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“O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” foi o tema da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), versão digital. Além de elogiar o assunto cobrado neste domingo (31), a professora Lourdes Ribeiro, com exclusividade para o LeiaJá, produziu um exemplo de texto sobre a temática.

Ao analisar o tema proposto, a docente indicou referências que poderiam ser utilizadas pelos candidatos, a exemplo de filmes. Lourdes também formulou algumas propostas de intervenção que cabem no texto.

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A seguir, confira o exemplo de redação produzido pela professora:

Em 2019, um dos filmes mais relevantes da atualidade estreava nos cinemas nacionais e mundiais: Bacurau. O longa se popularizou devido a fidedigna retratação da invisibilidade que grande parte da sociedade vivencia de uma maneira sarcástica, com alguns tons de alívios cômicos. Essa desigualdade não existe de hoje e, alguns fatores tornam essa situação mais difícil de ser minimizada, entre elas está a concentração de renda nas mãos de poucos e o estigma que algumas regiões do país sofre.

Primeiramente, é de conhecimento da maioria que tais riquezas não são distribuídas de maneira equivalente. No filme da Netflix “O poço”, é mostrada uma “prisão” em que as pessoas são separadas por andares e uma plataforma desce com vasta comida. Se as pessoas de cada setor comessem apenas o que precisavam, todos se alimentariam bem. Mas, como esperado, não é isso que ocorre. Quem está acima, além de comer em excesso, ainda inutiliza o que fica para os demais. Segundo pesquisa de 2012 do Banco Mundial de Alimentos, o Brasil é o quarto maior produtor de alimentos, mas de acordo com o levantamento o Índice Global da Fome, o país ainda ocupa posição preocupante.

Além disso, na década de 30, a geração modernista brasileira sentiu a necessidade de tornar a região Nordeste vista, já que a mesma passava por uma severa seca. Apesar do serviço social feito pelos autores, o local ficou estigmatizado e seus moradores ganharam o rótulo de “lutadores e sobreviventes”. Durante anos essa imagem foi repercutida e os estados tanto do Norte quanto do Nordeste foram/são negligenciados. Um exemplo recente dessa conjuntura foi a situação dos hospitais na região Amazônica na pandemia, que foram assistidos por pessoas que não estão no poder público.

Diante dos fatos apresentados, é notório que existem inúmeros desafios para sanar as desigualdades do país. Uma das medidas necessárias para minimizar tais desigualdades, seria a união do Poder Legislativo e Executivo, focando na mudança dos critérios de enquadramento de estados e municípios nos programas integrados de combate à pobreza e a utilização integral dos recursos de emendas ao Orçamento individuais e de bancada em programas que visam à redução da miséria. Dessa maneira, a realidade trazida pelo filme Bacurau, ficaria apenas no âmbito da ficção.

Para professoras ouvidas pelo LeiaJá, o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital foi mais fácil de ser desenvolvido do que o da versão impressa. Aplicada neste domingo (31), a redação teve como tema "O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil". A redação do Enem impresso foi aplicada em 17 de janeiro com a temática "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira".

Segundo a professora de redação Loures Ribeiro, a desigualdade entre regiões é mais próxima da grande maioria dos candidatos. "É um tema mais fácil devido à parte desfavorecida da sociedade vivenciar isso de perto. Acho que é mais próximo da realidade da grande maioria. Também acredito que as referências para eles [os candidatos] seriam melhores", opinou.

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Opinião semelhante foi apresentada pela professora de redação Amanda Batista. "Bem mais fácil. Uma realidade que muitos jovens vivenciam de perto, principalmente as desigualdade entre as regiões interioranas, periféricas, ribeirinhas, que enfrentam isso de forma mais latente", analisou.

Para a professora de redação Beth Andrade, os dois temas abordavam questões recorrentes nos últimos anos. "A questão da desigualdade sempre existiu. A saúde mental ganhou uma ascensão muito grande devido à pandemia", afirmou.

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--> Professoras indicam propostas de intervenção para redação

Professoras ouvidas pelo LeiaJá apontaram propostas de intervenção que poderiam ter sido usadas na prova de redação do Enem Digital, aplicado neste domingo (31). A primeira edição do Enem Digital trouxe como tema “O desafio de reduzir as desigualdades entre regiões do Brasil”.

Para a professora de redação Lourdes Ribeiro, o Ministério da Educação e as secretarias de Educação poderiam ser abordadas, ao tratar da busca pela igualdade educacional. “A gente pode falar também do SUS e do programa Mais Médicos, que era um programa que ia para as regiões mais remotas do Brasil”, pontuou.

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Falar das universidades seria uma boa proposta de intervenção, avalia a professora de redação Amanda Batista. “Maneiras de fazer com que a universidade chegue na periferia, chegue nas comunidades, porque a gente tem isso muito segregado hoje. Projetos de extensão e atividades. Pode usar o Ministério da Educação e o Governo Federal como agentes interventores”, disse. 

A professora de redação Beth Andrade também acredita que o candidato poderia concluir a redação citando ministérios do Governo Federal. “A gente pode trazer como grandes interventores para poder solucionar esse problema o Ministério da Educação, Ministério da Saúde e as secretarias municipais”, sugeriu Andrade.

Três professoras de redação apontaram sugestões de filmes que poderiam ser utilizados na prova de redação da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (31). Em sua primeira edição, o modelo de prova trouxe o tema "O desafio de reduzir as desigualdades entre regiões do Brasil".

O Poço (Espanha, 2019)

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Filme de terror, presente no catálogo da Netflix, se passa dentro de uma prisão vertical. Apresenta uma separação entre ricos e pobres em um local onde a comida é distribuída de cima para baixo. "O filme O Poço retrata de forma metafórica essa ideia das camadas sociais, as que são privilegiadas e as que não estão nesse patamar e acabam sendo desprivilegiadas na sociedade", disse a professora de redação Beth Andrade.

Bacurau (Brasil, França, 2019)

Filme dos diretores pernambucanos Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles aborda gêneros como drama, ficção científica, faroeste e terror. A história se passa em um povoado do sertão nordestino que está sendo invadido por estrangeiros. "Bacurau está aí para vencer o Oscar, esperamos, e também é uma referência muito boa para essa redação", afirma a professora Lourdes Ribeiro.

Parasita (Coreia do Sul, 2019)

Vencedor do Oscar de melhor filme em 2020, Parasita foi uma das grandes sensações do cinema estrangeiro nos últimos. Retrata as diferenças sociais ao contar a história de uma família desempregada, que vivia em um porão, e que começa a trabalhar para uma família rica. "Não tem filme melhor que fale sobre esse tema do que Parasita, ganhou um Oscar e aborda de todas as maneiras possíveis essa desigualdade que existe no Brasil", analisa a professora Amanda Batista.

Outras referências

As professoras também destacaram que Paulo Freire, Josué de Castro e Michel Foucault poderiam ser mencionados pelos candidatos. "Recomendo muito Paulo Freire, recomendo muito Foucault, com Vigiar e Punir, que dá para enlaçar nas relações com a escola e educação", acrescenta Batista.

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Após a divulgação do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, muitos estudantes se posicionaram sobre o assunto nas redes sociais. “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” foi o tópico escolhido pelo Ministério da Educação (MEC) para que os estudantes façam a produção textual neste domingo (31).

O assunto dividiu opiniões no Twitter e muitos candidatos criticaram ou concordaram com a proposição. "Que bom q eu n fiz o enem digital, que tema complicado", opinou um internauta. "O tema da redação do Enem digital tb foi brabíssimo, muito bom", comemorou outro. Confira, abaixo, as opiniões dos estudantes sobre o tema:

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Os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital fizeram apostas, neste domingo (31), para o tema da redação, instantes antes do processo seletivo. De acordo com os candidatos, o Enem seguirá abordando temas sociais.

Para a estudante Ana Silva, a redação deve abordar tabagismo ou educação. "Eu acredito que vai cair algo sobre isso, mas não ponho nenhuma expectativa", garantiu.

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Já o estudante Felipe Lexmark aposta em um tema mais inusitado. Segundo ele, a transexualidade deve ser tema da redação do Enem Digital. "Nunca caiu nada sobre isso, então acho que o tema deve ser esse", apostou.

Já Renata Rego não tem uma aposta específica, mas sugere temas de cunho social. "Eu acreditava que iria cair sobre doenças mentais, mas o Enem impresso já abordou isso, então eu aposto em algo social", disse a jovem.

Apesar do exame ser digital, a parte da redação seguirá o modelo tradicional do Enem. Nesse sentido, os estudantes deverão fazer o texto à mão, com caneta na cor preta em material transparente. “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira” foi a temática cobrada na versão impressa.

Neste domingo (31), são aplicadas as provas do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital. Diferentemente da prova tradicional, marcada por intensa circulação de candidatos, um dos pontos de aplicação no Recife é caracterizadi por muita tranquilidade. Em alguns momentos, nem parece que se trata de um processo seletivo, pelas ruas vazias.

Na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, localizada na área central da capital pernambucana, até as 11h45, apenas três estudantes tinham entrado no local de prova para fazer o Exame. O cenário é muito diferente da aglomeração costumeira característica deste processo seletivo. 

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Segundo a estudante Ana Silva, que chegou ao local de aplicação por volta das 11h15, a antecipação foi por conta do medo do atraso. "Eu moro em Dois Irmãos e fiquei com medo de chegar tarde e perder a prova", explicou. A jovem de 34 anos pretende cursar economia.

Também antes do início da aplicação, o estudante Felipe Lexmark chegou à Unicap. "Eu vim cedo porque tive medo de me atrasar. Eu poderia me perder em qualquer lugar e preferi não arriscar", disse o jovem, que mora na Macaxeira, Zona Norte do Recife, em entrevista ao LeiaJá.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. Segundo a organização da prova, 93.217 inscritos deverão participar do Exame em 104 cidades, uma vez que 2.896 candidatos do Amazonas não farão o modelo digital, em virtude dos aumentos nos casos do novo coronavírus no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

No primeiro dia do Enem Digital, os candidatos respondem 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que será feita à mão, no formato tradicional. Já no dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e Matemática. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

No domingo (31), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciará a aplicação piloto da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cem mil vagas foram ofertadas e 96.086 inscrições confirmadas.

As questões serão aplicadas em locais de provas designados pelo Inep, informados por meio cartão de confirmação de inscrição, disponível na Página do Participante. A diferença é que, em vez do papel (que permanecerá apenas para a redação), a prova será respondida através do computador. 

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Devido às inscrições serem limitadas e opcionais, não foi permitida a participação de treineiros. Também não haverá estrutura de atendimento especial no primeiro Enem Digital. 

O objetivo da digitalização da prova é melhorar processos logísticos, permitindo a realização de vários exames por ano, mediante agendamento. “O modelo de aplicação também é uma forma de incentivar as escolas a implementarem plataformas digitais para os alunos, além de estimular iniciativas de introdução dos estudantes à cultura digital, por parte das redes de ensino”, afirmou o Inep. 

De acordo com o presidente do Instituto, Alexandre Lopes, “não é meramente sobre fazer uma prova digital, o que é bom para haver questões melhores, mas para proporcionar flexibilização logística". "É a forma de conseguir uma economia maior, agilidade e questões melhores. As provas digitais representam o futuro da avaliação e a gente está trazendo isso para o Brasil, em termos de exames em larga escala, por meio do Enem”, acrescentou.

Estrutura das provas

No primeiro dia de aplicação, os participantes responderão a 90 questões de Linguagens, Ciências Humanas, além da redação. A prova de língua estrangeira será de espanhol ou inglês, a critério do aluno no ato de inscrição. 

Já no dia 7 de fevereiro, os candidatos responderão ao mesmo número de questões das áreas de Ciências da Natureza e matemática. A duração da aplicação é de cinco horas e meia no primeiro dia e de cinco horas no segundo.

Redação

No primeiro Enem Digital, a redação ainda será feita em formato impresso e deve ser escrita na folha de rascunho e posteriormente transcrita para a folha de redação definitiva que será entregue ao fiscal de sala. Os candidatos terão que utilizar caneta esferográfica confeccionada em material transparente e com tinta preta. Nenhum outro tipo será aceito, sob hipótese de eliminação.

Muitos estudantes temem a prova de redação devido ao peso atribuído a ela nos processos seletivos que garantem vagas em instituições de ensino superior públicas e privadas, refletindo fortemente na nota final do aluno. O texto deve ser escrito em prosa, no gênero dissertativo-argumentativo. 

Os estudantes que vão fazer o Enem 2020 irão se deparar com uma frase-tema e um texto de apoio que ajuda o estudante a se nortear quanto à escrita. Segundo o Manual de Redação do Enem 2020 divulgado pelo Inep, “você deverá defender uma tese – uma opinião a respeito do tema proposto –, apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando uma unidade textual". "Seu texto deverá ser redigido de acordo com a modalidade escrita formal da língua portuguesa. Você também deverá elaborar uma proposta de intervenção social para o problema apresentado no desenvolvimento do texto. Essa proposta deve respeitar os direitos humanos”, complementou o documento.

O participante pode zerar a produção textual caso descumpra alguns requisitos, como fuga ao tema, caso o texto completo somente tenha até sete linhas, se houver algum trecho deliberadamente desconectado do tema proposto ou não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame.

Cartão de confirmação

Os cartões de confirmação de inscrição do Enem Digital já estão disponíveis desde o dia 15 de janeiro na Página do Participante. Esse documento é importante pois contém informações como datas e os horários das provas, número de inscrição, opção de língua estrangeira e indicação de tratamento pelo nome social, caso essa solicitação tenha sido feita e aprovada. Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda que o inscrito leve o cartão nos dias de aplicação.

Declaração de comparecimento

Outro documento emitido pelo Inep que causa dúvida é a Declaração de Comparecimento. Ela serve para comprovar presença na prova e deve ser apresentada ao aplicador antes de entrar na sala em cada dia de provas. Normalmente, os participantes utilizam o documento para justificar ausências no trabalho, comprovando que foram fazer o Enem. 

“É importante lembrar que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não disponibilizará a Declaração de Comparecimento após a aplicação de cada dia de provas”, alertou o Inep.

Horários, prova e gabaritos

O Enem Digital 2020 seguirá o horário de Brasília. A abertura dos portões será realizada às 11h30. O horário consta no edital como 12h, mas o Inep decidiu abrir meia hora mais cedo para evitar aglomerações. 

O fechamento segue inalterado e será, impreterivelmente, às 13h e alunos atrasados não poderão entrar nos prédios para fazer o Exame. Entretanto, caso um estudante se atrase para o primeiro dia, é possível ir normalmente para fazer a prova no segundo.

Os participantes só podem sair dos locais de aplicação a partir das 15h30, sob pena de eliminação. O caderno de questões será divulgado pelo Inep às 19h no dia de cada prova digital, enquanto as respostas (gabaritos) só ficarão disponíveis até três dias úteis após a última prova.

Documentos

Os participantes que vão fazer o Enem 2020 precisam ficar atentos aos documentos que podem ser levados para identificação e acesso aos locais de provas. Segundo o Inep, é obrigatório apresentar via original de documento oficial de identificação com foto. 

São válidos a cédula de identidade expedida por instituições, como secretarias de Segurança Pública, polícias Militar e Federal ou pelas Forças Armadas ou pelo Ministério da Justiça para estrangeiros. Também será aceita identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes e que, por lei, tenha validade como documento de identidade, além do passaporte, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Carteira de Trabalho e Previdência Social (impressa e expedida após 27 de janeiro de 1997).

Covid-19 no Enem

A primeira prova digital do Enem será realizada em meio à pandemia de Covid-19 e, devido a esta realidade, uma série de adequações se fez necessária no conjunto de regras do Exame em busca da segurança de participantes e profissionais que trabalharão em sua aplicação. Todos os participantes devem utilizar máscara de proteção durante todo o período de permanência nos locais de prova, cobrindo sempre do nariz até o queixo. 

As exceções à regra são os momentos de realizar os procedimentos de identificação, quando o estudante deve retirar o equipamento de proteção pelas tiras para permitir que o fiscal possa ver seu rosto, e ao alimentar-se. Segundo o Inep, é permitido levar água dentro de garrafas dos próprios participantes confeccionadas em material transparente e sem rótulo e os alimentos devem estar dentro de sacos transparentes ou em sua embalagem original. 

No dia 29 de março, serão liberados os resultados individuais dos estudantes que fizeram o Enem Digital e também a edição impressa. O Instituto também dá algumas orientações aos participantes. Confira abaixo algumas delas:

- Guardar, antes de entrar na sala de provas, em envelope porta-objetos, a Declaração de Comparecimento impressa, o telefone celular e quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados, além de outros pertences não permitidos.

- Manter os aparelhos eletrônicos como celular, tablet, pulseiras e relógios inteligentes com todos os aplicativos, funções e sistemas desativados e desligados, incluindo alarmes, no envelope porta-objetos lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local de provas.

- Manter, debaixo da carteira, o envelope porta-objetos, lacrado e identificado, desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva do local de provas.

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Apesar de a resolução das questões ser toda feita por meio do computador, na primeira aplicação do Enem Digital a prova de redação continuará sendo ”à moda antiga”, ou seja, manuscrita. Os participantes deverão fazer o texto a mão em uma folha de rascunho fornecida pelo fiscal e, em seguida, passar a limpo para a folha de redação definitiva.

Um detalhe importante que não deve ser esquecido nesse contexto é a caneta. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a caneta deve ser, impreterivelmente, de tinta preta e fabricada em material transparente sob pena de eliminação do participante. Qualquer outro tipo de caneta, ou ainda lápis e lapiseira, deverá ser guardado dentro da embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicador, devidamente lacrada e acomodada embaixo da cadeira dos participantes.

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A redação será feita no próximo domingo (31), primeiro dia de provas do Enem Digital, quando os estudantes também irão responder às questões de Linguagens e de Ciências Humanas. Os portões dos locais de prova serão abertos às 11h30 e o fechamento às 13h, com início da prova às 13h30.

O Exame terá cinco horas de duração. No segundo dia de provas (7 de fevereiro), quando os participantes respondem às provas de matemática e Ciências da Natureza, os horários de abertura e fechamento de portões são os mesmos, assim como o início das provas. A mudança está na duração, que será de cinco horas.

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No Twitter, um morador de um edifício localizado perto de uma escola, no qual estava sendo aplicada a prova impressa do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, aparece ajudando os vestibulandos explicando, com um microfone, o significado da palavra “estigma”. O termo esteve presente no tema da redação deste ano: "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira".

Nas redes sociais, o vídeo rapidamente foi compartilhado e vários estudantes comentaram: "Por que não tinha um anjo desse onde a gente fez a prova?", indagou um internauta. "Queria alguém falando isso para mim lá na hora", comentou outra.

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No primeiro dia do Enem 2020, realizado nesse domingo (17), os estudantes responderam 90 questões de Ciências Humanas e Linguagens. Além de uma redação. No segundo dia, em 24 de janeiro, os vestibulandos resolverão 90 questões de Ciências da Natureza e matemática.

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A professora de redação Lourdes Ribeiro escreveu um exemplo de texto com base na proposta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, aplicado neste domingo (17). Nesta edição, o tema da redação foi 'O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira'. Confira a redação modelo abaixo:

Em meados do século XIX, a histeria se tornou alvo de estudos, chegando a ser criado um hospital na França de nome La Salpêtrière. Jean Martin Charcot direcionou a análise da doença de um modo que a fez ser associada ao erótico, sendo inclusive, utilizada em ensaios e obras do surrealismo. Tendo em vista que há séculos as doenças mentais são estudadas e vistas de maneira distorcida é necessário que se analise as causas e consequências de tais atos, os quais, reverberam até o presente.

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Pode-se observar que existe uma visão equivocada e, até mesmo, negligente vinculada às doenças mentais. No Antigo Testamento existem algumas passagens que relatam como as pessoas que possuíam tais transtornos eram tratadas como “possuídas pelo demônio”. Esse ponto de vista foi sendo alterado ao longo dos anos, mas, na maioria das vezes, excluindo os doentes do ciclo social, estigmatizando, rotulando como incapazes, tratando de forma preconceituosa. A falta de informação sobre o assunto é um dos fatores mais relevantes para manter tais preconceitos.

Devido a isso, consequências graves são notadas na sociedade como um todo. No filme Coringa é retratado o que pode acontecer com alguém que é invisibilizado por possuir desorganização mental. O personagem chega ao ápice da revolta, tornando-se um assassino frio e instaurador do caos. O que é retratado no longa parece ser algo exagerado e irreal, mas quantas doentes mentais não acabam cometendo suicídio por não terem assistência e por não serem levados a sério? Sabe-se que o Brasil, segundo a OMS, é um dos países com maiores índices de ansiedade e depressão e, ambas são, também, doenças mentais. 

Em virtude dos fatos mencionados, é necessário que haja um trabalho voltado para a desconstrução dessas ideias enraizadas na sociedade brasileira. Uma parceria entre o Ministério da Saúde e a mídia para que, através das redes sociais, houvesse uma divulgação ampla com psicólogos esclarecendo o que, de fato, são as doenças mentais, seria um grande passo para iniciar a propagação de uma informação responsável. Dessa maneira, estigmas como os propagados por Jean Martin Charcot seriam desfeitos.

Professores e candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) celebraram, neste domingo (17), o tema da redação da prova impressa. ‘O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira’ foi o assunto central escolhido pela organização do processo seletivo. Referência na docência brasileira, a professora Fernanda Bérgamo, em análise para o LeiaJá e Vai Cair No Enem, não economizou elogios à temática.

“Adorei o tema. É extremamente acessível, de uma discussão muito frequente entre os jovens, professores e alunos. Por essa razão, é um tema que vai determinar uma correção muito justa, porque uma forma muita justa de avaliar o candidato é quando ele tem domínio sobre o assunto principal e não foram poucas as vezes que discutimos a questão das doenças mentais em nossa sociedade”, comemorou Fernanda Bérgamo.

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A educadora analisou como importante a discussão do tema para a sociedade como um todo. “Isso é tão importante e pertinente que a universidade de Harvard elencou entre as dez doenças mais incapacitantes, cinco de origem psiquiátrica, como a depressão, a esquizofrenia; isso foi discutido em sala de aula”, destacou a professora de redação.

Ainda sobre a temática, Fernanda Bérgamo lembrou que, durante a pandemia da Covid-19, houve um movimento nacional solidário de apoio aos cidadãos isolados que apresentavam sinais de problemas de ordem emocional. “Em tempos de pandemia, nós vimos as pessoas preocupadas e solidárias em relação a quem estava isolado, mais tristonho, depressivo. Também foi discutido um tema muito preocupante, que é a quantidade de suicídio dentro da sociedade”, comentou.

Fernanda Bérgamo alerta que apesar da facilidade que os alunos têm para abordar o tema da redação, há uma preocupação sobre como eles interpretaram o termo “estigma”. “Talvez, a preocupação tenha sido em relação ao domínio do significado da palavra estigma. Mas, mesmo que ele não tenha sido tratado de uma forma muito objetiva, no sentido denotativo, estigma como cicatriz, como desonra, o aluno vai pensar o estigma como preconceito, que é sempre associado às doenças mentais na sociedade brasileira, e isso vai poder fundamentar uma tese excelente e propostas de intervenção muito práticas”, finalizou.

Além de redação, os candidatos responderam questões de Ciências Humanas e Linguagens. No dia 24 deste mês, os feras enfrentarão quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

O tão esperado tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 já foi divulgado. “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira” foi o assunto escolhido para a produção textual dos estudantes que fazem, neste domingo (17), o processo seletivo. Diante do conteúdo, professores celebraram o tema.

“Sensacional”, vibrou o professor Eduardo Pereira. “O aluno poderia falar da Constituição Federal de 88, Declaração Universal dos Direitos Humanos, trazer uma perspectiva histórica, uma vez que o olhar sobre a pessoa que tem essa patologia e de uma forma geral para que toda sociedade seja tratada com mais dignidade”, explicou.

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“É um tema atual, a pandemia trouxe isso à tona, diversas doenças de cunho mental foram desenvolvidas pelas pessoas durante a pandemia por causa do confinamento e é um tema que exige uma grande necessidade de se comentar porque existe muito preconceito e muito estigma ainda”, ressaltou o professor Talles Ribeiro.

“O fera que está inteirado no assunto e se conseguir dar uma olhada nos textos de apoio de maneira concentrada e atenta, com certeza vai fazer uma redação excelente”, pontuou a professora Lourdes Ribeiro. Ainda segundo a docente, o conteúdo poderia ser trabalhado de uma forma determinante. “Poderia ser abordado mesmo o preconceito em que a depressão é uma doença subestimada”, disse.

Já segundo a professora Tereza Albuquerque, vários assuntos poderiam ter sido abordados diante de um tem que contemplou minorias. “Poderia falar da depressão, poderia falar de transtornos alimentares, de qualquer doença que estivesse ligada a transtornos mentais. E o mais importante: o aluno que citou o Holocausto de Mariana ganhou muita vizibilidade dentro dessa redação”, garantiu.

O professor Felipe Rodrigues também aprovou o tema da redação do Enem 2020. “Podemos fazer análises com Foucalt em História da Loucura, podemos remontar a questões até mesmo de sociologia clássica. Ele pode remeter ao capacitismo, que é um tema atual, contemporâneo, por exemplo, no reality show A Fazenda”, explicou.

"Ele possibilita que o aluno coloque em discussão aspectos que estiveram em alta durante todo o ano passado. Foram colocados em pauta a volta tratamentos como eletrochoque, internação em manicômios, como um certo reforço de políticas públicas aos discursos capacitistas e mesmo de estigmatização”, explica a coordenadora de redação do Poliedro, Maria Catarina Bózio.

A docente ainda dá algumas dicas que os estudantes podem usar na produção textual. “Como repertório, os alunos tinham, de forma bastante acessível, diálogo com literatura brasileira, colocando O Alienista; mais próximo da sua dinâmica cotidiana, o próprio uso de palavras pejorativas, como o termo retardado; pensar em algumas figuras brasileiras icônicas do assunto, como o artista Arthur Bispo do Rosário; a médica Nise da Silveira, que foi uma das primeira em contexto nacional a defender uma política claramente antimanicomial”, revela.

Os estudantes respondem, neste domingo (17), a 90 questões de Ciências Humanas e Linguagens, além da produção textual.

Veja, abaixo, as análises dos docentes:

Revelado após o fechamento dos portões, a expectativa em torno do tema da redação do Enem 2020 deu vez a um sentimento de contentamento por abordar um assunto tão sensível e atrelado ao cotidiano, sobretudo no atual período de pandemia. “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, é a temática da dissertação indicada pelo Ministério da Saúde (MEC), neste domingo (17).

O presidente da Sociedade Pernambucana de Psiquiatria, Dr. Amaury Cantilino, aprovou a escolha do MEC e acredita que a ampliação do debate é fundamental para reduzir casos de psicofobia - quando há preconceito contra pacientes de transtornos mentais e seus respectivos tratamentos. “A gente fica muito contente. O fato de ter isso como tema do Enem é um trabalho em conjunto da Sociedade de Psiquiatria, da Imprensa, que tem participado do debate, e da sociedade em geral, que já vem trabalhando nesse tema há bastante tempo”, ressaltou.

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Para o psiquiatra, o tema deve facilitar o desenvolvimento do conteúdo para o grande público do Enem. De acordo com Cantilino, cada vez mais os jovens têm se interessado pelas pautas de saúde mental e, consequentemente, eles sofremmenos dificuldades para conversar sobre os próprios transtornos. "O jovem consegue ter uma visão dos transtornos mais aprofundada do que a gente tem. Cada vez mais ele não se sente envergonhado", pontuou.

A psicóloga Thaís Oliveira reforça a importância de abordar uma perspectiva 'humanizada' sobre a temática, o que pode garantir uma boa pontuação na prova escrita. “Eu acho que é um ponto positivo desse tema vir à tona. Ele diz respeito ao fortalecimento das questões que envolvem transtorno para as pessoas falarem mais sobre a saúde mental”, destacou.

Ela lembra que a discussão acerca do assunto era muito negligenciada, mas a condição de julgamento se modificou nos últimos anos. “Pensando nesse campo emocional, de fato ainda tem muito tabu quando a gente discute sobre a questão dos transtornos mentais. Isso vem muito arraigado ao próprio esclarecimento, que não se tinha antes em relação a essas questões de transtornos mentais”, descreveu.

Todos os anos, o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) gera grandes expectativas nos candidatos. Neste domingo (17), alguns feras deram suas apostas acerca do assunto que seria pedido na redação deste ano.

Na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife, a estudante Nicole Alves, de 17 anos, listou alguns acontecimentos do último ano como possíveis temas. As queimadas na Amazônia, a pandemia e o recente colapso nas unidades de saúde de Manaus (AM), que ficaram sem oxigênio em meio à alta da segunda onda da Covid, foram listados por ela. "Mas pode ser que venha um tema inesperado, né?", ponderou a jovem que pretende conquistar uma vaga no curso de nutrição.

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O estudante Vinícius Martins, de 22 anos, que tenta uma vaga para educação física, apostou em um tema relacionado à saúde. "Com toda essa pandemia, essas crises sanitárias, acho que vai ser algo voltado para saúde, mas pode ser alguma coisa de política também". Já Alana Victória, de 15 anos, estreante no Enem, chutou um tema bem diferente dos demais entrevistados. "Acho que pode ser sobre alfabetização. Eles andaram soltando algumas coisas sobre isso no Instagram do Inep".

Neste domingo (17), primeiro dia do Enem 2020, os candidatos respondem, das 13h30 às 19h, questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Já no dia 24 deste mês, os feras enfrentarão quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

A versão digital está programada para o dia 31 de janeiro e 7 de fevereiro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame, cujo resultado está programado para março.

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Nesta sexta-feira (15), o LeiaJá e o Vai Cair No Enem promovem mais uma live com foco no Exame Nacional do Ensino Médio. Às 20h, no youtube.com/vaicairnoenem e no Instagram, os candidatos poderão acompanhar dicas exclusivas de redação e história.

Abordando recursos coesivos e operadores argumentativos, o professor Diogo Xavier promete revelar informações essenciais para quem busca uma grande nota em redação. Já a professora de história Cristiane Pantoja resolveu destrinchar o II Império, um dos assuntos mais importantes da disciplina.

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As provas do Enem impresso serão realizadas no domingo (17) e no dia 24 deste mês. No primeiro dia, os feras enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, enquanto na segunda etapa, haverá quesitos de Ciências da Natureza e matemática. Confira todos os detalhes da cobertura do LeiaJá e do Vai Cair No Enem.

Nesta quinta-feira (14), o Vai Cair no Enem e o LeiaJá realizam uma live para auxiliar a revisão dos estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 nos próximos dias 17 e 24 de janeiro, quando serão aplicadas as provas de redação, Linguagens e Ciências Humanas. 

A partir das 20h, os professores de geografia e atualidades Benedito Serafim e de português Felipe Rodrigues estarão ao vivo no YouTube do Vai Cair no Enem dando dicas sobre o texto da redação e abordando a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. O público também poderá acompanhar a transmissão através do Instagram @vaicairnoenem

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Nesta quarta-feira (13), às 20h, o LeiaJá e o Vai Cair No Enem trazem mais uma live com dicas para os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio. Por meio do Instagram e do YouTube, o público poderá acompanhar aulas de história e redação.

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República Velha é o tema escolhido pela professora de história Thais Almeida. Tereza Albuquerque, por sua vez, selecionou dicas relevantes para quem busca um grande desempenho na redação do Enem. A apresentação da live fica por conta de Thayná Aguiar.

Confira, a seguir, o cronograma de transmissões do Vai Cair No Enem, além dos detalhes do LeiaJá na cobertura da prova.

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As provas impressas serão realizadas no domingo (17) e no dia 24 deste mês. No primeiro dia, haverá questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, enquanto no segundo, os candidatos enfrentarão quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

Componente importante do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação é uma parte da prova que faz a diferença na média do estudante. Quanto melhor for o desenvolvimento do candidato, maior é a chance de atingir uma boa nota e até alcançar o mil. 

A professora de redação Lourdes Ribeiro listou e explicou, para a reportagem do LeiaJá, sete passos importantes para que o fera chegue à nota mil na redação do Exame, como treinar a escrita; ter o hábito de ler – já que, segundo a docente, o aluno precisa estar afiado nas regras gramaticais e ortográficas; atenção às competências exigidas na redação; estar atualizado sobre os acontecimentos, acompanhando veículos de comunicação, conforme indica a professora; entre outros. Confira os sete passos, detalhadamente, a seguir:

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1 - Treine bastante

Os candidatos sabem como estudar português, matemática, história e as outras disciplinas, mas nem sempre sabem como estudar para a redação. Como você precisa estar craque na escrita e na estruturação do texto, o segredo é treinar.

2 - Atenção aos textos de apoio

Na prova de redação do Enem, o aluno tem alguns textos de apoio. É essencial ler com atenção essas referências, que podem ser notícias, artigos ou até uma história em quadrinhos ou charge. Elas trazem, muitas vezes, dados estatísticos, que devem ser interpretados para demonstrar a gravidade do problema proposto

3 - Leia muito

Você precisa estar craque nas regras gramaticais e de ortografia. Uma boa dica para isso é ter o hábito de ler. Por isso, dedique um tempinho diário para a leitura de um livro. Não precisa ser uma obra exigida para o vestibular, pode até mesmo ser a do seu autor preferido

4 - Fique atento às competências exigidas na redação do Enem

O Exame exige que o candidato demonstre algumas competências na redação. São elas: domínio da escrita formal da língua portuguesa; compreensão da proposta da redação; habilidade para selecionar, organizar e interpretar dados, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; conhecimento para a construção da argumentação; elaboração de proposta de intervenção para o tema abordado.

5 - Faça um rascunho

Muitos alunos, quando veem o tema da redação, já querem sair escrevendo — e esse é um dos maiores erros -. É necessário fazer um rascunho para que você possa ordenar suas ideias e seguir a estrutura pedida no texto.

6 - Mantenha-se atualizado

O aluno deve estar bem informado para fazer uma boa redação do Enem. Por isso, acompanhe telejornais, sites de notícias, revistas, podcasts e tente entender os principais acontecimentos nacionais e internacionais. Nessa hora, procurar por artigos de opinião pode ajudar

7 - Saiba argumentar

A prova de redação do Enem exige que o candidato desenvolva um texto dissertativo-argumentativo. Não se trata de um emaranhado de informações, e é preciso que ele aborde um problema e defenda seu ponto de vista em relação à questão.

As provas impressas do Enem 2020 serão realizadas nos dias 17 e 24 deste mês, enquanto as provas da versão digital do Exame serão nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Na primeira parte, os candidatos responderão questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Na segunda, os feras terão quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

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O professor de história José Carlos Mardock aborda avanços e crise do capitalismo no Século XX. Em redação, o educador Eduardo Pereira revela três passos para a redação nota mil. Todas as aulas podem ser conferidas no youtube.com/vaicairnoenem: A apresentação da live ficará a cargo de Thayná Aguiar. Confira, a seguir, o cronograma de transmissões do Vai Cair No Enem, além dos detalhes do LeiaJá na cobertura da prova.

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As provas impressas serão realizadas no domingo (17) e no dia 24 deste mês. No primeiro dia, haverá questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, enquanto no segundo, os candidatos enfrentarão quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

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