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Após a confirmação da disputa no segundo turno, os candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) têm um dia de reuniões para programar a agenda e a estratégia de campanha para as próximas três semanas.

Dilma, que obteve 41,59% dos votos, na verdade, se reuniu desde ontem com líderes do partido e aliados para definir como será o andamento da coligação Com a força do povo. A sequência de encontros teve continuidade nesta segunda-feira no palácio da Alvorada. É possível que a candidata à reeleição viaje ainda nesta segunda-feira (6) para a Bahia, onde Rui Costa foi eleito governador.

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Aécio, que recebeu 33,55% dos votos, não deve ter compromissos de campanha nesta segunda, além das reuniões com a equipe da coligação Muda Brasil. Tanto ele como Dilma irão iniciar os acordos para conquistar o eleitorado de Marina Silva (PSB), terceira colocada na disputa eleitoral, e dos demais candidatos à Presidência.

A votação apertada aponta para um acirramento da campanha no segundo turno. Nesse domingo (5) mesmo, Dilma criticou o PSDB e mostrou o tom que deverá assumir no segundo turno. "O povo não quer os fantasmas do passado de volta, com a recessão, arrocho e desemprego do PSDB, que governou para apenas um terço da população, abandonando os que mais precisam e jamais promoveram, quando tiveram oportunidade, políticas de inclusão e redução da desigualdade". 

Aécio deverá manter o mote da necessidade de mudança, como foi visto nesse domingo, ao comemorar a ida ao segundo turno. “O que nós ouvimos ao longo desses últimos meses foi a candidata oficial e seus assessores achando que venciam essas eleições no primeiro turno. Quem venceu as eleições no primeiro turno foi o povo brasileiro, foi o sentimento de mudança que hoje se alastra por todo o país”, frisou.

O segundo turno está marcado para o dia 26 de setembro. Os candidatos e coligações poderão recomeçar a campanha a partir das 17h desta segunda.

JOÃO PESSOA (PB) - A Eleição para Governador da Paraíba vai seguir para segundo turno. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o atual Governador Ricardo Coutinho (PSB) foram os dois mais votados com a apuração totalizada às 22h30.

Cássio alcançou 47,44%, enquanto Ricardo teve 46,05%. Segundo o Superior Tribunal Eleitoral, 965.397 votos foram destinados ao senador, e 937.009 eleitores escolheram a reeleição de Coutinho.

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Esta é nona Eleição que Cássio Cunha Lima disputa. Ele se elegeu em todas as candidaturas, tendo sido deputado Federal (duas vezes), Prefeito de Campina Grande (três vezes), Governador da Paraíba (duas vezes) e está agora exercendo o mandato de senador. Cassado em 2009, teve a candidatura a senador liberada e recebeu mais de um milhão de votos.

Para Ricardo Coutinho, esta é a décima Eleição. Ele já foi vereador e prefeito de João Pessoa, além de deputado estadual, mas perdeu outras duas disputas para deputado estadual. Em 2010, recebeu o apoio de Cássio na candidatura ao Governo e também mais de um milhão de votos.

Cássio salientou a primeira colocação na votação em discurso. “Vencemos o primeiro turno e, com as bênçãos de Deus, com a vontade do povo da Paraíba, vamos vencer também o segundo turno", declarou em entrevista coletiva em Campina Grande.

Ricardo Coutinho irá comemorar a ida ao segundo turno na praia de João Pessoa, mas não tem horário previsto para chegar ao local e falar com a imprensa.

O presidenciável do PSDC, José Maria Eymael, está nesta noite no diretório estadual do PSDB, onde os tucanos comemoram os resultados dessas eleições, com a reeleição do governador Geraldo Alckmin, a ida de Aécio Neves para o segundo turno e a eleição de José Serra para o Senado Federal. Indagado pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, sobre quem apoiaria no segundo turno, disse que iria analisar. Mas, em seguida falou: Aécio Neves.

Catorze estados terão um segundo turno para escolher seu governador. Confira abaixo:

Rio de Janeiro
Luiz Fernando Pezão (PMDB) com 40,59% dos votos X Marcelo Crivella (PRB) com 20,25% dos votos

Rio Grande do Sul
José Ivo Sartori (PMDB) com 40,42% dos votos X Tarso Genro (PT) com 32,56% dos votos

Goiás
Marconi Perillo (PSDB) com 45,87% dos votos X Iris Rezende (PMDB) com 28,39% dos votos

Paraíba
Cassio Cunha Lima (PSDB) 47,59% dos votos X Ricardo Coutinho (PSB) com 45,88%

Amazonas
José Melo (PROS) com 43,05% dos votos X Eduardo Braga (PMDB) com 42,81% dos votos

Distrito Federal
Rollemberg (PSB) com 45,23% dos votos X Jofran Frejat (PR) com 27,97% dos votos

Mato Grosso do Sul
Delcídio (PT) com 42,92% dos votos X Reinaldo Azambuja (PSDB) com 39,09% dos votos

Rondônia
Confúcio Moura (PMDB) com 35,91% dos votos X Expedito Júnior (PSDB) com 35,40% dos votos

Amapá
Waldez (PDT) com 41,99% X Camilo Capiberibe (PSB) com 27,61% dos votos

Ceará
Camilo (PT) com 47,65% dos votos X Eunício (PMDB) com 46,46% dos votos

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Rio Grande do Norte
Henrique Eduardo (PMDB) com 47,32% dos votos X Robinson Faria (PSB) com 42,15% dos votos

Roraima
Suely Campos (PP) com 100.973 votos X Chico Rodrigues (PSB) com 91.578 votos

Pará
Helder Barbalho (PMDB) com 49,89% X Simão Jatene (PSDB), com 48,47% dos votos

Acre
Tião Viana (PT) com 49,75% dos votos válidos X Marcelo Bittar (PSDB) com 30,10% dos votos

O candidato do PSB ao governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, comemorou neste domingo (5) a primeira colocação no primeiro turno das eleições para o governo do DF e evitou dizer se aceitaria um diálogo com o PT local no segundo turno. "Não vamos procurar partidos, não vamos procurar candidatos. Vamos dialogar com a população", afirmou.

Questionado se aceitaria a participação do PT em um eventual governo, Rollemberg desconversou e cutucou o adversário petista. "Não estamos discutindo participação em governo. O candidato Agnelo (Queiroz, do PT) tinha apoio de mais de 15 partidos e não foi sequer para o segundo turno", disse, acrescentando que a população está insatisfeita com os partidos políticos.

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Rollemberg ficou na primeira posição da corrida eleitoral para o governo do DF, com mais de 45% dos votos, quando havia 99,95% das urnas apuradas. Em segundo lugar ficou Jofran Frejat (PR), com quase 28% dos votos. O atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do PT, ficou com pouco mais de 20% dos votos e não irá para o segundo turno.

O candidato do PSB acompanhou a apuração dos votos acompanhado da família e foi para o comitê de sua campanha, na região central de Brasília, quando os dados do TSE já indicavam com certeza o segundo turno nas eleições para o governo do DF. Antes da chegada dele, com cerca de 80% das urnas apuradas, os apoiadores do candidato soltaram fogos de artifício em frente ao comitê e comemoraram com cerveja e refrigerantes.

Questionado sobre os planos de atuação no segundo turno, Rollemberg disse que a estratégia não mudará. "O segundo turno é uma outra eleição, mas a estratégia é a mesma", disse. "Vamos continuar dialogando com a população e apresentando propostas. Teremos mais tempo para fazer isso. Eu tenho certeza que nosso programa de governo expressa o desejo de mudança da população de Brasília".

Na pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 1º e 2 de outubro, a simulação do segundo turno entre Rollemberg e Frejat aponta que o senador venceria com 56% dos votos, enquanto o candidato do PR teria 30%.

Reviravolta

A liderança de Rollemberg na corrida eleitoral do DF é resultado de uma reviravolta causada pela disputa do governo do DF, desde que o ex-governador José Roberto Arruda (PR) desistiu de concorrer ao governo, no dia 13 de setembro, sendo substituído por Jofran Frejat, que ocupava o posto de vice na chapa. Arruda foi preso pela Polícia Federal quando governou o DF, entre 2006 e 2010, e vinha enfrentando uma batalha judicial para conseguir permanecer na disputa deste ano por ter sido enquadrado como ficha suja.

Arruda, que chegou a liderar as pesquisas no DF, é suspeito de envolvimento com um esquema de compra de apoio político conhecido como "mensalão do DEM", partido ao qual era filiado quando chefiou o Distrito Federal anteriormente. O caso veio à tona há quatro anos, com a divulgação de vídeos de Arruda e de aliados recebendo dinheiro.

Carioca, com 55 anos, Rollemberg já foi deputado distrital, secretário de Turismo, Lazer e Juventude do Distrito Federal e deputado federal. Senador pelo DF e líder do PSB no Senado, Rollemberg integra as comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA); Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); Assuntos Econômicos (CAE); e Assuntos Sociais (CAS); além de presidir a Comissão Especial de Modernização do Código de Defesa do Consumidor.

O nome do próximo presidente da República só será decidido em segundo turno. Com quase 93% das urnas apuradas até o momento, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) enfrentam agora a segunda rodada de embates para a conquista dos votos dos demais candidatos. O segundo turno está marcado para o dia 26 de outubro, de acordo com o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A petista liderou a preferência dos eleitores com 40,96% dos votos válidos. Já Aécio surpreendeu na reta final da campanha e foi o segundo mais votado, com 34,30%. Em terceiro, Marina ficou com 21,14%. Os demais votos foram distribuídos da seguinte forma: Luciana Genro (PSOL), 1,58%; Pastor Everaldo, 0,75%; Eduardo Jorge (PV) obteve 0,62%; Levy Fidelix (PRTB), 0,44%; Zé Maria (PSTU), 0,09%; Eymael (PSDC), 0,06%; Mauro Iasi, 0,05% e Rui Costa Pimenta (PCO), 0,01%.

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Ao todo, 142.822.046 eleitores foram às urnas neste domingo (5). Desses, 94.034.990 efetivamente indicaram os candidatos. Os votos brancos e nulos - que são desconsiderados na contagem de votos - somaram 9,6%.

Dilma venceu em quase todo o Nordeste, com exceção de Pernambuco, único estado onde Marina foi a mais votada. A petista também liderou os votos no Amazonas, Pará, Tocantins, Acre, Amapá, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Já Aécio foi o mais votado no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Hoje cedo, após votarem, os dois candidatos que agora seguem para o segundo turno mostraram confiança de seguirem adiante no processo eleitoral. "Alegro-me por ter feito uma campanha defendendo os valores, princípios e propostas nas quais acredito", disse Aécio. Já Dilma disse que sempre trabalhou com a possibilidade de disputar os dois turnos. "Eu tenho clareza que, nos últimos 12 anos, nós transformamos o Brasil pacificamente. Quem quer manter suas mudanças luta por ele. Tenho a convicção que podermos continuar fazendo as mudanças que o Brasil precisa", frisou.

Campanha

De acordo com o calendário eleitoral, a propaganda para o segundo turno já começa nesta segunda-feira (6). Os candidatos e coligações poderão veicular as propagandas através de alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e 22h, bem como promover comício ou utilizar de aparelhagem de sonorização fixa, entre 8h e 0h. Também já será permitida a realização de carreata e distribuição de material de propaganda.

O prazo para o início do guia eleitoral é sábado (11), 15 dias antes do pleito. A veiculação será encerrada no dia 24 de outubro, dois dias antes do segundo turno. Os programas terão blocos de 20 minutos no rádio e na TV, sendo distribuídos igualitariamente entre as candidatas concorrentes, iniciando-se por aquele que teve maior votação e alternando-se essa ordem a cada programa.

Pesquisas

Candidata à reeleição, Dilma liderou a corrida eleitoral desde o início da campanha. Aécio Neves aparecia em segundo lugar, com possibilidade de disputar o segundo turno. A morte de Eduardo Campos, até então terceiro nas pesquisas de intenção de voto e desconhecido de boa parte da população do Brasil, mudou o cenário eleitoral. A ampla divulgação do acidente aéreo que matou o socialista e equipe de campanha atraiu a atenção para a coligação. A confirmação de que Marina Silva – já conhecida pela atuação política e por disputar a Presidência em 2010 - assumiria o lugar de Campos na chapa projetou ainda mais a candidatura e a ela passou a liderar as intenções de voto.

Com o início efetivo da veiculação dos guias eleitorais no rádio e na televisão, os embates antes concentrados entre PT e PSDB voltaram-se para PT e PSB, aliados em anos anteriores. Desde então, Aécio caiu para terceiro na preferência do eleitorado. Marina manteve a ponta até meados de setembro, quando foi ultrapassada por Dilma. Os constantes embates entre as presidenciáveis e as acusações do PT contra a socialista desgastaram a imagem de Marina, enquanto Aécio ganhou novo fôlego, aparecendo em segundo lugar em algumas pesquisas de intenção de voto na última semana. A ascensão de Aécio nessa reta final se confirmou nas urnas.

A expectativa é de que o confronto entre Dilma e Aécio seja acirrado nas próximas três semanas. A petista deve continuar a destacar os êxitos dos doze anos do governo do partido e usa a “política do terror” ao dizer que os programas sociais em vigor sofrem ameaça caso o adversário vença as eleições. Já o tucano tentará desconstruir essa imagem e afirmar as propostas da coligação.

O senador petista e coordenador da campanha de Dilma Rousseff em Pernambuco, Humberto Costa, comentou na manhã deste domingo (5) a última pesquisa de intenção de votos para a Presidência da República. O senador afirmou que, neste momento, a única certeza é que Dilma estará no segundo turno. “A única certeza que temos é que Dilma estará no 2º turno. Existe a possibilidade de chegarmos ao segundo turno, mas a expectativa é que possamos vencer já no primeiro. O mais importe é vencer, seja no primeiro ou no segundo turno”, afirmou.  

A pesquisa realizada pelo Instituto Data Folha e divulgada no sábado (4), mostra um novo cenário. A candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT) continua liderando a disputa ao Palácio do Planalto, mas a briga por quem vai ao segundo turno ficou mais acirrada, com Aécio e Marina tecnicamente empatados, com o tucano na frente. 

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Sobre a possível disputa em um segundo turno, o senador afirma que não há uma preferência pelo adversário. “Marina pode representar a mudança, mas ela vem em um processo de queda, o que gera uma situação melhor para o adversário. Já Aécio vem em um crescimento nas últimas pesquisas. Mas não há preferência por quem será o adversário”, explicou o senador. 

Caso a presidente chegue ao segundo turno, Humberto explicou que a campanha dela será intensifica em Pernambuco. “Vamos intensificar a campanha. Mas temos a certeza e a convicção que Dilma vai terminar na frente e esperamos o aumento do número de votos dela aqui no segundo turno”, avaliou Humberto.  

A disputa pela presidência da República deste ano é a mais acirrada desde 1989, de acordo com especialistas. Isto porque assim como naquele ano – quando o cargo era concorrido por Fernando Collor (PRN), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Leonel Brizola (PDT) – a busca pelo comando do Palácio do Planalto deixa de ser polarizada entre duas forças e aparece um terceiro fator relevante na disputa. 

Além do PT e PSDB, que pleiteiam o cargo com a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves, respectivamente, o PSB aparece como a terceira via com a ex-senadora Marina Silva. Liderando as pesquisas e com a máquina pública na mão, a petista já é dada como certa para um eventual segundo turno, no entanto a outra vaga tem sido disputada voto a voto entre o tucano e a ambientalista. 

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“Depois de 1989, esta é a primeira eleição com candidatos competitivos. Naquele ano você tinha três candidatos básicos: (Fernando) Collor,  (Leonel) Brizola e Lula, grandes políticos para disputar o voto da população. Agora temos novamente três nomes com reais condições”, observou o cientista político, Hely Ferreira. “A disputa nos últimos anos ficava polarizada entre PT e PSDB agora tem uma terceira via que tem causado assombro aos dois representantes dos partidos”, completou o estudioso. 

Segundo o especialista a chance da disputa ser decidida no primeiro turno é de quase 1%. “É a eleição mais incerta que a gente tem, nos últimos anos do país. Qualquer palpite pode ser perigoso. Mas é certo que a chance de Dilma vencer no 1° turno é remota, quase 1%”, vaticinou Ferreira. 

A briga mais intensa entre PSDB e PSB iniciou após o dia 13 de agosto, quando o até então presidenciável e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), faleceu após um acidente aéreo e Marina assumiu a condição de candidata, passando a configurar o segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, antes ocupado por Aécio, e em alguns levantamentos até liderando a disputa com uma diferença mínima de dois pontos percentuais em comparação a Dilma.  

A vantagem da socialista, no entanto, tem caído há três semanas, juntamente com a comoção quanto à tragédia que vitimou Campos. E Aécio, que sofreu uma acentuada queda após a morte do pernambucano, passou a recuperar as intenções de voto, trazendo à tona, a possibilidade dele retornar ao segundo lugar, passando a pontuar para um segundo turno. 

“Pelas curvas de tendência, fazendo a ressalva de que a aritmética é diferente da vida real, Aécio pode passar Marina nesta reta final. De qualquer forma ainda tem um grande percentual indeciso, fica difícil dizer”, destrinchou o analista Maurício Romão. “Vai ser difícil para Aécio tirar a diferença entre ele e Marina. Estrutura ele tem, pois o PSDB é o maior partido de oposição, o problema é que Aécio é um candidato que não nos passa a ideia seguridade”, contrapôs Ferreira.  

Na última pesquisa de intenções de votos, divulgada pelo Instituto Datafolha, nesta quinta-feira (2), Dilma Rousseff apareceu com 40% da preferência dos brasileiros, Marina Silva com 24% e Aécio Neves 21%. Três pontos percentuais, de acordo com o levantamento, separam os dois e isso deverá pesar na hora da apuração dos votos neste domingo (5), quando serão anunciados os vencedores ou os postulantes que disputam no dia 26, quando está agendado o 2° turno do pleito. 

 

Um dos principais aliados do senador Armando Monteiro Neto (PTB) na disputa pelo Governo de Pernambuco, o deputado federal Sílvio Costa (PSC) garantiu, neste sábado (4), que a eleição de 2014, no Estado, irá para o segundo turno. A primeira etapa da disputa ocorre neste domingo (5).

“Depois que Paulo Câmara assumiu que está despreparado para ser governador, depois do debate da Rede Globo e depois de analisar as duas pesquisas do IPMN e do Datafolha, tenho certeza que no próximo domingo, a eleição de Pernambuco será de dois turnos”, afirmou o candidato.

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Para que a eleição vá para o segundo turno, é preciso que o primeiro colocado da disputa tenha menos votos válidos do que a soma dos demais adversários. De acordo com a pesquisa do Instituto Maurício de Nassau (IPMN) divulgada na quinta-feira (2), Paulo Câmara (PSB) tem 57% dos votos válidos e Armando Monteiro, 42%. Todos os demais adversários somariam 1%. Os votos válidos são calculados pela Justiça Eleitoral desconsiderando votos em branco ou nulo.

Para Sílvio Costa, cinco tendências indicariam a possibilidade de segundo turno. O principal deles é a previsão de que Zé Gomes (PSOL) terá mais de 5% dos votos válidos. “Existe um voto oculto aí, de Zé Gomes e Marina”, vaticina o deputado. Ele também aposta no desempenho do próprio Zé Gomes nos debates e na onda criada pelos protestos de junho do ano passado.

 

Além disso, Silvio Costa diz que existe uma insatisfação muito grande de prefeitos e candidatos proporcionais com o comando da campanha para governador por compromissos políticos que não teriam sido cumpridos pelo PSB. “Eles se sentiram traídos. Evidentemente, esse povo vai dar o troco”, prevê o deputado.

Também pesaria a favor de Armando as votações em Pernambuco da presidente Dilma Rousseff (PT) e do deputado federal João Paulo (PT), candidato ao Senado, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Sílvio Costa diz que as pesquisas internas corroboram o desempenho de João Paulo.

O último ponto favorável ao segundo turnos seria, de acordo com Costa, o baixo número de indecisos, resultado de uma campanha acirrada. “Os indecisos tendem a votar na oposição. O cara que está indeciso é porque está insatisfeito com o governo”, avalia.

“Todos esses fatores sinalizam que a eleição não será decidida domingo. Nós vamos para o segundo turno e vamos ganhar a eleição”, disse o deputado, um dia antes do pleito. “Armando vai ser governador e será a vitória mais bonita do Brasil”, assegura.

 

O senador e postulante ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), saiu em carreata esta sexta-feira (3). O local escolhido foi, mais uma vez, o Ibura, na Zona Sul do Recife. O bairro populoso recebeu ato semelhante da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, no último domingo (28). A carreata no meio da tarde não teve muita adesão, poucos carros acompanharam a comitiva que seguiu até a UR2. 

Antes de iniciar o trajeto,  ao lado do senador Humberto Costa e do deputado José Chaves, o pessebista conversou com a imprensa e não se mostrou intimidado pelas pesquisas que apontam o seu opositor à frente na disputa. No entanto, ele ressaltou que os resultados das amostras podem interferir na escolha do eleitor. “É claro que quando a pessoa se depara com uma diferença que se amplia, acaba sendo influenciando. Essa divergência nos abre uma grande perspectiva, pois se há uma diferença desse nível, pode ter alguma coisa errada. Mas estamos com uma expectativa muito boa para domingo”, pontuou.

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O candidato também não acredita que a disputa seguirá para o segundo turno. De acordo com Armando, os demais concorrentes pontuam pouco, o que acaba não influenciando relativamente no resultado do pleito. Em contrapartida, ele ressalta que, caso a eleição seja muito apertada, os poucos votos dos demais concorrentes podem interferir no resultado e despontar a eleição para o segundo turno. 

Armando também comentou a afirmação do candidato da oposição, Paulo Câmara (PSB), ao declarar que seria difícil governar sem a contribuição de Eduardo Campos. Ele ressaltou que a declaração do socialista apenas confirmou sua avaliação desde o início da campanha. “Ele mesmo ratificou o que eu dizia desde o começo e fui acusado de arrogante. Acho que o povo de Pernambuco não vai querer correr esse risco, por isso acredito na minha eleição”, concluiu o candidato. 

A campanha do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, divulgou nota em que diz que o resultado das pesquisas Datafolha e Ibope confirmam a tendência de que a candidatura do tucano estará no segundo turno. "As pessoas enxergam cada vez mais a nossa candidatura como sendo a única capaz de promover a mudança segura que o Brasil precisa", declarou, em nota.

De acordo com a nota, Aécio avalia que o crescimento na pesquisa dará ainda mais energia à reta final da campanha no primeiro turno. "A onda da razão ganha cada vez mais força no país", avaliou. No primeiro turno, o Datafolha apontou Dilma com 40%, Marina com 25% e Aécio, com 20%. No Ibope, por sua vez, a petista teve 39%, a candidata do PSB os mesmos 25% e o tucano, 19%.

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Um ato sem muita adesão, mas que o foi considerado muito significativo para o postulante do PSTU ao governo de Pernambuco, Jair Pedro. Intitulado de bandeiraço, apesar de contar com três bandeiras expostas, a atividade realizada esta terça-feira (30), no bairro da Boa Vista, marcou a reta final da campanha eleitoral. Jair Pedro e os poucos militantes que percorreram algumas ruas do centro do Recife distribuíram panfletos e conversaram com a população.

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Na ocasião, o candidato afirmou se sentir prejudicado pela falta de espaço nos meios de comunicação. “Tivemos a oportunidade de conversar com algumas pessoas e eles mostraram a necessidade de renovar a política. Nós temos um grande problema, não vamos participar do último debate televisivo, assim como não estivemos nos anteriores, dificultando muito a nossa presença diante do eleitorado. Isso macula o processo democrático eleitoral”, declarou. 

Mesmo sabendo que não possui chances para vencer as eleições, o postulante ressaltou que sua candidatura cumpriu a missão, com propostas que atendem aos interesses da classe trabalhadora. Sobre o apoio aos adversários em um possível segundo turno, Jair Pedro disse que provavelmente permanecerá neutro, pois nenhum dos candidatos ao governo condizem com as perspectivas ideológicas do partido. Mas não descartou a possibilidade de apoio, ao garantir que precisa analisar o cenário. “A gente não se identifica com as propostas de Paulo Câmara e Armando Monteiro, pois não visam os interesses do trabalhador. É possível que num segundo turno a gente continue seguindo a mesma linha de raciocínio e diga aos nossos eleitores que essas candidaturas não sejam opção. Mas vamos aprofundar o cenário local para anunciar nossa posição”, explicou o candidato.

O time de hóquei do Náutico venceu o Sport por 2 a 0, na noite desta segunda-feira (29), na Ilha do Retiro, pela penúltima rodada do Campeonato Pernambucano da modalidade. Com a vitória, o time alvirrubro assumiu a liderança do segundo turno da competição estadual, com seis pontos.

Para ficar com o titulo do segundo turno do torneio, a equipe alvirrubra precisa torcer por um empate entre o Clube Português e Sport, na última rodada da competição. As duas equipes somam apenas quatro pontos. O jogo será realizado nesta terça-feira (30), às 21h, na quadra do Clube Português. 

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O resultado da pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (26) indica que pode diminuir a chance de a eleição presidencial ser definida no segundo turno. "O resultado é importante porque indica a diminuição da chance de ter segundo turno", destacou o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, em entrevista à TV Folha, após a divulgação dos novos números da pesquisa que indicam Dilma Rousseff (PT) subindo de 37% para 40%, Marina Silva (PSB) caindo de 30% para 27% e Aécio Neves (PSDB) oscilando positivamente de 17% para 18% no primeiro turno. Em termos de votos válidos, Dilma tem 45%, Marina tem 31% e Aécio, 21%.

Segundo o diretor-geral do Datafolha, a pesquisa indica também que a disputa pelo segundo lugar, entre Marina Silva e Aécio Neves, tende a se acirrar nesta reta final para a eleição no primeiro turno. "A questão é saber se o tucano terá fôlego para alcançar Marina." Apesar da avaliação, Paulino reiterou que, se for mantida a média de votos nulos e brancos das eleições anteriores, de 8% e 9%, e se Dilma alcançar entre 45% a 46% dos votos no primeiro turno (hoje ela tem 40% das intenções de voto), tem grande chance de fechar a eleição no primeiro turno e ser reeleita. "Se Dilma subir mais 5 ou 6 pontos, liquida a fatura no primeiro turno", emendou.

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Segundo o diretor do Datafolha, o Nordeste foi a região que deu maior vantagem a Dilma e, consequentemente, a perda de intenção de votos para Marina. "No Nordeste, Marina perdeu 9 pontos e Dilma cresceu 6 pontos, o que simboliza o reflexo da propaganda do medo (da campanha petista) e a preocupação dos eleitores de baixa renda dessa região, que tem mais acesso aos benefícios sociais, perderem tais conquistas caso Dilma não vença essas eleições".

A pesquisa Datafolha ouviu 11.474 eleitores em 402 municípios do Brasil. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança, de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00782/2014

A candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, disse nessa quinta-feira (18) que, caso ela não vá para o segundo turno das eleições, a tendência do partido é não apoiar nenhum dos outros candidatos. Ela participou, à noite, de um debate com estudantes e militantes partidários, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

“Se todo mundo que está simpatizando com nossas propostas votar no PSOL, podemos chegar ao segundo turno. Se, eventualmente, não chegarmos, o PSOL nunca apoiou ninguém no segundo turno. Nem em 2006, nem em 2010, e não creio que vá apoiar em 2014, até porque os três candidatos do sistema defendem a mesma política econômica. Portanto, vão manter tudo como está”, frisou Luciana.

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A candidata disse que a campanha eleitoral tem permitido que todos os partidos, inclusive os menores, consigam se comunicar com os eleitores, principalmente durante os debates políticos nas emissoras de televisão e nos portais da internet.

“Acho que os debates contribuíram bastante para dar maior visibilidade aos candidatos, de forma mais autêntica. Os programas eleitorais são muito mediados pelo marketing e pelos discursos preparados. Já os debates possibilitam as aparições mais autênticas, e acabam ajudando o eleitor a conhecer os candidatos”, salientou.

Luciana ressaltou que o PSOL vem insistindo em debater temas que os demais partidos não têm interesse em discutir com a sociedade. “Nossa campanha tem trazido à tona temas que os outros se recusam a debater, mas que a sociedade está debatendo, como a taxação sobre as grandes fortunas, a questão da dívida pública e da homofobia, que são assuntos importantes, mas os demais candidatos não querem discutir”, acusou.

O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, disse ontem que a candidata do partido ao Palácio do Planalto, Marina Silva, já está no 2º turno, motivo pelo qual vai começar, agora, a costurar as alianças para enfrentar a presidente Dilma Rousseff (PT). "Nosso objetivo era chegar ao 2º turno. Isso está consolidado. A próxima fase será aumentar a frente de apoio a Marina", afirmou Amaral ao Estado.

O PSB e os partidos da coligação de Marina vão dar início nos próximos dias a conversas com dirigentes de outras legendas para propor a formação de uma ampla frente de oposição. A avaliação no comitês da campanha é a de que a ex-ministra do Meio Ambiente de Luiz Inácio Lula da Silva resistiu aos ataques sofridos por parte das campanhas da candidata petista e do candidato tucano ao Planalto, Aécio Neves, mantendo-se na casa dos 30% da preferência dos eleitores, de acordo com a pesquisa do Ibope divulgada na terça-feira passada.

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O deputado Márcio França, candidato a vice-governador de São Paulo na chapa do tucano Geraldo Alckmin, fará o contato com o PSDB com o objetivo de atrair eleitores de Aécio. O deputado Júlio Delgado, presidente do PSB mineiro, também foi escalado para manter a ponte com partidos de oposição. Um dos responsáveis pela aliança que hoje apoia Marina Silva, o presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou que a formação de uma frente de oposição será muito importante para a campanha de Marina no 2º turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice na chapa de Marina Silva (PSB), Beto Albuquerque, evitou falar sobre a agenda que terá na noite desta quarta-feira, 17, ao lado do governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB). Na série 'Entrevistas Estadão', Beto disse ter "respeito" pelo governador de São Paulo, mas se eximiu da organização do evento de hoje, dizendo que a agenda foi organizada pelo correligionário Márcio França, vice na chapa de Alckmin e tesoureiro da campanha nacional do PSB,

Albuquerque disse ainda ser cedo para discutir possíveis apoios num segundo turno. E repetiu a mensagem já colocada diversas vezes de "governar com os melhores" em eventual governo. "Os melhores que queremos são os que estão no banco de reservas", afirmou.

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Adoção e casamento gay

Questionado sobre o tema de adoção por casais gays e casamento homossexual, Albuquerque respondeu dizendo que são assuntos "pacificados" nos tribunais brasileiros. "Se há criança abandonada, qual o problema?", questionou. Disse também que esses temas estão "pactuados" na chapa, sem oposição de Marina às posições.

"A orientação sexual de uma pessoa não pode torná-la mais ou menos importante", afirmou. "No programa de governo está reforçado o direito dessas pessoas", completou.

Beto falou também ser favorável a uma precisão maior na legislação para punir discriminação por orientação sexual. "O instrumento legal pode ser melhorado", afirmou sem, contudo, detalhar como isso poderia ser feito.

Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira mostra que a diferença entre as candidatas mais bem colocadas no primeiro turno caiu de 7 para um ponto porcentual num eventual segundo turno da semana passada para cá. A candidata do PSB, Marina Silva, tem 43% das intenções de voto contra 42% da candidata do PT, a presidente Dilma Rousseff. No levantamento anterior, Marina tinha 46% contra 39% de Dilma. Brancos e nulos oscilaram de 8% para 10% e indecisos oscilaram de 6% para 5%.

Em um outro cenário, em que o candidato do PSDB, Aécio Neves, enfrenta a presidente Dilma, a diferença em favor da petista oscilou de 13 para 15 pontos. Dilma passou de 47% para 48% e o tucano oscilou de 34% para 33%. Brancos e nulos oscilaram de 11% para 13% e indecisos oscilaram de 8% para 6%.

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A pesquisa Ibope contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) entrevistou 2.002 eleitores em 144 municípios de todo o País entre os dias 5 e 8 de setembro. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem de erro. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número BR-00593/2014. O levantamento Ibope anterior, da semana passada, foi encomendado pelo Estado e pela rede Globo.

Os pernambucanos estão indecisos entre as candidatas Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT) para a Presidência da República nos próximos quatro anos. Se as eleições fossem nesta semana, as duas disputariam o cargo em segundo turno. É o que aponta o levantamento divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), encomendado pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio.

Quando perguntados sobre em quem votariam para presidente, 40% dos entrevistados indicaram Marina e 36%, Dilma. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, há um empate técnico entre as duas. Espontaneamente, 2% das pessoas que participaram da pesquisa indicaram Aécio Neves (PSDB). O ex-presidente Lula, que não é candidato, também foi mencionado.

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Na pesquisa estimulada, quando são informadas as opções de candidatos, o empate técnico permanece, já que Marina Silva obteve 41% das indicações e Dilma, 37%. Aécio aparece em terceiro, com 3%. Os demais presidenciáveis - Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (PSol), Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) - não obtiveram 1% das indicações cada. Os votos brancos, nulos e de pessoas que não souberam responder somaram 19%.

Para o especialista Maurício Costa Romão, a comoção causada pela morte trágica do ex-governador Eduardo Campos tende a favorecer a candidata do PSB, no entanto, ela já era conhecida entre os eleitores. “A questão emocional acaba por fazer uma transferência. A gente tem aqui a força de Eduardo Campos, cuja morte comoveu o Estado, favorecendo Marina, que está na frente. Mas ela própria já atraiu muitos votos, desde as eleições de 2010”, pontuou. Segundo ele, apesar da figura de Lula ser muito forte em Pernambuco, a “ausência emotiva do ex-governador está sendo preponderante nesse momento”.

Em comparação à pesquisa anterior, realizada em agosto, Marina Silva obteve o mesmo percentual de indicações 41%. Já Dilma subiu de 35% para 37%. Aécio Neves caiu de 3% para 2%. No último levantamento, o pastor Everaldo aparecia em quarto lugar, com 1% das indicações. Desta vez, ele não chegou a pontuar.

O cientista político Adriano Oliveria considerou que a corrida eleitoral ainda está indefinida. "Apesar de liderar, eu não diria que Marina seja a favorita. Vejo que Dilma ainda tem condições de virar o jogo e, embora ela tenha uma alta taxa de rejeição, é possível que a memória positiva que os pernambucanos têm do ex-presidente Lula venha a surtir efeito pró-Dilma. Assim, na próxima pesquisa, ela já apareceria liderando", avaliou.

Eleitorado

O estudo mostra que a popularidade de Marina Silva é maior entre os eleitores jovens (16 a 34 anos), com maior grau de instrução, e residentes da Região Metropolitana do Recife. Já Dilma é a preferência das pessoas com idade acima de 45 anos, com fundamental incompleto e moradores do Sertão do Estado.

“O Recife segue o padrão nacional. Dilma não vai bem nas pesquisas de intenção de voto nas capitais e regiões metropolitana. Além disso, a gestão de Eduardo Campos foi muito bem avaliada quando ele deixou o governo. Então isso explica a diminuição da força do lulismo na RMR”, explicou Romão. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 9 de setembro, com 2484 eleitores da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão.

Confira a pesquisa completa do IPMN/LeiaJá para presidente da República:

 

A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, e a candidata Marina Silva (PSB) aparecem tecnicamente empatadas num cenário de segundo turno, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quarta-feira pela Rede Globo. Enquanto Marina tem 47%, Dilma obteve 43% das intenções de voto. Na pesquisa anterior do Datafolha, na semana passada, Marina tinha 48% ante 41% de Dilma. A diferença havia chegado a 10 pontos porcentuais no final de agosto.

Num eventual segundo turno entre Dilma e o candidato Aécio Neves (PSDB), a atual presidente ganharia por 49% a 38%, mesmas porcentagens do último levantamento. O Datafolha fez ainda uma simulação entre Marina e Aécio. A candidata do PSB ficou com 54% ante 30% do candidato tucano. Na semana anterior, Marina tinha 56% e Aécio, 28%.

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A pesquisa, contratada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, ouviu 10.568 eleitores em 373 municípios nos dias 8 e 9 de setembro. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. Ou seja, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00584/2014.

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