 1º de janeiro do quarto ano após a sua edição, podendo sua aplicação ser antecipada pelo ato que autorizar a abertura de cada concurso público. 

A proposta aguarda votação dos senadores.

A partir da 20ª Legislatura, os parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) passarão a contar com um novo código de organização e funcionamento. Em janeiro, foi aprovado o novo Regimento Interno da Casa (Resolução nº 1891/2023), resultado de uma reformulação global do antigo normativo de 2008, agora revogado.

Com 369 artigos, o texto foi resultado do trabalho de uma comissão especial criada no início de 2019. O colegiado foi composto pelos deputados Álvaro Porto (PTB), Antônio Moraes (PP), Guilherme Uchoa (PSC), bem como pela deputada Simone Santana (PSB) e pela ex-deputada e atual vice-governadora Priscila Krause. Também recebeu apoio técnico de três servidores do quadro do Poder Legislativo e de assessores dos gabinetes dos parlamentares.

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A proposta tomou como base uma minuta preliminar elaborada pelos servidores que deram apoio ao grupo parlamentar, tendo como referência o conjunto de normas da Câmara Federal e de outras Assembleias Legislativas. Inicialmente, foram recebidas 20 sugestões de legisladores abrangendo vários artigos do Regimento e, ao longo dos trabalhos, novas ideias foram incorporadas.  Após a apreciação de todo o material pelo colegiado, a matéria foi consolidada para ser submetida ao Plenário.

O chefe do Departamento de Serviços Técnicos Legislativos da Secretaria Geral da Mesa Diretora da Alepe, Fábio Vinícius Moreira, foi um dos servidores que assessorou a comissão especial. Ele explicou que as atualizações do Regimento tiveram o objetivo de oferecer estabilidade jurídica, transparência, clareza e eficiência ao trabalho legislativo.

“O novo Regimento vai permitir uma maior celeridade aos processos e também um entendimento mais fácil de cada etapa”, pontuou. Segundo ele, o foco sempre foi o aperfeiçoamento e a atualização de dispositivos, com adaptações do texto aos avanços tecnológicos, políticos e sociais das últimas décadas. 

“Algumas regras perderam o suporte fático com o advento das novas instalações do Plenário, em 2017, bem como das novas ferramentas tecnológicas disponíveis, como o painel eletrônico de votação e os sistemas de deliberações remotas”, observou Moreira.

Em relação aos temas que renderam discussões mais prolongadas entre os membros da Comissão, Moreira destaca que os assuntos fortemente debatidos foram: a concessão de honrarias, a criação do colégio de líderes, a criação da bancada independente, a eleição da Mesa Diretora e a transparência do processo legislativo.

Confira a seguir as principais novidades do Regimento Interno da Alepe: 

Gestão

A Mesa Diretora terá novas atribuições: promulgar as emendas à Constituição, criar prêmios e medalhas por meio de resolução, definir a data da eleição dos dirigentes da instituição para o 2º biênio e aprovar seminários itinerantes. Além disso, o presidente da Casa deverá organizar uma agenda mensal com as proposições a serem apreciadas e distribuí-la aos parlamentares.

Também caberá ao chefe do Legislativo Estadual autorizar as reuniões das comissões temporárias e das frentes parlamentares em ambiente virtual, quando estiver funcionando o Sistema de Deliberação Remota (SDR).

A norma contempla, ainda, a votação eletrônica dos membros da Mesa: serão montadas quatro cabines e a divulgação do resultado ocorrerá por meio do painel digital. Em caso de empate em uma segunda votação para presidente, vence o que tiver exercido mais mandatos, e não o mais votado na eleição, como antes. 

Bancadas e lideranças

Em relação à forma de atuação, a norma prevê que, além das bancadas de Governo e de Oposição, os parlamentares poderão se agrupar em bancadas independentes. Institui, ainda, o Colégio de Líderes, composto por lideranças de partidos políticos, blocos parlamentares e bancadas.

Nos casos em que se adotava o critério do integrante “mais votado” – a exemplo da presidência da primeira sessão da legislatura ou da condução da eleição de presidentes de comissões permanentes –, a regra foi substituída pela do membro “mais idoso”. 

Colegiados

As reuniões das comissões técnicas agora poderão ocorrer no mesmo horário da Reunião Plenária, desde que não coincidam com o momento em que é votada a Ordem do Dia. Autores de propostas em votação nos colegiados terão direito a 10 minutos para discorrer sobre a iniciativa no tempo de uso da palavra.

Dois colegiados terão novas denominações: o de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção de Animais Domésticos e Silvestres e o de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. 

A duração dos trabalhos das Comissões Especiais foi ampliada, passando de 90 para 120 dias, podendo ser prorrogada por até 90 dias (e não mais 60). Os mesmos prazos valerão para as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), limitadas a três simultâneas – antes eram cinco.

Também foram estabelecidas novas regras para realização de audiências públicas e de seminários itinerantes. 

 Processo Legislativo

Os documentos oficiais, proposições em tramitação e deliberações deverão ser publicados tanto no Diário Oficial quanto no site da Alepe. Sobre os prazos regimentais para a tramitação de propostas, a contagem passará a ser feita por dias úteis e não mais por dias de Reunião Plenária Ordinária. Cinco dias para iniciativas em regime de urgência, dez para as que estiverem em regime de prioridade e 20 para aquelas com tramitação ordinária.

Estão previstas novas regras para tramitação das leis orçamentárias, prestação e tomada de contas, crimes de responsabilidade, veto e outros casos especiais. O novo Regimento também amplia as formas de participação popular e prevê uma área específica no site da Alepe para sugestões legislativas da população.

Complementando o código, foi instituída a Resolução nº 1893/2023, que estabelece critérios para a transparência do processo legislativo. A medida busca garantir o acesso da população às informações produzidas em razão do trabalho parlamentar, com exceção daquelas cujo sigilo decorre de lei. 

Outras mudanças

O limite de inscritos para discursar no Pequeno Expediente durante a Reunião Plenária aumentará de cinco para seis. Cada deputado poderá requerer até quatro reuniões solenes por sessão legislativa, incluídas as cerimônias para a concessão do Título de Cidadão Pernambucano.

O documento também estipula licença-paternidade de 15 dias para deputados, em vez de cinco, como previa o antigo normativo.

Honrarias e transparência

Outra resolução da Mesa Diretora da Alepe complementar ao novo Regimento Interno recebeu aval dos parlamentares. A Resolução nº 1892/2023 disciplina as honrarias concedidas pela Casa, autorizando deputados e comissões técnicas a instituir ou modificar honrarias, obedecendo às seguintes regras: 

– Tempo mínimo de dez anos da morte do patrono a ser indicado;

– Diplomas e outros objetos que representem as honrarias devem ser elaborados e concedidos pela Mesa Diretora, assinados pelo presidente da Casa e pelo autor da proposição; e 

– Cada deputado poderá oferecer até oito Títulos de Cidadão e/ou Medalha Joaquim Nabuco por legislatura.

*Da Alepe

Portaria publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (26) transfere ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a responsabilidade por comprovar que seus beneficiários estão vivos. Essa checagem poderá ser feita por meio de cruzamento de informações de bancos de dados integrados à base do Instituto. Todos os atos, informações ou base de dados coletados, realizados ou atualizados no prazo de até 10 meses após o último aniversário do beneficiário poderão ser utilizados pelo INSS.

A portaria da Diretoria de Benefícios e Relacional com o Cidadão (Portaria DIRBEN/INSS) nº 1.103 disciplina os atos complementares para a operacionalização das rotinas para a comprovação de vida dos beneficiários do INSS.

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Segundo o ato, podem ser considerados válidos como prova de vida atos, meios, informações ou base de dados coletados: acesso ao aplicativo Meu INSS ou outros aplicativos e sistemas de órgãos públicos que possuam certificação e controle de acesso; realização de empréstimo consignado; atendimento presencial em agências do INSS ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras; perícia médica, por telemedicina ou presencial, e no sistema público de saúde ou rede conveniada; vacinação; cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública; votação em eleições; emissão ou renovação de passaporte, carteira de motorista, e outros documentos oficiais, declaração de imposto de renda, como titular ou dependente.

Segundo a portaria, todos os dados migrados das bases governamentais serão reunidos e mantidos em ambiente específico de armazenamento por prazo indeterminado. Quando houver nova atualização de mesma origem e processo de identificação, os dados serão substituídos pela informação mais recente. "Os dados das interações sociais coletadas formarão um banco de pontuação, de acordo com definição de integridade do dado obtido, a ser definido pelo Instituto", diz o artigo 5º da Portaria. Essa pontuação será computada para eventos posteriores à data de aniversário do beneficiário, até que ocorra algum evento comprobatório ou até o final do prazo de 10 meses.

Se for identificado que o beneficiário realizou alguma das ações elencadas, o benefício receberá informação da prova de vida realizada. Quando não for possível confirmar a realização da prova de vida, por meio das bases de dados integradas ao INSS ou quando as informações não forem suficientes, o beneficiário será notificado, pelos canais remotos, como Meu INSS ou a Central 135, ou por notificação bancária, a realizar um ato, de forma que seja identificado em alguma base de dados. Após a notificação, o segurado terá um prazo de 60 dias para realizar essa ação.

Após esse prazo, será automaticamente criada a tarefa "Comprovação de Vida" no sistema de Portal de Atendimento. Em alguns casos específicos, caberá até mesmo ao INSS fazer uma Pesquisa Externa para localizar o beneficiário, que será realizada por servidor do órgão.

Somente se a Pesquisa Externa não for considerada efetiva para comprovação de vida, ou o endereço cadastrado nas bases do INSS for insuficiente para localizar o segurado, é que o pagamento do benefício será bloqueado e será dado o prazo de 30 dias para o beneficiário realizar alguma das ações comprobatórias de vida.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende substituir superintendentes da Receita Federal. A avaliação é de que, assim como ocorreu na Polícia Federal e na Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve um direcionamento nesses cargos de confiança para nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família.

Além disso, outras mudanças devem ser feitas depois de o ex-presidente ter promovido um esvaziamento no Fisco, especialmente na área de fiscalização.

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Segundo o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apurou, o secretário da Receita Federal, Robinson Barrerinhas, procura novos nomes para as administrações regionais do Fisco e pretende aumentar o número de mulheres e negros ocupando esses cargos - diretriz de Lula para toda a administração.

Ao todo, a Receita tem dez superintendentes. Desde a saída de Bolsonaro, apenas o da 6.ª Região Fiscal, que corresponde ao Estado de Minas Gerais, foi substituído porque o então ocupante do cargo, Mário Dehon, foi promovido a subsecretário de Arrecadação e Cadastros.

Dehon era superintendente do órgão no Rio de Janeiro no início do governo Bolsonaro, e acabou sendo transferido para Minas após uma série de supostas interferências do ex-presidente na Receita Federal no Estado de origem de sua família.

Em um dos episódios, em 2019, o então presidente chegou a dizer que o Fisco do Rio estaria fazendo uma "devassa" na vida financeira de seus familiares e teria pedido a substituição de Dehon e de delegados da Receita ao então ministro da Economia, Paulo Guedes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem está prestes a se aposentar precisa ficar atento. A reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano.

A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Confira abaixo as mudanças que começam a vigorar neste ano.

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Aposentadoria por idade

A regra de transição estabelece o acréscimo de seis meses a cada ano para as mulheres, até chegar a 62 anos em 2023. Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima estava em 60 anos, passando para 60 anos e meio em janeiro de 2020. A idade mínima para aposentadoria das mulheres aumentou para 61 anos em 2021, 61 anos e meio em 2022 e agora chegou ao valor estabelecido pela reforma.

Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 15 anos.

Aposentadoria por tempo de contribuição

A reforma da Previdência estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2021 para 2022. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro: para 90 pontos (mulheres) e 100 pontos (homens).

Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, a idade mínima para requerer o benefício passou para 58 anos (mulheres) e 63 anos (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para homens.

Direito adquirido

Quem alcançou as condições para se aposentar por alguma regra de transição em 2022, mas não entrou com pedido no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no ano passado, não precisa se preocupar. Por causa do conceito de direito adquirido, eles poderão se aposentar conforme as regras de 2022.

Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do fim da década de 90, o momento para conquistar o direito à aposentadoria ocorre quando o trabalhador alcança as condições, independentemente de data do pedido ou da concessão do benefício pelo INSS. Isso beneficia os segurados que enfrentam longas filas no INSS para ter os processos analisados.

Ao tomar posse, no último dia 3, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que pretende rever a reforma da Previdência. Dias depois, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informaram que nenhuma revisão está em estudo e que qualquer decisão desse tipo precisa ser aprovada pelo Palácio do Planalto.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, reconheceu que houve um equívoco a reestruturação da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) nos despachos publicados no Diário Oficial e que integrantes da Casa Civil já indicaram que vai haver correção, como mostrou mais cedo o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Atos publicados no domingo (1º) vincularam a ANA a dois ministérios, além de haver um decreto que contraria a legislação vigente sobre a missão do órgão de editar normas de referência para o segmento de água, esgoto e resíduos. "Já foi comunicado o equívoco que saiu no Diário Oficial e que se deve voltar atrás", disse, em entrevista à Globonews, citando que integrantes da Casa Civil informaram que seria corrigido. "Foi um comunicado do governo que gerou mal estar e está sendo corrigido, foi um equívoco da comunicação", reforçou.

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O número 2 da Fazenda ainda disse que a questão do saneamento vai continuar a ser discutida e aprimorada. Segundo ele, a questão das agências reguladoras sempre foi polêmica, inclusive por quem defende o marco regulatório do saneamento. Porque a Constituição prevê que fique com os municípios, mas que há dificuldades. O programa de Parceria de Investimentos (PPI) vai ficar na Casa Civil, lembrou Galípolo.

Galípolo ainda negou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha resistência ao investimento privado. "É um debate falso", disse, citando que as primeiras parceria público-privadas (PPP) no setor de saneamento foram feitas no governo de Geraldo Alckmin em São Paulo e que a legislação de PPP foi feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), no primeiro governo Lula.

Ele sugeriu, contudo, que não é certo fazer "saneamento fiscal" em saneamento básico, em referência a vender ativos simplesmente para melhorar o resultado das contas públicas.

Após 12 anos seguidos no comando do sorteio da Mega da Virada, Luigi Baricelli deixa o posto em 2022. O ator foi demitido do evento, que comandava desde 2009, na véspera do último sorteio do governo Bolsonaro. Em seu lugar estará o apresentador André Marques. 

O sorteio está previsto para acontecer às 20h30, neste sábado (31). Baricelli confirmou seu desligamento do evento em comunicado à imprensa: "Termina um ciclo e se inicia outro. É incrível como as portas sempre estarão abertas quando nosso travesseiro sabe o que fazemos", disse. 

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A identidade de seu substituto havia sido mantida em segredo até  a tarde deste sábado (31), quando o próprio André Marques falou sobre a novidade com uma postagem em sua rede social. "Terei o prazer de sortear os números da maior mega da virada de todos os tempos", escreveu.

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou mudanças no sistema de classificação para a Copa do Brasil de 2024. A entidade descartou o ranking nacional de clubes e passou a valorizar os campeonatos estaduais como referência para preencher 80 das futuras 92 vagas para o torneio nacional de 2024.

As novidades foram anunciadas já no regulamento da Copa do Brasil de 2023, publicado na noite de segunda-feira. Na parte final do documento, a CBF explica as mudanças, com mais de um ano de antecedência, a tempo de as federações estaduais se adaptarem aos novos critérios.

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Se o sistema de classificação para 2023 conta com três critérios, o processo contará com apenas dois para o ano seguinte. O primeiro não sofreu alteração e trata das 12 vagas a serem concedidas aos clubes que se classificarem para a Copa Libertadores e para aqueles que se sagrarem campeões da Série B, da Copa do Nordeste e da Copa Verde, complementando esta lista de 12 times com equipes do Brasileirão, respeitando a ordem de classificação.

A grande novidade está no segundo critério. Até a edição de 2023, este critério abarcava 70 clubes classificados com base nos estaduais de 2022. Havia ainda um terceiro critério, reservando 10 vagas para equipes a se classificarem para a Copa do Brasil via ranking nacional de clubes.

Com a mudança, o segundo e o terceiro critérios foram unidos em apenas um, excluindo a parte do ranking dos clubes. Assim, 80 vagas serão definidas a partir dos estaduais. E a distribuição de vagas por estado vai respeitar o ranking nacional das federações.

Desta forma, São Paulo e Rio de Janeiro, que são as duas primeiras colocadas na lista das federações, terão seis vagas na competição nacional. Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná terão cinco times cada, enquanto Ceará, Goiás, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso, Pará e Maranhão vão contar com têm três vagas. Os demais estados terão apenas duas.

Assim, a CBF fortalece os campeonatos estaduais e também as próprias federações, que ganharam maior autonomia para definir os times classificados por meio dos novos critérios. Pelas regras, nos estados com apenas duas vagas, estas deverão ser reservadas automaticamente para os dois melhores times do respectivo torneio estadual.

Mas, a partir do aumento destas vagas em cada federação, há a liberdade de escolher até três times que não sejam os melhores do Estadual, a critério de cada entidade local. As federações poderão até criar torneios seletivos especificamente para dar vaga na Copa do Brasil, desde que estas competições sejam reconhecidas pela CBF.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), favorito para assumir o Ministério da Fazenda, sinalizou que apoia mudanças na estrutura do Ministério do Planejamento. "Eu acho que o Planejamento fica, às vezes, muito prejudicado por essa demanda diária. Quando você tem secretaria de planejamento e o mesmo ministro está tocando Orçamento, PPA, gestão, recursos humanos, logística, TI, não dá conta", declarou o ex-MEC.

Como mostrou o Broadcast Político, antes mesmo de ser recriado, o ministério do Planejamento já é alvo de uma disputa interna no governo eleito, com uma ala a favor de turbiná-lo e, outra, de desidratá-lo.

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"Há uma discussão sobre o local da secretaria de planejamento, qual é o melhor local para acolher essa secretaria para que ela não seja tragada pelas secretarias que tem curto prazo muito ostensivo: orçamento, gestão, logística, governo digital têm dia a dia muito pesado e isso muitas vezes traga o tempo do ministro que acaba não tendo disponibilidade para pensar planejamento de médio e longo prazo. É isso que está sendo discutido", relatou Haddad. A decisão caberá ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A queda de braço sobre o futuro do Planejamento mira justamente quem deve assumir a cadeira. Há um grupo do PT insatisfeito com o aparente carimbo da pasta para a equipe "não petista" que se somou à campanha no conceito de frente ampla articulado por Lula para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ou seja, turbinar ou desidratar o Planejamento envolve diretamente quem estará à frente do Ministério e a necessidade de acomodar quadros históricos do partido.

Um Planejamento mais forte, contudo, é considerado nos bastidores do governo eleito fundamental para conseguir emplacar nomes de histórico liberal para o comando, como André Lara Resende, hoje mais distante dessa corrente do pensamento, e Persio Arida, favoritos para o posto.

Haddad voltou a defender um Orçamento para o ano que vem capaz de cumprir as promessas de campanha de Lula. "O orçamento do ano que vem não pode ser menor do que desse ano", avaliou o favorito para o Ministério da Fazenda.

A China flexibilizou, nesta quarta-feira (7), sua estratégia de "covid zero", uma política que desencadeou uma onda de manifestações no país. A seguir, as principais mudanças anunciadas pela Comissão Nacional de Saúde:

- Quarentena em casa -

Os pacientes assintomáticos ou com sintomas leves poderão se isolar em casa. Até agora, a lei exigia que qualquer caso positivo fosse levado a uma instalação do governo ou a um hospital para cumprir a quarentena.

Esses centros foram alvo de inúmeras denúncias por suas condições precárias, como a falta de água corrente e a má qualidade da comida.

A partir de agora, os chineses também poderão comprar livremente os medicamentos contra a febre e o resfriado, sem a necessidade de apresentar um documento de identidade.

- Confinamentos reduzidos -

As autoridades minimizarão o uso de confinamentos, aplicados em distritos e às vezes em cidades inteiras.

A partir de agora, serão aplicados apenas a determinados edifícios ou estabelecimentos. Se nenhum caso for registrado por cinco dias, eles serão levantados.

As escolas deverão permanecer abertas se nenhum caso positivo for registrado.

A nova regulamentação também proíbe as autoridades de bloquear as saídas de emergência ou as portas de saída. A medida é uma resposta ao incêndio de Urumqi, onde as autoridades foram acusadas de ter prejudicado o trabalho dos socorristas.

As restrições também não podem impedir que as pessoas tenham acesso a tratamento médico de emergência. Várias pessoas morreram nos últimos meses depois que os hospitais se recusaram a tratá-las porque não tinham testes de PCR válidos.

- Fim dos testes em massa -

As autoridades também encerraram os testes em massa. Antes, para acessar espaços públicos, era necessário apresentar um teste de PCR negativo.

Os "profissionais de alto risco", profissionais de saúde e entregadores de comida ainda precisarão fazer esse tipo de teste. As empresas ainda poderão exigi-los de seus funcionários.

Por outro lado, não será mais exigida a apresentação de um teste de PCR de menos de 48 horas para viagens entre províncias.

- Fim dos códigos verdes -

A população também não terá que mostrar um código sanitário verde no celular para acessar a maioria dos edifícios e espaços públicos, com exceção dos espaços "geriátricos, instituições médicas, creches e centros educacionais".

O código gerou temores na população pelo respeito à vida privada.

Em junho, cinco funcionários do governo da cidade de Zhengzhou (centro) foram punidos por alterar deliberadamente a cor do código de milhares de moradores para impedi-los de protestar após um escândalo bancário.

Apesar dessas mudanças, as fronteiras do país asiático permanecem quase totalmente fechadas e os viajantes do exterior ainda devem passar por uma quarentena de oito dias após a chegada.

Recentemente, Léo Jaime arrumou um tempinho em sua agenda para dar uma entrevista para o Globo Repórter e o ator fez questão de abrir o coração para falar sobre alguns tabus que precisou quebrar para conseguir chegar ao patamar em que se encontra atualmente.

O artista apareceu sem muitas papas na língua e comentou sobre os julgamentos do público e surpreendeu a todos ao contar que chegou a até perder alguns trabalhos por conta de sua aparência.

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"Se você for pedir autorização para os outros ou para o mundo para você ser feliz, provavelmente você vai se cansar. Ninguém tem que gostar, ninguém tem que aprovar nada, ninguém precisa sequer saber o que você vai fazer. Venci um preconceito, principalmente o medo do julgamento alheio, seja por idade, por tipo físico, por aparência".

Ainda durante o bate-papo, Léo Jaime falou sobre toda essa batalha que teve que enfrentar contra si e relembrou a participação que fez na disputa de dança que participou no extinto Domingão do Faustão.

"Tudo o que passei foi um tabu muito grande e, quando fui fazer a Dança dos Famosos, eu considerei aquilo como um exercício para vencer esta minha autocensura. Eu tive que estrear ao vivo na televisão a cada domingo, me expondo fisicamente ao julgamento dos outros, até porque era para ser julgado que eu estava lá".

E o ator contou sobre as perdas de trabalho por conta das mudanças em seu corpo.

"Ao longo da vida, eu era muito jovem e me apresentava dançando e me mexendo muito, que era algo muito espontâneo. A medida que o tempo foi passando, eu fui ganhando peso, ficando barrigudo e comecei a ouvir algumas críticas. Diziam que eu estava em decadência, as propostas de trabalho começaram a diminuir e tudo mais, tudo por causa da minha aparência. Eu realmente não sei o que zona de conforto, na verdade eu nunca fui lá. Eu confesso que até gostaria de conhecer um dia e saber como é, saber se é tão interessando quanto dizem. Mas, pra mim, o desafio passou a ser uma rotina".

Foi aprovado nesta quinta-feira (1), na Comissão de Educação da Câmara Federal um Projeto de Lei que faz diversos ajustes no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para compatibilizá-lo à linguagem da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a outras normas.

A proposta aprovada, substitui as expressões portador de deficiência por estudante com deficiência e ensino fundamental por ensino básico. Também fixa o período e a organização do ciclo básico educacional (4 aos 17 anos, da pré-escola ao ensino médio).

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O texto da deputada federal Natalia Bonavides (PT-RN), foi aprovado em 2021 na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara Federal e, agora, pela Comissão de Educação.

A professora de Direito, Luciana Garrett, explicou que, juridicamente, as mudanças abordadas contemplam o que já está em vigor na LDB e aponta o alcance de impactos sociais importantes através da proposta.

“Essas mudanças não têm muito impacto jurídico, pois são expressões já utilizadas por outras normas, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. O que foi feita é uma adequação de expressões do ECA, que é uma legislação de 32 anos atrás, então ajustes e atualizações vão sendo necessários com o decorrer dos anos”, explicou.

Ela também ressalta os impactos sociais das mudanças. “Vislumbro um impacto, porém, mais de cunho social, inclusive de conscientização da sociedade, afinal, o ECA é a lei base para tratar dos direitos da criança e do adolescente, sendo aplicada em conjunto com outras normas cabíveis conforme o caso”.

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