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O imbróglio em torno do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode refletir negativamente na gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Ao menos é o que considera o deputado federal Silvio Costa (PTdoB). Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (13), o parlamentar afirmou que Cunha é “uma bomba atômica” e pode ser um “elemento surpresa” durante os próximos meses.  

“Eduardo Cunha é uma bomba atômica. A maior delação premiada do mundo. Manda eles [aliados de Temer] mexerem com Eduardo Cunha para ver só. Ele não respondeu a petição da AGU [que suspende a sessão da admissão do impeachment] porque tenho certeza que ele ia usar depois, quando Temer negasse algo. Eduardo Cunha gostava de fazer chantagens, todo mundo sabe disso”, salientou. 

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Diante disto, Silvio Costa aconselhou o Temer a pedir a renúncia de Cunha.  “Sabe qual é o correto? Procurar Eduardo Cunha e mandá-lo renunciar. Agora eles estão é com medo de Eduardo Cunha. Peço a Michel Temer que tenha coragem. Ligue para ele e dia: aqui é o presidente provisório, renuncie para não atrapalhar o meu governo”, cravou. Segundo o pernambucano, onde é para Temer intervir ele não intervém.  

Apoio a Waldir Maranhão

Na liderança de articulações em prol da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado federal disse que o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), terá “toda sustentação” da nova bancada de oposição para permanecer presidindo a Casa no lugar de Eduardo Cunha.

“Maranhão teve mais de 400 votos. Agora esta oposição, que agora é a base do governo, fica tentando deslegitimar ele dando prazos para renunciar ao cargo. Não vão tirar Waldir Maranhão, nós vamos dar sustentação política a ele. Elegeram-no porque quiseram. Quem pariu Mateus que embrulhe”, frisou. “Estou monitorando ele para não renunciar. Espero que ele não renuncie, assim terá nosso apoio político”, acrescentou. 

Uma das consequências do afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo é a reversão das bancadas no Congresso Nacional. Diante disso, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB), até então vice-líder do governo, afirmou, em coletiva concedida à imprensa nesta sexta-feira (13), que o principal foco da “nova oposição” agora é reverter o voto de, no mínimo, seis senadores. 

“Quem votou a favor da admissibilidade não necessariamente concorda com o mérito do processo. Essa equação de que eles tiveram 55 votos e esses mesmos vão votar pelo mérito, não é assim. Eles dizem que o jogo já está jogado, mas não é assim que a banda toca”, observou. “A palavra da gente é mobilização e a primeira delas é no Senado”, acrescentou.

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De acordo com o pernambucano, a estratégia é trabalhar tendo em vista um presidencialismo de coalizão. “Vamos fazer um presidencialismo de coalizão mais amplo. Vamos conversar com os senadores e lutar dentro dos princípios constitucionais. Será que todos estão satisfeitos com esta equipe que Michel montou?”, indagou.

“Por que que nós quando estávamos com o processo na Câmara, dialogando, éramos chamados de shopping center? Veja Temer, colocou uma mercearia no Jaburu com cinco balconistas: Eliseu Padilha, Romero Jucá, Henrique Eduardo Alves, Moreira Franco e Gedel Viera Lima. O deputado chegava lá e dizia eu quero isso, o balconista despachava”, acrescentou, comparando.  

Analisando o cenário, o parlamentar pontuou que “está tudo mal” e deixou claro como será a postura da “nova oposição” a partir deste momento. Apesar de se colocar favorável “a maioria das ideias” do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Costa disse que pretende trabalhar para que a gestão fruto, segundo ele, “do desrespeito a vontade soberana de 54 milhões de brasileiros”, não seja legitimada. 

“Não vou ter o comportamento desta oposição. Não vou ser irresponsável como esses caras foram, passaram dois anos trabalhando contra esse país. O meu debate é a democracia”, cravou o parlamentar que está em articulação para ser o líder da minoria da Câmara Federal.  

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Reforçando que a postura dele não será contra o país, Silvio Costa disse que Temer terá dificuldades em aprovar projetos no Congresso. “Michel Temer não está em céu de brigadeiro. Esses movimentos construíram efeitos colaterais”, destrinchou, contando que esta semana encontrou com o ex-governador de Minas, Nilton Carneiro, reunido com a bancada do PMDB em um restaurante de Brasília para comemorar a indicação do filho para o Ministério da Defesa, quando ao final quem ocupou o cargo foi o deputado federal Raul Jungmann (PPS).  

“Você acha que a bancada do PMDB de Minas está satisfeita? Essa coisa de Michel Temer dizer 367 votos a gente tem uma base é falácia. Quero ver um Arnaldo Faria de Sá e um Paulinho da Força, que também está insatisfeito, votar a favor da reforma da previdência”, acrescentou, dizendo estar curioso para ver como a nova base governista vai se posicionar diante de propostas como a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e das políticas de desonerações.

Erros de Dilma

Apesar do processo de impeachment ser baseado nas pedaladas fiscais e na edição dos decretos, os parlamentares pontuam diversos erros da presidente entre as justificativas dos que votaram pela admissibilidade, inclusive, a própria Dilma reconheceu ter cometido erros. Indagado sobre quais foram os principais, Silvio Costa lembrou as desonerações do início do governo e as mudanças constantes nos ministros de articulação política. 

“Dilma fez uma política de desoneração de carro, folha e linha branca. Com isso o país deixou que arrecadar R$ 400 bilhões. Ela reconhece que houve um exagero de [Guido] Mantega na desoneração. E o Brasil ficou com fluxo de caixa”, frisou, contando que Paulo Skaff fazia lobby na Câmara para aprovação de Medidas Provisórias.

Reconhecendo também a falta de articulação política, Silvio Costa revelou que apesar de ser vice-líder do governo há dois anos só estreitou as relações com a petista há seis meses. “Quando um time de futebol fica mudando de treinador é porque as coisas vão mal. Quantos ministros de articulação nós não tivemos? Michel Temer foi preparar o golpe lá na articulação. As derrotas ensinam muito, tenho certeza que quando voltarmos ela não fará a mesma coisa”, cravou. 

Novos ministros

Questionado sobre como avaliava a participação dos deputados federais de Pernambuco nos ministérios da Educação e Cultura, Minas e Energia, Cidades e Defesa, Silvio Costa foi conciso. “Quero que os ministros de Pernambuco se dêem bem. Cada um construiu, ao seu modo, a chegada aos cargos. Se depender de mim esses ministros serão sazonais. Dilma vai voltar”, sentenciou. 

A anulação das sessões ocorridas na Câmara dos Deputados entre os dias 15 e 17 de abril, quando aprovou-se a admissão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), foi considerada “legitima” por aliados do governo. A decisão foi tomada pelo presidente interino da Casa Waldir Maranhão (PP-MA) e causou um novo embate entre opositores e aliados da presidente. 

Líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT) pontuou que a decisão de Maranhão “é um primeiro passo para quem saber anular” o processo de impedimento da petista. “Vamos analisar o que diz o regimento da Câmara. Nosso entendimento é que tudo deveria começar do zero. Não sei se seria esse o entendimento da Mesa Diretora, mas vamos trabalhar para que seja”, afirmou. 

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Vice-líder do governo na Câmara, Sílvio Costa (PTdoB) afirmou que a decisão faz com que a Câmara dos Deputados retorne à sua normalidade legislativa e disse esperar uma decisão imediata do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o processo que está naquela Casa.

Sílvio Costa considerou que a decisão de Waldir Maranhão é legítima como presidente da Câmara e que ela se baseou em vários equívocos cometidos durante o processo de votação do impeachment, como o encaminhamento dos partidos; e o fato da defesa não ter sido ouvida por último depois da leitura do parecer no Plenário.

Ao saber de anulação, Dilma pediu cautela da população e dos aliados. “Soube agora, da mesma forma que vocês souberam que um recurso foi aceito e que, portanto, o processo está suspenso. Eu não tenho essa informação oficial, não sei das consequências”, cravou. “Não tenho esta informação oficial, não podia, de maneira alguma fingir que não estava sabendo do mesmo que vocês. Mas, por favor, tenham cautela, nós vivemos uma conjuntura de manhas e artimanhas”, acrescentou. 

O conjunto de candidaturas para as eleições deste ano tem começado a se desenhar aos poucos diante da conjuntura de crise política nacional. Diante deste contexto, o pré-candidato a prefeito do Recife, deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), afirmou, nesta sexta-feira (29), que pretende oficializar a postulação ao comando da capital pernambucana em junho. O parlamentar esteve esta semana em Brasília para fechar o aval do presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, a pré-candidatura.   

“Eleição majoritária não depende apenas de um desejo pessoal, mas de um conjunto de fatores. A nossa agenda é que anunciemos a candidatura no mês junho, pois entendemos que a pauta da sociedade hoje não é as eleições, está todo mundo preocupado com a economia e o impeachment da presidente Dilma Rousseff”, afirmou o deputado, em conversa com o Portal LeiaJá

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A pré-candidatura de Silvinho, como é tratado no meio político, é endossada por Marcos Pereira e uma das prioridades do PRB no Nordeste. Além disso, para compor a chapa ele tem o apoio do PTB, do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e do PTdoB, presidido pelo deputado federal Silvio Costa. 

Indagado sobre como tem “trabalhado para construir” a viabilidade da postulação, o também líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco mencionou que tem visitado diversos bairros do Recife. “O ambiente é favorável, temos recebido manifestações de apoio e incentivo. Estrategicamente não é a hora de já mostrar a candidatura, mas de estruturar a chapa proporcional e ampliar as conversas com outros partidos”, analisou.

Com os rumores de que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) está articulando a composição de um eventual governo, o vice-líder do governo na Câmara, Silvio Costa (PTdoB), afirmou, nesta sexta-feira (22), que está “impressionado e muito preocupado” com os nomes de possíveis ministros. Entre os nomes ventilados para o primeiro escalão estão o do ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para o comando da Fazenda. 

“Todos, sem exceção, são legítimos representantes de uma parcela da elite paulista que tem horror a todos nós nordestinos. Não consigo entender o motivo pelo qual parlamentares do Nordeste, sobretudo os de Pernambuco, votaram contra a presidente Dilma”, criticou.

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Para o pernambucano, o “Brasil é muito maior do que qualquer crise”. Ele declarou também que fará oposição, caso “a turma de Eduardo Cunha (PMDB) e Jair Bolsonaro” consiga cassar a presidente Dilma.

Veja o texto na íntegra:

"UM DIA EM QUE A ALEGRIA SERÁ TRISTE"

Estou impressionado e muito preocupado com os nomes de possíveis ministros de um eventual governo Michel Temer, do PMDB. Todos, sem exceção, são legítimos representantes de uma parcela da elite paulista que tem horror a todos nós nordestinos. Não consigo entender o motivo pelo qual parlamentares do Nordeste, sobretudo os de Pernambuco, votaram contra a presidente Dilma.

Todo pernambucano sabe que foram os governos Lula e Dilma que ajudaram alavancar a economia do nosso Estado. Todos os deputados federais sabem que este pedido de impeachment é fruto do ódio e da vingança de Eduardo Cunha . Todos sabem que o Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão auxiliar do Congresso Nacional e que as contas da presidente Dilma sequer foram julgadas pelo Congresso. Como a Câmara dos Deputados aprova um pedido de impeachment por contas que sequer foram julgadas?

Todos nós sabemos que o impechament está previsto na Constituição, desde que se comprove que um presidente da República tenha cometido algum crime de responsabilidade. A presidente não cometeu nenhum crime.

Fiquei indignado com o comportamento de alguns parlamentares, e aqui não me convém citar nomes, gente que sabe que parte dessa elite paulista, junto com a oposição, na qual  95% não tem ética, não possui moral para agredir a presidente Dilma. Entre eles, parlamentares que diziam "eu sei que a presidente não cometeu crime, mas o governo agora vai pagar tudo o que me deve". São parlamentares que tinham conhecimento do acordo da oposição para salvar Eduardo Cunha em troca do impeachment.

Nunca imaginei, em minha vida pública, que políticos do meu Estado, integrantes do DEM,  PMDB , PSDB, PSB e PPS fossem capazes de se alinhar a Eduardo Cunha para tirar um mandato de uma presidente que não cometeu crime. Tenho certeza que, no futuro, eles vão ter vergonha do papel que fizeram no último domingo (17). Vamos pra frente. O Brasil é muito maior do que qualquer crise.

Comunico que, se eventualmente a turma de Eduardo Cunha (PMDB) e Jair Bolsonaro conseguir cassar a presidente Dilma, farei oposição ao Michel Temer. Um vice que, juntamente com Eduardo Cunha e outros, inclusive do nosso Estado, já foi citado várias vezes na Lava Jato. Como disse no meu voto, no plenário: "aquele domingo foi um dia em que, no futuro, a alegria será triste".

 

Entusiasta do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado federal Mendonça Filho (DEM) foi hostilizado ao desembarcar no Aeroporto Internacional Gilberto Freire, no Recife. O democrata chegava de Brasília, onde estava desde a semana passada para a votação da admissibilidade do pedido de impedimento, aprovada no domingo com o voto de 367 deputados

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o parlamentar sendo chamado de “bandido”, “golpista”, “escroto”, “filho da p...” e de agressor da classe trabalhadora. Cercado pelos que transitavam no aeroporto, Mendonça Filho fotografou os que o xingavam e rebateu: “eu que estou sendo agredido”.

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A assessoria de imprensa confirmou o episódio e disse que o deputado vai se pronunciar em nota sobre o ocorrido. Antes de deixar o local, convencido por seguranças, o democrata soltou beijos para os que o repreendia. Informações dão conta de que Mendonça teria ameaçado os manifestantes.

O vice-líder do governo na Câmara, Silvio Costa (PTdoB), também desembarcou no mesmo horário. Ele foi ovacionado pelos presentes ao som de “Silvio! Silvio! Silvio!”.

Veja a recepção:

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Vice-líder do governo na Câmara Federal, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB), fez uma contabilização geral dos votos contra a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e projetou que a votação será acirrada. Segundo ele, a expectativa é de que o resultado seja definido por um voto de diferença. 

“Heróis da democracia eles vão começar ganhando, mas se chegar em 505 [presenças] eles vão perder por um voto. Vai ser com emoção”, bradou. Até o momento, a Câmara registrou a presença de 502 deputados na Casa. 

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Defensor ferrenho de Dilma, Silvio Costa disse que “quem está tentando assumir o poder é o PCC: Partido da Corja do Cunha". Com um papel na mão, com detalhes das articulações fechadas pelo governo nos estados, o parlamentar divulgou o quantitativo de votos contra o impeachment de alguns entes federativos. 

“Tão com medo. Vou pular para Pernambuco, estado da liberdade e do povo descente, teremos oito votos. Confiram no placar, seus golpistas. Vocês ofereceram lá no Jaburu, deste cara que estou com nojo dele [Michel Temer], ofereceram tudo, mas perderam”, cravou o líder.

Vice-líder do governo na Câmara, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) disparou críticas, nesta sexta-feira (1º), contra o presidente da Federal das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff (PMDB). Segundo o pernambucano, o empresário é “um político frustrado” e já anuncia que será ministro em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB).

A crítica é uma reação a atitude da Fiesp de colocar um pato de 20 metros de altura e outros 5 mil patos infláveis em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, contra a volta da CPMF.  Os bonecos infláveis da Fiesp tinham a frase “chega de pagar o pato”. Silvio Costa sugeriu que Skaff colocasse outdoors, comerciais e anúncios em Pernambuco e no Brasil com a frase “o deputado federal Sílvio Costa é contra o impeachment”.

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“Paulo Skaff é um político frustrado. Nunca se elegeu, em São Paulo, para qualquer mandato que disputou, exatamente porque o povo de São Paulo o conhece”, alfinetou. “Ele já divulga em São Paulo que será ministro de um eventual governo Michel Temer. Na verdade, mais uma vez ele vai perder. Ele será ex-futuro ministro do ex-futuro presidente Michel Temer. Não vai ter golpe”, complementou.

Analisando o histórico de Skaff, Costa pontuou que ele “se diz empresário, mas não tem empresa, não gera um emprego no Brasil” e está há 12 anos no comando da entidade paulista. “[Isto] mostra a sua pouca aptidão pela oxigenação do poder e sua vocação pela ditadura. Ele precisa explicar como é que conseguiu se reeleger por tanto tempo na Fiesp. Tenho certeza que não foi pela capacidade de gestão, o que os verdadeiros empresários do Brasil reconhecem ser sofrível”, argumentou.

O vice-líder do governo registrou ainda que ano passado foi convidado para ser membro titular do Conselho de Relações do Trabalho da Fiesp, mas ao perceber a “a instrumentalização política realizada por esse tal de Paulo Skaff” decidiu não participar de nenhuma reunião. 

Deputados federais, estaduais e vereadores têm até esta sexta-feira (18) para mudarem de partido sem sofrer punições. Isto porque o prazo de 30 dias, previsto pela chamada de janela partidária, encerra hoje. Desde 18 de março, iniciou em Pernambuco uma série de desembarques e ingressos em novos partidos. Alguns, inclusive, como estratégias para as eleições municipais que acontecem em outubro. 

Neste viés se enquadraram os deputados estaduais Raquel Lyra, Claudiano Martins, André Ferreira, Joel da Harpa e Silvio Costa Filho. Raquel deixou o PSB por falta de apoio a sua candidatura para o comando de Caruaru, no Agreste - o seu pai, ex-governador João Lyra Neto também deixou seguiu o mesmo caminho; já Claudiano optou por deixar o PSDB e ampliar a base do PP também na região, nos bastidores há a expectativa de que o neoprogressista seja candidato a prefeito de Garanhuns. 

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Também nos mesmos moldes, Silvio Costa Filho trocou o PTB pelo PRB, abrindo a prerrogativa para a legenda petebista possa apoiar o PT nas eleições deste ano no Recife; ainda para integrar o pleito na capital pernambucana, André Ferreira ingressou no PSC e abriu mão do PMDB. Já Joel da Harpa deixou o PROS para ingressar no PTN e disputar o comando da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Mudaram ainda de legenda os deputados estaduais Romário Dias, que deixou o PTB e ingressou no PSD; João Eudes, migrando do PRP para o PDT; Álvaro Porto trocando o PTB pelo PSD e Alberto Feitosa que deixou o PR e passou a integrar o Solidariedade. 

Na Câmara Federal, alguns parlamentares que compõem a bancada pernambucana aproveitaram o período. Os deputados federais Ricardo Teobaldo trocou o PTB pelo PTN e Pastor Eurico o PSB pelo PHS. 

Um fato curioso é que um político só, o deputado federal Adalberto Cavalcanti, mudou três vezes de legenda, terminando na sua de origem: o PTB. Ele deixou a sigla petebista para ingressar no PMB, mas antes de assinar a ficha de filiação optou por aceitar o convite do deputado federal Silvio Costa para presidir o PTdoB no estado. Nessa quinta (17) ele decidiu voltar atrás e retornou para o PTB, enquanto havia tempo. 

Já na Câmara do Recife a brecha na legislação também foi bastante aproveitada. A vereadora Marília Arraes aproveitou a oportunidade para finalmente se desfiliar do PSB e ingressar no PT; Henrique Leite (ex-PT), Marcos Menezes (ex-DEM) e Jadeval Lima ingressaram no PDT; além de Erivaldo da Silva que havia anunciado que deixaria o PTC para comandar o PTdoB, mas se filiou ao PSD. 

A regra da janela partidária valia apenas para aqueles que foram eleitos para cargos proporcionais. Os que ocupam cargos majoritários, no caso, senadores, governadores, prefeitos e presidente da República não foram afetados porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a fidelidade partidária não pode ser aplicada a eles.

Vice-líder do governo, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB), encaminhou uma nota à imprensa questionando a legitimidade da participação dos políticos no ato que pediu o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e o combate a corrupção nesse domingo (13). De acordo com o parlamentar, os deputados federais que passaram pela mobilização no Recife se esqueceram de levar imagens de outras lideranças nacionais supostamente envolvidas em escândalos de corrupção, como a própria Lava Jato, para o protesto.  

No texto, Costa citou, entre outros, os nomes do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e do prefeito Geraldo Julio, ambos do PSB, citados na Operação Fair Play – que investiga irregularidades na construção da Arena Pernambuco; do senador Aécio Neves (PSDB) delatado, segundo ele, três vezes na Lava Jato, por receber propinas de Furnas; e do senador José Agripino, presidente do DEM, denunciado pelo Ministério Público acusado de receber propina de R$ 1 milhão no Rio Grande do Norte.

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“Parem de hipocrisia, deputados. Não defendo bandidos. Ao contrário, quero ver todos na cadeia; agora, de todos os partidos. Continuo dizendo que 95% da oposição brasileira não têm moral para agredir a história, a honra e a dignidade da presidente Dilma. Respeitem a presidente”, disparou o vice-líder. 

Veja o texto na íntegra:

"Os deputados federais de Pernambuco que fazem oposição à  presidente Dilma Russeff,  e que são aliados do PSB - cito o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio -, como  também algumas figuras desse partido que se imaginam relevantes, e que partiparam das manifestações deste domingo (13), deveriam ter  levado, além do pixuleco, fotos da Arena Pernambuco, cuja licitação, contratos e obra estão sendo investigados pela Polícia Federal e a Operação Fair Play, um dos braços da Operação Lava Jato.

Deveriam, também, ter levado uma resma de papel com o depoimento de Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, que revelou - em delação premiada - ter repassado R$ 20  milhões em propinas para o PSB de Pernambuco.

Deveriam, ainda, ter levado fotos do senador Aécio Neves, do PSDB, delatado três vezes na Lava Jato, por receber propinas de Furnas, a mais recente delação sendo feita pelo senador Delcídio do Amaral.

Deveriam, igualmente, ter levado fotos do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, que tem o governo investigado pelo Ministério Público de São Paulo, que aceitou denúncia por existência de cartel de empresas nos contratos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e uma outra denúncia por fraude na merenda escolar.

Deveriam, também, ter levado fotos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), suspeito de ser o proprietário de um milionário apartamento em París, citado também por Delcídio Amaral, que apontou o início do esquema de corrupção na Petrobras como retroativo ao governo tucano.

Parem de hipocrisia, deputados. Vocês deveriam, ainda, ter levado fotos do senador José Agripino, presidente do DEM, denunciado pelo Ministério Público por recebimento de propina de R$ 1 milhão no Rio Grande do Norte.

Considero legitimas as manifestações, até porque somos uma das grandes democracias do mundo, resultado da luta de milhares de brasileiros, muitos dos quais vítimas de tortura, morte e sequestros, e que dedicaram suas vidas para que atingíssimos o estágio atual de liberdade democrática.

Não defendo bandidos. Ao contrário, quero ver todos na cadeia; agora, de todos os partidos. Continuo dizendo que 95% da oposição brasileira não têm moral para agredir a história, a honra e a dignidade da presidente Dilma.

Respeitem a presidente".

Deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) é vice-líder do governo na Câmara Federal.

A ausência do quantitativo de deputados federais necessários para que o Partido da Mulher Brasileira (PMB) formasse uma bancada na Câmara Federal foi à justificativa utilizada pelo deputado pernambucano Adalberto Cavalcanti para trocar a legenda pelo Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB). Cavalcanti assinou, nesta quinta-feira (10), a filiação a legenda trabalhista e assumiu o comando da sigla em Pernambuco, ocupando o lugar o deputado federal Silvio Costa. 

“Não poderia continuar em um partido que não conseguiu preservar a sua bancada de deputados federais, inclusive o mínimo de cinco deputados para ter representação legislativa”, observou Cavalcanti. 

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Costa e Cavalcanti se reuniram na manhã de hoje, em Brasília, com o presidente nacional do PTdoB, deputado federal Luís Tibé (MG), com quem fecharam as articulações. Logo após Cavalcanti comunicar a presidente nacional do PMB, Suéd Haidar, que estava se desligando da legenda.

Agora, Silvio Costa assume a executiva do PTdoB no Recife.  “Esta articulação tem como objetivos o fortalecimento da pré-candidatura do deputado Adalberto Cavalcanti à Prefeitura de Petrolina, como também a dinamização das atividades do Partido Trabalhista do Brasil em Pernambuco”, justificou o vice-líder do governo, em nota encaminha a imprensa.

O vereador Erivaldo da Silva (PTC) desistiu de deixar a base do governo Geraldo Julio (PSB) e optou por ingressar no PSD. Até o início da tarde dessa terça-feira (22) já era dada como certa a ida de Eri, como é conhecido, para o PTdoB. Ele comandaria o partido na capital pernambucana, no estado a legenda é presidida pelo deputado federal Silvio Costa. A mudança, no entanto, foi alterada. Segundo ele, “nunca pensou em integrar o campo de oposição ao prefeito como havia sido especulado”. 

“Tomei a decisão de sair do meu atual partido e não queria me filiar a um partido que estivesse fora da base aliada. Recebi o convite do PSD e aceitei, pois me identifico com o partido. Decidi conversar com o prefeito para dizer que vamos continuar apoiando a gestão”, disse o vereador.

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O parlamentar ainda destacou que a administração do Recife, apesar das dificuldades financeiras vivenciadas no país, continua mostrando bons resultados em todas as áreas. “O prefeito é uma pessoa competente e não havia motivos para deixar de apoiar essa gestão que, com tantas dificuldades financeiras provocadas pela crise econômica do Brasil, vem se saindo tão bem”, destacou.

Diante do anúncio da criação do comitê pró-impeachment, nesta terça-feira (23), o vice-líder do governo na Câmara Federal, deputado Sílvio Costa (PTdoB), acusou a oposição de "trabalhar contra o Brasil” e de apostar no "quanto pior, melhor". Costa garantiu que "não haverá impeachment de Dilma, como quer transparecer a oposição”. 

"Não vai ter impeachment. O Congresso fará a reforma da previdência e os ajustes fiscais necessários para o país. Quem quer continuar arengando e quer atropelar o Brasil é a oposição", disparou o vice-líder.

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Em debate em rede nacional de rádio, com o líder da minoria na Câmara, Pauderney Avelino (DEM-AM), o vice-líder do governo afirmou que o Congresso Nacional tem "responsabilidade pública" com o país e vai aprovar as reformas que a economia nacional precisa para retomar o crescimento.

Para Silvio Costa, o comportamento da oposição é “indigno” ao “fazer campanha permanente contra Dilma” e reagiu relacionando acusações que já saíram contra líderes da minoria no processo da Lava Jato e em outros casos que estão sob investigação.

"Dilma é uma presidente honrada. A oposição não fala é das acusações contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Lava Jato, em Furnas e em Minas ou contra o líder do DEM, José Agripino, em Natal. O PSDB recebeu recursos de campanha das mesmas empreiteiras nas eleições, mas, aí pode? Para o PT é ilegal, para o PSDB é legal? Toda campanha tem seu comitê financeiro. Quem vai atrás de dinheiro é o comitê", argumentou Sílvio.

O candidato da chapa Pernambuco Vai Mais Longe ao governo do estado, Armando Monteiro (PTB), dará o pontapé inicial pela corrida ao Palácio do Campo das Princesas, neste domingo (6), em Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. O período de campanha inicia oficialmente no domingo e além de Brasília Teimosa, Armando acompanhado dos postulantes a vice, Paulo Rubem (PDT), e ao Senado, João Paulo (PT), também aportam em Casa Amarela, na Zona Norte. 

No início da manhã, às 9h, os candidatos vão participar de uma caminhada junto com a militância do PTB, PDT, PT, PSC, PRB e PTdoB. O ponto de encontro será em frente à sede da Conab, na Rua Comendador Moraes. A escolha por Brasília Teimosa, segundo Monteiro, se deu porque o bairro recifense representa o " berço das parcerias de Lula e Dilma com Pernambuco". 

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Logo depois do ato na Zona Sul, Armando, Paulo Rubem e João Paulo participam de uma reunião plenária no lado norte do Recife. O encontro está agendado para às 11h, no Clube Acadêmico do Morro, no Morro da Conceição.

O pré-candidato ao governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PTB), confirmou a adesão de mais um partido a chapa, nesta quinta-feira (12). No mesmo dia em que perde o PROS, o petebista vai contar com a participação do PTdoB no palanque dele. As discussões sobre o apoio, segundo o presidente nacional do partido, Luís Tibé, já acontecem há algumas semanas. O alinhamento foi definido na última terça-feira (10), quando aconteceu a Convenção Nacional do partido. 

Dissidente do G6 (formado também pelos partidos PHS, PSL, PRP, PRTB, PSDC), que já reforça a candidatura de Paulo Câmara (PSB), o PTdoB deve acrescentar cerca de 12 segundos de tempo de televisão para a campanha de Monteiro, que já tem o apoio do PT, PSC e PRB. 

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Ainda estão indefinidos o PDT, que nos bastidores já confirmou apoio ao petebista, e o PP, que provavelmente caminhará com a Frente Popular Pernambuco. A decisão do PDT será anunciada nesta sexta-feira (13), pelo presidente estadual da legenda, o prefeito de Caruaru, José Queiroz.  

 

 

 

 

 

Os partidos PSL, PRP, PRTB, PSDC, PTdoB e PHS oficializaram a criação de um novo bloco político denominado de G6. As seis legendas se uniram com o intuito de fortalecer as chapas para deputados estadual e federal, com a maior possibilidade de eleição. Além disso, segundo eles, também há possibilidades das siglas lançarem um nome para disputar o Governo de Pernambuco. 

“Todos nós temos uma quantia de voto mais modesta do que essas chapas maiores e a chance de eleição diminui efetivamente. O objetivo é, em primeiro lugar, eleger deputados federais e depois estaduais”, explicou, em conversa com o Portal LeiaJá, o pré-candidato a Câmara Federal e presidente nacional do PSL, Luciano Bivar. 

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O lançamento oficial do G6 aconteceu nessa quarta-feira (29) e mesmo integrando a base do governo, não descartaram a possibilidade de configurar a terceira via na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. “Vários partidos, como o próprio governo não tem nenhum candidato definido. Se for o caso, para obter ganhos eleitorais e tempo de TV, lançaremos candidatura própria. Mas não temos nada definido e não temos pressa”, sinalizou Bivar. O PSL já foi citado pelo governador Eduardo Campos como um dos partidos que serão procurados para integrar as diretrizes do programa de governo na disputa presidencial. 

Ainda de acordo com o pré-candidato, o G6 vai se reunir mensalmente para definir estratégias de campanha e articular quais serão os nomes para a disputa. A expectativa do bloco é eleger dois ou três deputados federais e até oito estaduais. “Temos 550 mil votos em testes pretéritos. Não é invenção. São números de eleições reais para prefeitos, vereadores e deputados”, garantiu Bivar. Atualmente, em Pernambuco, o G6 tem 156 vereadores, dois prefeitos, um vice e um deputado estadual.

Durante o cumprimento de uma agenda pública, nesta quarta-feira (11), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), negou as informações que foram divulgadas pela imprensa de que o vereador Marco di Bria (PTdoB) havia sido expulso da base governista na Câmara Municipal. O secretário de Relações Institucionais da PCR, Fred Oliveira, teria dito a Marco que ele não deveria cobrar mais ações da gestão, pois não fazia mais parte da base de Geraldo. 

“Isso na aconteceu, a relação com o vereador é muito boa. Está tudo tranquilo com ele. Não houve nenhuma expulsão”, destacou o socialista. Oliveira já foi protagonista, há mais ou menos um mês, de um desentendimento com outro parlamentar, o presidente da Câmara Vicente André Gomes (PSB). Na ocasião, até agressão física aconteceu. Questionado se as atitudes de Fred eram ou não condizentes, Geraldo afirmou que está satisfeito com o trabalho apresentado por todos os seus secretários, sem citar especificamente os desentendimentos. “Eu aprovo o trabalho que tem sido feito por todo o meu secretariado”, frisou. 

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A equipe de reportagem do Portal LeiaJá, ao participar de um evento no espaço cultura no bairro de Santo Amaro na noite desta segunda-feira (12) foi coagida, sendo proibida de tirar as fotos e entrevistar os candidatos e lideranças políticas que estavam presentes no local. O encontro contou com a presença do vereador e candidato a reeleição Marcos de Bria (PTdoB) que faz parte da coligação do também postulante ao executivo municipal, Daniel Coelho (PSDB), além de outras lideranças comunitárias e políticas da região.

Geraldo tem sido alvo de denúncias por parte de seus adversários políticos. O candidato a prefeito Humberto Costa (PT) já falou sobre o poder econômico de sua campanha e a cooptação financeira de alguns postulantes da chapa proporcional. Outro vereador que também é candidato a reeleição, Osmar Ricardo (PT), foi flagrado em eventos da Frente Popular do Recife, coligação de Geraldo, sendo acusando de fazer campanha e pedir votos para o socialista.

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“Eu estou fazendo uma campanha limpa e tem muitas candidaturas a vereador que decidem nos acompanhar. Todo apoio é bem vindo, os que decidiram nos acompanhar e fazer a campanha conosco. Eles podem vir, nós não estamos procurando ninguém”, defendeu Geraldo Julio que aparece com 39% das intenções de votos na pesquisa estimulada feita pelo Instituto de Pesquisa Mauricio de Nassau (IPMN).

Sobre a última pesquisa ele comentou: “ficou feliz com os resultados dessas pesquisa, pois somos um candidatura que partiu com números baixos e se tornou a única candidatura que cresce, reflete os sentimentos das ruas, a alegria e o entusiasmos. Isso continua a nos mover nesse sentindo de continuar com paz política e fazendo com a população um dialogo sobre o futuro da cidade”, declarou Geraldo.

Questionado sobre uma possível vitória no primeiro turno, ele respondeu: “Governa a cidade quem ganha e eleição. Se ganhar no segundo ou no primeiro governa pelo mesmo tempo: quatro anos. Então nos queremos ganhar, não importa se é segundo ou primeiro.”

No rádio e na TV, o deputado estadual Daniel Coelho, candidato do PSDB a prefeito do Recife, terá três minutos e 47 segundos para expor suas ideias durante o guia eleitoral. Esse, no entanto, não será o único espaço que o postulante terá para dialogar com os eleitores. Nesta quarta-feira, logo após o término da propaganda gratuita, Daniel continuará conversando com a população, ao vivo, através de seu site.

No programa online, que será realizado às segundas, quartas e sextas – dias em que os candidatos a prefeito apresentarão seus programas no guia –, Daniel responderá as perguntas feitas por eleitores sobre os mais diversos temas da cidade, assim como seguirá apresentando suas ideias explicitadas no programa de governo.

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Na internet, serão mais dez minutos de diálogo além do tempo que é concedido à coligação Renova Recife (PSDB/PPS/PTdoB), no rádio e na televisão. “Seguiremos nossa linha propositiva e aproveitaremos esse espaço na rede para continuar discutindo o Recife com a população”, afirmou Daniel Coelho.

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A inauguração do comitê do candidato a prefeito da cidade do Recife, Daniel Coelho (PSDB), foi bastante animada com vários militantes e simpatizantes da campanha tucana. O espaço fica na avenida Domingos Ferreira, na Zona Sul, e utiliza dois contêiners, um que servirá de escritório e outro que será usado para guardar material de campanha. A estrutura coberta por um toldo, que também foi usado na campanha de 2010, convida o eleitor a participar de encontros e discussões sobre a política no município.

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“Toda quinta-feira teremos um encontro no comitê que está aberto a todos, assim utilizamos um formato democrático e transparente, sem restrições de acesso”, comunicou Daniel Coelho. O espaço servirá de ponto de apoio para os postulantes ao cargo de vereador da coligação PSDB, PTdoB e PPS. Outro comitê será aberto no bairro da Encruzilhada, mas ainda não há uma previsão de quando ocorrerá a inauguração.

Daniel também comentou sobre a participação de liderança política do PSDB na sua campanha com o senador Aécio Neves (PSDB), o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra e o deputado federal líder da oposição no Congresso, Bruno Araújo. “Eventualmente podemos ter a presença de Aécio, Sérgio e Bruno, mas eles ficaram em alerta sobre as coisas que estão acontecendo em Brasília”, comentou Daniel, referindo-se ao julgamento do mensalão.

Quem chegou acompanhando o candidato tucano foi o candidato a vereador pelo PPS, Raul Jungmann, que antes era um dos nomes indicados como pré-candidato a prefeito. “Demorei a lançar minha candidatura como vereador porque tive que refletir sobre o assunto, mas amanhã meu material de campanha estará nas ruas. Também irei divulgar um manifesto sobre a necessidade de se discutir o papel do legislativo, que não pode ser tratado como quarto de despejo para essa política clientelista do executivo municipal”, defendeu.

Jungmann também falou da forma como vai atuar nessa eleição municipal. “Vamos utilizar redes sociais convidando outros candidatos a participar dessa discussão, debatendo por meio da  Twitcam. Outra proposta será a criação de Casas Comitê em residência dos eleitores, que são favoráveis a nossa candidatura.

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